Novembro/2010
DNIT
NORMA DNIT 148/2010 - ES
Pavimentação asfáltica - Tratamento Superficial
Triplo com ligante asfáltico convencional Especificação de serviço
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR
Processo: 50607.000138/2009-02
Origem: Revisão da Norma DNER - ES 310/97.
DIRETORIA-GERAL
Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de 17/11/2010
DIRETORIA EXECUTIVA
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que
citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de
propaganda comercial.
INSTITUTO DE PESQUISAS
RODOVIÁRIAS
Rodovia Presidente Dutra, km 163
Centro Rodoviário – Vigário Geral
Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000
Tel/fax: (21) 3545-4600
Nº total de
páginas
9
Palavras-chave:
Pavimentação, Tratamento Superficial, TST, Ligante Convencional
Resumo
3
Definição ........................................................... 2
Este documento define a sistemática empregada na
4
Condições gerais .............................................. 2
5
Condições específicas ...................................... 3
asfáltico convencional.
6
Condicionantes ambientais ............................... 5
São também apresentados os requisitos concernentes a
7
Inspeções .......................................................... 5
materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de
8
Critérios de medição ........................................ 7
execução do revestimento de pavimentos do tipo
Tratamento Superficial Triplo (TST), utilizando ligante
amostragem e de ensaios, condicionantes ambientais,
controle da qualidade, condições de conformidade e não-
Anexo A (Informativo) Bibliografia ............................. 8
conformidade e os critérios de medição dos serviços.
Índice geral ................................................................ 9
Abstract
Prefácio
This document presents procedures for pavement of
A presente Norma foi preparada pelo Instituto de
Triple Surface Treatment construction with traditional
Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir como
asphalt binder.
documento base, visando estabelecer a sistemática
It includes the requirements
concerning materials,
equipment, execution, includes also a sampling plan, and
essays
about
environmental
management,
quality
control, and the conditions for conformity and nonconformity and the criteria for the measurement of the
empregada na execução e controle da qualidade de
revestimento
de
pavimentos
do
tipo
Tratamento
Superficial Triplo com ligante asfáltico convencional. Está
formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2009 –
PRO, cancela e substitui a Norma
DNER-ES 310/97.
performed services.
1
Sumário
Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemática a
Prefácio ..................................................................... 1
Objetivo
ser empregada na execução de revestimento asfáltico do
tipo Tratamento Superficial Triplo, com ligante asfáltico
1
Objetivo............................................................. 1
convencional, sobre uma superfície imprimada ou
2
Referências normativas .................................... 2
pintada, de acordo com os alinhamentos, greide e
seções transversais de projeto.
NORMA DNIT 148/2010–ES
2
2
Referências normativas
m)
DNER-ME
148:
Material
à aplicação desta norma. Para referências datadas,
combustão (vaso aberto de Cleveland) – Método
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências
de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
n)
referido documento (incluindo emendas).
a)
d)
o)
p)
DNIT 095-EM: Cimentos asfálticos de petróleo –
DNIT
131-ME:
Materiais
–
asfálticos
Determinação da penetração – Método de ensaio.
Método do anel e bola - Método de ensaio. Rio de
Rio de Janeiro: IPR.
Janeiro: IPR.
DNER-ME
004:
Material
Material
betuminoso
betuminoso
–
q)
DNIT
001/2009
–
normas
Elaboração
e
do
–
apresentação
temperatura - Método da película delgada –
Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2009.
r)
de
PRO:
Determinação da viscosidade Saybolt-Furol a alta
DNIT
DNIT 011-PRO: Gestão da qualidade em obras
rodoviárias – Procedimento. Rio de Janeiro: IPR.
DNER-ME 005: Emulsão asfáltica – Determinação
s)
DNIT 070-PRO: Condicionantes ambientais das
Janeiro: IPR.
áreas de uso de obras – Procedimento. Rio de
DNER-ME 035: Agregados - Determinação da
Janeiro: IPR.
t)
de Janeiro: IPR.
NBR 6568 - Emulsões asfálticas – Determinação
do resíduo de destilação. Rio de Janeiro.
DNER-ME 063 - Emulsões asfálticas catiônicas –
u)
Determinação da desemulsibilidade – Método de
h)
controle
Determinação do ponto de amolecimento –
003:
Abrasão “Los Angeles” – Método de ensaio. Rio
g)
de
–
DNER-ME
da peneiração – Método de ensaio. Rio de
f)
para
e
Especificação de material. Rio de Janeiro: IPR.
