PLANO DE TRABALHO – REITOR MÁRIO AZEVEDO – VICE-REITOR PAULO FERNANDO
Reitor
MÁRIO AZEVEDO
Vice Reitor
PAULO FERNANDO
Você pode. Juntos podemos mais
GESTÃO 2014 - 2018
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PLANO DE TRABALHO
1.
APRESENTAÇÃO
"Todo poder que se não baseia na união é fraco". La Fontaine.
A UEM, instituição de educação superior por excelência, é ao mesmo
tempo um espaço de ensino, formando profissionais e quadros; de pesquisa,
criando conhecimento, tecnologia e inovação; e de extensão, fazendo chegar à
comunidade (local, regional e nacional) o conhecimento acadêmico-científico.
Dessa maneira, para além dessas conhecidas e clássicas missões, a
UEM é também um intelectual coletivo e um ator político – características que
não se descolam uma da outra. Isto significa que, conforme melhor formarmos
quadros para a sociedade, construirmos propostas, criarmos conhecimento e
inovações (CT&I) e nos apresentarmos com toda nossa potência para a
sociedade, maior e mais qualificada será a atuação política da UEM (e dos
agentes sociais que carregam os símbolos da UEM) junto à sociedade, em
escala local, regional, nacional e internacional.
Não existem segredos. Ao cumprirmos nossas missões acadêmicas,
alcançamos reconhecimento social e, assim, fortalecemos a UEM1. A Reitoria é
um dos visíveis espaços e símbolos da força e do poder da UEM. Por isso, a
administração central, quando conduzida de maneira republicana e digna,
catalisa o (re)conhecimento da UEM.
Dessa forma, a representação acadêmico-político-administrativa da
Universidade, a Reitoria, recebe e representa o poder institucional da UEM e
1
Isto é o que Joseph Nye Jr chama de soft power (poder brando): a capacidade de atração e de
respeito às posições do ator político institucional (Estado, Universidade, etc.), consensualmente, sem
a necessidade de fazer coerções, pagamentos ou uso de violência.
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deve saber multiplicar, como um talento, o (re)conhecimento políticoacadêmico, que é próprio de uma universidade. É isso que amplia e magnifica
a reputação da Instituição. O contrário também ocorre. Uma administração
acadêmica
em
crise,
com
deficiência
dos
necessários
predicados
universitários, republicanos e de valores humanos, enfraquece e desmoraliza a
Instituição e seus agentes sociais.
Nesse sentido, nas crises, duas são as respostas comuns dos atores
sociais (professores, técnicos, estudantes): 1) “saída”, a recusa a continuar na
comunidade2; 2) “voz”, a manifestação democrática por intermédio de
argumentos e eleições3. Portanto, a UEM, instituição que cultiva a democracia
e os valores republicanos, precisa ampliar os canais da “voz”.
Esse é o caminho para o aperfeiçoamento do relacionamento entre os
atores sociais da comunidade acadêmica. Essa é uma forma de fortalecer as
atividades de ensino, pesquisa, extensão, inovação, convivência, tolerância,
honestidade e do bem viver. Quando a “voz” enfraquece ou se cala, a
tendência de piora persiste e a porta da “saída” alarga-se. Por isso,
precisamos, para além do exercício efetivo da democracia, retomar o princípio
da “lealdade” em mão dupla – Reitoria e comunidade acadêmica –,
aumentando os canais de voz – principalmente por intermédio dos conselhos
da UEM, instâncias administrativo-acadêmicas e das representações eleitas.
Nesse sentido, devemos ter atenção, para além do diálogo com a
comunidade acadêmica, para cumprir o que foi decidido. Assim, para que os
resultados desse diálogo não caiam no esquecimento, devemos fortalecer a
Comissão de Legislação e Normas (CLN) e nomear um grupo de compliance
(cumprimento) com os poderes necessários para encaminhar diligências,
acompanhar cronogramas, verificar a execução de projetos e fazer cumprir o
que foi normatizado e acordado nas diversas instâncias de decisão e execução
da UEM (administração centralizada e descentralizada).
2
Inclusive pela antecipação de aposentadorias.
Esse pensamento foi apresentado por Albert Hirschman no livro Saída, Voz e
Lealdade. (São Paulo: Perspectiva, 1973).
3
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Dessa maneira, o Plano de Trabalho que ora apresentamos é uma
forma de publicizar nosso plano de gestão para a academia e para a
sociedade. O que significa dizer que também nos preocupamos com a
comunidade de abrangência da UEM e as diversas representações de Estado
(Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário), em nível federal, estadual e
municipal, principalmente nos municípios em que a UEM está presente.
Nesse sentido, a UEM e suas representações, inclusive a Reitoria, têm
por princípio o respeito às autoridades constituídas. Porém, deve demandar,
em igual intensidade, o mesmo respeito, pois a UEM é um ente
constitucionalmente autônomo.
