reVistAeLo.com.Br
Nº 63 ANO 14 JAN/FEV/MAR
UMA REVISTA DO GRUPO SOTREQ
ROBERTO
RODRIGUES
trAÇA Um PAnorAmA Do
AGroneGÓcio BrAsiLeiro
PETRÓLEO E MARÍTIMO
SOTREq INvESTE PESAdO
PARA SER REfERêNCIA Em
SuPORTE AO PROduTO
DE OLHO NA
PREVENÇÃO
TECNOLOGIA PARA
mONITORAR fROTAS GERA
RESuLTAdOS POSITIvOS
SOTREq PASSA A ATuAR NA
REGIãO NORdESTE E AmPLIA
NEGÓCIOS NO PAíS
EdITORIAL
BOAS-vINdAS
AO NOvO CICLO
Com essa nova edição da REVISTA ELO, aproveitamos
esse espaço para dar as boas-vindas a todos os clientes
da Região Nordeste, certos de que o próximo período de
trabalho será de ainda mais conquistas para todos aqueles que agora fazem parte do Grupo Sotreq. Dessa forma,
passamos a atender, de maneira ainda mais estruturada
e completa, às particularidades de todas as regiões nas
quais atuamos: Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste.
Essa edição traz novidades e informações imperdíveis
sobre a atuação da Sotreq e seus serviços especializados em suporte ao produto para o mercado offshore. Com
um investimento pesado na construção de uma nova e
ampliada filial em Macaé (RJ), a empresa foca no seguinte
objetivo: estar preparada para atender à grande demanda
de serviços e de peças.
Personagem exclusivo da nossa entrevista, Roberto Rodrigues, especialista em agronegócios e ex-ministro da
Agricultura, aponta perspectivas interessantes para o setor agrícola em termos nacionais e internacionais e afirma:
“Avançamos, mas ainda falta muito. Uma parcela da população se tornou consciente, outra grande parte ficou na
desinformação. Vamos continuar insistindo na ideia de que
o agro não vive sem o urbano e vice-versa”.
Nessa edição, com nova roupagem e aparência, totalmente reformulada, você ainda encontra o melhor da
gama de máquinas Cat e a opinião de quem mais entende
do assunto: os clientes.
Confira todo o conteúdo nas próximas páginas.
Boa leitura!
CONSELHO EdITORIAL
Gerente de Marketing: Enri Tunkel
Coordenador de Marketing: Renato Sivieri
[email protected]
Analista de Marketing: Gisele Ruffato Oku
gisele.ruff[email protected]
CRIAÇÃO E PRODUÇÃO
Dezoito Comunicação
Rua Cotoxó, 608, 05021-000 – São Paulo – SP
(11) 3674-4400
Diretora: Cléia Barros
Editora-responsável: Cristina Judar
[email protected]
Subeditora: Juliana Centini
[email protected]
COLABORADORES:
Bruno Cirillo, Bruna Campos, Daniel Augusto,
Guilherme Meirelles, Gisela Carvalho, Marco
Antônio, Sílvia Palhares (texto). Isac Pinheiro,
Marinheiro Manso, Renato Vicentini, Ricardo
Rafael, Roberto Bellonia, Roberto Rocha,
Rodolfo Oliveira, Ronaldo Nina (foto).
Direção de Arte: Fagner Simplício
Atendimento: Bruna Pinheiro
Produção Gráfica: Luana Trentin
Revisão: Willian Matos e Marcio dos Anjos
Comercial: Daniela Gouvea e Bruna Rubacow
Pré-impressão: GMA Editora Ltda.
Impressão: GMA Editora Ltda.
Tiragem: 33.290 exemplares
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Para anunciar, ligue (11) 3674-4400
Sua opinião é importante para nós.
Envie suas sugestões, críticas
e comentários para:
[email protected]
O Grupo Sotreq é constituído pela Sotreq —
empresa que deu origem ao nome do grupo
— Somov, Soimpex, MDPower, ISSO, Sitech e
Sematech. Além de revender produtos, serviços
e sistemas Cat, comercializa e fornece suporte
técnico para equipamentos das marcas Mak,
Hyster, Yale, Perkins, Trimble e SEM.
3
ÍNdICE
AtuAÇÃO nO
nORDEStE
CAPA
EMPRESA AMPLIA
OPORTUNIDADES DE
NEGÓCIOS EM NOVA
REGIÃO DO PAÍS
4
30
ENTREVISTA
MeLHoreS
eStrAtéGiAS
INAUGURAÇÃO
ROBERTO RODRIGUES
TRAÇA PANORAMA
PARA O AGRONEGÓCIO
BRASILEIRO
ceNtro de
cApAcitAÇÃo
CONTA COM
TECNOLOGIA DE
PONTA PARA TREINAR
ATÉ 580 TÉCNICOS
12
34
RENTAL
AmPLIAçãO A TOdO vAPOR
08
P&M
MINERAÇÃO
RENOvAçãO A fAvOR dO mEIO AmBIENTE
mINERAçãO Em mOçAmBIquE
14
16
PAVIMENTAÇÃO
E FLORESTAL
dIvERSIfICAR PARA CRESCER
18
Suporte
Ao produto
SOTREQ MOSTRA-SE
PREPARADA PARA
A PREVISÃO DE
CRESCIMENTO DO
MERCADO OFFSHORE
42
CONSTRUÇÃO
INvESTIR NA fROTA É PRECISO
SOB CONTROLE
TECNOLOGIA PREvENTIvA
Em SINTONIA COm RORAImA
CONfIANçA NA mARCA
RENOvAçãO CONTíNuA
20
22
23
24
26
28
SOMOV
TROCA dE ExPERIêNCIAS POSITIvAS
ASSEGuRA PARCERIAS
36
SOIMPEX
CINCO ANOS dE ExISTêNCIA
46
ENERGIA
GerAdor de
SoNHoS
O setor
cinematográfico
investe em
precaução
48
NOTAS
nOVO cEp
pARA A SOMOV
Para suprir a demanda gerada pela representação das marcas de empilhadeiras Yale e Hyster, a Somov – empresa de
movimentação de materiais do Grupo Sotreq – mudou de
endereço. A nova instalação, em um amplo terreno de 20 mil
m2, está na Avenida Dr. Humberto Giannella, 451, no município
de Barueri, grande São Paulo.
Para mais informações, ligue: (11) 4772.0800
SOtREQ REcEBE
cERtiFicAÇÃO inÉDitA
Contratada em 2011 pela Caterpillar, a auditoria europeia em serviços
marítimos Gold da Germanischer Lloyd (GL) conferiu à Sotreq certificado internacional e inédito no mercado marítimo. A conquista vem
para comprovar que a Sotreq está habilitada a atender os clientes
brasileiros deste segmento, com alto grau de excelência e de acordo
com os padrões exigidos pela Caterpillar em todo o mundo.
FiLiAL MAnAuS DE cASA nOVA
No mês de março, serão abertas as portas da nova Filial Manaus (Regional Amazônia). Além da Unidade de Construção, a nova filial continuará
suportando as operações das unidades de Energia, Petróleo & Marítimos
e da Somov. A área total é de 22.175 m2 (três vezes maior do que a área
atual) e suas instalações contarão com melhores condições e capacidade para receber os clientes e suas demandas operacionais, além de
promover, a toda equipe, condições de trabalho estimulantes e ambientes
para capacitação e qualificação. No último trimestre de 2012, outras duas
filiais da Regional Amazônia também tiveram suas estruturas ampliadas e
igualmente adequadas: Boa Vista e Rio Branco.
RESpOnSABiLiDADE SOciAL
O Grupo Sotreq recentemente contribuiu na restauração de
uma área de 18,5 hectares de Mata Atlântica. A iniciativa surgiu na
intenção de neutralizar a quantidade de gás carbônico emitida na
realização de todos os contratos de manutenção realizados pela
empresa em 2010. A área favorecida está localizada no município
de Extrema (MG).
6
RENTAL GO
LocAÇÃo De mÁQUinAs
oFerece AGiLiDADe A
meGAProJeto em GoiÁs
PRINCIPAL OBjETIvO dA AçãO É ACELERAR AS OBRAS
dO AEROPORTO dE CARGAS dE ANáPOLIS ANTES dO
PERíOdO dAS ChuvAS
Por Guilherme Meirelles
Foto Ricardo Rafael
H
á 14 anos no setor de construção civil em Goiás, a Loctec
Engenharia especializou-se em
serviços de terraplenagem e pavimentação. Para contornar o período das chuvas
na região Centro-Oeste, que normalmente ocorre entre os meses de novembro
e abril, os sócios José Elias Attux e João
Silva Filho chegaram à conclusão de que
a opção mais econômica seria locar equipamentos nos períodos de estiagem para
acelerar o ritmo do trabalho.
Foi o que aconteceu na retomada das
obras do futuro Aeroporto de Cargas de
Anápolis, localizado a 55 quilômetros de
Goiânia. A obra faz parte de um megaprojeto do Governo do Estado, orçado em
cerca de R$ 140 milhões, que visa tornar
Anápolis um centro de logística multimodal, capaz de atrair investimentos e permitir
o escoamento de produtos tanto por via
aérea como por rodovia (fica ao lado da
BR 153) e pela Ferrovia Norte-Sul.
Após ter sido lançada em agosto de 2010,
a obra foi paralisada e retomada apenas
em agosto de 2012, com previsão de término para o final de 2013. Segundo Leandro
Bruno, engenheiro civil residente da Loctec,
durante o período de interrupção foi feito um
minucioso planejamento para determinar
quantos equipamentos seriam necessários
para a terraplenagem da futura pista, que
terá 3.250 metros de comprimento. Ao final
do estudo, a Loctec procurou a Rental Sotreq, em Goiânia, e alugou cinco Rolos Com-
8
sotreq. referência na geração de energia
em missão crítica no mercado hospitaLar.
O fornecimento contínuo de energia elétrica é o fator essencial quando existem
vidas em jogo. Por este motivo, a Sotreq, referência em missão crítica na geração
de energia, coloca à sua disposição a linha completa de grupos geradores Cat
de alta tecnologia e eficiência, que contam com uma equipe de suporte técnico
especializado, disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Quando vidas estão em jogo, a energia que você precisa tem nome:
Sotreq. acesse o site e conheça nossas soluções.
www.sotreq.com.br |
DÚVIDAS, SUGESTÕES OU RECLAMAÇÕES:
sotreqcat |
Sudeste, Centro-Oeste e Norte:
0800 022 0080
@sotreqca t
Nordeste:
0800 084 8585
©2011 Caterpillar. Todos os direitos reservados. CAT, CATERPILLAR, seus respectivos logotipos, “Amarelo Caterpillar”, assim como a identidade corporativa e de produtos aqui usada, são marcas registradas da Caterpillar e não podem ser utilizadas sem permissão.
RENTAL GO
pactadores (três modelos CP533E e dois modelos CP56) e uma
motoniveladora 140K. Os contratos foram feitos com duração de
três meses, com suporte do Plano de Manutenção Preventiva.
Confiabilidade e segurança
“Os equipamentos da Cat garantem mais confiabilidade.
Não há outro igual”, diz Castro. O terreno da obra é composto por dois tipos de solo: argiloso e de cascalho laterítico, com rampa máxima de 10%. O volume estimado para a
terraplenagem é de seis milhões de metros cúbicos, sendo que, até a segunda quinzena de setembro, cerca de
metade dos trabalhos já havia sido concluída, com baixo
índice de problemas mecânicos. “Quando houve necessidade de algum reparo, acionamos a Sotreq, e, em duas
10
horas, o técnico estava no local”, afirma o engenheiro.
