ANAIS
ISBN: 978-85-68808-00-9
Os ANAIS da XIX JORNADA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RADIOLOGIA
ODONTOLÓGICA
É uma publicação da Associação Brasileira de Radiologia Odontológica.
Rua Barão da Lagoa Dourada, 237- Conj. 10 e 11 - Centro – Campos dos Goytacazes/RJ CEP 28035-212
- Fone/Fax: (022) 3025-6725 / (022) 99720-0180
Internet: www.abro.org.br E-mail: [email protected]
CNPJ: 50.834.654/0001-99
APRESENTAÇÃO
Os resumos que compõem a presente publicação, em sua maior parte, tiveram
sua origem em trabalhos de iniciação científica, trabalhos de conclusão de curso de
graduação, de especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado, desenvolvidos por
alunos e professores de diversos cursos e Universidades do Brasil que se reuniram para
divulgar suas pesquisas individuais e/ou coletivas. Por esta razão pode-se dizer que os
resumos aqui apresentados refletem boa parte das atividades de pesquisas realizadas e
em desenvolvimento nas presentes instituições.
A XIX Jornada da Associação Brasileira de Radiologia Odontológica foi
realizada nos dias 23, 24 e 25 de outubro de 2014 com a finalidade de apresentar aos
profissionais da área novas perspectivas e propor soluções para o dia-a-dia de suas
atividades, proporcionando troca de informações e experiências em ambiente propício a
esta atividade. Buscou também incentivar e estimular a aplicação adequada dos exames por
imagem, especialmente a TCFC.
É difícil relatar aos leitores o clima gratificante das palestras e discussões que se
desenvolveram durante o evento que manteve, ao longo dos três dias de atividades, a
participação de palestrantes nacionais e internacionais, autores de 146 trabalhos e de
cerca de 600 inscritos, entre associados da Abro, profissionais e estudantes provenientes
de diversas instituições de ensino superior do Brasil. Assim é importante a divulgação
dos resumos para que o leitor possa avaliar a relevância dos assuntos apresentados,
como prestação de contas do nosso trabalho e como contribuição à realização de novas
pesquisas. Agradecemos a todos aqueles que contribuíram para a realização desta XIX
Jornada, é certo que a participação de toda a comunidade da Radiologia Odontológica neste
evento foi de grande valor para o alcance deste objetivo e aqui cabe o nosso especial
agradecimento aos professores nacionais e internacionais que trouxemos, eles foram a chave
mestra para o sucesso desta jornada.
Comissão Organizadora da XIX JABRO
Vitória, ES, novembro de 2014.
II
COMISSÃO ORGANIZADORA
Presidente XIX Jabro 2014
Márcia Gabriella Lino de Barros
Vice-Presidente
Hudson Carneiro de Paula
1ª Secretária
Aline Machado Olioza Frizzera
2ª Secretária
Aline Vargas André
1ª Tesoureira
Maria Christina Thomé Pacheco
2ª Tesoureira
Kamila Barcelos do Nascimento
Comissão Social
Vanessa Mansk Pitanga
Liliane Loureiro Moro Celestino
Instalações
Guilherme Pacheco
Recepção
Paula Del Puppo
COMISSÃO CIENTÍFICA
Coordenadora
Zilda Fagundes Lima Oliveira
Membros
Sergio Lins de Azevedo Vaz
Teresa Cristina Rangel Pereira
Priscila Dias Peyneau
Amanda Lima Emmerich Oliveira
Fabiana de F. Bombarda Nunes
Painéis
Fabíola Cristina Andrade Rodrigues
Acadêmicos
Jamilli Scherrer
Gisele Altoé
Pedro Lima Emmerich Oliveira
III
PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO
ABRO- Associação Brasileira de Radiologia Odontológica
APOIO
ABO-ES - Associação Brasileira de Odontologia do Espírito Santo
ABOR-ES - Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial
Blog Radiologia – RJ
CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível superior
ClassificadosRadiologia.com.br
CRO-ES - Conselho Regional de Odontologia do Espírito Santo
Espírito Santo Convention & Visitors Bureau
FAESA - Faculdade Integradas Espírito Santenses
SEBRAE-ES - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
UFES - Universidade Federal do Espírito Santo
ORGANIZAÇÃO E SECRETARIA EXCECUTIVA
Bureau de Eventos Ltda
Praça Floriano, 55 – Sala 702
Cinelândia – Rio de Janeiro / CEP: 20031-050
Rio de Janeiro – Brasil
Tel.: + 55 21 3323-3535 / 3323-3500
http://www.bureaueventos.com.br
IV
EMPRESAS EXPOSITORAS
Premium
Kavo kerr
Proradis
Radio Memory
Sirona
Vatech
Platinum
Carestream
Soredex
Sul Imagem
Ouro
Durr Dental
Godigital
Prata
Dolphin
Bronze
Compass
Exsoluções
Estandes
Anne Solutions
Bioparts
Cfaz.net
Dabi Atlante
Doctor Line
Editora Tota
Fujifilm
IBF
Loska
Orthogesso
Solutions3D
Telelaudo
Univen Healthcare
V
PALESTRANTES CONVIDADOS
Alan Leroy Nobre - ES
Amanda Camacho G. De Souza - RJ
André Luis Nigre - RJ
Andreas Briner - CHL
Carlos Eduardo de A. Ferreira - ES
Christiano de Oliveira Santos - SP
Daniela Pita de Melo - PB
Deborah Queiroz de Freitas - SP
Flávia M. M. Ramos-Perez - PE
Hugo Aguayo Olivares - PER
Janaina Alves da Costa - RJ
Jeroen Van Dessel - BEL
João Luiz Borges de Araújo - ES
Junichi Asaumi - JPN
Leandro Velasco - SP
Márcio Corrêa - SC
Marcus Freire - RJ
Maurício Accorsi - PR
Paulo Sérgio Flores Campos - BA
Rubens Spin-Neto – BRA/DNK
QUADRO REVELAÇÕES ACADÊMICAS
Denise Sabbagh Haddad
Karla de Faria Vasconcelos
Letícia Fernanda Haas
Luciana Soares de A. F. Oliveira
Priscila Fernanda da Silveira
Thaís Sumie Nozu Imada
VI
TRABALHOS PREMIADOS
PAINEL – RELATO DE CASO
1º lugar
ASPECTOS
IMAGINOLÓGICOS
DO
TUMOR
ODONTOGÊNICO
QUERATOCÍSTICO E DO CISTO DENTÍGERO POR MEIO DE RESSONÂNCIA
MAGNÉTICA.
Autores: Paulo De Tarso Silva De Macedo, Antonione Santos Bezerra Pinto, Moara e
Silva Conceição Pinto, Sérgio Lúcio Pereira de Castro Lopes
2º Lugar
RECUPERAÇÃO DA DVO EM USUÁRIO DE PRÓTESES TOTAIS COM USO DE
MAGNETOS: VERIFICAÇÃO POR MEIO DE CEFALOMETRIA NORMAL.
Autores: Mauricio Serejo Ribeiro, Fabiana Candido Oliveira Santos Lauer, Marine de
Oliveira, Raquel Santangelo, Túlio Régis Souza de Faria, Cacio Lopes Mendes, Milena
Bortolotto Felipe Silva
3º lugar
DOENÇA DE GORHAM REVERTIDA E ESTABILIZADA: RELATO DE CASO.
Autores: Gabriella Lopes de Rezende Barbosa, Jacob Dunn, Robert John Timothy,
Solange Maria de Almeida, Donald Alton Tyndall.
4º lugar
UTILIZAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO
NO DIAGNÓSTICO DE DISPLASIA CEMENTO ÓSSEA FLORIDA.
Autores: Claudio Costa, Caputo, BV, Noro Filho, GA, Salgado, DMRA, Carvalhosa,
AA, Giovani, EM.
PAINEL - PESQUISA
1º lugar
CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DO PSEUDOCISTO ANTRAL POR MEIO DE
RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DIGITAIS.
Autores: Estelamari Barbieri Elsemann, Milena Bortolotto Felippe Silva, Nátalia
Zaffalon Casati, José Luiz Cintra Junqueira, Luiz Roberto Coutinho Manhães Júnior,
Ricardo Raitz.
VII
2º lugar
AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA DO PROCESSO CORONÓIDE EM DIFERENTES
TIPOS FACIAIS E CLASSES ESQUELÉTICAS POR MEIO DE TOMOGRAFIA
VOLUMÉTRICA.
Autores: Danieli Moura Brasil, Nejaim Y, Gomes AF, Groppo FC, Caria PHF, HaiterNeto F.
3º lugar (empate)
VALIDADE DA ÁGUA E ACRÍLICO COMO MATERIAIS SIMULADORES DE
TECIDOS MOLES EM ESTUDO IN VITRO REALIZADO COM TCFC.
Autores: Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Gustavo Machado Santaella, Karina
Lopes Devito, Eduardo Stelling Urbano, Luciana Asprino, Francisco Haiter-Neto.
ANÁLISE DE FISSURAS LABIOPALATINAS PRÉ-FORAME INCISIVO
UNILATERAIS COMPLETAS POR RADIOGRAFIA OCLUSAL E PANORÂMICA
E TC CONE BEAM.
Autores: Natália Marreco Weigert, Danilo Ibrahim, Cláiton Heitz, Robson Almeida de
Rezende, Helena Willhelm de Oliveira, Daniela Nascimento Silva.
4º lugar
INFLUÊNCIA DOS FILTROS DE IMAGEM NO DIAGNÓSTICO DE FRATURAS
RADICULARES EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO.
Autores: Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Liana Matos Ferreira, Helena
Aguiar Ribeiro do Nascimento, Roberta Ruano Dallemole, França DQF.
REVELAÇOES ACADÊMICAS
1º lugar – Karla de Faria Vasconcelos (FOP-UNICAMP)
2º lugar – Thaís Sumie Nozu Imada (FOB- USP)
3º lugar – Denise Sabbagh Haddad (FO- USP)
VIII
SUMÁRIO
ID/TÍTULO: 6| FORAME MENTUAL ACESSÓRIO: RARA VARIAÇÃO ANATÔMICA
DETECTADA ATRAVÉS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE
CÔNICO.
2
ID/TÍTULO: 7| VARIANTE AGRESSIVA DO GRANULOMA CENTRAL DE CÉLULAS
GIGANTES ASSOCIADA À LESÃO FIBRO-ÓSSEA BENIGNA: UM CASO INCOMUM
DE LESÃO HÍBRIDA.
3
ID/TÍTULO: 8| ESTUDO DOS PADRÕES DE ARTEFATOS EM IMAGENS OBTIDAS POR
MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO.
4
ID/TÍTULO: 9| CORRELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS E
SISTÊMICAS EM DIFERENTES GENÓTIPOS DA DOENÇA FALCIFORME.
5
ID/TÍTULO: 10| VARIAÇÃO ANATÔMICA DO CANAL NASOPALATINO: DOIS
CANAIS ACESSÓRIOS DETECTADOS POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE
FEIXE CÔNICO.
6
ID/TÍTULO: 11| VARIAÇÃO ANATÔMICA INCOMUM DO CANALIS SINUOSUS:
RAMO ACESSÓRIO COM FORAME NO PALATO.
7
ID/TÍTULO: 12| ULTRASSONOGRAFIA - REABILITAÇÃO MANDIBULAR COM
ENXERTOS ÓSSEOS VASCULARIZADOS-NÃO VASCULARIZADOS: REVISÃO DE
LITERATURA.
8
ID/TÍTULO: 13| VALIDADE DA ÁGUA E ACRÍLICO COMO MATERIAIS
SIMULADORES DE TECIDOS MOLES EM ESTUDO IN VITRO REALIZADO COM
TCFC.
9
ID/TÍTULO: 14| EFEITO NO ATRASO DO ESCANEAMENTO DE IMAGENS OBTIDAS
EM DOIS SISTEMAS DE PLACAS DE FÓSFORO NO DIAGNÓSTICO DE FRATURA
RADICULAR VERTICAL.
10
ID/TÍTULO: 15| DIAGNÓSTICO DE ASSIMETRIA DAS CABEÇAS DA MANDÍBULA:
COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE AVALIAÇÃO.
11
ID/TÍTULO: 16| INFLUÊNCIA DOS FILTROS DE IMAGEM NO DIAGNÓSTICO DE
FRATURAS RADICULARES EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE
CÔNICO.
112
ID/TÍTULO: 17| EFEITO DE ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO ESTEROIDE NA REPARAÇÃO
ALVEOLAR EM RATOS IRRADIADOS: ANÁLISE POR MICROTOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA.
13
IX
ID/TÍTULO: 19| COMPARAÇÃO DAS MEDIDAS LINEARES EM MANDÍBULAS
OBTIDAS EM DOIS TOMÓGRAFOS DE FEIXE CÔNICO PARA O PLANEJAMENTO DE
IMPLANTES DENTÁRIOS.
14
ID/TÍTULO: 20| ASPECTOS IMAGINOLÓGICOS DO SARCOMA DE EWING CENTRAL
DOS OSSOS GNÁTICOS.
15
ID/TÍTULO: 21| UTILIZAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE
CÔNICO NO DIAGNÓSTICO DE DISPLASIA CEMENTO ÓSSEA FLORIDA.
16
ID/TÍTULO: 22| UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS PANORÂMICOS DIGITAIS PARA
ANÁLISE DAS VARIAÇÕES ANATÔMICAS DO ÂNGULO MANDIBULAR.
17
ID/TÍTULO: 23| TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCISTO E ODONTOMA
COMPLEXO CONCOMITANTE NA MANDÍBULA ATRAVÉS DA TCFC.
18
ID/TÍTULO: 24| A IMPORTÂNCIA DA TCFC NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE
ADENOMA PLEOMÓRFICO E CARCINOMA ADENOIDE CÍSTICO.
19
ID/TÍTULO: 25| AVALIAÇÃO CRITERIOSA DE TODO O VOLUME ADQUIRIDO EM
TCFC: ASPECTO FUNDAMENTAL NO PROCESSO DIAGNÓSTICO.
200
ID/TÍTULO: 26| OSTEOESCLEROSE IDIOPÁTICA UMA ALTERAÇÃO DE FÁCIL
DIAGNÓSTICO: EXCETO QUANDO AMPLAS OU ASSOCIADAS À REABSORÇÃO
RADICULAR.
211
ID/TÍTULO: 27| AVALIAÇÃO DE UM CASO DE CONCRESCÊNCIA POR
RADIOGRAFIA PERIAPICAL, TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA CONE BEAM E
MICROTOMOGRAFIA.
222
ID/TÍTULO: 28| RADIOGRAFIAS DIGITAIS VISUALIZADAS EM DIFERENTES
DISPOSITIVOS PARA O DIAGNÓSTICO DE FRATURAS RADICULARES VERTICAIS.
233
ID/TÍTULO: 30| ANÁLISE DE HIPERTROFIA DE ADENÓIDE UTILIZANDO
RADIOGRAFIAS CEFALOMÉTRICAS LATERAIS DIGITAIS.
