III dia do Encontro Paroquial com Catequistas
por ocasião da visita do Símbolo da Catequese do Sub
Regional
Tema para reflexão do dia
Viver e celebrar a fé à luz da palavra de Deus
1
(Sugestões de Ambientação)
Preparação do ambiente:
1. Preparar uma mesa para fazer a entronização do símbolo catequético
do sub-regional.
2. Acender uma vela próxima à mesa (abaixo, aos seus pés)ou ao lado do
símbolo.
3. Preparar um ambão ou uma mesa da palavra com a bíblia sobre ela e
dela proclamar as leituras.
4. Colocar um vaso com flor (natural) para evidenciar o aspecto da
celebrativo do encontro.
5. Dar um tempo para as apresentações aos que ainda não são
conhecidos e aproveitar o momento para acolhê-los e incentivar na
caminhada catequética.
6. Providenciar cartões coloridos(uma cor para cada grupo) para agilizar a
organização dos grupos e distribuí-los na recepção ou acolhida.
7. Apontar os lugares em que cada grupo ficará para a refletirem as
propostas do encontro.
Catequese – Diocese de Amparo - 2013
8. Se possível for, providenciar um café ou pedir para que sejam trazidos
pratos (ou mesmo bolachas) para serem partilhados ao final,
acentuando o aspecto de partilha ao redor da mesa.
9. Providencias um crucifixo (de preferência com tamanho grande) para
ser usado na celebração, para que diante dele se ofereça o plano de
amor sugerido para ser escrito para ser usado neste último encontro.
10. Providenciar papeizinhos com o nome dos catequistas para sorteá-los
ao no momento propício e entregá-los logo no inicio da celebração,
mas que somente será revelado no momento adequado. Cuide-se para
que ninguém pegue seu próprio nome.
Canto de entrada
1. Um dia escutei Teu chamado, divino recado, batendo no coração,
Deixei deste mundo as promessas e fui bem depressa no rumo da Tua mão.
Tu és a razão da jornada, Tu és minha estrada, meu guia e meu fim,
no grito que vem do Teu povo, Te escuto de novo chamando por mim!
2. Os anos passaram ligeiro, me fiz um obreiro do Reino de Paz e Amor,
nos mares do mundo navego e às redes me entrego, tornei-me Teu pescador.
3. Embora tão fraco e pequeno, caminho sereno co’a força que vem de Ti.
A cada momento que passa, revivo esta graça de ser Teu sinal aqui!
Animador: A carta pastoral de nosso bispo dom Pedro Carlos Cipolini nos
exorta sobre a importância e urgência de uma catequese eficaz:
Leitor A
A catequese:
O testemunho e o anúncio do Querigma conduzem à
catequese. Catequese é fazer ressoar, ensinar a conhecer e
aprofundar o conteúdo da fé. A catequese deve ser orgânica,
progressiva, integral e permanente, abarcando também os
adultos. A catequese deve ser mistagógica, unindo sempre fé e
vida, adentrando o Mistério. Nossa catequese conta com
numerosos e dedicados catequistas. Sempre mereceu atenção
Catequese – Diocese de Amparo - 2013
2
especial, mas, precisa ser mais bem organizada e desenvolvida,
jamais poderá ser levada avante com improvisações e falta de
recursos. Os padres devem acompanhar de perto o processo
catequético nas paróquias, dado serem eles os primeiros
catequistas da paróquia a eles confiada. A catequese de iniciação
e a catequese com adultos são, hoje, os principais desafios a
responder. A formação teológica. Com a formação teológica o
catequizando pode alcançar a maturidade cristã, na medida em
que se torna capaz de dar as razões da própria fé (cf. 1Pd 3,15).
A fé não é um ato da razão, mas um ato de razão. Uma religião
irracional seria indigna do ser humano. O sujeito da teologia é o
povo de Deus, e a teologia cumpre a tarefa de ajudar a
compreender a fé, dentro do possível, para crer e amar com
todo o entendimento. (Cf. Carta pastoral de Dom Pedro Carlos
Cipolini, p. 31-32.)