Pesou também na escolha dos equipamentos da Cat o
baixo horímetro das máquinas e a agilidade no atendimento
na hora do pedido de locação. Por ser um cliente tradicional, o equipamento foi disponibilizado em menos de 24 horas. “Recebemos a máquina com apenas 500 horas de uso”,
revela o engenheiro. Além da frota locada, a Loctec dispõe
de escavadeiras Cat. Há oito anos na Loctec, Castro destaca
que a prática de locação de máquinas permitiu bons resultados para a construtora na execução das obras de pavimentação de trechos da rodovia GO-336, em Nova Crixás. A
Loctec atuou ainda em obras da rodovia GO-325, em Santa
Helena de Goiás, e na restauração de 82 quilômetros da BR452, em Rio Verde.
ENTREVISTA
MELHORES
ESTRATÉGIAS
PARA O AGRONEGÓCIO
BRASILEIRO
Roberto Rodrigues traça um
panorama do atual cenário
nacional e internacional e
fala sobre suas expectativas
para os próximos anos
Por Silvia Almeida
Foto Fernando Manso
E
le já presidiu as principais entidades de classe do Brasil. Esteve à frente de uma Secretaria de Estado e de
um Ministério Público. Em nenhum momento deixou
de lutar em prol do agronegócio nacional. Roberto Rodrigues
é figura querida entre produtores rurais e lideranças do setor
por sua garra e amor pelo campo e por tudo de bom que ele
proporciona ao Brasil. E não é à toa. A agropecuária brasileira
representa 23% do PIB nacional, responde por quase 40% das
exportações e gera 27% dos empregos no País. “Para se ter
ideia da evolução, em 2000, exportamos cerca de US$ 20 bilhões e, no ano passado, em torno de US$ 100 bi. Mas o que eu
quero é exportar produto com valor agregado.” Em entrevista
exclusiva à Revista ELO, Roberto traça um panorama interessante do setor.
12
REVISTA ELO - Como está o agronegócio atualmente?
ROBERTO RODRIGUES - Bem, o agro brasileiro é muito competitivo, evoluímos muito em tecnologia e em ações sustentáveis. Nos últimos anos, ampliamos a área plantada de grão em
37% e a produção em 100%. Também incorporamos tecnologia
em gestão, o que nos ajudou a avançar na área comercial. Em
2000, por exemplo, exportamos cerca de US$ 20 bilhões e, no
ano passado, em torno de US$ 100 bilhões. Neste momento, em
particular, há uma violenta crise nos EUA por conta da seca,
que derrubou a colheita de soja e de milho em 120 milhões de
toneladas. Momentos assim podem favorecer o Brasil se houver
estratégia nas políticas comerciais, algo que tem de ser desenvolvido com o governo federal.
R.E. - Então podemos dizer que o agro está indo bem?
R.R. - Sim, mas ainda temos uma série de “gargalos”, que não
diz respeito somente ao setor, mas ao País como um todo. É o
caso das condições de logística e infraestrutura. Para isso, o
governo lançou um pacote de medidas que aparentemente devem ajudar a resolver os problemas mais críticos – Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI), para concessões nas áreas de
rodovias e ferrovias, com o objetivo de aumentar o investimento
privado no País para os próximos 30 anos. Mas há a Política
de Renda no campo, que inclui a falta de estrutura de seguro,
a política comercial limitada, a defesa sanitária – ainda temos
na febre aftosa um “calcanhar de Aquiles”, mesmo que já não
tenhamos mais foco, sempre corremos riscos pelos países limítrofes – e as questões jurídicas, que devem avançar no sentido
de melhorar as áreas trabalhista e de meio ambiente.
R.E. - Como está o debate sobre segurança alimentar x
energia renovável?
R.R. - Nesse assunto, o que preocupa a todos é o abastecimento de alimentos no mundo. Não adianta pensar em abastecimento sem produção. A seca nos EUA mostrou a precariedade
de produção no mundo e vai reforçar a minha opinião de que
o cultivo de alimentos é um tema que não vem sendo tratado
de forma séria.
R.E. - Quais segmentos estão em destaque no momento e
por quê?
R.R. - O segmento que tem se destacado mais nos últimos
anos é o da soja. Graças às pesquisas da Embrapa, o Brasil
está produzindo o grão em todo seu território. Com a questão
dos EUA, provavelmente tivemos em 2012 a maior produção de
soja do mundo. Será um marco na história. O País também vem
“explodindo” na área de carne: a produção de frango cresceu
450% nos últimos anos, e a de suínos, 250%. Além disso, nosso
boi é “verde”, pois é criado a pasto, com uma carne muito mais
saudável. No setor sucroenergético realmente temos um cenário glorioso, pois o Brasil tem tecnologia de agroenergia, mas
falta fazer a lição de casa no que se refere à estratégia para
melhorar a produção de etanol e de energia.
R.E. - Houve uma evolução na maneira
como o brasileiro vê o agronegócio?
R.R. - Essa é uma conversa que me
preocupa há 40 anos. Já participei das
principais lideranças do agronegócio.
Fui presidente da OCB (Organização das
Cooperativas Brasileiras), da Organização
Mundial de Cooperativas Agrícolas, da
ACI (Aliança Cooperativa Mundial), da SRB
(Sociedade Rural Brasileira) e da ABAG
(Associação Brasileira do Agronegócio).
Fui Secretário da Agricultura do Estado
de São Paulo e Ministro da Agricultura.
Nesse período, me convenci de que em
uma democracia as políticas públicas só
serão implementadas se a maioria assim
quiser. Essa é uma das premissas que o
agro brasileiro enfrenta. A outra é o imaginário da população. Todos sempre ouviram que no Brasil “tudo que se planta
dá”, mas, na verdade, somos um País de
terra pobre, que precisou ser desenvolvida e trabalhada com muita pesquisa.
Hoje a imagem do setor ainda é negativa. Desenvolvi o projeto para mudar essa
visão. Avançamos, mas ainda falta muito.
Uma parcela da população se tornou
consciente, outra grande parte ficou na
desinformação. Vamos continuar insistindo na ideia de que o agro não vive sem
o urbano e vice-versa.
AINDA TEMOS UMA
SÉRIE DE “GARGALOS”,
QUE NÃO DIZ RESPEITO
SOMENTE AO SETOR
R.E. - Quais são as suas expectativas para
os próximos cinco anos?
R.R. - Se conseguirmos montar uma estratégia na qual a logística seja o ponto
central, se a política de comércio for melhorada para aproveitarmos a crise norte-americana não só neste ano, mas abrindo
um “rombo nessa cerca” para novos compradores, e se tivermos inteligência, o cenário é excelente.
13
MINERAÇÃO
MG
A FAVOR DO MEIO
AMBIENTE
Projeto pioneiro
permite eliminar o
descarte de óleo
hidráulico com UMA
solução sustentável,
que aumenta a
periodicidade
de troca através
da renovação
constante do
lubrificante
Por Marco Antonio
Foto Roberto Rocha
14
S
istema já adotado pela Caterpillar, o Oil Renew System (ORS) sofre adaptação para ser implantado
em uma frota de 80 caminhões tipo 793 (com capacidade para 240 toneladas) de uma grande mineradora
brasileira. Originalmente, o sistema consiste em destinar o
óleo do motor, que seria descartado, ao tanque de combustível dos motores a diesel dos caminhões.
A partir de um tanque suplementar de óleo, de motor
novo, toda a quantidade retirada do cárter é automaticamente reposta pelo sistema, garantindo, assim, uma maior
longevidade do lubrificante dentro do equipamento. “A diferença entre o ORS convencional e o ORS Hidráulico é que
o primeiro destina o óleo lubrificante do motor a diesel ao
tanque de combustível, enquanto que o segundo direciona o óleo hidráulico ao mesmo reservatório”, explica o gerente de CI (melhoria contínua) da Sotreq, Rafael Campos.
Ao observarem o ORS criado pela Caterpillar — que possibilita a troca em um período mais extenso — os técnicos
da Sotreq e do cliente decidiram replicar o projeto ao sistema hidráulico. “O novo sistema aproveita o mesmo sinal
enviado para o ORS tradicional, retirando o óleo do sistema
hidráulico a uma taxa tal que, ao final da vida útil do lubrificante prevista pela Caterpillar, o fluido terá sido integralmente substituído. Isso previne uma parada adicional para substituição do óleo hidráulico”, afirma Campos.
Econômico e sustentável
A grande vantagem decorrente da implantação do ORS Hidráulico, segundo o gerente da Sotreq, é a redução do impacto ambiental. Com o sistema em pleno funcionamento, a empresa em questão deixará de descartar cerca de três mil litros
de óleo por caminhão, no período de até um ano, o que significa 240 mil litros para uma frota de 80 equipamentos. Outra boa
notícia é o fato de a adição de óleo hidráulico ao motor a diesel
não ter aumentado o nível de emissões atmosféricas de forma
significativa. Dessa forma, os veículos continuam obedecendo
aos padrões ambientais para os quais já estavam certificados.
COM O SISTEMA EM
PLENO FUNCIONAMENTO,
A EMPRESA DEIXARÁ DE
DESCARTAR CERCA DE 240
MIL LITROS DE ÓLEO
PARA UMA FROTA DE 80
CAMINHÕES
Poder calorífico
A implantação do ORS Hidráulico foi confirmada como amplamente positiva quando os técnicos da Sotreq mediram
os primeiros resultados deste processo e perceberam que
o consumo de diesel permaneceu inalterado. “Foi surpreendente porque pensávamos que, com esta taxa de consumo
adicional de óleo hidráulico, o gasto total de combustível detectado pelo sistema do caminhão aumentaria. O que não ocorreu, graças à existência do poder calorífico do lubrificante que
passou a ser utilizado pelo motor”, acrescenta.
Outro benefício, segundo o especialista, foi o aumento da
segurança nas minas da Vale. Isso porque a quantidade
de caminhões terceirizados que adquirem o óleo hidráulico
descartado pela mineradora será reduzida drasticamente
ao final do processo.
A implantação começou em 2011 e tem sido testada em um dos caminhões, durante o período de um
ano. Isso porque foi preciso avaliar o comportamento
do motor em função da queima de diesel que continha
também o óleo hidráulico. “Como não houve nenhum
problema neste período de testes, o ORS Hidráulico já
está em fase de implantação, agora no restante da frota”,
informa Rafael Campos.
“Um dos destaques
do ORS Hidráulico é a
redução do impacto
ambiental”, afirma
Rafael Campos
15
CONSTRUÇÃO
PAVIMENTAÇÃO
Diversificar
para continuar A crescer
Grupo Acoplation aposta nos equipamentos
Caterpillar e na assistência da Sotreq para entrar
no segmento de máquinas de construção
Por Marco Antonio
Foto Roberto Rocha
A
pós uma pesquisa de mercado, a empresa de locações A Rental, que pertence ao Grupo Acoplation, de
Contagem (MG), decidiu entrar no segmento de máquinas de construção. A
companhia, que já alugava plataformas
aéreas, manipuladores de carga e torres
de iluminação, escolheu a Sotreq como
parceira para iniciar suas atividades
neste novo ramo de negócio. Em 2011,
a empresa adquiriu duas escavadeiras
hidráulicas 320 D, três escavadeiras hidráulicas 336 DL e quatro rolos-compactadores CP 533 E com cabines fechadas
e ar-condicionado.