Todos sabemos que nossa autonomia será
mais ou menos respeitada, ou mais ou menos desafiada, de acordo com a
sensação de força efetiva e do poder institucional (soft power). Para isso, a
UEM não precisa de histrionismos4 para angariar respeito: necessitamos
cumprir nossas missões acadêmicas, ampliar os canais de voz e ser leais à
nossa Instituição, ao público, ao bem comum e aos valores e princípios
humanos. É isso o que torna a UNIVERSIDADE, em qualquer parte do Mundo,
uma instituição imprescindível para a civilização. É isso que faz a UEM uma
instituição necessária. É isso que nos faz ter a convicção de que “juntos
podemos mais”.
Mário Luiz Neves de Azevedo
Paulo Fernando Soares
4
Não se pode erguer a “voz” gratuitamente, deve-se usá-la no tom e no volume
necessários para o estabelecimento da comunicação.
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2. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA PROPOSTA
+ Autonomia
+ Busca de novas formas de financiamento
+ Internacionalização
+ Um novo papel de liderança regional
+ Projeto coletivo e participativo
+ Consolidação legal e territorial do câmpus sede e dos câmpus
regionais e reforma das estruturas construídas
Nossa proposta busca articular um novo modelo de financiamento
público do sistema estadual de ensino superior, de forma conjunta entre os
Governos Estadual e Federal, rumo à construção de uma autonomia
universitária substantiva que permita a contínua promoção do bem comum, do
bem púbico, da igualdade, da democracia, da qualidade, da pertinência social,
da fraternidade, da liberdade e da excelência acadêmica. Para isso,
proporemos, com as demais IES do Paraná, uma política concernente ao
financiamento do sistema e às atividades de Pesquisa, Ensino e Extensão.
Queremos a autonomia, mas não a qualquer preço, e sim dentro de
critérios que possibilitem a preservação e, mesmo, o avanço da excelência de
nossa Instituição. Para isso, deve-se ampliar a internacionalização da
Universidade,
mobilidade
assegurando
acadêmica
e oferecendo as
(docente,
estudantil
e
devidas
técnica),
condições
para
publicações
e
estabelecimento de convênios internacionais. Dessa forma, entre os efeitos
perceptíveis, haverá rapidamente a melhoria dos conceitos de qualidade dos
Programas de Pós-Graduação como também dos cursos de Graduação da
UEM.
A grandiosidade de nossa Instituição também precisa ser demonstrada
pela qualidade de infraestrutura que garanta o desenvolvimento das atividades
de Ensino, Pesquisa e Extensão. Assim, além de novas frentes de
financiamento, nossa proposta inclui a imediata implantação de um Plano
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Emergencial de reforma das estruturas construídas que não paralise as
atividades em andamento, bem como a recuperação e a legalização dos
territórios do Câmpus Sede e dos câmpus regionais.
Nosso projeto de universidade objetiva resgatar o sentimento de
pertencimento à Instituição, a ousadia para ampliar o financiamento da
universidade, inclusive por intermédio de fontes federais, a coragem para
edificar a Universidade com o tamanho que lhe faz jus. Por isso, primamos pelo
cumprimento daquilo que é definido pela legislação atual em relação à
transparência, com irrestrita abertura das ações para toda a comunidade
universitária, bem como para toda a sociedade.
Em consonância com o que foi exposto, as relações junto aos órgãos
deliberativos serão pautadas pelo respeito às decisões colegiadas, de modo a
evitar e a combater quaisquer crises de identidade administrativa. Nossa
proposta é de uma liderança de gestão que reúna a comunidade interna e
externa,
apontando
rumos
e
diretrizes,
unindo-as
nesse
projeto
de
universidade, pautado pelo respeito constante às posições dissonantes e à
constante incorporação de ideias e demandas.
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3. SITUAÇÃO ATUAL DA UEM: DIAGNÓSTICO
Os avanços da UEM na última década são inegáveis. Crescemos em
número de cursos de graduação, número de alunos, número de cursos de pósgraduação (doutorados e mestrados), em construções, em laboratórios, em
projetos, dentre outras conquistas. Crescimento esse não somente em termos
quantitativos, mas também em termos qualitativos, de modo que verificamos,
dentre outros indicadores, a evolução das avaliações de cursos de graduação
no Enade e dos cursos de pós-graduação junto à Capes.
Uma análise mais detalhada, a partir de três indicadores (o número de
contratações
de
professores
e
agentes
universitários,
os
recursos
orçamentários e a expansão dos cursos de graduação e pós-graduação),
revela ritmos diferentes nesse processo.
