INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Período
Imperial
História de Mato
Grosso
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PERÍODO IMPERIAL (1822-1889)
ANTECEDENTES
Primeiro Reinado:
O período colonial pode ser caracterizado como sendo
o da consolidação da posse sobre o território ocupado,
período durante o qual nosso país definiu seu perfil
territorial.
O período imperial começa a se configurar quando
Cuiabá antecipa a independência destituindo
Francisco Magessi e cria uma junta governativa
provisória em 1821.
Vila Bela temendo perder sua situação de capital,
também cria uma junta governativa. Este impasse
foi resolvido por D. Pedro I, que nomeou um
governo provisório composto por elementos de
ambas as juntas até que se indicasse uma única
pessoa que ocuparia o cargo de presidente.
 1822-1831
 D. Pedro I
Período Regencial:
 1831-1840
 elite no poder
Segundo Reinado:
 1840-1889
 D. Pedro II
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D. PEDRO I
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PRIMEIRO REINADO (1822 a 1831)
Em 25 de março de 1824, entrou em vigor a
Constituição do Império do Brasil. As Capitanias
passaram à denominação de Províncias, sendo
os presidentes nomeados pelo Imperador. Mas
o Governo Provisório Constitucional regeu Mato
Grosso até 1825. A 10 de setembro de 1825,
José Saturnino da Costa Pereira assumiu o
governo, em Cuiabá, como primeiro governador
da Província de Mato Grosso, após a gestão do
Governo Provisório Constitucional.
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PRIMEIRO REINADO (1822 a 1831)
Governos
- Junta Governativa
- (1821 a 1823: presidente Manoel Cunha
- Manoel Cunha (1824 a 1825)
- José Saturnino (1825 a 1828)
- Joaquim Nunes (1828 a 1830)
- André Gaudie Ley (1830 a 1831)
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ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I
"Usando do direito que a
Constituição me concede,
declaro que hei muito
voluntariamente abdicado na
pessoa de meu muito amado e
prezado filho o Senhor D. Pedro
de Alcântara. - Boa Vista, sete
de abril de mil oitocentos e
trinta e um, décimo da
Independência e do Império.
FIXANDO CONTEÚDO
FATOS PRINCIPAIS:
D. Pedro I forma um governo provisório com
elementos das duas juntas: Vila Bela e
Cuiabá;
As Capitanias se transformam em
Províncias;
D. Pedro nomeia José Saturnino como
primeiro presidente da Província do Mato
Grosso que assume em 1825
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PERÍODO REGENCIAL(1831 a 1840)
Governos
- Antônio Corrêa da Costa e José de Melo
(1831 a 1834);
- João Poupino Caldas e Antônio Pedro de
Alencastro (1834 a 1836;
- José Antônio Pimenta Bueno e José da
Silva (1836 a 1838);
- Estevão Ribeiro (1838 a 1840)
Pedro".
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FATOS PRINCIPAIS
RUSGA (1834)
Criação da Assembleia Legislativa de
MT (Ato Adicional de 1834)
Surgimento dos grupos políticos:
a) Liberais, representados pelos
Zelosos da Independência; e
b) Conservadores, representados
pela sociedade Filantrópica
(englobava estrangeiros:
portugueses, ingleses, holandeses
e etc).
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RUSGA (1834)
RUSGA (1834)
A chamada Rusga foi um movimento de
revolta que ocorreu no contexto do Período
Regencial brasileiro, na então Província de
Mato Grosso, atuais Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul.
Constitui-se num reflexo da então
crescente rivalidade entre portugueses e
brasileiros.
Diante da crise que culminou com a abdicação
de D. Pedro I e o seu retorno para
a Europa onde desempenhou papel decisivo
na Guerra Civil Portuguesa (1828-1834), em
diversas localidades do Brasil acirraram-se os
ânimos entre os partidários adeptos do retorno
do Imperador ao Brasil e, até mesmo, da união
a Portugal, em contrapartida aos naturais do
Brasil, partidários da manutenção da autonomia.
