1º Encontro de Educação, Ciência e
Tecnologia do IFRS Câmpus Erechim
29 de outubro a 01 de novembro de 2013
AVALIAÇÃO DA VARIABILIDADE DO PESO DE BISCOITOS COMERCIALIZADOS PELA
AGRICULTURA FAMILIAR DO MUNICÍPIO DE ERECHIM/RS
MORETTO, Datiane; ROSA, Leonardo Souza da; BONACINA, Marlice Salete; MOURA, Guilherme Barcellos de; FLACH, Juliana; BUSATTA, Cassiano; BORSZCZ, Valeria Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Câmpus Erechim. E-mail: [email protected]. Orientador: [email protected]
INTRODUÇÃO
Quadro 1. Valores médios de peso de biscoitos fabricados por diferentes produtores no
mês de Junho
LOTE 1
Os alimentos produzidos pela agricultura familiar contribuem de forma significativa
na comercialização de produtos nas Feiras do Produtor no município de Erechim/RS.
Visando atender consumidores cada vez mais exigentes em relação à segurança dos
alimentos, todos os produtos fabricados devem seguir seu respectivo padrão de
identidade e qualidade contemplando parâmetros físicos, microbiológicos, sensoriais e
nutricionais. Seguindo esse conceito, a Portaria nº 248 do INMETRO (Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) estabelece o regulamento técnico
metrológico que deverá ser aplicado para a verificação dos conteúdos líquidos de
produtos pré-medidos.
Tipo
Produtores
Peso Médio (g)
Desvio Padrão(g)
PLDE (g)
*LMR (g)
Tipo
Produtores
Peso Médio (g)
Desvio Padrão(g)
PLDE (g)
*LMR (g)
Tipo
Produtores
Peso Médio (g)
Desvio Padrão(g)
PLDE (g)
*LMR (g)
1
2
3
4
253,08
1,47
300
291
380,18
14,99
350
339,5
415,53
5,49
350
339,5
203,72
4,40
200
191
1
2
3
4
249,57
4,16
250
241
343,43
5,89
350
339,5
370,96
16,23
250
241
257,67
1,11
500
485
1
2
3
4
327,87
15,55
250
241
309,88
12,35
300
291
369,34
9,21
350
339,5
194,76
1,89
200
191
Milho
5
6
7
8
9
512,22
7,66
500
485
Polvilho
5
498,97
4,64
500
485
374,38
7,23
350
339,5
248,51
4,76
250
241
303,69
5,49
300
291
6
7
8
9
519,11
14,04
500
485
Maisena
5
498,31
2,23
500
485
376,72
7,19
350
339,5
201,25
4,82
200
191
249,74
2,42
250
241
6
7
8
9
504,07
4,62
500
485
498,25
6,32
500
485
368,40
18,39
350
339,5
211,97
12,85
200
191
357,23
2,45
300
291
Onde: PLDE Peso líquido declarado no rótulo; LMR: Limite Máximo recomendado conforme Portaria nº 248 do INMETRO
n: número de repetições (n=3)
Quadro 2. Valores médios de peso de biscoitos fabricados por diferentes produtores no
mês de Setembro
OBJETIVOS
O objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade no peso de biscoitos sabores milho,
maisena e polvilho produzidos pela agricultura familiar do município de Erechim/RS
MATERIAIS E MÉTODOS
Coleta das amostras: três tipos de biscoitos (milho, maisena e polvilho) foram
amostrados em duas etapas, no período de junho a setembro de 2012, totalizando 27
amostras distribuídas entre 9 diferentes produtores das Feiras do Produtor do município de
Erechim/RS (Centro, Fátima, Três Vendas e Atlântico.
Análise do peso: A verificação do peso líquido foi realizada em balança semianalítica com três casas decimais.
Análise estatística: o tratamento estatístico dos dados foi efetuado segundo o
Software Estatística 7.0. Todas as determinações de peso foram realizadas em triplicata.
RESULTADOS
Os resultados obtidos em diferentes lotes Julho (Quadro 1) e Setembro (Quadro 2)
demonstraram que em ambas as etapas de coleta apenas 11,1% das amostras
apresentaram peso líquido inferior ao limite mínimo recomendado (LMR), destacando-se
ainda que todas as amostras com peso inferior ao LMR pertenciam ao biscoito de milho.
Em relação à variabilidade de peso, observou-se que na primeira etapa de coleta os
valores de desvio padrão foram: 18,39 (maisena), 16,26 (polvilho) e 14,98 (milho). Já na
segunda etapa os desvios padrões foram de 19,71 (polvilho), 14,63 (maisena) e 11,61
(milho).
REALIZAÇÃO:
LOTE 2
Tipo
Produtores
Peso Médio (g)
Desvio Padrão(g)
PLDE (g)
*LMR (g)
Tipo
Produtores
Peso Médio (g)
Desvio Padrão(g)
PLDE (g)
*LMR (g)
Tipo
Produtores
Peso Médio (g)
Desvio Padrão(g)
PLDE (g)
*LMR (g)
1
2
3
4
233,20
11,02
300
291
347,41
5,54
350
339,5
364,14
11,61
350
339,5
205,06
1
2
3
4
243,26
19,71
250
241
352,17
3,77
350
339,5
359,08
7,42
250
241
198,22
2,49
500
485
1
2
3
4
280,28
20,98
250
241
314,05
14,63
300
291
358,18
6,27
350
339,5
193,57
3,43
200
191
2,86
200
191
Milho
5
6
7
8
9
495,24
7,12
500
485
369,56
3,77
350
339,5
249,46
2,04
250
241
299,09
4,14
300
291
6
7
8
9
515,11
13,68
500
485
Maisena
5
487,37
10,99
500
485
378,21
5,87
350
339,5
206,38
3,32
200
191
248,51
1,85
250
241
6
7
8
9
528,73
11,96
500
485
499,30
7,92
500
485
370,52
8,74
350
339,5
206,38
3,32
200
191
350,84
3,11
300
291
514,68
3,15
500
485
Polvilho
5
Onde: PLDE Peso líquido declarado no rótulo; LMR: Limite Máximo recomendado conforme Portaria nº 248 do INMETRO
n: número de repetições (n=3)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluiu-se que os fabricantes apresentaram dificuldades relacionadas à padronização do
peso líquido contido nas embalagens de biscoito dos tipos maisena, milho e polvilho.
Observando-se ainda que as maiores variabilidades de peso líquido foram verificadas nos
biscoitos do tipo maisena e polvilho. Do total de amostras analisadas, 88,9% atendem a
Portaria nº 248 do INMETRO.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Portaria n. 248, de 17 de julho de 2008. Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO. Regulamento Técnico Metrológico. 2008.
AGRADECIMENTOS
Agências de financiamento: Ao IFRS Campus Erechim pelo Auxílio Institucional à
Produção Científica e Tecnológica (AIPCT). Edital 007/2011 – Fomento Interno.
APOIO:
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Pôster JEPEX - Avaliação da Variabilidade de Peso 2