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DADOS DA ESCOLA
Nome da escola EEB IRMA MARIA TERESA
Regional
Município
Endereço
Bairro
Telefone
4510
Unidade
Grande Florianópolis
PALHOÇA
AV ANICETO ZACCHI
PONTE DO IMARUIM
( 48 ) 32426496
Número 298
CEP
88130300
Áreas de ensino
Educação infantil
Ensino pré-escolar
Paralizada
Ensino fundamental
Anos iniciais
Em Atividade
Ensino fundamental
Anos finais
Em Atividade
Ensino Profissionalizante
Educação de Jovens e Adultos
Ensino especial
Ensino Profissionalizante
Sem informação
Ensino supletivo
Em Atividade
Ensino especial
Em Atividade
Educação especial
UE Exclusiva para Educação Especial
UE Inclusiva com apoio de Sala de Recursos
Ensino médio
Ensino médio
Em Atividade
Ensino Regular com Classe Especial
Educação indígena
Educação Indígena
Língua Indígena
UE em Território Indígena
Total de turmas por curso
Pré-escolar Anos iniciais Anos finais Ensino médio Ensino supletivo Ensino profissionalizante Projetos
0
0
0
44
0
0
3
Total de turmas por etapa
Ensino fundamental
Ensino médio
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
0
0
0
0
0
0
0
0
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano
0
16
Supletivo
12
0
Projetos
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
0
16
0
0
0
0
0
0
0
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano
0
3
0
0
0
Ensino profissionalizante
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano
0
0
0
0
Total de turmas por turno
Total Matutino Vespertino Noturno Integral
44
15
15
14
0
Total de servidores
Professor efetivo Professor ACT Administração escolar Assistente técnico pedagógico
37
19
0
3
Orientador educacional Supervisor escolar Assistente de educação Analista técnico em gestão educacional
3
1
3
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Obs: As totalizações são referentes ao mês de março de 2015. Qualquer inconsistência será corrigida automaticamente posteriormente.
FORMAÇÃO CONTINUADA EM GESTÃO ESCOLAR
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Nome do curso Formação em Gestão Escolar
Carga horária 270 horas
Conclusão
11/12/2002
Certificado
FORMAÇÃO ACADÊMICA
Nível
Curso habilitado
Outro
Instituição
Outra
Início
Conclusão
Licenciatura
LETRAS-PORTUGUÊS E INGLES
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL
1985
1987
Nível
Curso habilitado
Outro
Instituição
Outra
Início
Conclusão
Bacharelado
ADMINISTRAÇÃO
Nível
Curso habilitado
Outro
Instituição
Outra
Início
Conclusão
Especialização
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC
1990
2003
GESTÃO E METODOLOGIA DO ENSINO
FACULDADE DOM BOSCO DE UBIRATÃ
2006
2007
PLANO DE GESTÃO
TÍTULO
Qualidade, participação, autonomia e transparência: as vozes que ecoam no cotidiano escolar
REFERENCIAL TEÓRICO
A escola parte do princípio de que o ensinar e aprender, em sua prática pedagógica, se constrói a partir das relações e
interações sociais entre os sujeitos envolvidos e o conhecimento a ser trabalhado, construído e internalizado no processo de
construção e apropriação do saber.
A prática pedagógica se constitui em uma perspectiva sociointeracionista, fundamentada em três eixos: o sujeito que conhece
– o homem; o objeto que é conhecido – a realidade em suas diversas dimensões; e o conhecimento propriamente dito. Bem
como, as diretrizes e concepções apresentadas pela Proposta Curricular de Santa Catarina, que tem como premissa a
importância do desenvolvimento de todas as potencialidades humanas, que possibilite a educação integral a cada sujeito. Que
as ações pedagógicas na Educação Básica podem (e devem) desenvolver nas pessoas potencialidades de ser humano de
diferentes naturezas e não apenas determinados aspectos.
