29 de maio de 2014 – Francisco Beltrão/PR Manejo de solo no sistema plantio direto Eng. Agr. Dr. Henrique Debiasi Eng. Agr. Dr. Julio C. Franchini Eng. Agr. Dr. Alvadi A. Balbinot Jr. 1 Tópicos a serem abordados 1) Produtividade em sistemas de manejo: - cobertura do solo; - matéria orgânica do solo. 2) Manejo da compactação do solo 3) Diversificação de culturas no SPD: - produtividade x diversificação de culturas - integração lavoura-pecuária 2 y = 0,078x + 1,3161 2 R = 0,64 4,00 SPD SPC Produtividade, t ha -1 3,50 Trigo/soja 3,00 2,50 2,00 2 y = -0,003x + 0,111x + 1,23 2 R = 0,25 1,50 1,00 Fase crítica 0,50 Fase de maturidade 0,00 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 Evolução da produtividade da soja em função de sistemas de manejo do solo (1982-2011). Embrapa Soja, 2011. 3 Diferença acumulada (4 anos) = 53 scs ha-1 4500 SPD Experimento Média região Produtividade, kg ha-1 4000 -6% 3500 +10% 3000 2500 +29% +66% +71% 2000 1500 1000 500 0 2008/09 2009/10 2010/11 2013/14 Média Comparativo entre produtividade da soja em SPD experimental e a média da regional. Embrapa Soja, Londrina/PR, 2013/14. 4 Cobertura do solo - Temperatura do solo - Conservação da umidade - Maior infiltração de água 1 Sistema de preparo Perda de solo (t/ha/ano) Perda de água (%)1 Convencional 20 80 Direto (boa cobertura) 1 5 Direto (pouca cobertura) 6 40 Chuva de 60 mm/h (Roth et al., 1988) Foto: Joaquim M. da Costa Campo Mourão Soja após trigo SPD 14 anos SPD 2 anos 45 scs ha-1 33 scs ha-1 MOS = 3,8% MOS = 2,8% 7 Qualidade física do solo Qualidade química do solo Aeração Disponibilidade de água Resistência mecânica Desenvolvimento radicular Disponibilidade de nutrientes Elementos tóxicos (Al) Capacidade de troca de cátions (CTC) C orgânico do solo Qualidade biológica do solo Quantidade Diversidade Atividade 8 Dinâmica da água no solo (SPD x preparo convencional) - Capacidade de armazenamento água disponível: igual - Perdas por transpiração: SPD > convencional Maior volume de água disponível no SPD (20-45%) Menor perda por evaporação Maior infiltração de água no SPD Maior condutividade hidráulica no SPD Fluxos ascendentes Condição básica para aumento do teor de matéria orgânica do solo As entradas de C devem ser maiores do que as perdas na forma de gases e compostos orgânicos solúveis 1) Reduzir as perdas por mineralização e/ou erosão Mínima mobilização do solo 2) Aumentar a adição de carbono (biomassa vegetal parte aérea e raízes) e nitrogênio Diversificação de espécies vegetais Relação entre a produção de soja e o estoque de C em sistemas de manejo após 22 anos em Londrina Trigo/Soja 0 5 10 15 20 25 30 35 Profundidade (cm) 0 5 10 15 20 TOTAL Diferença 25 30 35 40 SPD 61,7 PC 51,3 10,4 Produção Cumulativa (t ha-1) C (t ha-1) 60 TOTAL Diferença SPD 48,9 50 PC 40 9,2 39,7 30 20 10 0 0 4 8 12 16 20 Tempo (anos) 1 kg de Carbono = 1kg de Soja 500 kg ha-1 ano-1 11 12 Tremoço/milho – aveia/soja – trigo/soja – trigo/soja Estoque de C, t ha-1 120 Diferença: 16 t ha-1 800 kg ha-1 ano-1 SPD SPC 89 100 80 60 105 71 55 40 Babujia et al. (2010) 20 0 0-30 cm 0-60 cm Estoques de carbono em diferentes camadas de solo em sistemas de manejo do solo após 20 anos. Embrapa Soja, Londrina/PR, 2008. 