De acordo com o diretor-presidente
da Acoplation, Márcio José da Silva, uma
forma de minimizar os riscos de um
novo empreendimento é apostar em
produtos e serviços de alta confiabilidade no mercado, como as máquinas Cat
e a assistência técnica da Sotreq. “Pode
até haver outro equipamento mais barato, mas o risco de tê-lo parado por problemas técnicos no futuro é bem maior,
esse tipo de escolha representa prejuízo
certo”, argumenta.
Para o gerente-geral da A Rental,
Marcellus Bittencourt, a Sotreq tem
uma estrutura de serviços e pós-venda muito superior à dos concorrentes, principalmente porque a atuação
da empresa não se limita a Minas Gerais. “No Pará, a Sotreq tem a melhor
estrutura, o que nos deixa tranquilos
para operar em um lugar complexo
em termos de logística, infraestrutura, peças, transporte de máquinas e
atendimento”, reforça.
Sinergia nos negócios
O investimento e seus frutos
Segundo Bittencourt, este novo negócio agregou um mix diferente de
produtos aos serviços oferecidos
pela A Rental e pelo Grupo Acoplation, que se notabilizou no mercado
nacional pela locação de andaimes
industriais com mão de obra especializada em montagem e desmontagem destas estruturas. “Com a
criação da A Rental em 2008 e da
sua divisão de máquinas no ano
passado, procuramos vincular o
nosso principal negócio - que é a
locação de andaimes - com o da
construção civil, que possui um mercado já bastante consolidado. Isso
certamente resultará em uma sinergia dos negócios, pois ofereceremos
uma combinação completa de serviços aos nossos clientes, do início ao
fim da obra”.
De acordo com o gerente da A Rental,
a entrada no segmento de máquinas
de construção permitirá que a empresa atue em âmbito nacional e em várias
frentes, como mineração, construção de
estradas e outras grandes obras de infraestrutura. Atualmente, as dez máquinas
Cat adquiridas pela empresa de locação
estão sendo utilizadas na construção civil
e por empresas de mineração localizadas em Minas Gerais e no sul do Pará.
De acordo com Márcio Silva, a ampliação do negócio já está em curso com
um novo pacote de maquinário, que
está sendo negociado com a Sotreq
para começar a operar neste início de
2013. A expansão reforça o plano de investimentos do Grupo Acoplation até
2020, o qual prevê quadruplicar o atual
faturamento anual, de R$ 100 milhões
para R$ 400 milhões neste período.
A empresa faz planos de expansão e quer quadruplicar seu lucro até 2020
18
Quem escolhe a Sotreq, tem a sua disposição os melhores
equipamentos do mundo. Mas se você precisa de outro motivo
para fechar negócio conosco, temos um irresistível: o maior
estoque do mercado. São cerca de 30 filiais Sotreq espalhadas
pelo país, cada uma com seu estoque próprio, garantindo
atendimento de qualidade com reposição imediata. O resultado é
mais produtividade para a sua máquina e para o seu negócio.
Sumaré: (19) 3864-6438 • Rio de Janeiro: (21) 3865-7798/7799 • São Paulo: (11) 3718-5005
Contagem: (31) 3359-6144 • Goiânia: (62) 3265-6003 • Belém: (91) 3211-9500 • Serra: (27) 3398-1100
Manaus: (92) 3183-7600 • Ribeirão Preto: (16) 3727-2525/2809 • Uberlândia: (34) 3236-6300
São José do Rio Preto: (17) 2138-8500 • Araçatuba: (18) 2102-7900 • Cuiabá: (65) 2121-1400
www.sotreq.com.br
sotreqcat
@sotreqcat
CONSTRUÇÃO
GERAL
Investir
na frota
é preciso
Locadora aumenta
o número de
máquinas E investe
em serviços de
manutenção e DE
assistência técnica
Por Guilherme Meirelles
Foto Fernando Manso
20
E
m apenas quatro anos, a
Cidade Limpa Locações de
Caçamba e Terraplenagem
montou uma estrutura capaz de atender obras de algumas das maiores
construtoras do País, na região metropolitana de Campinas (SP). Até 2008, a
empresa contava apenas com um caminhão para transporte de caçambas
e uma minicarregadeira modelo 216B,
adquirida com esforço. “Operava máquinas com um primo quando resolvi
comprar meu primeiro equipamento.
Consultei um amigo, que me garantiu
que o melhor modelo do mercado era
Cat. Apesar de não conhecer muito
bem, comprei e fiquei muito satisfeito”,
afirma Ramon Paim Pamplona, sócio
da Cidade Limpa, fundada há 12 anos
em parceria com o sogro, Paulo Donizeti Correia.
Bem equipada!
Com a primeira minicarregadeira, a
empresa passou a participar de todas as obras da construtora Goldfarb,
posteriormente adquirida pela PDG.
“Campinas tem um potencial muito
grande na área da construção civil”,
diz o empresário. Para atender à demanda, a locatária identificou a necessidade de ampliar a frota e, entre 2010
e 2012, saltou de uma para 14 máquinas nos modelos 216B e 242B, e duas
miniescavadeiras 302.5. Em todas as
operações, Pamplona fez questão de
checar as opções e as condições
de financiamento oferecidas. “Compramos tudo direto pelo Banco Caterpillar. Não houve burocracia. Era a
melhor taxa do mercado”, diz.
As condições de mercado ajudaram, mas o ponto decisivo na hora
da compra foi a oferta do serviço de
assistência técnica e a disponibilidade de peças. “Durante uma operação,
uma das minicarregadeiras apresentou avaria. Assim que foi informada,
a Sotreq solucionou o problema em
menos de três horas, enviando um
técnico ao local. O engenheiro ficou
aliviado, e a obra não sofreu interrupção”, recorda. Como a Cidade Limpa
atua em várias construções simultaneamente, o maior transtorno que
pode acontecer é a paralisação de
uma operação devido à falta de assistência técnica do equipamento. Conforme conta o empresário, os modelos
concorrentes dos equipamentos da
Cat não possuem estoque suficiente
de peças em Campinas.
Cidade Limpa não pretende abandonar a sua atividade original. No período
de quatro anos, a procura pela locação
cresceu, e hoje a empresa dispõe de
três caminhões e 117 caçambas. “É
uma área forte, e não vamos abandoná-la”, finaliza.
Na curva crescente
do sucesso
A empresa está presente em obras
das construtoras PDG e MRV na região
de Campinas, Americana, Hortolândia
e Paulínia. “Fechamos também com a
Torre Engenharia, mas os serviços ainda não começaram. Os engenheiros
com os quais trabalhamos gostam da
gente e nos recomendam para novas
empreitadas”, diz. A empresa já atuou
também em outras cidades do interior, como Sumaré, Santa Bárbara d’Oeste e Nova Odessa.
Segundo o sócio-proprietário, a intenção é expandir no
mapa e ampliar o quadro de
funcionários, hoje composto
por 14 operadores e quatro
motoristas. Em outubro, a
empresa passou a ter novo
endereço, ocupando um
espaço de 800 metros quadrados, nas proximidades da
rodovia D. Pedro I. A antiga
sede, com apenas 300 metros quadrados, mostrou-se
pequena para abrigar a frota
e os eventos oferecidos aos
funcionários.
A empresa dá treinamentos
sobre como reduzir o desgaste dos equipamentos, a
forma correta para economizar pneus e os cuidados para
evitar movimentos bruscos. A
preocupação vem pela paixão
que Ramon mantém desde
os tempos em que era motorista de caminhão e operador
de máquinas, atividades que
foi obrigado a abandonar devido aos afazeres administrativos. “Não consigo ficar muito
tempo no escritório. Sempre
que posso, saio e vou para
uma obra”, diz.
Apesar do sucesso com as
locações de equipamentos, a
CAMPINAS TEM
UM POTENCIAL
MUITO GRANDE
NA ÁREA DA
CONSTRUÇÃO
CIVIL
21
CONSTRUÇÃO
CENTRO OESTE
sob
controle
Sistema permite controlar uso indevido dos
equipamentos e gera resultados positivos em
economia de combustível e desgaste de peças
Por Guilherme Meirelles
Foto Ronaldo Nina
C
om o objetivo de estabelecer um modelo de gestão focado na eficiência
e na redução de gastos, o DER-Rondônia (Departamento de Estradas e
Rodagem de Rondônia) implantou o
sistema de monitoramento Product
Link em toda a sua linha de máquinas Cat. A ferramenta permite que
todos os equipamentos sejam monitorados em um único mapa, possibilitando checar desde o uso indevido
das máquinas, controle de combustível até medidas preventivas de
desgaste de peças. O Product Link
está presente em mais de 60 moto-
niveladoras, contemplando os modelos 12H, 120H, 12M e 140K.
“Trata-se de um sistema maravilhoso,
compatível com um modelo de gestão
moderno, que prioriza a qualidade dos
serviços”, afirma o engenheiro Lucio
Mosquine, pós-graduado em controladoria pública e diretor-geral do DER
de Rondônia. O Product Link começou
a ser utilizado em 2011, dentro do programa Projeto Estradão, que visa a recuperação de oito mil quilômetros de
rodovias estaduais não pavimentadas
em Rondônia. O investimento total do
governo estadual é de R$ 60 milhões.
“A implantação foi feita de modo claro e
O DER de Rondônia sanou problemas de ordem motora e operacional
22
transparente, comunicando aos cerca
de 200 funcionários envolvidos no processo que, a partir daquele momento,
eles estavam sendo controlados e o
grau de eficiência de seu trabalho estava sendo medido”.
Segundo Mosquine, é possível mensurar resultados positivos com o sistema. “De imediato, houve uma mudança no comportamento do operador.
Constatamos uma redução no consumo de combustível e índices melhores
quanto ao desgaste de pneus e lâminas”. Mosquine destaca ainda o recurso do sistema que permite a elaboração de relatórios diários de medição
de eficiência. Eles apontam quantas
horas o operador trabalhou e quantas horas a máquina ficou ligada. Nos
casos em que há descompasso entre
a quantidade de horas trabalhadas, o
engenheiro é acionado para checar o
que de fato está acontecendo. “O sistema de monitoramento estabelece
novos métodos de trabalho e quebra
velhos vícios operacionais”, afirma. O
aspecto preventivo também é destacado pelo diretor do DER. “Podem ser
casos de um retentor com vazamento
ou falha humana, que provoca esforço excessivo na transmissão”, afirma
sobre poder adiantar-se ao agravamento da situação. Estar um passo à
frente do problema é uma vantagem
sem precedentes para órgãos como
o DER de Rondônia, comprometidos
com obras de largas extensões.
CONSTRUÇÃO
LeSte
tecNoLoGiA PREvENTIvA
CONSTRuTORA CAPIxABA AdOTA SISTEmA
dE mONITORAmENTO E CONSTATA mAIOR
ATENçãO dOS OPERAdORES
Por Guilherme Meirelles
Foto Renato Vicentini
O
engenheiro residente
de uma obra pode ter
“olhar de lince” para os
mínimos detalhes, mas nem sempre
detecta eventuais falhas no momento
em que elas ocorrem, principalmente
quando estão relacionadas ao funcionamento de uma máquina. Para
resolver o problema que afetava, sobretudo, a vida útil dos equipamentos, a construtora capixaba Contek
Engenharia implantou o sistema de
monitoramento da Sotreq, o Vision
Link — moderno software que permite o controle de frota e operações,
bem como da manutenção periódica, por meio de uma plataforma interativa via web.
Segundo Claudio Correa, gerente de
logística, o sistema em ação possibilitou observar uma mudança no grau
de envolvimento dos operadores com
as máquinas. “Não tínhamos as informações completas, e havia sempre a
negativa dos funcionários quanto aos
equívocos. Com o Vision Link, passamos a ter os dados exatos, com o dia e
a hora em que ocorreram. Os operadores e lubrificadores se tornaram mais
cuidadosos no manuseio”, afirma.