244
ID/TÍTULO: 31| INFLUÊNCIA DO GRAU DE ROTAÇÃO DO APARELHO E DO CRÂNIO
NA ESPESSURA DA CORTICAL ÓSSEA EM IMAGENS DE TOMOGRAFIA DE FEIXE
CÔNICO.
255
ID/TÍTULO: 32| AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA DO PROCESSO CORONÓIDE EM
DIFERENTES TIPOS FACIAIS E CLASSES ESQUELÉTICAS POR MEIO DE
TOMOGRAFIA VOLUMÉTRICA.
266
ID/TÍTULO: 33| INFLUÊNCIA DOS FATORES DE OBTENÇÃO DAS IMAGENS DE
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA NA ACURÁCIA DE MODELOS PRODUZIDOS
POR PROTOTIPAGEM RÁPIDA.
277
ID/TÍTULO: 34| RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS ANALÓGICAS E DIGITAIS: EFEITOS
GENOTÍPICOS AVALIADOS PELO TESTE DE MICRONÚCLEOS.
288
X
ID/TÍTULO: 35| LEVANTAMENTO DE GRANULOMAS E CISTOS PERIAPICAIS EM
RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DIGITAIS.
299
ID/TÍTULO: 37| ANÁLISE DA MATURAÇÃO DAS VÉRTEBRAS CERVICAIS E SUA
CORRELAÇÃO COM A IDADE ÓSSEA DA MÃO E PUNHO.
30
ID/TÍTULO: 38| MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DE CÁLCULOS
SALIVARES E DA SÍNDROME DE SJÖGREN.
31
ID/TÍTULO: 39| SINUSITE MAXILAR RELACIONADA À COMUNICAÇÃO BUCOSINUSAL COM TRÊS DÉCADAS DE EVEOLUÇÃO E PRESENÇA DE CORPO
ESTRANHO INCOMUMS.
332
ID/TÍTULO: 40| A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA COMO EXAME COMPLEMENTAR
NAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES EM PACIENTES COM ARTRITE
REUMATÓIDE.
33
ID/TÍTULO: 41| ASPECTOS TOMOGRÁFICOS DE OSTEOMIELITE SUPURATIVA
ASSOCIADA À HIPERPLASIA PSEUDOCARCINOMATOSA.
34
ID/TÍTULO: 42| ACURÁCIA DE DIAGNÓSTICO DE RADIOGRAFIAS DIGITAIS E
CONVENCIONAIS NA DETECÇÃO DE REABSORÇÃO RADICULAR INTERNA
SIMULADA.
35
ID/TÍTULO: 43| CANAL SINUOSO E PROCEDIMENTOS CLÍNICOS EM PRÉ-MAXILA.
36
ID/TÍTULO: 44| AVALIAÇÃO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR POR
MEIO DA UTILIZAÇÃO DOS PROGRAMAS DENTAL SLICE CONVERTER, MESHLAB
E MESHVALMET.
37
ID/TÍTULO: 45| INFLUÊNCIA DO TAMANHO DO VOXEL E DO GRAU DE ROTAÇÃO
(180º/360º) DA TCFC NA MENSURAÇÃO DO NÍVEL ÓSSEO PERIODONTAL: ESTUDO
IN-VITRO.
38
ID/TÍTULO: 46| ASPECTOS IMAGINOLÓGICOS DO TUMOR ODONTOGÊNICO
QUERATOCÍSTICO E DO CISTO DENTÍGERO POR MEIO DE RESSONÂNCIA
MAGNÉTICA.
39
ID/TÍTULO: 47| TRATAMENTO DE IMAGENS RADIOGRÁFICAS DIGITALIZADAS
PARA AUXÍLIO DIAGNÓSTICO.
40
ID/TÍTULO: 49| DIAGNÓSTICO DE LESÕES DE FURCA UTILIZANDO A
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO: UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA DA LITERATURA.
41
ID/TÍTULO: 51| AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE CANAIS VASCULARES NA REGIÃO
ANTERIOR DE MANDÍBULA POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE
FEIXE CÔNICO.
442
ID/TÍTULO: 53| DIAGNÓSTICO DE QUERATOCISTO ODONTOGÊNICO (TUMOR
ODONTOGÊNICO QUERATOCÍSTICO): RELATO DE CASO.
43
XI
ID/TÍTULO: 54| DISPLASIA FIBROSA POLIOSTÓTICA: AVALIAÇÃO POR MEIO DE
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA CONE BEAM.
44
ID/TÍTULO: 55| O USO DA TCFC PARA O DIAGNÓSTICO DE OSTEOSSARCOMA EM
MANDÍBULA: RELATO DE CASO CLÍNICO.
45
ID/TÍTULO: 56| ASPECTOS CLÍNICOS, RADIOGRÁFICOS E ANATOMOPATOLÓGICOS
DO TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO E RELATO DE CASO.
46
ID/TÍTULO: 57| IMPORTÂNCIA DO EXAME RADIOGRÁFICO DE ROTINA PARA O
DIAGNÓSTICO DO ODONTOMA.
47
ID/TÍTULO: 58| ALCANÇANDO INTEGRAÇÃO E INTEROPERABILIDADE EM
CLÍNICAS DE RADIOLOGIA ODONTOLÓGICAS UTILIZANDO O PADRÃO DICOM. 48
ID/TÍTULO: 59| AVALIAÇÃO IMAGINOLÓGICA DAS DISPLASIAS ÓSSEAS: ESTUDO
RETROSPECTIVO UTILIZANDO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE
CÔNICO.
49
ID/TÍTULO: 60| DOENÇA DE GORHAM REVERTIDA E ESTABILZADA: RELATO DE
CASO CLÍNICO.
50
ID/TÍTULO: 61| ANTROLITO MAXILAR: RELATO DE CASO IDENTIFICADO POR
MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR FEIXE CÔNICO.
ID/TÍTULO: 62| DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO DO CISTO ODONTOGÊNICO
GLANDULAR: RELATO DE CASO.
51
552
ID/TÍTULO: 65| IMPORTÂNCIA DOS EXAMES POR IMAGEM NO DIAGNÓSTICO DE
LESÕES MALIGNAS: RELATO DE CASO CLÍNICO.
53
ID/TÍTULO: 66| AVALIAÇÃO TOMOGRÁFICA DA ANQUILOSE DA ATM E PROCESSO
CORONÓIDE E RELATO DE CASO.
54
ID/TÍTULO: 67| MANIFESTAÇÕES OROFACIAIS DA OSTEODISTROFIA RENAL: UM
RELATO DE CASO.
55
ID/TÍTULO: 68| INFLUÊNCIA DO MODO DE ESCANEAMENTO
MICROTOMOGRÁFICO (180°/360°) NA DETECÇÃO DE LESÕES CARIOSAS.
56
ID/TÍTULO: 69| DIFERENTES TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS NO AUXÍLIO DO
DIAGNÓSTICO DO TUMOR ODONTOGÊNICO CÍSTICO CALCIFICANTE: RELATO DE
CASO.
57
ID/TÍTULO: 70| ARTEFATO METÁLICO EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE
FEIXE CÔNICO.
58
ID/TÍTULO: 71| CORRELAÇÃO DO TIPO FACIAL E O VOLUME DA NASOFARINGE
ATRAVÉS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO.
59
ID/TÍTULO: 74| AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS
REALIZADAS NA CLÍNICA DE RADIOLOGIA DA FOP/UNICAMP.
60
XII
ID/TÍTULO: 75| RADIOGRAFIA DIGITAL INTRABUCAL: DESAFIO NO CONTROLE DE
INFECÇÃO.
61
ID/TÍTULO: 77| CLASSIFICAÇÃO PARA TERCEIROS MOLARES INCLUSOS
UTILIZANDO RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS E TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA.
662
ID/TÍTULO: 78| CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DO PSEUDOCISTO ANTRAL POR MEIO
DE RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DIGITAIS.
63
ID/TÍTULO: 79| OSTEOARTRITE INFECCIOSA CONDILAR: RELATO DE CASO.
64
ID/TÍTULO: 80| ALTERAÇÕES OBSERVADAS EM RADIOGRAFIAS ODONTOLÓGICAS
NOS PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA.
65
ID/TÍTULO: 81| DESEMPENHO DA TOMOGRAFIA VOLUMÉTRICA E RADIOGRAFIA
PANORÂMICA NA CORRELAÇÃO ENTRE QUALIDADE ÓSSEA MANDIBULAR E
TERCEIROS MOLARES.
66
ID/TÍTULO: 82| ACHADO INCIDENTAL DE MUCOCELE ETMOIDAL EM
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO.
67
ID/TÍTULO: 83| OSSIFICAÇÃO DO LIGAMENTO ESTILOHIOIDEO: AVALIAÇÃO EM
IMAGENS OBTIDAS POR TCFC E A ASSOCIAÇÃO COM SÍNDROME DE EAGLE.
68
ID/TÍTULO: 84| ANÁLISE DE FISSURAS LABIOPALATINAS PRÉ-FORAME INCISIVO
UNILATERAIS COMPLETAS POR RADIOGRAFIA OCLUSAL E PANORÂMICA E TC
CONE BEAM.
69
ID/TÍTULO: 85| ANÁLISE RADIOGRÁFICA DOS EFEITOS DA QUIMIOTERAPIA E DO
TAMOXIFENO SOBRE O TRATAMENTO PERIODONTAL.
70
ID/TÍTULO: 86| DENS IN DENTE ASSOCIADO A UM MESIODENTE.
ID/TÍTULO: 87| PERFIL DE SOLICITAÇÕES DE EXAMES DE IMAGEM POR
ORTODONTISTAS E ORTOPEDISTAS FACIAIS.
71
772
ID/TÍTULO: 88| COMPARAÇÃO ENTRE DOIS SISTEMAS DIGITAIS INTRAORAIS COM
DIFERENTES RESOLUÇÕES ESPACIAIS NO DIAGNÓSTICO DE FRATURAS
RADICULARES.
73
ID/TÍTULO: 89| ANÁLISE MORFOLÓGICA DOS CANAIS RADICULARES DE DENTES
ANTERIORES SUPERIORES E INFERIORES EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
DE FEIXE CÔNICO.
74
ID/TÍTULO: 90| DESLOCAMENTO DE IMPLANTE DENTÁRIO PARA O SEIO MAXILAR
E FOSSA NASAL: ACHADO TOMOGRÁFICO.
75
ID/TÍTULO: 91| INFLUÊNCIA DO USO DA FERRAMENTA DE REDUÇÃO DE
ARTEFATO NO DIAGNÓSTICO DE FRATURAS RADICULARES EM EXAMES DE
TCFC.
76
ID/TÍTULO: 92| DEFEITOS ÓSSEOS DE STAFNE: REVISÃO DE LITERATURA.
77
XIII
ID/TÍTULO: 93| DENS IN DENTE TIPO III: DIAGNÓSTICO POR MEIO DA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO.
78
ID/TÍTULO: 94| AVALIAÇÃO ÓSSEA TOMODENSITOMÉTRICA DE MULHERES EM
DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS.
79
ID/TÍTULO: 95| INFLUÊNCIA DOS TECIDOS MOLES NAS IMAGENS DE
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO.
80
ID/TÍTULO: 96| PREVALÊNCIA DE AGENESIAS DENTAIS EM PANORÂMICAS DE
INDÍVIDUOS DE 7 A 20 ANOS NA CLÍNICA DE RADIOLOGIA DA FACULDADE DE
ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC.
81
ID/TÍTULO: 97| IMPORTÂNCIA DOS EXAMES RADIOGRÁFICOS UTILIZADOS EM
ODONTOLOGIA NA IDENTIFICAÇÃO DO ATEROMA EM ARTÉRIA CARÓTIDA. 882
ID/TÍTULO: 98| CONDIÇÃO PERIRRADICULAR E QUALIDADE DO TRATAMENTO
ENDODÔNTICO EM UMA POPULAÇÃO BRASILEIRA AVALIADA ATRAVÉS DE
TCFC.
83
ID/TÍTULO: 100| DESLOCAMENTO ACIDENTAL DE TERCEIRO MOLAR DURANTE
EXODONTIA: USO DA TOMOGRAFIA CONE BEAM PARA LOCALIZAÇÃO.
84
ID/TÍTULO: 103| EFEITO DO SIMULADOR DE TECIDOS MOLES EM EXAMES DE
TCFC.
85
ID/TÍTULO: 104| ASPECTO RADIOGRÁFICO DO TUMOR ODONTOGÊNICO
CERATOCÍSTICO APÓS DESCOMPRESSÃO CIRÚRGICA.
86
ID/TÍTULO: 105| CISTO DO DUCTO NASOPALATINO: RELATO DE CASO CLÍNICO. 87
ID/TÍTULO: 106| ODONTOMA COMPOSTO: RELATO DE CASO COM DIAGNÓSTICO
TARDIO.
88
ID/TÍTULO: 108| MIXOMA ODONTOGÊNICO UNILOCULAR: ACHADO
RADIOGRÁFICO INCOMUM VERSUS DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL.
89
ID/TÍTULO: 110| DIAGNÓSTICO DE CÁRIE PROXIMAL POR RADIOGRAFIA DIGITAL
E POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO: ESTUDO
COMPARATIVO.
90
ID/TÍTULO: 111| AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE IMAGEM NA DETECÇÃO DE
CÁRIES PROXIMAIS POR RADIOGRAFIA DIGITAL E TCFC.
91
ID/TÍTULO: 112| RECUPERAÇÃO DA DVO EM USUÁRIO DE PRÓTESES TOTAIS COM
USO DE MAGNETOS: VERIFICAÇÃO POR MEIO DE CEFALOMETRIA NORMA
LATERAL.
992
ID/TÍTULO: 113| DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE HIPEREXPANSÃO DO SEIO
MAXILAR POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. 93
ID/TÍTULO: 114| ANÁLISE DE ELEMENTOS FINITOS EM MODELOS OBTIDOS A
PARTIR DE TCFC: AVALIAÇÃO DA REABSORÇÃO DENTÁRIA ASSOCIADA A
DENTES IMPACTADOS.
94
XIV
ID/TÍTULO: 115| RELAÇÃO ENTRE TERCEIROS MOLARES E CANAIS
MANDIBULARES EM RADIOGRAFIA PANORÂMICA E TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO.
95
ID/TÍTULO: 116| ESTUDO DA IDENTIFICAÇÃO HUMANA POR MEIO DA
IMAGINOLOGIA DOS SEIOS FRONTAIS: MÉTODO FSS.
96
ID/TÍTULO: 118| AVALIAÇÃO DA ALTURA E LARGURA DO ÓSTIO MAXILAR POR
MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO E SUA
CORRELAÇÃO COM SINUSOPATIA.
97
ID/TÍTULO: 119| ANÁLISE DA FORMAÇÃO ÓSSEA EM CALVÁRIA DE COELHO,
UTILIZANDO BIO-OSS ASSOCIADO AO ALENDRONATO DE SÓDIO: ESTUDO
RADIOMICROGRÁFICO.