DNER-ME 002: Emulsão asfáltica – Carga da
Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
e)
Metodologia
fulgor
Rio de Janeiro: IPR.
DNER-EM 369: Emulsões asfálticas catiônicas –
partícula – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
c)
277:
de
estatístico de obras e serviços - Procedimento.
Especificação de material. Rio de Janeiro: IPR.
b)
DNER-PRO
pontos
–
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis
não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
dos
betuminoso
Determinação
NBR 14329 – Cimento asfáltico de petróleo –
Determinação expedita da resistência à água
ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
(adesividade) sobre agregados graúdos. Rio de
DNER-ME 078: Agregado graúdo – Adesividade a
Janeiro.
ligante betuminoso – Método de ensaio. Rio de
3
Definição
Janeiro: IPR.
i)
DNER-ME 079: Agregado – Adesividade a ligante
betuminoso – Método de ensaio. Rio de Janeiro:
Para os efeitos desta Norma, é adotada a definição
seguinte:
Tratamento superficial triplo - TST é a camada de
IPR.
revestimento
j)
DNER-ME
083:
Agregados
-
Análise
granulométrica – Método de ensaio. Rio de
do
pavimento
constituída
por
três
aplicações de ligante asfáltico, cobertas cada uma por
camada de agregado mineral, submetidas à compressão.
Janeiro: IPR.
k)
4
Condições gerais
a)
O ligante asfáltico não deve ser distribuído
DNER-ME 086: Agregado – Determinação do
índice de forma – Método de ensaio. Rio de
quando a temperatura ambiente for inferior a 10
Janeiro: IPR.
l)
ºC, ou em dias de chuva, ou quando a superfície
DNER-ME 089: Agregados – Avaliação da
que irá recebê-lo apresentar qualquer sinal de
durabilidade pelo emprego de soluções de sulfato
excesso de umidade.
de sódio ou de magnésio – Método de ensaio. Rio
de Janeiro: IPR.
b)
Todo carregamento de ligante asfáltico que
chegar à obra deve apresentar, por parte do
NORMA DNIT 148/2010–ES
c)
3
fabricante/distribuidor, certificado de resultados de
5.1.3 Agregados
análise dos ensaios de caracterização exigidos
Os agregados podem ser pedra, escória, cascalho ou
nesta
de
seixo rolado, britados. Devem constituir-se de partículas
fabricação ou ao dia de carregamento para
limpas, duras, resistentes, isentas de cobertura e torrões
transporte com destino ao canteiro de serviço, se
de argila e substâncias nocivas, e apresentar as
o período entre os dois eventos ultrapassar de 10
características seguintes:
dias. Deve trazer, também, indicação clara de sua
a)
Norma,
correspondente
à
data
Desgaste Los Angeles igual ou inferior a 40%
procedência, do tipo e quantidade do seu
(DNER-ME 035/98) admitindo-se agregados com
conteúdo e distância de transporte entre o
valores maiores, no caso de em utilização anterior
fornecedor e o canteiro de obra.
terem
É responsabilidade da executante a proteção dos
desempenho satisfatório;
apresentado
comprovadamente,
serviços e materiais contra a ação destrutiva das
b)
Índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME 086/94);
águas pluviais, do tráfego e de outros agentes
c)
Durabilidade, perda inferior a 12% (DNER-ME
89/94);
que possam danificá-los.
5
Condições específicas
5.1
Material
d)
Granulometria do agregado (DNER-ME 083/98),
obedecendo às faixas constantes da Tabela 1.
Tabela 1 – Granulometria dos agregados
Os ligantes constituintes do Tratamento Superficial Triplo
são o ligante asfáltico e o agregado mineral, os quais
Peneiras
Tolerância
da
faixa
% Passando, em peso
devem satisfazer o contido nas normas do DNIT.