A Contek aplica o sistema em cinco frentes: nas obras de terraplenagem da BR-249, em Rondônia; na
BR-232, em Serra Talhada; nas obras
da rodovia ES-355, em Santa Maria
do Jetibá; na MG-400, na altura do
município de Buritis, e no município
de Serra, onde está sediada. “Nunca tivemos problemas com as infor-
Software testado
e aprovado pelos
funcionários
da Contek
mações passadas via
satélite”.
As informações do
software chegam três
vezes ao dia à central
de monitoramento da
empresa.
Instalado
em todos os equipamentos Cat: 20 motoniveladoras modelo
12K, 20 escavadeiras
hidráulicas 320D e 5
tratores esteira D6N, Correa garante que o Vision Link estará presente
nas futuras aquisições.
“A Sotreq disponibiliza uma equipe
dedicada ao acompanhamento das
máquinas e fornece informações preciosas sobre tempo produtivo e improdutivo. As falhas, quando ocorrem,
são avisadas imediatamente”, explica
Ricardo Rabello, consultor da Sotreq.
Os problemas mais comuns estão
relacionados ao mau uso dos equipamentos, como o freio de estacionamento, acionado com a máquina
em movimento e a sobrevelocidade
do motor. Nas motoniveladoras, o
vício de andar com a máquina em
ponto neutro e de ligar e desligar indevidamente, força o motor de partida. O software informa ainda sobre a
baixa pressão de filtros de combustível, restrição no filtro de ar e alta temperatura de óleos. Detectado o problema, a central envia um e-mail para
o engenheiro residente, que orienta
o operador. “São vícios difíceis de ser
corrigidos, principalmente entre veteranos”, diz Correa.
23
CONSTRUÇÃO
AMAZÔNIA
Em sintonia
com o crescimento
de Roraima
E
stado com enorme potencial
econômico e turístico, ainda
desconhecido da maioria dos
brasileiros, Roraima reserva oportunidades para aqueles que apostam em
novos polos de desenvolvimento. Com
este espírito desbravador, em meados
dos anos 90, o engenheiro Clerlanio Fernandes Holanda trocou o Rio Grande
do Norte para criar, em Boa Vista, a Renovo Engenharia, em sociedade com o
também engenheiro Francisco Pereira.
Nos primeiros anos, sua atuação
restringiu-se à construção de escolas, creches, casas populares, praças
e delegacias. “Há quatro anos, decidimos que era hora de dar um salto para
obras maiores”, conta Clerlanio. A oportunidade veio com a construção de 50
casas do projeto do governo federal
“Minha Casa, Minha Vida”, no bairro Nova
Cidade. Além das moradias, a Renovo
participou de todas as etapas ligadas à
adequação da infraestrutura, como asfaltamento, água, drenagem e energia.
“Até aquela época, nós locávamos
os equipamentos, já que não havia
demanda que justificasse a compra.
Mas sempre ouvíamos falar bem das
máquinas Caterpillar e resolvemos adquirir equipamentos próprios”, conta.
As primeiras máquinas adquiridas foram duas retroescavadeiras, modelos
416E e 420E. Satisfeitos com a qualidade e com o respaldo da Sotreq, que
não encerra a relação após a compra,
a Renovo ampliou a frota e adquiriu
uma carregadeira 924G, outra retroes-
24
Construtora
acompanha progresso
do Estado, diversifica
seu mix de serviços e
parte para novas frentes
de trabalho ao adquirir
novo maquinário
Por Guilherme Meirelles
Foto Isac Pinheiro
cavadeira 416E, uma motoniveladora
140K, um rolocompactador CP533E
e, finalmente, uma minicarregadeira
242B3. “Sem estes equipamentos, não
conseguiríamos executar obras de
drenagem pluvial, rodovias, implantação de loteamentos, rede de distribuição de água e esgoto”, diz Clerlanio. E,
contando sempre com a assistência
da Sotreq nos momentos de apuro.
“Certa vez, a bomba de combustível
de uma retro 420E apresentou problema. Era uma máquina nova, ficamos
preocupados. O técnico chegou logo
depois e diagnosticou o problema
como sendo má qualidade do combustível”, lembra.
CAMINHANDO A PASSOS LARGOS
Já com todo este maquinário, a empresa teve condições de crescer. Na
ampliação do programa “Minha Casa,
Minha Vida”, a Renovo está pronta para
tocar a obra de 222 unidades residenciais, um projeto de R$ 13 milhões a ser
entregue em dezembro de 2013. Crescimento que reflete em outros projetos,
já que, há alguns meses, ganhou o direito de participar das obras de drenagem e saneamento do PAC (Programa
de Aceleração do Crescimento), em
quatro bairros da capital.
Segundo Clerlanio, o próximo passo é
entrar na área de rodovias. “Estamos em
algumas licitações”, diz. No início de 2012,
o governo de Roraima anunciou um
programa de pavimentação de rodovias
vicinais estaduais. Para entrar forte neste
segmento, a Renovo pretende adquirir
mais equipamentos (retroescavadeira e
minicarregadeiras) Caterpillar até o final
do ano. O empresário torce para que,
em um futuro próximo, a cidade seja alvo
de grandes investimentos. O ingresso
da Venezuela no Mercosul reforça a expectativa, já que esse é o único Estado
que possui ligação rodoviária com o país
vizinho, por meio da BR-174 (Boa Vista-Manaus). Nesse cenário, ainda deve
contribuir a indicação de Boa Vista como
centro de treinamento de seleções estrangeiras durante a Copa de 2014, além
das obras de infraestrutura do PAC nas
áreas de energia e saneamento no interior do Estado, bem como áreas de livre
comércio de Boa Vista e Bonfim.
CONSTRUÇÃO
Norte
CONfIANçA
NA MArcA
Q
uando
compramos
produtos Cat, adquirimos tecnologia, confiabilidade e certeza de sucesso
nos negócios”. Luiz Gustavo Santos,
diretor da Best Transporte, define
assim a relação de sua empresa
com os equipamentos da Sotreq. A
companhia, há 20 anos no ramo de
transporte de produtos betuminosos e há dois no de pavimentação
e drenagem, com itens de emulsão
asfáltica, adquiriu cinco máquinas:
duas Motoniveladoras 120K, uma
Escavadeira 320D, um Rolo Compactador CP533E e uma Pá Mecânica 924. “Sempre tivemos preferência pela Sotreq porque o trabalho
realizado pelas máquinas otimiza o
nosso investimento e proporciona
produtividade e durabilidade máximas”, enfatiza Santos.
A Best — com uma frota de 15
equipamentos Cat — foi a primeira
empresa da Região Norte a adquirir
o Rolo combinado modelo CC34, de
porte pequeno conjugado, que aju-
26
PROduTIvIdAdE máxImA
PARA EmPRESA dE
PAvImENTAçãO
E dRENAGEm
Por Bruna Campos
Foto Rodolfo Oliveira
da na pavimentação com emulsões.
O resultado positivo incentivou a
compra de outro. “É prático e ideal
para os serviços de pavimentação”.
De modo a assegurar a redução
dos custos operacionais, a Best
contratou o Plano de Manutenção
Preventiva (PMP), que contempla
manutenções periódicas programadas, com substituição de peças,
filtros e óleos, com mão de obra inclusa. O programa, executado por
técnicos certificados, inclui também
análises de fluidos (SOS), inspeções
e elaboração de relatórios sobre
a condição atual do equipamento,
sugerindo ações para evitarem-se
eventuais problemas futuros. “É interessante, pois nossas obras são
realizadas durante longos períodos
e geralmente no interior do Estado.
O custo-benefício foi excelente”,
conclui o diretor.
O consultor regional sênior de máquinas da Sotreq, Geraldo Eymard,
frisa que a estrutura de pós-venda
do grupo conta com técnicos qua-
lificados não só para atendimentos
mecânicos, mas também para treinar os usuários em técnicas de operação. “Nossos colaboradores são
capacitados constantemente para
dominar toda a tecnologia incorporada em nossos equipamentos”.
Outra ação muito importante desenvolvida em 2012 foi a realização
de um Seminário de Manutenção
dentro das instalações do cliente.
“Este trabalho, desenvolvido sob
medida para nossas necessidades,
tem sido de suma importância para
a melhoria de nossas práticas com
manutenção”, ressalta Gustavo.
Os moradores das cidades por onde
o serviço de pavimentação efetuado
pela Best passou sentiram a diferença.
“O melhor é ver o sorriso no rosto das
pessoas após a realização do nosso
trabalho e graças à qualidade das máquinas”. Quatro máquinas compradas
na Sotreq foram utilizadas na pavimentação asfáltica dos municípios de Tucuruí, São Félix do Xingu, Santa Bárbara,
Breu Branco e Benevides.
A Sotreq chegou Ao NordeSte.
o que já erA bom, AgorA ficou AiNdA melhor.
A Sotreq acaba de chegar ao mercado do nordeste trazendo
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CONSTRUÇÃO
NORTE
Renovação
contínua
Por desenvolver
projetos de grande
representatividade,
empresa de engenharia
investe anualmente
na atualização
de sua frota
Foto: divulgação
Por Bruno Cirillo
28
E
nvolvida em cinco projetos da mineradora Vale,
a empresa Marks Engenharia mantém em renovação constante sua frota, que conta com
cerca de cinquenta máquinas Caterpillar – dez delas
adquiridas em 2012. Focada nas áreas de construção
civil, terraplanagem e transportes, a companhia recorre
à Sotreq para comprar novos equipamentos e garantir
funcionamento pleno às operações, que estão localizadas em diferentes regiões do Brasil.
Atualmente, a Marks é responsável pela manutenção
da estrada de ferro que, saindo do maior projeto da Vale
– a mina de ferro de Carajás –, perpassa 23 municípios
COM A ASSISTÊNCIA,
TUDO FICA SOB
CONTROLE. SOMOS
MUITO BEM
ATENDIDOS PELA
SOTREQ. ALÉM
DE CONTATOS
COMERCIAIS,
TEMOS AMIGOS NA
COMPANHIA
situados entre o Maranhão e o Pará. A empresa também
cuida do loteamento de barragens de uma mina de
bauxita em Paragominas (PA), do transporte de minérios
em Parauapebas (PA) e da supressão vegetal em uma
planta de Ourilândia do Norte (também no PA).
“O maior volume de máquinas está em Paragominas”,
aponta o representante de vendas Danilo Pinheiro, da
regional Norte da Sotreq, que lida diretamente com o
presidente da Marks, Sérgio Marques.
A importância dos serviços adicionais
Em complemento à venda dos produtos, a Sotreq oferece monitoramento ininterrupto das máquinas, via satélite, e um Programa de Manutenção Preventiva (PMP).
Esse serviço é útil para acompanhar o número de horas trabalhadas pelas máquinas e para indicar o momento correto de suas revisões; assim como para ter
conhecimento se a operação está sendo efetuada de
forma adequada e para estabelecer diagnósticos. Com
ele, também são observadas as ações do operador e é
identificada a localização dos equipamentos.
No caso do PMP, a manutenção das máquinas é programada: a cada 500 horas, as unidades recebem atendimento técnico preventivo, com troca de filtros, óleo e coleta
de óleo para o laboratório da Sotreq e inspeções gerais
no equipamento. Com isso, o cliente tem um acompanhamento constante, já que o ritmo de operação de cada máquina é intenso e por isso um bom suporte é fundamental.
Marques agradece: “com a assistência, tudo fica sob controle. Somos muito bem atendidos pela Sotreq. Além de
contatos comerciais, temos amigos na companhia”.
