Unibalsas – Faculdade de Balsas
Sistemas de Informação
UTILIZANDO M-BUSINESS NA BUSCA DE UM DIFERENCIAL COMPETITIVO.
ESTUDO DE CASO: SISTEMA DE ENVIO DE MENSAGENS SMS INTEGRADO AO
SISTEMA TOTVS GESTÃO BIBLIOTECÁRIA DA FACULDADE DE BALSAS.
por
Allysson de Oliveira Vieira
Balsas (MA)
2010
Unibalsas – Faculdade de Balsas
Sistemas de Informação
UTILIZANDO M-BUSINESS NA BUSCA DE UM DIFERENCIAL COMPETITIVO.
ESTUDO DE CASO: SISTEMA DE ENVIO DE MENSAGENS SMS INTEGRADO AO
SISTEMA TOTVS GESTÃO BIBLIOTECÁRIA DA FACULDADE DE BALSAS.
por
Allysson de Oliveira Vieira
Trabalho de conclusão de curso apresentado como exigência
parcial para obtenção do título de Bacharel em Sistemas de
Informação à Faculdade de Balsas, sob a orientação do
professor Msc. Fábio Roberto Pillatt.
Balsas (MA)
2010
Unibalsas – Faculdade de Balsas
Sistemas de Informação
A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC).
UTILIZANDO M-BUSINESS NA BUSCA DE UM DIFERENCIAL COMPETITIVO.
ESTUDO DE CASO: SISTEMA DE ENVIO DE MENSAGENS SMS INTEGRADO AO
SISTEMA TOTVS GESTÃO BIBLIOTECÁRIA DA FACULDADE DE BALSAS.
Elaborada por
Allysson de Oliveira Vieira
Como requisito parcial para obtenção de título de Bacharel em Sistemas
de Informação
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________
Prof. Fábio Roberto Pillatt
Prof. Orientador
_____________________________________
Prof. Júnior Marcos Bandeira
Membro da Banca Examinadora
_____________________________________
Cristine Jochmann
Membro da Banca Examinadora
RESUMO
A Internet tem influenciado bastante em diversos aspectos da vida do homem. No
mundo dos negócios não é diferente. O uso de recursos e ferramentas on-line
disponíveis na WEB pode representar diversas vantagens competitivas para as
empresas. O e-business, portanto, demonstra exatamente essa realidade. A
expansão e evolução de tecnologias interagindo sobre a Internet têm permitido o
surgimento de novas idéias, ou seja, variantes do modelo de e-business que,
atualmente, estão fortemente presentes na vida das pessoas: exemplo disso é o
mobile business, ou m-business, mais comumente chamado. A velocidade na qual
as tecnologias de informação e comunicação (TIC) avançaram fizeram com que
dispositivos móveis cada vez menores passassem, no entanto, a ter maiores e
melhores capacidades de armazenamento e processamento, criando assim novas
oportunidades de negócio baseadas em mobilidade. O presente trabalho abordará,
portanto, como a mobilidade e o m-business têm impactado os processos de
negócios e quais as vantagens competitivas que isto pode trazer à realidade das
empresas.
Palavras-chave: E-business, M-business, Mobilidade.
ABSTRACT
The Internet has indeed played a big part in many aspects of human life. In the
business world is no different. The use of resources and online tools available on the
Web may represent several competitive advantages for companies. The e-business,
therefore, demonstrates exactly this reality. The expansion and evolution of
interacting on the Internet technologies have allowed the emergence of new ideas, or
variants of e-business that currently are strongly present in people's lives: example is
the mobile business, or m- business, more commonly called. The speed at which
information and communication technologies (ICTs) have led to advanced mobile
devices ever smaller would, however, have bigger and better storage capacities and
processing, thus creating new business opportunities based on mobility. This paper
will address, therefore, as the mobility and m-business have impacted business
processes and what are the competitive advantages that it can bring the reality of
business.
KeyWords: E-business, M-Business, Mobility.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 6
1.1 Problemática ................................................................................................................................ 10
1.2 Objetivos ....................................................................................................................................... 11
1.3 Relevância do trabalho ................................................................................................................. 12
1.4 Organização do trabalho de conclusão de curso .......................................................................... 13
2. M-BUSINESS ........................................................................................................................... 14
2.1 Conceito ....................................................................................................................................... 14
2.2 Histórico e dados estatísticos ....................................................................................................... 15
2.3 Tendências.................................................................................................................................... 19
2.1 Ferramentas para construção de aplicações M-Business ............................................................ 22
3. O M-Business como diferencial competitivo ............................................................................ 24
3.1 Do E-Business ao M-Business ....................................................................................................... 24
3.2 Estudos de caso sobre M-Business............................................................................................... 28
4. Aplicação M-Business para a biblioteca da Faculdade de Balsas ............................................... 32
4.1 O problema................................................................................................................................... 32
4.2 O sistema de envio de mensagens de texto................................................................................. 32
4.3 O SMS Gateway ............................................................................................................................ 43
5. Conclusão e trabalhos futuros ................................................................................................. 48
5.1 Trabalhos futuros ......................................................................................................................... 49
6. Referências ............................................................................................................................. 51
1 Introdução
A Internet tem modificado bastante a forma sob a qual as pessoas se
comunicam, fazem negócios e administram o seu dia-a-dia (DEITEL, 2004; DEITEL,
2004; STEINBUHLER, 2004).
O propósito inicial na rede mundial de computadores era interligar
universidades e centros de pesquisa americanos. Em seguida, esta rede de troca de
informações passou a contemplar centros militares também nos Estados Unidos. A
partir daí foram sendo criadas redes de redes, dando início ao que se conhece hoje
por rede mundial de computadores ou World Wide Web (LEINER et al, 1997).
Esta expansão foi possível graças a uma série de tecnologias que
possibilitaram aos usuários comunicarem-se cada vez mais com um número muito
maior de pessoas localmente ou ao redor do mundo.
Esta abrangência mudou
significativamente, inclusive, a forma de fazer negócios.
Um negócio (empresa) que parte de um empreendimento originariamente
concreto para vendas através da internet, de uma forma ou de outra, em algum
momento, percebeu que a internet se mostrava como um canal promissor para se
traçar planos estratégicos de expansão de suas atividades. Neste sentido estas
organizações que têm suas metas baseadas em crescimento sustentável atentaramse para o detalhe de que a tecnologia e seus avanços contribuem para esta
sustentabilidade deste negócio
se comparado a uma administração calcada em
processos de trabalho defasados e que não primam pela ampliação do market share
(participação de mercado) (BARNES, 2003).
Já não há mais lugar para as empresas administradas (apenas) com
papel e caneta. A tecnologia se apresenta como suporte à tomada de decisão,
possibilitando a automatização de tarefas rotineiras, o trabalho proativo em relação
ao problemas, antecipando-se às ocorrências. Enfim, ela funciona como ferramenta
de planejamento, direção e controle, eliminando atividades burocráticas que podem
ser resolvidas facilmente por computador.
Neste sentido, surge o E-Business, ou seja, a Internet como plataforma
em que é possível também a consecução de negócios em meio eletrônico. O
computador com acesso à internet passou a estar mais presente nas empresas e
domicílios e este público passou a ser estudado de modo a possibilitar a
implantação de modelos de negócios virtuais que atendessem às suas necessidades
e que pudessem estar disponíveis na rede ao alcance de alguns cliques (JANISSEK,
2000).
As
empresas,
por
exemplo,
estão
passando
por
profundas
transformações em seus processos internos para se atualizarem quanto à nova
realidade trazida pelo avanço da tecnologia, pela digitalização, pela ubiqüidade da
conectividade e pela globalização. Essa metamorfose está alterando radicalmente a
natureza das organizações e suas abordagens em relação à criação de valor para
os clientes e consumidores (PRAHALAD; KRISHNAN, 2008).
Um exemplo dessas mudanças é o E-Commerce, ou seja, os clientes ou
consumidores de determinado produto ou serviço podem adquirí-lo através da
Internet, do conforto de seu lar, sem necessidade de deslocamento. Isso permite
observar claramente a agregação de valor ao produto ou ao serviço oferecido. O
modelo de E-Commerce é uma variação do E-Business. No entanto, em várias
situações os dois termos são confundidos, uma vez que o E-Commerce é uma subcategoria do E-Business, pois, este último tem um caráter mais geral de
abrangência, ou seja, inclui operações realizadas em função do próprio negócio, tais
como: produção, desenvolvimento, infraestrutura corporativa. São, portanto,
negócios realizados através da internet sem, contudo, envolver necessariamente
uma transação comercial. O E-Commerce envolve troca entre clientes, parceiros
comerciais e fornecedores (DEITEL, 2004; DEITEL, 2004; STEINBUHLER, 2004).
Assim, as empresas têm observado a necessidade de revisão de
estratégias com foco na transformação de um negócio até então de concreto para a
nova economia e seus desafios e oportunidades baseados na internet.
O E-Business, como já foi observado por Turban e King (2004) se divide
em categorias ou modelos conforme a natureza da transação e o relacionamento
estabelecido entre os participantes, tais como.
 Business-to-Business (B2B). Todos os participantes deste modelo são
empresas, parceiros de negócios ou outros tipos de organização.
 Business-to-Consumer (B2C). Este modelo envolve transações de varejo
entre empresas e compradores individuais e é bastante difundido no
mercado, como por exemplo, pode-se citar casos como as lojas virtuais
Submarino (www.submarino.com.br) e Americanas (www.americanas.com.br).
 Business-to-Business-to-Consumer (B2B2C). A empresa oferece produtos ou
serviços a uma empresa que seja sua cliente, a qual, por sua vez, mantém
seus próprios clientes, para os quais o produto ou serviço é repassado.
 Consumer-to-Business (C2B). A relação neste tipo de modelo se dá no
sentido consumidor-empresa, envolvendo indivíduos que de utilizam da
internet para oferecer produtos ou serviços às organizações.
 Consumer-to-Consumer (C2C). As relações de negócios se dão entre os
próprios consumidores vendendo ou comprando diretamente uns dos outros.
Exemplo disso são os classificados on-line e sites como o Mercado Livre
(www.mercadolivre.com.br).
 Business-to-Employees. (B2E). A própria organização oferece serviços,
informações ou produtos aos empregados através da intranet da empresa,
por exemplo.
Conforme as divisões, o E-Business se desdobra em várias categorias nas
quais são explorados nichos de mercado. Atualmente, além destes, têm surgido
mais categorias onde existem negócios incipientes, que surgiram do avanço da
economia digital e sua propensão de celeiro de inovação. A figura 1 demonstra a
arquitetura desejável de modelo de negócios em meio eletrônico no contexto atual.
Figura 1: Demonstração da estrutura de negócio eletrônico no contexto da economia digital
Fonte: Lancaster University, 2010.
De acordo com a figura 1 o que se tem é um modelo de negócio projetado
na rede e para a rede, baseado em plataforma de software e serviços, aliado ainda à
criação ou exploração de idéias que agreguem qualidade de empreendimento ao
negócio relacionado à capacidade de investimento e às estratégias previamente
traçadas. Já no centro, interligando estes pontos está a inovação. O conceito de
inovação não implica obrigatoriamente na criação de algo novo, mas, também, na
melhoria ou aperfeiçoamento de algum processo de trabalho do negócio já existente
que imprima uma característica valorizada pelo usuário (FERRARI, 2010). Estes
elementos imprimem um diferencial competitivo.
No contexto empresarial, ainda de acordo com Ferrari (2010), inovação
implica, também, no significado da introdução de novos produtos inseridos em um
modelo de negócios que proporcione e vislumbre melhores resultados.
Neste sentido o que se percebe é que:
Se em vez de vender um software, uma empresa decide alugá-lo, ela estará
introduzindo uma inovação no modo de comercializar um produto, ou uma
inovação no modelo de negócios. (...) Teremos uma inovação no processo
se introduzirmos uma melhoria no processo de fabricação de um automóvel
ou de um software, por exemplo, tornando estes processos mais eficientes.
Um novo processo para purificar a água, para sintetizar o componente de
um medicamento ou fabricar uma bebida também são exemplos de
inovação no processo. Inovação no processo não resulta, necessariamente,
em alterações no produto. Resulta em processos melhorados, eficientes,
possivelmente com custos reduzidos. (FERRARI, 2010, p. 26)
A internet como instrumento de inovação e de criação de negócios tem
contribuído para o surgimento de tendências também quanto à plataforma sob as
quais os produtos ou serviços criados estão disponíveis. A convergência entre
Internet e telefonia (comunicação sem fio) tem proporcionado o amadurecimento e
evolução de um novo conceito chamado no meio empresarial de Mobile Business ou
M-Business (DEITEL; DEITEL; STEINBUHLER, 2004).
Enquanto que no modelo de E-Business tem-se o usuário centrado no
computador, no M-Business a computação está aonde o usuário está. Este usuário
prefere ter acesso a informações que são de seu interesse onde quer que ele esteja
e a qualquer hora, portanto, a mobilidade tem papel fundamental na satisfação desta
necessidade.
O avanço tecnológico disponibilizado no mercado de dispositivos móveis
tem proporcionado o lançamento de produtos cada vez mais sofisticados no sentido
de dar suporte a troca de informações. Os aparelhos celulares de hoje, por exemplo,
