COPEL
PÓ PARA SOLDA EXOTÉRMICA
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SUMÁRIO
1. OBJETIVO
2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3. DEFINIÇÕES
4. CONDIÇÕES GERAIS
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6. ENSAIOS
7. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
8. ANEXOS
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íNDICE
1. OBJETIVO
2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3. DEFINIÇÕES
4. CONDIÇÕES GERAIS
4.1 Condições de Serviços
4.2 Identificação
4.3 Embalagem
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 Material
5.2 Característica Técnica
6. ENSAIOS
6.1 Relação dos Ensaios
6.2 Classificação dos Ensaios
6.3 Execução dos Ensaios
7. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
7.1 Generalidades
7.2 Formação da Amostra
7.3 Aceitação ou Rejeição
7.4 Ficha Técnica
8. ANEXOS
ANEXO A
Tabela 1 - Características do Sistema Elétrico da COPEL
Tabela 2 - Aplicação do Pó para Solda Exotérmica
Tabela 3 - Relação dos Ensaios de Tipo, de Recebimento e Complementares de Recebimento
Tabela 4 - Plano de Amostragem para os Ensaios de Recebimento
Tabela 5 - Apresentação dos Desenhos
ANEXO B
Figura 1 - Configuração dos Sistemas da COPEL
Figura 2 - Embalagens Individuais
ANEXO C - Ficha Técnica
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1. OBJETIVO
Esta NTC fixa as condições exigíveis que devem ser atendidas no fornecimento de pó para solda exotérmica, destinados às
Redes de Distribuição da COPEL, conforme itens discriminados no quadro a seguir:
Número do
APLICAÇÃO
Referência
NTC
Código
Cartucho
Fio De Aço-Cobre
HASTE
Tipo De
Desta NTC
Padrão
COPEL
ou
Envelope
NTC
SEÇÃO
(mm²)
Diâmetro
(mm)
NTC
Diâmetro
(mm)
Conexão
A
814950
731526-0
32
812090
16
4,51±0,1
-
-
FIO x FIO
812096
13
FIO x HASTE
B
814952
711133-9
150
-
-
-
812096
13
HASTE x
HASTE
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Para fins de projetos, seleção de matéria prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e acondicionamento do
pó para solda exotérmica a serem fornecidos, esta NTC adota as normas abaixo relacionados, bem como as normas nelas
citadas:
(*)
ABNT - NBR 5426:1985 Planos de Amostragem e Procedimentos na inspeção por Atributos - Procedimento;
ABNT - NBR 6892:2002 - Ensaio de tração á temperatura ambiente;
ABNT - NBR 6814:1986 - Fios e Cabos Elétricos - Ensaio de Resistência Elétrica;
ASTM - B 193/65 - Standard Method of Test for Resistivity of Electrical Conductor Materials;
RELATÓRIO CODI 13.13/82 - Padronização e Especificação de Materiais de Aterramento;
COPEL NTC 810100 a 819999 - Materiais de Distribuição
COPEL NTC 855000 a 855190 – Montagem de Redes de Distribuição Compacta Protegida
COPEL NTC 856000 a 856830 – Montagem de Redes de Distribuição Aérea
As siglas acima referem-se a:
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;
NBR - Norma Brasileira Registrada;
NTC - Norma Técnica COPEL;
ASTM - American Society for Testing and Materials;
CODI - Comitê de Distribuição.
(*) Os quatro últimos dígitos separados por dois pontos do número da norma indicam o ano de publicação da mesma.
A ausência de tais dígitos indica que a referida norma esta em fase final de revisão, estando indicado entre
parênteses o número do projeto de revisão da referida norma. No caso das NTC a versão em vigor é indicada
pela data (mês/ano) de emissão.
As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas, desde que, concomitantemente:
a) Assegurem qualidade igual ou superior;
b) Sejam mencionadas pelo Proponente na Proposta;
c) Sejam anexadas à Proposta;
d) Sejam aceitas pela COPEL.
Em caso de duvida ou omissão prevalecem:
1º - Esta NTC - Especificação;
2º - Demais Normas Técnicas COPEL;
3º - As normas citadas no item 2 desta NTC;
4º - As normas apresentadas pelo Proponente e aprovadas pela COPEL.