13 Tempo para aumentar o teor de matéria orgânica do solo em 1% em SPD (0-10 cm): Trigo/soja 12 anos Tremoço/milho – aveia/soja - trigo/soja – trigo soja 7 anos 2500 2000 Maturidade Tremoço – Milho Aveia – Soja – Trigo – Soja – Trigo – Soja * Trigo – Soja * * * Maturidade * * * * Estabilização * Diferença, kg ha -1 2000 1500 1500 1000 1000 500 500 0 0 ns Crítica ns Estabilização ns ns Crítica ns ns ns -500 -500 * ns * ns ns ns * * * * * * * ns * ns ns * * ns * -1000 1 3 5 7 9 11 13 15 17 17 19 21 ns = diferença estatisticamente não significativa (teste de Tukey, p<0,05); * = diferença estatisticamente significativa (teste de Tukey, p<0,05). Produtividade da soja sob diferentes sistemas de culturas e de preparo do solo (1989-2010). Embrapa Soja, 2010. Manejo do solo no SPD Foco: aumento do teor de MOS, raízes e cobertura do solo - Permanência no sistema: resultados ao longo do tempo - Mínimo revolvimento do solo - Redução do intervalo colheita - semeadura - Diversificação de culturas Área cultivada na região sudoeste do Paraná, 2013/2014. Cultura Área (ha) % --------------------------------------------- Verão --------------------------------------Soja 524.970 80,8 Milho 110.560 17,0 Feijão 13.990 2,2 Total 649.520 100,0 --------------------------------------------- 2ª safra -----------------------------------Milho 34.850 5,4 Feijão 98.130 15,1 Soja 29.800 4,6 Total 162.780 25,1 ------------------------------------------- Inverno --------------------------------------Trigo 198.100 30,5 Aveia 20.400 3,1 Cevada 2.500 0,4 Outros 428.520 66,0 Total 649.520 100,0 Fonte Deral, 2014 (núcleos de Francisco Beltrão e Pato Branco). Fonte Deral, 2014 (núcleos de Francisco Beltrão e Pato Branco). 600 Milho Soja +105 mil ha Área, mil ha 500 400 300 200 100 -110 mil ha 0 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 Evolução da área cultivada (2007/08 a 2013/14) com milho 1ª safra e soja na região sudoeste do Paraná. Paraná 45% das áreas de soja com solo compactado (0,1-0,2 m) Foto: Enoir C. Pellizzaro 19 Compactação do solo Compactação porosidade total Alteração da distribuição dos poros por diâmetro resistência à Deficiência de O2 penetração volume de volume H2O armazenada energia retenção condutividade hidráulica doenças solo explorado Limitação absorção de nutrientes e perdas disponibilidade H2O Redução da produtividade das culturas 20 -14% - 55% Sem déficit Com déficit Produtividade da soja em função da densidade do solo e da disponibilidade hídrica. Adaptado de Beutler et al. (2005). 21 Manejo da compactação do solo Racionalização do tráfego - Evitar tráfego sob solo muito úmido - Aumento da área de contato pneu-solo - Uso de máquinas mais leves – PLANEJAMENTO E LASTRO - Pneus radiais - Proibida a entrada de caminhões e carretas graneleiras - Mínima pressão de inflação possível 22 Manejo da compactação do solo Manejo biológico Médio-longo prazo Preservação/melhoria da estrutura do solo Prevenção da compactação MOS, raízes, hifas, exudatos Curto-médio prazo Recuperação de solos compactados Raízes, hifas, exudatos Manejo da compactação do solo Manejo biológico - prevenção Fundamentos 1) Adição constante de material orgânico 2) Qualidade do material orgânico 3) Raízes vivas Fonte: J. E. Denardin Profundidade (cm) Manejo biológico - prevenção 0 10 20 30 40 50 60 0 10 20 30 40 50 60 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 20 40 60 Tremoço/milho Aveia/soja Trigo/soja Trigo/soja Trigo/soja 80 100 120 140 160 180 Distância horizontal (m) Resistência à penetração em sistema plantio direto, em função do sistema de culturas empregado. Embrapa Soja, Londrina/PR, 1998. 25 Manejo biológico - recuperação “Escarificação” biológica Fundamento Formação de bioporos Fonte: J. E. Denardin 26 Manejo biológico - recuperação 27 Manejo biológico - recuperação Profundidade, m Resistência do solo à penetração, MPa Nabo Aveia preta Pousio DMS 2 DMS 3 Debiasi (2008) Resistência do solo à penetração em função das plantas de cobertura de inverno. EEA/UFRGS, 2008. Manejo biológico - recuperação 3700 18 16 20 m 3500 Comprimento m m-2 14 480 kg/ha 16% 12 10 12 m 8 3300 5m 3100 2900 6 4 2700 2 2500 0 0-25 25-50 50-75 75-100 aveia 0-25 25-50 50-75 75-100 pousio Desenvolvimento radicular da soja em sistemas de rotação de culturas. Embrapa Soja/COAMO 02/2005. Produtividade da soja (Kg ha-1) 32 m 30 Manejo biológico - recuperação 31 Distância horizontal (cm) 0 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 10 Profundidade (cm) 20 30 40 50 60 Milho safrinha Aveia + Nabo 0 10 5.5 20 30 4.5 40 50 2.5 60 0.5 3.5 1.5 Urochloa ruziziensis Milho 2ª safra + U. ruziziensis Perfis de resistência do solo à penetração (MPa) em função de diferentes culturas de outono-inverno. Maringá/PR, 2008. 32 Ruziziensis-Soja Milho-Soja Sistema radicular da soja em função da cultura de outono/inverno. Maringá/PR, 2008. Ruziziensis-Soja Milho-Soja 38% 57% 14% 100% Sistema radicular da soja em função da cultura de outono/inverno. Maringá/PR, 2008. Manejo da compactação do solo Manejo mecânico - Escarificação 35 Aspectos positivos - eficiência comprovada; - resultados a curto prazo; - preparo conservacionista. Aspectos negativos - quebra da continuidade dos poros; - poros grandes; - não elimina a causa; - umidade do solo; - operações subseqüentes; - curto efeito residual. Distância horizontal (m) Profundidade (m) 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 0 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 Rotação 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 Sucessão 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 MPa Sucessão Umidade: 0-10 0-10 cm: 31,3 % 10-20 cm: 31,5 % SPD contínuo Umidade: 0-10 cm: 29,1 % 10-20 cm: 30,7 % PD escarificado a cada 3 anos Resistência à penetração no SPD e no PD escarificado a cada 3 anos, em função do sistema de culturas empregado. Embrapa Soja, Londrina/PR, 2010. 7 6 5 4 3 2 1 4500 Trigo/Soja 4000 SPDE 3500 * 3000 2500 2000 1500 10/11 09/10 08/09 07/08 06/07 05/06 04/05 03/04 02/03 01/02 00/01 99/00 98/99 97/98 96/97 95/96 94/95 93/94 1000 92/93 Produtividade, Mg ha -1 SPD Produtividade da soja em sistemas manejo do solo 19 safras (1993-2011). 