Venda dos seguros da CGD não foi boa política económica
A privatização dos seguros da CGD não é dos “investimentos” estrangeiros que interessem a
Portugal.
Porque alguém fazer um seguro é aforrar para a eventualidade de ter de se fazer uma
despesa incomportável.
Mais, a política deste Governo de retirar segurança aos portugueses quanto ao seu futuro,
incentiva aqueles que podem a aforrarem em seguros.
Teremos pois estrangeiros a captar aforramento de portugueses e levá-lo lá para fora.
Porque uma seguradora existe para dar lucro. Isto é, o valor dos prémios é calculado de modo
a superarem as despesas. Neste caso, era lucro à CGD e ao Estado. Que se perde.
E não acrescenta postos de trabalho.
O investimento que interessaria seria aquele que inovasse, na exportação ou na substituição
de produtos que importamos. Esse sim, criaria postos de trabalho e melhoraria a economia das
pessoas e as receitas do Estado, aliviando impostos e melhorando o défice do OE.
António José de Matos Nunes da Silva
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