3. DEFINIÇÕES
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Os termos técnicos utilizados nesta NTC - Especificação estão definidos nas normas mencionadas no item 2 desta NTC.
4. CONDIÇÕES GERAIS
4.1 Condições de Serviço:
O material abrangido por esta NTC - Especificação deve ser adequado para operar a um altitude de até 1000 metros em clima
tropical com temperatura ambiente de -5°C até 40°C, com média diária não superior a 35°C, umidade relativa do ar de até 100
%, precipitação pluviométrica média anual de 1500 a 3000 milímetros, de acordo com as NTCs de Montagens de Redes de
Distribuição citadas no item 2 desta NTC.
O clima contribui para a formação de fungos e acelera a deterioração e a corrosão. O Fornecedor deve providenciar a
tropicalização e tudo mais que for necessário para o bom desempenho do pó para solda exotérmica nas condições objeto
deste item.
O pó de solda exotérmica aqui especificado são aplicáveis a sistemas elétricos de freqüência nominal 60 Hz, com as
características dadas no Anexo A Tabela 1 e configurações dados no Anexo B Figura 1 desta NTC.
4.2 Identificação:
Deve ser gravado individualmente, de modo legível e indelével, as seguintes informações, no mínimo:
4.2.1 Em cada cartucho:
- "Perigo Inflamável" – no caso em que o pó utilizado seja considerado inflamável;
- Nome ou marca do fornecedor;
- Mês e ano de fabricação;
- Data limite de validade (ver nota) ou indicar “Sem data limite de validade”;
- Número do cartucho, conforme Anexo A Tabela 2 desta NTC, gravado no corpo ou tampa do cartucho.
NOTA: O fornecedor deve dar garantia mínima de 12 meses a contar do recebimento do pó pela inspeção da COPEL.
4.2.2 Em cada envelope:
- "Perigo Inflamável" - no caso em que o pó utilizado seja considerado inflamável;
- Nome ou marca do fornecedor;
- Mês e ano de fabricação;
- Data limite de validade (ver nota) indicar “Sem data limite de validade”;
- Número do envelope, conforme Anexo A Tabela 2 desta NTC, gravado no corpo do envelope.
NOTA: O fornecedor deve dar garantia mínima de 12 meses a contar do recebimento do pó pela inspeção da COPEL ou
indicar que o produto não possui prazo de validade através da inscrição “Sem data limite de validade”.
4.3 Embalagem:
4.3.1 O acondicionamento do pó para solda exotérmica deve ser efetuado de modo a garantir um transporte seguro em
quaisquer condições e limitações que possam ser encontradas.
A embalagem será considerada satisfatória se o pó para solda exotérmica for encontrado em perfeito estado na chegada ao
destino. A embalagem final, assim como o acondicionamento parcial devem ser feitos de modo que a massa e as dimensões
sejam mantidas dentro de limites razoáveis, a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte.
Cada volume deve conter no mínimo os seguintes dados de identificação, pintados ou marcados de forma indelével:
- "Perigo Inflamável" - caso em que o pó utilizado seja considerado inflamável;
- Nome do fornecedor;
- O nome "COPEL";
- O número e item da Ordem de Compra da COPEL;
- Quantidade de pó contido em cada volume;
- Massa total do volume (massa bruta), em quilogramas;
- Tamanho do cartucho ou envelope;
- Data de fabricação e número de identificação do lote;
- Data limite de validade e garantia mínima de 12 meses a contar da data do recebimento pele Inspeção da
COPEL ou a inscrição “Sem data limite de validade”.
Marcações adicionais necessárias para facilidade de transporte de pó para solda exotérmica importados, poderão ser usados
e serão indicados na Ordem de Compra ou nas Instruções de Embarque.
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4.3.2 Embalagem individual: O pó para solda exotérmica deve ser embalado em cartucho plástico, hermeticamente selado
com fita adesiva, individualmente, conforme o Anexo B Figura 2 desta NTC contendo as informações do item 4.2.1 desta NTC,
ou em envelope individual de alumínio plastificado reforçado, hermeticamente selado, conforme as informações do item 4.2.2
desta NTC.