38 Tremoço/milho – aveia/soja - trigo/soja – trigo/soja 4500 SPD 4000 * -1 Produtividade, Mg ha SPDE 3500 3000 2500 2000 1500 10/11 09/10 08/09 07/08 06/07 05/06 04/05 03/04 02/03 01/02 00/01 99/00 98/99 97/98 96/97 95/96 94/95 93/94 92/93 1000 Produtividade da soja em sistemas manejo do solo em 14 safras (1993-2011). 39 Produtividade, kg ha-1 4000 ESC 3500 SPDN 3000 2500 C8 -32% -15% 2000 y = -0.0003x2 + 0.8866x + 2623.7 R² = 0,60* 1500 1000 500 0 0 1000 2000 3000 4000 Resistência à penetração (0-20 cm), kPa Produtividade da soja (BRS 359RR) em função do estado de compactação do solo, safra 2013/14. Embrapa Soja, 2014. 40 Considerações sobre a escarificação 1) Prática corretiva 2) Cuidados para maior eficiência da operação: - equipamento com ponteiras estreitas + disco de corte; - umidade do solo (friável); - evitar gradagem subsequente (rolo destorroador); - antes da cultura de inverno (aveia) e após a soja; - espaçamento entre as hastes: 1 a 1,3 x a profundidade. 41 Solo seco Solo friável 42 Manejo da compactação do solo Manejo mecânico – hastes sulcadoras Fonte: Semeato 43 -1 Produtividade (kg ha ) 3500 3000 a a a a a b 2500 2000 1500 1000 500 0 Sem pastejo Pastejo( solo seco) Haste Pastejo( solo úmido) Disco Fonte: Andreolla & Gabriel Filho (2006). Produtividade de grãos da soja em função do pastejo e do mecanismo sulcador de adubo. Unioeste, Cascavel, 2005. 44 Foto:Renato Levien 45 Considerações práticas sobre as hastes sulcadoras 1) Imprescindível em áreas suscetíveis à compactação superficial 2) Aplicação de fertilizantes em maiores profundidades 3) Raízes no sulco estabilizam “estrutura” 4) Cuidados para maior eficiência da operação: - profundidade do disco de corte: ± 2 cm; - evitar umidade excessiva; - velocidade de operação entre 4 e 6 km/h; - palha murcha, mal distribuída e/ou solo “solto” = embuchamento; - profundidade máxima 5 a 7 vezes a largura da ponteira. 46 Diversificação de culturas no SPD Tremoço/milho – aveia/soja (ano 1) – trigo/soja (ano 2) – trigo/soja (ano 3) Produtividade (Mg ha-1) 3,7 Em 3 anos = + 23,5 scs/ha (57 scs/alq) 3,5 3,3 3,1 -17% 2,9 2,7 2,5 Rotação (ano 1) Rotação (ano 2) Rotação (ano 3) Sucessão Produtividade da soja em função do sistema de culturas e do número de anos após o cultivo do milho (1991-2009). Embrapa Soja, Londrina/PR. 48 8000 7184 7000 6892 Soja R$/alqueire Milho 6000 5000 4289 3879 4000 3305 3000 -R$ 1.276/alq (-33%) 2603 2000 Receita Custo Lucro Receita, custo e lucro operacional nas culturas da soja e do milho (1991 a 2014). Embrapa Soja, Londrina/PR, 2014. Diferença (R$/alqueire em 4 anos) 3500 R$ 585,00/alqueire/ano 3325 3000 2341 2500 2000 1500 983 1000 500 0 Receita Custo Lucro Diferenças na receita, custo e lucro operacional (acumulado de quatro anos) entre um sistema de rotação (75% soja e 25% milho no verão) e outro de sucessão (100% de soja no verão). Embrapa Soja, Londrina/PR, 2013. -1 Produtividade (t ha ) 3,6 3,4 3,2 3,0 2,8 2,6 2,4 2,2 2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 Aveia preta Trigo +10% 1985/86 1986/87 1987/88 1988/89 1989/90 Média Produtividade da soja em função da cultura de inverno antecessora. Embrapa Soja, Londrina/PR, 1991. Tremoço/milho – aveia/soja – trigo (ano 1)/soja – trigo (ano 2)/soja Produtividade (Mg ha-1) 2,90 + 15% 2,80 2,70 + 6% 2,60 2,50 2,40 2,30 2,20 Rotação (ano 1) Rotação (ano 2) Sucessão Produtividade do trigo em função do sistema de culturas e do número de anos após o cultivo de aveia (1991-2009). Embrapa Soja, Londrina/PR. 52 Produtividade relativa 120 115 110 105 100 95 50 100 Proporção da área com milho safrinha Produtividade relativa do milho de safrinha em função da proporção da área ocupada pela cultura. Embrapa Soja/COAMO, Campo Mourão/PR. 53 Produtividade (Mg ha-1) 13 12 11 10 Milho safrinha Trigo Aveia Ervilhaca Tremoço Produtividade do milho de verão (2009/2010) em função da cultura de inverno antecedente. Embrapa Soja/COAMO, Campo Mourão/PR. 54 Integração lavoura-pecuária Pastagem anual de inverno Produção de grãos no verão Foto: Alvadi A. Balbinot Jr. Benefícios 1) Cobertura do solo (viva e morta) 2) Melhoria da qualidade do solo 3) Aumento da renda por área Diversificação da renda e redução dos riscos Pastagem de inverno: 400 kg/ha de ganho de peso vivo = R$ 1.600 por ha de renda bruta ou 4000 L de leite/ha = R$ 3.800 por ha MOS, % 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0 Antes Pastejo intenso Pastejo moderado Sem pastejo Fonte: Carvalho et al., 2011 0-10 0-20 Camada, cm Teor de matéria orgânica do solo no início e após 9 anos de iLP. UFRGS, São Miguel das Missões, 2008. Exportação de macronutrientes por área e por unidade de produto (carne ou leite) Carne Leite kg vivo Hectare2 Litro Hectare2 Silagem Soja3 milho3 ---- g ---- --- kg --- ---- g ---- --- kg --- kg/ha kg/ha N 25,3 10,1 5,25 21,0 178,0 230,0 P 6,7 2,7 1,00 4,0 15,3 26 K 1,3 0,5 1,50 6,0 58,1 258 S 1,3 0,5 0,30 1,2 18,9 - Ca 13,3 5,3 1,30 5,2 10,5 58 Mg 1,3 0,5 0,12 0,5 7,0 32 Nutrientes1 1 Adaptado de Pinheiro & Mosquim (1991), Humphreys (1991), Ball et al. (2006) e Moraes et al. (2007). 2 Valores obtidos considerando uma produção de 400 kg de carne (peso vivo) e 4000 L de leite. 3 Valores obtidos considerando uma produção 3,5 t ha-1 de grãos de soja e 18,5 t ha-1 de silagem de milho. UFRGS Den sidade do solo, Mg m-3 1.45 1.40 1.35 1.30 0-2,5 cm 1.25 2,5-5,0 cm 1.20 5,0-10,0 cm 1.15 1.10 10 20 30 40 Altura da pastagem (cm) SP Fonte: Flores (2008) Densidade do solo em função da altura de manejo da pastagem e da camada amostrada (média de cinco ciclos de pastejo). UFRGS, São Miguel das Missões, 2008. Produtividade (scs/alqueire) 175 170 170 167 165 165 160 155 157 154 150 145 7 cm 14 cm 21 cm 28 cm Sem pastejo Altura da pastagem Produtividade da soja (média de cinco safras) em diferentes alturas de manejo da pastagem de inverno, em Campo Mourão/PR. COAMO, IAPAR, UEM e UFPR (2009). Considerações finais 1) O manejo do solo deve ser focado no aumento/preservação da matéria orgânica, na cobertura do solo e nas raízes 2) É necessário diversificar o sistema produtivo: - resultados no médio-longo prazo; - principal estratégia para manejo da compactação do solo - todas as culturas do sistema são beneficiadas; - qualidade das operações; - redução de custos; - ILP: excelente alternativa quando bem manejada - diversificação de culturas: INVESTIMENTO! 67 67 Obrigado pela atenção! [email protected] (43) 3371 6217 68