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RUSGA (1834)
RUSGA (1834)
Neste contexto, descontentes com as medidas da
Regência, o governo central no Rio de Janeiro, as
elites locais das Províncias uniram-se a elementos do
povo e às camadas médias, compostas por
profissionais liberais, soldados, funcionários públicos, e
outros. Os protestos regionais cresceram, a ponto de
se tornarem rebeliões, que agitaram todo o período.
No Mato Grosso, o fenômeno também se fez sentir, e
as tensões cresciam entre a população. Em Cuiabá,
como em outras localidades, o comércio era dominado
por portugueses.
Os portugueses eram tratados pejorativamente
de bicudos, um peixe cuja voracidade era completada
pela boca afunilada e pontuda, numa acusação de
ambição, já que controlavam o comércio; também eram
chamados de pés-de-chumbo, expressão que alude
à preguiça, ao andar vagaroso, a uma pessoa tola.
Em agosto de 1833 foi fundada pelo cirurgião Antônio
Luís Patrício da Silva Manso, o "Tigre de Cuiabá", a
"Sociedade dos Zelosos da Independência", associação
que presidiu e que deu causa, no ano seguinte, à revolta.
Em 28 de maio de 1834 assumiu interinamente o governo
o coronel João Poupino Caldas, tido por nacionalista e
que gozava da simpatia dos locais.
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RUSGA (1834)
RUSGA (1834)
Diante da escalada das tensões, o estopim do
conflito foi o surgimento e propagação de um boato,
segundo o qual os brasileiros seriam eliminados.
Na noite do dia 30 de maio a revolta eclodiu: Bento
Franco de Camargo, à frente da Guarda
Nacional capturou o quartel dos Municipais
Permanentes, enquanto nas ruas um toque
de clarim convocava o povo às ruas. Com a
generalização dos tumultos, registraram-se saques
e depredações nas lojas, uma vez que a alta dos
preços colocara a população muitas vezes em
estado de necessidade.
Estrategicamente, Poupino procurou ganhar tempo,
solicitando aos revoltosos um prazo de um mês
para deixar o governo, tendo lhe sido concedido um
dia. Mais tarde, ele e os seus conselheiros foram
acusados de serem cúmplices do movimento, mas
o fato foi que eles efetivamente não conseguiram
deter as desordens.
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RUSGA (1834)
RUSGA (1834)
Durante a revolta, foram feitas buscas nas casas
por escoltas, e escravos denunciaram os seus
senhores, na busca por portugueses escondidos,
numa verdadeira caçada humana. Nos tumultos,
pessoas de ambos os lados foram mortas ou
feridas. Os motins repetiram-se em outros lugares
da província como em Diamantino (junho e agosto)
e em Miranda(setembro).
Durante os distúrbios, tomou posse o novo
governador, Antônio Pedro de Alencastro, com a
missão de restaurar a ordem.
Reação e controle
Alencastro efetuou uma feroz repressão. Os líderes do
movimento foram detidos e condenados em 24 de
junho de 1835:
• à morte por enforcamento: Manuel Ciríaco, José
Ferreira da Silva, Vitorino Gomes e Francisco
Pereira do Nascimento;
• às Galés perpétuas: Joaquim Leite Pereira, Antônio
da Silva Pamplona e Joaquim José de Santana;
• a prisão de 4 anos com multa, pelos saques: Antônio
Euzébio e Geraldo Justino;
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RUSGA (1834)
Reação e controle
• a prisão: o juiz Pascoal Domingos de Miranda, o
promotor José Jacinto de Carvalho, o professor
de Lógica Brás Pereira Mendes, Bento Franco de
Camargo, Manuel do Nascimento Moreira e Silva
Manso, que fundara a "Sociedade dos Zelosos"
(Manso viria a ser assassinado em 1848,
em Campinas).