Outro tipo de manutenção prestada pela Sotreq é a
preditiva, que permite a identificação de futuras falhas
por meio da análise do óleo dos componentes.
Pinheiro acrescenta que os serviços de apoio, como o
monitoramento via satélite e o PMP, são indispensáveis para
os prestadores de serviço da Vale. “A concorrência para se
obter contratos com as mineradoras aqui na região norte é
intensa, e para assegurar competitividade, as empresas de
construção buscam soluções de equipamentos sob medida para suas necessidades, e nesse contexto a Sotreq está
estruturada para prestar o melhor atendimento”.
No histórico da empresa, há participação na construção de uma planta piloto e de baias de lixiviação em
Carajás, num tempo em que a maior mineradora do
País ainda pertencia ao estado e se chamava Companhia Vale do Rio Doce. Com a abertura de capital da
gigante, suas prestadoras de serviço foram levadas
a acompanhá-la, com investimentos na modernização
das próprias operações, vide o exemplo da Marks.
29
CAPA
EmPRESA AmPLIA
OPORTuNIdAdES dE NEGÓCIOS
Em NOvA REGIãO dO PAíS
Sotreq
coMeÇA
A AtuAr
NA reGiÃo
NordeSte
30
R
ecentemente, a Sotreq assumiu o comando da
Marcosa, empresa responsável pela comercialização de máquinas, equipamentos e serviços
Cat na Região Nordeste.
Dessa forma, a companhia passou a incorporar 1.200 colaboradores da Marcosa aos seus cerca de 4.000 funcionários, comprometendo-se a dar continuidade à qualidade
dos serviços prestados pela empresa adquirida nos últimos
65 anos.
A Sotreq, que já atua nas Regiões Sudeste, Norte e Centro-Oeste, agora responde por um total de 22 Estados, com
filiais localizadas em 59 municípios.
A estrutura de atendimento da empresa continuará organizada em Unidades de Negócios (Construção, Energia,
Mineração, Marítimo e Petróleo e Gás) e Regiões (Sudeste,
Centro-Oeste, Norte e Nordeste), de modo a melhor atender
às particularidades de cada segmento de mercado e, principalmente, às necessidades de seus clientes.
A aquisição da Marcosa se traduz para a Sotreq como um
amplo leque de oportunidades, não apenas para a empresa, como também para seus clientes de atuação nacional.
A Região Nordeste é uma das áreas-foco dos investimentos de infraestrutura no País. O objetivo da Sotreq é empregar os recursos e o know-how da empresa na prestação de
serviços para esta região e, desta forma, agregar ainda mais
valor ao negócio de todos os seus clientes.
O OBJETIVO DA SOTREQ É
EMPREGAR OS RECURSOS E O
KNOW-HOW DA EMPRESA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA
ESTA REGIÃO
31
construção
Nordeste
AMPLIANDO HORIZONTES
projeto de crescimento
do porto do Pecém
Por Fernando Crastequini
S
egundo Luiz Hernani, Diretor de Expansão do
Porto do Pecém, com a inauguração do TMUT
(Terminal de Múltiplo Uso), novo cais do Porto do
Pecém no Ceará, a capacidade de carga do porto poderá
ser até quintuplicada, tendo condições de operar em torno
de 750 mil a 800 mil TEUs por ano. TEUs é uma unidade de
medida equivalente a um contêiner de 20 pés.
A meta é consolidar a posição do Porto como líder na
exportação de pescados, de frutas e de calçados, como
também configurá-lo com a vocação de um porto concentrador de cargas.
A segunda fase da ampliação, cuja licitação foi concluída,
atenderá as demandas da siderúrgica e da refinaria. Nessa
fase os recursos serão destinados à execução de uma ponte
de 1.560 metros, com plataforma de 32 metros. Por ela transitarão os veículos transportadores das placas da siderúrgica,
como também toda a tubovia da Petrobras.
Serão empregados recursos para a execução de mais dois
berços, na mesma linha contínua ao TMUT, para atender as
demandas no que concerne à exportação de placas. As projeções deverão ficar prontas no prazo de 30 meses após a assinatura da Ordem de Serviço que será feita pelo governador
Cid Gomes, após a aprovação da licença ambiental.
Posteriormente, ocorrerá a construção do terceiro berço,
com a execução de mais um quebra-mar, de aproximadamente de 2.800 metros, que fornecerá abrigo para a execução de mais cinco berços para atender todas as demandas
da refinaria, bem como de mais dois berços que irão atender as demandas da Transnordestina. A projeção do Porto
do Pecém, até o ano 2016, iria se encerrar com a execução
dos berços da Petrobras, para atender as demandas da refinaria, e com os berços da Transnordestina.
No TMUT foram investidos R$ 420 milhões. Serão investidos aproximadamente R$ 560 milhões nessa segunda fase
e nas etapas futuras, totalizando um investimento do governo do Ceará de aproximadamente R$ 2 bilhões. São recursos oriundos do tesouro do Estado e do BNDES.
Quem amplia precisa de água
O Consórcio Gavião, composto pela Hydrotec, Passarelli e
PB Construções, iniciou a obra de infraestrutura hídrica para
o Porto do Pecém em 2012.
O projeto leva água do açude Gavião, de Pacatuba (CE), até o
32
Da esq. para a dir.: David Carvalho, Engº Feitosa Leite
e Victor Bezerra (Gerente Rental).
Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante (CE). Cidades
próximas também se beneficiaram do projeto, pois parte da
água abastece a cidade e suas redes de hotéis, favorecendo
o turismo. Em alguns pontos do percurso, foram construídos
reservatórios e estações elevatórias.
Para a realização da obra, o Consórcio Gavião alugou
diversos equipamentos Cat, como bombas para sucção
de água nas escavações, compactadores, geradores, betoneira e rolo monocilindro. Este último foi uma solução
para substituir a motoniveladora antes utilizada. O monocilindro era mais adequado e contribuiu ainda mais para
a produtividade.
Segundo o engenheiro da Passarelli, Feitosa Leite, os maiores desafios da obra são a falta de energia elétrica em certos
trechos e o solo onde as tubulações foram inseridas. Tais
desafios foram supridos com o auxílio dos geradores Cat e
o uso de bombas que retiravam a água durante as escavações. Uma nova licitação está a caminho para o fechamento
de mais um trecho que dará continuidade ao projeto, ampliando ainda mais o abastecimento de água para o porto e
suas adjacências.
Construção
Nordeste
SELVA DE PEDRAS
Itatiba chega ao mercado com reservas para mais de 100 anos
Por Fernando Crastequini
O
primeiro empreendimento da Itatiba Mineração no Ceará, a Pedreira Itatiba, completou seu primeiro ano de operação em
outubro de 2012. Situada em Caucaia (CE), nasceu da
fusão de empresas de São Paulo e do Ceará, que juntaram conhecimentos e criaram a mineradora, que trabalha na extração de brita, agregados e granito. Sua
área de exploração é de 60 hectares, o que permitirá
100 anos de trabalho com uma produção de 100 mil toneladas de minério por mês. A localização foi escolhida
estrategicamente para atender aos pedidos do mercado da construção industrial que estão acontecendo
na região, como o Porto do Pecém, a Siderúrgica e demais empreendimentos que surgirão por conta deste
desenvolvimento local, afinal o frete é um dos fatores
que influenciam diretamente na composição do preço
da mercadoria. Entretanto, parte da demanda dos materiais também é destinada à construção civil, pesada e
à pavimentação em geral. “Muitas das obras que estão
acontecendo já estavam idealizadas há algum tempo e
agora começam a se tornar realidade. Planejamos tudo
visando esse cenário.” – conta o diretor financeiro da
Itatiba, Antonio Holanda Neto, que revelou que o investimento inicial foi de R$ 25 milhões.
EQUIPAMENTOS: SUPORTE PARA A PRODUÇÃO
Iniciado o planejamento para a implementação da pedreira,
uma marca já era certa na composição da frota de máquinas: a Cat.
A experiência com a marca já vem de outras empresas
em que os sócios da Itatiba trabalharam.
Hoje, a frota de máquinas Cat em operação na empresa
são duas escavadeiras 336D L, uma 323D L, duas pás-carregadeiras 950H e uma 966H, além de motores de energia
que dão suporte às unidades de britagem móveis, que operam em diversos lugares dentro da pedreira. Os equipamentos são voltados 100% para a produção, e, para assegurá-la,
a Itatiba contratou também o serviço de PMP – Programas
de Manutenção Preventiva. “Só compramos Cat por causa
do serviço de pós-venda.” – opina Antônio.
Detalhe da obra
executada pelo
maquinário
33
CENTRO DE TREINAMENTO
INAUGURAÇÃO:
CENTRO DE CAPACITAÇÃO
Desenvolvido em parceria com a Caterpillar,
empreendimento conta com tecnologia de
ponta para treinar 500 técnicos por ano
Por Marco Antonio
Foto Roberto Rocha
34
O
Centro de Capacitação Técnica da Sotreq foi
criado para suportar o crescimento da empresa
em suas cinco áreas de atuação: construção,
mineração, energia, petróleo e marítimo. Localizado em Contagem (MG), o CCT ocupa 1.700 metros quadrados de área
construída, possui laboratórios com equipamentos de ponta,
simuladores e toda a infraestrutura necessária para preparar e
dar formação básica aos técnicos do Grupo Sotreq, de todo
o País. O investimento total da empresa foi de R$ 7,5 milhões.
De acordo com o coordenador de Treinamento Corporativo
da Sotreq, Claudiney Melo, o CCT, que tem condições de capacitar até 250 técnicos em um e 500 em dois turnos por ano,
surgiu por meio de uma parceria entre a empresa e a Caterpillar, que mantém iniciativas similares com revendedores em
todo o mundo. “Trata-se de uma infraestrutura completa para
a preparação destes profissionais, com nove salas equipadas
com sistema multimídia e laboratórios dotados de todas as
ferramentas necessárias para as aulas práticas”, informa Melo.
Qualidade em prática
As aulas contam com material didático de qualidade comprovada, testado pela Caterpillar em cursos no exterior. “O programa segue premissas fundamentais para funcionar de forma
eficiente, como ter um máximo de 12 participantes por turma,
parte prática em laboratório com 20 metros quadrados e um
motor para cada dois alunos”, explica o coordenador da Sotreq. Outra diretriz importante é que o curso seja composto
por 70% de aulas práticas e 30% de teóricas, em um conceito
chamado de Hands On, ou seja, “mão na massa”.
O curso de formação básica oferecido pelo CCT, que tem
duração de três meses, conta com uma introdução ao universo Caterpillar, sistemas de informação Cat, inglês técnico,
literaturas técnicas, manutenção preventiva e ferramentas. Os
módulos específicos são compostos de fundamentos dos
motores Cat, sistemas hidráulicos, sistemas eletrônicos e trem
de força. “Para alinhar nossas ações de treinamento a um pa-
drão mundial Caterpillar, concentramos toda a parte de formação básica no CCT, que capacitará profissionais de várias partes do Brasil, os quais ficarão hospedados próximos a nossa
instalação em Contagem (MG)”, afirma o coordenador.
Expansão do conhecimento
Além do básico, o CCT oferece cursos intermediários e avançados, dirigidos a profissionais seniores para realizar diagnósticos nos equipamentos, testes e ajustes de máquinas,
Análise de Falhas Aplicada e demais sistemas dos equipamentos Cat. Todos esses treinamentos estão alinhados ao
Plano de Carreira dos Operacionais da Sotreq (TDR- Treinamento, Desenvolvimento e Reconhecimento), que exige habilidades específicas para cada tipo de cargo. O CCT não
trabalha somente para a Sotreq, mas atende também a
clientes como a subsidiária da Vale S/A de Moçambique.