5.1.1
Ligante asfáltico
A
B
C
Malha
mm
1ª
Camada
2ª
Camada
3ª
Camada
3/4”
19,1
20-55
-
-
7
1/2”
12,7
0-15
100
-
7
3/8”
9,5
0-15
85-100
100
7
N° 4
4,8
-
10-30
85-100
5
Nº 10
2,0
-
0-10
10-40
5
Nº 200
0,074
0-2
0-2
0-2
2
Podem ser empregados:
a)
Cimentos asfálticos CAP-150/200;
b)
Emulsões asfálticas, tipo RR-2C.
de Projeto
Os ligantes devem obedecer às exigências das Normas
DNIT 095/2006-EM e DNER EM- 369/97.
O uso da emulsão asfáltica somente deve ser permitido
quando for empregada em todas as camadas do
revestimento.
5.1.2 Melhorador de adesividade
5.1.4 Taxas de aplicação e de espalhamento
Não havendo boa adesividade entre o agregado e o
a)
As quantidades ou taxas de aplicação de ligante
ligante asfáltico deve ser empregado um melhorador de
asfáltico e de espalhamento de agregados devem
adesividade, na quantidade fixada no projeto.
ser fixadas no projeto e ajustadas no campo, por
A determinação da adesividade do ligante com o
ocasião do início dos serviços.
melhorador de adesividade deve ser definida pelos
b)
seguintes ensaios:
Método
As quantidades do ligante asfáltico a serem
empregadas nas 1ª, 2ª e 3ª aplicações devem ser
para
determinação
expedita
definidas também no projeto.
da
adesividade - NBR 14329:1999.
c)
Quando for empregado agregado poroso deve ser
Método para determinação da adesividade a
considerada a sua porosidade na fixação da taxa de
ligante
aplicação do ligante asfáltico.
(agregado
graúdo)
-
DNER-ME
078/94.
Método para determinação da adesividade a
ligante (agregado) - DNER-ME 079/49.
d)
Recomendam-se, de uma maneira geral, as taxas
de aplicação de agregados convencionais e de
ligante asfáltico constantes da Tabela 2.
NORMA DNIT 148/2010–ES
4
Tabela 2 – Taxas de aplicação
b)
A temperatura de aplicação do ligante asfáltico
deve ser determinada em função da relação
Ligante
Camada
temperatura x viscosidade. Deve ser escolhida a
Agregado
asfáltico
que proporcionar a melhor viscosidade para o
espalhamento.
1ª
2 a 3 ℓ/m2
20 a 25kg/m²
2ª
2 a 3 ℓ/m2
10 a 12 kg/m²
3ª
2 a 3 ℓ/m2
5 a 7 kg/m²
As
faixas
de
viscosidade
recomendadas são:
Cimento asfáltico, 20 a 60 segundos, SayboltFurol (DNER-ME 004/94);
Emulsão asfáltica, 20 a 100 segundos,
Saybolt-Furol (DNER-ME 004/94).
5.2
Equipamento
c)
Todo equipamento, antes do início da execução do
dispositivos
calibradores,
de
aquecimento,
termômetros
com
d)
para
o
tratamento
de
melhorador
de
O ligante asfáltico deve ser aplicado de uma só
vez em toda a largura da faixa a ser tratada.
de
Excedentes ou faltas de ligante asfáltico na pista
1 °C, em locais de fácil acesso, e espargidor
manual
de
mistura ligante asfáltico-aditivo.
tacômetro,
precisão
utilização
obra, obrigando-se sempre a recirculação da
serviço. Os equipamentos requeridos são os seguintes:
de
de
adicionado ao ligante asfáltico no canteiro de
fator que deve condicionar a emissão da ordem de
Carros distribuidores de ligante asfáltico, providos
caso
adesividade deve-se exigir que o aditivo seja
serviço, deve atender ao recomendado nesta Norma,
a)
No
durante as operações de aplicação devem ser
pequenas
evitados e/ou prontamente corrigidos.
superfícies e correções localizadas. As barras de
distribuição devem ser do tipo de circulação
e)
Cuidados especiais devem ser observados na
possibilite
execução das juntas transversais (início e fim de
ajustamentos verticais e larguras variáveis de
cada aplicação de ligante asfáltico) e das juntas
espalhamento do ligante e que permitam uma
longitudinais
aplicação homogênea;
revestimento é executado em duas ou mais
plena,
com
dispositivo
que
(junção
de
faixas
quando
o
faixas), para se evitar excesso ou falta de ligante
b)
Distribuidores
de
agregados
automotrizes,
possuindo
permitam
espalhamento
um
rebocáveis
dispositivos
homogêneo
ou
asfáltico aplicado nestes locais.
