GAZETA DO POVO Economia
Quinta-feira, 24 de novembro de 2011
as
melhores empresas para
se trabalhar no paraná
Pelo segundo ano consecutivo, a Gazeta do
Povo apresenta as empresas paranaenses
que possuem as melhores práticas de
governança corporativa e recursos
humanos. Aqui é a nota dos
funcionários que as coloca no
topo da lista.
Feliz da vida. Aos 62
anos, Mario Gazin vê a
empresa que leva o seu
sobrenome ocupar o 1º
lugar no ranking Great
Place to Work.
Um quiz e um guia de carreira exclusivo ajudam a trilhar o caminho das melhores. Pág. 7
editorial
índice
|
5
Trainees
7 Carreira | Quiz
|
8
Inovação
10 |
12 |
13 |
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27|
28|
29|
30|
Gazin
Pormade
Volvo
Ecovia
Novozymes
GVT
Ecocataratas
Moinho Globo
Boticário
DB1 Info
HSBC GLT
Rivesa
Apetit
HSBC BR
Kraft Foods
Cia Atlhetica
ALL
Embracon-PR
Aquário
Heads
No topo
da lista
P
ela segunda vez consecutiva, a Gazeta do Povo
traz, com exclusividade, o ranking das 20
melhores empresas para se trabalhar no
Paraná. A seleção foi feita ao longo dos meses
de setembro e outubro pelo Instituto Great Place to
Work, mesma organização que faz, há 15 anos, o
ranking nacional das 100 melhores do país. No Paraná,
o escritório Rebelo Gloger Advogados Associados é o
parceiro da pesquisa.
Na lista deste ano, nove novas empresas entraram
e algumas mudaram de posição em relação ao ano
passado. Essa movimentação é fruto do aumento de
36% no número de participantes; de 59 empresas inscritas em 2010 para 92 neste ano.
Em comum, as 20 empresas paranaenses que você
conhecerá nas páginas seguintes têm o reconhecimento de seus funcionários, já que 67% da nota final
da pesquisa vem das respostas dadas por eles. Não à
toa, do ano passado para cá o conjunto de empresas do
ranking cresceu também em número de colaboradores; de 16.702 em 2010 para 57.280 neste ano.
Junto com o perfil de cada uma das empresas campeãs, a Gazeta do Povo traz luz a dois assuntos importantes no mundo corporativo contemporâneo: os programas de trainee e as dicas para construir uma carreira
sólida; e um debate rico sobre inovação, qualidade que
as empresas devem buscar em tempos de aldeia global.
A edição de 2011 também conta com vídeos de funcionários que fazem a diferença em algumas das principais colocadas do ranking e um slide show com as
melhores imagens de cada empresa.
Expediente
A revista As 20 melhores empresas para trabalhar no Paraná é um suplemento especial
da Gazeta do Povo. Diretora de Redação: Maria Sandra Gonçalves. Editora-executiva:
Marisa Boroni Valério. Edição: Fabiane Ziolla Menezes. Textos: Fabiane Ziolla Menezes e
Elisa Lopes. Projeto gráfico e direção de arte: Acir Nadolny e Dino R. Pezzole. Diagra­ma­
Conteúdo extra Para ver mais fotos
ção: Simon Taylor. Capa/Foto: Daniel Castellano. Re­da­ção: (41) 3321-5494. Fax: (41)
3321-5472. Co­­mer­­cial: (41) 3321-5291. Fax: (41) 3321-5300. E-mail: economia@ga­zeta­
das ganhadoras e também vídeos de funcionários que
do­povo.­com.br Endereço: R. Pedro Ivo, 459. Curi­tiba-PR. CEP: 80.010-020. www.gazeta-
fazem a diferença na rotina das empresas, acesse o
dopovo.com.br/economia/melhoresempresas
www.gazetadopovo.com.br/economia/melhoresempresas
Não pode ser vendido separadamente.
GAZETA DO POVO
3
ranking
Uma vitrine para o mercado
Fabiane Ziolla Menezes
3º
2º
1º
7º
6º
4º
14º
N
N
16º
10º
N
9º
N
N
N
N
5º
N
N
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
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9º
10º
11º
12º
13º
14º
15º
16º
17º
18º
19º
20º
Gazin
Pormade
Volvo
Ecovia
Novozymes
GVT
Ecocataratas
Moinho Globo
Boticário
DB1 Info
HSBC GLT
Rivesa
Apetit
HSBC BR
Kraft Foods
Cia Atlhetica
ALL
Embracon-PR
Aquário
Heads
Posição no ranking de 2010
4
GAZETA DO POVO 24 de novembro de 2011
Posição no ranking de 2011
U
ma vitrine para as empresas e também para quem
quer um lugar de destaque no mercado de trabalho. A pesquisa do Great Place to Work é as duas
coisas. “O objetivo do ranking é incentivar as
empresas a melhorarem seu ambiente de trabalho. A visibilidade acaba sendo uma consequência disso. As pessoas
estão atrás de boas empresas para trabalhar e hoje elas
podem se dar ao luxo de selecionar. Nesse sentido, o estudo
é quase um serviço de utilidade pública”, comenta o presidente do GPTW, Ruy Shiozawa.
A metodologia do estudo é a mesma em 45 países e o
resultado é divulgado por algumas das publicações mais
inf luentes do mundo, como as revistas Fortune, nos
Estados Unidos, e Época, aqui no Brasil.
As empresas participantes se inscrevem no site do
Great Place to Work seguindo o critério de ter mais de 50
funcionários e no mínimo três anos de atuação no mercado nacional ou internacional. Cumprindo esses dois
pré-requisitos básicos, passam para a segunda etapa do
levantamento em duas fases. Na primeira, um grupo de
colaboradores da organização é sorteado, a partir de uma
amostra que representa a diversidade do quadro funcional, para responder ao questionário de 58 perguntas afirmativas e duas questões livres, referentes ao relacionamento organizacional, oportunidades de desenvolvimento e planos de cargos e salários. As perguntas também procuram medir o quanto os colaboradores estão
comprometidos com o trabalho e se eles sentem orgulho
do que fazem. As questões afirmativas representam 62%
da nota final da empresa e as duas perguntas livres, 5%.
O processo, segundo a gerente de marketing do GPTW,
Viviane Rocha, é todo sigiloso e as respostas são enviadas
para a consultoria sem que a empresa tenha acesso a elas.
Os outros 33% da nota final vêm das respostas do setor
de recursos humanos quanto à remuneração, ao pacote
de benefícios, à educação corporativa e aos programas de
qualidade de vida. “As empresas também têm liberdade
de mandar material extra, como vídeos, que exemplifique as práticas adotadas”, salienta Viviane.
9
*Ecocataratas
novas empresas
foi a que mais cresceu
Valterci Santos/ Gazeta do Povo
Futuro e passado dos programas de
treinamento da PwC: Bernardo
Michelotto, 19 anos e recémcontratado, e Mario Tannahauser, hoje
um dos sócios da empresa.
trainees
Treinamento reconhecido
Aumenta o número de vagas
nas seleções de trainees e
elas estão cada vez mais
disputadas. Saiba o que é
importante para despontar
na dianteira e ser contratado
Elisa Lopes,
especial para a Gazeta do Povo
E
m 1992, Mario Tannahauser,
recém-formado em Ciências
Contábeis, passou no programa de trainee da consultoria PricewaterhouseCoopers
(PwC) Brasil. Hoje, quase 20 anos
depois, ele é um dos sócios da
empresa e acompanha o crescimento de Bernardo Michelotto, de 19
anos, trainee que acaba de ser contratado pela consultoria. Se muita
coisa mudou nesse período? “A nos-
sa base de formação técnica foi praticamente a mesma. Mas mudam a
profissão, que no nosso caso é a
área de auditoria, e o processo de
como auditar, que vem evoluindo”,
conta Mario.
A estrutura dos programas de trainee realmente mudou pouco nos
últimos anos. Há análise de currículo,
provas, dinâmica e entrevistas. A
diferença mesmo está no maior rigor
dos treinamentos e, principalmente,
na concorrência mais acirrada. “Há
processos com 20 vagas para seis mil
candidatos. Muito mais concorrido, e
tão difícil ou mais, do que um vestibular”, explica Bernardo Entschev,
presidente da consultoria De Bernt
Entschev. O domínio do inglês, por
exemplo, que antes era visto como
uma vantagem, atualmente é exigido
em todas as áreas, em qualquer nível.
“O diferencial é uma terceira língua
ou um curso no exterior”, diz ele.
Mas a principal arma de um trainee, segundo Manoela Costa, gerente
da Consultoria Page Talent, de São
Paulo, é o comportamento. “Atitude é
a palavra, e a gente vê isso no jovem
que desde a faculdade participa de
algo, mesmo sem remuneração. É um
estágio, um trabalho voluntário, algo
para fazer a diferença”, diz.
Destaque-se
Bernardo Michelotto, que começou
recentemente na PwC, sabe: “Tenho
de dar o meu máximo, e vão me avaliar durante todo o meu trabalho.
Ainda mais porque, conforme o meu
desempenho, a firma oferece um
plano de carreira que possibilita promoção todos os anos”, conta. E dar o
máximo de si significa, não só para o
Bernardo, conseguir se destacar no
grupo de forma positiva.
Para Isabela Garbers, curitibana
que fez, em 2008, o trainee da
Companhia de Bebidas das Américas,
a Ambev, e hoje é gerente corporativa de Gente e Gestão da empresa, é
essencial que o candidato, antes e
GAZETA DO POVO
5
trainees
durante o processo, pesquise tudo
sobre a organização. “É a melhor
preparação. E não só pesquisar o que
ela representa no mercado, mas a
cultura, os valores, no que a empresa acredita. Se houver empatia, você
acaba ficando confiante no trabalho”, diz. Além disso, sinceridade,
empreendedorismo e novas ideias
são características que fazem a diferença. “Tem de ter aquele brilho no
olho, correr atrás.”