98
ID/TÍTULO: 120| SIALOLITÍASE: ABORDAGEM CLÍNICA E RADIOGRÁFICA
99
ID/TÍTULO: 121| GRANULOMA DE CÉLULAS GIGANTES: A DIFÍCIL
DIFERENCIAÇÃO ENTRE LESÃO PERIFÉRICA E CENTRAL - RELATO DE CASO. 100
ID/TÍTULO: 122| AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE DA CORTICAL SINUSAL EM
PROXIMIDADE A LESÕES PERIAPICAIS SIMULADAS EM MAXILAS SUÍNAS
MACERADAS PELA TCFC
101
ID/TÍTULO: 125| UTILIZAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE KLEMETTI PARA O
DIAGNÓSTICO DA OSTEOPOROSE NA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE
FEIXE CÔNICO.
10102
ID/TÍTULO: 126| DIAGNÓSTICO POR IMAGENS NA ORTODONTIA E ORTOPEDIA:
EVOLUÇÃO COM RESPONSABILIDADE.
103
ID/TÍTULO: 127| AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO: RELATO DE UM CASO CLINICO
DIAGNOSTICADO TARDIAMENTE, COM ACOMPANHAMENTO E ÊNFASE NOS
ACHADOS RADIOGRÁFICOS.
104
ID/TÍTULO: 128| DENTADURA FISIOLÓGICA.
105
ID/TÍTULO: 129| CANAL MANDIBULAR BÍFIDO BILATERAL: ACHADO
TOMOGRÁFICO EM DOIS CASOS CLÍNICOS.
106
ID/TÍTULO: 130| DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME POR EXAMES DE IMAGEM.
107
ID/TÍTULO: 131| AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA INTEGRAL EM DIAGNÓSTICO DE
REABSORÇÃO RADICULAR CERVICAL INVASIVA.
108
ID/TÍTULO: 132| EMPREGO DA TCFC DE ALTA RESOLUÇÃO PARA ANÁLISE DE
CANAIS RADICULARES MV2 EM PRÉ-MOLARES SUPERIORES PERMANENTES. 109
ID/TÍTULO: 133| ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DA DISPLASIA ECTODÉRMICA E
RELATO DE CASO.
110
ID/TÍTULO: 134| DIREITO AUTORAL: CRIE, COMPARTILHE, FAÇA DIFERENÇA! 111
XV
ID/TÍTULO: 135| AMELOBLASTOMA MULTICÍSTICO E ASPECTOS TOMOGRÁFICOS.
11112
ID/TÍTULO: 136| LEONTÍASE ÓSSEA URÊMICA: ASPECTOS IMAGINOLÓGICOS
DESSA CONDIÇÃO RARA.
113
ID/TÍTULO: 137| DETECÇÃO DE LESÕES DE CÁRIE PROXIMAIS EM MOLARES
DECÍDUOS POR MEIO DE RADIOGRAFIAS CONVENCIONAIS, DIGITAIS E TCFC. 114
ID/TÍTULO: 138| O USO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO
NA IDENTIFICAÇÃO DE CALCIFICAÇÕES EM TECIDOS MOLES.
115
ID/TÍTULO: 139| CANAL DA MANDÍBULA DUPLO E FORAME MENTUAL TRIPLO:
DETECÇÃO DESTA RARA COMBINAÇÃO DE VARIAÇÃO ANATÔMICA POR TCFC.
116
ID/TÍTULO: 140| NEUROVASCULARIZAÇÃO DA REGIÃO ANTERIOR DA MAXILA:
VARIAÇÕES ANATÔMICAS DETECTADAS EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
DE FEIXE CÔNICO.
117
ID/TÍTULO: 141| REABILITAÇÃO ORAL EM PACIENTE COM AGENESIA MÚLTIPLA.
118
ID/TÍTULO: 142| COMPARAÇÃO DE TÉCNICA DE CLARK E TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NA DETECÃO DE REABSORÇÃO
RADICULAR INTERNA SIMULADA IN VITRO.
119
ID/TÍTULO: 144| AVALIAÇÃO DA POSIÇÃO DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES
POR MEIO DE RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DE INDIVÍDUOS DE 12 A 30 ANOS.
120
ID/TÍTULO: 145| DOSE EFETIVA DA PRÉ-VISUALIZAÇÃO DO APARELHO I-CAT
NEXT GENERATION.
121
ID/TÍTULO: 146| ACHADO INCIDENTAL EM SEIO ETMOIDAL: RELATO DE CASO.
12122
XVI
RESUMOS
1
ID/título: 6| FORAME MENTUAL ACESSÓRIO: RARA VARIAÇÃO
ANATÔMICA DETECTADA ATRAVÉS DE TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO.
Ludmila de Faro Valverde, Marianna Guanaes Gomes Torres, Manuela Torres Andion
Vidal, Paulo Sérgio Flores Campos, Iêda Margarida Crusoé-Rebello.
O forame mentual (FM) consiste numa abertura na porção vestibular da mandíbula,
bilateral, por onde emergem terminações nervosas, artérias e veias correspondentes. Na
prática odontológica, a importância desta estrutura está relacionada especialmente ao
posicionamento de implantes dentários, bem como outros processos cirúrgicos na
região. Radiograficamente, o FM é observado como uma área radiolúcida arredondada
ou oval, à altura dos ápices dos pré-molares inferiores. Em uma hemi-mandíbula, o FM
normalmente é uma estrutura única, mas já existem relatos, apesar de raros, sobre a
presença de variações anatômicas em relação à quantidade de FM, o qual pode
apresentar forames acessórios, bem como estar ausente. É de grande importância a
identificação de variações anatômicas em exames imaginológicos pré-cirúrgicos, uma
vez que danos em feixes neurovasculares podem influenciar diretamente no sucesso
terapêutico. Este trabalho descreve a presença de um forame mentual acessório(FMA),
em região de mandíbula direita, detectado previamente à colocação de implantes
dentários, através de tomografia computadorizada de feixe cônico. Cortes axiais
sequenciais no sentido crânio-caudal, cortes parassagitais sequenciais de 1mm em 1mm
no sentido disto-mesial e cortes coronais no sentido póstero-anterior evidenciaram a
presença de dois FM do lado direito da mandíbula, enquanto que no lado esquerdo
apenas um forame podia ser identificado. Ao nível da região de segundo pré-molar,
antes da sua abertura na porção vestibular da mandíbula, o canal mandibular do lado
direito apresentou uma ramificação, com curso intra-ósseo distinto e independente, com
direcionamento para posterior, e abertura adicional na cortical vestibular da mandíbula.
O FM e o FMA, com 2,83mm e 1,75mm de diâmetro, respectivamente, apresentavamse na mesma altura, estando o acessório ligeiramente para posterior. O FM do lado
esquerdo apresentava-se único, na mesma altura dos demais, mas com um diâmetro
maior de 4,84mm.
Palavras-chaves: forame mentual, variação anatômica, tomografia computadorizada de
feixe cônico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/6.pdf
2
ID/título: 7| VARIANTE AGRESSIVA DO GRANULOMA CENTRAL DE
CÉLULAS GIGANTES ASSOCIADAS À LESÃO FIBRO-ÓSSEA BENÍGNA:
UM CASO INCOMUM DE LESÃO HÍBRIDA.
Ludmila de Faro Valverde, Marianna Guanaes Gomes Torres, Iêda Margarida CrusoéRebello, Jean Nunes dos Santos, André Carlos de Freitas, Paulo Sérgio Flores Campos.
Lesões híbridas são caracterizadas pela associação de aspectos de diferentes patologias
em uma única lesão. Lesões híbridas compostas por granuloma de células gigantes e
componentes fibro-ósseos são raras, com apenas nove relatos na literatura acometendo
os maxilares. As lesões fibro-ósseas (LFO) dos maxilares formam um grupo
heterogêneo, caracterizado pela substituição do osso normal por um tecido fibrovascular
contendo um produto mineralizado recém-formado. O Granuloma Central de Células
Gigantes (GCCG) dos maxilares é considerado uma lesão intra-óssea que, devido a seus
aspectos histológicos, características biológicas dinâmicas e padrão clínico variável,
pode ser classificada como um neoplasma verdadeiro associado a um processo reativo
proliferativo. O comportamento clínico dessa lesão é amplamente variável e o GCCG
tem sido classificado em lesões agressivas e não agressivas, sendo a maioria dos casos
descritos do tipo não agressivos e assintomáticos. Todos os casos de lesão híbrida
previamente relatados são caracterizados pela associação de uma LFO com GCCG do
tipo não agressivo. Este trabalho descreve um caso incomum de lesão híbrida, com
associação de LFO com GCCG do tipo agressivo, em mandíbula direita, com
desenvolvimento de até dois anos. A tomografia computadorizada multislice com cortes
axiais de 0,6mm e incrementos de 0,6mm e reconstruções para-sagitais e para-coronais
com cortes de espessura de 1,0mm evidenciaram lesão insuflante na região posterior do
lado direito da mandíbula, medindo aproximadamente 28,39 x 32,40 x 19,27mm, com
aspecto multilocular, distendendo e perfurando as corticais vestibular e lingual,
erodindo e distendendo também a basilar e invadindo o canal mandibular (rebatido para
vestibular). A enucleação da lesão, com curetagem e margem de segurança, foi
realizada e, ao exame anatomopatológico, o diagnóstico foi de lesão central de células
gigantes associada à fibroma ossificante. Em proservação de 17 meses, observou-se
neoformação óssea consistente.
Palavras-chaves: lesão híbrida, granuloma central de células gigantes, lesão fibroóssea.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/7.pdf
3
ID/título: 8| ESTUDO DOS PADRÕES DE ARTEFATOS EM IMAGENS
OBTIDAS POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE
CÔNICO.
Karla de Faria Vasconcelos, Laura Ferreira Pinheiro Nicolielo, Francisco Haiter Neto,
Frab Norberto Bóscolo, Jeroen Van Dessel, Reinhilde Jacobs.
Universidade Católica de Leuven, Bélgica.
A presença de materiais de alta densidade, como a guta-percha, pode provocar artefatos
em imagens tomográficas, comprometendo-as, e gerando imagens inadequadas para fins
de diagnóstico. O principal objetivo da presente pesquisa foi avaliar subjetivamente os
padrões de artefatos em imagens tomográficas obtidas de dentes obturados com gutapercha, em diferentes aparelhos de tomografia computadorizada de feixe cônico
(TCFC). Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de
Hasselt/Bélgica, protocolo número S55619, dez dentes pré-molares humanos tratados
endodonticamente foram posicionados em alvéolos vazios de um crânio macerado.
Utilizando filtro de cobre para simular a atenuação dos tecidos moles da face, as
imagens foram adquiridas nos tomógrafos: Accuitomo3D®, WhiteFox®, Scanora
3DX® e Cranex3D® seguindo protocolos de alta resolução e de redução de artefatos.
Os observadores julgaram cada imagem, separadamente, quanto à presença ou ausência
de três tipos de artefatos de imagem: halo hipodenso, cuppingartefacte estrias. Após
registro das imagens no software OnDemand3D™, as mesmas foram avaliadas por três
radiologistas bucomaxilofaciais por meio da observação individual das reconstruções
axiais, coronais e sagitais previamente selecionadas e em ambiente apropriado.O Kappa
-1.0) e entre
-0.9). O teste Chi-Square evidenciou diferença estatística
significante entre os padrões de artefatos e os diferentes tomógrafos avaliados
(p=0.0001). Cuppingartefact foi o mais prevalente dos artefatos (70%), seguido do halo
hipodenso (35%) e estrias (16%). O protocolo EndoMode com redução de artefatos não
revelou melhorias na imagem. Foi observada também, diferença significativa quanto à
presença de estrias nos cortes axiais (α=0.05).A variação no padrão de artefatos entre
imagens tomográficas de dentes tratados endodonticamente com guta-percha revelou ser
significante, com alguns aparelhos tomográficos apresentando comportamento
significantemente inferior.
Palavras-chaves: artefatos, tomografia computadorizada de feixe cônico, endodontia,
diagnóstico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/8.pdf
4
ID/título: 9| CORRELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS E
SISTÊMICAS EM DIFERENTES GENÓTIPOS DA DOENÇA FALCIFORME.
Frederico Sampaio Neves, Cristina Pinho Passos, Christiano Oliveira Santos, Iêda
Crusoé Rebello, Maria Isabela Guimarães Campos.
Alterações orofaciais têm sido descritas em portadores de doença falciforme (DF),
entretanto seu valor preditivo para o quadro sistêmico da doença é pouco discutido. O
objetivo deste trabalho foi investigar, em indivíduos portadores de DF, a possível
correlação entre alterações radiográficas orofaciais e severidade sistêmica da doença. O
presente estudo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da FOUFBA (protocolo 42/2008) e todos os indivíduos assinaram um termo de compromisso
livre e esclarecido. Radiografias panorâmicas de 71 indivíduos com DF, sendo 36
portadores de anemia falciforme (genótipo SS) e 35 portadores de doença SC (genótipo
SC), foram avaliadas para a presença das seguintes alterações ósseas: áreas radiopacas
na maxila e/ou mandíbula, maior espaçamento do trabeculado ósseo, arranjo horizontal
do trabeculado no osso alveolar e ausência de visualização das corticais do canal
mandibular. Por meio de questionamento direto foi investigado histórico de icterícia,
necrose da cabeça do fêmur, úlceras nas pernas e acidente vascular cerebral (AVC). Os
dados foram submetidos à análise estatística com auxílio do teste qui-quadrado
(p≤0.05). Correlações estatísticas significantes foram observadas entre histórico de
icterícia e maior espaçamento do trabeculado ósseo (p=0.021); e entre a presença do
arranjo horizontal do trabeculado ósseo e histórico de AVC (p=0.038). Tais resultados
sugerem que o maior espaçamento do trabeculado ósseo, decorrente da proliferação
compensatória da medula óssea, indica um fenótipo sistêmico hemolítico representado
pela ocorrência de icterícia.
Palavras-chaves: anemia falciforme, doença falciforme, alterações bucais.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/9.pdf
5
ID/título: 10| VARIAÇÃO ANATÔMICA DO CANAL NASOPALATINO: DOIS
CANAIS ACESSÓRIOS DETECTADOS POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
DE FEIXE CÔNICO.
Manuela Torres Andion Vidal, Ludmila de Faro Valverde, Iêda Margarida Crusoé
Rebello, Paulo Sérgio Flores Campos, Marianna Guanaes Gomes Torres.
O canal nasopalatino (CNP) é uma estrutura longa e delgada, localizado na região
anterior da maxila, que conecta o teto da cavidade oral ao assoalho da fossa nasal. O
interior do CNP contém o nervo nasopalatino e o ramo terminal da artéria nasopalatina.
