o encontro com Jesus
LITURGIA EUCARÍSTICA
A palavra Missa refere-se
ao mandamento do Senhor
«fazei isto em memória de
Mim» (Lc 22,19-20).
Por isso, reunimo-nos obedecendo ao
mandamento do Senhor.
O sacerdote preside «em persona Christi»,
mas é todo o povo que exerce a sua
função sacerdotal.
A Liturgia Eucarística começa com o
ofertório e tem como momento central a
“consagração” em que o pão e o vinho se
transformam na Presença sacramental do
Senhor. Presença em Corpo, Sangue,
Alma e Divindade, tal como foi definido
no Concílio de Trento.
A procissão é símbolo
do povo de Deus que
caminha para Deus.
Junto com o pão e o vinho, podemos
apresentar outras coisas, mas tudo
significa a oferta da nossa vida a
Deus.
O pão e o vinho, são os elementos
mais importantes porque, pelo poder
do Espírito Santo, mudam-se no
Corpo e Sangue do Senhor.
Esta transformação
chama-se “TRANSUBSTANCIAÇÃO”
Neste momento costuma-se
fazer uma colecta de dinheiro
…. A colecta é também fruto do
nosso trabalho e, como tal, é
oferecida a Deus.
Deus não precisa de esmola, pois Ele é o Criador e o Senhor da vida, mas os
pobres e a própria Igreja precisam. As nossas ofertas não deveria ser uma
esmola, mas a nossa contribuição generosa para manutenção da casa de Deus e
para ajudar os necessitados.
O sacerdote oferece o pão a
Deus, depois coloca a hóstia
sobre o corporal e prepara o
vinho para oferecê-lo do mesmo
modo.
Ele põe algumas gotas de água no
vinho, símbolo da união com Jesus
Cristo, dizendo a voz baixa: «Pelo
mistério desta água e deste vinho,
sejamos participantes da divindade de
Cristo, que se dignou assumir a nossa
humanidade».
Jesus, com a encarnação, uniu na sua
pessoa, a natureza humana com a
natureza divina. Ele é Deus-Homem.
E assim como a água colocada no
cálice torna-se uma só coisa com o
vinho, também nós, na Missa, nos
unimos a Cristo para formar um só
corpo com Ele.
O celebrante lava as
mãos: é uma purificação
simbólica, espiritual, em
vista do Mistério que se
vai realizar.
Prefácio é o hino de
"abertura“ da Oração
Eucarística e começa com o
convite do sacerdote:
“O Senhor esteja convosco”.
O Prefácio varia segundo o tempo litúrgico e louva e agradece a Deus pela
criação e pela salvação realizada em Jesus Cristo.
O Prefácio e termina com a
aclamação “Santo, Santo, Santo” ...
Uma expressão tirada do livro do
profeta Isaías (6,3): Deus é três
vezes santo, significa o máximo de
santidade.
Nós somos pecadores, mas é Deus é
Santo, Deus é AMOR e chama-nos e
sermos santos como Ele, por isso nos
convida a Seu banquete, e nos
alimenta com a Sua Palavra e com o
Pão da Vida …
é o momento mais
importante da celebração.
Pelas mãos e oração do
Sacerdote o pão e o vinho se
transformam em Corpo e
Sangue de Jesus.
O celebrante e os outros sacerdotes
estendem as mãos sobre o pão e vinho e
pedem ao Pai que os santifique enviando
sobre eles o Espírito Santo.
É o memorial da Última Ceia
que Jesus mandou celebrar:
"TOMAI TODOS E COMEI
..." O celebrante faz uma
genuflexão para adorar
Jesus presente sobre o altar.
Em seguida toma o cálice
com vinho: "TOMAI TODOS
E BEBEI ... FAZEI ISTO EM
MEMÓRIA DE MIM!"
O sacerdote na consagração cumpre o que Jesus mandou celebrar. Pelo poder
do Espírito Santo, renova-se no altar o Mistério da Encarnação … Jesus está
presente no Sacramento do Pão e do Vinho. É o Mistério da fé: não podemos
vê-lo com os olhos do corpo, mas o reconhecemos com os olhos do coração e
da alma.
A consagração é um momento sublime,
de profundo silêncio e recolhimento, de
adoração de Jesus, Nosso Senhor e
Salvador, que mais uma vez ofereceu a
sua Vida por nós.
Neste momento o sacerdote oferece ao Pai, junto
com Jesus a nossa vida. Formamos o Corpo de
Cristo, se participamos nos Seus sofrimentos
participaremos também na Sua Glória. Se morremos
com Ele, com Ele ressuscitaremos.
O Sacerdote apresenta a
toda a assembleia o Pão e o
Vinho consagrados, é o
Cristo Vivo, Deus e Homem
verdadeiro. É o mistério da
nossa fé. Mas nem todos
acreditam com a mesma
intensidade.