O outro lado da moeda
:: Os programas de trainee formam
funcionários cada vez mais jovens,
que são contratados, muitas vezes, até
durante a faculdade. Nesse cenário de
busca por dinamismo e agilidade,
como ficam os funcionários mais
velhos? Há 6,5 milhões de idosos ativos no mercado de trabalho brasileiro
segundo a Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (Pnad) de
2009, o que corresponde a 29% das
pessoas com mais de 60 anos. O número é 35% maior do que em 2001.
Para Armelino Girardi, consultor e autor do livro “Desaposentado
melhor agora”, há um esforço das
redes de supermercado e de alguns
outros setores para contratar funcionários com mais de 60 anos.
“Mas, infelizmente, há muitos que
ficaram fora do mercado de trabalho, que não foram valorizados
pela empresa em que trabalhavam
antes de se aposentar”, diz. Para ele,
a corporação perde a sabedoria e a
experiência dos mais velhos, que
poderia ser aliada à agilidade dos
mais jovens. “A geração mais nova
é muito ansiosa, precisa ser ainda
preparada para passar por momentos de crise, de mudança, coisa que
a geração que está nos 50 e 60 já
viveu”, afirma.
Mas para cargos de direção de
multinacionais ou empresas de
grande porte o caminho é outro. “Há
cinco anos as empresas experimentaram diretores muito jovens e isso
não funcionou bem. Hoje há investimento nesses funcionários, principalmente em nível gerencial”, explica Bernardo Entschev. Para aproveitar os colaboradores mais velhos, no
entanto, acrescenta Armelino, é preciso que eles se atualizem sempre,
como fazem os mais jovens. “Tem
gente que parou no tempo. Tem de
se atualizar, fazer curso, estar nas
redes sociais e se motivar para o trabalho”, observa. (EL)
OPORTUNIDADE Confira alguns dos programas que abrem todos os anos, com base em dados de 2010:
EMPRESA
PRÉ-REQUISITOS
REMUNERAÇÃO
DURAÇÃO
VAGAS
Formação em qualquer área, com domínio de ferramentas
de informática, inglês fluente, disponibilidade total para
mudanças e identificação com os valores da empresa.
salário não divulgado,
benefícios e participação
nos resultados
12 meses
NE
Inglês fluente, conhecimento amplo em informática e
disponibilidade para se deslocar e /ou residir em outros
estados, durante o treinamento ou após.
NE
10 meses
NE
Inglês fluente, disponibilidade para residir em
São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba
R$ 4 mil
12 meses
20
Inglês avançado, desempenho acadêmico em destaque,
disponibilidade de morar em Curitiba
R$ 4,5 mil
18 meses
25
Mobilidade nacional e inglês intermediário
compatível com a
posição, bonificação
anual e benefícios
18 meses
NE
Até três anos de formação em Engenharia, Geologia,
Administração ou Economia, inglês fluente, experiência
prévia.
R$ 4,6 mil e benefícios
18 meses
40
NE: não especificado.
WEBSITES: ALL – http://all.tif.com.br • Ambev – http://www.traineeambev.com.br • BR Malls – http://ciadetalentos.tempsite.ws/brmallstrainee/
Grupo Positivo – http://www.focotalentos.com.br/grupopositivotrainee2011 • Kraft Foods – http://www.jovenstalentoskraft.com.br
Vale – http://www.vale.com/pt-br/carreiras/oportunidades-na-vale/programa-trainee/paginas/default.aspx
6
GAZETA DO POVO 24 de novembro de 2011
Carreira
Quem você
é no mundo
corporativo
de hoje?
Seja ou não
pelos programas
de trainee, é
importante saber
em que estágio de
desenvolvimento
você está antes
de pleitear uma
posição
Fabiane Ziolla Menezes
O
sistema de autoavaliação ao lado é bem
simples e foi desenvolvido pela Fesa,
uma das mais atuantes
empresas de recrutamento
de executivos da América
Latina, com exclusividade
para a Gazeta do Povo. O teste vai ajudá-lo a entender seu
momento e o quão preparado está para integrar o grupo
de gestores de uma empresa
de ponta, uma das líderes do
seu mercado, local ou global.
Faça a autoanálise sempre marcando o estágio de
desenvolvimento ou de
conhecimento frente às
competências exigidas.
Após terminar sua análise,
some os pontos alcançados
e veja em que estágio se
encontra para adentrar ou
desenvolver-se no mundo
corporativo. Vamos ver que
tipo de talento é você para o
mundo corporativo contemporâneo.
Atende
Não Atende
em Atende muito Excede
Atende parte
bem
bem
Competências exigidas
1. Formação superior
2. Pós-graduação
3. MBA
4. Inglês fluente
5. Visão estratégica
6. Planejamento estratégico
7. Operacionalização de estratégias
8. Conhecimento de mercados/produtos
9. Capacidade de inovação
10. Poder de decisão diferenciado
11. Foco em excelência e qualidade
12. Foco no cliente interno ou externo
13. Experiência internacional (trabalho)
14. Mala pronta (mudanças de domicílio)
15. Experiência em multinacionais
16. Sentimento de propriedade da empresa
17. Sentimento de estar para servir
18. Treinamento de gerência
19. Experiência no trabalho (mais de 10 anos)
20. Ser safo (é piloto e não robô)
21. Decidir sob pressão
22. Aceitação de pressão
23. Leitura e interpretação de mercado
24. Gestão e aceite de diversidades
25. Aceite de riscos
26. Negociação intensiva
27. Ser global (ligado no mundo)
28. Conhecimento de tecnologia da informação
29. Atento à sustentabilidade
30. Gestão de pessoas de alto nível
31. Gestão de negócios em meio a incertezas
32. Ser agente de mudanças
33. Flexibilidade (easy going)
34. Ser desenvolvedor de pessoas
35. Liderança natural
Contagem
Resultado
Não atende = 1 ponto
Atende em parte = 2 pontos
Atende bem = 3 pontos
Atende muito
bem = 4 pontos
Excede = 5 pontos
De 35 até 63 pontos = “entry level” (início de carreira)
De 64 até pontos = compatível com gerente júnior
De 92 até 119 pontos = compatível com gerente pleno
De 120 até 147 pontos = compatível com gerente sênior
De 148 até 175 pontos = pronto para o “C level”
(diretoria ou presidência)
Conteúdo extra Para saber por que são essas as competências exigidas hoje e
entender como o mundo está à beira de um apagão de talentos acesse um material exclusivo,
escrito pelo CEO da Fesa, Alfredo Assumpção, considerado um dos headhunters mais influentes
do mundo pela revista Business Week. www.gazetadopovo.com.br/economia/melhoresempresas
GAZETA DO POVO
7
Fabiane Ziolla Menezes
inovação
A
flexibilidade para se adaptar
a momentos difíceis e a capacidade de inovar para alcançar maior competitividade
são algumas das qualidades mais
importantes para as empresas. Mas
apesar do esforço do Legislativo, na
última década, e também das próprias empresas, processos e produtos
realmente inéditos ainda são difíceis
de encontrar no Brasil.
Em uma conversa com a Gazeta
do Povo, dois especialistas –
Mansueto de Almeida Junior, economista da Diretoria de Estudos
Setoriais e Inovação do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Diset/
Ipea), e Júlio Félix, diretor-presidente
do Instituto de Tecnologia do Paraná
(Tecpar) – falaram dos desafios que
o país tem pela frente para corrigir
falhas na gestão de recursos e incentivos destinados a pesquisa e desenvolvimento (P&D, no jargão acadêmico).
“No Brasil,
o que predomina é a
aquisição de tecnologia”
Daniel Catellano/ Gazeta do Povo
Dois especialistas falam dos desafios que
as empresas e o país têm pela frente para
ser mais competitivos
“Se nos preocuparmos em importar
conhecimento e não máquinas,
como é o costume brasileiro,
conseguiremos avançar.”
Júlio Félix, diretor-presidente do Tecpar
8
GAZETA DO POVO 24 de novembro de 2011
Hoje a inovação é uma “tarefa”
feita mais na universidade que
nas empresas. Há como equilibrar isso e aumentar a troca
entre as duas instâncias?
Mansueto | Na teoria, a Lei de
Inovação (10.973/2004) e a Lei do
Bem (11.196/2005) mudaram a legislação e criaram mecanismos para
que as empresas inovassem mais. Na
década de 1990, para uma empresa
ter algum benefício com P&D tinha
de elaborar um projeto e mandá-lo
para o Ministério de Ciência e
Tecnologia. Desde 2005, ela pode
contabilizar o investimento e descontá-lo do imposto de renda. Ainda sim,
as regras não são muito claras e provocam certa insegurança jurídica. O
Brasil também tem um número grande de multinacionais que investem
muito pouco em P&D aqui, fazendo
isso em suas matrizes no exterior.
Júlio | Bom, quem inova é a empresa.
Mas no Brasil os pesquisadores estão
nas universidades. Então, como
fazer? No caso do Paraná, a Lei de
Inovação estadual, que deve ser encaminhada para votação ainda neste
ano, pode ser o caminho, já que ela
regula a relação entre o pesquisador/
acadêmico e a empresa. Hoje, a carreira do profissional pesquisador se
define pelo número de artigos científicos e estudos conduzidos e publica-
É preciso um canal, como um
departamento ou uma gerência,
para isso dentro da empresa?
Mansueto | Teoricamente sim, mas as
empresas brasileiras gastam pouco em
P&D e poucas delas têm um setor interno voltado para pesquisa. Uma das
razões é que, em alguns setores econômicos, como o de alimentos, você precisa gastar menos com P&D para ser
competitivo. Há também a questão do
mercado-alvo. Uma empresa francesa
olha o mercado comum europeu,
enquanto que a brasileira olha o mercado interno e não precisa se esforçar
tanto para ser diferente.