Radiograficamente, as paredes laterais do CNP podem ser vistas como um par de linhas
radiopacas que se prolongam do forame incisivo até o assoalho da fossa nasal. Os
exames radiográficos em três dimensões, como a tomografia computadorizada de feixe
cônico (TCFC), têm permitido uma melhor visualização de detalhes e variações
anatômicas do CNP. O conhecimento detalhado das variações em forma, número e
tamanho do CNP é fundamental para a realização de procedimentos cirúrgicos, como a
anestesia local da região anterior da maxila e a colocação de implantes dentários,
visando evitar que artérias e nervos importantes sejam lesados. Estudos relacionados
com as variações anatômicas do CNP são escassos na literatura e nenhum caso de CNP
com dois canais adicionais foi descrito. Este trabalho relata um caso raro de CNP
trífido. Paciente do gênero feminino, 47 anos, realizou TCFC para planejamento de
tratamento reabilitador com implantes dentários. Em cortes tomográficos axiais e
sagitais observou-se uma trifurcação do canal nasopalatino, com cada canal
apresentando-se separado dos demais por septos ósseos e estendendo-se
independentemente do assoalho da fossa nasal até o forame incisivo. Diversos
procedimentos cirúrgicos são realizados na região anterior de maxila, por isso, é
necessária a análise criteriosa de toda a trajetória do CNP para a identificação de
possíveis variações anatômicas que possam interferir no planejamento cirúrgico.
Palavras-chaves: canal nasopalatino, variação anatômica, implante dentário,
tomografia computadorizada de feixe cônico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/10.pdf
6
ID/título: 11| VARIAÇÃO ANATÔMICA INCOMUM DO CANALIS SINUOSUS:
RAMO ACESSÓRIO COM FORAME NO PALATO.
Manuela Torres Andion Vidal, Ludmila de Faro Valverde, Iêda Margarida Crusoé
Rebello, Paulo Sérgio Flores Campos, Marianna Guanaes Gomes Torres.
O canalis sinuosus (CS) é um canal neurovascular por onde passa o nervo alveolar
anterior superior, além de artérias e veias correspondentes. Este canal é pouco
reconhecido em exames imaginológicos, apesar de sua importância no
trans e pós-cirúrgico ser evidente. Não existem estudos ou relatos de casos de variações
anatômicas relacionadas a este canal. Relatamos um caso de uma variação anatômica
rara do CS, caracterizada pela presença de um ramo acessório e um forame na região de
palato duro, detectados por tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) antes
da colocação de implantes dentários. Paciente do gênero feminino, 47 anos, realizou
TCFC e observou-se na região medial ao dente 23, um ramo acessório calibroso do CS,
que percorre um curso intra-ósseo em direção inferior e posterior até desembocar em
um forame localizado no palato duro, levemente para medial do dente 23. A localização
desta ramificação, bem como o seu componente neurovascular, é importante para
planejamento de implantes dentários por causa de sua proximidade com os dentes
superiores. Portanto, a identificação de estruturas anatômicas nobres e suas variações é
de fundamental importância, especialmente através da análise tomográfica, a qual irá
permitir uma melhor qualidade no diagnóstico e no planejamento tratamento
reabilitadores, evitando complicações para o paciente.
Palavras-chaves: canalis sinuosus, variação anatômica, implante dentário, tomografia
computadorizada de feixe cônico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/11.pdf
7
ID/título: 12| ULTRASSONOGRAFIA - REABILITAÇÃO MANDIBULAR COM
ENXERTOS ÓSSEOS VASCULARIZADOS-NÃO VASCULARIZADOS:
REVISÃO DE LITERATURA.
Marina GazzanoBaladi, Bertani TD, Abdala RJ, Aoki EM, Emiko AS, Freitas CF.
Enxertos ósseos autólogos é um recurso que atualmente constitui uma importante
ferramenta na reabilitação tridimensional de defeitos ósseos envolvendo a crista alveolar
e o osso basal, cuja causa esteja associada a situações de patologia tumoral (benigna ou
maligna) ou de trauma, que resulte na perda de continuidade das corticais ósseas. Nesta
revisão, os autores visam efetuar uma análise do estado da arte abordando os diversos
tipos de “enxertos ósseos autólogos”, destacando os diferentes tipos ósseos e as
respectivas vantagens, desvantagens e implicações quer na perspectiva estrita da
cirurgia reconstrutiva, quer em termos de reabilitação oral com implantes
osteointegrados. Para o efeito, foi efetuada uma pesquisa bibliográfica utilizando as
bases de dados PubMed e SIBI, selecionando-se, meta-análises, artigos de revisão,
relatos de caso, em inglês e/ou português, publicadas no período compreendido entre
2003 e 2014. As palavras-chaves utilizadas foram "defeitos ósseos", "implantes
osteointegrados”, "reabilitação oral e ultrassonografia”. Objetivos funcionais, estéticos e
sociais, foram alcançados por meio de reconstruções com “enxertos ósseos autólogos”.
Dentre eles, os mais citados, e os mais utilizados foram os da Crista Ilíaca e o osso
basal, visando a verificação dos resultados clínicos da região doadora (a morbidade),
bem como a qualidade do local para uma futura reabilitação mandibular com implantes
osteointegrados, com a averiguação da vascularização da região enxertada por meio da
ultrassonografia modo B e Doppler. Mais estudos de comparação dos enxertos ósseos
livres, como este são necessários para melhorar evidências científicas nesta importante
área.
Palavras-chaves: ultrassonografia, enxertos ósseos, crista hilíaca, osso basal,
implantes.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/12.pdf
8
ID/título: 13| VALIDADE DA ÁGUA E ACRÍLICO COMO MATERIAIS
SIMULADORES DE TECIDOS MOLES EM ESTUDO IN VITRO REALIZADO
COM TCFC.
Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Gustavo Machado Santaella, Karina Lopes
Devito, Eduardo Stelling Urbano, Luciana Asprino, Francisco Haiter-Neto.
O objetivo no presente estudo foi validar os materiais águae acrílico como simuladores
de tecidos moles em um estudo in vitro realizado com tomografia computadorizada de
feixe cônico (TCFC). Este trabalho foi aprovado pelo CEP-FOP/UNICAMP, sob o
protocolo n. 129/2013. Foram utilizadas três cabeças humanas, com tecidos moles
intactos, para determinação do padrão-ouro. Para simulação dos tecidos moles foram
confeccionadas três caixas acrílicas com diferentes espessuras (0,5 1,5 e 1,0 cm). Estas
caixas foram utilizadas isoladamente, conjugadas entre si e em combinação com a água,
totalizando dez diferentes tipos de simuladores. As imagens foram obtidas no tomógrafo
de feixe cônico i-CAT New Generation. Posteriormente estas cabeças foram totalmente
descarnadas e tomografados no mesmo aparelho, utilizando os dez tipos de simuladores.
Um único avaliador experiente realizou as mensurações em quatro regiões de interesse
para maxila e mandíbula: dentes e ossos anteriores e posteriores. As regiões de interesse
consistiram em áreas quadrangulares, nas quais eram determinados todos os valores de
cinzas expressos em pixels presentes para cada área. Os resultados mostraram que tanto
a região quanto os tipos de simuladores interferem diretamente nos valores de pixels
obtidos. As caixas acrílicas de 0,5 e 1,5 cm de espessura foram os simuladores que mais
se assemelharam ao padrão, para as regiões dentárias. Como conclusão, a simulação dos
tecidos moles feita apenas com o acrílico é a que mais se aproxima do padrão nas
imagens de TCFC.
Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, tecidos moles,
simuladores.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/13.pdf
9
ID/título: 14| EFEITO NO ATRASO DO ESCANEAMENTO DE IMAGENS
OBTIDAS EM DOIS SISTEMAS DE PLACAS DE FÓSFORO NO
DIAGNÓSTICO DE FRATURA RADICULAR VERTICAL.
Helena Aguiar Ribeiro do Nascimento, Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Liana
Matos Ferreira, Marília Ayres Suarez, Deborah Queiroz de Freitas.
Na prática clínica, muitas vezes não é possível escanear as placas de armazenamento de
fósforo (PSP) imediatamente após a sensibilização para obtenção da imagem
radiográfica. Sendo assim, o objetivo no presente estudo foi avaliar, objetiva e
subjetivamente, a influência do tempo de espera no escaneamento de imagens digitais
obtidas com PSPs de dois diferentes sistemas digitais. Após aprovação pelo comitê de
ética em pesquisa (nº 016/2013), foram utilizados 40 dentes humanos unirradiculares,
20 sem fratura e 20 com fratura radicular vertical, induzidas em uma máquina de ensaio
universal. Os 40 dentes foram radiografados em dois sistemas digitais, o VistaScan® e
o Express®, juntamente com escala de densidade de alumínio, sendo as placas
escaneadas imediatamente, 30 minutos, 2 e 4 horas após a aquisição. Três examinadores
avaliaram todas as imagens e, após trinta dias, 25% da amostra foi reavaliada. As
reprodutibilidades intra e interexaminador variaram de moderada a substancial e
razoável a moderada, respectivamente. A análise de variância não demonstrou diferença
significante entre os diferentes tempos de espera em relação à sensibilidade, acurácia e
especificidade; entretanto, houve diferença para a área sob a curva ROC, sendo que o
tempo de 4 horas apresentou valores menores em relação aos demais. Para a análise
objetiva, a análise de variância demonstrou diferença entre todos os tempos no sistema
digital Express, com aumento dos valores com o aumento do tempo de espera; já para o
sistema VistaScan, no geral houve diminuição dos valores com o aumento do tempo de
espera, porém os tempos 30 minutos e 2 horas não diferiram entre si. Concluiu-se que
houve diferença no grau de escurecimento das imagens, porém, sem interferir no
diagnóstico de fratura radicular vertical. Entretanto, o tempo de espera de 4 horas para o
escaneamento das PSPs deve ser evitado. Faculdade de Odontologia de Piracicaba –
Universidade Estadual de Campinas
Palavras-chaves: radiografia dentária, sistemas digitais, placas de armazenamento de
fósforo .
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/14.pdf
10
ID/título: 15| DIAGNÓSTICO DE ASSIMETRIA DAS CABEÇAS
MANDÍBULA: COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE AVALIAÇÃO.
DA
Silvany Niemeier Meller, Vinícius César Barbosa de Menezes, Vania Regina Camargo
Fontanella.
Estudos têm sido realizados para avaliar tamanho, forma, volume e simetria das cabeças
da mandíbula, contudo os critérios para classificar assimetria não estão plenamente
estabelecidos. Este estudo avaliou, em uma amostra de exames de tomografia
computadorizada por feixe cônico (TCFC), se a forma de verificar a assimetria impacta
nos resultados. Após aprovação pelo Comitê de Ética Institucional (parecer
319.969/2013) foram incluídos no estudo exames por TCFC e fichas clínicas de 72
pacientes adultos cujos volumes eram visualizadas ambas as ATMs. Um examinador
treinado e calibrado mensurou duas vezes a inclinação da cabeça da mandíbula, suas
dimensões e área, bilateralmente. Os dados foram inicialmente analisados por meio de
estatísticas descritivas, estabelecendo o percentual de indivíduos assimétricos de acordo
com o Índice de Assimetria (IA). Para a comparação das mensurações lineares,
angulares e de área entre os lados direito e esquerdo, assim como entre os sexos, foi
utilizado o teste t-Student para amostras pareadas. A amostra foi constituída por exames
de 47 mulheres e 25 homens, com idade média de 55,3±11,4 anos. Não houve diferença
significativa entre os valores das duas medições realizadas pelo examinador. O IA
médio foi de 2,81±2,29 para a distância mediolateral, 8,13±6,55 para a distância
anteroposterior, 4,43±3,67 para o ângulo e 4,59±3,59 para área. Houve predominância
de assimetria não significativa para o diâmetro mediolateral, ângulo e área, assim como
de assimetria moderada para o diâmetro anteroposterior. Houve diferença significativa
entre os lados para o ângulo, com valores superiores à esquerda, entre os sexos para as
medidas de área e diâmetro mediolateral, com valores maiores para os homens. A
análise estatística e o índice de Assimetria podem levar a diferentes resultados na
análise das dimensões da cabeça da mandíbula em imagens de TCFC de indivíduos
adultos.
Palavras-chaves: côndilo mandibular, assimetria facial, tomografia computadorizada
de feixe cônico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/15.pdf
11
ID/título: 16| INFLUÊNCIA DOS FILTROS DE IMAGEM NO DIAGNÓSTICO
DE FRATURAS RADICULARES EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
DE FEIXE CÔNICO.
Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Liana Matos Ferreira, Helena Aguiar Ribeiro
do Nascimento, Roberta Ruano Dallemole, França DQF.
Atualmente, um método auxiliar solicitado para o diagnóstico de fratura radicular é a
tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), que permite a utilização de
ferramentas, como a aplicação de filtros de imagem, que podem contribuir para o
diagnóstico. O objetivo no presente estudo foi avaliar a influência dos filtros de imagem
– suavização (S9, smooth e smooth3X3) e realce (sharpen, sharpen-mild, sharpen 3X3)
- para o diagnóstico de fratura radicular vertical (FRV).Este trabalho foi devidamente
aprovado pelo CEP-FOP/UNICAMP, sob o protocolo n.025/2013. Foram utilizados 40
dentes humanos unirradiculares, divididos em dois grupos de 20 dentes cada: grupo
controle e grupo com FRV. As imagens foram adquiridas com oaparelho de TCFCiCAT Next Generatione avaliadas por 3observadores; após 30 dias, 20% da amostra foi
reavaliada. Pelo teste Kappa ponderado, a concordância intra-avaliador variou de 0,15 a
0,41e a inter-avaliador de 0,17 a 0,23. Pela análise de variância two-way,houve
diferença significativa na acurácia e especificidade. Para a acurácia, o filtro sharpenmild diferiu apenas do filtro sharpen; porém, esses não diferiram dos demais. Na
especificidade, os filtros S9, smooth e a condição sem filtro diferiram apenas do filtro
sharpen; porém, não diferiram dos demais. Para especificidade, não houve diferença.
Concluiu-se que a aplicação de filtros nas imagens tomográficas não influenciou o
diagnóstico de FRV.
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP
Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, fratura radicular,
diagnóstico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/16.pdf
12
ID/título: 17| EFEITO DE ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO ESTEROIDE NA
REPARAÇÃO ALVEOLAR EM RATOS IRRADIADOS: ANÁLISE POR
MICROTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.
Mayra Cristina Yamasaki, Roque-Torres GD, Nejaim Y, Freitas DQ.
Visto que a radioterapia pode desencadear condições indesejadas no complexo
maxilomandibular, embora seja fundamental no tratamento de neoplasias malignas de
cabeça e pescoço, o objetivo desse estudo foi avaliar, por meio de análise por
microtomografia computadorizada, o efeito radioprotetor de anti-inflamatório não
esteroide (AINE) na reparação alveolar em mandíbulas de ratos. Para isso, após
aprovação no Comitê de Ética no Uso de Animal sob protocolo número 3048-1, 40 ratos
Albinus Wistar machos foram divididos em 4 grupos: Controle (GC), Irradiado (GI),
AINE (GA) e AINE Irradiado (GAI). Com 75 dias, administrou-se 0,2 mg/kg do AINE
Meloxicam nos animais do GA e GAI. Uma hora depois, realizou-se a irradiação dos
animais do GI e GAI com dose única de 15 Gy de radiação X na região de mandíbula.
