Propostas
ropostas de Curto Prazo para Soluções em Infraestrutura e
Logística
Contribuições do Sistema Cooperativista
1.
Harmonizar e articular as autoridades federais dentro dos Portos (a
agilidade dos processos burocráticos poderiam acelerar 10 a 15% da
velocidade operacional nos portos).
2.
Organizar os fluxos de movimentação de cargas (Polícia Rodoviária,
Polícia Estadual e Administradoras Portuárias), ou seja, a carga sairia
no momento
da
programação
do
embarque, a
exemplo do
procedimento adotado por Paranaguá – (CARGA
ARGA ON LINE).
3.
Pressionar fortemente a atuação das agências reguladoras (Antaq e
ANTT) sobre as concessionárias.
4.
Rediscutir os parâmetros vinculados pela Lei n° 12.619/2012 - Dispõe
sobre o exercício da profissão do motorista.
5.
Rever os critérios adotados para
para o transporte rodoviário de cargas,
propiciando também maiores limites de tolerância (10% por eixo).
6.
Liberar as cargas, no terminal portuário, estendendo os horários de
atendimento de órgãos como a Receita Federal e a Agência de
Vigilância Sanitária (Anvisa).
(An
7.
Incentivar o estabelecimento de unidades de Portos Secos ou Estação
Aduaneira do Interior (EADI), com autorização do Ministério da
Agricultura, para emitir atestados fitossanitários em produtos de
origens animal e vegetal. Desta forma, o porto seria utilizado
prioritariamente para embarque e desembarque.
8.
Abertura de portos brasileiros ao capital privado (MP 595/2012).
9.
Acelerar as obras do PAC, vinculados projetos de rodovias e ferrovias.
9.1.
-
Rodovias:
Garantia a continuidade de aporte de recursos para término da
construção de rodovias que integram o corredor centro-norte
centro
de
exportação: BR 158, BR 163 e BR 364.
9.2.
Ferrovias:
-
Terminar Obras da Ferrovia Norte-Sul.
Norte
-
Terminar Obras da Ferrovia Leste-Oeste.
Leste
9.3.
-
Hidrovias
Ampliação dos portos do Madeira-RO,
RO, de Itacoatiara-AM
Itacoatiara
e SantarémPA.
10.
Estruturação das hidrovias do Madeira e Tocantins.
Implementar, em regime de urgência, um programa de revitalização da
malha viária já existente.
11.
Criar políticas públicas com linhas de financiamento acessíveis
acessíve para
investimento em armazenagem, com redução de juros e maior prazo
de reembolso.
12.
Realizar investimentos em coberturas dos portos que permitam
embarque em dias de chuva, aumentando a eficiência operacional dos
carregamentos.
Números
1. Os fluxos de movimentação das safras, historicamente, são sazonalmente
diferentes:
- Soja [2011/12] - 49% do total produzido é exportado.
- Soja [2012/13*] - 44,8% do total produzido é exportado.
Na última safra - os portos de Santos, Paranaguá, Vitória e SF Sul respondem
respo
por
65,7% das exportações. Os picos concentram-se
concentram
em maio.
- Milho [2011/2012] - 30,6% do total produzido é exportado.
- Milho [2012/2013*] - 20% do total produzido é exportado.
Os portos de Santos, Paranaguá, Vitória e SF Sul respondem por 66% das
exportações. Os picos concentram-se
concentram
em dezembro.
(*) – Estimativas.
Sazonalidade de exportação de milho nos principais portos brasileiros.
(Em milhões de toneladas).
2.000
1.600
1.200
800
400
0
jan/10
fev/10
mar/10
abr/10
mai/10
jun/10
jul/10
ago/10
set/10
out/10
nov/10
dez/10
jan/11
fev/11
mar/11
abr/11
mai/11
jun/11
jul/11
ago/11
set/11
out/11
nov/11
dez/11
jan/12
fev/12
mar/12
abr/12
mai/12
jun/12
jul/12
ago/12
set/12
out/12
nov/12
dez/12
jan/13
fev/13
Figura 1.
Paranaguá
Fonte: Conab (2013).
Santos
Vitória
S.Fcº Sul
Figura 2.
Sazonalidade de exportação de soja nos principais portos brasileiros.
(Em milhões de toneladas).
3.600
2.880
2.160
1.440
720
jan/10
fev/10
mar/10
abr/10
mai/10
jun/10
jul/10
ago/10
set/10
out/10
nov/10
dez/10
jan/11
fev/11
mar/11
abr/11
mai/11
jun/11
jul/11
ago/11
set/11
out/11
nov/11
dez/11
jan/12
fev/12
mar/12
abr/12
mai/12
jun/12
jul/12
ago/12
set/12
out/12
nov/12
dez/12
jan/13
fev/13
0
Paranaguá
Santos
Vitória
S.Fcº Sul
Fonte: Conab (2013).
Com os acréscimos contínuos de produção, de produtividade, além da conquista
de novos mercados externos, haverá uma tendência de diminuição da
sazonalidade no escoamento das exportações, em especial das commodities milho
e soja. Deste modo, a demanda pelo escoamento das produções crescerá, e, se
não preparadas as estruturas para seu atendimento, poderão ocorrer
ocor
problemas
todos os anos. Exemplo disso foi observado no início de 2013, muito em função
dos volumes de exportação de milho em janeiro e fevereiro, o que historicamente
não acontecia.
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