estão bastante evoluídos se comparados aos primeiros modelos usados na década
de 90. Junto com os celulares, os pda´s e smartphones também acompanharam
esta evolução fornecendo funcionalidades mais avançadas em relação às tarefas
originárias de realizar chamadas ou enviar mensagens de texto.
Percebe-se empiricamente que com a quantidade crescente de atividades
relacionadas à internet por meio de dispositivos móveis como acesso a redes
sociais, download de conteúdo, serviços bancários, TV, além de outras atividades
que os usuários consideram importantes enquanto estão longe de seus
computadores tradicionais, as redes nas quais estas interações acontecem também
precisaram evoluir para suportar o volume do tráfego de dados.
Nos últimos anos da atual década estas redes evoluíram bastante ao
viabilizar as trocas de informações através da comunicação sem fio, como por
exemplo, as atuais redes 3G e 4G, que possibilitam o tráfego de informações com
velocidades que chegam à faixa de 3 mbps. Neste cenário de melhoria da
infraestrutura de comunicação, é crescente a tendência de pessoas estarem
conectadas a maior parte do tempo por meio de seus dispositivos móveis.
Este comportamento das pessoas vem abrindo espaço para um novo
modelo de negócio baseado em mobilidade: o mobile-commerce, ou simplesmente
M-Commerce. Este modelo, que é uma subcategoria do M-Business, se baseia no
uso de dispositivos móveis para acesso a serviços bancários, pagamento de contas,
compras, verificação de condições de trânsito, aquisição de bilhetes de entrada para
cinemas, etc. Outra corrente muito forte além dos usos já citados é o marketing
móvel, disseminado através de serviços de mensagens SMS (MOSKORZ, 2002).
1.1 PROBLEMÁTICA
A forma como os usuários utilizam da internet para usos comuns e
satisfação de necessidades do seu dia-a-dia tem mudado sensivelmente. Essa
mudança diz respeito ao paradigma de conectividade envolvendo o tempo que estes
internautas se mantêm conectados à rede. O avanço das tecnologias de informação
e comunicação (TICs) veio ao encontro das necessidades das pessoas de estarem
on-line sem, no entanto, ficarem presas tão-somente aos seus computadores
pessoais. O resultado disso é a WEB móvel.
Uma vida social agitada muitas vezes distancia ou limita o tempo que as
pessoas poderiam estar utilizando a internet para tratar de assuntos relacionados à
sua vida pessoal ou ao trabalho. As necessidades dos usuários são vastas e,
entendê-las, é fator crucial para as empresas que, porventura, vêem nisso uma
oportunidade de negócio. A cadeia de valor apresentada pela mobilidade torna este
campo de atuação próspero à criação de produtos ou serviços postos à disposição
de um público consumidor que tem interesse que suas necessidades sejam
atendidas de imediato e independente do lugar onde se encontrem. O modelo de
atendimento centrado no PC ainda tem forte influência no mercado de E-Business,
dada a sua importância para algumas atividades dependentes desta plataforma,
mas, a mobilidade trouxe uma evolução desta de modo a criar aquilo que se
convencionou chamar de negócios móveis (mobile business, ou, simplesmente MBusiness). Esse modelo engloba vários tipos de oportunidades de negócios que vão
desde aplicações que rodem em aparelhos celulares até estratégias de marketing
móvel por meio de mensagens de texto (SMS).
No entanto, poucas soluções voltadas para este nicho de mercado estão
disponíveis atualmente. Poucas são as empresas que oferecem serviços móveis a
seus clientes. O M-Business ainda é uma categoria de negociação desconhecida,
restrita a um número muito pequeno de empresas, apesar da grande proliferação de
dispositivos móveis com acesso à rede mundial.
Conhecer e entender da cadeia de valor que gira em torno do M-Business
é diferencial competitivo se comparado a negócios acessíveis tão-somente por meio
de computadores de mesa.
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo geral
Demonstrar como a cadeia de valor do M-Business é vasta em relação às
oportunidades de negócio possíveis e úteis à satisfação de necessidades dos
usuários de dispositivos móveis e o diferencial competitivo deste modelo de
negócio se comparado às estratégias centradas no desktop.
1.2.2 Objetivos específicos
Construir um sistema de envio de mensagens SMS integrado ao Sistema
utilizado pela Biblioteca da Faculdade de Balsas.
Satisfazer uma necessidade do usuário da Biblioteca da Faculdade de Balsas
quanto a empréstimos de livros, melhorando o nível de relacionamento entre
a IES e seus alunos.
1.3 Relevância do trabalho
Este trabalho abordará os conceitos e aplicabilidades de M-Business e
como este novo paradigma com suas origens no E-Business tem sido adotado pelas
empresas de modo a se anteciparem a uma nova realidade do processo de
comunicação das pessoas que era anteriormente centrado no PC, para um modelo
baseado em mobilidade, cujo acesso aos recursos da internet agora se dá por meio
de dispositivos móveis.
Este trabalho apresentará um modelo de sistema de envio de mensagens
SMS aplicado ao processo de empréstimo de livros da Biblioteca da Faculdade de
Balsas. O sistema contemplará o modelo de mensageria, semelhante ao conceito de
mobile marketing existente hoje nas empresas que usam este tipo de estratégia de
M-Business para divulgação e propaganda de produtos e/ou serviços. No contexto
deste sistema, o propósito das mensagens SMS enviadas aos acadêmicos da
faculdade será apenas de cunho informativo quanto à iminência da data de
devolução de livros eventualmente tomados por empréstimo da biblioteca.
O atraso na entrega de livros implica em multa aos usuários por cada livro
tomado por empréstimo. Um serviço de mensagens de texto (SMS) que os avisem
via celular da iminência da data de devolução destes livros reforçará os níveis de
satisfação do usuário acadêmico em relação ao serviço e também quanto à
percepção do aluno em relação à melhoria da qualidade do relacionamento
dispensado pela instituição. Para se aferir o nível de satisfação do usuário com o
serviço, no cronograma do projeto estava prevista a realização de pesquisa de
opinião que não foi possível de ser realizada pelo fato de que algumas etapas do
trabalho demandaram mais tempo do que o inicialmente previsto.
Com base nos conceitos do M-Business, o desenvolvimento do sistema
de envio de mensagens SMS se propõe a imprimir um aspecto inovador e um
diferencial na forma com que a Unibalsas – Faculdade de Balsas se comunica com
seus alunos, disponibilizando informações de seu interesse independente de horário
ou local onde estes se encontrem.
1.4 Organização do trabalho de Conclusão de Curso
O presente trabalho está organizado da seguinte forma: no capítulo 2 será
tratado o M-Business, seu conceito, histórico e dados estatísticos e suas tendências;
o capítulo 3 aborda o M-Business como diferencial competitivo e estudos de casos
baseados neste modelo; o capítulo 4 descreverá o projeto de implementação de um
sistema dentro do escopo do modelo M-Business voltado para a Biblioteca da
Faculdade de Balsas.
2 M-Business
A forma de se fazer negócios pela internet tem tomado outros caminhos,
expandindo-os para outros canais de atuação. As pessoas atualmente estão cada
vez mais conectadas à rede não somente através de seus computadores de mesa,
mas, a maior parte do tempo, através de algum dispositivo móvel. A massificação do
uso de celulares, smartphones ou notebooks cresceu consideravelmente nos últimos
anos abrindo horizontes para novas formas e perspectivas de se fazer negócios:
isso é o M-Business.
2.1 Conceito
O M-Business é resultado do aumento da portabilidade dos equipamentos
e da necessidade de mobilidade (ALVERGA; RAMOS, 2004). Esta é uma das
definições para uma mudança de paradigma que vem crescendo muito nos últimos
anos. O usuário que anteriormente tinha sua conectividade estabelecida tãosomente pela internet no desktop, hoje, com o avanço da tecnologia, especialmente
da que se refere aos processos de comunicação, pode estar em rede onde quer que
esteja e a qualquer momento que desejar.
Outra definição que mais bem caracteriza este modelo de negócios,
segundo Kalakota e Robinson (2002, p. 20), é a de que “o M-Business (negócios
móveis) é a infraestrutura de aplicação necessária para manter relações de negócios
e vender informações, serviços e mercadorias por meio dos aparelhos móveis”.
Em complemento a esta definição, M-Business é um ecossistema de
indivíduos e atores de negócios, em um dado contexto histórico e socioeconômico,
envolvendo em múltiplos e sucessivos quadros tecnológicos através de um processo
de aprendizagem de co-criação, novas experiências de interação social com o uso
de tecnologias móveis sem fio (DOUKIDIS e MYLONOPOULOS, 2003).
No Brasil, à medida que o padrão de conectividade das pessoas se torne
móvel e alcance níveis maiores de abrangência de banda larga, estará formado um
mercado promissor para a aplicação de estratégias de M-Business. Algumas
aplicações nesta área já existem, porém, em menor grau, devido à menor
disponibilidade de infraestrutura de redes que dêem suporte a troca de informações.
O número de usuários de serviços móveis em banda larga é pequeno se comparado
ao número de usuários de aparelhos celulares, como se pode observar pelo gráfico
da figura 2:
Figura 2: usuários de banda larga móvel
Fonte: Anatel e Teleco, 2010.
O aumento da oferta de banda larga aumentará naturalmente o número
de pessoas conectadas na internet, onde, a partir de então, poder-se-á visualizar
mais claramente a mudança de paradigma citada anteriormente. Esta mudança,
segundo Kalakota e Robinson (2002) diz respeito a um padrão de migração
estrutural de modelos fechados e centrados no PC para modelos móveis centrados
nas pessoas.
2.2 Histórico e dados estatísticos
O M-Business é conseqüência da linha do tempo, especialmente do
surgimento e avanço da internet e as possibilidades de negócio que ela propicia.
A força da rede mundial de computadores apresenta-se para as empresas
como um campo fértil para se traçar planos estratégicos de aumento de receitas e
expansão de mercados consumidores antes reduzidos a negócios físicos.
Transformar-se em um negócio também virtual, antecipando-se em relação aos
concorrentes, representou vantagem competitiva. Era o nascimento do conceito EBusiness (FENG LI, 2007).
As mudanças tecnológicas, tanto dos aspectos de hardware quanto de
software que deram suporte ao sucesso das aplicações de E-Business na WEB
permitiram também a evolução deste modelo para uma plataforma para a qual os
usuários estavam pouco a pouco migrando: a internet móvel. Taurion (2002)
demonstra esta evolução no gráfico da figura 3, abaixo:
Figura 3: Evolução estrutural
Fonte: Taurion, 2002.
Algumas necessidades dos usuários mudaram seu comportamento
quanto ao acesso destes às informações de que precisam. Essas pessoas
passaram a controlar melhor a forma através da qual se comunicam a partir do
momento em que o avanço das tecnologias (software e hardware) colocou à sua
disposição aparelhos móveis (que eles pudessem carregar facilmente), aplicações e
ferramentas.
Alguns exemplos da utilização de funcionalidades oferecidas através de
interatividade móvel são os usos de aparelhos para efetuar check-in de passageiros
nos vôos de companhias aéreas (GOL, 2010), alguns bancos também estão
acessíveis pelo celular, onde é possível fazer transações bancárias (BANCO DO
BRASIL, 2010; ITAÚ, 2010). As empresas usam de dispositivos móveis para
automatizar equipes de vendas e de serviços técnicos de campo, assim como
aplicativos de CRM (Customer Relationship Management) e ERP (Enterprise
Resource Planning) móveis (O’ BRIEN apud ALVERGA; RAMOS, 2004).
Segundo Kalakota e Robinson (2002), para fazer frente aos vários nichos
de mercado abertos dentro do universo de negócios móveis, os administradores
precisarão de novas perspectivas sobre tecnologia, o comportamento do
consumidor, os modelos de negócios e as aplicações que possibilitam a economia
móvel. No quesito comportamento, o gráfico da figura 4 demonstra como estão
divididos os interesses e necessidades do público consumidor:
Figura 4: Produtos adquiridos por consumidores móveis
Fonte: PriceGrabber apud eMarketer, 2010.
Outro uso com nível de crescimento elevado é o serviço de
envio/recebimento de mensagens de texto (SMS). Informações da Huawei, empresa
de redes de telecomunicações, indicam o aumento exponencial das receitas deste
tipo de serviço em nível mundial conforme a figura 5:
Figura 5: Receitas mundiais de envio de mensagens
Fonte: Huawei, 2010.
Nos Estados Unidos, segundo uma pesquisa conduzida pela Pew
Research Center Publications (2010), identificou que os adolescentes americanos
comunicam-se mais por mensagens de texto do que através de chamadas em seus
celulares ou smartphones, esta pesquisa demonstrou que 88% dos entrevistados
manifestou preferência pela troca de mensagens.
No Brasil, o uso de mensagens SMS (short message service) na forma de
se comunicar tem aumentado bastante também entre os usuários de dispositivos
móveis. As empresas cujos produtos são voltados para este público móvel passaram
então a usar de estratégias de modo a explorar este tipo de forma de comunicação
para atingir um maior número de pessoas, criando assim o conceito de marketing
móvel. O marketing móvel utiliza o telefone celular como canal de comunicação e
entretenimento, que conecta marcas ou produtos com o usuário final ou empresas
com empresas (B2B), de forma direta e direcionada ao público-alvo a qualquer hora
e em qualquer lugar.
Segundo dados da Anatel de julho de 2009, cerca de 800 milhões de
mensagens SMS são enviadas por mês no Brasil. Desse volume de tráfego, uma
análise identificou que os brasileiros têm mais interesse em assuntos como: alertas
de ofertas, mensagens de relacionamento (pós-compras), sorteios e mensagens
baseadas em serviços de localização.
Este tipo de forma de marketing tem foco voltado às ações que
representem informações úteis ao cliente, agregando valor ao serviço através de
estratégias que tragam uma maior comodidade a este cliente. É importante salientar
que estas práticas de marketing móvel não são feitas indiscriminadamente, os
usuários escolhem o que querem ler, receber ou assinar.
2.3 Tendências
O quadro abaixo demonstra a estrutura sob a qual se pode avaliar o valor
comercial da tecnologia móvel como processo de transformação e evolução do ebusiness no contexto dos negócios baseados em mobilidade. O ecossistema MBusiness envolve uma gama de fabricantes de dispositivos móveis nos quais rodam
uma outra infinidade de aplicativos fornecidos tanto por empresas que cobram por
isso quanto por desenvolvedores que distribuem suas criações de forma livre. Existe
uma forte concorrência também no campo do sistema operacional sob o qual rodam