Decorridos 40 dias, realizou-se a exodontia dos primeiros molares inferiores dos
animais, sendo 5 sacrificados após 15 dias e 5 após 30 dias. Por fim, submeteu-se a
região de reparação alveolar à microtomografia computadorizada para análise dos
parâmetros da microestrutura óssea, como: fração de volume ósseo, espessura trabecular
média, número trabecular médio e separação trabecular média. A análise de variância
demonstrou que, aos 15 dias, a fração de volume ósseo e a espessura trabecular média
no GC e GA apresentaram-se estatisticamente superiores ao GI e GAI; o número
trabecular médio no GA foi superior apenas ao GI e a separação trabecular média
mostrou-se inferior no GI em relação aos demais. Entretanto, aos 30 dias, não houve
diferença significante nos parâmetros da microestrutura óssea entre os grupos, com
exceção da separação trabecular média que foi inferior no GI em relação ao GC e GA.
Concluiu-se, assim, que o AINE, embora não tenha demonstrado evidente efeito
radioprotetor, apresentou efeito positivo na estrutura trabecular da reparação alveolar.
Palavras-chaves: radiação ionizante, protetores contra radiação, anti-inflamatórios não
esteroides.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/17.pdf
13
ID/título: 19| COMPARAÇÃO DAS MEDIDAS LINEARES EM MANDÍBULAS
OBTIDAS EM DOIS TOMÓGRAFOS DE FEIXE CÔNICO PARA O
PLANEJAMENTO DE IMPLANTES DENTÁRIOS.
Luciana Barreto Aguiar, Paulo Sergio Flores Campos, Glaucia Maria Bovi Ambrosano.
O objetivo deste estudo foi avaliar a validade de medidas verticais lineares para fins de
inserção de implantes dentários em mandíbula a partir de imagens paracoronais
diagonais (tomógrafo k9000 3D) e imagens paracoronais ortogonais (tomógrafo iCAT). A amostra consistiu de 11 mandíbulas humanas secas e desdentadas na região
posterior. Após a aprovação do CEP (141/2010), foram realizadas, a partir dos sítios
implantares, três linhas de orientação, desde o rebordo alveolar até a base da mandíbula,
simulando o ângulo de implantação dos dentes na base óssea. Para que estas linhas
pudessem ser visualizadas nas imagens tomográficas, foram colocadas no rebordo três
esferas plásticas, para localização do sítio implantar, e cones de guta percha com 01 cm
de espaçamento entre eles. Após as aquisições, três avaliadores analisaram as imagens
nos softwares dos respectivos tomógrafos. As mandíbulas foram cortadas seguindo a
localização e a orientação das linhas previamente tracejadas nos três sítios, sendo as
alturas mensuradas com um paquímetro digital desde o rebordo ósseo até o teto do canal
mandibular (padrão ouro). Os dados foram avaliados pela análise de correlação
intraclasse e a comparação entre as médias obtidas nos dois tomógrafos com o real foi
realizada pelo teste t pareado (α=0,05). Observou-se que o coeficiente de correlação
intraclasse intra-avaliadores foi excelente (variando de 0,98 a 0,99) para os dois
tomógrafos. O resultado da estatística descritiva obteve um valor de p= 0,0002 com uma
média de 13,5 para o i-Cat havendo diferença estatisticamente significativa em relação
ao padrão ouro (média 12,5). O k9000 apresentou uma média de 12,7 (p=0,4454) não
havendo diferença estatisticamente significativa em relação ao padrão ouro. Pode-se
concluir que as medidas verticais reproduzem a condição anatômica e são válidas para
fins de inserção de implantes dentários. Faculdade de Odontologia de Piracicaba- FOP
Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, mensurações lineares,
implantes dentários, acurácia.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/19.pdf
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ID/título: 20| ASPECTOS IMAGINOLÓGICOS DO SARCOMA DE EWING
CENTRAL DOS OSSOS GNÁTICOS.
Luciana Munhoz, Felipe Pereira Marcos Marsan, Genesis Cristian Guerra, Cláudio
Fróes de Freitas.
Descrito pela primeira vez por James Ewing em 1921, sarcoma de Ewing central é um
tumor maligno agressivo infrequente nos ossos maxilares, acometendo principalmente a
mandíbula, com discreta predileção por pacientes do sexo masculino. Clinicamente, o
paciente pode apresentar sintomas não específicos, que incluem dor, aumento de
volume da área afetada e febre. Sinais e sintomas odontológicos incluem odontalgia,
alterações nas funções do Sistema Estomatognático, parestesia, deslocamento de
elementos dentários, alterações na mucosa de revestimento, dentre outros, que
eventualmente podem mimetizar alterações odontológicas usuais como infecções de
origem endodôntica ou periodontal e osteomielites, retardando o diagnóstico final e,
consequentemente, interferindo no prognóstico do processo patológico. O diagnóstico é
auxiliado por exames de imagem e concluído com o exame histopatológico
complementado por testes imunohistoquímicos e genéticos. O objetivo nesta revisão
literária foi descrever os aspectos imaginológicos desta neoplasia, por meio das técnicas
radiográficas convencionais, associadas ou não aos recursos imaginológicos atuais,
assim como a descrição de outras características relacionadas ao tumor.
Palavras-chaves: sarcoma de Ewing, imaginologia, maxilares.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/20.pdf
15
ID/título: 21| UTILIZAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE
FEIXE CÔNICO NO DIAGNÓSTICO DE DISPLASIA CEMENTO ÓSSEA
FLORIDA.
Claudio Costa, Caputo, BV, Noro Filho, GA, Salgado, DMRA, Carvalhosa, AA,
Giovani, EM.
A displasia cemento óssea florida (D.C.O.F.) é uma lesão fibro óssea benigna que
acomete principalmente mulheres negras a partir da 3ª década. As lesões mostram uma
tendência para a bilateralidade, e frequentemente o envolvimento é simétrico. Apresenta
evolução lenta e assintomática, sem manifestação clínica. Os aspectos radiográficos de
massa radiopacas e com bordas periféricas radiolúcidas, podendo afetar áreas com
dentes e edêntulas. O objetivo do estudo foi revisar a literatura a cerca da lesão
(displasia cemento óssea florida) além de relatar um caso clínico onde ao fazer o exame
de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) com o objetivo de
planejamento para implantes, foi diagnosticada a patologia bucal óssea. Paciente
S.S.B.A, leucoderma 39 anos, em seu exame tomográfico ficou evidenciado múltiplas
áreas hiperdensas circundadas por áreas hipodensas, dispostas pela região relativa aos
pré molares do lado direito e esquerdo da mandíbula com observações sugestivas de
displasia cemento óssea florida, observado nos cortes axial, transaxiais, corte
panorâmico e reconstrução 3D. A displasia cemento óssea florida é uma patologia bucal
incomum, muitas vezes se constitui num achado radiográfico, necessitando de controles
periódicos. E ao ser observado através de um exame de TCFC é possível visualizar a
extensão e profundidade da lesão em diversos cortes tomográficos, bem como
estabelecer a melhor conduta para o caso.
Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, diagnóstico bucal,
patologia bucal.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/21.pdf
16
ID/título: 22| UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS PANORÂMICOS DIGITAIS PARA
ANÁLISE DAS VARIAÇÕES ANATÔMICAS DO ÂNGULO MANDIBULAR.
Claudio Costa, Salgado, DMRA, Caputo, BV, Noro Filho, GA, Cavalli, M, Giovani,
EM.
Departamento de Estomotalogia, Faculdade de Odontologia, Universidade de São
Paulo, São Paulo, Brasil. Introdução: Os sistemas digitais panorâmicos permitem a
mensuração de dados antropométricos. Objetivo: Verificar a diferença das medidas do
Ângulo Mandibular Direito e Esquerdo (AMD e AME) reais com as obtidas em
radiografias panorâmicas digitais. Materiais e Métodos: Foram utilizados dois aparelhos
diferentes e o software Image J® versão 1.47 (National Institutes of Health, EUA). Em
uma mandíbula humana seca, cedida pelo Laboratório de Anatomia do ICB-USP foram
estabelecidos os valores reais (padrão-ouro) para AMD e AME. As radiografias
panorâmicas digitais foram obtidas nos aparelhos Kodak 9000 (Carestream, EUA) e
Cranex D (Soredex, Finlândia). Após a aquisição das imagens, dois examinadores,
separadamente, realizaram as medidas AMD e AME na peça anatômica com a
utilização de um goniômetro, em dois intervalos de tempo (t1 e t2). Os dados foram
analisados estatisticamente pelo Teste t com nível de significância de 1%. Resultados:
Os resultados mostraram que não houve diferenças estatisticamente significantes entre
os observadores. No aparelho Cranex D, as medidas do AMD apresentaram diferenças
estatisticamente significantes (p<0.001) nos dois intervalos de tempo. Conclusão: As
medidas feitas no aparelho Kodak 9000 são mais próximas das medidas reais (p>0.001).
O software Image J® demonstrou alto grau de reprodutibilidade. O aparelho Cranex D
apresentou diferenças mais pronunciadas do que as medidas reais nas duas leituras feitas
no AMD (p<0.001). Ao contrário do afirmado pelos fabricantes de equipamentos
digitais, constatou-se diferenças entre as medidas AMD e AME nas imagens
panorâmicas com relação às medidas anatômicas, porém estas não foram
estatisticamente significantes. Aprovado pelo CEP-ICB 627/13.
Palavras-chaves: radiografia panorâmica digital, ângulo da mandíbula, medidas
anatômicas.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/22.pdf
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ID/título: 23| TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCISTO E ODONTOMA
COMPLEXO CONCOMITANTE NA MANDÍBULA ATRAVÉS DA TCFC.
Claudio Costa, Noro Filho, GA, Caputo, BV, Salgado, DMRA, Casarin, RCV, Giovani,
EM.
O tumor odontogênico queratocisto simultaneamente com o odontoma complexo em
diferentes localizações no mesmo paciente é um diagnóstico raro. O objetivo do
presente estudo foi revisar a literatura em relação à presença simultânea dessas lesões,
além de relatar um caso clínico onde ao fazer o exame de Tomografia Computadorizada
de Feixe Cônico (TCFC) com o objetivo de planejamento de implante dental foi
realizado o diagnóstico precoce dessas patologias concomitantemente. O presente caso
de uma paciente leucoderma, 40 anos de idade, gênero feminino tinha como queixa
principal a ausência dos elementos dentais 36, 46 e 47, tendo como planejamento inicial
a reabilitação com implante. A paciente foi submetida ao exame de TCFC para o
planejamento pré-operatório da instalação de implantes dentais e foi encontrada a
presença de um odontoma complexo na região dos elementos 46 e 47, e
simultaneamente a presença de uma imagem sugestiva de tumor odontogênico
queratocisto na região distal do elemento 48 impactado através de cortes transaxiais,
corte panorâmico e reconstrução 3D. Portanto a avaliação pré-operatória dos exames de
diagnóstico por imagem proporcionou o diagnóstico precoce de patologias orais
assintomáticas, melhorando o tratamento e prognóstico do paciente.
Palavras-chaves: tomografia computadoriza de feixe cônico, diagnóstico bucal,
odontoma.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/23.pdf
18
ID/título: 24| A IMPORTÂNCIA DA TCFC NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
ENTRE ADENOMA PLEOMÓRFICO E CARCINOMA ADENOIDE CÍSTICO.
Letícia Fernanda Haas, Corrêa, LR, Corrêa, M.
O adenoma pleomórfico e o carcinoma adenoide cístico são as neoplasias de glândulas
salivares mais comuns, sendo o adenoma pleomórfico uma neoplasia benigna e o
carcinoma adenoide cístico uma neoplasia maligna. Contudo, as características clínicas
dessas neoplasias são semelhantes, e o diagnóstico diferencial se dá por meio de
características radiográficas e histopatológicas. Este relato de caso demonstra a
resolutividade e a importância da TCFC no diagnóstico diferencial dessas lesões de
naturezas distintas, porém com aspecto clínico semelhante. DESCRIÇÃO DO CASO:
Paciente do gênero feminino, 32 anos de idade, foi encaminhada pelo seu cirurgiãodentista à clínica de radiologia para avaliação de aumento de volume em palato
esquerdo. Ao exame clínico observou-se uma massa nodular, única, firme à palpação,
com a mucosa normal em continuidade, textura e cor, indolor e com evolução de clínica
de seis meses. Essas características clínicas são semelhantes tanto para o adenoma
pleomórfico quando para o carcinoma adenoide cístico. Ao exame por imagem por
TCFC observou-se imagem hipodensa, unilocular, expansiva, com deslocamento do
palato duro e cortical palatina do processo alveolar, projetando essas estruturas para o
interior do seio maxilar. Em todas as reformatações avaliadas não foram encontrados
sinais que evidenciassem que o epicentro da lesão fosse em tecido ósseo, apesar da
severa expansão para as estruturas adjacentes. Nos limites da lesão não foi observado
qualquer aspecto erosivo, apesar da acentuada expansão. Desta forma, o diagnóstico
diferencial entre adenoma pleomórfico e carcinoma adenoíde cístico, por meio da
anamnese, exame físico e de imagem de TCFC foi o de adenoma pleomórfico,
confirmado posteriormente no exame histopatológico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O
conhecimento da fisiopatologia das lesões, sua localização preferencial, sua frequência
assim como a anatomia seccional dos maxilares são de fundamental importância para
um caminho seguro do processo diagnóstico diferencial.
Palavras-chaves: adenoma, carcinoma adenoide cístico, tomografia computadorizada
de feixe cônico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/24.pdf
19
ID/título: 25| AVALIAÇÃO CRITERIOSA DE TODO O VOLUME ADQUIRIDO
EM TCFC: ASPECTO FUNDAMENTAL NO PROCESSO DIAGNÓSTICO.
Letícia Fernanda Haas, Corrêa, LR | Corrêa, M.
O cisto radicular apical é caracterizado por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso
revestida por epitélio com um lúmen contendo líquido e restos celulares. A prevalência
dos cistos radiculares apicais é em torno de 15%. Em geral, os pacientes não apresentam
sintomatologia dolorosa, a menos que exista uma exacerbação inflamatória aguda. A
maioria dos cistos se desenvolve lentamente e usualmente são detectados pelo aumento
de volume, com possível aumento da mobilidade ou deslocamento dentário. O dente de
origem não responde ao teste pulpar térmico e elétrico. Este relato de caso demonstra o
desafio do diagnóstico de uma lesão cística comum e simples, em dentes sem sinais de
infecção ou restaurações e a importância da avaliação de todo volume adquirido para o
processo diagnóstico. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente do gênero feminino,
leucoderma, com 25 anos de idade foi indicada para avaliação de lesão expansiva em
maxila por meio de TCFC. Foram observadas duas amplas imagens hipodensas,
uniloculares, em maxila direita e esquerda. Dentes sem restaurações ou lesões de cárie,
que ao exame inicial eram sugestivas de tumor ceratocístico ou neoplasia benigna.