Júlio | Depende da complexidade do
negócio. Uma nova regra da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
que está na fase final de edição, vai
ajudar nisso, porque vai dar parâmetros, de acordo com o tamanho da
empresa e outras diretrizes, para se
decidir se a empresa deve ter um
departamento para isso ou não.
Quando pensamos em inovação,
o que é próprio do comportamento brasileiro?
Mansueto | No Brasil, o que predomina é a aquisição de tecnologia, de
máquinas que melhoram processos,
e a atração de investimento externo.
A última Pesquisa de Inovação
Tecnológica (Pintec), do IBGE, estudo
que mede esse esforço de inovar, referente a 2008, mostra que a taxa de
inovação na indústria brasileira é
38,1%. Mas se você perguntar o índice na criação de um produto novo no
mercado nacional (algo inédito) a
taxa é só de 4,1%. Ao mesmo tempo,
o estoque de investimento direto
externo no nosso país é de 24,4% do
PIB, enquanto que o da Coréia e do
Japão são de 12,7% e 3%. Essa opção
de comprar a tecnologia e não de
desenvolvê-la, controlando o investimento externo, é o que resultou nessa diferença entre as indústrias da
América Latina e da Ásia, segundo
Alice Amsden, professora do MIT
(Massachusetts Institute of Technology).
Júlio|Se nos preocuparmos em importar conhecimento e não máquinas,
como é o costume brasileiro, conseguiremos avançar. Tentar repatriar
nossos profissionais que estão lá fora
ou mesmo trazer pesquisadores, ainda que estrangeiros, mas que tenham
uma competência específica e necessária também é importante.
O Brasil está incentivando devidamente a inovação e a descoberta de novas tecnologias e ferramentas de gestão?
Mansueto | O Brasil não está tão ruim
quanto parece. Nas pesquisas do
Fórum Econômico Mundial, o país é
um dos top 30 na capacidade de ino-
var. Embora invistamos pouco nisso,
cerca de 1,2% do PIB, o fazemos mais
que a Itália e a Nova Zelândia. Ainda
falta melhor gestão, simplificação de
regras e maior regulação (exigências
que incentivem a inovação, como no
setor automotivo). No mais, a inovação não é a solução para todos os nossos problemas. O alto peso tributário
e os obstáculos em infraestrutura
ainda são os principais entraves.
Júlio | Eu acredito que o Brasil teve um
salto grande com a Lei de Inovação e
também com a subvenção de recursos públicos para pesquisa. É suficiente? Não. É preciso mais avanço
no arcabouço jurídico, principalmente porque colocar dinheiro
público na mão de empresa privada
ainda é mal visto por alguns.
Divulgação/Ipea
dos. A mudança começa a partir do
momento em que temos um documento que define que ele também
pode participar dos resultados financeiros de uma inovação desenvolvida
para uma empresa e que isso também representa possibilidades de
ganho e ascensão na carreira. É claro
que é algo que vai demorar, mas vai
acontecer.
“Embora invistamos pouco nisso,
cerca de 1,2% do PIB, o fazemos
mais que a Itália e a Nova Zelândia.”
Mansueto de Almeida Junior,
economista da Diretoria de Estudos
Setoriais e Inovação do Ipea
GAZETA DO POVO
9
ranking 2011
1º
Como uma
grande família
Ramo
Fundação
Varejo
1966
Localização
faturamento bruto em 2010
R$ 1,6 bilhão
Funcionários
4.785
Douradina,
Elisa Lopes, especial
para a Gazeta do Povo
Douradina
3.282
1.503
D
ouradina é a capital da
Gazin. E é muito fácil
entender as placas com a
frase que estão espalhadas pela cidade. Dos pouco mais de
faixa etária
1.779
2.052
712
207
35
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
Mario Valério Gazin
fala com os
funcionários
diariamente sobre as
metas da empresa.
escolaridade
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
3.391
624
417
353
Tempo de serviço
2.565
1.280
718
168
39
15
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Perfil do Presidente
Nome
Mario Valerio Gazin
Na empresa desde novembro 1966
começou como presidente
Benefícios
Plano de Saúde
Plano odontológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
Cursos de línguas
Plano de aposentadoria
10 GAZETA DO POVO 24 de novembro de 2011
Fotos: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Atendimento psicológico
7 mil habitantes do município,
localizado no Noroeste do estado,
cerca de 1,2 mil são funcionários
da empresa. Os outros 3,5 mil colaboradores estão nas unidades do
Paraná e nos estados de Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul,
Rondônia, Acre, Amazonas, Bahia,
Rio Grande do Sul, Tocantins,
Paraíba e São Paulo. Ou seja, há Gazin
por todos os cantos do Brasil.
“A cidade cresceu em volta da
Gazin. Durante o ciclo do café, Dou­­
radina cresceu muito, mas depois
veio a crise e muita gente deixou a
cidade, que chegou a ter quatro mil
habitantes. Aqui tudo era café”, conta Mario Valério Gazin, atual presidente e um dos fundadores da empresa, apontando para o terreno da ma­­
triz. O grupo nasceu em 1966, com
uma loja de móveis na cidade. Em
seguida veio a abertura do Atacado e
Indústria de Móveis Gazin e, em
1998, a inauguração da In­­dús­­tria de
Colchões e Estofados.
E o crescimento do grupo segue
em ritmo acelerado, como a rotina de
Mario que, aos 62 anos, acompanha
cada detalhe da empresa de perto. No
dia 18 de outubro, no início da tarde,
lá estava ele, em cima de um caminhão, conferindo as peças para a
nova fábrica de Jaciara, Mato Grosso.
Atualmente há seis fábricas a pleno
vapor. “E queremos chegar a 10 até
2019”, conta o presidente.
Pai de muitos filhos
Relacionamentos fortalecidos
A empresa tem quase 50 programas
diferentes de relacionamento com a
comunidade interna e externa. Um
deles é a Afungaz, associação dos
funcionários que conta com campo
de futebol, vôlei, piscinas, academia,
salão de festas e chalés para hospedagem. Algumas crianças passam a tarde se divertindo e com a vantagem de
estar perto dos pais.
Há também a Universidade Cor­­
porativa Gazin (Unigazin), que em
2010 fez parceria com aFundação
Dom Cabral para programas técnicos
de formação e capacitação profissional, e os programas de saúde, alimentação e o de enriquecimento no trabalho, em que cada colaborador é estimulado a aprender funções e tarefas
importantes para o crescimento do
setor e para crescimento individual.
Outro programa, criado em 2000,
é de bonificação por tempo de serviço. Quando o funcionário completa
10, 15, 20, 25 ou 30 anos de Gazin ele
recebe um bônus financeiro, além de
plantar uma árvore de sua escolha no
Parque das Árvores da matriz.
Gazin, o presidente de fácil
trato da empresa. Ambientes
para prática esportiva estão
entre os benefícios.
A Gazin é uma empresa familiar. Além
de Mario, comandam a empresa
Antônio Roberto Gazin, Jair José Gazin,
Rubens Gazin e João José da Silva, diretores Comercial, Administrativo, de
Agronegócios e Financeiro, respectivamente. Mas o clima caseiro não se dá
apenas por isso. Qualquer breve caminhada pelas unidades do grupo se
torna um longo passeio, tamanhas
são as paradas do presidente para
conversar com os colaboradores. “Ele
não sabe o nome de todos nós, mas
lembra há quanto tempo cada um
está na empresa, como começou,
conhece a família”, conta Daniela
Torres, funcionária há 14 anos.
Daniela hoje tem 30 e começou aos 17
anos, como menor aprendiz.
A história é parecida com as de
tantos outros colaboradores. De
Danilo Aparecido Sossai Ferreira,
27 anos, 13 de empresa, por exemplo, o presidente lembra até o valor
do salário. “Aqui a gente tem um
paizão. Ele cuida da gente, mostrando como crescer, como viver.
Toda vez que ele viaja, faz palestra
para mostrar tudo o que viu, o que
aprendeu. Divide tudo com todo
mundo”, diz Danilo.
GAZETA DO POVO 11
ranking 2011
2º
PORMADE
Educação como base
União da Vitória,
Elisa Lopes, especial
para a Gazeta do Povo
A
estratégia da Pormade,
fabricante de portas de
União da Vitória, no Sul do
Paraná, é certeiro: investir
em seus funcionários tendo como
base a educação e a confiança. Edson
Ribeiro, de 35 anos (dez de trabalho),
é um exemplo de como a empresa
funciona. Ele, que recebe toda a
matéria-prima que chega à fábrica e
repassa aos funcionários de cada
setor, começou na Pormade sem nem
o ensino fundamental completo.
“Consegui terminar minha primeira
faculdade, de Secretariado Executivo,
com a ajuda da empresa. Agora faço
Letras, que é algo que gosto”, conta.
Segundo Hermine Schreiner,
diretora de RH da empresa, Edson
soube aproveitar todas as oportunidades que surgiram, mas não só ele.
“Aqui, 80% dos funcionários têm
uma história como a dele”, conta. E
o estudo não é algo que vem apenas
de fora para dentro na Pormade. A
própria empresa, em 2010, solidificou a Unicop (Universidade Cor­­
porativa Pormade), com treinamentos técnicos operacionais do setor,
além de aulas de Português,
Matemática e Física. O segredo, diz
Hermine, é que todos gostam do que
fazem. “O pessoal sai do expediente,
faz um lanche e vem para a aula.
Não adianta uma empresa querer
implantar projetos arrojados se ela
não tem um bom ambiente de trabalho. É a lição de casa: ninguém se
doa por algo que não vale a pena.”
Outra característica da Pormade é
a liberdade. É isso, segundo Edson,
que dá motivação para trabalhar
todos os dias. “Faço meu serviço de
acordo com o que eu vejo que é
melhor. Somos cobrados, claro, mas
temos liberdade para resolver os problemas que surgem, e isso faz com
que a gente cresça”, diz. E o discurso
é alinhado com o da diretora de RH.