QUADRO DE SERVIDORES
Dez- 2005
Dez- 2010
Docentes
1.431
1.538
Agentes Universitários
2.701
2.890
Evolução
7,48%
7,00%
Set-2013
1.572
2.654
Evolução
2,21%
-8,17%
Fonte: ASP/PRH/UEM
Entre o final de 2005 e 2010, houve um crescimento no número de
docentes e agentes universitários em proporção muito semelhante, algo que
não ocorreu do mesmo modo entre 2010 e setembro de 2013. O crescimento
quantitativo de docentes foi consideravelmente inferior e houve um decréscimo
no número de agentes universitários. Apesar de a Universidade ter ampliado
seus cursos e suas instalações, criando inclusive um novo câmpus regional em
Ivaiporã, bem como ampliado a estrutura do seu Hospital Universitário, o
crescimento do número de docentes foi muito pequeno e o número de agentes
diminuiu. Isso significa que há professores e agentes universitários com
maiores incumbências, ou seja, ousadia para ampliar o financiamento da
universidade, inclusive por intermédio de fontes federais. Há cursos com falta
de professores e setores que, por não terem pessoal adequado para realizar
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serviços especializados, estão restringindo seus horários de atendimento. Os
dados mostram e a experiência cotidiana de trabalho comprova: a falta de
quadros está comprometendo a qualidade das atividades da UEM.
Evidentemente, muito dessa situação decorre do modo como o Governo
Estadual trata o tema, não abrindo concursos e, quando os permite,
postergando ao máximo a contratação dos profissionais. Isso leva, em muitos
casos, à perda de profissionais, uma vez que os aprovados, quando são
convocados, já se encontram empregados em outras instituições. Quantos
professores e profissionais a UEM não deixou de contratar por conta da
demora de até dois anos entre a realização do concurso e a tomada de posse
no cargo? Não é, pois, somente a falta de reposição dos servidores, mas,
também, o modo como isso vem sendo feito que gera esse quadro de carência
de profissionais.
Contudo, debitar somente na conta do Governo Estadual é simplificar o
problema. A Instituição, nesse caso específico, não conseguiu mostrar sua
força e pressionar o bastante os dirigentes estaduais para que atendessem às
nossas demandas. Em suma, a administração da UEM não tem conseguido
convencer o Governo do Estado a atender nossas reivindicações e notasse
nossa carência de funcionários.
Outro exemplo desse mesmo processo pode ser verificado na execução
orçamentária. Vejamos o quadro abaixo:
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Especificação/Valor
Tesouro
do Estado
Próprios
Evolução
2005
2010
de 2005-
Evolução
2012
2010
de 20102012
138.406.359,49
295.037.211,93
113,17%
355.564.975,00
20,52%
26.010.050,55
41.782.061,10
60,64%
38.890.856,00
-6,92%
Convênios
9.167.662,57
16.644.221,91
81,55%
22.101.096,00
32,79%
TOTAL
173.584.072,61
353.463.494,94
103,63%
416.556.927,00
17,85%
Fonte: PAD/DCF/CTB
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Novamente, verificamos a mesma tendência: crescimento entre os anos
de 2005 e 2010 e uma diminuição no ritmo de crescimento ou mesmo um
decréscimo entre 2010 e 2012, em especial no que diz respeito à arrecadação
de recursos próprios. Em outras palavras, a UEM, que ano a ano deveria
ampliar suas instalações, seu quadro de funcionários e, por isso, ampliar os
recursos para a manutenção da sua qualidade institucional, apresentou um
decréscimo nessa trajetória, o que levou a perdas visíveis em nosso cotidiano
universitário. A queda na captação de recursos é sinal de que já não atraímos,
no ritmo histórico, projetos, parcerias e convênios, bem como já não
conseguimos receber da SETI (Secretaria de Ciência e Tecnologia) o aporte de
recursos proporcionais às nossas qualidades e aos benefícios que oferecemos
para a sociedade. Os dados evidenciam: já não temos mais a mesma força
institucional, já não temos mais a mesma capacidade de atração. Esses fatos
podem ser debitados em várias contas, sendo atribuídos à falta de atenção do
Governo Estadual para com as universidades e a uma redistribuição
orçamentária do Estado, que tem privilegiado outros setores (públicos e
privados), o que tem implicado em uma redivisão do montante de recursos,
entre outros fatores externos à UEM. Mas ninguém poderá fechar os olhos para
o fator interno: ainda que o Governo do Estado (a SETI, em especial) tenha
desassistido a UEM, devemos notar a desatenção interna e a tibieza no sentido
de lutar em favor da UEM e de seus projetos acadêmicos e de
desenvolvimento regional. Não houve o exercício da liderança em favor da
união para fazer frente a essas dificuldades. Nós temos muita força
institucional, entretanto, não estamos sabendo utilizá-la para suprir nossas
necessidades. Sabemos que podemos fazer mais, que devemos fazer mais.