Dentro dessa prática pedagógica também deve se destacar a importância de se repensar a (re)organização curricular a partir
da realidade escolar e que, conforme estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 35, o ensino
médio, além de consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, tem como finalidade o
aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e
do pensamento crítico, a sua preparação para o mundo do trabalho e o desenvolvimento de competências que lhe oportunize a
continuidade de seu aprendizado. Para tanto, não basta só elencar conceitos e conteúdos a serem trabalhados, faz-se
necessário a definição de estratégias e metodologias que garantam a produção de conhecimento, o interesse pelo processo
ensino-aprendizagem e a permanência do educando na escola.
Nesse sentido, não se pode deixar de destacar que a escola tem, segundo Libâneo, uma função social insubstituível de
contribuir na formação de indivíduos para uma vida digna e para a compreensão e transformação da realidade, mas que
também precisa criar e organizar condições para consolidar uma gestão mais autônoma e democrática, que favoreça a
participação efetiva da comunidade escolar no processo de tomada de decisões. Ainda conforme Libâneo, a escola deve ser
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vista como um espaço educativo, uma comunidade de aprendizagem construída pelos seus componentes e que através de suas
práticas educativas transmite valores, atitudes, modos de agir, contagiando e influenciando as aprendizagens de professores e
alunos.
Obviamente que o desafio é grande, primeiramente deve-se criar condições para que todos os professores, mesmo com tantas
situações adversas, participem e desenvolvam mais e melhores projetos na escola, que, dentro de seu horário de trabalho, se
sintam contagiados e consigam fomentar e articular atividades/ações que envolvam docentes e alunos, contribuindo para o
processo ensino-aprendizagem. Que ao desenvolverem suas atividades, estejam motivados a buscarem novas estratégias e
metodologias para trabalharem os conceitos e conteúdos curriculares visando sempre a apropriação do conhecimento, a
formação ética do aluno e a sua permanência na escola.
OBJETIVO GERAL
Promover uma educação de qualidade, priorizando uma prática pedagógica que contribua para a constante construção do
conhecimento, o desenvolvimento de habilidades, competências, valores éticos, atitudes de nossos alunos, sempre mediante a
prática de uma gestão democrática, participativa, transparente e em respeito às diretrizes definidas pelo Projeto Político
Pedagógico e pela legislação vigente; promovendo o envolvimento da comunidade escolar nas tomadas de decisões, através de
grupos de trabalhos com professores e demais educadores, reuniões com os pais e/ou responsáveis, Conselho Deliberativo,
Associação de Pais e Professores e Grêmio Estudantil.
DIAGNÓSTICO DA ESCOLA
A Escola de Educação Básica Irmã Maria Teresa, é integrada à Rede Estadual de Ensino, pela qual é
mantida e administrada através da Secretaria de Estado da Educação. A partir de 2002, voltou-se
somente para o ensino médio, deixou de ser uma escola do bairro da Ponte do Imaruim e passou a
atender jovens de diversas comunidades palhocenses, consequentemente, houve uma ampliação
geográfica de sua comunidade escolar. Em 2010, na perspectiva de uma educação diferenciada e
de qualidade foi instituindo na escola o Ensino Médio Inovador, que visava, conforme seus próprios
parâmetros, estabelecer um ensino diferenciado, cujas bases fossem a cultura, o trabalho, a
ciência e a tecnologia. Como, infelizmente, houve a indisponibilidade de espaço físico para a
realização do projeto e também pela necessidade emergente de os jovens ingressarem no
mercado de trabalho, a escola teve que abandonar as suas atividades com o Ensino Médio
Inovador, voltando-se unicamente para o Ensino Médio Regular.
Atualmente a Escola está situada numa área de 4.346,20 m2, totalmente cercada com muro de
proteção, contando com 15 salas de aula, uma sala de arte, além de auditório, laboratório de
ciências, biblioteca, laboratório de informática, orientação educacional, entre outros ambientes
Introdução
de apoio administrativo-pedagógico. Estão matriculados nos três turnos aproximadamente 1.500
alunos, os quais, em sua maioria, tem idade entre 14 e 18 anos e apesar de a escola atender,
segundo a lei do zoneamento, preferencialmente alunos da Ponte do Imaruim, é importante
ressaltar que há uma procura muito grande de alunos de todos os bairros de Palhoça por a
considerarem de boa qualidade. Destaca-se também que a grande maioria dos que se matriculam
na escola tem, desde o início, a pretensão de ao final do ensino médio prestar o vestibular, o que
vem se confirmando nos últimos anos.