que
No primeiro caso, geralmente é utilizado, no
da
início ou a cada parada do equipamento de
quantidade de agregados fixada no projeto;
aplicação
c)
Rolos compressores do tipo tandem ou, de
de
ligante,
um
recobrimento
transversal da pista com papel ou outro
preferência, pneumáticos, autopropulsores. Os
material impermeável;
rolos compressores tipo tandem devem ter uma
carga superior a 25 kg e inferior a 45 kg por
No segundo caso, deve ser realizado pelo
centímetro de largura de roda. Seu peso total não
equipamento de aplicação de ligante um
deve ser superior a 10 toneladas. Os rolos
recobrimento adicional longitudinal da faixa
pneumáticos,
adjacente, determinado na obra, em função
autopropulsores,
devem
ser
das características do equipamento utilizado.
dotados de pneus que permitam a calibragem de
0,25 a 0,84 MPa (35 a 120 psi).
5.3
f)
Imediatamente após a aplicação do ligante, devese realizar o espalhamento da 1ª camada do
Execução
agregado, na quantidade indicada no projeto.
As operações para execução das camadas do TST são
Excessos ou faltas devem ser corrigidos antes do
discriminadas a seguir:
a)
Inicialmente, realizar uma varredura da pista
imprimada ou pintada, para eliminar todas as
partículas de pó.
início da compressão.
g)
Deve-se iniciar a compressão do agregado
imediatamente após o seu lançamento na pista. A
NORMA DNIT 148/2010–ES
5
compressão deve começar pelas bordas e
01 ensaio de viscosidade a 135 °C Saybolt-
progredir para o eixo nos trechos, em tangente;
Furol (DNER-ME 004/94);
nas curvas, deve progredir sempre da borda mais
01
baixa para a borda mais alta, sendo cada
passagem
do
rolo
recoberta,
na
j)
de
fulgor
01 ensaio de espuma;
01
índice
de
susceptibilidade
térmica,
Após a compressão da camada, obtida a fixação
determinado pelos ensaios de penetração
do agregado, faz-se uma varredura leve do
(DNER-ME
material solto.
amolecimento (DNIT 131/2010-ME);
Deve-se executar a segunda e a terceira camadas
01 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol”
de modo idêntico à primeira.
(DNER-ME
Objetivando
a
preservação
ambiental,
004/94),
devem
ser
destilação
de
ambiental definidos e/ou instituídos no instrumental
(DNER-ME 005/94);
no
DNIT,
especialmente a Norma DNIT 070/2006-PRO, e na
documentação técnica vinculada à execução das obras,
01
de
ensaio
de
Engenharia – PE, o Estudo Ambiental (EIA ou outro), os
(DNER-ME 002/98);
Ambiental – PBA e as recomendações e exigências dos
órgãos ambientais.
Inspeções
7.1
Controle dos insumos
Os materiais utilizados na execução do Tratamento
Superficial Triplo devem ser rotineiramente examinados,
de acordo com as metodologias indicadas, e aceitos em
conformidade com as normas em vigor.
asfálticas
peneiramento
desemulsibilidade
(DNER-ME 063/94);
01
Programas Ambientais pertinentes do Plano Básico
emulsões
ensaio
documentação esta que compreende o Projeto de
7
diferentes
(ABNT NBR-6568:2005);
01
vigente
a
de
Emulsões asfálticas
respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema
pertinente
ponto
01 ensaio de determinação do resíduo de
devidamente observadas e adotadas as soluções e os
técnico-normativo
de
100 t de carregamento que chegar à obra.
b)
Condicionantes ambientais
e
relação viscosidade x temperatura, para cada
Deve-se liberar o tráfego somente após o término
da compressão e de maneira controlada.
003/99)
temperaturas, para o estabelecimento da
Não deve ser permitido o tráfego quando da
aplicação do ligante asfáltico ou do agregado.
6
ponto
(DNER-ME 148/94);
deste.
i)
de
passada
subsequente, de pelo menos metade da largura
h)
ensaio
ensaio
de
carga
da
partícula
01 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol
(DNER-ME
004/94)
a
diferentes
temperaturas, para o estabelecimento da
relação temperatura x viscosidade, para cada
100 t de carregamento que chegar à obra.