4.3.3 Acondicionamento: Os cartuchos depois de selados individualmente e os envelopes após hermeticamente selados,
conforme o item 4.3.2 desta NTC, devem ser embalados em caixas de polietileno de baixa densidade, papelão ou em sacos
plásticos em quantidades de 10 a 20 unidades, devendo atender ao item 4.3.1 desta NTC.
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 Material:
5.1.1 Metal de solda: Mistura de óxido de cobre, alumínio e estanho ou equivalente. Os componentes devem ser indicados na
Ficha Técnica (Anexo C).
5.1.2 Pó de ignição: Mistura de óxido de cobre, alumínio atomizado e fósforo vermelho ou equivalente. Os componentes
devem ser indicados na Ficha Técnica (Anexo C).
5.1.3 Cartucho e tampa: Plástico, polietileno não higroscópico, de baixa densidade.
5.1.4 Envelope: Alumínio reforçado plastificado ou nylonpoli.
5.2 Características Técnicas:
5.2.1 Características Mecânicas: O metal resultante deve possuir, no mínimo, uma tensão de ruptura de 26,8 daN/mm².
5.2.2 Características Elétricas:
5.2.2.1 Resistência elétrica: A solda (conexão) resultante deve apresentar uma resistência elétrica máxima de 2,8 Ω/km a
20°C.
5.2.2.2 Condutividade: A solda (conexão) resultante deve apresentar uma condutividade elétrica mínima de 40% IACS.
5.2.2.3 Corrente de curto-circuito: A solda (conexão) resultante deve suportar sem sofrer fissuras, ruptura ou deformação
permanente a aplicação de uma corrente de curto-circuito mínima de 5,2 kA durante 0,5 segundos.
6. ENSAIOS
6.1 Relação dos Ensaios
Para a comprovação das características de projeto, material e mão-de-obra são exigidos os seguintes ensaios:
a) Inspeção Geral;
b) Ensaio para Inspeção Visual da Conexão (solda);
c) Ensaio de medição da Resistência Elétrica;
d) Ensaio de Medição da Condutividade;
e) Ensaio de Curto-circuito;
f) Ensaio de Resistência à Tração.
Os ensaios relacionados neste item não invalidam a realização, por parte do Fornecedor, daqueles que julgar necessário ao
controle de qualidade do seu produto.
6.2 Classificação dos Ensaios:
Os ensaios previstos nesta NTC são classificados em:
- Ensaios de Tipo;
- Ensaios de Recebimento;
- Ensaios Complementares de Recebimento
6.2.1 Ensaios de Tipo: São os ensaios relacionados no Anexo A Tabela 3 desta NTC, a serem realizados pelo Fornecedor, no
mínimo em uma unidade, retirada das primeiras unidades construídas de cada lote, para verificação de determinadas
características de projeto e do material. Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados, através de
Relatórios de Ensaios emitidos por órgão tecnicamente capacitado, devendo o relatório de ensaio atender ao item 7.4.4 desta
NTC.
Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3 desta NTC.
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6.2.2 Ensaios de Recebimento: São os ensaios relacionados no Anexo A Tabela 3 desta NTC, realizados nas instalações do
Fornecedor ou da COPEL, na presença de Inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote.
Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3 desta NTC.
6.2.3 Ensaios Complementares de Recebimento: São os ensaios relacionados no Anexo A Tabela 3 desta NTC, realizados
nas instalações do Fornecedor ou órgão tecnicamente capacitado, na presença de Inspetor da COPEL, por ocasião do
recebimento de cada lote.
A realização destes ensaios fica a critério da COPEL e devem ser realizados conforme o item 6.3 desta NTC.
6.3 Execução dos Ensaios:
Os métodos de ensaios do pó para solda exotérmica devem obedecer ao descrito a seguir e estar de acordo com as normas
e/ou documentos complementares citados no item 2 desta NTC.
As características dos equipamentos, aparelhos e instrumentos utilizados durante os ensaios devem ser estáveis e estar
aferidas.
6.3.1 Inspeção Geral:
a) Material: Deve atender os requisitos mencionados no item 5.1 desta NTC;
b) Identificação:
- Do cartucho: deve atender os requisitos mencionados nos itens 4.2 e 4.2.1 desta NTC;
- Do envelope: deve atender os requisitos mencionados nos itens 4.2 e 4.2.2 desta NTC;
c) Embalagem individual: Deve atender os requisitos mencionados no item 4.3.2 desta NTC;
d) Acondicionamento das Embalagens Individuais: Deve atender os requisitos mencionados nos itens 4.3.1
e 4.3.2 desta NTC.