Entretanto, há uma carência de mais espaço físico, salas ambientes e adequadas para o
desenvolvimento de novos e melhores projetos, na maioria das vezes não há nem espaço para
acomodar por um curto período de tempo os trabalhos, as produções dos alunos, o que acaba
inibindo a criatividade e iniciativa dos alunos e dos próprios professores. Salienta-se também que
até a sala dos professores é inadequada, muito pequena. Nos momentos coletivos, nos intervalos,
se torna estressante permanecer em tal ambiente, é um amontoado de professores. Isto tem
provocado desgastes, conflitos. Não há privacidade para que o professor se concentre para
elaborar suas atividades pedagógicas.
Também segundo dados da pesquisa institucional, observa-se que a maioria dos alunos parece
fazer parte da camada da sociedade conhecida como classe média, com considerável renda
familiar e relativo poder aquisitivo. 86,52% deles são natural de Santa Catarina e 78,55% residem a
mais de cinco anos no município de Palhoça, sendo que 28,42% moram no bairro da Ponte do
Imaruim. Com relação à escolaridade dos pais, 23,60% possui o ensino fundamental incompleto,
12,65% o ensino fundamental completo, 9,90% o ensino médio incompleto, 26,39% o ensino médio
Dimensão socioeconômica completo, 6,36% o superior completo e 3,73% pós-graduação em especialização. Ainda conforme a
pesquisa, 36,34% dos alunos trabalha ou começa a trabalhar durante o ensino médio e mais de 84%
pretende dar continuidade aos estudos, ingressar na universidade. Dados que, pelo que se observa
nos anos subsequentes, tem se repetido, uma vez que é grande o número de alunos, independente
do turno que estuda, que trabalha ou faz estágio e também pelo número de alunos que concluem
o ensino médio na escola e se inscrevem para fazer o vestibular da UFSC ou em outras instituições
de ensino superior.
No entendimento de que o (re)planejamento pedagógico deve ser uma constante na organização
escolar, a fim de fomentar atividades que envolvam não somente conteúdos ou a prática em sala
de aula, mas também atividades extraclasse, capazes de proporcionar aos alunos uma melhor
apropriação dos conceitos e competências estabelecidos pela Proposta Curricular de Santa
Catarina e pelas Orientações Curriculares para o Ensino Médio. A Gestão priorizará a construção e
Dimensão pedagógica
o fortalecimento de um projeto pedagógico-curricular coletivo, focado principalmente na
formação cognitiva, política, ética e social do aluno, garantindo a sua permanência na escola,
bem como a realização de atividades que desenvolvam conceitos dentro de cada conteúdo
programático, favorecendo a aprendizagem e a sistematização dos conhecimentos científicos
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Dimensão administrativa
Dimensão financeira
Dimensão física
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acumulados no decorrer da história escolar e da vivência sociocultural do aluno.
Garantirá a realização de formação continuada a todos os funcionários e Grupos de trabalhos ao
longo de cada bimestre, formados por professores, assistentes técnico-pedagógicos, orientação e
supervisão escolar para discutir, debater o dia-a-dia da escola e da sala de aula, não só para
buscar soluções para dificuldades encontradas, mas, principalmente, para fortalecer as ações
coletivas do grupo, facilitar a troca de experiências, estratégias e oportunizar momentos de
reflexão e estudo. Trazer para o cotidiano escolar, debates, palestras que abordem temas
multidisciplinares como drogas, violência, sexualidade, ética, cidadania, sustentabilidade, entre
outros. Fazer com que a prática pedagógica estimule a busca por informações, a apropriação de
conhecimento, a erradicação de preconceitos como algo natural, a discussão das diferenças, o
desenvolvimento de sentimentos sobre a parte afetiva, emocional, cultural, social,
proporcionando, assim, um processo de ensino-aprendizagem que contribua para uma boa
formação e uma melhor qualidade de vida.