Há quem fica indiferente! A pouca fé é uma barreira à acção salvadora de Cristo,
presente neste sacramento. A fé é uma atitude humilde que nos leva a recebêLo dignamente, em estado de graça. O pecado torna ineficaz a acção de Deus
em nossa vida.
Acabou de se renovar o
Sacrifício da Cruz, por
isso, o sacerdote ora pela
Igreja que está espalhada
por toda a terra e pelas
defuntos. Trata-se da
comunhão dos santos …
oramos uns pelos outros,
sendo que juntos
formamos a grande
Família de Deus.
O sacerdote diante da presença sacramental do Senhor ora pelo Papa e pelo
bispo Diocesano, são os nossos pastores, pela Igreja inteira e depois pelos
defuntos.
Chegamos ao momento
culminante da Oração
Eucarística. … a Vós,
Deus Pai todo-poderoso,
na unidade do Espírito
Santo … O sacerdote
oferece ao Pai todas as
orações do povo de Deus,
unidas com a presença
sacramental de Jesus.
Todos respondem AMEM. Este “Amem” é soleníssimo é o “Ámen” mais
importante de toda a celebração que exprime o nosso “sim” pessoal a Deus.
O Pai Nosso é a oração de
Jesus. Ele orava com essas
palavras que depois ensinou
aos seus discípulos. Rezando o
Pai-Nosso pedimos ao Pai a
graça de vivermos como Jesus,
em intimidade filial com Ele,
que é um Pai bondoso. Com
estes sentimentos de profunda
confiança, nos preparamos
para receber a Comunhão.
A oração do Pai Nosso resume todos os ensinamentos de Jesus …
lembra-nos que não podemos comungar o Corpo do Senhor se não
estamos unidos, em "comunhão“, com os irmãos, pois juntos formamos o
Corpo Místico de Cristo. O Pai Nosso é rezado de pé, com as mãos
erguidas, na posição de orante.
A paz é um dom de Deus. É o
maior bem que há sobre a terra.
Vale mais que todas as receitas,
todos os remédios e todo o
dinheiro do mundo. A paz foi o
dom mais precioso que Jesus
deixou à Sua Igreja como
presente da sua Ressurreição.
Assim como só Deus pode dar a
verdadeira paz, também só quem
está em comunhão com Deus é que
a pode comunicar a seus irmãos.
Jesus é o "Cordeiro de Deus“ que tira os
pecados do mundo. Os fiéis sentem-se
indignos de receber o Corpo do Senhor e
pedem perdão mais uma vez. No entanto,
o celebrante parte a hóstia grande e coloca
um pedacinho da mesma dentro do cálice,
que representa a união do Corpo e do
Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e
mesma comunhão. É um gesto simples e
humilde que representa a Ressurreição do
Senhor.
A Eucaristia é Jesus, é
alimento de Vida Eterna,
vamos recebê-La com
humildade e gratidão.
Recorramos a Sacramento da
Reconciliação, quando
necessário … para sermos
sempre e verdadeiramente
preparados a participar deste
Banquete Celeste.
Comungar Jesus, recebê-Lo com amor ..
É um momento sagrado: Jesus fala
directamente com cada um de nós, nos
ilumina e dá forças para vivermos o
mandamento do Amor de maneira que a
sua imagem transpareça em nós onde
quer que estejamos.
Depois da comunhão há um momento de
silêncio a fim de interiorizar mais a
Palavra de Deus e agradecer a Jesus pela
Sua Presença dentro de nós.
O sacerdote rompe o silencio com a oração
final, com a qual implora a Santíssima
Trindade para que cresçamos em santidade
e testemunhamos o Amor de Deus em
nossas vidas.
É neste momento que são colocados
os avisos: o sacerdote, o outros
irmãos, informam a comunidade …
Os avisos são importantes, é
necessário dar a devida atenção e
participar activamente nos
acontecimentos marcantes da
comunidade paroquial e diocesana.
A saudação do sacerdote: «O
Senhor esteja convosco» e a
resposta do povo «Ele está no meio
de nós» resume a fé da Igreja. É a
presença constante do
Ressuscitado, que pelo Espírito
Santo, conduz-nos pelos caminhos
desse mundo até a Pátria Celeste.
Estamos fortalecidos e
prontos para vivenciar a
salvação . Olhando o mundo
de nova maneira, acolhendo
a todos como irmãos, por
amor de Cristo, fazendo o
bem a todos, principalmente
os pobres, os excluídos, os
doentes, os presos …
Testemunhando a nossa fé a todos aqueles que não conhecem a Jesus … Sem
a nossa Missão, a Santa Missa não alcança o seu verdadeiro sentido até
chegarmos à plenitude da Vida, junto à Santíssima Trindade
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A Santa Missa – Liturgia Eucarística