Contudo, após exame criterioso observou-se dens in dens nos dentes 12 e 22. Desta
forma, a hipótese diagnóstica foi de cisto periapical com origem nos dens in dens dos
dentes 12 e 22. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A análise criteriosa de todo o volume
adquirido em TCFC deve ser uma rotina na avaliação desse método diagnóstico, além
de ser um dever legal, é o mecanismo mais eficaz de resolutividade de casos
aparentemente de difícil resolução.
Palavras-chaves: cisto periapical, tomografia computadorizada de feixe cônico, dens in
dens.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/25.pdf
20
ID/título: 26| OSTEOESCLEROSE IDIOPÁTICA UMA ALTERAÇÃO DE
FÁCIL DIAGNÓSTICO: EXCETO QUANDO AMPLAS OU ASSOCIADAS À
REABSORÇÃO RADICULAR.
Letícia Fernanda Haas, Corrêa, LR | Corrêa, M.
A osteoesclerose idiopática refere-se a uma área focal de radiodensidade aumentada,
com etiologia desconhecida, não podendo ser atribuída a nenhuma desordem
inflamatória, displásica, neoplásica ou sistêmica. A osteoesclerose idiopática é
assintomática, não associada com expansão óssea, e em 10% dos casos pode causar
reabsorção radicular e movimentação dentária. Este relato de dois casos demonstra que
mesmo diante de osteoescleroses idiopáticas não usuais, o diagnóstico por meio de
imagens de TCFC é resolutivo. DESCRIÇÃO DO CASO: No caso 1 as imagens das
reformatações de TCFC demonstram ampla imagem hiperdensa, homogênea, localizada
na região anterior de mandíbula, onde o dente 33 estava incluso e retido. A imagem
ocupava toda a extensão de osso medular desde a basilar da mandíbula até as cristas
alveolares, sem deslocamento dentário, assim como ausência completa de expansão das
corticais ósseas. No caso 2, a lesão era em maxila onde é menos comum. Em exame por
meio de TCFC para localização de um quarto canal no dente 26, observou-se uma
imagem hiperdensa, homogenea, localizada na região apical junto às raízes palatina e
disto-vestibular, sem causar expansão das corticais ósseas ou da parede inferior do seio
maxilar. Contudo, observou-se acentuada reabsorção radicular externa na raiz palatina e
moderada na raiz disto-vestibular. CONSIDERAÇÕES FINAIS: No exame do volume
adquirido de um FOV reduzido detectou-se a imagem de uma osteoesclerose idiopática,
não visualizada em radiografia periapical, relacionado à reabsorção radicular externa
nas raízes palatina e disto-vestibular do dente 26. A osteoesclerose idiopática é uma
lesão frequente e de simples diagnóstico, mas, quando ampla e relacionada à reabsorção
radicular, faz com que o radiologista fique inseguro no processo diagnóstico. Para isso
volta-se ao princípio de que o conhecimento da fisiopatologia da doença é fundamental
na qualidade dos laudos.
Palavras-chaves: osteoesclerose, tomografia computadorizada de feixe cônico
densidade óssea.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/26.pdf
21
ID/título: 27| AVALIAÇÃO DE UM CASO DE CONCRESCÊNCIA POR
RADIOGRAFIA PERIAPICAL, TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA CONE
BEAM E MICROTOMOGRAFIA.
Phillipe Nogueira Barbosa Alencar, Karla Rovaris, Frederico Sampaio Neves, Matheus
Lima Oliveira, Pedro Duarte Novaes, Deborah Queiroz de Freitas.
O objetivo deste trabalho foi descrever os aspectos imaginológicos da concrescência
através da análise de três modalidades de exame. Foi vista uma junção entre segundo e
terceiro molar utilizando radiografia periapical digital, tomografia computadorizada
Cone Beam e microtomografia. Na radiografia periapical, a raiz mesial do terceiro
molar está sobreposta à raiz distal do segundo molar. Já nas imagens tomográficas, foi
detectada uma forte ligação entre o cemento do segundo molar com a hipercementose
presente no terceiro molar, confirmando o diagnóstico de concrescência. Entretanto, nas
imagens do micro-CT, a ligação entre os cementos limitava-se somente ao terço apical
das raízes. Concluímos então que as duas modalidades tomográficas permitiram o
diagnóstico de concrescência, porém a microtomografia mostrou a real extensão da
união cementária.
Palavras-chaves: concrescência, tomografia computadorizada Cone Beam, Micro-CT.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/27.pdf
22
ID/título: 28| RADIOGRAFIAS DIGITAIS VISUALIZADAS EM DIFERENTES
DISPOSITIVOS PARA O DIAGNÓSTICO DE FRATURAS RADICULARES
VERTICAIS.
Helena Aguiar Ribeiro do Nascimento, Vasconcelos TV, Santaella GM, Rovaris K,
Freitas DQ.
Diversos modelos de aparelhos e resoluções de telas estão disponíveis para a análise de
imagens radiográficas pelo radiologista. O objetivo no presente estudo foi avaliar a
influência do dispositivo de visualização na detecção de fraturas radiculares verticais
(FRVs) em radiografias digitais, em dentes sem preenchimento e com pino de fibra de
vidro intracanal. Após aprovação pelo comitê de ética em pesquisa (protocolo nº
027/2012), foram utilizados 40 dentes humanos unirradiculares, com as coroas
seccionadas, divididos em dois grupos com 20 dentes cada: grupo controle e grupo com
FRV. Foram obtidas radiografias periapicais de todos os dentes, com e sem pino de
fibra de vidro, pela técnica do paralelismo e 3 incidências (orto, mésio e distorradial),
com placas de armazenamento de fósforo (VistaScan®). Todas as imagens foram
avaliadas e reavaliadas após 30 dias por 3 examinadores em uma escala de 5 pontos, em
4 diferentes dispositivos (monitor de notebook com resolução FullHD, monitor
convencional com resolução HD, tablet Android® de 8 polegadas com resolução HD e
tablet iPad® de 9,7 polegadas com resolução "retina"). A reprodutibilidade
interexaminador variou de 0,31 a 0,65 e a intraexaminador de 0,55 a 0,88. A análise de
variância demonstrou que houve diferença significante em relação à área sob a curva
ROC, especificidade e sensibilidade quando comparadas às condições sem e com
preenchimento; porém, não houve diferença em relação aos diferentes dispositivos
estudados. A detecção de FRVs não foi influenciada pelos diferentes dispositivos,
podendo ser realizada em telas de diferentes tamanhos e resoluções. Odontologia Faculdade De Odontologia - UNICAMP
Palavras-chaves: fraturas dos dentes, radiografia dentária digital, diagnóstico por
imagem.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/28.pdf
23
ID/título: 30| ANÁLISE DE HIPERTROFIA DE ADENÓIDE UTILIZANDO
RADIOGRAFIAS CEFALOMÉTRICAS LATERAIS DIGITAIS.
Franciane Mendes Batista, Eliane Oliveira Serpa, Geraldo Fagundes Serpa, Manhães
LR.
O método mais utilizado em Odontologia, para diagnóstico de hipertrofia de adenóide é
a radiografia cefalométrica lateral. A literatura relata que a endoscopia nasal e
ressonância magnética são exames mais precisos para a avaliação desta condição. A
diminuição do espaço aéreo- faríngeo causado pela hipertrofia de adenóide
normalmente é acompanhada de algumas situações clínicas, como ronco, apnéia,
respiração oral, agitação noturna, sonolência diurna e alterações morfológicas na face. O
objetivo desse estudo foi mostrar a eficácia da radiografia cefalométrica lateral para
diagnóstico de hipertrofia adenoideana e relacioná-la com fatores clínicos citados
acima. Para isto foram avaliadas radiografias cefalométricas laterais de 100 pacientes,
sem história de atendimento com o ortodontista e com o otorrinolaringologista, nos
quais foram feitas análises do tipo Mcnamara para avaliação do espaço aéreo superior.
Todos os pacientes responderam questionários sobre seus hábitos respiratórios e
presença de outras situações clínicas. Dos 100 pacientes que responderam aos
questionários, 43 % eram respiradores bucais, destes 43, 11 apresentaram (25,5%)
valores de espaço aéreo obstruído de acordo com os valores de Mcnamara para espaço
aéreo superior. Os dados foram submetidos a testes Chi-quadrado e como resultados,
obtivemos uma correlação entre obstrução do espaço aéreo e o tipo de respiração dos
pacientes (p = 0.05178 < 0.1), O exame radiográfico cefalométrico lateral digital
mostrou-se eficaz nesta pesquisa e com isso concluiu-se que a maioria dos pacientes
com valores de espaço aéreo diminuído são respiradores bucais e apresentam outras
situações clínicas envolvidas.
Protocolo de aprovação do comitê de Ética: 2012/0374
Palavras-chaves: adenoide, cefalometria, hipertrofia.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/30.pdf
24
ID/título: 31| INFLUÊNCIA DO GRAU DE ROTAÇÃO DO APARELHO E DO
CRÂNIO NA ESPESSURA DA CORTICAL ÓSSEA EM IMAGENS DE
TOMOGRAFIA DE FEIXE CÔNICO.
Tiago de Barros de Melo e Silva Nascimento, Monikelly do Carmo Nascimento
Marchini, Karla Faria de Vasconcelos, Frab Norberto Boscolo, Solange Maria de
Almeida Boscolo.
O presente estudo avalia a influência da rotação do aparelho e diferentes posições do
crânio na mensuração da espessura da cortical óssea em TCFC. Após aprovação do
estudo pela comissão de ética sob o protocolo S55619 Amostra de cinquenta e nove
imagens de dentes anteriores foi adquirida no Accuitomo 170, modo standard. Quatro
protocolos propostos em relação à rotação e posição do crânio tiveram cortes sagitais
analisados por três observadores calibrados classificando-a como ausente, fina e
espessa. Através dos resultados observados, concluiu-se que o diagnóstico da cortical
óssea não apresentou fidedignidade nas imagens de TCFC, exceto na lingual em rotação
total do aparelho. Houve maior dificuldade no diagnóstico da região vestibular
comparada à lingual e quando mais fina a cortical, mais difícil o diagnóstico.
Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, ortodontia, periodontia.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/31.pdf
25
ID/título: 32| AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA DO PROCESSO CORONÓIDE
EM DIFERENTES TIPOS FACIAIS E CLASSES ESQUELÉTICAS POR MEIO
DE TOMOGRAFIA VOLUMÉTRICA.
Danieli Moura Brasil, Nejaim Y, Gomes AF, Groppo FC, Caria PHF, Haiter-Neto F.
O tecido ósseo sofre alterações estruturais, de acordo com as tensões que agem sobre
ele. O Processo Coronóide Mandibular é uma estrutura óssea, onde se insere o músculo
temporal, responsável pela elevação e retrusão mandibular durante os movimentos
mastigatórios e de fonação. Alterações na morfologia do mesmo podem levar a uma
limitação dos movimentos mandibulares, podendo gerar consequências clínicas ao
indivíduo. O presente estudo foi realizado na Faculdade de Odontologia de Piracicaba UNICAMP, após aprovação pelo comitê de ética sob n° 065/2014, tendo como objetivo
medir a altura e o volume do Processo Coronóide Mandibular, utilizando exames de
Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico, a fim de correlacioná-los com idade,
gênero, classe esquelética e tipo facial de diferentes pacientes. Foram selecionados 132
pacientes para obtenção da amostra. Para a mensuração da altura do Processo Coronóide
foi utilizado o software OnDemand 3D (Cybermed, Seoul, Republic of Korea), ao passo
que o volume do mesmo foi obtido por meio do software InsightSNAP 2.4.0 (Cognitica,
Filadélfia, PA). As medidas, realizadas em ambos os lados, foram submetidas à análise
da co-variância (ANCOVA) entre os tipos faciais, classes esqueléticas, gênero e idade,
com um nível de significância de 5%. Não houve diferença estatística significante em
relação a idade, tipo facial e classe esquelética em nenhuma das variáveis estudadas,
porém as medidas de altura e volume do gênero masculino foram maiores que aquelas
no gênero feminino, apresentando diferença estatisticamente significante. Conclui-se
que o gênero é o único fator que influencia a altura e volume do Processo Coronóide.
Palavras-chaves: tomografia volumétrica, mandíbula, músculo temporal.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/32.pdf
26
ID/título: 33| INFLUÊNCIA DOS FATORES DE OBTENÇÃO DAS IMAGENS
DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA NA ACURÁCIA DE MODELOS
PRODUZIDOS POR PROTOTIPAGEM RÁPIDA.
Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Francielle Silvestre Verner, Fábio Ribeiro
Guedes, Andrea de Castro Domingos Vieira, Mariane Michels, Gláucia Maria Bovi
Ambrosano.
Este estudo foi previamente aprovado pelo CEP-FOP-UNICAMP, sob o parecer n.
030/2006, e avaliou a influência dos fatores de obtenção das imagens de tomografia
computadorizada (TC) na acurácia de modelos produzidos por meio de prototipagem
rápida (PR). Foram selecionados 10 ramos mandibulares humanos macerados, que
foram submetidos a exames de TC com diferentes sequências de escaneamento:
diâmetro do FOV de 200 mm, 250 mm e 300 mm; espessura de corte de 0,5 mm; 1,0
mm e 1,5 mm. Todas as imagens foram salvas no formato DICOM e enviadas ao Centro
de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI) para confecção dos protótipos por
dois processos: Sinterização Seletiva a Laser (SLS) e Impressão Tridimensional (3DP).
Foram realizadas mensurações lineares em oito regiões dos protótipos e dos segmentos
ósseos reais. Os valores obtidos foram comparados estatisticamente com os valores
reais, sendo calculado o percentual de erro emcada um dos fatores estudados e
comparando-os entre si, pela análise de Variância. Além disso, foi avaliada a acurácia
das técnicas de prototipagem 3DP e SLS. Foi verificado que em sete das oito regiões
selecionadas, os valores diferiram estatisticamente (p<0,05) do valor real para todos os
fatores de imagem. Quanto à espessura de corte o erro foi de 8,97%, 10,70% e 11,49%
respectivamente, havendo diferença estatística entre o grupo 0,5 mm e os demais.
Quanto ao diâmetro do FOV o erro foi de 8,97%, 10,63% e 11,02%respectivamente,
havendo diferença estatística entre o grupo 200 mm e os demais. Os protótipos
produzidos por 3DP e SLS apresentaram diferenças médias quando comparados com o
real de 1,58 mm e 1,19 mm, respectivamente. Pode-se concluir que para a obtenção de
protótipos com dimensões mais próximas do real deve-se utilizar uma menor espessura
de corte e um menor diâmetro do FOV, devendo-se os mesmos serem produzidos pelo
método de SLS. Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ
Faculdade de Odontologia de Piracicaba, FOP/UNICAMP
Palavras-chaves: imagem tridimensional, mandíbula, tomografia computadorizada.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/33.pdf
27
ID/título: 34| RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS ANALÓGICAS E DIGITAIS:
EFEITOS GENOTÍPICOS AVALIADOS PELO TESTE DE MICRONÚCLEOS.