Outro ponto importante é a avaliação, que não seja adotada como prática simplesmente para
“dar” notas aos alunos, ou para aprovar ou reprovar, que se utilize este instrumento, sobretudo,
para diagnosticar, verificar o êxito ou não das estratégias e metodologias adotadas, para repensar
o trabalho em sala de aula e da escola como um todo. Ao término do ano letivo serão considerados
aprovados os alunos que tiverem frequência superior a 75% e aproveitamento igual ou superior a
7,0 em todas as suas disciplinas ou, se ficarem em exame final, obtiverem 14 pontos ou mais após
a realização da prova ou ainda se o conselho de classe decidir pela sua aprovação.
Para finalizar, ter-se-á como parâmetro de qualidade de ensino o desempenho dos alunos no
ENEM, nos vestibulares, nas olimpíadas e concursos nacionais e no percentual de aprovação a cada
ano letivo.
Atualmente, a escola conta com um diretor geral, três assessores de direção, quarenta e quatro
profissionais efetivos, vinte com contratos temporários e três efetivos de outras unidades que
fazem complementação de sua carga-horária. Desses, oito são mestres, vinte e quatro
especialistas e os demais graduados. Dentre esses, duas são orientadoras (uma deve aguardar
aposentadoria no início de 2016), uma supervisora, duas assistentes de educação (uma está
aguardando aposentadoria), quatro assistentes técnico-pedagógicos (duas estão afastadas), três
professoras readaptadas e duas afastadas das atividades escolares por um longo período. Quanto
às condições de trabalho, quase sempre estão disponíveis os recursos pedagógicos necessários para
o desenvolvimento das atividades, no entanto, faltam locais adequados e privativos para que os
professores possam organizar e planejar suas atividades pedagógicas. Já com relação à valorização
dos profissionais é só observar o desinteresse pelos cursos de licenciatura, a falta de professores
habilitados nas escolas, o número de afastamentos, a carga-horária de cada profissional, o tempo
que os alunos ficam sem professor, etc. para se constatar que precisamos caminhar muito para
realmente falarmos em valorização.
O Plano de (ré)matrícula deverá respeitar o tamanho das salas de aula da instituição, o número
máximo de 33 alunos por turma, os procedimentos fixados pela SED – Secretaria da Educação e a
transferência de novos alunos será aceita a qualquer tempo, desde que haja vaga e seja
apresentada a documentação necessária. As documentações da escola, dos professores, dos alunos
estarão sempre organizadas para que se possa providenciar agilmente os dados e informações
solicitados. No que se refere ao atendimento, à cordialidade, à prontidão, ao respeito, à ética
profissional devem fazer parte do cotidiano escolar. Como compromisso também se destaca o
fortalecimento das instâncias democráticas, o chamamento e envolvimento da comunidade
escolar, a construção de um trabalho coletivo.
Para a compra de materiais e equipamentos, execução dos projetos da escola, manutenção e
conservação do prédio a instituição conta com recursos oriundos dos órgãos mantenedores através
de programas como o PDDE – Ensino Médio, Cartão CPESC, Atleta na Escola, Escola Sustentável,
entre outros. As instâncias representativas da escola, em conjunto com a direção da instituição,
são responsáveis pela aplicação e fiscalização de tais recursos. Nas reuniões do Conselho
Deliberativo Escolar, da Associação de Pais e Professores, juntamente com os professores e demais
funcionários sempre, quando forem para estes fins, serão discutidos propostas e viabilidades de
compras, consertos, investimentos, que são oportunamente, avaliados para verificar o
custo/benefício para a instituição. Salienta-se, entretanto, que só a disponibilidade desses
recursos não é suficiente para atender as reais necessidades do dia-a-dia da escola, tem que se
buscar outras alternativas para a sua manutenção, bem como, para a realização de cursos de
formação, palestras, seminários, etc. Como prática de gestão financeira, a transparência será
cultivada em todas as ações da instituição.