estas aplicações, são eles: Symbian, Android, Windows Mobile, etc.
Fonte: Porter e Millar, 1985.
Adaptação de Allysson de Oliveira Vieira
Uma tendência emergente no mercado de dispositivos móveis é o
desenvolvimento de aplicações. Com o advento de novos smartphones como o
iPhone da Apple, profissionais capacitados neste tipo de atividade tornaram-se
bastante requisitados frente à demanda crescente da empresas de desenvolvimento
de software para atender à necessidade à criação de aplicativos e games. Essa
tendência é demonstrada pela Apple Store, loja virtual de aplicativos que rodam na
plataforma iPhone, iPod e seu mais novo lançamento, o leitor digital de livros iPad.
Instituições financeiras, como os bancos, com o objetivo de diminuir o
número de clientes nas dependências das agências, criaram canais alternativos de
atendimento. Inicialmente foram criados sites que, posteriormente, tiveram de ser
redesenhados de modo que pudessem permitir fácil interação direto na tela do
celular. O mobile banking é, portanto, uma outra frente de atuação como estratégia
de M-Business.
Nesta mesma linha de atuação estão os pagamentos móveis, ou seja, o
celular ou smartphone usando como meio para compra e pagamentos de produtos e
serviços adquiridos na internet. Este é o cenário do M-Commerce: os consumidores
usando seus aparelhos para adquirir livros, músicas e outros itens.
Antes do atual crescimento da audiência da internet móvel, na área de TI,
os sistemas operacionais existentes e de maior presença em dispositivos móveis
eram o Palm OS, Windows Mobile e Symbiam OS, para citar alguns exemplos.
Empresas como o Google, acompanhando o aumento da participação da mobilidade
tanto em relação ao aparecimento de novos gadgets (dispositivos eletrônicos
portáteis) quanto à produção de conteúdo para rodar nestas plataformas,
desenvolveu então seu próprio sistema operacional, o Android.
O mercado de publicidade tem também traçado estratégias voltadas à
exploração do marketing móvel como forma de atingir um maior número de pessoas
com o objetivo de divulgar produtos ou serviços através de mensagens SMS. Uma
outra tendência semelhante a esta são os serviços baseados em localização
(Location Based Services). O surgimento de tecnologias capazes de fornecer a
localização exata de um dispositivo móvel (celulares e navegadores GPS) abriram
também espaço para novos negócios. Dentre ele está o geomarketing, espécie de
publicidade baseada na localização do consumidor, tornando a propaganda mais útil
e eficiente com a oferta de descontos e sugestões de pontos de interesse em locais
próximos à localização atual do usuário. A mobilidade contribuiu também para o
aparecimento de redes sociais baseadas na localização do usuário, dentre alguns
exemplos: Gipsii (http://www.gypsii.com) e FourSquare (http://foursquare.com/).
Figura 6: Motivações para transformações M-Business
Fonte: Tsai e Gururajan, 2007.
Pela figura 6 acima, pode-se perceber o conjunto estrutural de requisitos
e necessidades que convergem para as transformações e evolução de processos de
negócio para modelos aplicados em mobilidade. No campo operacional, a cadeia de
valor é apresentada sob a forma de ações que vão desde a agilidade dos processos
de negócio até melhoria do atendimento ao cliente de forma mais eficiente e com
menor custo. Os serviços prestados e postos ao alcance do cliente dão a este uma
maior liberdade de conveniência, flexibilidade e acessibilidade (TSAI; GURURAJAN,
2007). Esta liberdade é oferecida tanto a clientes externos (consumidores) quanto
aos internos (empregados) que em algum momento nas interações dentro da cadeia
de valor também se tornam consumidores. Essa conveniência e flexibilidade é a
intenção de reduzir o trabalho físico deste público lhes oferecendo soluções móveis.
A inovação se dá então na reengenharia do negócio antes focado tão
somente no cliente para a ampliação deste foco passando também a contemplar os
empregados, fornecedores e parceiros de negócios, todos ligados em torno de uma
cadeia (B2B e B2C) móvel. Isso torna o negócio mais dinâmico e capaz de
responder às demandas mais rapidamente.
2.4 Ferramentas para a construção de aplicações M-Business
De uma forma geral, toda a cadeia M-Business é composta por players
(leia-se, participantes da cadeia) que fazem uso de arquiteturas e/ou estruturas de
comunicação já existentes e em evolução aliados aos dispositivos móveis que são
os mecanismos que, através delas, permitem que as conexões e interações em rede
sem fio aconteçam.
São numerosas as soluções baseadas em novas tecnologias de
comunicação, tanto do ponto de vista de hardware quanto de software.
Invariavelmente novas tecnologias também são projetadas para a consecução dos
objetivos da comunicação wireless, tais como as comunicações pelas redes de
telefonia celular (3G e 4G), a tecnologia Bluetooth e Wimax, que exemplos de
tecnologias de suporte à comunicação.
Figura 7: Cadeia de valor do M-Business.
Fonte: Universidade de Hannover, 2010.
A cadeia de valor definida pela figura 7 demonstra no contexto de
hardware e software os recursos sob os quais podem ser implementadas soluções
M-Business. Optou-se aqui por fazer referência às estruturas dispostas na figura
acima como recursos e não como ferramentas, pois estas não se apresentarem
como algo que possa ser pensado e projetado através de frameworks, e sim,
integrados sob a forma de conjuntos de recursos (redes, aplicações, serviços,
infraestrutura, internet) que geram soluções.
3 O M-Business como Diferencial Competitivo
A proliferação e o uso indiscriminado de dispositivos móveis são
amplamente reconhecidos como um das tendências tecnológicas mais importantes
da atualidade.
Os avanços tecnológicos em computação móvel estão permitindo que em
qualquer lugar o acesso a importantes informações por profissionais de negócios e
clientes seja possível sem a limitação imposta por modelos centrados no PC. MBusiness é o novo E-Business e suas implicações no universo das empresas,
consumidores e sociedade.
Segundo Evans (2002), a capacidade de alavancagem de negócios no
modelo M-Business pode extrair informações importantes dos núcleos de venda,
marketing e atendimento ao cliente, de modo que estes se tornem de fundamental
importância para uma empresa tornar-se ágil. O M-Business apresenta uma
oportunidade de aumento da agilidade dos negócios em toda a sua amplitude, do
núcleo às extremidades, conectando a gestão com empregados, clientes,
fornecedores e parceiros de negócio.
3.1 Do E-Business ao M-Business
Como foi discutido anteriormente, o M-Business não se apresenta como
substituto do E-Business, e sim, como uma evolução deste no sentido de se adotar
um novo posicionamento estratégico em relação aos processos de negócio de uma
organização, de modo a adaptar-se às demandas e oportunidades de expansão e
exploração de novos mercados baseados em mobilidade.
Os negócios com mobilidade ganham uma importante característica ao
migrarem para uma plataforma mais portátil, conferindo uma maior personalização
dos serviços ofertados e mais independência e comodidade ao usuário, que não
precisa se dirigir a pontos específicos a fim de executar alguma ação eletrônica
(SEBRAE, 2009).
Com o avanço da tecnologia da informação e comunicação (TIC) ampliouse os horizontes para novos tipos de mercados eletrônicos. Esses mercados se
apresentam sob a forma de negócios que giram em torno do universo dos
dispositivos móveis, tais como: celulares, smartphones, pda´s e laptops. Os
negócios eletrônicos foram migrando para estas plataformas pela massificação e
disponibilidade destas tecnologias, especialmente a dos telefones celulares.
O diferencial competitivo, segundo Evans (2002), está na agilidade que
estes dispositivos podem trazer às interações entre a empresa e seus clientes,
empregados, fornecedores e parceiros de negócios. A capacidade de alavancagem
de negócios trazidas pelo modelo M-Business pode extrair importantes informações,
de forma rápida e precisa desde o núcleo do negócio até as suas relações externas,
permitindo assim um maior dinamismo na área de vendas, marketing e atendimento
ao cliente.
Um exemplo desse dinamismo é a oportunidade de viabilizar ao cliente a
flexibilidade de poder consultar um catálogo de produtos da empresa pela tela do
celular e, da mesma forma, comprar os produtos de seu interesse. Por outro lado, os
vendedores de campo, responsáveis por vendas externas, podem, munidos de
pda´s, ter acesso direto aos sistemas da empresa de modo a fechar negócios com
promoções disponíveis em tempo real. Além disso, o modelo de estratégias de
marketing de produtos ou serviços pode ser apresentado aos clientes através do
recebimento de mensagens de texto (SMS).
As interações podem se dar de forma mais rápida pelo suporte de
tecnologias móveis. Um exemplo disso é um case da Kim Pães, fabricante que
concentra 12% do mercado de pães embalados no estado de São Paulo, quarta
maior empresa do setor na região. O sistema anteriormente usado pela empresa
estava defasado em relação aos processos que deviam ser adotados para o alcance
de metas. A solução encontrada foi a de modernizar e ampliar a eficiência da
distribuição de pães embalados usando de um sistema móvel útil para a força de
vendas, fazendo a transmissão remota de pedidos à matriz. Com este serviço,
aumentou-se o número de vendas, concretizadas com até 40 clientes por dia, ante a
média anterior que era de 15 clientes, registrando-se uma alta de 35% no
faturamento,
dos quais, 20% foram
atribuídos à
solução de
mobilidade
(CONVERGÊNCIA DIGITAL, 2010).
Outra frente de atuação do modelo M-Business são os M-Services, ou
seja, os serviços móveis, em especial os M-Payments (pagamentos móveis). As
tecnologias móveis contribuíram também para a mudança no que diz respeito a
novas formas de se efetuar transações de pagamentos. O E-Business introduziu no
mercado o conceito de que os pagamentos poderiam ser efetivados pela simples
troca de informações entre as partes no comércio eletrônico (E-Payments).
A evolução deste tipo de operação, baseada agora em dispositivos
móveis, deu origem ao M-Payment. As formas de pagamento se dão pelo acesso
sem fio, em tempo real, em qualquer lugar e a qualquer hora, para compra de
serviços e/ou mercadorias físicas e digitais (MOURA, 2005).
A cadeia de valor do M-Business traz para este ambiente de interação os
seguintes players de negócio, de modo a prover a arquitetura de serviço necessária
ao suporte do modelo de pagamentos móveis, são eles: os bancos, empresas
operadoras de cartões de crédito e operadoras de telefonia móvel.
Exemplificado de forma gráfica, segundo Dahlberg et al (2007), esta
cadeia de valor de apresenta na forma da figura 8 a seguir:
Figura 8: Partes potenciais na cadeia de valor de um serviço m-payment.
Fonte: DAHLBERG et al, 2007.
O celular ou smartphone apresentam-se como uma nova oportunidade
muito lucrativa para comerciantes e prestadores de serviços, uma vez que estes
tipos de aparelhos estão bastante massificados entre os usuários. Eles podem ser
usados para transações que envolvem uma variedade de cenários de pagamento,
tais como o pagamento de conteúdo digital, notícias, bilhetes de concertos ou vôos,
taxas de estacionamento ou táxi (DAHLBERG et al, 2007).
A figura 9 abaixo demonstra este tipo de arquitetura:
Figura 9: Estrutura básica de m-payment.
Fonte: KRUEGER apud MOURA, 2005.
Interpretando a figura anterior com base nas teorias de Moura (2005),
sabe-se que a imagem demonstra a arquitetura deste tipo de pagamento, segundo o
qual funciona da seguinte forma: o comprador dispõe um número definido de
maneiras sob as quais pode ser cobrado o valor referente a sua compra de modo
que este valor seja repassado ao comerciante/vendedor.
Outra corrente que tem apresentado considerável nível de crescimento
dentro do modelo de M-Business são os serviços de mensageria. Atualmente, as
mensagens de texto estão apresentam-se como um ótimo canal de comunicação
com clientes e parceiros de negócios. (ITU apud VIEIRA; PILLATT, 2010).
As mensagens SMS têm permitido uma maior interatividade entre
serviços e aplicações já existentes e passaram a oferecer a oportunidade de criação
de novos serviços de valor agregado. O setor corporativo tem usado este de tipo de
funcionalidade de enviar mensagens aos clientes em serviços como cobrança,
confirmação de ordem de pagamento, alertas, pesquisas de satisfação, ou até para
a confirmação de recebimento de mercadoria. Algumas características dos serviços
de mensagens SMS são a otimização de tempo, uma vez que não há barreiras à
efetivação da comunicação, que é direta ao cliente, no seu dispositivo móvel
pessoal; o estreitamento do relacionamento com o cliente, uma vez que este serviço
lhe dá a percepção de que a empresa está mais próxima e acessível; a redução de
custos, comparando-se a métodos convencionais de comunicação escrita e
endereça ao cliente através do serviço dos correios que, por vezes, chega com
atraso.
Iniciativas públicas também adotaram o uso de mensagens SMS como
forma de contribuir na entrega de serviços ao cidadão e universalizar o atendimento,
dentre os casos, está o governo do estado do Paraná, que implantou um serviço de
alerta aos agentes de produção cafeeira, tais como produtores, técnicos agrícolas,
funcionários de prefeituras e outros interessados, que são avisados com até 48
horas de antecedência sobre a ocorrência de geadas (SIMEÃO; CUNHA, 2004).
O marketing móvel (mobile marketing) é uma outra forma de divulgação
de produtos e serviços vislumbrada pelas empresas no sentido de fazer propaganda
de forma mais personalizada, conveniente, rápida e privada (NASCIMENTO, 2008).
Estas ações de marketing não se limitam tão-somente à divulgação da marca,
buscando por outro lado, a interação com o público consumidor por meio de seus
dispositivos móveis.
O serviço de mensagens SMS, segundo Silveira, Resende e Scandelari
(2005), mostrou-se como grande fator de diferencial competitivo quando aplicado,
por exemplo, no ambiente de cooperativa agrícola, possibilitando que seus
cooperados tomassem conhecimento de informações em tempo hábil que lhes
permitissem uma tomada de decisão mais ágil e segura.
Nos casos mencionados torna-se visível a contribuição diferenciada do MBusiness no atendimento de necessidades e na resolução de problemas que, de
outro modo, principalmente embasado em modelos estáticos, não seriam
solucionados com a mesma rapidez e facilidade com que modelos de comunicação
móvel podem fazê-lo.
3.2 Estudos de Caso sobre M-Business
Existem vários tipos de modelos de negócio dentro do escopo do modelo
M-Business que são possíveis de serem explorados como incremento às atuais
soluções de E-Business existentes. Além disso, também é grande o número de
aplicações construídas para dar suporte a soluções baseadas em mobilidade, tais
como:

Um sistema de localização de objetos, podendo, por outro lado, também ser
aplicado para localização e monitoramento de veículos de carga, localização
de pessoas e/ou outros bens. Segundo Vit et al (2000), o sistema funciona
conforme o esquema mostrado na figura 10: Um receptor GPS coleta as
informações enviadas por satélite e as transfere através de uma conexão
bluetooth ao dispositivo móvel que, neste caso, é um telefone celular onde a
aplicação está instalada, após esta etapa os dados são transferidos a um
servidor. As informações sobre a localização do objeto são exibidas ao
usuário através de uma interface WEB, sob a forma de mapas (Google
Maps).
Figura 10: Esquema de funcionamento do Sistema Localizador de Objetos (SLO)
Fonte: Vit et al, 2000.

Outro exemplo é sistema de controle automotivo através de mensagens de
texto SMS enviadas a um microcontrolador instalado no veículo. Este sistema
é baseado na execução de ações como habilitar e desabilitar o alarme, travar
e destravar as portas, abrir e fechar vidros (ARTHUR et al, 2007). Um modem
GSM funciona como elo de comunicação entre o microcontrolador e um
telefone celular. O microcontrolador recebe as mensagens de forma
codificada, de modo a permitir o reconhecimento de qual ação deve ser
executada. A figura 11 demonstra o esquema básico de funcionamento do
sistema:
Figura 11: Arquitetura básica do sistema.
Fonte: Arthur et al, 2007.