L 1.: As razões da fé contribui para a boa vivência quotidiana, pois
ajuda cada pessoa a se compreender dentro do plano da salvação e
perceber qual o estágio de seu caminhada e o destino a que quer
chegar. Além disso, há a possibilidade da iluminação do caminho a
ser percorrido: onde a escuridão insiste em reinar, a aí o pecado se
alojar, vem a graça divina e a luz do Espírito Santo para com o
auxilio da Palavra e seu bom entendimento, os caminhos tortuosos
sejam aplainados e as escravidões disfarçadas de bem-estar, bem
como o exílio de si mesmo para outro espaço coletivo que não
corresponde com a identidade cristã, seja redimensionada para a real
morada do Espírito Santo de Deus: o coração da pessoa humana e
seus semelhantes que pulsam pela graça de Deus.
L 2.: O papa Bento XVI, e sua carta de abertura do Ano da Fé nos
ensina:
Todos: “Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a
luz fique escondida (cf. Mt 5, 13-16). Também o homem
contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como
Catequese – Diocese de Amparo - 2013
3
a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer
n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva (cf. Jo 4,
14). Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da
Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão
da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus
discípulos (cf. Jo 6, 51).
L 3.: E continua a nos orientar: “De fato, em nossos dias ressoa
ainda, com a mesma força, este ensinamento de Jesus: ‘Trabalhai,
não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e
dá a vida eterna’ (Jo 6, 27). E a questão, então posta por aqueles que
O escutavam, é a mesma que colocamos nós também hoje: ‘Que
havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?’ (Jo 6, 28).
Conhecemos a resposta de Jesus: ‘A obra de Deus é esta: crer
n’Aquele que Ele enviou’ (Jo 6, 29). Por isso, crer em Jesus Cristo é
o caminho para se poder chegar definitivamente à salvação. (Cf.
Porta Fidei, n. 03)”
L 4.: Toda a Igreja anseia por uma vivência ainda maior do calor da fé vivida
quotidianamente. Uma fé que exale o bom odor do Cristo: o carregar as
cruzes do dia-a-dia exala um perfume agradável e terrível. Por ser tão
agradável e suave desperta muitos para dele também se perfumarem.
L 1.: Em contrapartida há os que vêm apenas dificuldades, dores e
proibições. Pouco de dão conta do prêmio da conquista da fé e a gratuidade
dela, pois o sustento da batalha quotidiana vem da mesma origem que o
perfume: da Cruz de Nosso Senhor Jesus. Ele não se bastou em carregar a
Cruz lhe puseram aos ombros, mas quer ajudar-nos carregar também as
nossas.
L 2.: Essa bravura e coragem é que o papa Bento vem insistindo para a
orientação da vivência: Desejamos que este Ano suscite, em cada
crente, o anseio de confessar a fé plenamente e com renovada
convicção, com confiança e esperança. Será uma ocasião propícia
também para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente
na Eucaristia, que é «a meta para a qual se encaminha a ação da
Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força».
Simultaneamente esperamos que o testemunho de vida dos crentes
Catequese – Diocese de Amparo - 2013
4
cresça na sua credibilidade. Descobrir novamente os conteúdos da
fé professada, celebrada, vivida e rezada e refletir sobre o próprio
ato com que se crê, é um compromisso que cada crente deve
assumir, sobretudo neste Ano. (Cf. Porta Fidei, n. 9)
Todos:
O Ano da Fé será uma ocasião propícia também
para intensificar o testemunho da caridade. Recorda São
Paulo: «Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança
e a caridade; mas a maior de todas é a caridade» (1 Cor 13, 13).
Animador:
Com palavras ainda mais incisivas – que não
cessam de empenhar os cristãos –, afirmava o apóstolo Tiago:
Leitor B
Proclame-se da Sagrada Escritura. Os demais podem acompanhar se o
desejarem.
(Tg 2, 14-18).