A escola conta hoje com uma estrutura disponível de boa qualidade, bem conservada, embora
com grande restrição quanto ao espaço físico: a sala dos professores é muito pequena, faltam
espaços/salas para a realização de atividades extraclasse, principalmente no contraturno. Todas
as salas de aula da escola contam com climatização através de ventiladores e aparelhos de
ar-condicionado, quadro branco, sistema de sonorização. A escola oferece uma biblioteca também
climatizada, totalmente informatizada, com mais de 10.000 livros e 600 DVD´s (lista do acervo
disponível em www.eebimt.xpg.com.br). O laboratório de informática conta com 35 computadores
para acesso exclusivo dos alunos, com conexão via fibra óptica através do CIASC, além de vários
equipamentos de suporte pedagógico. No auditório da instituição há toda uma estrutura teatral
com cortinas, palco e sonorização. Há nesse auditório espaço para 100 alunos e um sistema de
projeção de qualidade, além de climatização. Já no laboratório de ciências, além dos recursos da
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Outras considerações
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área, também é disponibilizado um equipamento de projeção para todas as demais disciplinas,
constituindo o espaço como multiuso. Contamos nesse laboratório com 15 microscópios, modelos
anatômicos, mapas, produtos químicos, entre outros. A escola também conta com uma pequena
sala para projetos onde há 15 violões. Existe uma quadra poliesportiva coberta que possibilita
desenvolver as atividades físicas com maior qualidade. Por último, contamos com uma rádio
escolar, fruto de alguns projetos, que possibilita a educomunicação no ambiente escolar. A escola
é totalmente acessível para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção, possui banheiros
adaptados para cadeirantes, rampas em todas as salas de aula e acessos, além de uma rampa que
dá acesso ao segundo piso do edifício, onde se encontram as salas de apoio e pesquisa da
instituição.
Sabe-se que no cotidiano da escola as dificuldades são muitas: carência de recursos, falta de
professores, ausência de políticas que realmente valorizem os profissionais da educação. Entraves
que na maioria das vezes acabam desestimulando ou inibindo aqueles que abraçaram a educação
por vocação. Entretanto, esses são desafios que devem ser desencadeadores de ações que
promovam melhorias, que sirvam de combustível para se buscar constantemente uma educação de
qualidade. Nesses próximos quatro anos vontade, atitude, afetividade, planejamento, ação e
transparência não irão faltar. A busca por uma escola inclusiva, acolhedora, de qualidade, que
estimule a participação da comunidade escolar; os seus representantes a ter uma participação
efetiva nas deliberações e decisões pertinentes ao contexto escolar.
METAS
Consolidar a escola como uma das melhores instituições públicas de ensino de Santa Catarina.
Garantir uma gestão transparente, democrática e participativa.
Produzir uma prática pedagógica de acordo com a Proposta Curricular de Santa Catarina.
Manter atualizados os registros dos alunos, professores e demais funcionários da escola.
Planejar de maneira participativa as ações pedagógicas e apresentar para a comunidade escolar o que vai ser trabalhado no
decorrer do ano letivo.
Reconquistar o envolvimento, a participação dos professores em atividades coletivas.
Criar, estabelecer estratégias que favoreçam a diminuição dos conflitos interpessoais.
Atingir 100% dos professores quanto à capacitação, através de um curso de aperfeiçoamento anual com profissionais de
qualidade.
Apoiar os professores na busca de estratégias, metodologias, projetos inovadores que melhore o processo ensino-aprendizagem.
Assegurar a permanência dos alunos, buscando sempre resolver as deficiências no processo ensino-aprendizagem.
Acompanhar o desempenho dos alunos, incentivando-os aos estudos.
Identificar as dificuldades dos alunos e propor ações que possam melhorar seu rendimento escolar.