Constitui falha a não conformidade de qualquer uma das características verificadas comas especificadas na coluna "Proposta"
da Ficha Técnica do Anexo C desta NTC, aprovada pela COPEL.
6.3.2 Ensaio para Inspeção Visual da Conexão (solda): Para a realização deste ensaio, devem ser utilizados os materiais
padrão COPEL especificados no Anexo A Tabela 2 desta NTC, com os moldes padrão COPEL.
Antes de ser iniciar o ensaio das conexões o molde deve ser aquecido utilizando-se um maçarico ou mesmo alguns cartuchos
ou envelopes de pó para solda exotérmica.
Depois de aquecido o molde, realiza-se a conexão fazendo em seguida uma inspeção visual da conexão resultante.
Constitui falha se for verificada porosidade, trincas, falhas ou se a conexão (solda) não atender ao item 6.3.6 desta NTC.
6.3.3 Ensaio de Medição da Resistência Elétrica: Este ensaio deve ser realizado da seguinte maneira: Preparam-se algumas
conexões realizadas com fio x fio sendo que o fio deve ser de aço-cobre de 16mm² (NTC 812090). A medição da resistência
elétrica da conexão (solda) deve ser realizada conforme metodologia apresentada na NBR 6814.
Constitui falha o não atendimento ao item 5.2.2.1 desta NTC.
6.3.4 Ensaio de Medição da Condutividade Elétrica: Este ensaio deve ser realizado conforme metodologia apresentada na
norma ASTM B 193, nas conexões realizadas conforme o item 6.3.3 desta NTC.
Constitui falha a não atendimento ao item 5.2.2.2 desta NTC.
6.3.5 Ensaio de Curto circuito: As conexões (solda) realizadas de fio x fio, fio x haste e haste x haste, devem ser ensaiadas
com corrente alternada monofásica.
Deve ser feita uma única aplicação no fio de aço-cobre contendo a conexão (solda), de corrente alternada de valor não inferior
a 5,2 kA durante 0,5 segundos.
Constitui falha se ocorrer fissuras ou rompimento da conexão (solda) ou qualquer deformação.
6.3.6 Ensaio de Resistência à Tração:
Este ensaio deve ser aplicado nas seguintes conexões:
1- Conexão fio de aço-cobre 16mm² (NTC 812090) x fio de aço-cobre 16mm² (NTC 812090);
2- Conexão fio de aço-cobre 16mm² (NTC 812090) x haste de aço-cobre (NTC 812096);
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3- Conexão haste de aço-cobre (NTC 812096) x haste de aço-cobre (NTC 812096).
Deve ser utilizado para o ensaio, máquina de tração, dinamômetro e caso necessário uma morsa.
Instalar corretamente na máquina de tração ou morsa a conexão sob ensaio e aplicar na extremidade livre do fio ou da haste
uma tração gradativa até atingir 250 daN.
Constitui falha se ocorrer ruptura da conexão com tração inferior ou igual a 250 daN.
7. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO, E REJEIÇÃO
7.1. Generalidades:
A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar os materiais abrangidos por esta NTC, quer no período de fabricação
quer na época de embarque ou a qualquer momento que julgar necessário.
O Fornecedor tomará as suas expensas todas as providencias para que a INSPEÇÃO dos materiais abrangidos por esta NTC,
por parte da COPEL, se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e com esta NTC. Assim o
Fornecedor deverá propiciar todas as facilidades para o livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estão sendo
fabricados os materiais em questão, ao local de embalagem, etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações
e executar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos, etc., para realizá-los.
O Fornecedor deve avisar a COPEL, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias para Fornecedor nacional e de 30 (trinta)
dias para Fornecedor estrangeiro, sobre as datas em que os materiais estarão prontos para INSPEÇÃO. O período para
inspeção deve ser dimensionado pelo Fornecedor, de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos na
Ordem de Compra.
