Índice de Energia Elétrica (IEE)
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Ano VIII - no 2676
Sexta-feira, 19 de março de 2010
HIDRELÉTRICA
EFICIÊNCIA
Leilão de Belo Monte é marcado para 20 de abril
Indústrias do Rio farão
uso racional de energia
Aneel aprovou ontem o edital para licitação da usina que será a segunda maior do país
O Ministério de Minas e
Energia marcou para 20 de
abril o leilão para a construção
da hidrelétrica de Belo Monte,
que será instalada no Rio Xingu, no Pará. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
aprovou ontem o edital para a
licitação, que sai publicado hoje
no Diário Oficial da União.
O leilão será realizado por sistema eletrônico, na sede da
Agência, em Brasília. Os interessados na disputa deverão se inscrever nos dias 13 e 14 de abril.
A usina, que terá capacidade para gerar 11 mil megawatts
(MW), terá investimentos de R$
19 bilhões, valor aprovado pelo
Tribunal de Contas da União
(TCU). O preço da energia para
a licitação foi estipulado em R$
83 por megawatt-hora (MWh).
Vencerá a disputa a empresa ou
consórcio que oferecer o menor
preço por MWh.
Anna Beatriz Thieme
e Matheus Gagliano
Vista do Rio Xingu (PA), onde será instalada a hidrelétrica de Belo Monte
O Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente
Regulado será na modalidade
por quantidade de energia, com
prazo de duração de 30 anos e
início de suprimento em 2015.
O empreendimento será
composto por três unidades
distintas: Belo Monte, Bela
Vista e Pimental. A casa de
força principal contará com 18
unidades geradoras e a secundária, com seis turbinas.
Segundo o Ministério, esta é
a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A
usina de Belo Monte será a segunda maior hidrelétrica do país,
atrás apenas de Itaipu, e a terceira maior do mundo.
MARCO REGULATÓRIO
Lula diz que decisão sobre partilha de royalties é do Senado
O presidente Luiz Inácio
Lula da Silva disse ontem que
a questão da divisão dos royalties do petróleo deve ser resolvida no Senado.
“O presidente da República
já apresentou o projeto. Está
na mão do Congresso Nacional. O Congresso que resolva
o problema. Eu já cumpri a
minha parte, já apresentei (a
proposta) como o resultado de
um acordo”, afirmou Lula, na
Jordânia. O texto enviado pelo
governo à Câmara não incluía
a divisão de royalties.
Ele ressaltou ainda que alertou os líderes do Congresso, para
o perigo de fazer a votação de
um tema tão polêmico num ano
eleitoral. Segundo o presidente,
a orientação era para que a distribuição dos royalties fosse definida só no ano que vem, já
Lula lembrou que alertou líderes
que, a questão só iria repercutir de fato a partir de 2016.
“A minha primeira vontade
era de não votar os royalties este
ano e isso foi dito para todos os
líderes. Porque eu sabia que era
um ano político, sabia que em
ano de eleição todo mundo quer
fazer gracinha, e alertei todo
mundo. Porque isso vai ser lá
para 2016, não precisaria dessa pressa agora. Então, a bola
está com o Congresso”, frisou.
O ministro do Planejamen-
to, Paulo Bernardo, disse ontem, em Brasília, que acredita
que o Senado irá reformular o
projeto de lei que institui o sistema de partilha para a produção de petróleo no pré-sal.
“O entendimento que eu tenho é que parece que há falta
gravíssima no que foi votado
porque a Constituição diz que
uma parte deve ser destinada aos
Estados produtores. Com certeza isso é algo que exige no Senado uma reformulação”, afirmou.
Já o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), defendeu ontem
o desmembramento do projeto de
lei que trata do sistema de partilha. Segundo ele, o ideal é retirar
do texto a questão da distribuição dos recursos, deixando o assunto para o futuro, e aprovar a
mudança do modelo exploratório.
A Federação das Indústrias do Rio de
Janeiro (Firjan) e a Eletrobrás lançarão
em conjunto
um protocolo
de intenções para implantar
um programa de eficiência
energética nas indústrias do
Estado do Rio. A assinatura
ocorrerá em 60 dias.
Segundo o coordenador de
Projetos da Firjan, Fernando da
Silva Pinto, o Brasil poderia
economizar o equivalente a
uma usina hidrelétrica de Itaipu em energia por ano, se
aproveitasse todo o potencial
de eficiência no consumo. O
executivo participou ontem à
tarde do workshop Uso Racional de Energia na Indústria,
Comércio e Prédios Públicos,
na capital fluminense.
Já o chefe do Departamento de Eficiência Energética da
Eletrobrás, Fernando Perrone,
defendeu, durante o evento, o
uso das etiquetas de eficiência de consumo em prédios
públicos para estimular o uso
racional da energia. Ele também citou os principais vilões
no consumo do segmento comercial: a iluminação, responsável por 57% do total, e o arcondicionado, que pode atingir a fatia de 75%.
Mas, segundo Ricardo Vargas, diretor da Área de Renovação e Tecnologia do SebraeRJ, ainda há barreiras a superar por parte das micro e pequenas empresas: uma das
principais é a dificuldade no
acesso à informação, além de
questões de consultoria, acesso a crédito e aquisição de
melhores equipamentos.
SETORIAL NEWS - Energia (Migre Comunicação) Diretor: Herval Faria (in memorian). Redação: Anna Beatriz Thieme,
Fabíola Amaral, Hugo Mirandela, Manoel Sampaio, Matheus Gagliano e Pedro Abreu. Programação Visual: Fabíola Amaral.
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