IMPRESSO
Ano V | Nº 17 | MAI2014
Pode ser aberto pela ECT
Evento
Sindicato participa de congresso de
entidades patronais em Minas Gerais
Página 5
Divulgação/Sindilojas BH
Atividade teve programação intensa
Distinção
destaque
Página 4
Página 7
ERRATA
- Na página 5 do Relatório de Gestão 2007
Divulgação/Righi
Righi mira continuidade
do crescimento
Divulgação/Agas
Ranking Agas premia
os melhores de 2013
a 2013, há um erro na legenda da primeira foto: a entrega do certificado ao
presidente do Sindigêneros-RS foi, na
verdade, feita pelo 1º vice-presidente
da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, e
não pelo chefe do Departamento de Planejamento da CNC, Daniel Lopez, como
foi informado.
acesse www.sgenerosrs.com.br
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MAI2014
notícias
Morre Dagoberto
Machado
Arquivo pessoal
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agoberto de Oliveira Machado, recém-eleito para o cargo de diretor administrativo do Sindigêneros-RS, faleceu em 28 de fevereiro na cidade de Imbituba (SC), aos 52 anos, vítima de mal súbito.
Advogado e empresário, foi presidente da
entidade de 2000 a 2007 e vice-presidente de
2007 a 2014. Era alegre, aventureiro e em-
preendedor. Durante sua gestão como presidente buscou fortalecer as micro e pequenas empresas por meio do associativismo.
Machado foi o idealizador da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Pequenos e Micro Empresários e Micro Empreendedores da Região Metropolitana de
Porto Alegre (Coopesa), fundada em 14 de
abril de 2003 por 33 empresários que acreditaram e compartilharam de sua proposta,
entre eles o atual presidente Sindigêneros-RS, João Francisco Micelli Vieira. O objetivo da cooperativa é promover o desenvolvimento financeiro mútuo e sua sede está
localizada na Centrais de Abastecimento do
Rio Grande do Sul (Ceasa), em Porto Alegre.
Na vida pessoal, Machado gostava de se
reunir com amigos e familiares sempre que
possível. Adorava viajar e praticar esportes radicais, aéreos e aquáticos, exatamente o que fazia quando perdeu a vida. Deixa
dois filhos, Valéria e Ícaro, que tomaram a
frente dos negócios da família. “Perdemos
um grande companheiro, que sempre estará em nossa lembrança”, lamenta o presidente Micelli.
Fim da liminar
que desobrigava
o pagamento do
Imposto de Fronteira
Endereço: Rua Voluntários da Pátria, nº 513 Conjunto 702 - Centro - Porto Alegre/RS
CEP: 90030-003
Fone/Fax: (51) 3224.4911
E-mail: [email protected]
Site: www.sgenerosrs.com.br
PRESIDENTE
João Francisco Micelli Vieira
VICE-PRESIDENTE
Ademar Pedro Cappellari
DIRETOR ADMINISTRATIVO
Dagoberto de Oliveira Machado (In Memoriam)
DIRETOR ADMINISTRATIVO SUBSTITUTO
Ezequiel Stein
DIRETOR FINANCEIRO
Aquelino Finatto
DIRETOR FINANCEIRO SUBSTITUTO
José Reni Milanesi dos Santos
DIRETOR DE RELAÇÕES DE TRABALHO
Ivo José Zaffari
SUPLENTES
Cláudio Zaffari, Ademir Fávero, Lindonor Peruzzo,
Ana Saling, Cesion do Nascimento Pereira,
Gastão Henrique Weinert e Ugo Dalpiaz
CONSELHO FISCAL
EFETIVOS: José Carlos Costa dos Reis, José
Valdeci da Silva Rabelo e Ana Luiza Rott Furlan
SUPLENTES: José Luiz Righi, Valmor Flach
e Antônio Dias de Almeida
DELEGADOS REPRESENTANTES
EFETIVOS: João Francisco Micelli Vieira
e Ivo José Zaffari
SUPLENTES: Dagoberto de Oliveira Machado
(In Memoriam) e Aquelino Finatto
O Informativo Sindigêneros é a publicação
oficial do Sindicato Intermunicipal do Comércio
Varejista de Gêneros Alimentícios do RS.