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SEGUNDO REINADO (1840 a 1889)
Fatos curiosos:
Chegada de Dr. Francisco Sabino a
Cuiabá em 1844 e levado para a fazenda
Jacobina em Cáceres.
Deodoro da Fonseca se casou em MT e
Floriano Peixoto e Hermes da Fonseca
(pai) foram presidentes da Província .
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SEGUNDO REINADO (1840 a 1889)
Governos:
Neste período MT foi governado por 28
presidentes. Destacando-se: Augusto
Leveger (Barão de Melgaço) e Dr. José
Vieira.
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GUERRA DO PARAGUAI (1864 a 1870)
As relações do Brasil com o Paraguai
eram boas entre 1844 e 1852
O Brasil foi o primeiro país a reconhecer a
independência do Paraguai (1844).
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TRATADO DE 1856
GUERRA DO PARAGUAI (1864 a 1870)
Em 1856, sem condições de enfrentar o
Império Brasileiro, o Paraguai assinou um
tratado de livre navegação, adiando a
questão das fronteiras por seis anos.
• Em 1862, Carlos Antonio López
morreu.
• Assumiu a presidência Francisco
Solano López, filho do falecido
presidente
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GUERRA DO PARAGUAI (1864 a 1870)
GUERRA DO PARAGUAI (1864 a 1870)
• Em 12 de novembro de 1864, Solano
López mandou capturar o navio
mercante brasileiro, Marquês de Olinda,
que subia o rio Paraguai
• Entre dezembro de 1864 e meados
de setembro de 1865, o Paraguai
esteve na ofensiva militar.
• O Paraguai invadiu o Brasil em
dezembro de 1864 e a Argentina em abril
de 1865
• Solano López planejou uma guerra
relâmpago
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GUERRA DO PARAGUAI (1864 a 1870)
• Solano López acreditava que
receberia apoio dos argentinos da
província de Corrientes.
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GUERRA DO PARAGUAI (1864 a 1870)
• A incompetência militar de Solano
López foi camuflada pela demora
dos aliados em derrotá-lo
• A guerra-relâmpago imaginada por
Solano López fracassou
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GUERRA DO PARAGUAI (1864 a 1870)
GUERRA DO PARAGUAI (1864 a 1870)
• Os argentinos das províncias
rebeldes não se uniram ao ditador
paraguaio.
• Em 11 de junho de 1865, os navios da
marinha brasileira venceram a batalha de
Riachuelo, isolando o Paraguai do resto do
mundo
• O comandante das tropas paraguaias que
invadiu o Rio Grande do Sul, coronel
Estigarribia, foi derrotado em Uruguaiana em
18 de setembro de 1865
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GUERRA DO PARAGUAI (1864 a 1870)
• Depois dessas derrotas, já estava clara a
impossibilidade do Paraguai vencer a guerra
• Os aliados começam a ofensiva contra o
Paraguai
• Solano López ordenou a retirada dos
soldados, que voltaram para o Paraguai
(novembro de 1865)
• Os aliados, comandados por Mitre, invadiram
o Paraguai em abril de 1866
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GUERRA DO PARAGUAI (1864 a 1870)
• Os aliados não conheciam o território
paraguaio, pois não havia mapas do
Paraguai
• Não se sabia quantos habitantes tinha ou
qual sua real força militar
• Ao chegar ao Paraguai, as tropas aliadas
encontraram um terreno pantanoso e de
vegetação cerrada
• Era uma realidade favorável à defesa
paraguaia
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GUERRA DO PARAGUAI (1864 a 1870)
• Solano López passou a utilizar da estratégia
da “terra arrasada”, destruindo tudo o que
pudesse ser utilizado pelos aliados
• Houve grande mortandade de civis paraguaios,
obrigados a se deslocar para o interior do país
• Caxias propôs que o governo brasileiro fizesse
a paz, com o objetivo de evitar mais mortes de
