Caras e Caros Convidados
Caras e Caros Delegados
Amigas e Amigos,
Ao iniciar funções como presidente da UGT, e ao saudar nesta circunstância,
calorosa e fraternalmente, o IX Congresso da UGT, cumpre-me começar por agradecer
a confiança em mim depositada e afirmar de forma solene que procurarei tudo fazer
para contribuir para o crescimento e fortalecimento da UGT, procurando ser digno
sucessor de quantos antes de mim desempenharam estas funções. Entre esses, não posso
deixar de me referir a quem ocupou as funções de Presidente da UGT até hoje, a
Manuela Teixeira.
A Manuela Teixeira tornou-se, ao longo do seu percurso sindical, exemplar e
independente, uma referência para todos os sindicalistas portugueses. A Manuela
Teixeira, como ela própria referiu na sua intervenção de abertura deste Congresso,
escolheu um lado para a sua actividade social, o lado da defesa dos Trabalhadores, o
lado da acção sindical, o lado da solidariedade sindical. Quando se escolhe este lado
com o vigor com que a Manuela o fez, não é por cessar funções que se abandonam os
princípios e os ideais. É por isso que a Manuela, saindo do cargo, continua sindicalista.
Hoje, no momento em que deixa de exercer funções como dirigente sindical,
recolhe o reconhecimento de todos quantos com ela se cruzaram, os que sempre
estiveram de acordo com ela, os que às vezes dela discordaram, os que sempre
discordaram dela. É o reconhecimento pela clareza de posições, pela frontalidade com
que as defendeu, pela força com que se empenhou nos projectos em que acreditou. A
Manuela Teixeira merece a unanimidade na apreciação da coragem que sempre
demonstrou perante os desafios que enfrentou, sem nunca esmorecer e respondendo em
plenitude às suas responsabilidades até ao último minuto do exercício dos cargos que foi
ocupando.
É por tudo isto que neste momento em que me cabe a difícil tarefa de dar
continuidade ao seu trabalho, me cumpre, com todo o gosto manifestar-lhe o meu
apreço pessoal e o apreço de todo este Congresso.
(João Proença)
(Manuela Teixeira)
Caras e Caros Convidados
Caras e Caros Delegados
Amigas e Amigos,
Estamos a chegar ao fim do IX Congresso da UGT.
Foram três dias em que pudemos manter um debate intenso, inteiramente livre e
aberto a quem quisesse acompanhá-lo, sem limitações à liberdade de expressão das mais
diferentes opiniões. Como é do nosso timbre, aqui ninguém ficou limitado ou
condicionado na expressão das suas ideias. É este o sinal da liberdade e da frontalidade
de que nos orgulhamos e que queremos preservar.
Concluímos nestes três dias um percurso de quatro anos, cujo conteúdo e cujos
resultados aqui debatemos.
Iniciamos aqui uma nova etapa na vida da nossa UGT, para a tornarmos mais
forte e melhor.
Aos sindicatos da UGT, aos Trabalhadores portugueses, à nova equipa dirigente
da UGT – e particularmente ao secretário-geral, que saúdo muito particularmente -,
quero manifestar o meu compromisso de tudo fazer do que estiver ao meu alcance para
trabalhar sem descanso pela unidade e fortalecimento da UGT, na defesa intransigente
dos objectivos que aqui ficaram definidos.
Os que aqui fomos eleitos levamos a responsabilidade que o Congresso nos
confiou de sermos dignos da votação que nos atribuiu: não a desdenhamos, antes a
acolhemos com o maior empenhamento, a maior força e a maior coragem de que formos
capazes. No final do nosso mandato, prestaremos contas daquilo que formos capazes de
fazer.
O pilar sindical é fundamental para a fortaleza da nossa democracia: mal pensam
aqueles que menorizam, desprezam e às vezes até achincalham a acção sindical. Nós
saberemos mostrar com o nosso empenhamento e com a qualidade dos nossos actos que
a intervenção sindical de proposta e de acção que defendemos e concretizamos no nosso
dia a dia sustenta e fortalece a democracia; que a nossa aposta no diálogo, na
concertação e na força da negociação constituem a via mais segura de promoção de
maior dignidade e respeito para todos os Trabalhadores.
A UGT não se resume aos dirigentes hoje aqui eleitos; a força e capacidade de
intervenção da UGT residem fundamentalmente nos sindicatos que a constituem por
opção e na unidade que formos capazes de construir na diversidade das nossas opiniões,
na frontalidade com que as discutirmos, nas escolhas que democraticamente em cada
momento formos capazes de fazer. É para tudo isto que podem contar com os que hoje
aqui tomaram posse das funções que vamos exercer.
Saímos daqui mais orgulhosos e com mais coragem.
Mais orgulhosos porque consolidámos a certeza de que a nossa acção e a nossa
história serviram o progresso social e a luta esforçada e solidária pela melhoria das
condições de vida de todos os Trabalhadores em Portugal.
Mais orgulhosos pela ambição com que nos abalançamos ao percurso que temos
pela frente.
Mais orgulhosos pela dimensão dos desafios que sabemos que estão diante de
nós e a que não nos furtamos.
Com mais coragem e vitalidade, porque sabemos que estamos unidos em torno
de um projecto que aqui definimos em conjunto e que queremos que tenha
concretização nos tempos que aí vêm: desenvolvimento com emprego de qualidade e
solidariedade.
Ao terminarmos os nossos trabalhos, quero saudar
- os delegados que aqui participaram intensamente nas sucessivas fases do
Congresso;
- os convidados nacionais e estrangeiros que ao longo destes três dias
acompanharam os nossos trabalhos;
- a Comunicação Social que deu cobertura a este Congresso e que convidamos a
continuar a acompanhar a acção da nossa Central;
- os Trabalhadores da UGT e de outros sindicatos que apoiaram a realização
deste Congresso.
(Intervenção do João Proença)
Neste momento de despedida, desejo a todos um bom regresso às vossas casas,
com os votos sinceros de felicidades pessoais e profissionais.
Declaro encerrado o IX Congresso da UGT
Vivam os Trabalhadores Portugueses
Viva a UGT
Viva Portugal
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Intervenção do Presidente da UGT, João Dias da Silva na Sessão