“Aqui todos aprendem desde cedo
que podem falar o que gostam e o
que não gostam sem que sejam prejudicados. Nós construímos essa
confiança”, assegura.
Ramo
Fundação
Portas
1939
Localização
União da
Vitória
faturamento bruto em 2010
R$ 41,6 milhões
Funcionários
375
340
35
faixa etária
100
103
36
54
22
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
escolaridade
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
270
51
34
20
Tempo de serviço
147
43
74
73
20
18
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Perfil do Presidente
Claudio Antonio Zini
Nome
Na empresa desde
junho 1976
tornou-se presidente em 1986
Benefícios
Plano de Saúde
Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Plano odontológico
Atendimento psicológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
Cursos de línguas
Colaboradores têm a oportunidade de aperfeiçoar a carreira dentro da empresa.
12 GAZETA DO POVO 24 de novembro de 2011
Plano de aposentadoria
ranking 2011
3º
VOLVO
Ramo
Fundação
Automóveis
1977
Localização
Curitiba
faturamento bruto em 2010
R$ 6,9 bilhões
3.112
2.661
451
faixa etária
474
1.229
958
379
72
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
escolaridade
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
1.596
334
602
580
Fotos: Marco Lima/Gazeta do Povo
Funcionários
Montadora aposta no
engajamento dos
funcionários, como Márcio
Zavadzki e Bruna Mendes.
Olhos atentos para o futuro
Tempo de serviço
1.004
777
549
334
178
270
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Perfil do Presidente
Roger Alm
Nome
abril 2010
Na empresa desde
começou como presidente
Benefícios
Plano de Saúde
Plano odontológico
Atendimento psicológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
Cursos de línguas
Plano de aposentadoria
Elisa Lopes,
especial para a Gazeta do Povo
A
Volvo do Brasil dispensa
grandes apresentações.
Firme no cenário das multinacionais, a montadora de
origem sueca foi a vencedora da edição 2010 da pesquisa Great Place to
Work e segue entre as cinco melhores neste ano. E quando a empresa é
vencedora, os 3.112 colaboradores
também são. “Se trabalhamos em
uma das melhores empresas é porque também somos os melhores funcionários. Quando há um prêmio,
também somos privilegiados e
ganhamos junto com a Volvo”, diz
Bruna Mendes, assistente administrativa da empresa.
A receita desse sucesso é o trabalho apurado, de logística e concentração, que planeja em detalhe a montagem de cada caminhão (é um a cada
15 minutos), fora motores, chassis de
ônibus e toda a produção, que é base
também para planejar atentamente
o que está por vir. “O que já foi feito
até agora não é garantia. É preciso
estar atento aos desafios. E não basta
apenas se atualizar, queremos construir esse futuro, captar o que está
por vir e antecipar ações”, afirma o
diretor de Recursos Humanos e de
Assuntos Corporativos, Carlos Mo­­
rassutti.
Um exemplo desafiador é a transição de gerações na empresa. Buscar
um equilíbrio entre a chegada dos
muito jovens e a saída dos mais velhos
é essencial, segundo Morassutti.
“Precisamos pensar e planejar um
ambiente que seja atraente para
novas pessoas. E preparar não só para
atrair a nova geração, mas também
preparar as gerações mais antigas
para dar continuidade ao trabalho,
mesmo com todas as mudanças que
estão por vir e que já estão acontecendo. É olhar para frente para poder
sair na frente, mantendo o engajamento de todos.”
GAZETA DO POVO 13
ranking 2011
4º
ECOVIA
Ramo
Fundação
Concessionária
1998
Localização
São José
dos Pinhais
Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
faturamento bruto em 2010
R$ 170,6 milhões
Funcionários
96
146
50
faixa etária
Adilson Nadaline, funcionário há 10 anos, vê na empresa a oportunidade de crescer.
Investimento em
qualidade de vida
São José dos Pinhais,
Elisa Lopes, especial
para a Gazeta do Povo
N
ão foi à toa que a Ecovia,
concessionária que administra o trecho entre
Curitiba e o litoral paranaense, recebeu a melhor avaliação,
entre as empresas, em qualidade de
vida, segundo o Instituto Great Place
to Work. No último ano, esse foi o
principal foco da companhia:
implantar novos programas e projetos que trouxessem qualidade para o
trabalho dos funcionários.
E isso se deve, também, ao fato de
a empresa ter sido eleita, em 2010,
uma das melhores empresas para se
trabalhar no Paraná. “A responsabilidade aumenta muito. Quando se
alcança esse resultado em um ano,
uma cobrança maior vem até do colaborador, que fica na expectativa por
melhorias. E se ganhar um ano, dois,
três, precisa sempre criar coisas
novas, porque o colaborador é exi-
14 GAZETA DO POVO 24 de novembro de 2011
gente”, explica o superintendente da
empresa, Evandro Vianna.
Entre as novas ações, uma colocou a
sexta-feira no posto de dia preferido da
semana: a quick massage. “Todo mundo
agora espera pela sexta. O pessoal sai do
gazebo nas nuvens. A massagem, mesmo que por 20 minutinhos, teve uma
adesão muito bacana, e um resultado
também, porque os funcionários queriam mais, queriam todos os dias”,
brinca Adriana Vasconcelos, gerente
de RH da empresa.
Outra inovação em um ponto sensível foi com a alimentação. Uma
nutricionista agora trabalha diretamente na empresa, com consultas
regulares, para melhorar a dieta de
todos. “Estamos no pé da serra, um
ambiente frio, que favorece que os funcionários comam mais e acabem
engordando. A gente identificou isso,
em um checape, e trouxe algumas
mudanças”, diz Adriana. Com a nutricionista, veio também a atividade física, em horário de trabalho e um grupo
de caminhada e corrida.
30
63
33
16
4
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
escolaridade
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
110
14
15
7
Tempo de serviço
33
61
40
12
0
0
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Perfil do Presidente
Marcelino R. de Seras
Nome
Na empresa desde julho 2002
começou como Diretor/Presidente
Benefícios
Plano de Saúde
Plano odontológico
Atendimento psicológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
Cursos de línguas
Plano de aposentadoria
ranking 2011
5º
NOVOZYMES
Fundação
2005
Localização
Araucária
faturamento bruto em 2010
R$ 145 milhões
Funcionários
187
127
60
faixa etária
33
56
63
28
7
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
escolaridade
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
70
27
65
25
Tempo de serviço
43
41
18
39
34
12
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Perfil do Presidente
Pedro Luiz Fernandes
Nome
Na empresa desde 1988
começou como Supervisor de Laboratório
Benefícios
Plano de Saúde
Plano odontológico
Atendimento psicológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
Cursos de línguas
Plano de aposentadoria
Fotos: Priscila Forone/Gazeta do Povo
Ramo
Biotecnologia
Meri Cleuzair Freitas, técnica de laboratório,
há 14 anos na empresa, e o pesquisador
Diego Camloffski, há 1 ano e meio, em
sintonia com os próprios valores.
Valores próprios,
seguidos à risca
Araucária,
Elisa Lopes, especial
para a Gazeta do Povo
Q
uatro valores norteiam o trabalho dos funcionários da
Novozymes Latin America,
fornecedora de enzimas para
a indústria: ouse liderar, confie para
ganhar confiança, conecte-se para criar
e libere a paixão. São princípios simples, criados pelos próprios funcionários da empresa, do mundo inteiro, e
que fazem da Novozymes a quinta
melhor empresa do estado. Marta Regia
dos Santos, gerente de Pessoas e
Organização, explica: “Ousar liderar
significa que cada um é dono de seu
trabalho e deve ter iniciativa. A confiança é a base de tudo, e não só aqui.
Conectar-se para criar significa trabalhar em conjunto, em equipe, aprender
com o outro e ensinar. E a paixão, para
mim, é o fundamental. Amar o que faz
é o alicerce de um bom trabalho.”
Outro atrativo da Novozymes é o
plano de benefícios. O que mais chama
a atenção e orgulha os colaboradores é
a cobertura de 100% de medicamentos
para os funcionários e suas famílias,
sem desconto na folha de pagamento.
“Uma vez por semana nossa médica
passa a tarde inteira aqui. Se o funcionário precisa de uma consulta, pode
fazer na empresa mesmo. Se precisa de
algum remédio, a gente liga para a farmácia e ela traz, sem custo nenhum.
São detalhes que tornam a vida mais
fácil”, explica Pedro Luiz Fernandes,
presidente da empresa.
E é esse cuidado com o bem-estar
dos colaboradores que mantém Meri
Cleuzair Freitas, técnica de laboratório, há 14 anos na empresa. “Aqui todo
mundo se preocupa com o funcionário, em como ele está, o que precisa e
com a formação”, diz. Meri começou
na Novozymes como auxiliar de laboratório, terminou o ensino médio e
fez curso técnico, tudo com a ajuda da
empresa. “Aqui tive todas as oportunidades de aprender e de me desenvolver para chegar onde estou hoje, com
muito esforço e incentivo.”
GAZETA DO POVO 15
ranking 2011
6º
GVT
Ramo
Fundação
Telecomunicações
1999
Localização
Curitiba
faturamento bruto em 2010
R$ 3,9 bilhões
Marco Lima/ Gazeta do Povo
Funcionários
7.951 4.337 3.674
faixa etária
Vice-presidente jurídico e de RH, Gustavo Ribeiro, em área decorada para o Dia das Bruxas.