Os artigos assinados, bem como os anúncios,
são de responsabilidade de seus autores.
As colaborações enviadas, publicadas ou não,
são isentas de remuneração.
Tiragem desta edição: 1.500 exemplares.
Esta publicação é produzida por
A
Procuradoria Geral do Estado (PGE-RS), por intermédio da Procuradoria
Fiscal, obteve na Justiça a revogação
da liminar que dispensava as empresas optantes pelo Simples Nacional de pagarem a
alíquota adicional do Imposto de Fronteira.
A PGE alegou que a Lei Estadual 14.436/14
revelou-se inócua ao acrescentar a obrigatoriedade da inclusão dos contribuintes optantes pelo Simples dentre as exceções de
não antecipação do pagamento do diferencial da alíquota. A decisão reportou, ain-
da, que qualquer alteração dando isenção
às empresas do Simples deve ser feita por
meio de lei complementar federal.
Para o presidente do Sindigêneros-RS,
João Francisco Micelli Vieira, a revogação
da liminar representa um retrocesso. “O fim
do Imposto de Fronteira é uma reivindicação
justa do comércio, que não suporta mais ser
tão duramente onerado. Agora é esperar o
andamento da questão do Judiciário e torcer
para que, no final, as empresas optantes pelo
Simples fiquem isentas desse encargo”, afirma.
Fone/Fax: (51) 3242.5256
E-mail: [email protected]
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DIRETORIA
Jair Farias Jr. e J. Brum
TEXTOS
Léa Aragón MTB 3918
REVISÃO
Lisandra Oliveira
FOTOS
Karen Borowski
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
3C arte design | Carlos Tiburski
notícias
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Fecomércio-RS promove 26ª edição
do Fórum Estadual de Gestão
A
Fecomércio-RS realizou em 28 de
março, na sede da entidade, em
Porto Alegre a 26ª edição do Fórum
Estadual de Gestão. O evento, cujo tema
principal foi “Os desafios da gestão para o
ano de 2014”, teve a coordenação do presidente da Federação, Zildo De Marchi, e
reuniu dirigentes sindicais de todo o estado. O Sindigêneros-RS foi representado
pelo seu presidente, João Francisco Micelli
Vieira. A programação incluiu palestras
do doutor em Geografia e integrante do
Grupo de Análises de Conjuntura Internacional da Universidade de São Paulo
(USP), Demétrio Magnoli, com o tema
“Fim de ciclo - O Brasil na encruzilhada
em 2014”, e do cientista político Luiz Ildebrando Pierry, que abordou o papel do
líder na gestão.
João Alves
Palestra de Demétrio Magnoli foi um dos pontos altos do encontro
De olho no Legislativo
A partir desta edição, o Informativo Sindigêneros vai atualizar os leitores sobre o andamento de projetos que interessam
ao setor. Vamos trazer dados quanto à tramitação de propostas no Legislativo gaúcho, bem como o posicionamento do Sindicato com relação a elas.
PROJETO DE LEI 216/11
Ementa: Dispõe sobre a substituição do uso de sacolas plásticas
pelos estabelecimentos comerciais, por sacolas reutilizáveis. Autor: Deputado estadual Ronaldo Santini (PTB). Tramitação: Desde
18 de dezembro no Departamento de Assessoramento Legislativo
(DAL) para providências. Posição do Sindigêneros-RS: Contrária.
PROJETO DE LEI 36/13
Ementa: Dispõe sobre o emprego de bombeiros civis em locais
fechados, de grande concentração de pessoas. Autor: Deputado
estadual Nelsinho Metalúrgico (PT). Tramitação: Deputado estadual Mano Changes (PP) emitiu, em 24 de março, parecer favorável na Comissão de Segurança e Serviços Públicos (CSSP). Posição
do Sindigêneros-RS: Contrária. Sindicato tenta agendamento de
reunião com o proponente.