Por fim, mas não menos importante, um último exemplo dessa frouxidão
pode ser encontrado na expansão de nossos cursos. Vejamos a tabela abaixo:
Cursos de Graduação e Pós-Graduação
2006
Graduação
46
Pós-graduação
Mestrado
25
Doutorado
9
Fonte: ASP/PEN/PPG/UEM
2010
69
Evolução
50%
2012
69
Evolução
0%
31
18
24%
50%
35
21
13%
16%
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Os dados sobre a expansão dos cursos deixam claro que, entre os anos
de 2006 e 2010, a UEM obteve um crescimento significativo, tanto na
Graduação quanto na Pós-Graduação. As informações disponíveis na Base de
Dados revelam que, entre 2010 e setembro de 2013, a UEM não criou nenhum
curso de graduação e teve uma evolução bem abaixo do período anterior nos
cursos de pós-graduação, tanto de mestrado quanto de doutorado. Mesmo que
não se queira tomar a comparação em termos percentuais, mas em valores
absolutos, a conclusão é a mesma: pouco avançamos nos últimos anos e nem
por isso verificamos encaminhamentos para a consolidação dos cursos de
graduação existentes.
Notemos que, em um período em que a Capes adotou uma política
agressiva de ampliação da Pós-Graduação no Brasil, essa ampliação, na UEM,
de cursos stricto sensu (mestrado e doutorado) mostrou-se tímida. Mesmo
nesse contexto favorável do Governo Federal para a verticalização do Ensino
Superior, mesmo tendo um quadro docente majoritariamente formado por
doutores, ainda assim foi feita a opção pelo pouco.
Os três exemplos citados permitem várias interpretações, mas uma
conclusão se impõe: a UEM tem muito potencial, como notamos por intermédio
de seu crescimento vigoroso e de qualidade em determinado momento;
todavia, tornou-se apática e perdeu a força nos últimos anos. Na verdade, os
números reforçam um estado de espírito que paira pelo câmpus: podemos
fazer muito mais, temos condição de fazer muito mais. Contudo, algo tem nos
faltado, carecemos de um norte, de uma direção para retomarmos a potência e
o vigor que, historicamente, sempre nos caracterizou.
Certamente, a mudança no Governo do Estado do Paraná, que adotou
uma política restritiva em relação às universidades estaduais, deve ser
colocada como fator nessa conta. Com efeito, nos últimos três anos e meio,
estamos sentindo os resultados das políticas de um governo que tem impedido
novas contratações e que não dotou as universidades com os recursos
necessários, além de termos diante de nós uma secretaria como a SETI, que
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não deu a devida atenção para a Educação Superior no Paraná. Se não
estamos em situação de precariedade é porque conseguimos resistir, como
corpo universitário, às investidas de uma gestão estadual que não nos valoriza
como merecemos.
Entretanto, essa situação adversa não pode ser considerada novidade.
Em 2003, o Governo Estadual tentou fechar nossos cursos recém-criados e,
depois, demitiu sumariamente professores recém-contratados. Ora, foi com a
união de toda a comunidade universitária que revertemos a decisão do
Governo do Estado, mantendo esses cursos e conseguindo a readmissão dos
professores.
Isso tudo nos remete à questão da autonomia universitária, que já está
em discussão pelo atual Governo do Estado. Nunca é demais lembrar que a
UEM foi a primeira instituição, já no final do século passado, a levantar a
bandeira da autonomia das universidades. Fizemos essa proposição naquele
momento e continuamos a fazê-la hoje, pois entendemos que as universidades
devam ser autônomas financeira e administrativamente, para que possam,
fundadas nessa liberdade de gestão, ensinar e pesquisar com liberdade. Como
reivindicar liderança quando aceitamos a tutela, a subordinação? Como afirmar
nossa capacidade
de
criação
e
inovação
quando
nos
submetemos
passivamente aos ditames do poder de Curitiba? Onde estaria a soberania
institucional que a Universidade reivindica quando sua representação cala e
aceita, sem se posicionar de modo firme, decisões que afetam sobremaneira
sua qualidade institucional?
Como disse o filósofo Kant, a autonomia é antes uma maioridade da
razão e da vontade. Devemos respeitar as decisões políticas de governos
democraticamente eleitos, mas isso não significa aceitar, passivos e inertes,
deliberações que comprometem nossa vida em termos acadêmicos e
profissionais. Não devemos esperar apenas pela autonomia universitária do
ponto de vista legal. Temos a necessidade de adotar, desde já, uma postura
institucional que demonstre nossa altivez, nossa capacidade de decisão
interna, nossa responsabilidade com os compromissos assumidos. A
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autonomia legal deverá ser consequência de uma autonomia universitária já
vivenciada e praticada, algo que possa ser verificado em nosso cotidiano, em
nossas atitudes de respeito e cooperação com todas as demais instituições
republicanas, sem que isso implique subserviência. Por fim, se a UEM não
conseguiu contratar mais docentes e agentes administrativos, se não
conseguiu atrair mais recursos, esses e outros insucessos expressam sua
impotência em se afirmar perante o Governo do Estado e suas Secretarias.
Faltou, nos últimos anos, a imprescindível coragem para enfrentar as
demandas e adotar um posicionamento institucional efetivo.
A História é mestra, como diz o lema latino, e devemos aprender com
nossa história. Somos uma universidade ainda jovem, tanto no cenário
paranaense quanto no brasileiro, e novíssima no cenário mundial quando
comparada com as centenárias universidades europeias. Porém, essa história
revela um potencial enorme para figurar como liderança acadêmica e
institucional. O nosso passado recente já demonstrou algo que está no nosso
DNA universitário: temos capacidade de fazer muito mais.