Geraldo Fagundes Serpa, Eliane Oliveira Serpa, Franciane Mendes Batista, Araújo NS,
Ney Soares Araújo.
O propósito deste trabalho foi avaliar as alterações genotóxicas das células epiteliais da
mucosa jugal induzidas pela radiação X utilizada para realizar a radiografia panorâmica
em aparelho analógico e digital. Para esta avaliação foi realizado o teste dos
micronúcleos, após citologia esfoliativa da área em estudo. Coletamos material celular
de 30 pacientes divididos em 2 grupos, idades de 19-23 anos, com indicação de exames
panorâmicos pré-tratamento odontológico. A coleta foi realizada de ambos os lados da
mucosa jugal antes e entre 7-10 dias após os exames. Pôde-se concluir através do teste
dos micronúcleos, que entre a radiografia panorâmica analógica e a digital, não houve
diferença estatisticamente significativa quanto aos efeitos genotóxicos, pois não houve
maior formação de micronúcleos nas células da mucosa da bochecha, quando do uso da
radiografia panorâmica analógica em comparação com a radiografia panorâmica digital.
Protocolo no CEP SL Mandic - Campinas: 2012/0173
Palavras-chaves: radiografia panorâmica, micronúcleos, efeitos da radiação.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/34.pdf
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ID/título: 35| LEVANTAMENTO DE GRANULOMAS E CISTOS PERIAPICAIS
EM RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DIGITAIS.
Ana Paula Aranha de Barros Santoro, Ronaldo Benjamim Francisco alves, Michele
Pereira Alves Busquet, José Luiz Cintra Junqueira, Francine Kull Panzarella, Milena
Bortolotto Felippe Silva.
As lesões periapicais são patologias frequentes no complexo maxilo-facial, resultantes
da contaminação e necrose da polpa dental e progressão da infecção em direção ao
ligamento periodontal e osso alveolar propriamente dito. O granuloma periapical é uma
das sequelas mais comuns da pulpite. O cisto periodontal é definido como uma cavidade
patológica revestida por epitélio comumente formado por restos epiteliais de Malassez.
O exame radiográfico é de grande importância para o diagnóstico dessas lesões, pois são
lesões assintomáticas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a prevalência do
granuloma e cisto periapical em radiografia panorâmica digital associando idade, gênero
e localização. A amostra foi composta por radiografias panorâmicas digitais de 800
pacientes, da Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic, Campinas. As análises
foram realizadas pela própria pesquisadora do trabalho. Observa-se na amostra a
prevalência de granulomas periapicais com 8%. A região que apresentou maior
prevalência de lesões periapicais foi a de molares inferiores, principalmente no
elemento 46, seguida pelo elemento 44. Como conclusão, observamos que, embora os
exames radiográficos possibilitem uma hipótese de diagnóstico, o exame
histopatológico é primordial para o diagnóstico final.
Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Faculdade de
Odontologia e Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, sob o número
do parecer: 643.554 e data da relatoria: 14/04/2014.
Palavras-chaves: granuloma periapical, cisto periodontal apical, radiografia
panorâmica, radiologia digital.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais35.pdf
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ID/título: 37| ANÁLISE DA MATURAÇÃO DAS VÉRTEBRAS CERVICAIS E
SUA CORRELAÇÃO COM A IDADE ÓSSEA DA MÃO E PUNHO.
Ronaldo Benjamim Francisco Alves, Ana Paula Aranha de Barros Santoro, Paullini
Vanessa Ferrão Silva e Sousa, José Luiz Cintra Junqueira, Luiz Roberto Coutinho
Manhães Jr, Milena Bortolotto Felippe Silva.
O conhecimento do estágio de crescimento e desenvolvimento ósseo tem sido utilizado
ao longo dos anos como um importante fator no correto diagnóstico, planejamento e
tratamento ortodôntico e ortopédico funcional dos indivíduos. O principal meio adotado
para se determinar a idade óssea dos pacientes é a radiografia da mão e punho. No
entanto, com a preocupação em simplificar a obtenção da idade óssea e minimizar a
exposição dos pacientes à radiação ionizante, diversos autores têm estudado outros
métodos, dentre eles, a avaliação da maturação das vértebras cervicais visualizadas nas
radiografias cefalométricas laterais, que são realizadas rotineiramente na prática
ortodôntica. O objetivo desta pesquisa foi estimar a confiabilidade da análise
morfológica das vértebras cervicais como um método de avaliação da maturação
esquelética comparando-o com a radiografia de mão e punho. Foi utilizada uma amostra
de 70 radiografias de mão e punho e 70 telerradiografias laterais, sendo 35 de
indivíduos do sexo masculino e 35 do sexo feminino, com faixa etária entre 8 e 17 anos.
As radiografias em questão foram avaliadas pelo mesmo examinador em dois tempos
diferentes (T1 e T2), de forma aleatória. Os resultados sugerem que a metodologia
descrita por Hassel e Farman (1989) mostrou-se subjetiva visto que foram obtidos
diferentes resultados em T1 x T2. Estas diferenças foram observadas principalmente nos
estágios de aceleração e transição, e desaceleração e maturação. Conclui-se que a
avaliação radiográfica da maturação das vértebras cervicais, nas telerradiografias
laterais, constitui-se em um parâmetro alternativo, porém esta metodologia não traz
resultados tão precisos quanto a radiografia de mão e punho.
Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Faculdade de
Odontologia e Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic sob o número
do parecer: 614.328 e data da relatoria: 14/04/2014.
Palavras-chaves: tratamento, radiografia mão e punho, telerradiografias de normal
lateral.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/37.pdf
30
ID/título: 38| MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DE CÁLCULOS
SALIVARES E DA SÍNDROME DE SJÖGREN.
Mariane Michels, Alexandre Junqueira Marques, Thaiza Gonçalves Rocha, Maria
Augusta Portella Guedes Visconti, Andrea de Castro Domingos Vieira, Fábio Ribeiro
Guedes.
A sialolitíase é uma afecção comum das glândulas salivares, caracterizada pelo depósito
de cálcio no ducto de glândulas salivares maiores e menores ou dentro das próprias
glândulas salivares que impedem ou restringem a saída de secreção salivar pelo ostium
do ducto, sendo estas calcificações conhecidas como sialolitos ou cálculos salivares. Já
a síndrome de Sjögren é uma desordem sistêmica crônica e auto-imune, que envolve
principalmente as glândulas salivares e lacrimais, resultando em xerostomia (boca seca)
e xeroftalmia (olhos secos). Com a utilização e interpretação correta dos métodos
radiográficos para localização dos processos obstrutivos das glândulas salivares
maiores, evita-se o erro de diagnóstico entre obstrução de ducto das glândulas salivares
e outras patologias. Diferentes métodos por imagem estão disponíveis para o
diagnóstico da síndrome de Sjögren, porém, a sialografia é o método de escolha para
explorar o sistema ductal das glândulas salivares. Baseado nas possibilidades de
diagnóstico destas duas condições que acometem as glândulas salivares, este trabalho
tem o objetivo de apresentar os métodos por imagem mais indicados para o diagnóstico
de cálculos salivares e da síndrome de Sjögren, discutindo as vantagens e desvantagens
de cada um destes.
Palavras-chaves: síndrome de Sjögren, cálculos Salivares, Sialografia.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/38.pdf
31
ID/título: 39| SINUSITE MAXILAR RELACIONADA À COMUNICAÇÃO
BUCO-SINUSAL COM TRÊS DÉCADAS DE EVEOLUÇÃO E PRESENÇA DE
CORPO ESTRANHO INCOMUNS.
Roberto Juns da Silva, Felipe Guarda Dallavilla, Jorge Esquiche León, Alexandre Elias
Trivelato, Raphael Ramos da Silva, Christiano de Oliveira-Santos.
Corpos estranhos no interior no seio maxilar são achados raros em exames de imagem e
normalmente são associados a iatrogenias ou traumas de alto impacto. O presente
trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico, com foco nos achados
imaginológicos, de paciente do sexo masculino, 49 anos, com queixa de secreção
purulenta nas cavidades oral e nasal e história de comunicação buco-sinusal pósexodontia há 30 anos, sem tratamento prévio. Foi realizado exame de tomografia
computadorizada de feixe cônico da região de seios maxilares. Além da perda de
continuidade do assoalho do seio maxilar direito em região correspondente ao dente 16
e preenchimento do seio maxilar direito, o exame tomográfico evidenciou a presença de
corpo estranho hiperdenso incomum, com formato sinuoso (semelhante a um anzol), de
secção transversal plana, estendendo-se desde a porção inferior do seio até a região do
óstio sinusal. Observou-se ainda tecido ósseo maxilar adjacente ao seio com aumento da
densidade habitual, compatível com esclerose reacional. O septo nasal apresentava-se
desviado e o revestimento da fossa nasal direita encontrava-se aumentado, com redução
do espaço aéreo nasal. O corpo estranho foi removido e a comunicação buco-sinusal foi
fechada com corpo adiposo bucal, apresentando quadro favorável no pós-operatório de
2 meses.
Palavras-chaves: tomografia, comunicação, buco-sinusal, sinusite, maxilar.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/39.pdf
32
ID/título: 40| A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA COMO EXAME
COMPLEMENTAR NAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES EM
PACIENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE.
Felipe Pereira Marcos Marsan, Luciana Munhoz, Genesis C Guerra, Marlene Fenyo
Soeiro Matos Pereira.
A artrite reumatoide é uma doença sistêmica crônica, de causas desconhecidas, que
afetam as articulações do corpo, causando a inflamação das membranas sinoviais e
estruturas articulares. Inicia- se primeiramente nas articulações localizadas nas
extremidades do corpo e posteriormente atinge outras regiões, como a articulação
temporomandibular, causando alterações estruturais e funcionais do aparelho
estomatognático, denominadas disfunções temporomandibulares. O envolvimento da
articulação temporomandibular em pacientes com artrite reumatoide varia entre 2% e
86%. Exames radiográficos convencionais e tomografias computadorizadas realizados
nesses pacientes permitem a avaliação de componentes ósseos, porém não é útil para o
estudo dos discos articulares e tecidos moles, fazendo-se necessário o uso da
ressonância magnética. O protocolo de estudo em RM consiste na obtenção de imagens
coronais e sagitais oblíquas da ATM, as quais são originadas perpendicular ou
paralelamente ao longo eixo do processo condilar. Por meio destas imagens, é possível
se observar a morfologia do disco articular, bem como a sua posição e sua relação com
as estruturas ósseas adjacentes Os sinais radiográficos mais característicos da AR na
ATM são diminuição do espaço articular, proliferação sinovial, resultando em
deformação do disco articular, fragmentação e destruição do mesmo. Destruição severa
das corticais ósseas, podendo conduzir à perda quase completa dos processos
condilares. Esclerose óssea e osteófitos também podem ocorrer. Trabalhos recentes
encontrados na literatura, demonstraram por meio de imagens de ressonância magnética
que houveram alterações em 82,7% das articulações temporomandibulares estudadas,
sendo que 50% destas apresentavam perfurações no disco articular. O objetivo nesse
trabalho foi, por meio da revisão de literatura, associar a ressonância magnética com os
processos patológicos envolvidos na disfunção temporomandibular de pacientes
acometidos por artrite reumatoide.
Palavras-chaves: artrite reumatoide, disfunção temporomandibular, ressonância
magnética.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/40.pdf
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ID/título: 41| ASPECTOS TOMOGRÁFICOS DE OSTEOMIELITE
SUPURATIVA ASSOCIADA À HIPERPLASIA PSEUDOCARCINOMATOSA.
Ana Caroline Ramos de Brito, Ana Carolina Fragoso Motta, Cássio Edvard Sverzut,
Jorge Esquiche León, Maycon K F Amaro, Christiano de Oliveira Santos.
Hiperplasia pseudocarcinomatosa (HP) caracteriza-se pela proliferação benigna de
epitélio escamoso com atipias celulares e reativas, em resposta a estímulos crônicos
como inflamação e infecção. A forma intraóssea é uma complicação rara de
osteomielite supurativa crônica que se assemelha ao carcinoma de células escamosas e
outras neoplasias escamosas. Apresenta-se um paciente do sexo masculino, 43 anos,
com diagnóstico prévio (quatro meses) de osteomielite supurativa pós-exodontia em
região anterior de mandíbula. Foi realizada TC para avaliar a extensão da destruição
óssea, a qual foi refratária ao tratamento antimicrobiano com amoxicilina e remoção dos
demais focos de infecção. Realizou-se biópsia incisional da área envolvida cujo
diagnóstico foi de osteomielite supurativa crônica associada a hiperplasia
pseudocarcinomatosa. Este trabalho tem como objetivo ressaltar os aspectos
tomográficos e a relevância do diagnóstico correto de casos como o apresentado, no
intuito de estabelecer a conduta adequada.
Palavras-chaves:
Tomografia
pseudocarcinomatosa.
computadorizada,
osteomielite,
hiperplasia
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/41.pdf
34
ID/título: 42| ACURÁCIA DE DIAGNÓSTICO DE RADIOGRAFIAS DIGITAIS
E CONVENCIONAIS NA DETECÇÃO DE REABSORÇÃO RADICULAR
INTERNA SIMULADA.
Polyane Mazucatto Queiroz, Karla de Faria Vasconcelos, Débora de Melo Távora,
Karla Rovaris Silva, Deborah Queiroz de Freitas, Solange Maria de Almeida, Frab
Norberto Boscolo.
Reabsorção radicular interna (RRI) é uma alteração patológica que pode comprometer a
estrutura dentária. O diagnóstico precoce e acurado da reabsorção radicular interna é
imprescindível para o tratamento adequado e o mesmo é feito através da avaliação de
imagens radiográficas. Diferentes sistemas digitais disponíveis no mercado, além do
sistema convencional, podem ser usados para obtenção de radiografias periapicais
viabilizando o diagnóstico dessa alteração. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a
acurácia, sensibilidade e especificidade de dois sistemas radiográficos digitais e da
radiografia convencional, no diagnóstico de lesões que simulam reabsorção radicular
interna (RRI). Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da FOP-UNICAMP
sob protocolo 124/2011, vinte dentes humanos unirradiculares foram cortados
longitudinalmente em duas metades, e em seguida, as lesões foram simuladas na metade
vestibular, nos terços cervical ou médio, utilizando brocas cilíndricas de 0.25mm de
diâmetro. Após a realização das cavidades, as duas metades foram unidas e os dentes
reposicionados em uma mandíbula humana macerada. As imagens foram obtidas com
filme radiográfico e placas de fósforo de dois sistemas digitais, com posicionamento
padronizado para todas as aquisições. Dois examinadores radiologistas, previamente
calibrados, avaliaram as imagens. Os menores valores de diagnóstico foram observados
quando utilizado o sistema convencional (sensibilidade: 0.45; especificidade: 0.60 e
acurácia: 0.52). Quando comparados os sistemas de placas de fósforo digitais Digora
Optime e VistaScan os mesmos apresentaram valores de acurácia de 0.57 e 0.65
respectivamente, no entanto, o teste de Kruskal Wallis não evidenciou diferenças
estatísticas significantes entre os três métodos comparados (p= 0,067). Conclui-se que
os dois sistemas digitais avaliados, VistaScan e Digora Optime, e o filme radiográfico
convencional são indicados para diagnóstico de cavidades que simulam reabsorções
radiculares internas.