“De que aproveita, irmãos, que alguém diga que
tem fé, se não tiver obras de fé? Acaso essa fé poderá
salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e
precisarem de alimento quotidiano, e um de vós lhes
disser: “Ide em paz, tratai de vos aquecer e de matar a
fome”, mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de
que lhes aproveitará? Assim também a fé: se ela não tiver
obras, está completamente morta. Mais ainda! Poderá
alguém alegar sensatamente: “Tu tens a fé, e eu tenho as
obras; mostra-me então a tua fé sem obras, que eu, pelas
minhas obras, te mostrarei a minha fé”
L 1.: A fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria
um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade
reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra
realizar o seu caminho. De fato, não poucos cristãos dedicam
amorosamente a sua vida a quem vive sozinho, marginalizado ou
Catequese – Diocese de Amparo - 2013
5
excluído, considerando-o como o primeiro a quem atender e o mais
importante a socorrer, porque é precisamente nele que se espelha o
próprio rosto de Cristo.
L 2.: Em virtude da fé, podemos reconhecer naqueles que pedem o
nosso amor o rosto do Senhor ressuscitado. «Sempre que fizestes
isto a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o
fizestes» (Mt 25, 40): estas palavras de Jesus são uma advertência que
não se deve esquecer e um convite perene a devolvermos aquele
amor com que Ele cuida de nós. É a fé que permite reconhecer
Cristo, e é o seu próprio amor que impele a socorrê-Lo sempre que
Se faz próximo nosso no caminho da vida. Sustentados pela fé,
olhamos com esperança o nosso serviço no mundo, aguardando
«novos céus e uma nova terra, onde habite a justiça» (2 Ped 3, 13; cf.
Ap 21, 1).(Cf. Porta fidei, n. 14)
Leitor B
O leitor deve da Palavra de Deus, posta na estante já colocada no inicio da celebração em
local de destaque, e se possível, central ao lugar do Encontro. Os demais se desejarem podem
acompanhar no folheto
Mt. 16, 13-25
Naquele tempo, Jesus chegou à região de Cesaréia
de Filipe, e perguntou aos seus discípulos: "Quem dizem
os homens que é o Filho do Homem?" Eles
responderam: "Alguns dizem que é João Batista; outros,
que é Elias; outros ainda, que é Jeremias, ou algum dos
profetas." Então Jesus perguntou-lhes: "E vocês, quem
dizem que eu sou?" Simão Pedro respondeu: "Tu és o
Messias, o Filho do Deus vivo." Jesus disse: "Você é
feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser
humano que lhe revelou isso, mas o meu Pai que está no
céu. Por isso eu lhe digo: você é Pedro, e sobre essa
pedra construirei a minha Igreja, e o poder da morte
nunca poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino
do Céu, e o que você ligar na terra será ligado no céu, e o
Catequese – Diocese de Amparo - 2013
6
que você desligar na terra será desligado no céu." Jesus,
então, ordenou aos discípulos que não dissessem a
ninguém que ele era o Messias. E Jesus começou a
mostrar aos seus discípulos que devia ir a Jerusalém, e
sofrer muito da parte dos anciãos, dos chefes dos
sacerdotes e dos doutores da Lei, e que devia ser morto e
ressuscitar ao terceiro dia. Então Pedro levou Jesus para
um lado, e o repreendeu, dizendo: "Deus não permita tal
coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça!" Jesus,
porém, voltou-se para Pedro, e disse: "Fique longe de
mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim,
porque não pensa as coisas de Deus, mas as coisas dos
homens!" Então Jesus disse aos discípulos: "Se alguém
quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz, e
me siga. Pois, quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la;
mas, quem perde a sua vida por causa de mim, vai
encontrá-la.
7
Pequeno instante para reflexão
Orientações:
Diante da mesa em que se preparou e colocou o crucifixo, poderão os
catequistas se organizarem em fila, tomarem às mãos seus projetos pessoais e
partir ao encontro da cruz tendo carregando seus projetos pessoais. Podem fazer
uma pequena reverência à Cruz e a Deus pedir a fortaleza de perseverar
generosamente no seu propósito.