brasileiros e maiores gastos
• D. Pedro II, no entanto, somente aceitava a
paz depois que Solano López fosse localizado e
expulso do Paraguai
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GUERRA DO PARAGUAI (1864 a 1870)
• Mesmo perdendo milhares de soldados e
tendo de seguir à frente das tropas para
encorajá-las, Caxias derrotou os
paraguaios
• Isso possibilitou que as tropas aliadas
marchassem para Assunção
• Solano López, porém, conseguiu fugir
• Reorganizou um exército com o que
sobrara de homens, inclusive crianças
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GUERRA DO PARAGUAI (1864 a 1870)
• Em 1 de janeiro de 1869, Assunção foi
ocupada e saqueada pelas tropas brasileiras
• Caxias, mesmo sem ordens superiores,
declara a guerra terminada e retira-se do
Paraguai
• Em abril de 1869, o conde d’Eu assumiu o
comando das tropas. Mas era auxiliado por
José Maria da Silva Paranhos e pelo general
Osório
• Em 1 de março de 1870, o general Câmara
alcançou e matou Solano López
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Terminada a guerra:
• Reafirmou-se a existência do Paraguai
• Procurou-se evitar que a Argentina ficasse
com toda a região do Chaco
• Em 1872, um tratado de paz com o Paraguai
foi assinado garantindo ao Brasil as terras em
litígio antes da guerra
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Terminada a guerra:
• As fronteiras entre o Paraguai e a Argentina
foram estabelecidas em um tratado de 1878,
intermediado pelos Estados Unidos e que foi
favorável ao Paraguai
• O Paraguai foi quase totalmente destruído
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• O Brasil saiu da guerra fortalecido
militarmente
• O exército ganhou sentimento de
identidade e distanciou-se da monarquia
• A economia brasileira sofreu muito com
o esforço de guerra
• A monarquia enfraqueceu-se
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CUIABÁ (SÉCULO XIX)
VARÍOLA
Esta epidemia dizimou uma parcela
significativa da população mato-grossense,
contudo a documentação do período não
revela com exatidão o número de vítimas.
Uma das alternativas encontradas pelas
autoridades para conter a epidemia foi
construir um novo cemitério chamado
Nossa Senhora do Carmo, denominado
pelos populares de cae-cae.
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CUIABÁ (SÉCULO XIX)
Em 1870 a cidade crescia de forma desordenada.
Esse crescimento era resultado das migrações
internas e de paraguaios. Nesta década a cidade já
possuía distritos (Barbado, Coxipó e S. Gonçalo
Velho) e Vilas
ou freguesias (N.S. do Rosário,
N.S. de Brotas, N.S. da Guia, Sto Antônio,
Chapada e Livramento), o crescimento era
acompanhado pela violência e criminalidade. A
sociedade cuiabana era formada pela Elite (grandes
comerciantes, grandes proprietários rurais,
funcionários públicos e altas patentes militares), Classe
Média (militares, profissionais liberais, membros do
clero). Classe Baixa ( livres pobres e os escravos)
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ECONOMIA (1870 A 1930)
A abertura da Bacia Platina possibilitou a
integração de MT ao capitalismo internacional.
No processo de transição do trabalho escravo
para o livre, que a Província passou a
exportar produtos do extrativismo vegetal e da
pecuária.
PRINCIPAIS PRODUTOS:
CANA-DE-AÇÚCAR
No século XVIII: visava o consumo interno e
era produzido em Serra Acima e Rio Abaixo,
a mão-de-obra era escrava.
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No século XIX: com a abertura da Bacia
Platina o açúcar se tornou um dos principais
produtos da economia Mato-grossense. As
usinas estavam localizadas nas margens dos
rios Cuiabá e Paraguai.