Sistema de acesso via dispositivo móvel para relacionamento entre 1.400
associados e a cooperativa COTRIJUC Ltda de Júlio de Castilhos-RS. Este
sistema se baseia, segundo Quadro (2005), na possibilidade de cada
cooperado obter informações acerca de sua movimentação financeira dentro
da cooperativa que inclui, após a autenticação do usuário, itens como: contacorrente, cotações, notícias, promoções, saldos de grãos e ajuda, conforme
pode ser observado na figura abaixo:
Figura 12: Menu principal do sistema.
Fonte: Quadro, 2005.
No próximo capítulo será abordado o projeto de implementação de um
sistema de envio de mensagens SMS integrado ao banco de dados da Biblioteca da
Faculdade de Balsas.
4 Aplicação M-Business para a biblioteca da Faculdade de Balsas
4.1 O Problema
A Biblioteca da Faculdade de Balsas possui sistema de controle de
empréstimos de livros disponibilizado ao público usuário da faculdade, o TOTVS
Gestão Bibliotecária. Aos usuários é permitido tomar por empréstimo até 3 (livros). O
acadêmico tem até 7 (sete) dias para entregar os livros retirados sendo que, a partir
do 8º dia, será cobrado multa diária de R$ 3 reais por cada livro entregue com
atraso.
Invariavelmente os livros tomados por empréstimos são devolvidos com
atraso gerando, além dos encargos devidos, o desconforto do público usuário em
face dos desembolsos. Este regra foi definida no sentido de garantir que todos os
usuários possam ser atendidos, ou seja, terem à sua disposição os livros de seu
interesse, de modo que isto não fosse prejudicado pela não entrega de livros
tempestivamente.
4.2 O sistema de envio de mensagens de texto
Após a identificação dessa situação e com base nas discussões feitas
anteriormente sobre soluções M-Business, este trabalho propõe a implementação de
um sistema de envio de mensagens de texto (SMS) como canal de comunicação
entre a Biblioteca da Faculdade de Balsas e seus usuários no sentido de informá-los
acerca da iminência da data de entrega de livros eventualmente tomados por
empréstimo, evitando o pagamento de multas e contribuindo com a manutenção do
atendimento de forma mais ampla. Este tipo de solução intermediada por SMS foi
adotada pelo fato de que alguns dispositivos móveis, principalmente o celular, estão
bastante massificados de uma forma geral e, especificamente, também de forma
igual dentro do universo de público para o qual esta aplicação está voltada.
O sistema atual de empréstimos funciona conforme especificado na figura
13, que demonstra um diagrama de caso de uso de funcionamento do serviço. A
representação de um caso de uso, assim como sua representação em forma de
diagrama, é uma técnica de engenharia de software junto com UML (Unified
Modeling Language), isto é, linguagem unificada de modelagem, aplicadas ao
desenvolvimento orientado a objetos na definição de modelos gráficos que
representam diversas perspectivas de um sistema. Um modelo de caso de uso é
uma forma de representar as funcionalidades externamente observáveis do sistema
e dos elementos externos que interagem com ele (BEZERRA, 2007).
Figura 13: Diagrama de caso de uso do processo de empréstimo.
Neste modelo são identificados os três atores principais do contexto: o
usuário, o bibliotecário e o sistema. Além disso, especifica-se também os
relacionamentos e comunicações que fazem entre si.
Com base no modelo descrito acima, a solução proposta pela nova
funcionalidade de envio de mensagens não implicará na adição de nenhum módulo
extra diretamente no sistema que se encontra em produção, e sim, na construção de
um outro sistema que trabalhará em paralelo com o que já existe, usando dos dados
armazenados por este para execução de sua ação.
Os dados referentes às operações de empréstimo gravados em banco de
dados serão acessados pelo novo sistema que, de posse deles, respeitando as
regras explicitamente descritas em seus requisitos, enviará as mensagens aos
usuários cuja situação seja passível de execução.
Um resumo do fluxo de operação do sistema é o descrito a seguir:

No sistema estará pré-definido que, em determinado horário do dia (mas que
poderá ser livremente alterado pelo bibliotecário), diariamente serão
disparadas mensagens aos celulares dos usuários passíveis de entregar
livros e que até o último dia de entrega ainda não os tenham devolvido.

O sistema fará uma busca no banco de dados alimentado com os dados dos
empréstimos que são feitos regularmente à procura de casos que se
enquadrem no que descreve o item anterior.

Obtendo este resultado, que conterá apenas os números de telefones
celulares abrangidos pela regra, disparará as mensagens.
O fluxo descrito acima pode ser mais bem visualizado através da figura 14
abaixo:
O modelo acima descreve todo o fluxo de comunicação no envio de uma
mensagem até atingir seu destinatário final. O ponto inicial se dá no servidor central
da faculdade, onde estará instalada a aplicação. Esta aplicação foi construída sob a
tecnologia Java (ORACLE, 2010). Uma das principais características da linguagem
Java é a sua portabilidade, ou seja, sistemas escritos nesta linguagem podem ser
executados sob qualquer plataforma de sistema operacional: Windows, Linux, Mac
OS, dentre outros. Neste sentido, independente de eventuais mudanças futuras na
estrutura de sistema operacional dos servidores do núcleo de tecnologia da
informação da faculdade, o sistema ainda poderá ser executado normalmente.
Java apresenta ainda as características descritas abaixo (Cin UFPE,
2010):

Linguagem concisa e simples: não contém redundância e é fácil de entender,
implementar e usar.

Orientação a objetos: suporta os principais conceitos de orientação a objetos.
Favorece extensibilidade e reusabilidade.

Provê acesso a internet: contém bibliotecas especiais que possibilitam o
trabalho com protocolos de comunicação como TCP/IP, HTTP e FTP.

Robustez: fortemente tipada, os programas são confiáveis e reduzem
imprevistos em tempo de execução.

Concorrência: suporta programação concorrente como rotinas multithread.
A interface do sistema é representada pela figuras 15, 16 e 17 abaixo,
dada a funcionalidade básica para a qual o sistema foi projetado, este apresenta
apenas as funções de configuração do dia e horário de envio e alteração do texto
padrão das mensagens.
Figura 15: Tela inicial do sistema.
Figura 16: Configuração de horário de envio.
Figura 17: Mensagem padrão.
A figura 16 apresenta a tela com a funcionalidade de definição dos dias e
horários de envio de mensagens. Este requisito do sistema foi implementado com o
uso da API Quartz (QUARTZ, 2010). Este requisito comprometeria a funcionalidade
do sistema se, para executar diariamente a tarefa de busca no banco de dados da
faculdade por alunos e/ou professores passíveis de receber mensagens, o
administrador do sistema tivesse de fazê-lo manualmente. Assim, Quartz atende
este requisito por oferecer uma biblioteca capaz de tornar simples o trabalho de
agendamento da execução automática de tarefas.
Sistemas que possuem rotinas que devem ser executadas em intervalos
de tempo pré-definidos ou em horários específicos podem fazer uso dos recursos da
API Quartz para atender a estes requisitos. Este agendamento de tarefas ou job
scheduling baseia-se em três conceitos fundamentais: job (tarefa), trigger (gatilho) e
scheluder (agendador).
A interface Job representa a tarefa propriamente dita. Em Java, interfaces
são estruturas similares às classes contendo apenas a especificação da
funcionalidade que uma classe deve conter, sem determinar como esta
funcionalidade deve ser implementada (RICARTE, 2001).
Programaticamente, todo o código que estiver descrito dentro do método
execute da classe ConnectionJob que implementa a interface Job será executado.
Neste método está encapsulada toda a lógica da tarefa. No contexto do sistema de
envio de mensagens SMS, o código da aplicação, ou seja, a tarefa ou job criada
para execução conforme as regras previamente estabelecidas é o descrito na
listagem 1:
Uma vez que a tarefa está codificada, é preciso criar o agendador
(scheduler).
Para
isso
utiliza-se
uma
fábrica
representada
pela
classe
StdSchedulerFactory que cria uma instância de agendador a partir das propriedades
descritas no arquivo quartz.properties.Este arquivo de propriedades encontra-se
compactado dentro do arquivo JAR (quartz-1.8.0) após o download dos fontes do
framework. A listagem abaixo demonstra algumas destas propriedades:
org.quartz.scheduler.instanceName = DefaultQuartzScheduler
org.quartz.scheduler.rmi.export = false
org.quartz.scheduler.rmi.proxy = false
org.quartz.scheduler.wrapJobExecutionInUserTransaction = false
org.quartz.threadPool.class = org.quartz.simpl.SimpleThreadPool
org.quartz.threadPool.threadCount = 10
org.quartz.threadPool.threadPriority = 5
org.quartz.threadPool.threadsInheritContextClassLoaderOfInitializingThread = true
org.quartz.jobStore.misfireThreshold = 60000
org.quartz.jobStore.class = org.quartz.simpl.RAMJobStore
Percebe-se pela listagem acima que é possível a alteração de algumas
propriedades da fábrica tais como controle e acessos remotos através de chamadas
RMI (Remote Method Invokation), que é uma API Java com a característica de
permitir a interação remota entre objetos que estejam executando em máquinas
diferentes conectadas em rede.
Por padrão, Quartz permite definir o número de tarefas que podem ser
executadas ao mesmo tempo através de threads, onde, para isso, a propriedade
threadCount é definida inicialmente como o valor 10.
O estado das tarefas é mantido em memória, o que pode ser perdido em
situações que impliquem em falha ou reinicio do sistema. Essa propriedade é
descrita pela chave org.quartz.simpl.RAMJobStore do arquivo quart.properties.
Para manter este estado e evitar a não execução de tarefas, Quartz oferece a
funcionalidade de que estes estados sejam salvos em banco de dados. Esta
configuração deve utilizar alguma das classes de persistência de dados baseadas
em JDBC (Java Database Connectivity): JDBCJobStoreTX ou JDBCJobStoreCMP.
Como foi descrito anteriormente, Java possui considerável número de recursos que
dão a linguagem mais versatilidade, em que JDBC é mais um deles, permitido que
programas escritos nesta linguagem possam interagir de forma simples com
qualquer banco de dados relacional manipulando instruções SQL.
O agendador que é criado pela fábrica StdSchedulerFactory pode ser
iniciado, colocado em modo stand-by ou desligado, por meio dos métodos start(),
standby() ou shutdown() respectivamente. Junto com as configurações do
agendador é criada a classe JobDetail. Esta classe recebe como parâmetros
inicialmente o nome da tarefa que está sendo executada, o grupo ao qual ela
pertence e a classe que estende da interface Job, que é a tarefa em si.
O nome da tarefa é útil em situações em que o sistema dispõe de vários
tipos que são executadas para casos diferentes, de modo que o desenvolvedor
possa identificar para qual trabalho ela foi planejada, criando categorias de tarefas,
inclusive por grupos, representado pelo segundo parâmetro. Por fim, o terceiro
parâmetro indica a classe que contém a tarefa a ser disparada. Esta linha de código,
JobDetail detail = new JobDetail( “Job 1”, Scheduler. DEFAULT_GROUP,
ConnectionJob.class ), demonstra a criação de um objeto JobDetail.
A listagem abaixo demonstra a lógica de implementação da classe do
agendador de tarefas:
Outro conceito muito importante na implementação do agendador são os
chamados Triggers (gatilhos). Quartz oferece duas formas de se trabalhar com
triggers através das classes SimpleTrigger e CronTrigger.
SimpleTrigger é uma classe que atende às necessidades do programador
quando estas implicam em executar um trabalho exatamente uma vez em dado
momento no tempo, ou em determinado momento seguido de intervalos de
repetição. Um exemplo de instanciação de um objeto SimpleTrigger pode ser
percebido pela trecho de código abaixo (método construtor):
public SimpleTrigger(String name,
String group,
Date startTime,
Date endTime,
int repeatCount,
long repeatInterval)
Pode-se perceber que para um objeto SimpleTrigger é definido
inicialmente um nome, o grupo a que pertence, um tempo de início e de término,
uma contagem de repetição e um intervalo de repetição.
De forma mais clara, os trechos de código abaixo exemplificam melhor
alguns tipos de configurações atribuídas a este tipo de objeto:
long startTime = System.currentTimeMillis() + 10000L;
SimpleTrigger trigger = new SimpleTrigger("myTrigger",
null,
new Date(startTime),
null,
0,
0L);
O trecho de código acima define um objeto trigger que dispara
exatamente uma vez de imediato. O tempo de início é definido pela hora do sistema
capturada antes da criação do objeto.
SimpleTrigger trigger = new SimpleTrigger("myTrigger",
null,
new Date(),
null,
SimpleTrigger.REPEAT_INDEFINITELY,
60L * 1000L);
O trecho acima cria um trigger que dispara imediatamente e que se repete
a cada 60 segundos, sempre.
De outra forma, existem os objetos da classe CronTrigger. Esta classe é
mais frequentemente usada em relação à classe SimpleTrigger pelo fato de prover a
funcionalidade de se configurar triggers com base em noções de calendário, em vez
de tão-somente especificar intervalos de execução entre dois espaços de tempo
com intervalos de repetição.
Com a classe CronTrigger, pode-se especificar horários de disparo de
tarefas em situações do tipo:

toda sexta-feira ao meio-dia;

todos os dias úteis às 9h30;

a cada 5 minutos entre 09h00 e 10h00 em todas as segundas, quartas e
sextas-feiras.

em determinado dia do mês do ano x, y, ou z.
As possibilidades de agendamento são maiores e mais flexíveis em
comparação com a classe SimpleTrigger. Isso é possível pela adoção de um recurso
chamado Cron Expressions, que são a configuração do cronograma de execução de
objetos da classe CronTigger, ou seja, são declarações em forma de Strings Java
separadas por um espaço, como por exemplo: ( "0 0 12 ? * WED" ).
Cada indicação separada por um espaço, da esquerda para a direita,
entre as aspas, representa uma unidade de tempo como se pode observar pela
próxima tabela:
Mais detalhadamente, uma CronExpression contém as seguintes
subdivisões conforme a tabela a seguir, especificando cada um de seus campos:
Seconds
Minutes
Hours
Day of Month
Month
Day of Week
0
0
12
*
*
?
Year
O ano é um item que pode ser ou não especificado na string Java. Uma
vez que não for informado, subentende-se que os disparos ocorrerão em todos os
anos.
Dentro das expressões podem conter intervalos ou listas. A tabela de
exemplos de expressões demonstra, por exemplo, o intervalo “MON-FRI”, o que
significa de segunda à sexta-feira. Uma outra alternativa, por sua vez, é a
especificação direta dos dias
em que as ações deverão ser executadas: MON,
WED, FRI.
O caractere “*” é usado para especificar todo valor possível para este
campo. Os meses podem ser especificados no intervalo entre 0 e 11, assim como
através das strings JAN, FEB, MAR, APR, MAY, JUN, JUL, AUG, SEP, OCT, NOV e
DEC. Os dias da semana são definidos pelo intervalo entre 1 e 7, sendo que o
domingo é igual ao valor 1. Da mesma forma, os dias da semana também podem
ser especificados pelas strings SUN, MON, TUE, WED, THU, FRI e SAT.
O caractere “/” define os incrementos entre intervalos de tempo. Por
exemplo, se o intervalo “0/15” for usado, a tarefa será executada de 15 em 15
minutos começando no minuto zero.
O caractere “?” é permitido para o dia do mês e dias da semana. Ele é
usado para informar que nenhum valor específico foi definido no campo. Isso é útil
quando se precisa especificar algo em um dos dois campos, mas não em ambos.
O caractere “L” é permitido para o campo dia do mês e dia da semana.
Este caractere é uma abreviatura para LAST, do inglês, passado, mas tem um
significado diferente em cada um dos dois campos. Por exemplo, o valor de "L" no
campo dias do mês significa o último dia do mês (“0 15 10 L * ?”): dia 31 de janeiro
ou 28 de fevereiro em anos não-bissextos. Se usado no campo dia da semana
significa simplesmente "7" ou "SAT". Em caso de ser utilizado no campo dia da
semana juntamente com algum outro valor (“0 15 10 ? * 6L”), significa o último dia da
semana (no intervalo de segunda à sexta-feira) de todos os meses ou de meses
eventualmente determinados. Ao usar a opção “L”, é importante não especificar
listas ou intervalos de valores, para não se obter resultados confusos.
O caractere "#" é usado para especificar o enésimo dia da semana no
mês. Por exemplo, o valor de "6#3" ou "FRI#3" no campo dia da semana significa "a
terceira sexta-feira de cada mês".
Por essas características de flexibilidade na configuração de horários de
agendamento, percebe-se sua melhor funcionalidade se comparado à classe
SimpleTrigger. No projeto de sistema em questão foi adotada a classe CronTrigger,
uma vez que se pode alterar livremente suas configurações, contribuindo para o
atendimento posterior de eventuais mudanças futuras nos requisitos do sistema.
4.3 O SMS Gateway
Após a construção de algumas funcionalidades lógicas do sistema e
definição das configurações básicas da API Quartz no agendamento de tarefas,
passou-se aos detalhes de estabelecer a forma de envio das mensagens.
Uma das formas de envio pesquisadas foi o uso de dispositivo móvel
conectado via interface USB diretamente no servidor central da faculdade, onde
estaria instalada a aplicação.
Entretanto, optou-se pela facilidade de uso e
integração em usar um gateway SMS. Um gateway funciona como elo que liga a
aplicação aos centros de SMS das operadoras dispensando o conhecimento das
arquiteturas de comunicação com aquelas e delimitando este escopo tão-somente à
conexão com o gateway. Desta forma, dispensa-se o recurso extra de usar algum
dispositivo móvel como canal de envio (saída) de mensagens.
Existe uma variedade de serviços no modelo SMS gateway dentre os
quais está o da Clickatell, escolhida para ser usada neste projeto de sistemas de
mensagens. Assim como os demais serviços, a Clickatell oferece um serviço de
SMS gateway que permite o envio de mensagens para vários países, dentre eles o
Brasil, de forma simples, através da integração de aplicações próprias que se
comunicam com seus servidores.
A Clickatell oferece uma lista de API´s de fácil integração que permitem
que quaisquer aplicações, sejam elas WEB ou desktop, escritas sob as mais
conhecidas plataformas de linguagem de programação, possam se comunicar com
seus servidores.
As opções de conectividade da Clickatell são as descritas abaixo:

HTTP/S – Esta forma de comunicação se dá pelo uso do protocolo HTTP que
faz a transferência de dados sob uma camada de segurança, normalmente o
SSL (Secure Socket Layer). Este foi o tipo de comunicação escolhido e
implementado dentro da lógica de envio do sistema em questão. O sistema
simplesmente faz uma requisição HTTP através da URL de conexão do
servidor: http://api.clicatell.com/http/sendmsg?user=xxxxx&password=xxxxx&
api_id=xxxxx&to=448311234567&text=Meet+me+at+home. Para fazer uso
tanto desta quanto das demais formas de comunicação é necessário
cadastrar-se junto ao website da Clickatell. Após isso, serão fornecidas
algumas informações de autenticação que serão transmitidas na URL de
conexão, são elas: usuário, senha e ID. Ainda na URL são transmitidos
também o número do dispositivo móvel para o qual a mensagem de texto
será entregue e a mensagem propriamente dita. O número do dispositivo
móvel deve seguir o seguinte modelo: primeiramente o número do país para
o qual a mensagem será enviada, o que no caso do Brasil é o número 55, o
DDD seguido do número do telefone sem caracteres como parênteses ou
traços (apenas números).

FTP – A conexão por FTP despacha alto volume de mensagens. É
particularmente útil para processamento em lote a partir de sistemas legados.
As mensagens são enviadas ao servidor FTP, e enviadas instantaneamente.
A Clickatell cria um arquivo de registro com histórico na pasta do usuário de
FTP com os detalhes da situação de todas as mensagens enviadas. Nesta
forma de comunicação basta criar um arquivo de texto informando os
seguintes dados: api_id, user, password, to, text. Após isso, acessar o
endereço ftp://ftpupload.clickatell.com e copiar o arquivo-texto para a pasta do
usuário. As mensagens serão enviadas automaticamente.

SMPP - (Short Message Peer-to-peer Protocol) - é um protocolo para troca de
mensagens SMS entre entidades SMS como centros SMS de operadoras. O
protocolo requer uma conexão dedicada e é comumente usado por serviços
que enviam mensagens em massa, como servidores de envio de notícias por
SMS.