PROJETO DE LEI 79/13
Ementa: Dispõe sobre a fixação, pelos estabelecimentos comerciais de venda de carnes, de informações sobre os fornecedores dos produtos de origem animal expostos à venda. Autor:
Deputado estadual Ernani Polo (PP). Tramitação: Deputado estadual Edson Brum (PMDB) emitiu, em 13 de novembro, parecer
favorável na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Posição do
Sindigêneros-RS: Contrária. Sindicato e Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) entregaram documento ao proponente questionando a proposta.
PROJETO DE LEI 99/13
Ementa: Estabelece a obrigatoriedade de indicação expressa
sobre o uso de agrotóxicos nos produtos alimentares comercializados. Autora: Deputada estadual Marisa Formolo (PT). Tramitação: Deputado estadual Frederico Antunes (PP) emitiu, em 19
de dezembro, parecer contrário na Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ). Posição do Sindigêneros-RS: Contrária.
PROJETO DE LEI 142/13
Ementa: Dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação de helipontos para atendimento nos casos de incêndio, segurança pública e/ou resgate e salvamento, nas edificações, eventos e locais
de grande concentração de pessoas. Autor: Deputado estadual
Jeferson Fernandes (PT). Tramitação: Deputado estadual Edson
Brum (PMDB) emitiu, em 17 de fevereiro, parecer favorável na
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Projeto retornou ao deputado em 20 de março para exame. Posição do Sindigêneros-RS: Contrária. Sindicato e Fecomércio-RS tentam agendamento
de reunião com o proponente.
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distinção
Prêmio Ranking Agas destaca
os melhores de 2013
Divulgação/Agas
Público lotou as dependências do Grêmio Náutico União. Cerimônia premiou 14 empresas
A
Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) apresentou, dia 8 de abril,
o novo formato do prêmio Ranking
Agas, que homenageou as 10 empresas supermercadistas que mais se destacaram por
seu crescimento em 2013 e as quatro agências de publicidade e propaganda que, com
ações de marketing, mais contribuíram para o desenvolvimento do setor supermercadista do Rio Grande do Sul. A solenidade
ocorreu no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre. O presidente do Sindigêneros-RS,
João Francisco Micelli Vieira, representou
o Sindicato no evento, um dos principais
do segmento, que ocorre há cinco anos. Micelli ressaltou que “o setor atingiu no país
faturamento de R$ 272,2 bilhões em 2013,
com crescimento real de 5,8% na comparação com o ano anterior”.
No estado, o segmento apresentou cres-
cimento real de 7,39% no ano passado, de
acordo com levantamento realizado pela
Agas entre janeiro e março deste ano. Em
valores nominais, o crescimento do setor
em 2013 foi de 13,3%. Participaram do levantamento as 331 maiores companhias
gaúchas. Elas acumularam faturamento
bruto total de R$ 17,9 bilhões.
Tais empresas representam, de acordo
com estimativa da Agas, 81,8% do faturamento total do segmento no ano passado.
Ao todo, o setor atingiu no Rio Grande do
Sul faturamento estimado em R$ 21,9 bilhões, representando 7,05% do PIB gaúcho,
que foi de R$ 310,5 bilhões. A representatividade do estado no total do segmento supermercadista brasileiro também cresceu
de 7,7% em 2012 para 8% em 2013.
Além dos supermercados que mais cresceram, a Agas homenageou, neste ano, as
quatro agências de publicidade e propaganda que mais contribuíram para o crescimento do setor com suas campanhas de comunicação. Foram agraciados os quatro cases
de sucesso que alavancaram os setores do
varejo, indústria, entidades de classe e serviços, as quatro pontas que impactam diretamente nas vendas do segmento.
Anfitrião da noite, o presidente da Agas,
Antônio Cesa Longo, destacou que a iniciativa volta a consagrar empresas de todos os tamanhos, distinguindo-as em nove categorias a partir do faturamento. Cada
companhia foi avaliada de acordo com suas
possibilidades de mercado, reconhecendo o
trabalho feito por pequenas, médias e grandes empresas. O Ranking Agas 2013 teve
o patrocínio de Nestlé, Santa Clara, Fruki,
Tyson, Isabela e Ticket.