7.2 Formação da Amostra:
As amostras devem ser colhidas pelo Inspetor da COPEL nos lotes prontos para embarque.
7.2.1 Para os ensaios de recebimento: A amostra deve estar de acordo com o Anexo A Tabela 4 desta NTC
7.2.2 Para os ensaios complementares de recebimento: A amostra será formada por 4 (quatro) unidades das referências A ou
B desta NTC, aleatoriamente escolhidas do lote sob inspeção, distintas para cada ensaio complementar de recebimento.
7.3 Aceitação ou Rejeição:
A ACEITAÇÃO dos materiais pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, seja por eventual dispensa de INSPEÇÃO,
não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os materiais em plena concordância com a Ordem de Compra
e com esta NTC, nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na existência
de materiais inadequados ou defeituosos.
Por outro lado, a rejeição de materiais em virtude de falhas constatadas através de Inspeção, durante os ensaios ou em
virtude da discordância com a Ordem de Compra ou com esta NTC, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em
fornecer os materiais na data de entrega prometida. Se, na opinião da COPEL, a rejeição tornar impraticável a entrega na data
prometida ou se tudo indicar que o Fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a COPEL reserva-se o direito
de rescindir todas as suas obrigações e adquirir os materiais em outra fonte, sendo o Fornecedor considerado como infrator
da Ordem de Compra, estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.
7.3.1 Critérios para aceitação ou rejeição dos ensaios de recebimento:
7.3.1.1 Os critérios para aceitação ou rejeição do pó para solda exotérmica devem estar de acordo com o Anexo A Tabela 4
desta NTC.
7.3.1.2 Critérios para aceitação ou rejeição dos ensaios complementares de recebimento:
Se apenas uma unidade falha em qualquer um dos ensaios, deve-se repetir os ensaios em uma amostra 2 (duas) vezes
maior. Se houver nova falha, o lote será rejeitado.
Se 2 (duas), ou mais unidades falharem em qualquer um dos ensaios o lote será rejeitado.
7.4 Ficha Técnica:
7.4.1 Generalidades: O fornecimento à COPEL dos materiais abrangidos por esta NTC deve ser precedido de aprovação de
Ficha Técnica mostrada no Anexo C desta NTC.
7.4.2 Preenchimento da Ficha Técnica: A coluna "Proposta" de cada Folha da Ficha Técnica deve ser preenchida com os
valores garantidos do material que se pretende fornecer.
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Quando uma determinada característica exigida não for aplicável ao material em questão, escrever N.A. (Não Aplicável) na
linha correspondente da coluna "Proposta", justificando-a com documento anexo. Não devem ser deixadas linhas em branco
na coluna "Proposta".
No caso dos documentos complementares (Desenho, Relatórios de Ensaios de Tipo, Gráficos, Esquemas, etc.) deve-se
anotar o número na coluna "Proposta" e anexar copia. No caso de outros elementos (Amostras, Protótipos, Corpos de Prova,
etc.) deve-se anotar na coluna "Proposta" o número e a data do documento de entrega.
a) Desenhos contendo no mínimo:
- Desenhos da Embalagem e da Identificação;
b) Relatórios dos Ensaios de Tipo relacionados na Tabela 3 do Anexo A desta NTC.
c) Relação das normas adotadas.
d) Cópia das normas adotadas que não estão relacionadas no item 2 desta NTC.
e) Número da amostra entregue à COPEL.
7.4.3 Aprovação da Ficha Técnica: A COPEL, de posse de todos os documentos e elementos, deve proceder a análise da
Ficha Técnica. Qualquer irregularidade constatada deve ser comunicada ao fornecedor a fim de saná-la.
7.4.4 Relatórios dos Ensaios: Os relatórios dos ensaios a serem realizados devem ser em formulários com as indicações
necessárias à sua perfeita compreensão e interpretação, além dos requisitos mínimos abaixo:
- Nome do ensaio;
- Número e item da Ordem de Compra da COPEL e número da Ordem de Fabricação do Fornecedor;
- Data e local dos ensaios;
- Identificação e quantidade do material submetido a ensaio;
- Descrição sumária do processo de ensaio com constantes, métodos e instrumentos empregados;
- Valores obtidos no ensaio;
- Sumário das características (garantidas versus medidas);
- Atestado dos resultados, informando de forma clara e explícita se o material ensaiado passou ou não no
referido ensaio.