XML – Dados transmitidos via XML tornam simples a integração com
sistemas legados. Proporcionam excelente interoperabilidade entre sistemas
heterogêneos e, é claro, independem de linguagem. A URL de conexão é a
seguinte:
http://api.clickatell.com/xml/xml?data=<clickAPI><sendMsg><api_id>1</api_id
>s<user>demo</user><password>demo</password><to>448311234567</to>
<text>Meet me outside</text><from>me</from></sendMsg></clickAPI>.

SOAP – Simple Object Access Protocol, é um protocolo de definição de
informação que é utilizado para intercâmbio de dados estruturados entre
máquinas em um ambiente distribuído. SOAP utiliza o padrão XML para
especificação do conteúdo das informações de cada mensagem a ser
transmitida entre aplicações remotas (W3, 2010). A comunicação com o
servidor Clickatell neste modelo se dá através do XML Schema abaixo,
incluindo os mesmos dados de autenticação do usuário descritos nos
modelos anteriores:
<?xml version="1.0" encoding="ISO-8859-1"?>
<SOAP-ENV:Envelope SOAPENV:encodingStyle="http://schemas.xmlsoap.org/soap/encoding/" xmlns:SOAPENV="http://schemas.xmlsoap.org/soap/envelope/"
xmlns:xsd="http://www.w3.org/2001/XMLSchema"
xmlns:xsi="http://www.w3.org/2001/XMLSchema-instance" xmlns:SOAP-
ENC="http://schemas.xmlsoap.org/soap/encoding/" xmlns:tns="soap.clickatell.com">
<SOAP-ENV:Body>
<tns:sendmsg xmlns:tns="soap.clickatell.com">
<session_id xsi:nil="true" xsi:type="xsd:string"/>
<api_id xsi:type="xsd:int">1234</api_id>
<user xsi:type="xsd:string">demo</user>
<password xsi:type="xsd:string">demo</password>
<to xsi:type="SOAP-ENC:Array" SOAP-ENC:arrayType="xsd:string[2]">
<item xsi:type="xsd:string">2799912345</item>
<item xsi:type="xsd:string">27999123134</item>
</to>
<from xsi:type="xsd:string">me</from>
<text xsi:type="xsd:string">Initial test message</text>
<concat xsi:nil="true" xsi:type="xsd:int"/>
<deliv_ack xsi:nil="true" xsi:type="xsd:int"/>
<callback xsi:nil="true" xsi:type="xsd:int"/>
<deliv_time xsi:nil="true" xsi:type="xsd:int"/>
<max_credits xsi:nil="true" xsi:type="xsd:float"/>
<req_feat xsi:nil="true" xsi:type="xsd:int"/>
<queue xsi:nil="true" xsi:type="xsd:int"/>
<escalate xsi:nil="true" xsi:type="xsd:int"/>
<mo xsi:nil="true" xsi:type="xsd:int"/>
<cliMsgId xsi:nil="true" xsi:type="xsd:string"/>
<unicode xsi:nil="true" xsi:type="xsd:int"/>
<msg_type xsi:nil="true" xsi:type="xsd:string"/>
<udh xsi:nil="true" xsi:type="xsd:string"/>
<data xsi:nil="true" xsi:type="xsd:string"/>
<validity xsi:nil="true" xsi:type="xsd:int"/>
</tns:sendmsg>
</SOAP-ENV:Body>
</SOAP-ENV:Envelope>

COM OBJECT API - Se usuário está se conectando a partir de um ambiente
de programação baseado em Windows, poderá usar a interface COM, que é
um acrônimo para Component Object Model. Modelo de programação
Microsoft orientada a objetos que define como os objetos interagem em um
único processo ou entre processos. Através de COM, os clientes têm acesso
a um objeto através de interfaces implementadas no objeto (MICROSOFT,
2010). Objetos COM tornam simples a integração de serviços SMS com
páginas escritas em ASP (Active Server Pages).
Além das API´s descritas acima, o gateway Clickatell oferece ainda
alternativa de conexão com seus servidores por meio de scripts em linguagens como
PHP, VB.NET, VBScript, Cold Fusion, C# e Oracle.
Com o uso de gateway, simplifica-se o desenvolvimento de rotinas de
programação que seriam voltadas aos detalhes específicos de conexão com os
centros de SMS de cada operadora para as quais as mensagens seriam
encaminhadas, centralizando os esforços apenas no gateway. Este, por sua vez,
conforme sua arquitetura, encarrega-se de fazer a interface com as operadoras,
onde, através destas, as mensagens são entregues aos destinatários finais.
Os custos do serviço são também centralizados apenas no gateway, sem
a necessidade de fechamento de pacotes de mensagens SMS com cada operadora
em separado. Os preços praticados pelo gateway Clickatell são os descritos na
tabela abaixo:
5 Conclusões e trabalhos futuros
A WEB é uma das maiores plataformas de programação da atualidade.
Essa afirmativa representa a infinidade de possibilidades ao alcance de pessoas,
empresas, fornecedores e parceiros de negócios no que diz respeito aos seus
papéis como players de uma infraestrutura de comunicação que, hoje e em menor
intensidade, ainda opera sob a WEB do ponto de vista estático, centrado no desktop.
Mas que ultimamente ao crescer em níveis bastante consideráveis, migrará cada vez
mais para plataformas menores sem diminuir a sua usabilidade e fluxo de
interações.
Dentro do universo de novas soluções, de novas formas de se fazer
negócios ou de se resolver problemas está o cenário das comunicações móveis. O
poder de decisão está mudando consideravelmente de mãos, passando a estar cada
vez sob o comando do consumidor ou cliente. As organizações ou empresas têm a
oportunidade de mudar seus processos de negócio de forma a adequá-los e
expandi-los com o objetivo de fazer frente a este novo modelo de cliente ou
consumidor que interagia com elas a partir de um site carregado na tela do
computador, passando agora a interagir pela tela de seu dispositivo móvel.
Esta é uma realidade da qual os modelos de negócios baseados na
comunicação via internet não poderão fugir. A internet agora é móvel, junto com as
empresas, seus clientes e tudo aquilo que estiver relacionado à cadeia de valor
voltada para atender às necessidades do público móvel.
Esse universo móvel é campo fértil para a inovação e criação de produtos
e/ou serviços que proporcionem uma maior satisfação de atendimento de clientes
pela facilidade de estes poderem resolver problemas simplesmente usando seu
celular, smartphone ou notebook sem a necessidade de deslocamento.
Essa idéia de inovação baseada em mobilidade foi demonstrada pelo
presente trabalho com um modelo de sistema como solução do problema de atrasos
na entrega de livros da Biblioteca da Faculdade de Balsas. A arquitetura do sistema,
sua forma de comunicação e atendimento dos requisitos para os quais foi
implementada executam da forma esperada as suas ações.
O funcionamento em paralelo com o sistema TOTVS Gestão Bibliotecária
foi feita de forma simples e sem qualquer alteração na estrutura do atual sistema e
na estrutura de banco de dados no qual os dados das operações de empréstimo são
registradas.
A faculdade pode, através deste sistema, estar mais próxima de seus
usuários (acadêmicos e professores) dando-lhes a percepção de acessibilidade e
proximidade dos processos internos daquela que são de interesse da pessoa do
usuário ao alcance de um celular, para citar um exemplo.
A
construção
do
sistema
foi
finalizada
e
as
funcionalidades
implementadas executam e atendem ao requisito principal do sistema: servir de
veículo de informação para o processo de empréstimos da biblioteca.
O cronograma previa a aplicação de pesquisa de satisfação em relação à
aceitação do sistema, o que, no entanto, não foi possível de ser realizada em face
de uma demanda maior de tempo para execução e finalização de outras etapas do
projeto. Isso acabou por comprometer outras fases deste projeto como testes mais
amplos e avaliação mais detalhada por parte da Faculdade de Balsas, fator
importante para a implantação do sistema.
5.1 Trabalhos futuros
O projeto de sistema proposto neste trabalho consiste numa comunicação
de sentido único. Os usuários apenas recebem informações de seu interesse sem,
no entanto, haver a possibilidade de requisitarem informações constantes dos
bancos de dados da faculdade também direto de seus dispositivos móveis.
Identificou-se uma oportunidade de trabalho futuro que envolva a
possibilidade de acesso e conhecimento de uma gama maior de informações acerca
da pessoa do usuário tanto relacionado com a biblioteca quanto ao registro de notas,
e mensalidades, por exemplo.
Quanto à biblioteca, oferecer a possibilidade de consulta de livros para
verificar a situações como disponível ou emprestado. Além disso, a facilidade de
renovação de empréstimo de livros sob os quais não tenham sido feitas reservas,
diretamente do celular sem a necessidade de comparecer à biblioteca. Da mesma
forma, permitir que as reservas sejam feitas via dispositivo móvel. Quanto às
mensalidades, consultar as que estejam em pagas ou em aberto.
Este sistema é voltado apenas a assuntos da biblioteca, podendo ser
ampliado para a informação de eventos internos da faculdade como seminários,
palestras, congressos e semanas acadêmicas.
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TCC Allysson - Sistemas de Informação