As principais usinas de MT entre 1870 a
1930 eram: São Gonçalo, da Conceição,
Aricá, Flexas, Itaicí, Maravilha, São Miguel,
São Sebastião, e Tamandaré, todas no rio
Cuiabá e a Usina da Ressaca ficava no rio
Paraguai.
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ERVA-MATE (ilex paraguaiensis)
•Produção desenvolvida a partir do final do
Século XIX em terras arrendadas do
governo.
•O pioneiro foi Tomás Laranjeira, criador
da Companhia Matte Laranjeira em 1870.
•A produção era industrializada na
Argentina e teve seu auge durante a 1ª
República.
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ERVA-MATE (ilex paraguaiensis)
ERVA-MATE (ilex paraguaiensis)
• A falência da Empresa ocorre durante a
década de 30 do século XX devido a 2 fatores:
• Às diretrizes tomadas pelo governo Vargas,
que estimula a industrialização da Erva-mate em
SC e no PR, criando em 1938 o Instituto
Nacional do Mate.
• Argentina passa a produzir o mate em suas
próprias províncias.
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ERVA-MATE (ilex paraguaiensis)
Local de Extração: Sul de Mato Grosso.
Principais acionistas: Banco Rio e Mato Grosso e os
Murtinho ( Manuel José Murtinho e Joaquim Murtinho)
Mão-de-obra: Trabalho Assalariado baseado em produção
dos “mineros”
Escoamento: Bacia Platina.
Principal comprador: Argentina.
Em 1902, com a falência do Banco Rio e Mato Grosso, as
ações foram compradas pelo argentino Francisco
Mendes. A empresa muda a razão social - Laranjeira,
Mendes e Companhia.
Tomás Laranjeira: cuida da extração
Francisco Mendes: Industrialização.
A Empresa torna-se “um Estado dentro do Estado”
Policia da Empresa: Comitiveros
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POAIA (Ipeca ou Ipecamanha)
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Poaia, Ipeca ou Ipecacuanha (1860)
•São raízes que eram apreciadas na Europa devido ao
seu teor medicinal (agindo em enfermidades dos
aparelhos Digestivo e Respiratório).
•Importante economicamente por ser exportada.
•A extração era realizada no período das chuvas, em
que os trabalhadores assalariados permaneciam na
mata-cerrada. Isso gerava dependência dos
empregados à suas empresas.
•Região de Extração: Bacia do Paraguai ao Guaporé.
•Escoamento: Bacia Platina
•Mercado Consumidor: Mercado Externo.
•Século XX, década de 40: Mercado interno.
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BORRACHA
•Os Espanhóis foram os primeiros a entrarem
em contato com a borracha.
•Ficou valorizada a partir de 1840 com a
descoberta da Vulcanização por Goodyear.
•Começou assim a “febre da borracha”, em que
trabalhadores, em sua maioria nordestinos,
deixaram suas regiões para integrar frentes de
trabalhos.
•Em MT, a extração ocorre após a Guerra do
Paraguai 1870, sendo iniciada pelo Major José
Vieira Coqueiro, e era realizada em apenas
períodos de seca.
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Decadência: Primeira
República - 1913
Produção: Vale amazônico- Seringueira;
Bacia Platina:mangabeira
Mão-de-obra: Trabalho Assalariado baseado
em produção- nordestinos.
Mercado consumidor: Mercado Externo
Século XX, década de 40: Produção para o
mercado interno
Escoamento:Vale amazônico: Estrada de
Ferro Madeira- Mamoré.
Mangabeira: Bacia Platina.
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PECUÁRIA
Motivo: concorrência
com a produção no
sudeste asiático.
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PECUÁRIA
• Surgiu como atividade complementar à
mineração.
• Inicialmente tinha como papel o
abastecimento e a alimentação da população
das minas.
• As primeiras fazendas de gado surgiram em
Chapada dos Guimarães . Posteriormente se
estenderam para Cuiabá, Cáceres, Poconé,
Pantanal (MT e MS).