Com informações: Imprensa Agas
Relação dos premiados e suas taxas de crescimento
Faturamento anual superior a R$ 1 bilhão:
Faturamento anual de R$ 10 milhões até R$ 25 milhões:
Faturamento anual de R$ 400 milhões até R$ 1 bilhão:
Faturamento anual até R$ 10 milhões:
Faturamento anual de R$ 300 milhões até R$ 400 milhões:
Maior empregador:
Faturamento anual de R$ 200 milhões até R$ 300 milhões:
Ação publicitária – Categoria Indústria:
Faturamento anual de R$ 100 milhões até R$ 200 milhões:
Ação publicitária – Categoria Serviços:
Faturamento anual de R$ 50 milhões até R$ 100 milhões:
Ação publicitária – Categoria Varejo:
Faturamento anual de R$ 25 milhões até R$ 50 milhões:
Ação publicitária – Categoria Entidade:
Companhia Zaffari | Porto Alegre | 13,9%
Unidasul | Esteio | 12,4%
Supermercados Guanabara | Rio Grande | 26,5%
Master ATS Supermercados | Erechim | 17,5%
Supermercados Nicolini | Bagé | 24,6%
Super Kan | Porto Alegre | 36,4%
Supermercado Formenton | Canoas | 41,6%
Supermercado Kern | Ivoti | 82,9%.
Sonaglio Com. de Alimentos | Alvorada | 171,3%
Walmart | 16.825 colaboradores
Agência Attitude | Lajeado | Case Fruki
Agência Competence | Porto Alegre | Case Banrisul
Agência AMA | Porto Alegre | Case Supper Rissul
Agência Matriz | Porto Alegre | Case Fecomércio-RS
evento
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MAI2014
Congresso em Belo Horizonte
discute desafios das micro e
pequenas empresas
B
Fotos: Divulgação/Sindilojas BH
Protesto
Cerca de 600 empresários que estavam
no congresso participaram de uma caminhada até a Praça Tiradentes, na região
Centro-Sul da capital mineira, para um
ato contra a excessiva carga tributária, as
disfunções da burocracia, a corrupção e as
elevadas taxas de juros. De acordo com o
presidente do Sindigêneros-RS “a manifestação reflete os anseios dos empresários de
todo o país, que clamam por uma política
séria de incentivos à iniciativa privada”.
Encontro mobilizou participantes de todo o país
Manifestação reuniu centenas de empresários
Fotos: Ticiana Machado
elo Horizonte (MG) foi palco da 30ª
edição do Congresso Nacional dos
Sindicatos Patronais do Comércio de
Bens, Serviços e Turismo, nos dias 9, 10 e
11 de abril, no Minascentro. Realizado pelo Sindilojas Belo Horizonte e com o tema
“A Inconfidência do Comércio”, o evento
reuniu cerca de 1,3 mil participantes, entre dirigentes sindicais, empresários e autoridades, que debateram a alta carga tributária e as disfunções da burocracia no
Brasil. O Sindigêneros-RS foi representado
pelo seu presidente, João Francisco Micelli
Vieira, que na ocasião teve a oportunidade
conversar sobre temas inerentes ao comércio com o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Fernando
Teruó Yamada, e com o ministro-chefe da
Secretaria da Micro e Pequena Empresa da
Presidência da República, Guilherme Afif
Domingos.
A programação do encontro incluiu
show do músico Toquinho na abertura,
palestras sobre o Simples Nacional, com o
ministro Afif; Movimento Brasil Eficiente, com o economista Paulo Rabelo; e simplificação, com Josué Alencar, presidente
da Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), além de temáticas, premiação de trabalhos e encerramento com
show musical de Flávio Venturini, Sá e Guarabyra e 14 Bis.