Segundo Claudiney, “o investimento ainda se diferencia
por sua construção ter seguido os preceitos da sustentabilidade”. O prédio possui sistema de iluminação externa
alimentado por energia solar, iluminação natural durante
o dia, reaproveitamento de água e ar-condicionado inteligente, que aumenta o nível de refrigeração conforme a demanda das salas de aula, que, por sua vez, foram batizadas
com nomes de árvores nativas brasileiras.
O INVESTIMENTO SE
DIFERENCIA POR SUA
CONSTRUÇÃO TER
SEGUIDO OS PRECEITOS
DA SUSTENTABILIDADE
35
SOMOV
TROCA DE EXPERIÊNCIAS
POSITIVAS ASSEGURA PARCERIAS
Em uma via de duas mãos, SoMOV
e Reicon estabelecem contínua
relação de confiança e lucros
no cenário em que atuam
Por Bruna Campos
Foto Rodolfo Oliveira
36
T
ecnologia, alta produtividade, baixo custo operacional e meta de produção atingida. Essas
qualidades fizeram com que um dos maiores
grupos empresariais do Pará, a Reicon (Rebelo Indústria Comércio e Navegação), optasse pelas máquinas e
equipamentos da Somov – empresa do Grupo Sotreq
responsável pela venda e locação de empilhadeiras da
marca Hyster e Yale, além do suporte ao produto oferecido aos clientes da região.
Em julho de 2012, a Somov vendeu para o grupo Reicon a primeira máquina RS45 – 31CH – ReachStacker,
maior equipamento produzido pela Hyster, que, com seu
desempenho operacional, garante alto grau de produtividade. A capacidade de carga é de até 45 toneladas na
primeira fila de container e 31 toneladas na segunda; e,
com um chassi resistente, o conjunto ganha em rigidez.
O motor Cummins QSM11 industrial de seis cilindros em
linha com resfriador emite menos poluentes e encontra-se em conformidade com as especificações e padrões
de exigência tipo EC Tier 3 NRMM (Non-Road Mobile Machinery) para máquinas específicas de movimentação
de cargas. A cabine tipo “vista” deslizante, que pode ser
regulada em várias posições, é responsável pelo conforto e ergonomia do operador, privilegiando a visibilidade
na operação, assim como a produtividade.
“Os equipamentos Hyster são fáceis de manusear, robustos, não costumam dar problemas com manutenção.
Assim, temos bons resultados e atingimos a meta de
produção”, resume Francisco Guzzo Júnior, assessor de
diretoria do grupo Reicon.
ção. A empilhadeira ainda conta com um gerenciador
de sistema VSM – que monitora e controla todas as funções – e minialavancas.
Histórico de aquisições
Negócios fechados: frutos de boas parcerias
Meses antes da última aquisição, a Reicon optou por
três empilhadeiras H175FT, com capacidade de carga de
oito toneladas e um sistema eletrônico de última geração. A transmissão Powershift DuraMatch traz o sistema
de autodesaceleração, redução de rolagem e inversão
controlada. Seu motor Cummins QSB Turbo Charged incorpora uma galeria de combustível de alta pressão –
High Pressure Common Rail (HPCR) e controle eletrônico
integral para maior eficiência e menor ruído.
A Navegação Sion – uma das empresas do grupo Reicon – comprou uma H155FT com capacidade para sete
toneladas – equipamento de última geração da linha
Fortis, com eficiência de nível mundial.
As máquinas oferecem conforto para o operador, pois
o volante possui direção ajustável. O painel em cristal
líquido mostra todo o status da operação, e o sistema
elétrico Canbus reduz drasticamente o volume de fia-
A relação com a Somov rendeu boas parcerias. O grupo
Reicon é quem transporta cerca de 800 máquinas – entre
tratores, carregadeiras, escavadeiras e caminhões-fora-de-estrada para as obras da hidrelétrica de Belo Monte, no rio
Xingu. A Sotreq, empresa do Grupo Sotreq, é a fornecedora
do maquinário pesado. “Como temos uma excelente relação com os nossos clientes, situações positivas acabam se
firmando. A obra de Belo Monte nos aproximou ainda mais
do grupo Reicon e fez com que a relação de parceria aumentasse”, define Eduardo Pinto, supervisor da filial Somov,
em Belém.
A Somov coloca à disposição dos clientes diversas alternativas em manutenção e suporte para a execução de
serviços, que permitem à Somov se notabilizar por um atendimento que garante total suporte ao produto. Um exemplo
é o amplo estoque de peças na filial, suportado pela matriz
e pela Hyster, em São Paulo.
Confiabilidade e satisfação geram lucro
Outra marca de empilhadeira foi utilizada pelo grupo em sua
trajetória, mas a experiência não trouxe bons resultados. “Decidimos retornar com o uso dos produtos da Somov, principalmente das empilhadeiras Hyster”, conta Francisco.
O grupo Reicon proporciona aos funcionários um ambiente seguro e confortável, amparado pelo maquinário. O
operador mais antigo da empresa, Carlos Milhomen da Silva, confirma: “trabalhar em uma máquina da Hyster é 100%
melhor. Não é preciso muito esforço para operá-la, já que o
controle é feito por pequenas alavancas. Tenho a impressão
de controlar um videogame”.
COMO TEMOS UMA
EXCELENTE RELAÇÃO
COM OS NOSSOS
CLIENTES, SITUAÇÕES
POSITIVAS ACABAM SE
FIRMANDO
37
GESTÃO & EQUIPAMENTOS
material rodante:
CUIDADOS PARA EVITAR
PARADAS DESNECESSÁRIAS
Saiba como deve ser feito
o monitoramento do
principal equipamento de
um trator de esteiras
Por Marco Antonio
Foto Fernando Manso
38
U
m dos principais componentes da máquina, e
que merece receber cuidados, o material rodante tem alto custo de manutenção se comparado a outras peças - cerca de 50% do valor total de
manutenção, durante a vida útil de um trator de esteiras, e
aproximadamente 20% do preço total do equipamento. De
acordo com o especialista de Material Rodante e Ferramenta de Penetração no Solo (FPS) da Sotreq, Carlos Cazarotte, os clientes devem fazer o acompanhamento por meio
da medição do material, pela qual poderá ser detectado o
desgaste prematuro de algum componente do sistema por
motivo de falhas na operação, aplicação de forma incorreta
ou uso excessivo.
“Esta medição pode ser feita pelo cliente ou pela Sotreq,
através de ferramentas específicas, como a que mede o
material rodante por meio de ultrassom, utilizando as tabelas de desgaste Caterpillar, para que as
medidas encontradas sejam exatas. Este
procedimento evita que a manutenção do
material rodante aconteça antes ou depois
do tempo previsto do desgaste”, esclarece
Cazarotte.
POR QUE A SOTREQ PODE
CUIDAR DA MANUTENÇÃO
DO MATERIAL RODANTE
1
2
POSSUI APARELHOS ESPECÍFICOS
DE MEDIÇÃO
3
4
É ESPECIALIZADA NESSE
TIPO DE MATERIAL
OFERECE SUPORTE ADEQUADO
PARA A MANUTENÇÃO
DISPÕE DO SOFTWARE CUSTOM
TRACK SERVICE (CTS)
Na medida certa
A Caterpillar é o único fabricante de máquinas que produz seu próprio material rodante
atendendo a todas as necessidades exigidas
pelo equipamento. “O material foi projetado
para suportar o peso estrutural da máquina
com o mínimo de desgaste, de forma que ela
tenha um melhor custo por hora, além de ajudar na produtividade, pois fica menos tempo
parada para manutenção. Daí a importância
de realizar a medição do equipamento no
período correto”, explica.
Para que o material rodante seja monitorado de forma adequada, a Caterpillar disponibiliza para seus revendedores o software
Custom Track Service (CTS), que tem a função de programar todas as manutenções do
equipamento de modo a reduzir o tempo da
máquina parada.
O CTS realiza essa tarefa após analisar
todos os dados coletados durante as medições. “Assim, as oficinas da Sotreq podem,
com antecedência, planejar a disponibilidade
das peças necessárias para a manutenção.
Isso também facilita a programação das oficinas para receber o maquinário, de forma que
o material rodante permaneça o menor tempo possível parado para manutenção”, complementa o especialista da Sotreq.
Acompanhe periodicamente o estado do material rodante para evitar paradas e gastos extras
39
dIVERSOS - CONTACT CENTER
Sotreq
iNVeSte eM
uM NoVo
SiSteMA
de AteNdiMeNto
PELO TELEfONE
Ou PELA INTERNET,
O CANAL dE
COmuNICAçãO
COm O CLIENTE
fICA AINdA mAIS
EfICAz
Por Daniel Agusto
Q
uando uma empresa cresce, o primeiro
passo é investir em sua estrutura física
para atender à demanda crescente. Entretanto, a Sotreq – que já possui uma estrutura capaz
de suportar o aumento dos negócios – resolveu investir
ainda mais em seu atendimento ao cliente. “Melhoramos
nosso serviço com o objetivo de atender, com maior agilidade e comodidade, a resolução de dúvidas técnicas
sobre os produtos Cat”, conta Rodrigo Pautilho, Coordenador Comercial da Sotreq.
O Contact Center da companhia completou cinco anos
de existência no segundo semestre de 2012 e já contabiliza um movimento diário superior a mil atendimentos, mui-
40
to superior aos 100 contatos que recebia há cinco anos.
Antes disso, todos os atendimentos da companhia eram
descentralizados e realizados pelas suas filiais. Pautilho comenta que, além do atendimento para venda de máquinas,
acessórios e peças, a Sotreq oferece aos seus clientes
uma área de suporte técnico para solucionar dúvidas mais
específicas sobre seus produtos. “Dessa forma, o cliente
pode ser atendido de forma ampla”, diz. Entre as diversas
solicitações e questionamentos que os clientes podem
obter com o novo atendimento, constam: a consulta sobre
catálogos de peças, compra de equipamentos, especificações técnicas, dúvidas referentes ao período de revisões,
informações sobre manutenções básicas e o encaminhamento para técnicos especializados em caso de serviços
mais específicos.
Para transformar o seu serviço de atendimento em uma
ferramenta eficaz, a empresa mais que dobrou o número
de profissionais que atuam no dia a dia. Além disso, implantou um programa de treinamento, desenvolvimento
e capacitação contínuo, que prepara os atendentes para
O CLIENTE PODE
SER ATENDIDO DE
FORMA AMPLA
que estejam sempre atualizados sobre os produtos.
Além do Contact Center, os clientes Sotreq tem acesso
a outra ferramenta importante: o chat pela internet, que
consiste em um serviço on-line, ampliando as opções de
contato com a empresa. “O cliente pode tirar todas as dúvidas também por meio do chat, que está disponível em
nosso site”, conta Pautilho. Tanto o sistema por telefone
quanto o pela internet estão conectados, o que diminui
muito o tempo para que o cliente seja atendido. “Assim, o
nosso novo sistema de comunicação com o cliente fica
mais rápido e especializado”, finaliza.