Entre as universidades que não nasceram com uma configuração
multicâmpus, como é o caso da Unioeste e da Unespar, a UEM foi a única
entre IEES a assumir um compromisso efetivo com a região, tornando-se, de
fato, uma universidade que se expandiu para além dos limites da cidade de
Maringá, abraçando toda a Região Noroeste do Estado e se posicionando
verdadeiramente como uma universidade regional. Não há como negar, a
UEM tem uma vocação regional, é uma instituição que se volta para a sua
região por meio dos seus câmpus. Todavia, essa expansão regional acarreta
novas demandas e novas exigências que, por vezes, não são atendidas. Os
câmpus
regionais
devem
adquirir
condições
próprias
para
o
seu
funcionamento, uma vez que não temos nenhuma instância ou órgão que
possa coordenar suas demandas. Com efeito, falta autonomia para que eles
funcionem, de fato, como câmpus regionais, sem precisar recorrer, a cada
necessidade, à Sede em Maringá. A título de exemplo, não é razoável que,
para cada atividade obrigatória da própria UEM, como reuniões ou eventos, a
Sede tenha que deslocar um veículo para ir buscar os seus alunos, professores
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e agentes, para depois levá-los, fazendo com que esse veículo faça quatro
viagens. Os custos em termos financeiros e humanos, para aqueles que têm
que sair mais cedo de casa e voltar mais tarde, estão presentes no cotidiano de
vários de nós. Sem uma atenção especial a essas estruturas da Universidade e
sem um modo criativo e eficiente de gerenciá-los, estaremos novamente
desperdiçando muito de nossa energia e de nossos recursos.
Nossa Instituição deve oferecer condições para a realização de suas
atividades nos câmpus regionais, pois tem todas as possibilidades de cumprir
seu papel de liderança regional, seja tendo em vista a atual configuração do
sistema público de educação superior, seja face à inserção da UEM no
território do Paraná. Nesse contexto, ela pode se posicionar como protagonista
da articulação e da elaboração dos instrumentos de desenvolvimento do
Estado.
Algo se perdeu em termos coletivos, ainda que muitos de nós,
individualmente, tenhamos conseguido avançar de maneira significativa, o que
é evidente pelas análises dos currículos Lattes de vários docentes. Contudo,
algo está faltando, e urge a necessidade de mantermos a mesma força, a
mesma liderança, a mesma capacidade de fazermos mais. Em alguns casos,
até perdemos. Perdemos agentes universitários, perdemos recursos, perdemos
convênios, perdemos, inclusive, a possibilidade de aproveitar ao máximo as
oportunidades de programas ofertados pelas agências federais. Nos últimos
anos, o Governo Federal tem apresentado um aporte significativo de recursos
por meio de diversos programas, incentivando o fortalecimento dos cursos de
licenciatura – por meios de programas como o PIBID e o LIFE (Laboratórios
Interdisciplinares de Formação de Educadores) –, bem como incentivando as
pós-graduações, tanto por meio de programas de mestrado quanto por meio de
programas de doutorado e bolsas de pós-doutorado, sem esquecer a
Universidade Sem Fronteiras.
Os dados revelam que há uma nova conjuntura de oportunidades para
captar recursos federais e que, a partir de um projeto coletivo, é possível
colocar a UEM em um novo patamar rumo à sua consolidação como instituição
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de excelência. Para tanto, faz-se necessária uma liderança não apenas atenta
às oportunidades que surjam, mas capaz de implementá-las de modo eficiente.
O PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência), por
exemplo, contempla atualmente quase 600 acadêmicos e é o maior programa
de bolsas para alunos de graduação da UEM; todavia, não possui infraestrutura
adequada para funcionar. Com efeito, a UEM, nos últimos anos, deixou de dar
a devida atenção às licenciaturas e aos cursos de graduação. Pensemos no
caso do último Enade (2011): do ponto de vista dos instrumentos de avaliação
institucional, nosso desempenho foi bom. Entretanto, podemos melhorar mais,
uma vez que temos plenas condições de conquistar a nota máxima em todos
os cursos ofertados, tendo em vista nosso quadro de excelência. Se algo nos
falta, nesse caso específico do Enade, é informação, orientação, para que
possamos expressar uma valoração condizente com a qualidade que sabemos
possuir.
Além disso, os cursos novos, que ainda estão em fase de consolidação,
não receberam ainda os recursos necessários: faltam professores, espaço
físico adequado, laboratórios, acervos bibliográficos. Falta dar maior atenção
aos mais recentes cursos da UEM. Porém, cumpre lembrar que esse cenário
não diz respeito somente aos cursos novos. Se lançarmos um olhar atento às
licenciaturas, perceberemos que elas continuam sem uma estrutura adequada.