Investimento em
quadro próprio
Elisa Lopes,
especial para a Gazeta do Povo
E
m um ano, a GVT aumentou
em 46,1% seu quadro de funcionários. Um dos motivos foi
a contratação de quase três mil
pessoas para as atividades de instalação de linhas telefônicas. “Foi um desafio ter gente de dentro de casa para
fazer isso, algo que outras empresas
não têm. Mas ter pessoas com o DNA da
empresa, mais engajadas, significa ter
serviços melhores no futuro”, explica
Gustavo Gachineiro, vice-presidente
jurídico e de RH da operadora.
E quanto mais a empresa cresce,
mais oportunidades de carreira surgem. O programa Talento Interno,
por exemplo, oferece vagas para que
os funcionários da GVT possam
migrar de área e de função. Há também a Universidade Corporativa,
com cursos de liderança, gestão e
outros investimentos na formação
16 GAZETA DO POVO 24 de novembro de 2011
dos colaboradores. “Se nós temos
uma empresa de sucesso certamente
é pela qualidade do material humano. Posso afirmar que temos o
melhor quadro de funcionários
entre as empresas do setor, e isso é
fundamental para que a gente cresça
da forma que tem crescido”, completa Gachineiro.
E para 2011 os desafios são ainda
maiores: a empresa acaba de lançar
operações em tevê por assinatura,
com canais em alta definição e conteúdos customizados para todos os
pacotes. Agora, além de única operadora de telecomunicações com base
fora do eixo Rio-São Paulo, é também
a única empresa de canais pagos que
não está inserida no eixo. “Investimos
em um ponto muito estratégico e
estamos preparados para competir
com as outras. Agora é fazer a operação crescer para que tenha a qualidade necessária dos nossos outros serviços”, diz o vice-presidente.
2.452
3.635
1.466
346
52
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
escolaridade
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
4.812
1.367
1.524
248
Tempo de serviço
5.517
1.881
553
0
0
0
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Perfil do Presidente
Amos Genish
Nome
fevereiro 2000
Na empresa desde
começou como presidente
Benefícios
Plano de Saúde
Plano odontológico
Atendimento psicológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
Cursos de línguas
Plano de aposentadoria
ranking 2011
7º
ECOCATARATAS
Fundação
1998
Localização
Cascavel
faturamento bruto em 2010
R$ 180 milhões
Funcionários
328
177
151
faixa etária
74
163
77
11
3
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
escolaridade
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
184
32
62
50
Tempo de serviço
172
78
55
23
0
0
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Perfil do Presidente
Marcelino R. de Seras
Nome
Na empresa desde julho 2002
começou como diretor/presidente
Benefícios
Plano de Saúde
Plano odontológico
Atendimento psicológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
Cursos de línguas
Plano de aposentadoria
Elisa Lopes, especial
para a Gazeta do Povo
U
m trecho de 387 quilômetros, com funcionários trabalhando por todo o percurso, é o grande desafio de
gestão da Ecocataratas, concessionária de rodovias que administra a
BR-277, entre os municípios de
Guarapuava e Foz do Iguaçu. Ouvir
quem está longe, atender a todas as
solicitações e buscar integrar funcionários foi essencial para que a empresa fosse avaliada, pelo segundo ano,
como uma das melhores do Paraná
– e para que passasse da 14.ª colocação em 2010 para a 7.ª neste ano.
Para uma integração eficiente, a
empresa buscou diversos meios de chegar até o colaborador, entre eles a rádio
interna, que estreou em março deste
ano. “Na rádio fazemos todo o processo
de comunicação. Há avisos, recados, o
presidente do grupo pode entrar ao
vivo para todas as unidades e os colaboradores participam ativamente.
Podem pedir músicas, mandar recados, enfim, manter um relacionamento até com os funcionários das outras
empresas do grupo”, explica Evandro
Vianna, superintendente da empresa.
Além da rádio, há também a intranet, as caixas de sugestões, uma rede
social interna, que funciona como
um Orkut ou Facebook, e o programa
mensal Café com o Diretor, em que
lideranças da Ecocataratas percorrem os trechos da rodovia, conversam com os funcionários e recolhem
sugestões. “Nosso turno de trabalho
é de 24 horas, então tomamos café
com todos os grupos de funcionários. E caso eu não saiba responder
Evandro Vianna, superintendente da
empresa: conversa franca com os
funcionários.
Fotos: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Ramo
Concessionária
Comunicar
para
agregar
Para a gerente de RH, Adriana Vasconcelos,
a qualidade de vida é fundamental.
a alguma questão colocada por eles,
nos damos o prazo de 10 a 15 dias,
e a resposta é enviada por e-mail,
pelo mural e por meio da rádio”,
completa Vianna.
GAZETA DO POVO 17
ranking 2011
8º
Ramo
Alimentícios
MOINHO globo
Fundação
1954
Investimento no
bem-estar dos
funcionários é a
base da empresa
para mais que
dobrar a produção
até 2014.
Localização
Sertanópolis
R$ 104,5 milhões
Funcionários
162
144
18
faixa etária
48
51
43
16
4
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
escolaridade
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
130
7
10
15
Tempo de serviço
37
55
34
23
11
2
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Perfil do Presidente
Nome
Paulo F. da Silva
Na empresa desde dezembro 2008
começou como presidente
Benefícios
Plano de Saúde
Plano odontológico
Atendimento psicológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
Cursos de línguas
Plano de aposentadoria
18 GAZETA DO POVO 24 de novembro de 2011
Fotos: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
faturamento bruto em 2010
Apoio total aos colaboradores
Sertanópolis,
Elisa Lopes, especial
para a Gazeta do Povo
Q
uando um funcionário tem
algum tipo de problema,
seja de saúde, financeiro ou
familiar, a Moinho Globo
Alimentos, empresa do setor moageiro localizada em Sertanópolis, região
metropolitana de Londrina, tem
como princípio básico dar-lhe apoio
irrestrito. “Se o funcionário não está
tranquilo, não vai dar tudo de si no trabalho, não vai render”, explica o gerente de RH da indústria, Mario Trentini.
E para criar um laço entre os colaboradores e manter um clima agradável as portas estão sempre abertas,
para todos. “Todo mundo aqui tem
liberdade para conversar com os gestores e com o presidente, seja para
dar alguma sugestão, expor um problema ou crítica. E a cidade pequena
favorece essa aproximação, todos
se conhecem, muitos estudam juntos fora daqui e isso só melhora o
ambiente”, afirma Trentini.
O líder de empacotamento da
Moinho, Genilson da Silva, é a prova
dessa filosofia da empresa: com 16
anos de trabalho, teve toda a atenção necessária quando precisou.
“Tive de fazer uma cirurgia. A
empresa me ajudou com tudo e ajuda até hoje, inclusive na parte financeira. E não ajuda só a mim. Minha
esposa quis abrir um salão, a Moinho
emprestou o dinheiro e ela paga as
prestações. E isso é com todos os funcionários”, conta.
Com o grupo em harmonia, a
indústria agora parte para os desafios
de expansão: a construção de um complexo industrial, integrado com armazenamento, um novo escritório central e moradia para os funcionários.
Além disso, segundo Paulo Florencio
da Silva, presidente da companhia , o
investimento aumentará a capacidade de produção, que atualmente é de
12,5 mil toneladas ao mês. “O novo
moinho terá capacidade de moagem
de mil toneladas por dia (30 mil por
mês), e o projeto deve estar finalizado
até o final de 2014”, completa.
ranking 2011
9º
BOTICÁRIO
Orgulho de pertencer
São José dos Pinhais,
Patricia Dorfman, especial
para a Gazeta do Povo
P
ara os mais de dois mil funcionários do Grupo Boticário a
“visão de futuro da empresa é
inspiradora”. Essa inspiração
se traduz em uma política firme e em
constante atualização de reconhecimento das pessoas. “Buscamos ajudar nossos colaboradores a realizar
seus sonhos para que possam atuar
na realização dos sonhos da empresa.
Assim, não apenas damos oportunidades para que cresçam profissionalmente, mas para que criem vínculos
e tenham relações duradoras”, explica Rogério Bulhões, diretor de
Desenvolvimento Organizacional do
grupo. Ele aposta no incentivo para
implantação de novas ideias que
gerem diferenciais competitivos,
reconhecimento por atuações destacadas e preparação de lideranças aliados a um clima organizacional que
valoriza a cultura da instituição.
Assim, fazer mais está na essência
das ações da empresa. O que leva a
uma oferta de benefícios que vão do
reconhecimento financeiro, com
participação nos lucros e a premiação
de boas ideias, à oferta de treinamento constante e planejamento de carreira. No Grupo Boticário, o programa “Trilhas de Carreira” tem um
índice de 59% de aproveitamento
interno para posições estratégicas.
“Temos uma perspectiva de crescimento agressiva. A empresa mudou,
passando de uma marca para uma
visão de grupo. Precisamos nos preparar para esse futuro e por isso as pessoas na empresa são tão importantes”. O índice de retenção de talentos
da empresa é de 94%. “Afinal, são elas
que constroem a empresa diariamente
e precisamos prepará-las para as perspectivas dos mercados futuros, harmonizando as oportunidades com pessoas preparadas”, finaliza Henrique
Adamczyk, diretor executivo de
Desenvolvimento e Transformação
Organizacional.
Ramo
Fundação
Cosméticos
Localização
1977
São José
dos Pinhais
faturamento bruto em 2010
R$ 1,7 bilhão
Funcionários
2.108 976
1.132
faixa etária
505
963
522
108
10
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
escolaridade
1.127
205
503
273
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
Tempo de serviço
1.007
549
316
151
51
34
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Perfil do Presidente
Artur Grynbaum
Nome
maio 1986
Na empresa desde
começou como assistente
Benefícios
Plano de Saúde
Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Plano odontológico
Atendimento psicológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
O diretor executivo de Desenvolvimento e Transformação Organizacional, Henrique
Adamczyk, se junta aos funcionários para a ginástica laboral.