Presidente João Micelli com o ministro Guilherme Afif
João Micelli e o presidente
da Abras, Fernando Yamada
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geral
Comissão aprova exigências para
embalagens de frutas e verduras
A
Comissão de Desenvolvimento
Econômico, Indústria e Comércio da Câmara aprovou, dia 9 de
abril, projeto que define as características de embalagens de frutas e hortaliças não processadas. Pelo texto aprovado – o substitutivo do relator, deputado Antônio Balhmann (Pros-CE) –,
esses invólucros podem ser descartáveis
ou retornáveis e devem ter dimensões
para permitir empilhamento em palete
com medidas de 1 metro por 1,2 metros.
As informações são da Agência Câmara Notícias.
A proposta – Projeto de Lei 3.778/12
– da deputada Iracema Portella (PP-PI)
exige que as embalagens retornáveis sejam
resistentes ao manuseio a que se destinam,
às operações de higienização e não se constituam em veículos de contaminação. Essas embalagens devem ser mantidas íntegras e higienizadas a cada uso, devendo ser
apresentado, quando solicitado, o respectivo laudo de higienização. O substitutivo
amplia o rol de informações que devem
constar das embalagens de frutas e hortaliças. Além da Razão Social, do número do CNPJ e do endereço do fabricante,
previstos no projeto inicial, o substitutivo
exige ainda a inscrição da data de fabricação e do peso da embalagem. Em caráter
conclusivo, o texto ainda será analisado
pela Comissão de Constituição e Justiça
e de Cidadania.
Projeto sobre
peso de produtos
em embalagens
tem emendas
aceitas
Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados
Aprovado projeto que reduz
tributos de microempresas
A
Comissão de Assuntos Econômicos
do Senado aprovou, dia 8 de abril, parecer do senador Armando de Queiroz Monteiro Neto (PTB-PE) sobre o Projeto de Lei do Senado 323/10, que limita o
poder dos estados na aplicação de substituição tributária para os optantes do Simples
Nacional, o Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições.
De acordo com o relator da proposta, cerca
de 1 milhão de micro e pequenas empresas
serão beneficiadas pela medida, que ainda
será votada pelo Plenário, por se tratar de
projeto de lei complementar. As informações são da Agência Brasil.
A substituição tributária é o regime pelo
qual a responsabilidade pelo imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e
de comunicação, o ICMS, devido nas operações ou prestações de serviços, é atribuída
a outro contribuinte. Lei estadual poderá
atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário, a qualquer título, a responsabilidade por seu pagamento, hipótese em que
assumirá a condição de substituto tributário. Assim, o contribuinte acaba pagando
o imposto devido pelos clientes na cadeia
de comercialização.
Prazo do eSocial é prorrogado
A
Receita Federal adiou novamente o
prazo para implantação do eSocial
– projeto do governo federal que vai
unificar o envio de informações pelo empregador em relação aos seus empregados.
Em nota, o órgão informou que “recebeu
os pleitos de prorrogação de cronograma
estimado de início de obrigatoriedade do
eSocial para permitir uma melhor adaptação das empresas de porte grande, médio
e pequeno e avaliou que é possível alte-
rar o período inicial sem prejudicar as diversas integrações do sistema, como guias
de recolhimento, substituição das obrigações atuais, unificação dos procedimentos”. Com a medida, as empresas do Lucro Real iniciam a transmissão do eSocial
a partir do mês de outubro, substituindo as guias de recolhimento a partir de
janeiro de 2015. Já as empresas menores
têm de informar o eSocial a partir de janeiro de 2015.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara aprovou, no dia 1º de abril, duas emendas
do Senado ao projeto que obriga os
fabricantes a informar claramente nas
embalagens o peso exato dos produtos. No Senado, além de uma emenda
de redação, o texto – Projeto de Lei
6.100/02 – recebeu outra com a ressalva de que a informação sobre o peso não será exigida no caso de produto
sobre o qual se deva informar volume
ou comprimento. As informações são
da Agência Câmara Notícias.