O Fórum das Licenciaturas, que recebeu verba específica do Governo Federal
para realizar encontros e debates, não foi valorizado pela Instituição e seus
resultados não foram implantados.
Essa falta de atenção para as possibilidades que se abrem (e que
sabemos que nem sempre estarão a nossa disposição), associada a um
posicionamento muito subordinado ao atual Governo do Estado e à falta de
combatividade diante dele, motiva-nos a apresentar para a comunidade da
UEM um projeto dinâmico e corajoso de universidade. Individualmente
podemos fazer muito, certamente fazemos muito. Falta-nos, contudo, algo que
unifique nossas forças, nossos projetos, nosso trabalho para um ideal comum
que é, no fim das contas, o sentimento de pertencimento à nossa Universidade.
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O quadro que se apresenta é desafiador. Não sabemos como será o
novo Governo do Estado do Paraná, se acaso manterá essa atual política, se
adotará uma nova postura, se promoverá a autonomia universitária.
Precisamos também saber quais serão os rumos que o Governo Federal
proporá para o financiamento da Educação Superior no país: se os programas
federais serão mantidos, se teremos novos aportes de verbas ou um momento
de escassez de recursos, conforme vivenciamos no sistema universitário
brasileiro no final do século passado.
Diante desse quadro de incertezas é que se faz necessária, mais do que
nunca, uma liderança universitária que una nossas forças e faça frente aos
desafios políticos que se avizinham. Não podemos esperar o beneplácito de
governos para conseguir atingir nossas metas e para desenvolver nossos
projetos. Devemos encontrar em nós a capacidade de reagir diante das
adversidades e de liderar as conquistas universitárias juntos, porque juntos
podemos mais.
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4. DIRETRIZES E PROPOSTAS
4.1.
UNIVERSIDADE E ESTADO
+ Ampliar a política de captação de recursos junto ao Governo Federal
+ Propor, junto ao Governo do Estado, nova rodada de negociações
sobre o Projeto de Lei sobre Autonomia
+ Apoiar integralmente as propostas de minuta de lei de alteração do
PCCS dos Agentes Universitários e a proposta de alteração da
Carreira Docente, aprovadas no 3º Congresso Estadual das
Entidades Representativas dos Servidores das Universidades
Estaduais do Paraná
4.2.
UNIVERSIDADE E REGIÃO
+ Criar o Fórum das IES Públicas da região de abrangência da UEM
+ Implementar o Conselho UEM-Comunidade em cada câmpus
regional conforme previsto no Estatuto da UEM
+ Elaborar os Planos Diretores de cada câmpus regional, replicando a
mesma metodologia utilizada na elaboração do Plano Diretor do
Câmpus Sede
4.3.
UNIVERSIDADE E MARINGÁ
+ Implementar o Conselho UEM-Comunidade
+ Elaborar o Plano Diretor e o Plano de Gestão Socioambiental da
Fazenda da UEM
+ Subsidiar as representações da Universidade nos Conselhos
gestores de políticas públicas
4.4.
GRADUAÇÃO E ESTUDANTES
+ Avaliar o PPI-Projeto Político Pedagógico Institucional
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+ Estabelecer uma política para Bolsas-Trabalho
+ Avaliar o regime seriado e debater a implantação do sistema de
créditos
+ Ampliar os mecanismos e as possibilidades de ingresso na
Universidade
+ Consolidar e estruturar programas de inclusão, permanência e
conclusão dos cursos de graduação (cotas sociais, Propae, Proindi,
Proninicio, Unati, alunos estrangeiros, etc.)
+ Fortalecer e dotar de infraestrutura as licenciaturas, o Pibid e os
Projetos de Ensino
+ Implementar política vigorosa para a Assistência Estudantil
+ Implantar programa de empréstimo de notebooks para os alunos
+ Apoiar os cursos de graduação em suas demandas e necessidades
operacionais
+ Melhorar a infraestrutura dos cursos recém-implantados
+ Ampliar os recursos financeiros para Acervo Bibliográfico da BCE e
das Bibliotecas Setoriais
+ Valorizar o Pibic, com o aumento do número de bolsas e de recursos
para a realização de pesquisas e participação em congressos
+ Incentivar a participação estudantil nas instâncias decisórias
+ Finalizar a Casa do Estudante
+ Viabilizar a construção da Casa do Estudante Indígena
+ Apoiar os cursos na participação no Enade
4.5.