Animador: Muitos homens e mulheres seguiram a proposta de
Deus na história da salvação e Ele hoje quer nosso nome gravado na
história da posteridade que nos seguirá.
Cada catequista poderá dizer:
Eu N(diz-se seu próprio nome), pela minha fé, me proponho a seguir Jesus
com o projeto que lhe ofereci.
Catequese – Diocese de Amparo - 2013
Novas orientações:
Animador:
Terminado este pequeno rito, os catequistas ofereceram uns aos outros um grande
presente! No início da celebração foi-lhes dado um papel que continham nome.
Este será seu afilhado(a) espiritual, a quem deve cuidar, oferecer suas orações,
criar ou manter a amizade neste ano de 2013. Os padrinhos(as) e afilhados se
cumprimentam e se abraçam quando são revelados.
Animador: Como todos nós somos filhos de um mesmo Pai,
criador e Salvador do mundo, rezemos a oração do Pai Nosso:
L 2.: Pela fé, Maria acolheu a palavra do Anjo e acreditou no
anúncio de que seria Mãe de Deus na obediência da sua dedicação
(cf. Lc 1, 38). Ao visitar Isabel, elevou o seu cântico de louvor ao
Altíssimo pelas maravilhas que realizava em quantos a Ele se
confiavam (cf. Lc 1, 46-55). Com alegria e trepidação, deu à luz o
seu Filho unigênito, mantendo intacta a sua virgindade (cf. Lc 2, 67). Confiando em José, seu Esposo, levou Jesus para o Egito a fim
de O salvar da perseguição de Herodes (cf. Mt 2, 13-15). Com a
mesma fé, seguiu o Senhor na sua pregação e permaneceu a seu lado
mesmo no Gólgota (cf. Jo 19, 25-27). Com fé, Maria saboreou os
frutos da ressurreição de Jesus e, conservando no coração a
memória de tudo (cf. Lc 2, 19.51), transmitiu-a aos Doze reunidos
com Ela no Cenáculo para receberem o Espírito Santo (cf. Act 1, 14;
2, 1-4).
L A: Pela fé, os Apóstolos deixaram tudo para seguir o Mestre (cf.
Mc 10, 28). Acreditaram nas palavras com que Ele anunciava o
Reino de Deus presente e realizado na sua Pessoa (cf. Lc 11, 20).
Viveram em comunhão de vida com Jesus, que os instruía com a sua
doutrina, deixando-lhes uma nova regra de vida pela qual haveriam
de ser reconhecidos como seus discípulos depois da morte d’Ele (cf.
Jo 13, 34-35). Pela fé, foram pelo mundo inteiro, obedecendo ao
mandato de levar o Evangelho a toda a criatura (cf. Mc 16, 15) e,
Catequese – Diocese de Amparo - 2013
8
sem temor algum, anunciaram a todos a alegria da ressurreição, de
que foram fiéis testemunhas.
Animador: Conscientes de nossa necessidade de estar pronto a aprender a
aprender, de cultivar a fé e vivê-la, podemos rezar agora a oração do Credo
para todos ouvirem, enquanto lutamos para vivê-lo para que o mundo creia
que vivemos a fé da Igreja:
CREDO
Niceno-constantinopolitano
Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro;
gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e para nossa salvação
desceu dos Céus.
E encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria,
e Se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio
Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as Escrituras;
e subiu aos Céus, onde está sentado
à direita do Pai.
De novo há de vir em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu Reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo,
Catequese – Diocese de Amparo - 2013
9
Senhor que dá a vida,
e procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho é adorado
e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja una, santa,
católica e apostólica.
Professo um só Batismo
para remissão dos pecados.
E espero a ressurreição dos mortos,
e a vida do mundo que há de vir.
Amém.
Todos tomam um café festivo ...
10
Catequese – Diocese de Amparo - 2013
Download

Viver e celebrar a fé à luz da palavra de Deus