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PETRÓLEO & MARÍTIMO
Suporte
em ALto-mAr
SOTREq INvESTE PESAdO PARA SER
REfERêNCIA muNdIAL Em SuPORTE
AO PROduTO CAT NOS mERCAdOS
dE PETRÓLEO E mARíTImO
Por Bruno Cirillo
A
s demandas das empresas offshore (à distância
da costa) por serviços prestados em alto-mar,
especialmente na Bacia de Campos (RJ) – onde
se concentra a maior reserva provada de petróleo do Brasil –, requerem desempenho máximo de todos os
envolvidos. Nesse âmbito, em que operadores de sondas de
perfuração, plataformas marítimas e barcos de apoio offshore
dependem de acompanhamento técnico constante e imediato – tanto mais com o avanço da exploração da camada do
pré-sal –, a Sotreq oferece algo crucial: o suporte ao produto.
O objetivo é manter a performance dos equipamentos
Cat e evitar a intervenção corretiva emergencial, além da
indisponibilidade da embarcação.
A Sotreq, revendedora brasileira dos equipamentos Cat,
prepara-se para atender o crescimento do mercado offshore. Como um de seus focos está nos setores Marítimo e
de Petróleo, a companhia está investindo R$ 20 milhões na
construção de uma nova e ampliada filial em Macaé, no
42
Estado fluminense, para atender à grande demanda de
serviços e de peças. Além disso, um novo Centro de Treinamento será criado para desenvolvimento das equipes
de engenheiros e mecânicos que prestam os serviços aos
equipamentos Cat.
“A disponibilidade dos equipamentos principais e essenciais de uma embarcação é critica para os operadores. O que todos precisam é de um suporte ao produto
completo e integrado, que possa prestar os serviços de
manutenção e fornecimento de peças de forma imediata,
com qualidade e garantia. Afinal, o aluguel de uma sonda
de perfuração, por exemplo, custa ao redor de US$ 400
mil diários aos contratantes, e o que ninguém deseja é ter
uma embarcação em regime de downtime, sujeita a multas.”, justifica o consultor de Desenvolvimento de Projetos
do Grupo Sotreq, Jeferson Werneck.
A manutenção está disponível “24 horas por dia, sete
dias por semana e 365 dias por ano”, garante o gerente
de suporte ao produto da área de petróleo, Geovanny Soares. O apoio técnico é dividido em três tipos: preventivo,
corretivo e preditivo – este terceiro baseado no programa
grupo Sotreq SOS, trata a análise de indicadores a partir
da amostra do óleo de um motor que pode levar a uma
falha futura do equipamento. “O atendimento ainda conta
com uma inspeção básica dos motores, que visa a identificação de problemas que podem estar ocorrendo nos
demais equipamentos Cat na plataforma.
“Compilamos essas informações e podemos prever as
revisões”, acrescenta Soares. O serviço de condition monitoring (monitoramento de condição em tempo real e de
forma remota) é “como fazer um eletrocardiograma, o dia
inteiro, do motor”, afirma ele.
em que nossas embarcações operam com imprevisibilidade e tempo reduzido para manutenção, somos atendidos.
Hoje, o alto nível de disponibilidade e de confiabilidade dos
nossos equipamentos em nossas operações refletem a
excelência do atendimento Sotreq.”
Planejada para aperfeiçoar esse tipo de atendimento, a
nova filial da Sotreq, com 25 mil metros quadrados, nas
proximidades do Terminal Cabiúnas da Petrobras (Tecab),
estará em operação no primeiro trimestre de 2014. Inclui um
centro de treinamento destinado a ampliar o contingente
de mecânicos, trabalho que já vem sendo feito desde 2010.
Em dois anos, o quadro de técnicos especializados em
offshore, nos setores Marítimo e de Petróleo, se expandiu a
quase 120 funcionários. A meta para o biênio de 2014 e 2015
é elevar o número para 200. “Eles prestarão qualquer tipo
de serviço relacionado a motores Caterpillar”, diz Soares.
Equipe e infraestrutura alinhadas
Para implantar, no médio prazo, um serviço de gestão de
motores e grupos geradores Cat instalados em frotas
offshore, os coordenadores da área petrolífera preparam um
Razões de sobra para contratar
A parada inesperada de um equipamento a bordo pode provocar sérios prejuízos à empresa. No caso da SBM OffShore,
multinacional suíça do petróleo, com seis navios a serviço da
Petrobras, Chevron e Shell, um problema ocorrido em setembro poderia ter ocasionado um downtime à empresa.
“Tivemos uma emergência a bordo: o motor integrante do
sistema de uma bomba de incêndio precisava de reparo
urgente”, conta o engenheiro de operações da empresa,
Bruno Larcher. Segundo o executivo, o atendimento ocorreu
no dia seguinte à solicitação e, após a identificação da falha
pelos técnicos da Sotreq, o reparo foi realizado de forma
ágil. “Poderíamos ter sofrido multas da Petrobras, mas as
peças foram disponibilizadas de imediato, afirma Bruno.
Carlos Prado, Gerente de Manutenção da Wilson Sons
Ultratug Offshore, também atesta a qualidade do serviço.
“A WSUT opera atualmente 14 PSVs e tem em construção
outras quatro unidades PSV 4500, todos com grupos geradores Cat, em sua maioria da família 3500. A Sotreq, desde
o início dos atendimentos a nossas embarcações, tem aprimorado o suporte, com mão de obra especializada e fornecimento de peças originais. Mesmo em situações adversas,
típicas de um mercado offshore cada vez mais exigente,
43
PETRÓLEO & MARÍTIMO
banco de dados sobre os equipamentos em
atividade. Na prática, o acompanhamento das
operações será aprimorado junto à assistência técnica.
O gerente de suporte ao produto Marítimo,
Marcos Rocker, conta que a Sotreq investiu
R$ 3 milhões, nos últimos dois anos, para
adequar o estoque de ferramentas e equipamentos necessários para suportar o aumento
da equipe dedicada para atendimento a esse
mercado. Hoje, no almoxarifado das filiais Rio
de Janeiro, Serra e Macaé, armazenam-se
US$ 7,5 milhões em peças destinadas à manutenção desses equipamentos.
A responsabilidade, afinal, é grande: para
a Marinha do Brasil, por exemplo, em 2012
realizamos a reforma dos motores Cat e Mak
instalados nos navios polares “Almirante Maximiano” e “Ary Rongel”, que saíram em missão à Antártida. A confiabilidade dos motores
é um fator crucial no sucesso de uma missão internacional como esta. Outro exemplo
a ser citado é da Tugbrasil, proprietária de
seis navios equipados com motores Mak,
que estão sendo totalmente reformados pela
equipe da Sotreq.
“O mercado de petróleo tende a duplicar
de tamanho na região do pré-sal com a entrada em operação de novas sondas de perfuração, plataformas de produção e centenas
de barcos de apoio; entendemos que as demandas por suporte ao produto vão aumentar
na mesma proporção, e estaremos preparados
para atendê-las”, prevê Rocker.
SUPORTE AO PRODUTO
SERVIÇOS OFERECIDOS AOS CLIENTES
Times de suporte ao produto com estrutura de
serviços dedicados e específicos para o segmento
petróleo e para o segmento marítimo;
Assistência técnica em regime 24/7;
Entrega de peças em emergência;
SOS - Programa de análise de óleo e de outros fluidos
no laboratório Sotreq;
Comunicador técnico;
Programa contínuo de treinamento para operadores
do cliente;
Canais de distribuição de peças conforme necessidades dos clientes:
– Estoque local para venda de peças
livres e desembaraçadas;
– Estoque de peças em entreposto aduaneiro para
comercialização com os benefícios do REB e Repetro;
– Comercialização de peças através da Sotreq
Handels, com disponibilização nos EUA ou na
Alemanha, com utilização do REB e Repetro.
Programa de manutenção preventiva,
corretiva e preditiva;
Reforma completa de motores a
bordo da embarcação;
Reforma completa de motores
nas oficinas da Sotreq;
Testes do motor no dinamômetro;
Testes de grupos geradores com bancos de carga;
Contratos de venda de peças e serviços;
Análise de desempenho de motores e diagnósticos;
Análise de falhas de peças e componentes;
Monitoração remota;
Centro de reconstrução de componentes;
Recomendação de sobressalentes;
Garantia de peças e serviços;
Comissionamento e partida de motores
e grupos geradores.
44
PETRÓLEO & MARÍTIMO
ForÇA-tAreFA peLo
DesenVoLVimento nAVAL
sotreQ FornecerÁ eQUiPAmentos
PArA As emBArcAÇÕes QUe
trAnsPortArÃo etAnoL
e DeriVADos De PetrÓLeo
PeLA HiDroViA tietÊ-PArAnÁ
Por Redação
c
onfiante no desenvolvimento da indústria naval no Brasil, a Sotreq firmou contrato com o
Estaleiro Rio Tietê. Para essa grande operação, a empresa fornecerá 160 equipamentos dos comboios que farão, em alguns anos, o transporte de etanol
na hidrovia Tietê-Paraná. “O acordo da Sotreq com o
estaleiro para a venda dos 160 equipamentos possui um cronograma de entrega que se estenderá até
outubro de 2015”, conta Daniel Andrade, consultor de
vendas do mercado marítimo da empresa. O contrato do Estaleiro Rio Tietê com a Transpetro, subsidiária
da Petrobras — parcialmente financiado pelo Fundo de
Marinha Mercante (FMM), através da Caixa Econômica
Federal — é de R$ 432 milhões.
Suporte ao produto em 1º lugar
As embarcações estão sendo construídas pelo estaleiro em Araçatuba, interior de São Paulo. A fase de produção teve início em agosto de 2012 e irá até 2015.
Na expectativa de atender à solicitação e assegurar a
excelência do serviço, a Sotreq acionou a filial do município, situada no interior de São Paulo, e uma segunda, em Bauru (SP), onde promove a estruturação de
uma equipe técnica e o abastecimento do estoque.
“Como o diferencial da empresa é o suporte ao produto, teremos uma estrutura específica de petróleo e
marítimo no interior de São Paulo para melhor atender
ao cliente”, enfatiza o consultor.
No encalço do progresso
Não há como negar que o progresso e o desenvolvimento
deste segmento são de fundamental importância para o
País, já que o transporte hidroviário é uma alternativa sustentável (o consumo de combustível é 20 vezes menor do que
o transporte rodoviário utiliza) para distribuir etanol e derivados para o interior.
E, de acordo com essa visão, o governo federal, em recente plano logístico divulgado pelo Ministério dos Transportes, sugeriu que as hidrovias representem 29% na malha
de transportes até 2025 (hoje são apenas 13%). Dessa forma,
as estradas, que atualmente representam 58% das rotas
utilizadas, cairiam para 33%. “Enquanto conversamos, estamos olhando com muito cuidado para o transporte fluvial.
Há desafios, mas trata-se de uma escolha que iria beneficiar muitas pessoas”, disse o ministro dos Transportes, Paulo
Passos, à Reuters, em uma entrevista.
Grupo Gerador Caterpillar,
modelo C9 de 238ekW
45
SOIMPEX
CINCO ANOS
DE EXISTÊNCIA
Criada em 2007, a SOIMPEX, empresa de
logística do Grupo Sotreq, INICIA 2013
com planos de expansão e DE atuação em
todo o País
Por Daniel Augusto
46
P
ara empresas de diversos setores da economia,
completar cinco anos de existência é o começo da caminhada rumo ao sucesso. Mas, para o
setor logístico, esse tempo representa a consolidação de
um trabalho bem feito. Isso porque a dificuldade em atuar
nessa área, no Brasil, limita muito as chances de sucesso
das empresas, que acabam sucumbindo e fechando as
portas ou sendo vendidas. Para a Soimpex, que opera nos
processos de importação de máquinas, peças, implementos e acessórios destinados a clientes e revendedores de
equipamentos do Grupo Sotreq, esse risco nunca existiu.