PÓS-GRADUAÇÃO
+ Implantar uma política mais efetiva de apoio aos Programas de PósGraduação
+ Implantar uma política institucional de apoio aos grupos de
pesquisadores para a criação de mestrados e doutorados
+ Regulamentar, na UEM, os dispositivos da Capes para bancas de
defesas de dissertações e teses
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+ Garantir para todos os Programas de Pós-Graduação da UEM a
infraestrutura de webconferência
+ Implantar o Programa de Bolsas da Capes para os coordenadores
dos cursos de Pós-Graduação
+ Manter e ampliar a política de criação e fomento aos Mestrados
Profissionais da UEM
+ Buscar, junto às agências de fomento, novas bolsas e mais recursos
para o financiamento dos Projetos de Pesquisa Docente
+ Valorizar os núcleos de pesquisa, oferecendo o suporte necessário
para que possam realizar as atividades de pesquisas a contento,
incluindo pessoal administrativo
+ Encaminhar, em parceria com a APIESP, ações para fortalecer e
estruturar a Fundação Araucária, com uma dotação orçamentária
própria e definida por lei com base no ICMS do Estado
+ Promover oportunidades para a verticalização do pessoal docente
que ainda não teve acesso à Pós-Graduação stricto sensu
+ Incentivar a divulgação de resultados científicos em âmbito nacional
e internacional, bem como apoiar a realização e participação em
eventos científicos e criação de novos periódicos
+ Articular, de modo orgânico, a Pós-Graduação com a Graduação e a
Educação Básica, em consonância com as propostas da Capes
4.6.
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
+ Divulgar as potencialidades do Núcleo de Educação a Distância para
as ações de Ensino, Pesquisa e Extensão
+ Ampliar a oferta de cursos de graduação, pós-graduação e extensão
na modalidade de educação a distância
+ Rever a política de acesso e permanência dos alunos matriculados
nos cursos de graduação a distância
+ Implementar uma política para a inclusão de disciplinas a distância
no projeto pedagógico dos cursos de graduação e de pós-graduação
presenciais, dentro do limite de 20% da carga horária do curso,
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conforme as normas internas da UEM, com suporte e mediação de
tecnologias da informação e da comunicação
+ Mobilizar esforços e provocar uma ampla discussão sobre a
institucionalização da modalidade de educação a distância junto ao
Governo Estadual, no sentido de consolidar a infraestrutura física,
tecnológica e de recursos humanos que possam contribuir para a
melhoria da qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação a
distância
+ Ampliar e adequar a estrutura física, tecnológica e de recursos
humanos do Núcleo de Educação a Distância
4.7.
EXTENSÃO
4.7.1. Arte e Cultura
+ Concluir a construção do Centro de Eventos
+ Construir a Concha Acústica
+ Fomentar a Orquestra de Câmara da UEM
+ Promover eventos externos à Universidade com a participação dos
grupos ligados aos Departamentos de Artes da UEM
+ Incentivar a participação em eventos e apresentações artísticas de
grupos externos à Universidade
+ Construir equipamentos culturais: espaços de convivência (salas de
leitura, lugares para o aluno permanecer, cafés, livrarias, áreas de
exposições)
+ Promover a abertura dos pátios térreos dos prédios do câmpus
consolidado com destinação para convivência e para as artes
4.7.2. Esporte e bem-estar
+ Implantar a Trilha Ecocultural
+ Retomar o Projeto Caminhar
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+ Propor e implementar políticas de promoção da saúde no ambiente
de trabalho
+ Estabelecer políticas que tenham como principais objetivos evitar o
sedentarismo, contribuir para modificação do estilo de vida de
técnicos universitários, docente e discentes por meio de atividades
físicas, esportivas, de lazer e culturais
+ Contribuir de forma significativa para melhor qualidade de vida de
todos
+ Propor e implementar ações concretas para que a UEM seja um
espaço em que todos que nele convivam tenham possibilidades de
vivenciar diferentes práticas corporais, ampliando assim suas
possibilidades de melhora da qualidade de vida
4.8.
INFRAESTRUTURA
+ Encaminhar ações para o resgate de território do Câmpus Sede
+ Redefinir a arquitetura do Câmpus incluindo a construção de salas
mais amplas
+ Consolidar o Complexo de Saúde e ampliar seu território
+ Implantar um plano emergencial de recuperação de infraestruturas
básicas do Câmpus Sede e dos câmpus regionais, sem a paralisação
das atividades
+ Ampliar a estrutura verticalizada
+ Implantar um edifício administrativo ambientalmente sustentável no
câmpus pioneiro
+ Implantar e executar a Política Ambiental da UEM com adoção e
implementação dos seus instrumentos
+ Implantar uma política de transformação dos câmpus segundo um
modelo de sustentabilidade, com reaproveitamento de água, planos
de gerenciamento de resíduos, avanço gradual de uso de energias
renováveis e não poluentes, alimentação por energia solar para
iluminar todas as áreas abertas, com pontos de recarga de celular e
de notebooks
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+ Criar e implantar um projeto paisagístico
+ Projetar um sistema viário multimodal modelo para o Câmpus Sede
da UEM, baseado em práticas sustentáveis e em utilização de
energias limpas pela frota de uso interno, bem como em calçamentos
com uso de pneus reciclados
+ Consolidar um projeto de Cidade Universitária inclusivo, com
otimização dos diferentes modos de transporte
+ Implantar grandes eixos internos interligando todas as Áreas de
Planejamento, formando pisos ecológicos
+ Implantar projetos paisagísticos e de equipamentos de uso coletivo
para as comunidades interna e externa da UEM em toda extensão da
Rua Itamar Soares
+ Implantar o Projeto Caminho Universitário, interligando a UEM às
Instituições de Ensino Superior localizadas na área central da cidade
e ao terminal urbano
+ Construir bicicletários e estações para bicicletas disponibilizadas
para uso da comunidade universitária
+ Implantar vias paisagísticas com pistas multimodais em ambas as
margens do Córrego Mandacaru, integradas ao sistema viário
municipal
4.9.