As emendas ainda terão de ser votadas em Plenário. A relatora, deputada Sandra Rosado (PSB-RN), apresentou apenas uma emenda de redação,
para adequar o texto às exigências da
Lei Complementar 95/98, que dispõe
sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis. O
projeto, do ex-deputado Celso Russomanno, altera o artigo 31 do Código de Defesa do Consumidor, que
já exige informações sobre origem,
qualidade, composição e prazo de validade do produto, apresentadas de
modo correto, ostensivo e em língua
portuguesa.
destaque
MAI2014
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Righi consolida-se
na Fronteira Oeste
Fotos: Divulgação/Righi
José Righi é um dos
diretores da empresa
Rede conta com 12 unidades e um centro de distribuição. Na foto, a loja da rua 13 de maio, em Santana do Livramento
A
Rede Righi de Supermercados é uma
empresa familiar, identificada com as
comunidades onde atua, participando
ativamente de projetos culturais e sociais.
Seus diretores possuem forte envolvimento com as entidades patronais da Fronteira
Oeste visando ao progresso e ao desenvolvimento dos municípios e da região. Fundada
em 1969, em Santana do Livramento, a empresa conta hoje com sete lojas e um centro de distribuição na cidade, além de três
lojas em Quaraí e duas em Rosário do Sul.
A Righi Supermercados busca a constante fidelização dos clientes com diversas
ações de marketing, promoções, preços diferenciados, sorteios de brindes, inclusive
automóveis, e ainda possui cartão próprio,
informa o diretor José Luís Righi. Ele dirige
a empresa com seus irmãos Antônio, Paulo e
Jorge. Da família, também atuam no negócio
os filhos de José, Carlos e Márcio, e os sobrinhos Caroline, Vinícius e Lúcia. Ao todo,
a rede conta com quase 800 colaboradores.
O fundador foi Victorio Righi, que se
mudou de Santa Maria com a esposa e 10
filhos em 1969. As primeiras dificuldades
foram vencidas com a boa receptividade dos
comerciantes de Santana do Livramento ao
empreendimento, o que resultou no progresso e na ampliação constante da empresa. “Nosso esteio foi a união da família pelo
trabalho e a confiança no tino comercial do
meu pai. Começamos no ramo de atacado
de cereais e contávamos com apenas dois
funcionários”, relembra José.
Em meados dos anos 1970, a necessidade de expansão levou a família a comercializar produtos industrializados. Foram
abertos novos mercados, e o negócio passou a atender 25 cidades da Fronteira Oeste, Campanha e Região Central do estado,
com equipe de vendedores e frota própria
de veículos. As atividades foram se diversificando para outras áreas, até que em 1981
a empresa entrou para o ramo de autosserviço. A primeira loja foi ampliada, em 1983,
para atender a grande clientela conquistada em apenas dois anos. A instabilidade
econômica e a inflação da época chegaram
a trazer alguma preocupação, mas logo o
negócio se expandiu e foi transformado na
Rede Righi de Supermercados.
De acordo com o diretor, “a história da
empresa sempre esteve fortemente vinculada à Fronteira da Paz, pois acreditamos fielmente no seu potencial, na capacidade do
trabalho produtivo de seu povo, na pujança
do seu comércio, e na convivência fraterna com os irmãos uruguaios”. Os projetos
futuros incluem a continuidade do crescimento e a vinda de novos membros da família para participar da administração da
empresa. “Temos sempre contado com o
suporte do Sindigêneros-RS em orientações
na área trabalhista, além de oportunas informações na área tributária”, conclui José.
8
MAI2014
saúde
O poder curativo das plantas
O
Fernando Riegel
uso de plantas na farmacopeia mundial vem desde o início do homem no
planeta. A Organização Mundial da
Saúde (OMS) estima que 80% da população de países em desenvolvimento utiliza-se de práticas tradicionais na atenção primária à saúde e, desse total, 85% fazem uso
de plantas medicinais. Suzana Guimarães,
terapeuta floral e homeopata não-médica,
diretora da Associação Riograndense de Terapeutas Florais (Artflor), no biênio 20132014, explica quais os benefícios da utilização de tratamentos complementares ou
integrativos e como eles atuam.