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8 ANEXOS: TABELAS
ANEXO A
TABELA 1 - CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO DA COPEL
TENSÃO NOMINAL DO SISTEMA
13,8 kV
34,5 kV
TENSÃO MÁXIMA DE OPERAÇÃO
DO SISTEMA (FASE-FASE)
13,8 kV
34,5 kV
ATERRAMENTO POR REATÂNCIA
X0
MULTIATERRADO
X0
R0
.
_____ ≤ 10
X1
----- ≤ 3 ----- ≤ 1
X1
R1 .
TENSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL
FASE-TERRA EM CASO DE FALTA
15 kV
27 kV
NÍVEL DE ISOLAÇÃO DO ISOLADOR
(NBI)
95 kV
125 kV
250 MVA
500 MVA
2
3
NEUTRO
POTÊNCIA MÁXIMA DE CURTOCIRCUITO DO SISTEMA
1
TABELA 2 - APLICAÇÃO DO PÓ PARA SOLDA EXOTÉRMICA
Número do
Referência
cartucho ou
desta NTC
envelope
A
32
APLICAÇÃO
FIO DE AÇO-COBRE
NTC
812090
Massa líquida
HASTE
ESCALA
DIÂMETRO
mm²
(mm)
16
4,51±0,1
NTC
TIPO DE
do pó
DIÂMETRO CONEXÃO (*)
(gramas)
(mm)
-
-
FIO x FIO
812096
13
FIO x HASTE
32
B
150
-
-
-
812096
13
HASTE x
HASTE
150
1
2
3
4
5
6
7
8
9
(*) - Para a realização correta das conexões especificadas nesta Tabela, é necessário utilizar os moldes
adequados padronizados pela COPEL.
TABELA 3 - RELAÇÃO DOS ENSAIOS DE TIPO, DE RECEBIMENTO E COMPLEMENTARES DE RECEBIMENTO
ITEM
DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS
ENSAIOS
DE
TIPO
DE
RECEBIMENTO
COMPLEMENTARES
DE RECEBIMENTO
1
Inspeção geral
X
X
-
2
Ensaio para verificação da conexão (solda)
X
X
-
3
Ensaio de medição da resistência elétrica
X
X
-
4
Ensaio de medição da condutividade
X
X
-
5
Ensaio de curto-circuito
X
-
X
6
Ensaio de resistência à tração
X
X
-
3
4
5
1
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ANEXO A
TABELA 4 - PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE RECEBIMENTO
TAMANHO DO INSPEÇÃO GERAL (Material, Identificação, EmLOTE
balagem Individual e Acondicionamento das
Embalagens Individuais)
- MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA
- MEDIÇÃO DA CONDUTIVIDADE
- RESISTÊNCIA À TRAÇÃO
- VERIFICAÇÃO DA CONEXÃO (SOLDA)
NÍVEL I - NQA = 2,5%
AMOSTRA
Ac
NÍVEL S3 - NQA = 1,5%
Re
TAMANHO DO
LOTE
AMOSTRA
Ac
Re
TAMANHO DO
LOTE
ATÉ 90
5
0
1
5
0
1
91 a 150
8
0
1
5
0
1
151 a 280
13
1
2
8
0
1
281 a 500
20
1
2
8
0
1
501 a 1200
32
2
3
13
0
1
1201 a 3200
50
3
4
13
0
1
3201 a 10000
80
5
6
20
1
2
10001 a 35000
125
7
8
20
1
2
1
2
3
4
5
6
7
Ac - Número de peças defeituosas que permite aceitar o lote;
Re - Número de peças defeituosas que implica na rejeição do lote.
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ANEXO B
a) SISTEMA 13,8kV - Sistema de Neutro Isolado, aterrado através de reator ou Transformador Trifásico de Aterramento para
proteção contra faltas de fase-terra, sendo permitida apenas a ligação entre fases de transformadores de distribuição
monofásicos e os trifásicos com enrolamento em triângulo.
b) SISTEMA 34,5kV - Sistema de Neutro Aterrado, conforme configuração abaixo, sendo os transformadores de distribuição
monofásicos ligados entre fase e terra e os trifásicos em estrela aterrada.