Cursos de línguas
Plano de aposentadoria
GAZETA DO POVO 19
ranking 2011
10º
DB1
Crescimento em
ritmo acelerado
Ramo
Fundação
TI/
Software
2000
Localização
Maringá
faturamento bruto em 2010
R$ 4,4 milhões
Funcionários
73
56
17
Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
faixa etária
Com crescimento anual de 30%, colaboradores dizem que a “culpa” é do chefe, Ilson Rezende.
Maringá,
Elisa Lopes, especial
para a Gazeta do Povo
A
DB1 Informática está prestes a se tornar uma multinacional. A fábrica de softwares e projetos em tecnologia
da informação, com sede em Maringá,
terá uma unidade e uma fábrica em
Hyderabad, na Índia, até o final deste
ano. A empresa, que recém-inaugurou uma nova unidade em Presidente
Prudente, São Paulo, em 2010, tenta
também um movimento com outras
empresas do setor para a implantação
de um Parque de TI na região de
Maringá. Ou seja, muitos planos de
expansão pela frente em um mercado
altamente aquecido.
O objetivo de todas essas mudanças
é manter o nível de crescimento acima
dos atuais 30% ao ano. Mas sem alterar
um dos valores: a realização profissio-
20 GAZETA DO POVO 24 de novembro de 2011
nal dos funcionários. Eles são mais de
70, na maioria homens e com até 34
anos. Trabalhar com a nova geração
(na DB1, 38% dos funcionários têm até
25 anos), principalmente em um setor
de tecnologia, é um desafio. “É uma
geração mais solta, conectada e que
consegue ficar antenada por mais
tempo. É preciso desenvolver esse
potencial para melhorar a cada ano”,
diz Ilson Rezende, diretor-presidente
da empresa.
Silvana Ferreira, que trabalha com
documentação e homologação de sistema, faz parte do grupo dos mais
jovens, com 25 anos, e é uma das poucas mulheres da empresa. Pedagoga
por formação, Silvana fez um curso
técnico na área de software, por meio
de um projeto social da DB1. “O que eu
mais gosto aqui, e que não tive em
outros lugares, é a possibilidade de ser
agente modificadora, de saber que
algo está errado e poder falar”, observa.
28
36
7
1
1
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
escolaridade
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
5
17
38
13
Tempo de serviço
30
34
9
0
0
0
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Perfil do Presidente
Ilson da Silva Rezende
Nome
Na empresa desde outubro 2000
começou como Gerente de Projetos
Benefícios
Plano de Saúde
Plano odontológico
Atendimento psicológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
Cursos de línguas
Plano de aposentadoria
ranking 2011
11º
HSBC SOFTWARE
Ramo
Fundação
TI
2005
Localização
Curitiba
faturamento bruto em 2010
R$ 59,9 milhões
608
471
137
faixa etária
226
294
66
19
3
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
escolaridade
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
40
214
286
68
Tempo de serviço
420
182
5
1
0
0
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Perfil do Presidente
Nome
Adrian Bruscantini
Na empresa desde outubro 2010
começou como presidente
Benefícios
Plano de Saúde
Plano odontológico
Atendimento psicológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
Cursos de línguas
Plano de aposentadoria
Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Funcionários
O diretor de RH, Caio Doi, e colaboradores na sala de relaxamento da sede da Linha Verde.
Porque descontrair é preciso.
É na camaradagem
Fabiane Ziolla Menezes
C
om uma média de idade de
27 anos, o que os cerca de
600 funcionários do HSBC
Software Development
Brasil, conhecido como GLT, têm
como marca registrada é a facilidade
de comunicação e o espírito camarada. “Cerca de 60% das tecnologias
que desenvolvemos são para instituições bancárias de fora do Brasil.
Além do país, estamos em outras
três localidades (Índia, China e
Malásia) e trabalhando junto. Isso
quer dizer que temos de conversar e
trocar informações o tempo todo”,
explica o diretor de Recursos
Humanos da empresa, Caio Doi.
Segundo ele, talento e conhecimento em uma área de Tecnologia, a f luência no inglês ou as duas coisas
juntas é o que mais se procura para
a entrada no HSBC GLT. Seis empresas de recrutamento ajudam nisso.
Entre as várias iniciativas criadas
para relaxar os funcionários, que
passam boa parte do dia sentados e de
olhos atentos no computador, está a
discompression room (sala de descompressão, na tradução livre), onde é
possível curtir uma massagem, feita
por um dos massoterapeutas capacitados e vindos do Instituto dos Cegos
de Curitiba, ou mergulhar em uma
piscina de bolinhas.
Tempo de casa
No HSBC GLT, tempo de casa rende
reconhecimento e um dinheirinho.
Prestes a completar cinco anos, o
líder de uma das equipes da empresa
Rodrigo Weigert de Araújo ganhou
um certificado e US$ 250 ao chegar
aos três anos. “Dá para fazer um
churrasco maior dessa vez”, brinca
Doi com o funcionário. De 3 a 15
anos, o prêmio varia de US$ 250 a R$
US$1.000. Detalhe, o HSBC GLT tem
apenas cinco anos de atividades.
GAZETA DO POVO 21
ranking 2011
12º
RIvesa
Disciplina para seguir
a missão diariamente
Maringá,
Elisa Lopes, especial
para a Gazeta do Povo
A
busca incansável para transformar valores em uma prática diária é o que faz da
Ribeiro Veículos, revendedora Volvo do Brasil de Maringá,
conhecida como Rivesa, uma das
melhores empresas do Paraná para se
trabalhar. “Nós temos nossa missão e
nossa ideologia muito bem definidas
e entendidas por quem trabalha
conosco”, explica André Gandolfi
Feio Ribeiro, diretor da empresa.
E é esse trabalho de transformação
que gera confiança para que os colaboradores deem o melhor de si no trabalho. “Nos dois últimos anos tivemos um
crescimento de 35% no quadro de funcionários. E acabamos de concluir um
estudo em que ficou claro que a saída,
que o nosso futuro, está no crescimento, e é inevitável que isso seja acompanhado por pessoas”, diz o diretor.
Ramo
Revendedora
“É como em um ciclo”, define Luiz
Claudio da Silva, gerente administrativo e financeiro, que trabalha há 30
anos no grupo. “Para crescer, precisamos satisfazer nossos clientes, que
são nossa prioridade, e para satisfazer
nossos clientes, precisamos ter nossos
funcionários satisfeitos”, resume. Há
por todo o grupo um mapa de diretrizes fundamentais, além de indicadores mensais, visão e valores ao alcance dos colaboradores.
Nesse ritmo, a empresa tem hoje
cinco concessionárias, três no Norte do
Paraná e duas no Mato Grosso do Sul,
além de muitos planos para o futuro.
“Inauguramos em outubro uma filial
em Cruzeiro do Oeste, estamos construindo, para os próximos dois anos,
novas estruturas para as unidades de
Londrina e Campo Grande. Além disso, pretendemos abrir mais filiais até o
final da década, aproveitando que,
com o crescimento econômico do país,
o mercado de transportes crescerá também”, diz André.
Fundação
1981
Localização
Maringá
faturamento bruto em 2010
R$ 283,2 milhões
Funcionários
127
95
32
faixa etária
39
26
36
17
9
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
escolaridade
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
61
25
41
0
Tempo de serviço
49
36
14
10
6
12
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Perfil do Presidente
Nome
Edson Feio Ribeiro
Na empresa desde junho 1981
começou como diretor-executivo
Benefícios
Plano de Saúde
Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Plano odontológico
Quadro de funcionários da revendedora cresceu 35% nos últimos anos.
22 GAZETA DO POVO 24 de novembro de 2011
Atendimento psicológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
Cursos de línguas
Plano de aposentadoria
ranking 2011
13º
APETIT
Compromisso social
que faz a diferença
Ramo
Fundação
Refeições
Coletivas
1989
Localização
Londrina
faturamento bruto em 2010
R$ 37,9 milhões
Funcionários
1.052
94
958
174
315
306
215
42
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
escolaridade
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
876
13
124
39
Equipe unida e com espírito familiar na Apetit, de Londrina.
Tempo de serviço
813
186
45
7
1
0
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Perfil do Presidente
Nome
Márcia R. M. Manfrin
Na empresa desde julho 1989
começou como fundadora
Benefícios
Plano de Saúde
Plano odontológico
Atendimento psicológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
Cursos de línguas
Plano de aposentadoria
Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
faixa etária
Londrina,
Elisa Lopes, especial
para a Gazeta do Povo
B
asta conhecer alguns programas sociais da Apetit Serviços
de Alimentação, de Londrina,
para entender a sua colocação, pelo segundo ano, entre as
melhores empresas do Paraná. São
projetos para integrar pessoas com
deficiência, de cursos técnicos para
jovens em situação de risco social e
para orientar e acompanhar a gestação das colaboradoras, voltados para
a educação, qualidade de vida e saúde.
Segundo Márcia Regina Mocelin
Manfrin, fundadora da empresa,
compreender as necessidades de
cada um, seja colaborador ou da
comunidade, resulta em desenvolvimento. “Vejo na Apetit uma empresa
que, mesmo focada no crescimento,
mantém sua essência e seus valores,
e é isso que faz a diferença. No último
ano, o crescimento foi de 35%, mas o
cerne da companhia é o mesmo”, diz.
Um dos exemplos é o programa
Mamãe Apetit. Na empresa, em que
as mulheres representam 91% do
quadro de funcionários, ter à mão
informações sobre aleitamento, carteirinha para acompanhamento
médico e cartilhas explicativas sobre
cada mês da gestação contribui para
um ambiente livre de preocupações.
Outro projeto é o Chef Mirim, em
conjunto com a Guarda Mirim de
Londrina, que forma jovens para o
mercado de trabalho. São 120 horas
de aulas teóricas e 800 de aulas práticas, na empresa, para auxiliar técnico em Nutrição. Raquel Loana
Barbosa de Oliveira, de 16 anos, fez o
curso em 2010 e já foi contratada
pela Apetit. “Nunca imaginei trabalhar com alimentos e na cozinha, até
porque gostava mais da área de decoração, mas agora quero levar o trabalho em frente”, conta ela.