Informativo Sindigêneros - As plantas têm poder curativo? São utilizadas em
que tipo de medicamentos? Suzana Guimarães - As plantas foram
os primeiros medicamentos, e há séculos
vêm sendo usadas por seus efeitos curativos,
com diversas aplicações: febre e resfriados,
reações alérgicas a mordidas de animais,
males intestinais, entre outros. Um exemplo
da sua importância tem 5 mil anos: da casca
da árvore do salgueiro fazia-se um medicamento amargo, excelente no combate à
dor e febre. Isolada no século 19, a salicilina deu origem à aspirina. As plantas são
também o elemento fundamental de alguns
tipos de terapias, chamadas complementares ou integrativas, como a homeopatia, a
fitoterapia e a terapia floral.
Informativo Sindigêneros - Quais os
benefícios das terapias complementares? Suzana Guimarães - Em geral, a vantagem dos medicamentos homeopáticos, fitoterápicos e florais é que eles trabalham de
forma menos invasiva que as drogas sintetizadas quimicamente, harmonizando o ser
e dando ao organismo recursos para que se
cure de forma mais natural. Informativo Sindigêneros - Como descobrir a indicação e a combinação adequadas a cada indivíduo? Suzana Guimarães - Tanto a homeopatia quanto a terapia floral buscam conhecer profundamente a pessoa. Pessoas
diferentes, mesmo com um problema de
saúde semelhante, não usarão, necessariamente, um mesmo remédio. O Dr. Edward
Bach (médico britânico que desenvolveu os
“Florais de Bach”, medicina alternativa que
ajuda a reestabelecer o equilíbrio das emoções negativas) ensinava: foque na pessoa,
não na doença.
Informativo Sindigêneros - Que problemas podem ser tratados com essências florais ou remédios homeopáticos? Suzana Guimarães - Desde quadros
emocionais até físicos. Podem-se tratar bem
casos de depressão, ansiedade, angústia, fobias diversas, dores em geral, estresse, inclusive obesidade. Há relatos de reversão de
quadro de diabetes com uso de terapia floral
ou homeopatia. Mesmo para dificuldade de
engravidar já há casos de sucesso relatados.
Informativo Sindigêneros - Como os
medicamentos atuam e de que forma são
aplicados?
Suzana Guimarães - Remédios homeopáticos e essências florais são medicamentos energéticos ou vibracionais, que atuam
no campo vibratório de todos os seres vivos, por isso podem ser usados também
em animais e plantas. Os remédios homeopáticos se apresentam em líquido ou em
glóbulos, e as essências florais apenas em
líquido. Ambos podem ser diluídos em água
ou pingados embaixo da língua. Recomenda-se diluir medicamentos homeopáticos,
pois o sabor é acentuado.
Informativo Sindigêneros - Homeopatia e terapia floral são tratamentos semelhantes? Podem ser usados ao mesmo
tempo? Suzana Guimarães - Não são semelhantes, mas têm o mesmo fundamento.
Sabe-se que a homeopatia tem uma energia mais densa, e que os florais são mais sutis, equilibrando a pessoa de forma muito
profunda. Confio nos florais para equilíbrio emocional e mental e na homeopatia
quando o quadro é mais ligado ao físico.
Alguns estudiosos como Mechthild Scheffer (especialista alemã em terapia floral e
essências de Bach) não recomendam o uso
conjunto. Homeopatas não-médicos também não aconselham.
Informativo Sindigêneros - Alguns
duvidam da eficácia das terapias complementares e argumentam que as essências têm um mero efeito placebo.
Por quê? Suzana Guimarães - Uma máxima diz
que para quem crê em Deus, nenhuma prova é necessária; para quem não acredita, nenhuma prova é suficiente. Não há dúvida
que a homeopatia e a terapia floral funcionam, mas os materialistas acreditam apenas
naquilo que pode ser visto. Ainda assim, há
comprovação de alteração de campo energético em células banhadas com essências
florais, relatada por Scheffer em seus livros.
Isso não chega ao grande público, pois não
há interesse em propagar a informação. A
indústria farmacêutica é um negócio bilionário e poderoso. Cada um deve buscar por
si um caminho de cura verdadeiro, que harmonize e cure não apenas um órgão, mas a
pessoa em sua totalidade. Sempre temos a
escolha, inclusive de adoecer. Dr. Bach dizia: a doença começa na mente.
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