Reduzir a evasão e a reprovação escolar, principalmente no período noturno, em pelo menos 10% a cada ano.
Incentivar os alunos a participarem da prova do ENEM, como também a darem continuidade a seus estudos.
Estimular e organizar atividades extracurriculares como gincanas recreativas e culturais, teatros, festivais, campeonatos,
atividades cívicas, saídas
Promover continuamente a formação de leitores, através da qualidade existente de todo o acervo da biblioteca escolar e da
manutenção do projeto de lei
Melhorar a qualidade da instituição com a participação de 80% da Comunidade Escolar ou 100% de seus representantes na
decisão sobre os investimentos.
Apoiar o Grêmio Estudantil e participar periodicamente de suas reuniões.
Articular projetos que incentivem a participação da comunidade escolar.
Realizar atividades de integração entre os diversos segmentos da escola.
Ampliar a atuação do NEPRE na escola, orientando aproximadamente 80% dos alunos com relação à sexualidade e o respeito à
diversidade.
Manter atualizado um sistema de informação transparente através de um site e um banco de contatos com os e-mails dos alunos.
Elaborar um programa de conservação e preservação predial, com a meta de conseguir o envolvimento de 100% dos funcionários
e a maioria dos alunos.
Revitalizar os espaços internos da escola.
AÇÕES
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Dimensão
Dimensão administrativa
- Fortalecimento do NEPRE; painéis; seminários; palestras; campanhas educomunicativas.
- Reuniões administrativas; reuniões com a equipe gestora, leitura de textos e legislação pertinente
à educação;
- Manutenção da Rádio Escolar; incentivo, manutenção e promoção dos grupos de Teatro e Violão da
Escola.
Ação
- Campanha do livro; projeto de Leitura no Pátio; manutenção e fomento da Biblioteca Escolar.
- Limpeza geral mensal; limpeza diária por setores; Incentivar os professores a serem colaboradores
na conscientização dos alunos.
- Incentivo ao uso, durante as aulas, dos laboratórios, da biblioteca e dos aparelhos móveis de
multimídia.
Desenvolver projetos e orientar os educandos a respeito da Educação Sexual, Diversidade,
sustentabilidade.
Acompanhar e avaliar a proposta pedagógica da escola
Objetivos específicos
Promover a formação de leitores e escritores
Envolver todos os funcionários no programa de conservação e preservação do prédio e participação
dos professores como colaboradores no trabalho de conscientização
Promover a inclusão digital dos alunos
Início
02/01/2016
Fim
31/12/2019
Público alvo
Comunidade escolar
Recurso
APP e SED
Responsáveis pela ação Equipe gestora, Funcionários, Professores e Equipe Técnico-Pedagógica
Dimensão
Dimensão financeira
- Reuniões com os funcionários da escola para coleta de sugestões quanto à gestão escolar.
-Reuniões mensais com o CDE;
-Reuniões mensais com a APP;
- Apreciação de Contas pelo CDE e divulgação para toda a Comunidade Escolar pelo site da
instituição e nas dependências da escola;
- Elaboração de Plano Financeiro da APP;
- Levantamento de dados com o CDE para melhoria do processo ensino-aprendizagem;
Ação
- Apresentação do balancete da APP trimestralmente a comunidade escolar;
- Conscientização da família sobre os custos de manutenção e necessidade de investimentos da
escola;
- Aquisição de recursos por meio de fontes alternativas para a manutenção da instituição e
investimentos através de colaborações espontâneas e rifas.
- Solicitação aos órgãos mantenedores melhorias e investimento;
- Realização de parcerias público-privadas para manutenção e investimentos.
Garantir a participação dos segmentos da Comunidade Escolar (Conselho Deliberativo Escolar,
Objetivos específicos
Associação de Pais e Professores, Grêmio Estudantil) na administração escolar.
Promover a participação familiar na gestão escolar.
Início
02/01/2016
Fim
31/12/2019
Público alvo
Comunidade escolar
Recurso
APP, PDDE, CPESC
Responsáveis pela ação Equipe Gestora
Dimensão
Dimensão física
- Pintura anual das salas de aula, muros e fachadas para deixar o ambiente apresentável;
- Lavar anualmente as cortinas de todas as salas de aula.