GAZETA DO POVO 23
14º
HSBC BRASIL
Ramo
Fundação
Banco
1865
Localização
Curitiba
Fotos: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
ranking 2011
faturamento bruto em 2010
R$ 3 bilhões
Funcionários
22.553
10.413
12.140
faixa etária
2.548
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
8.345
7.651
3.725
284
escolaridade
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
3.630
6.538
10.016
2.369
Tempo de serviço
3.346
4.543
5.345
1.962
1.722
5.635
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Perfil do Presidente
Conrado Engel
Nome
Na empresa desde
dezembro 2003
começou como presidente da Losango
Benefícios
Plano de Saúde
Plano odontológico
Atendimento psicológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
Cursos de línguas
Plano de aposentadoria
24 GAZETA DO POVO 24 de novembro de 2011
Oportunidade
de ser
internacional
Fabiane Ziolla Menezes
P
remiado em vários rankings
corporativos país afora, o
HSBC Brasil oferece uma série
de benefícios (descontos em
empréstimos e outras operações são
de praxe pela natureza do negócio),
mas uma das ações que mais se destacam é o apoio, financeiro e de relacionamento, dado à formação profissional internacional. “Há três
formas de aproveitar esse traço da
instituição. O primeiro são os cargos
internacionais por excelência, e que
exigirão que a pessoa seja uma viajante, executando tarefas em diferentes pontos do globo”, explica a
diretora-executiva de RH do HSBC
Brasil, Vera Saicali. A segunda e a terceira formas são o International
Secondmen (transferência temporária
para outro país), por dois a quatro
anos, e o Short Term Assignment (tarefa
de curto prazo), em que a pessoa vai
para um outro local desenvolver um
projeto e/ou habilidade por dois a
seis meses. “Nesses casos sempre tem
de se juntar o interesse do funcionário à conveniência do banco, é claro”, lembra Vera.
Diversidade
Entre as diferentes metas com que
um gestor do HSBC Brasil tem de
A diretora-executiva de RH, Vera Saicali,
destaca os vários programas de assistência
e qualidade de vida do banco.
lidar está uma que dá orgulho ao RH
do banco: o Programa de Diversidade.
“Existem áreas em que pessoas com
deficiência podem ser incluídas
mais facilmente, assim como funcionários mais velhos podem ter sua
experiência mais bem aproveitada,
por isso não estipulamos um número fechado para todos os departamentos. Cada gestor, no entanto,
tem a tarefa de traçar uma meta
para compor sua equipe segundo
esses preceitos e isso tem funcionado muito bem até agora”. O HSBC foi
o primeiro banco a cumprir a cota de
pessoas com deficiência e mantê-la
(a legislação determina que ao
menos 5% dos funcionários de
empresas com mais de mil empregados sejam pessoas com deficiência).
ranking 2011
15º
KRAFT
Formação de líderes
como estratégia
Ramo
Fundação
Alimentício
Localização
1903
Curitiba
faturamento bruto em 2010
R$ 6 bilhões
Funcionários
Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
11.695 6.710
Ricardo Bacelar, um dos colaboradores que está fazendo carreira na Kraft Foods.
4.985
faixa etária
2.833
4.889
2.841
1.002
130
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
escolaridade
9.358
539
1.589
155
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
Tempo de serviço
Fabiane Ziolla Menezes
R
icardo Bacelar, 29 anos,
hoje gerente nacional de
Desenvolvimento de Novos
Negócios em Manufatura,
entrou na Kraft Foods há sete anos,
ainda como estagiário. “Quando a
gente está na faculdade não tem muita noção do mundo corporativo. Eu
estava na expectativa de um primeiro estágio e acabei entrando para
uma multinacional que se preocupa
em formar gestores”, conta. Bacelar
participa todos os anos de capacitações, mas a que fez mais diferença na
carreira até agora foi a formação de
novos gestores, treinamento que
durou um ano todo, em 2009. “Aprendi
como gerenciar o meu tempo e o das
pessoas da minha equipe e a criar
oportunidades de crescimento para
todos, entre outras coisas.”
A julgar pela última movimentação a multinacional norte-americana
vai crescer muito nos próximos dois
anos. A Kraft Foods comprou a britânica Cadbury, de doces, ainda no ano
passado, formando a maior produtora
de chocolates do mundo, e inaugurou
uma nova fábrica em Pernambuco,
com 700 postos de trabalho. “Não falamos oficialmente em metas ou fatias
de mercado porque somos uma companhia aberta, mas posso dizer que o
Brasil e a América Latina são mercados
muito importantes e que, ao contrário
do que muitos pensam, esse momento
de aquisições não é de demissão, mas
de oportunidades. A Cadbury e a Kratf
não têm produtos concorrentes, mas
complementares”, diz o diretor da
área de Assuntos Corporativos e
Comunicação, Fábio Acerbi.
Como uma multinacional, a
empresa tem uma série de boas oportunidades de aprendizagem, inclusive internacional. “Eu mesmo fiquei
18 meses no Peru, como diretor jurídico para o país, Equador, Bolívia e
Colômbia. Foi uma experiência enriquecedora”, conta Acerbi.
4.561
3.432
2.732
441
334
195
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Perfil do Presidente
Marcos Grasso
Nome
fevereiro 2010
Na empresa desde
começou como presidente
Benefícios
Plano de Saúde
Plano odontológico
Atendimento psicológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
Cursos de línguas
Plano de aposentadoria
GAZETA DO POVO 25
ranking 2011
16º
CIA ATLHETICA
Ramo
Fundação
Serviços
de Saúde
2005
Localização
Curitiba
Gente
cuidando
de gente
faturamento bruto em 2010
Funcionários
61
33
28
faixa etária
22
30
9
0
0
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
escolaridade
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
10
5
17
29
Tempo de serviço
34
27
0
0
0
0
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Perfil do Presidente
Richard L. Thorp Bilton
Nome
Na empresa desde janeiro 1988
começou como analista de marketing
Benefícios
Plano de Saúde
Plano odontológico
Atendimento psicológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
Cursos de línguas
Plano de aposentadoria
26 GAZETA DO POVO 24 de novembro de 2011
Patricia Dorfman,
especial para a Gazeta do Povo
O
s professores da Companhia
Athletica, academia de fitness há cinco anos no mercado curitibano, trabalham
com a missão “Gente cuidando de
gente”. Quem é selecionado para
estar na equipe, que hoje conta com
mais de 60 colaboradores na unidade
da capital paranaense, precisa gostar
de se relacionar, querer estar com o
outro. “Atuamos a partir do conceito
de que qualquer pessoa que entre na
academia precisa sair melhor, e só
conseguimos isso se todos que desenvolvem suas atividades profissionais
aqui gostem de gente”, afirma
Melissa Crochiquia, sócia-proprietária da unidade. Para isso, atuar fortemente com os colaboradores e darlhes condições de se desenvolver
como pessoa e profissionalmente é
meta perseguida diariamente na
Companhia. “Nós cuidamos do nosso
profissional, oferecendo treinamento constante, abertura para a inovação, ambiente saudável e integração”, confirma.
Para a professora Andressa
Carolina Zytkowski, que já passou
por outras empresas do ramo em
Curitiba, estar na Companhia
Athletica é poder contar com os co­­
legas e desenvolver capacidades.
“Em meu primeiro ano fui selecionada para o programa Quem Sabe,
que é uma gincana cultural e de
conhecimentos técnicos que premia
os melhores professores das unidades pelo Brasil com viagens ao exterior. Não ganhei a viagem mas a
experiência foi muito gratificante e
todo ano quero participar”, confir-
Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
R$ 3,3 milhões
A academia de fitness está há cinco anos no
mercado curitibano.
ma. Além do Prêmio Quem Sabe, a
Companhia Athletica trabalha ainda com programas como o Fora da
Curva – para valorizar os profissionais que demonstram um comportamento diário diferente e agregador aos valores da empresa e o
Inovação, para reconhecer as iniciativas inéditas que foram implementadas e deram resultado positivo.
“Mas o principal é o ambiente de trabalho, onde todos estão dispostos a
ajudar o colega. A gente não sente
que é trabalho, é muito bom”, explica a professora.
ranking 2011
17º
ALL
Formação e
transparência
em foco
Ramo
Fundação
Transporte
Localização
2005
Curitiba
faturamento bruto em 2010
R$ 3 bilhões
Elisa Lopes,
especial para a Gazeta do Povo
Funcionários
A
2.140 1.902
Empresa tem curso próprio em Engenharia
Ferroviária para suprir mão de obra.
238
faixa etária
545
923
291
299
82
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
escolaridade
1.595
235
265
45
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
Tempo de serviço
Fotos: Marcelo Elias/Gazeta do Povo
transparência na apresentação de metas e resultados e a
busca pela formação constante de seus funcionários
são a base para que a América Latina
Logística seja reconhecida como uma
das melhores empresas do estado. Por
toda a sede da companhia, em Curitiba,
há painéis com indicadores em verde,
amarelo e vermelho, das metas obtidas
e das que precisam ser alcançadas,
para que todos acompanhem. “Todo
mundo sabe para onde a empresa tem
de ir, se os resultados foram atingidos e
as diretrizes para o ano seguinte.
Transparência é um valor da empresa
e a gente efetivamente pratica isso”,
conta Melissa Alves Werneck, gerente
de Gente e Qualidade da ALL.
Desde sua fundação, há 14 anos,
quando ainda se chamava Ferrovia
Sul Atlântico, um grande desafio da
companhia é conseguir formar seus
funcionários, já que a indústria ferroviária ficou estacionada no país por
muito tempo. “Hoje está melhorando, mas não há tecnicidade em quem
está se formando. A própria ALL procurou fazer com que a formação ferroviária renascesse no país”, conta
Melissa. Entre os programas de formação estão a UniALL, Universidade
da ALL reconhecida pelo Ministério
da Educação, os programas Trainee e
Engenheiro e a formação contínua de
quem já trabalha na empresa.