FIGURA 1 - CONFIGURAÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS DA COPEL
Julho/2010
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PÓ PARA SOLDA EXOTÉRMICA
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ANEXO B
NOTA: O acondicionamento das embalagens individuais deve atender ao item 4.3.3 desta NTC.
FIGURA 2 - EMBALAGENS INDIVIDUAIS
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ANEXO C
FICHA TÉCNICA
NOME OU MARCA DO FORNECEDOR:
DESCRIÇÃO
PÓ PARA SOLDA EXOTÉRMICA
ITEM
DESENHOS
DA
PROPOSTA
DESENHO NÚMERO
1
NÚMERO DA UNIDADES POR VOLUME
2
EMBALAGEM MASSA LÍQUIDA (kg)
3
MASSA BRUTA (kg)
4
DA EMBALAGEM INDIVIDUAL
5
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Identificação
2
ITEM
"PERIGO INFLAMÁVEL"
6
NOME OU MARCA DO FORNECEDOR
7
do cartucho ou MÊS E ANO DE FABRICAÇÃO
envelope
9
N DO CARTUCHO OU ENVELOPE
10
PRAZO DE GARANTIA
11
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
3
ITEM
DO METAL DE SOLDA
12
% DE ESTANHO
13
DO PÓ DE IGNIÇÃO
14
DO CARTUCHO E TAMPA
15
DO ENVELOPE
16
CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS
3
17
RESISTÊNCIA ELÉTRICA MÁXIMA (Ω/km)
18
CONDUTIVIDADE ELÉTRICA MÍNIMA (% IACS)
19
VALOR APLICADO (A)
PROPOSTA
20
curto-circuito DURAÇÃO (SEGUNDOS)
ENSAIOS DE TIPO
PROPOSTA
ITEM
TENSÃO DE RUPTURA MÍNIMA (daN/mm²)
Corrente de
PROPOSTA
8
DATA LIMITE DE VALIDADE
o
MATERIAL
REFERÊNCIA DESTA NTC:
1
21
4
ITEM
INSPEÇÃO GERAL
22
ENSAIO PARA VERIFICAÇÃO DA CONEXÃO (SOLDA)
23
ENSAIO DE MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA
24
ENSAIO DE MEDIÇÃO DA CONDUTIVIDADE
25
ENSAIO DE CURTO-CIRCUITO
26
ENSAIO DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO
27
5
PROPOSTA
ITEM
NORMAS ADOTADAS
28
NORMAS ALTERNATIVAS
29
AMOSTRA NÚMERO
30
PROPOSTA
APROVAÇÃO
FORNECEDOR
DATA
RESPONSÁVEL:
DATA
/ /
Julho/2010
COPEL
RESPONSÁVEL:
/ /
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INSTRUÇÃO PARA PREENCHIMENTO DA FICHA TÉCNICA
As notas abaixo, cujos números de 1 de 5 estão indicados nesta Ficha Técnica, correspondem a um grupo de itens
da mesma e esclarecem o seu preenchimento.
- 1 - Mencionar os números e ou referência dos Desenhos. Tais Desenhos devem ser anexados e esta Ficha Técnica.
- 2 - Indicar se os itens deste grupo estão de acordo com os itens da NTC 810058 mencionados nesta Ficha Técnica.
Caso negativo informar e justificar a alternativa adotada anexando-a a Ficha Técnica.
- 3 - Mencionar os valores garantidos pelo Fabricante. Tais valores devem estar de acordo com a NTC 810058 e
serem devidamente comprovados através de certificados de ensaios emitidos por órgão tecnicamente capacitados.
- 4 - Mencionar o número e/ou referência dos relatórios de ensaios. Todos os relatórios de ensaio devem ser
anexados a Ficha Técnica.
- 5 - Mencionar as normas adotadas bem como as normas alternativas não previstas no item 2 da NTC 810058 com
seus respectivos anos de publicação.
OBS.: Todos os Anexos, tais como, Desenhos, Relatórios, Documentos, etc devem possuir carimbo para
aprovação similar ao da Ficha Técnica e somente serão válidos quando devidamente aprovados pelo Fornecedor e
pela COPEL.
Julho/2010
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