A empresa completou cinco anos no final de 2012, com
planos de dobrar o seu tamanho em um futuro próximo.
Para atingir as metas de crescimento, a Soimpex, cuja
base de operações está no Porto de Vitória, expandirá
seus serviços para todo o mercado brasileiro. Segundo
a gerente comercial da Soimpex, Valeska Vasconcellos,
clientes em todo Brasil já estão na mira. “Outros Estados
apresentam uma grande demanda por soluções logísticas, e queremos atrair clientes dessas áreas”, conta.
Mas a gerente garante que o porto de Vitória ainda é
o mais interessante para a Soimpex e para seus clientes, uma vez que a empresa recebe incentivo financeiro
do Fundo de Desenvolvimento das Atividades Portuárias (Fundap), o que barateia os custos de operação. A
localização privilegiada permite à companhia distribuir
os artigos importados do norte ao sul do País, a custos
competitivos. “O Porto de Vitória, na parte operacional e
logística, é muito interessante para o Grupo Sotreq. Os
custos de armazenagem são mais baratos, e o desembaraço é mais rápido”, diz.
Para servir mais e melhor
Para trazer mais conforto e agilidade aos seus clientes,
a Soimpex apresenta outra novidade: a conclusão das
obras do seu primeiro armazém logístico, com 24 mil metros quadrados, localizado na cidade Serra (ES), região
metropolitana de Vitória. “Esse foi um passo muito importante para a Soimpex, que agrega uma ferramenta crucial
aos seus negócios”, comenta Valeska. Ela ressalta que
esse recurso não funcionará como um armazém geral
contratado por período, mas servirá como uma filial da
empresa contratante. “Aqui as mercadorias entrarão com
o nome do cliente, mas a mão de obra será toda da Soim-
pex”, diz. O armazém logístico ainda disponibiliza serviços
técnicos especializados de pré-entrega, lavagem, pintura,
reparos, separação de cargas para saída fracionada e
outras facilidades. “Somos um centro logístico que oferece ao cliente serviços específicos, conforme sua necessidade” ressalta Vasconcellos. Além de baratear os custos
logísticos de operação, o armazém reduzirá os riscos de
avarias, que podem acontecer durante o transporte do
porto ao galpão de terceiros, sem falar dos problemas
a serem evitados pelo manuseio incorreto dos produtos.
“Em nosso armazém, teremos o controle total dos produtos, ou seja, mais segurança e conforto para os clientes”,
conta ela. O terreno do armazém possui capacidade para
uma futura ampliação.
SABEMOS QUE ESSE
NICHO ESTÁ CARENTE E
QUEREMOS SUPRIR ISSO
O futuro promete mudanças
Quem pensa que os planos da Soimpex param por aí
está muito enganado. Com a ideia de oferecer uma ferramenta logística completa ao mercado, a companhia estuda criar uma empresa de transporte para fazer a distribuição direta dos equipamentos, partindo de seu armazém.
Aquela que até então atuava exclusivamente com os clientes do Grupo Sotreq passará a oferecer seu portfólio de serviços logísticos a outras empresas. Segundo Valeska, um dos
setores que mais interessa é o de maquinários superpesados, como os grandes guindastes. “Sabemos que esse nicho
está carente de serviços de logística e queremos suprir isso”.
Com todas essas novidades, e a entrada de nova cartela de clientes, a Soimpex verá o número de operações
crescer 50%, assim como o de funcionários. “Temos a
estrutura ideal para atender esse crescimento, mas não
vamos parar de buscar soluções inovadoras para nossos
clientes”, garante.
47
ENERGIA
Empresa adquire grupos
geradores da Sotreq
para garantir a satisfação
dos seus clientes
48
E
m 2012, o público e a arrecadação das salas de cinema quebraram um recorde histórico. Mais de 140
milhões de espectadores assistiram aos 515 filmes
exibidos, gerando uma renda superior a R$ 1,6 bilhão às mais
de 2.500 salas existentes no País. Com o crescimento desse
setor, o grupo brasileiro Playarte, fundado em 1970, planeja sua
ampliação, com a abertura de pelo menos dois complexos
de cinema, com uma média de 10 salas, por ano, garante
Pablo M. Sanchez, Coordenador de Obras e Novos Projetos.
“Não queremos nos tornar os maiores exibidores de filmes do
País. Queremos continuar com a melhor qualidade de serviços para o espectador.”
Escolha certeira
Para garantir essa qualidade, todos os espaços inaugurados
desde 2007 contam com sistema de geração própria de energia, com geradores de 500 kVA. Para Sanchez, essa melhoria
garante conforto e zero aborrecimento durante as quedas de
energia no local. “Quando acaba a energia elétrica, nossos
clientes podem terminar de ver seu filme tranquilamente”, diz
o executivo. Para tanto e tamanha garantia, em 2010 a Playarte
firmou parceria com a Sotreq, que fornece todos os geradores para a empresa. Ao que tudo indica, essa sociedade tem
tudo para ir longe. “Desde que iniciamos nosso acordo com a
Sotreq, todos os prazos foram cumpridos. Além disso, os equipamentos são fantásticos”, menciona. O serviço de assistência
técnica e atendimento da Sotreq também merece destaque,
em sua opinião. “Resolver um problema com rapidez é fundamental em nosso ramo. E a Sotreq está sempre à disposição”.
No município de Diadema, na grande São Paulo, onde
a Sotreq também foi a fornecedora dos equipamentos, a
escolha da Playarte de instalar os geradores se mostrou a
DESDE QUE INICIAMOS
NOSSO ACORDO COM
A SOTREQ, TODOS
OS PRAZOS FORAM
CUMPRIDOS
mais acertada. “Na véspera da inauguração do Cine Praça da Moça, tivemos um problema em nosso fornecimento
de média tensão e, graças ao grupo gerador, conseguimos
manter a inauguração, uma vez que a máquina atende toda
a demanda do cinema. A cada dia temos mais certeza de
que a Sotreq foi nossa melhor escolha.”
Para Carlos Pereira, Supervisor de Vendas da Unidade de
Energia da Sotreq, esta parceria com a Playarte reforça a presença da Sotreq em um segmento específico, o de Entretenimento, o qual requer produtos altamente confiáveis e de
atendimento diferenciado devido às suas particularidades.
Expansão à vista
Em meados de outubro de 2012, a Playarte inaugurou
mais um complexo de cinemas, no município de São
Bernardo do Campo, terra do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. Com 1.900 lugares, divididos em nove salas de cinema, entre as tradicionais e as especiais 3D,
a empresa é a segunda maior do setor no Estado de
São Paulo. “Esta foi nossa última inauguração de 2012. Agora,
vamos focar nos projetos para 2013”. A
Playarte pretende atuar em municípios
que não contam com nenhuma sala
de cinema, dado que o retorno e a
procura são maiores do que nas grandes capitais. “A partir de agora, vamos
levar a magia da sétima arte para esse
público carente de diversão”.
Atualmente a Playarte conta com
11 complexos de cinemas, sendo
dez deles no Estado de São Paulo, que deve ganhar mais um até
o fim de 2013. O novo cinema será
construído no Shopping Ibirapuera,
o qual já passa por uma grande revitalização. “Os projetos começam
agora, e a compra dos maquinários, na metade de 2013. Mas, com
certeza, contaremos com a parceria da Sotreq para os geradores”,
garantiu o executivo.
49
BATE-BOLA
umA vIdA PAuTAdA
peLA HoNeStidAde
APAIxONAdO PELO SEu TRABALhO, O OPERAdOR
SENTE ORGuLhO Em CONTRIBuIR PARA quE AS
PESSOAS TENhAm mORAdIA
Por Guilherme Meirelles
Foto Fernando Manso
H
á 17 anos, quando deixou a pequena São
João da Serra, cidade com menos de seis mil
habitantes, situada no interior do Piauí, João
Cícero da Silva tinha consciência dos desafios que teria de
enfrentar em São Paulo. Ao lado de sua fiel companheira,
a minicarregadeira 232B2, o operador olha para trás, com
a certeza de ter vencido barreiras, e, para frente, com a esperança de evoluir na carreira e de proporcionar aos filhos
uma vida digna, pautada pelo trabalho e pela honestidade.
“Meu lugar é aqui em São Paulo”, afirma, de modo seguro.
No pátio de obras do futuro conjunto habitacional “Minha
Casa, Minha Vida”, em Itaquera, ele conta sua trajetória à
revista ELO.
Revista ELO: Qual foi o caminho que você percorreu até
chegar à construção civil?
João Cícero: Meu primeiro emprego foi como balconista
em uma panificadora. Depois, um colega me chamou para
trabalhar em uma obra e fui contratado como servente de
pedreiro. Comecei a me interessar por outras coisas no
serviço e aprendi a mexer com uma dumper de descarregar material.
R.E.: Quando começou a operar minicarregadeiras?
J.C.: Quando conheci o Everaldo, da LT Locação e Transporte, que é meu chefe até hoje. Ele me chamou quando
trabalhava com caminhões e resolveu entrar no mercado
de máquinas. Estou com ele há mais de cinco anos.
R.E.: Como é a sua rotina de trabalho?
J.C.: Trabalho de segunda a sábado operando a 232B2. É
uma máquina muito boa, forte, que suporta mais de 1.500
quilos. Me identifiquei com ela, gosto de trabalhar com dois
joysticks, me adaptei melhor. Ela nunca deu problema, só é
preciso trocar óleo e combustível.
R.E.: O que você gosta de fazer nas suas folgas?
J.C.: Gosto de passear com minha mulher e meus filhos, ir ao shopping e andar de bicicleta perto de casa,
em Interlagos.
50
R.E.: Morar longe da obra é algo que o incomoda?
De jeito nenhum. Adoro o meu trabalho. Faço com satisfação. Olho para estes blocos quase prontos e fico feliz
em contribuir para dar moradia a pessoas que não tinham
casas dignas.
R.E.: Quais são os seus planos?
J.C.: Quero operar máquinas maiores. Não tenho experiência com escavadeiras, mas quero ter.
R.E.: Que conselhos você daria para alguém que quer
ser um operador?
J.C.: Tem de trabalhar pesado, sem preguiça e gostar da
profissão. E nunca descuidar da segurança. Usar capacete, luva, protetor de ouvido e óculos de segurança, sempre
que necessário.
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respectivos logos, “Caterpillar Yellow” e “Power Edge” como conjuntos-imagem,
assim como as identidades corporativas e de produtos usadas aqui, são marcas
registradas da Sotreq e da Caterpillar, e não devem ser usadas sem permissão.
A COMPACTA VERSÁTIL QUE FAZ
A DIFERENÇA NOS RESULTADOS
Além de baixo custo operacional e facilidade de operação, as
minicarregadeiras Cat® oferecem agilidade na troca de ferramentas
de trabalho como caçambas, martelos hidráulicos, garfos, brocas,
fresadoras e vassouras.
Toda essa versatilidade, aliada ao suporte ao produto que a Sotreq
oferece, faz dessa pequena notável sinônimo de produtividade,
conforto e lucratividade.
SUPORTE EM TODO BRASIL
QUALIDADE COMPROVADA PELO MERCADO
©2008 Caterpillar. Todos os direitos reservados. CAT, CATERPILLAR, seus respectivos logotipos, “Amarelo Caterpillar” e o conjunto-imagem POWER
EDGE™, assim como a identidade corporativa e de produto aqui usada, são marcas registradas da Caterpillar e não podem ser utilizadas sem permissão.
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* Condições válidas até 31/03/2013 ou enquanto durarem os estoques. Valor sujeito à
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condições adicionais podem ser aplicados.
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ROBERTO RODRIGUES