7.1.2 Agregado
Realizar os seguintes ensaios:
análises granulométricas, para cada jornada
de
trabalho
(DNER-ME
083/98),
com
7.1.1 Ligante asfáltico
amostras coletadas de maneira aleatória;
Todo carregamento de ligante asfáltico que chegar à
ensaio de índice de forma, para cada 900 m³
obra deve ser submetido aos seguintes ensaios:
(DNER-ME 086/94);
ensaio
a)
Cimentos asfálticos
de
adesividade,
para
todo
carregamento de ligante asfáltico que chegar
à obra, e sempre que houver variação da
01 ensaio de penetração a 25 °C (DNER-ME
natureza do material (DNER-ME 078/94).
003/99;
7.1.3 Melhorador de Adesividade
NORMA DNIT 148/2010–ES
6
Realizar o seguinte ensaio, nos cimentos asfálticos que
Os resultados de todos os ensaios devem atender às
não apresentarem boa adesividade::
normas, de acordo com a subseção 5.1, e às normas de
01 ensaio de adesividade, toda vez que o
7.2
materiais aplicáveis.
aditivo for incorporado ao ligante asfáltico
A
(NBR 14329:1999).
Superficial Triplo (Produto) deve ser exercida mediante
Controle da execução
verificação
final
da
qualidade
do
Tratamento
as seguintes determinações, executadas de acordo com
o Plano de Amostragem Variável (vide subseção 7.4):
O controle da execução do Tratamento Superficial Triplo
deve ser exercido mediante as determinações a seguir
7.3.1 Acabamento da superfície
indicadas, feitas de maneira aleatória, de acordo com o
O acabamento da superfície dos diversos segmentos
Plano de Amostragem Variável (vide subseção 7.4):
concluídos deve ser verificado com duas réguas, uma de
1,20 m e outra de 3,00 m de comprimento, colocadas em
7.2.1 Temperatura
ângulo reto, sendo uma delas paralela ao eixo da
A temperatura de aplicação do ligante asfáltico deve ser
estrada, nas diversas seções correspondentes às
medida no caminhão distribuidor, imediatamente antes
estacas de locação. A variação da superfície, entre dois
da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo
pontos quaisquer de contato, não deve exceder 0,5 cm,
definido pela relação viscosidade x temperatura.
quando verificada com qualquer uma das duas réguas.
7.2.2 Taxas de aplicação e espalhamento
7.3.2 Alinhamentos
a)
Ligante asfáltico
A verificação do eixo e das bordas, nas diversas seções
O controle da quantidade de ligante asfáltico
correspondentes às estacas de locação, deve ser feita à
aplicado deve ser feito mediante a colocação de
trena. Os desvios verificados não devem exceder ± 5 cm.
bandejas, de peso e área conhecidos, na pista onde
7.4
Plano de Amostragem – Controle Tecnológico
está sendo feita a aplicação. Por intermédio de
pesagens, após a passagem do carro distribuidor,
tem-se a quantidade de material asfáltico aplicada.
A tolerância admitida na taxa de aplicação deve ser
O
número
e
a
frequência
de
determinações
correspondentes aos diversos ensaios para o controle
tecnológico, da execução e do produto devem ser
estabelecidos segundo um Plano de Amostragem
2
de ± 0,2 l/m .
aprovado pela Fiscalização, elaborado de acordo com os
b)
Agregados
preceitos da Norma DNER-PRO 277/97.
O controle da quantidade de agregados espalhados
O tamanho das amostras deve ser documentado e
longitudinal e transversalmente deve ser feito
previamente informado à Fiscalização.
mediante a colocação de bandejas, de peso e área
conhecidos, na pista onde estiver sendo feito o
espalhamento. Por intermédio de pesagens, após a
Todos os ensaios de controle e determinações relativos
passagem do dispositivo espalhador, tem-se a
à execução e ao produto, realizados de acordo com o
quantidade de agregado espalhada. A tolerância
Plano de Amostragem citado em 7.4, devem cumprir as
admitida na taxa de aplicação deve ser de ± 1,5
Condições Gerais e Específicas desta Norma, e estar de
2
acordo com os seguintes critérios:
kg/m .
c)
7.5 Condições de conformidade e não conformidade
O número mínimo de determinações por segmento
2
(área inferior a 3.000 m ) é de cinco.