- Conscientização dos alunos sobre o impacto dos gastos em manutenção em relação aos
investimentos da instituição;
Ação
- Campanhas de conscientização;
- Melhoria no espaço destinado a sala de arte.
- Elaboração de Painéis.
Manter a escola em bom estado de conservação
Objetivos específicos
Elaborar Campanha de Conscientização sobre a Conservação Predial
Início
02/01/2016
Fim
31/12/2019
Público alvo
Comunidade Escolar
Recurso
APP, SED
Responsáveis pela ação Equipe Gestora, Equipe Técnico-Pedagógica e Grêmio Estudantil
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Dimensão
Dimensão pedagógica
Grupo de estudos; reuniões pedagógicas e administrativas; planejamento e replanejamento;
Ação
reuniões por áreas; curso de formação na escola; reuniões com os professores de áreas afins, para
trabalhar a interdisciplinaridade; avaliação, elaboração e reformulação do Plano de Ensino;
Promover o (re)planejamento, a capacitação em serviço e momentos de trocas de experiências entre
os profissionais envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
Objetivos específicos
Elaborar os Planos de Ensino de acordo com a Proposta Pedagógica, a Proposta Curricular de Santa
Catarina e as Orientações Curriculares para o Ensino Médio.
Início
02/01/2016
Fim
31/12/2019
Público alvo
Professores e funcionários
Recurso
APP
Responsáveis pela ação Equipe gestora e Professores.
AVALIAÇÃO DO PLANO
Mensalmente a equipe gestora se reunirá para avaliar as metas e ações deste Plano de Gestão, buscando corrigir os desvios e
as falhas durante sua execução. Os professores também serão convidados nas suas reuniões pedagógico-administrativas a
participar dessa avaliação, ajudando a melhorar a gestão escolar. A comunidade escolar, por sua vez, será incentivada a
participar da proposta e terá representação avaliativa contínua através da Associação de Pais e Professores, do Conselho
Deliberativo Escolar e do Grêmio Escolar, o que deverá ocorrer pelo menos uma vez por ano.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É por meio da educação que se constrói uma sociedade verdadeiramente democrática, mais justa, menos excludente.
Obviamente que este não é um papel exclusivo da escola, mas essa tem uma função social primordial: proporciona aos jovens
e adolescentes a inclusão num mundo novo de oportunidades. A escola é peça fundamental na formação do jovem e, por isso,
é preciso reinventar-se continuamente. As experiências, os ensaios vivenciados no cotidiano escolar transformam valores,
atitudes, condutas, tornam-se referência para a vida toda. Assim, esse Plano de Gestão é um passo importante para que a
escola tenha consciência daquilo que faz ou deixa de fazer, tornando a reflexão permanente um elemento de extrema
importância para sua eficácia e, portanto, o êxito de qualquer modelo de gestão escolar.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1998.
BRASIL. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2008.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências humanas e suas tecnologias. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.
EEBIMT. Projeto Político Pedagógico da Escola de Educação Básica Irmã Maria Teresa. Palhoça, 2015.
(http://www.eebimt.xpg.com.br/estatisticas.html).
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 5. ed. Goiânia: Alternativa, 2004.
SANTA CATARINA. Proposta curricular de Santa Catarina: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio: Disciplinas
curriculares. Florianópolis: COGEN, 1998.
VYGOTSKY, Liev Semiónovich. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
PARECER DO CONSULTOR
a) REFERENCIAL TEÓRICO- apresenta-se muito bem elaborado, contempla todos os elementos imprescindíveis para a
sustentação do referencial, menciona o sociointeracionismo como base da prática pedagógica. Destaca a importância de se
pensar na reestruturação do currículo, a partir da realidade escolar, com a premissa de desenvolver todas as potencialidades
humanas, visando assim, uma formação e preparação integral do sujeito. Nessa mesma perspectiva aponta-se a função social da
escola, que é contribuir na formação de indivíduos para uma vida digna e para a compreensão e transformação da realidade.