• Com a decadência do ouro a produção
diminui e só volta a ser importante com a
navegação pelo Rio Paraguai em 1870 e a
exportação de charque, caldo de carne,
couro crina e o sebo para os países platinos
e demais províncias.
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Século XVIII:
Período Colonial: mercado interno
Principal produtor: Vila Maria de
Cáceres ( Fazenda Jacobina)
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Século XIX:
Período Imperial: mercado interno e externo
Produtos exportados: charque, couro, sebo,
crina, caldo de carne.
Escoamento: bacia Platina
Mão-de-obra: trabalho assalariado (gado)
Saladeiros ou charqueadas: Descalvado
(Cáceres)
(UNEMAT/2008) Após a guerra da Tríplice Aliança com o Paraguai
(1865-1870), a Província de Mato Grosso reordenou a economia,
integrando-se ao comércio internacional. Sobre o tema, assinale a
alternativa incorreta.
a. A cidade de Corumbá, devido a sua posição estratégica às margens
do rio Paraguai, tornou-se um importante pólo comercial da Província
de Mato Grosso.
b. A Casa Comercial “José Dulce & Cia”, sediada em São Luiz de
Cáceres, além das atividades comerciais, era proprietária de fazendas
de criação de gado e de embarcações para transporte de mercadorias.
c. As Casas Comerciais importavam manufaturados em geral e
exportavam matérias primas produzidas na Província e, muitas vezes,
faziam o papel de Casas de Câmbio, comprando e vendendo moedas
estrangeiras.
d. O comércio de exportação e importação era feito por embarcações
conhecidas como “lanchas a vapor”, modeladas para transportar
mercadorias e passageiros.
e. As atividades das Casas Comerciais estavam restritas ao comércio
de importação e exportação, ficando circunscritas às cidades de
Corumbá e São Luiz
de Cáceres.
62
E
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(UNEMAT/2008) Quanto à Rusga, revolta que se desenvolveu
em Mato Grosso durante a Regência, pode-se afirmar.
a. Foi composta majoritariamente pelos Caramurus, grupo
político que desejava o retorno de Dom Pedro I e a volta do
Brasil à condição de colônia.
b. Havia uma forte articulação dos revoltosos com movimentos
semelhantes que se desenvolviam no Pará, na Bahia e no Rio
Grande do Sul.
c. Foi um movimento popular, tendo sido plural em suas
reivindicações, como a defesa da abolição da escravatura.
d. Os liberais radicais, liderados por Poupino Caldas,
desejavam, com a Rusga, expulsar da província e exterminar o
poder dos grandes comerciantes, proprietários de terras e de
escravos.
e. Foi organizada pela Sociedade dos Zelosos da
Independência, composta por elementos da elite burocrática,
profissionais liberais e componentes da Guarda Nacional.
(UNEMAT/2008) A partir das últimas décadas do século
XIX, a pecuária passou a ocupar papel de destaque na
economia mato-grossense. Sobre o assunto, assinale
V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
A intensificação da navegação pelo rio Paraguai, a
partir de 1870, proporcionou a vinda de várias
empresas, inclusive estrangeiras, para a então
Província de Mato Grosso visando à exploração da
pecuária.
CORRETA
A Primeira Guerra Mundial acelerou a expansão das
indústrias de charque que exportavam parte
significativa da produção para a Europa a fim de
abastecer as tropas.
CORRETA
02
03
63
E
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(UNEMAT/2008) ...
Dentre as indústrias de transformação dos subprodutos
bovinos charque, caldo de carne, secamento do couro,
destacou-se Descalvados, construída durante o
período imperial, próximo à cidade de Cáceres, às
margens do rio Paraguai.
CORRETA
Atualmente, a pecuária constitui o mais importante
ramo da economia do estado, sendo a carne bovina o
principal produto de exportação para o mercado
externo.
ERRADA
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