A frequência indicada para a execução dessas
determinações é a mínima aceitável, devendo ser
Quando especificado um valor mínimo e/ou máximo a
ser(em) atingido(s), devem ser verificadas as seguintes
condições:
a)
compatibilizada com o Plano de Amostragem
X - ks ≥ valor mínimo especificado;
Variável (vide subseção 7.4):
7.3
Condições de conformidade:
X + ks ≤ valor máximo especificado.
Verificação do produto
b)
Condições de não-conformidade:
NORMA DNIT 148/2010–ES
7
Qualquer serviço corrigido só deve ser aceito se as
X - ks < valor mínimo especificado;
correções executadas o colocarem em conformidade
X + ks > valor máximo especificado.
com o disposto nesta Norma; caso contrário, deve ser
rejeitado.
Sendo:
8
n
xi
i 1
X
Critérios de medição
Os serviços considerados conformes devem ser medidos
n
de acordo com os critérios estabelecidos no Edital de
Licitação dos serviços ou, na falta destes critérios, de
acordo com as seguintes disposições gerais:
( xi
s
X)
2
a)
n 1
A execução do serviço de Tratamento Superficial
Triplo deve ser medido em metros quadrados,
considerando a área efetivamente executada. Não
Onde:
devem ser motivos de medição em separado:
xi
– valores individuais
mão-de-obra, materiais (exceto ligante asfáltico),
transporte do ligante dos tanques de estocagem
X – média da amostra
até a pista, armazenamento e encargos, devendo
s - desvio padrão da amostra
os mesmos ser incluídos na composição do preço
k - coeficiente tabelado em função do número de
determinações
Os
unitário;
b)
a quantidade de ligante asfáltico aplicada é obtida
n - número de determinações (tamanho da
pela média aritmética dos valores medidos na
amostra).
pista, em toneladas;
resultados
do
controle
estatístico
devem
ser
c)
registrados em relatórios periódicos de acompanhamento
não devem ser considerados quantitativos de
serviço superiores aos indicados no projeto;
de acordo com a norma DNIT 011/2004-PRO, a qual
estabelece que sejam tomadas providências para
d)
o transporte do ligante asfáltico efetivamente
aplicado deve ser medido com base na distância
tratamento das “Não-conformidades.
entre o fornecedor e o canteiro de serviço;
Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às
e)
prescrições desta Norma.
nenhuma medição deve ser processada se a ela
não estiver anexado um relatório de controle da
Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser
qualidade, contendo os resultados dos ensaios e
corrigido.
determinações
devidamente
interpretados,
caracterizando a qualidade do serviço executado.
_________________/Anexo A
NORMA DNIT 148/2010–ES
8
Anexo A (Informativo)
Bibliografia
a)
BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura
b)
______. Manual de restauração de pavimentos
de Transportes. Diretoria de Planejamento e
asfálticos. 2. ed. Rio de Janeiro, 2006. (IPR. Publ.,
Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e
720).
Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias.
Manual de pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro,
2006. (IPR. Publ., 719).
________________/Índice geral
NORMA DNIT 148/2010–ES
9
Índice geral
Abstract
1
Índice geral
Acabamento da superfície 7.3.1
6
Inspeções
7
5
Agregado
7.1.2
5
Ligante asfáltico
5.1.1, 7.1.1
3, 5
Agregados
5.1.3
3
Material
5.1
3
Alinhamentos
7.3.2
6
Melhorador de adesividade 5.1.2, 7.1.3
3, 6
Objetivo
1
1
7.4
6
Anexo A (Informativo)
Bibliografia
8
Condicionantes ambientais 6
5
9
Plano de amostragem –
Controle tecnológico
Prefácio
Condições de conformidade
1
e não-conformidade
7.5
6
Referências normativas
2
2
Condições específicas
5
3
Resumo
1
Condições gerais
4
2
Sumário
1
Controle da execução
7.2
6
Tabela 1 – Granulometria
Controle dos Insumos
7.1
5
dos agregados
3
Critérios de Medição
8
7
Tabela 2 – Taxas de aplicação
4
Definição
3
2
Taxas de aplicação e
Equipamento
5.2
4
Execução
5.3
4
espalhamento
5.1.4, 7.2.2
3, 6
Temperatura
7.2.1
6
Verificação do produto
7.3
6
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Pavimentação asfáltica - Tratamento Superficial Triplo