Os ambientes continentais
 Nos
continentes as florestas são
os ambientes que abrigam a
maior quantidade e variedade de
seres
vivos.
Somente
nas
Florestas Tropicais, que ocupam
apenas
6%
da
superfície
terrestre, concentram-se mais de
70% de todas as espécies de
seres vivos já identificadas.
Florestas Tropicais

As Florestas Tropicais estão localizadas entre a Linha do Equador e os
Trópicos, em ambos os hemisférios. Em geral há uma estreita relação
entre a diversidade de espécies e o volume de chuvas que varia de região
para região. Estudos realizados nas Florestas Tropicais têm encontrado
mais de 100 espécies de árvores para cada hectare. Nas áreas com maior
quantidade de chuvas, essa diversidade pode ultrapassar a marca de 400
espécies para cada hectare!
A biodiversidade em florestas tropicais
A biodiversidade em Florestas Tropicais é responsável por quase
metade das plantas e animais do mundo. E essas florestas abrigam quase um
terço das aves!
Tamanha biodiversidade ajuda a entender o grande interesse de
vários países do mundo por essas áreas. Como o número de espécies é
enorme, o desmatamento traz conseqüências irreversíveis, pois é difícil
recompor artificialmente a vegetação original.
Muitas das espécies ainda são desconhecidas e poderão vir a ser
utilizadas pelas gerações futuras para a cura de muitas doenças ou para a
produção de alimentos mais nutritivos, caso sejam preservadas.
Floresta Boreal


A Floresta Boreal espalha-se pelas regiões de altas latitudes, ou seja,
regiões próximas aos pólos, onde faz muito frio. Trata-se de uma floresta
com um pequeno número de espécies vegetais, adaptadas às condições de
baixa temperatura. Nesse tipo de floresta, é mais fácil reconstituir a
vegetação original depois de um desmatamento. O desmatamento e o
replantio das Florestas Boreais têm sido realizados constantemente, já que
grande parte do papel e da celulose utilizados no mundo são produzidos a
partir de sua madeira.
Para os animais que vivem na Floresta Boreal, entretanto, as coisas não se
passam de maneira tão simples. A vegetação pode ser recomposta mais
rapidamente que em uma Floresta Equatorial, mas é muito difícil
recompor o ambiente original. Os bichos precisam das plantas para
sobreviver, e o desmatamento destrói seu hábitat (ambiente natural em
que uma espécie vive). Quando a floresta chega a crescer de novo, o
castor, o alce, o esquilo e o lobo praticamente já desapareceram. No
Canadá, maior exportador de madeira e celulose do mundo, a legislação
ambiental busca resolver esse problema com a delimitação de reservas
florestais vedadas à exploração econômica.
Floresta Boreal
A taiga, ou a floresta
boreal, é um bioma
caracterizado pelas suas
florestas de coníferas. No
Canadá, usa-se o termo
floresta boreal para
designar a parte
meridional desse bioma, e
o termo taiga é usado
para designar as áreas
menos arborizadas a sul
da linha de vegetação
arbórea do Ártico. Em
Portugal e no Brasil, o
termo taiga é geralmente
usado para designar as
florestas russas, enquanto
que se usa floresta boreal
ou floresta de coníferas
para as dos restantes
países.
FLORESTA TEMPERADA
As Florestas Temperadas
abrigam um número de
espécies maior que o das
Florestas Boreais, mas
bem menor que os das
Florestas Equatoriais ou
Tropicais. Nas Florestas
Temperadas existe um
número relativamente
pequeno de espécies
devido à grande amplitude
térmica anual. Poucas
plantas resistem a essas
condições, pois as
temperaturas variam
muito durante o ano. É a
formação florestal mais
devastada do planeta, já
que ela recobre vastas
extensões da América do
Norte e da Europa, nas
quais a natureza já foi
intensamente modificada
pela humanidade.
Os grupos humanos buscam recursos para suprir
suas necessidades, mas nem todos se relacionam
da mesma forma com a natureza.
O ambiente terrestre é muito
complexo. A figura ilustra de
maneira geral a relação entre o
volume de chuvas, a variação
de temperatura e o tipo de
vegetação. Observe que quanto
mais a esquerda e mais
embaixo, mais formas de vida
aparecem.
O canto esquerdo da figura
indica, de modo esquemático, o
que ocorre na realidade:
elevadas temperaturas em um
ambiente úmido geram mais
chuva e, com isso, uma maior
adaptação de seres vivos,
formando uma exuberante
Floresta Equatorial. No canto
oposto, à direita, temperaturas
elevadas, mas sem umidade,
resultam em uma área
desértica, com pouca
quantidade de seres vivos.
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