Um exemplo dessa formação contínua é a trajetória de José Rivaldo
Parro, 40 anos. Atual gerente de
Diesel e Tração, Parro começou sua
carreira há 13 anos como manobrador, em Apucarana. “Um amigo me
890
464
385
125
234
42
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Perfil do Presidente
Nome
José Rivaldo Parro, 40 anos, começou
como manobrador e hoje é gerente de
Diesel e Tração.
Paulo Luiz A. Basilio
Na empresa desde outubro 2000
começou como analista
Benefícios
contou que havia um concurso, fiz e
passei. Em um ano já estava trabalhando como ajudante de maquinista, e em mais um ano virei maquinista. Depois disso, ainda em Apucarana,
fui promovido duas vezes até chegar
ao meu cargo hoje, aqui em Curitiba”,
conta. E Parro pretende crescer ainda
mais. “Quando entrei na empresa
percebi que tinha um horizonte, e
quero continuar crescendo. A gente
nunca sabe aonde pode chegar”, diz.
Plano de Saúde
Plano odontológico
Atendimento psicológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
Cursos de línguas
Plano de aposentadoria
GAZETA DO POVO 27
ranking 2011
18º
EMBRACON – PR
Ouvidos atentos
muito além da capacitação quanto
ao produto que representamos. Para
isso, levamos à risca a missão da
empresa, que é gerar encantamentos. Assim, começamos esse processo
de encantamento com os colaboradores, para que eles possam encantar
os clientes”, explica Fagundes. Nesse
pacote, estão reuniões quinzenais –
que incluem encontros informais
comemorativos após as discussões
formais, massagens, programa “Café
com o diretor”, participação nos
lucros, dia de folga no aniversário,
além de prêmios por reconhecimento de ações em prol do desenvolvimento da empresa.
Patricia Dorfman,
especial para a Gazeta do Povo
O
Fundação
1988
Localização
Curitiba
faturamento bruto em 2010
R$ 118,6 milhões
Funcionários
39
77
38
faixa etária
13
29
22
11
2
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
escolaridade
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
58
7
10
2
Tempo de serviço
40
30
7
0
0
0
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Fotos: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
s plantões da área de recursos humanos são uma das
estratégias colocadas à disposição da equipe do
Consórcio Nacional Embracon para
resolver conf litos, problemas ou
mesmo questões pessoais. “O que
buscamos é a prosperidade e ela não
está vinculada apenas ao crescimento profissional e dinheiro, o que é
bacana também. Mas queremos pessoas prósperas, que tenham qualidade de vida e um bom ambiente em
casa. Por isso estamos sempre ouvindo nossos colaboradores”, afirma
Glaziela Zauer, supervisora de
Pessoas e Resultados na filial de
Curitiba da Embracon.
Para permitir que o acesso aos cargos de direção fosse mais ágil e com
isso resultados mais efetivos fossem
conquistados, a Embracon enxugou
cargos e reorganizou o processo de
hierarquia em 2010, facilitando o
processo de “ouvir” na empresa. “É a
autonomia de ouvir e dar retorno,
sem precisar esperar passar por muitas pessoas para tomar uma decisão”,
confirma Glaziela.
Paulo Fagundes, gerente da regional Sul, confirma essa postura frente
aos colaboradores. “Tenho uma relação muito aberta e transparente com
a equipe. O objetivo é desenvolvê-las,
Ramo
Serviços
Financeiros
Perfil do Presidente
Nome
Guido Savian Junior
Na empresa desde agosto 1988
Funcionários têm como meta encantar os
clientes com os produtos.
Benefícios
Plano de Saúde
Estrutura enxuta
permite diálogo
fácil e rápido na
empresa de
consórcios.
Plano odontológico
Atendimento psicológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
Cursos de línguas
Plano de aposentadoria
28 GAZETA DO POVO 24 de novembro de 2011
ranking 2011
19º
aquário
Ramo
Fundação
Eletroeltrônicos
1992
Localização
Ambiente bacana,
equipe alinhada
Maringá
faturamento bruto em 2010
R$ 123,3 milhões
385
235
Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Funcionários
150
faixa etária
137
133
71
35
9
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
escolaridade
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
336
18
28
3
Tempo de serviço
205
118
30
21
9
2
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Perfil do Presidente
Nome
Douglas G. Sendeski
Na empresa desde janeiro 1995
Benefícios
Plano de Saúde
Plano odontológico
Atendimento psicológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
Cursos de línguas
Plano de aposentadoria
Maringá,
Elisa Lopes, especial
para a Gazeta do Povo
“U
m cliente disse, uma vez,
que os produtos da
Aquário têm coração.” É
assim que Douglas
Sendeski, diretor-presidente da
Aquário, indústria de produtos para
segmento das telecomunicações, resume a alma da empresa. E completa: “As
pessoas que trabalham aqui sentem
essa diferença, de que não é apenas o
resultado numérico que importa, e sim
as pessoas, porque considero a Aquário
uma empresa muito humana, com os
números como consequência”.
Entre as ações para manter um
bom clima entre todos, está o Painel
de Relacionamentos que fica em um
local de destaque na fábrica. Caso
algum setor esteja descontente com o
trabalho de outro, basta trocar a ‘carinha feliz’ (verde), por uma ‘insatisfeita’ (amarela) ou ‘descontente’ (vermelha). Em poucas horas na empresa deu
para notar que o painel se mantém no
verde na maior parte do tempo. E se
há um amarelinho que seja, não passa
um dia sem que o problema seja resolvido. “Passamos a maior parte do tem-
Fábrica produz cerca de 80 produtos
diferentes. O presidente Douglas Sendeski
diz que o bom ambiente faz a diferença.
po trabalhando. Ficamos mais aqui do
que na nossa casa, então tem que ser
um ambiente bacana, com uma boa
equipe”, explica Douglas.
A receita é a mesma com os produtos da Aquário: aproveitar ideias para
desenvolver tecnologias cada vez
melhores. São cerca de 80 produtos
diferentes fabricados todos os dias,
entre antenas para celular, rádio, televisão e wireless, cabos e suportes. A
internet, aliás, é hoje um dos focos
principais da empresa, sem perder a
essência dos produtos que fizeram da
Aquário o que ela é hoje. “Estamos em
um período de globalização forçada
do mercado brasileiro. Sempre nos
colocamos em uma posição de indústria nacional, mas isso hoje não é mais
opção, o desafio agora é disputar com
multinacionais”, diz Douglas.
GAZETA DO POVO 29
ranking 2011
20º
HEADS
Ramo
Fundação
Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Publicidade
Espaços abertos caracterizam ambiente da agência de 22 anos de idade.
Rede de relacionamentos
e companheirismo
Patrícia Dorfman,
especial para a Gazeta do Povo
V
ocê pode pensar que o negócio da Heads é propaganda e
comunicação, mas na verdade é relacionamento. É com
essa perspectiva que as paredes foram
abolidas e o ambiente permite o
desenvolvimento da criatividade, de
novas ideias, da inovação e, principalmente, de parcerias. “Estou há pouco
tempo aqui e vi uma coisa que nunca
tinha visto em outras empresas do
ramo: duplas de criação que se apoiam
e se ajudam para desenvolver o melhor
projeto. Se uma dupla vira a noite, a
outra fica junto, para compartilhar”,
conta Fabio Miraglia, diretor de criação. Esse clima de descontração e companheirismo faz parte da essência da
agência, que está há 22 anos no mercado e é legitimamente paranaense.
“Descobrimos que nossa base de
trabalho é o relacionamento. Seja
entre a equipe interna, dessa equipe
com o cliente ou ao proporcionar rela-
30 GAZETA DO POVO 24 de novembro de 2011
cionamento da marca do cliente com
o seu consumidor. Por isso, prezamos
um clima descontraído, honesto,
franco e direto, onde todos têm liberdade para falar e se expressar”, afirma
Claudio Loureiro, presidente da
Heads. Responsabilidade com autonomia é um dos direcionadores das
ações de trabalho dentro da agência.
“Buscamos o lucro, mas não apenas
sobre o capital. Passamos a maior parte de nosso tempo no trabalho e as
pessoas precisam ser felizes para
poder produzir de forma positiva. É
preciso o lucro pessoal, além do salário. Por isso, investimos na equipe e
oferecemos, além do ambiente, capacitação, cuidados pessoais e outras
ações em prol dos colaboradores.”
Para Gabriela Duarte, diretora e
que está há 12 anos na Heads, há um
ciclo virtuoso na agência. “Existe
espaço para trabalhar e colocar toda
a capacidade em prática. Não há
rotina e os projetos são motivadores.
Mas tudo isso não é mérito de um,
mas de toda a equipe.”
1988
Localização
Curitiba
faturamento bruto em 2010
R$ 22,3 milhões
Funcionários
43
91
48
faixa etária
23
38
19
8
3
Menos de 25
Entre 26 e 34
Entre 35 e 44
Entre 45 e 54
55 ou mais
escolaridade
Até o ensino médio
Sup. incompleto/em curso
Superior completo
Pós-graduação
9
20
41
21
Tempo de serviço
45
26
12
0
6
2
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 6 e 10 anos
Entre 11 e 15 anos
Entre 16 e 20 anos
Mais de 20 anos
Perfil do Presidente
Nome
Claudio L. Santos
Na empresa desde novembro 1988
começou como presidente
Benefícios
Plano de Saúde
Plano odontológico
Atendimento psicológico
Terapias alternativas
Academias de ginástica
Carreira no exterior
Subsídio para graduação ou pós
Cursos de línguas
Plano de aposentadoria
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