Cita Libaneo para embasar sua fala, “a escola deve ser vista como um espaço educativo, uma comunidade de aprendizagem
construída pelos seus componentes e que através de suas práticas educativas transmite valores atitudes, modos de agir,
contagiando e influenciando as aprendizagens de professores e alunos”. Nesse aspecto reconhece a importância e necessidade
do professor desenvolver suas aulas de maneira motivada, atualizada, contextualizada com práticas, técnicas e metodologias
que levem os alunos a um aprendizado significativo.
b) OBJETIVO GERAL- de acordo, foco na gestão democrática, participativa, transparente em respeito às diretrizes definidas
pelo PPP e legislação vigente. Também contempla o pedagógico, visando uma prática pedagógica que contribua
significativamente pelo conhecimento e formação.
c) DIAGNÓSTICO: Dimensão socioeconômica – Apresenta-se de maneira clara e objetiva, aponta dados relevantes sobre a
comunidade pertencente à escola. Dimensão pedagógica: contempla elementos preponderantes na elaboração da referida
dimensão. Apresenta como prioridade da gestão democrática, a construção do fortalecimento de um projeto pedagógico
curricular coletivo, focado na formação cognitiva, política, ética e social do aluno, garantido a sua permanência na escola e
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http://sistemas2.sed.sc.gov.br/webgesc/wppgecompletoimp.aspx?tf/3E...
uma aprendizagem significativa. Também cita da prática com os profissionais envolvidos no processo educacional, encontros
coletivos cujo objetivo, é a discussão de temas e assuntos relacionados ao dia a dia da escola e da sala de aula, bem como a
relação professor aluno. Fica evidenciado o conceito de avaliação e a forma como a mesma ocorrerá, ou seja, “ que não seja
adotada como prática simplesmente para “dar” notas aos alunos, ou para aprovar ou reprovar, que se utilize esse instrumento,
sobretudo, para diagnosticar, verificar o êxito ou não das estratégias e metodologias adotadas, para repensar o trabalho em
sala de aula e da escola como um todo”. Sugere-se uma abordagem acerca dos projetos pedagógicos desenvolvidos na /pela
escola e com a mesma importância um recorte no que diz respeito ao acompanhamento das atividades dos educandos pelos
pais. Dimensão administrativa: Elucidativa, contempla o número de pessoal e a formação dos mesmos, destaca as condições de
trabalho do professor, onde os materiais estão sempre disponíveis, porém a falta de espaço físico adequado, acaba
comprometendo o trabalho e o desenvolvimento das aulas. No que tange a valorização profissional, esta por sua vez, está longe
de ser alcançada, uma vez que a falta de professores habilitados, o número de afastamentos, a carga horária do profissional e o
tempo que os alunos ficam sem professor, justificam tal afirmação. Aponta como se dá o atendimento a toda a comunidade
educativa, e reforça a participação da comunidade nas instâncias deliberativas da escola. Dimensão financeira: Apresenta-se de
forma clara e objetiva, contemplando todas as informações que se fazem necessárias para a consolidação da referida dimensão.
Dimensão física: De acordo, apresenta-se de maneira detalhada, mencionando todas as instalações, as necessidades de reforma
e melhorias realizadas. Destaca-se também que toda a escola é acessível aos cadeirantes.
d) METAS: Todas estão de acordo com as dimensões e adequadas.
e) AÇÕES: Apresentam-se “amarradas” onde cada ação corresponde às metas e objetivos propostos.
f) AVALIAÇÃO: Deixa claro a periodicidade que a mesma ocorrerá e o público alvo que participará do processo.
g) REFERÊNCIAS: De acordo. Todas de grande relevância para a elaboração do referido plano.
h) CONSIDERAÇÕES FINAIS: Não há dúvida sobre a consistência do referido plano e por ser um documento com propostas tão
bem embasadas, torna-o consolidado, portanto, exequível.
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