RH / GESTÃO
+ Implantar uma política enérgica de ampliação do quadro de
servidores técnicos e docentes
+ Promover a capacitação e o desenvolvimento contínuo dos
servidores
+ Valorizar os recursos humanos da universidade
+ Buscar,
continuamente,
o
estabelecimento
de
princípios
de
segurança, saúde e bem-estar para os servidores da UEM
+ Criar um Programa de reinserção de docentes aposentados no
quadro da UEM
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+ Identificar necessidades de treinamento, oferecendo oportunidades
de melhoria para a qualificação e perspectiva de ascensão e
promoção
+ Criar um Grupo de Trabalho composto por membros das PróReitorias de Recursos Humanos, de Pesquisa e Pós-Graduação e de
Administração para estudar e implementar programas de qualificação
4.10.
ORÇAMENTO
+ Planejar ações em médio e longo prazo para a destinação dos
recursos
+ Promover uma ampla discussão sobre o gerenciamento dos recursos
no âmbito da implantação da autonomia
+ Promover a divulgação dos dados orçamentários e de execução
financeira de modo claro e compreensível no Portal da Transparência
+ Criar e implantar o Orçamento Participativo da UEM
4.11. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA UEM
+ Otimização das ações dos setores já existentes, aproveitando melhor
essa estrutura e a expertise dos quadros funcionais da UEM
+ Gestão com liderança para indicar princípios e objetivos
+ Planejar e orientar as ações em cada setor
+ Estruturar as extensões e os câmpus regionais
+ Implantar estrutura para a Assistência Estudantil
+ Implementar os mecanismos de transparência e gestão participativa
de acordo com a legislação vigente
+ Otimizar o sistema operacional de informática, visando a agilização
dos processos administrativos e operacionais, com readequação da
legislação e norma vigentes, para atender às necessidades das
atividades-fins,
de
modo
a
unificar
sistemas
e
aparatos
administrativos visando simplificar os trâmites
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4.12. COMUNICAÇÃO
+ Gerir a informação de modo eficiente e estratégico
+ Adotar uma política de comunicação da UEM clara e voltada para os
interesses de toda a comunidade universitária
+ Assumir a transparência como elemento norteador da política de
comunicação
+ Padronizar a apresentação das páginas da UEM, de modo a
fomentar a identidade institucional e o sentimento de pertencimento
+ Defender a liberdade de informação
+ Divulgar a imagem da Universidade
+ Modernizar os meios disponíveis
+ Otimizar o NPD e o site da UEM
+ Estabelecer vias de comunicação com a comunidade, tendo em vista
os princípios de pertencimento e transparência
4.13. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
+ Oferecer assistência aos pacientes, à família e a toda a comunidade,
respeitando
os
princípios
de
igualdade,
humanização,
indispensáveis à assistência buscada e desejada nos serviços do
SUS
+ Otimizar o atendimento às necessidades dos cursos de graduação e
de pós-graduação, bem como do ensino técnico, inseridos no
complexo hospitalar
+ Ampliar a Pesquisa e a Extensão voltadas à saúde
+ Realizar trabalho conjunto com o SESMT na prevenção dos índices
de absenteísmo, elaborando relatórios para análise e diagnosticando
os locais que demandam maior planejamento
+ Implementar um programa de capacitação para lideranças
+ Promover suporte de informações gerenciais e ofertar ferramentas de
tecnologia capazes de promover a integração entre todos os setores
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PLANO DE TRABALHO – REITOR MÁRIO AZEVEDO – VICE-REITOR PAULO FERNANDO
+ Ampliar as ações de informação que divulguem a imagem do
complexo hospitalar e sua excelência nas áreas de ensino, pesquisa
e assistência
+ Estruturar e consolidar o setor de documentação científica do HUM
+ Implantar o serviço de relações públicas do hospital
+ Firmar e ampliar novos convênios e contratos
+ Operacionalizar o pagamento e o ressarcimento de serviços
ofertados a convênios e a particulares
+ Ampliar o conjunto das atividades desenvolvidas com os Amigos do
HUM
+ Garantir junto ao Governo provimento de recursos financeiros para
aprimorar atividades de infraestrutura
+ Ampliar as estruturas e a logística do complexo hospitalar
Maringá, 30 de junho de 2014
Chapa: Você pode. Juntos podemos mais
GESTÃO 2014 – 2018
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Mário Luiz Neves de Azevedo
Candidato à Reitor
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Paulo Fernando Soares
Candidato à Vice-Reitor
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MÁRIO AZEVEDO PAULO FERNANDO