Palavras-chaves: reabsorção interna, radiografia digital, diagnóstico por imagem.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/42.pdf
35
ID/título: 43| CANAL SINUOSO E PROCEDIMENTOS CLÍNICOS EM PRÉMAXILA.
Reinaldo Abdala Junior, Baladi MG, Cortes ARG, Terra GTC, Arita ES, Oliveira JX.
O canal sinuoso foi primeiramente descrito por Jones em 1939, o qual sugeriu o nome
devido a seu aspecto tortuoso. Sua localização se inicia abaixo da abertura do forame
infra-orbitário com trajetória para frente e para baixo no assoalho da órbita e
posteriormente se inclina para medial com curso entre a cavidade nasal e o seio maxilar.
O canal sinuoso permite a passagem do nervo alveolar superior anterior, que e ramo do
maxilar, um nervo exclusivamente sensorial, ale de veias e artérias correspondentes.
Paciente E.C.A. leucoderma, 57 anos de idade, gênero feminino compareceu a clínica
radiológica, objetivando a realização de tomografia Cone Beam para avaliação de
implante metálico na região do dente ausente 22. Foi observado implante metálico em
íntima relação com a cortical externa do canal calibroso nos cortes parassagitais, bem
como coronais, sagitais e axiais. Por meio de pesquisa na literatura, verificou-se tratarse do canal sinuoso. O exame tomográfico demonstrou que devido ao desconhecimento
dessa estrutura por parte do cirurgião dentista responsável pelo paciente e
principalmente por não ter sido realizado, exame apropriado para essa região antes do
procedimento cirúrgico, por muito pouco não foi lesionado feixe vásculo-nervoso
calibroso. É de suma importância ressaltar que esse canal pode ser detectado por exames
de imagem como tomografia computadorizada, que enriquecem o planejamento e
diagnóstico em procedimentos clínicos. A existência do canal sinuoso é negligenciada
em procedimentos clínicos, mas podem ter influência direta no sucesso terapêutico. A
identificação dessa estrutura, especialmente com o uso da CBCT pode evitar injúrias ao
feixe vásculo-nervoso, não integração do implante, disfunção sensorial e hemorragias.
Palavras-chaves: canal sinuoso, procedimentos clínicos, pré-maxila.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/43.pdf
36
ID/título: 44| AVALIAÇÃO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
POR MEIO DA UTILIZAÇÃO DOS PROGRAMAS DENTAL SLICE
CONVERTER, MESHLAB E MESHVALMET.
Eduardo Murad Villoria, Felipe de Assis Ribeiro Carvalho, Mario Sérgio Alves
Carneiro, Aurelino Machado Lima Guedes, Alexandre Perez Marques.
O presente trabalho tem por objetivo relatar o caso clínico de um paciente encaminhado
a uma clínica radiológica para realização de exame de tomografia computadorizada de
feixe cônico com o propósito de avaliar a articulação temporomandibular e a amplitude
da movimentação côndilar. As imagens foram obtidas com o aparelho I Cat Classic,
utilizando-se o FOV de 6cm, voxel de 0.3mm, 120Kv, 3mA e 20 segundos de
exposição. Primeiramente o paciente realizou o exame em máxima intercuspidação
habitual (MIH), e em um segundo momento a aquisição da imagem foi realizada com o
indivíduo em máxima abertura de boca (MA). Após o estudo das imagens de
reconstruções multiplanares, os arquivos DICOM das aquisições em MIH e MA foram
exportados, separadamente, para o software Dental Slice Converter e convertidos em
formato BPT. Neste software as imagens dos côndilos mandibulares foram segmentadas
e selecionadas, criando-se os modelos virtuais 3D. Em sequência, foi utilizada a
ferramenta de alinhamento presente no software Dental Slice Converter com o objetivo
de criar a sobreposição dos componentes ósseos da ATM em MIH e MA. Para permitir
a comparação das técnicas de pós-processamento, modelos virtuais 3D em MIH e MA
foram criados com o auxílio do software ITK-SNAP 3.0. Para a realização da
sobreposição dos modelos 3D, estes foram exportados para o formato STL e importados
no software MeshLab 64-Bit v.1.3.3, o qual permite a realização de um registro das
estruturas anatômicas baseado na melhor adaptação das fossas mandibulares. Ao final
deste processo, os modelos registrados foram salvos em formato STL e convertidos em
seguida para o formato IV (SGI Open Inventor) para que pudessem ser avaliados
quantitativamente pelo software MeshValmet 3.0. As vantagens e desvantagens de cada
método descrito serão discutidas neste trabalho.
Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, dental slice converter,
meshLab, meshValmet, articulação temporomandibular.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/44.pdf
37
ID/título: 45| INFLUÊNCIA DO TAMANHO DO VOXEL E DO GRAU DE
ROTAÇÃO (180º/360º) DA TCFC NA MENSURAÇÃO DO NÍVEL ÓSSEO
PERIODONTAL: ESTUDO IN-VITRO.
Paulo De Tarso Silva De Macedo, Deborah Queiroz Freitas, Guilherme Monteiro
Tosoni.
O objetivo neste estudo foi avaliar a influência do tamanho do voxel e do grau de
rotação da imagem de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) na
mensuração do nível ósseo periodontal. O presente estudo foi realizado sob aprovação
do Comitê de Ética em Pesquisa da FOP/Unicamp (#085/2012). Quatro crânios
humanos macerados, contendo sítios com perda óssea horizontal, foram submetidos a
exames de TCFC utilizando seis protocolos de aquisição, resultantes da combinação de
diferentes tamanhos de voxel (0,20, 0,30 e 0,40mm) e graus de rotação (180 e 360º). O
nível ósseo de um total de 64 sítios foi medido nas imagens de TCFC e nos crânios
macerados (padrão-ouro). A comparação entre as médias de erro (diferença entre a
medida tomográfica e a obtida no padrão-ouro) dos diferentes protocolos foi feita por
meio da Análise de Variância (ANOVA) e Teste de Tukey. As médias de erro dos
protocolos que utilizaram voxel de 0,40 mm foram significativamente maiores que as
dos outros protocolos (p<0,0001). Os protocolos que utilizaram tamanhos de voxel de
0,20 e 0,30 mm, independente dos graus de rotação total (360º) ou parcial (180º),
apresentaram a mesma acurácia na mensuração do nível ósseo periodontal. O grau de
rotação não influenciou o resultado das mensurações do nível ósseo (p>0,05).
Concluímos que o tamanho do voxel influenciou diretamente a medida do nível ósseo
periodontal, devendo-se evitar a utilização do voxel de 0,40 mm. Com relação ao grau
de rotação, este não influenciou as mensurações periodontais e pode-se optar pela
rotação de 180º, considerando que esta permite uma redução de 40% na dose de
exposição do paciente à radiação, sem prejuízo para a acurácia de mensuração.
Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, perda óssea, doença
periodontal.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/45.pdf
38
ID/título: 46| ASPECTOS IMAGINOLÓGICOS DO TUMOR ODONTOGÊNICO
QUERATOCÍSTICO E DO CISTO DENTÍGERO POR MEIO DE
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.
Paulo De Tarso Silva De Macedo, Antonione Santos Bezerra Pinto, Moara e Silva
Conceição Pinto, Sérgio Lúcio Pereira de Castro Lopes.
Dentre as diversas categorias de lesões dos maxilares, as chamadas lesões
odontogências apresentam um alto grau de ocorrência, dessas, entre as mais prevalentes,
destaca-se o Tumor Odontogênico Queratocístico (TOQ) e o cisto dentígero (CD).
Existem diversas modalidades de imagem utilizadas como meio complementar de
diagnóstico para estas alterações, cita-se, porém, as imagens por ressonância magnética
(IRM) como um método que fornece alta definição de tecidos moles, possibilitando
diferenciação entre a natureza interna de lesões e portanto auxiliando com maior
fidedignidade a elaboração da hipótese diagnóstica das imagens. Baseado nessa
característica inerente das IRM, este trabalho valeu-se de dois casos clínicos ? um de
TOK na mandíbula e o outro de CD na maxila? para enfatizar o papel desse exame em
determinar o conteúdo interno das lesões: cístico (aquoso), no caso do CD, e sólido
tumoral no TOQ, exibindo a gama de variações que este tipo de exame pode fornecer
sobre o diagnóstico de uma lesão, ressaltando a vantagem de permitir uma ótima
visualização de tecidos moles, além de não envolver a utilização de radiação ionizante.
Palavras-chaves: tumor odontogênico queratocístico, cisto dentígero, imagens por
ressonância magnética.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/46.pdf
39
ID/título:
47|
TRATAMENTO
DE
IMAGENS
DIGITALIZADAS PARA AUXÍLIO DIAGNÓSTICO.
RADIOGRÁFICAS
Amanda Jaqueline Boldrim, Nathália Ribeiro Cruz, Marcelo Tarcísio Martins, Marcos
Queiroz de Paula.
Objetivo: Avaliar as ferramentas digitais para correção da qualidade da imagem de
radiografias peiapicais. Material e Método: O trabalho foi aprovado pelo Comitê de
Ética da UFJF pelo parecer nº 187/2007. Foram confeccionadas cinco radiografias
periapicais sem padrão de qualidade, uma radiografia com qualidade ideal (Ouro) e uma
de uma escala de densidade (ED). As imagens foram transferidas para um computador e
corrigidas pelas ferramentas do software Picasa II (Google Co., EUA). Quinze
acadêmicos e quinze profissionais confrontaram as imagens antes e após a correção
digital com o “Ouro” e a “ED”. Resultados: As médias das avaliações dos dois grupos,
quanto ao valor do “Ouro”, antes e após a correção e a “ED”, foram iguais (p<0,05).
Formou-se então um grupo homogêneo de avaliadores (n=30). O software mostrou
melhor eficiência na correção da superexposição e subfixação (p<0,05); e nas demais
imagens não foi eficaz (p<0,05). Conclusão: O software Picasa II apresentou melhora
das radiografias periapicais superexpostas e sufixadas.
Palavras-chaves: radiografia intraoral, imagens digitalizadas, radiologia odontológica.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/47.pdf
40
ID/título: 49| DIAGNÓSTICO DE LESÕES DE FURCA UTILIZANDO A
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO: UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA DA LITERATURA.
Paulo De Tarso Silva De Macedo, Antonione Santos Bezerra Pinto.
As radiografias periapicais são muito utilizadas para avaliar a presença de lesões de
furca. Entretanto, apresentam desvantagens tais como a sobreposição de estruturas
anatômicas, a impossibilidade de se avaliar a extensão da lesão de furca no sentido
vestíbulo-lingual, e a sua baixa sensibilidade em detectar lesões de furca em estágio
incipiente. Diante disso, a Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) vem
se destacando como uma ferramenta eficiente para o diagnóstico de envolvimento de
furca, permitindo uma avaliação tridimensional da lesão/defeito. O presente trabalho
teve por objetivo revisar sistematicamente a literatura odontológica a cerca da utilização
da TCFC no diagnóstico de lesões de furca. Uma busca sistemática foi realizada nas
seguintes bases de dados: Medline (via Pubmed), Embase, Scopus e The Cochrane
Library, utilizando os seguintes termos: (cone beam ct OR cone beam computed
tomography OR dental cone beam ct) AND (furcation lesions OR furcation involvement
OR furcation defects). Foram incluídos artigos publicados até Julho/2014, em língua
inglesa, que avaliassem a TCFC na detecção de lesões de furca em estudos in-vitro ou
in-vivo, e que apresentassem uma comparação com padrão-ouro. Após a aplicação da
estratégia de pesquisa, os artigos selecionados foram avaliados criticamente. A revisão
sistemática permitiu concluir que a TCFC é um método eficaz na detecção de lesões de
furca, sobretudo em molares superiores, permitindo uma avaliação tridimensional dos
defeitos quanto à sua localização e extensão, com uma boa sensibilidade para
diagnóstico de lesões de grau I, e alta sensibilidade para detecção de lesões de furca
graus II e III, além de ser uma ferramenta importante para o prognóstico, plano de
tratamento e proservação das lesões.
Palavras-chaves: lesão de furca, envolvimento de furca, tomografia computadorizada
de feixe cônico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/49.pdf
41
ID/título: 51| AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE CANAIS VASCULARES NA
REGIÃO ANTERIOR DE MANDÍBULA POR MEIO DE TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO.
Bruna Jussara Constantino Locks, Alanis LA, Ditzel AS, Bernardes SR, Claudino M,
Fontão FNGK.
Complicações transcirúrgicas como edema e hemorragia são relatadas na instalação de
implantes na região anterior da mandíbula, sendo que variações anatômicas nestas
regiões contribuem para a ocorrência de tais complicações. Os objetivos deste estudo
foram avaliar a presença e a localização dos forames linguais e canais vasculares na
região anterior da mandíbula bem como a morfologia mandibular por meio de
Tomografias Computadorizadas de Feixe Cônico (TCFC). O delineamento experimental
deste estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética PUC-PR (Protocolo 377.388). Foram
selecionadas aleatoriamente 278 TCFC do acervo do ILAPEO (Instituto Latino
Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico, Curitiba-PR), obtidas no aparelho
Galileos (Sirona, Bensheim, Alemanha). As análises e mensurações foram realizadas
por meio do software Galaxis (Sirona), observando a presença, localização, diâmetro
das foraminas linguais e canais vasculares, e classificação da morfologia mandibular
anterior. Do total de 278 TCFC, foram identificadas 408 foraminas linguais em 246
pacientes (88%). Os canais vasculares foram detectados em 276 pacientes (75%). Na
região de linha média 267 pacientes (96%) apresentaram formato de mandíbula do tipo I
(base mais larga que o ápice da mandíbula). Na região dos dentes 33, 161 pacientes
(57%), e dentes 43, 165 pacientes (59%) apresentaram formato do tipo III (paredes
vestibular e lingual paralelas). Para a região dos dentes 43 o formato tipo II (ápice mais
largo que a base) foi detectado em 21 pacientes (7,6%). Diante dos resultados obtidos
que revelaram a alta prevalência de foraminas linguais (88%) e canais vasculares (75%),
fica evidente a importância da análise criteriosa da região anterior da mandíbula no préoperatório dessas regiões por meio da TCFC.
Palavras-chaves: anatomia, tomografia computadorizada de feixe cônico, implantes
dentários.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/51.pdf
42
ID/título: 53| DIAGNÓSTICO DE QUERATOCISTO ODONTOGÊNICO
(TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCÍSTICO): RELATO DE CASO.
Flávia Souza Pereira De Jesus Almeida, Maria Augusta Visconti, Gustavo Nardone,
Aline Correa Abrahão, Mário José Romañach.
O queratocisto odontogênico é atualmente classificado pela OMS sob o termo tumor
odontogênico queratocístico, um tumor odontogênico predominantemente cístico e com
comportamento potencialmente agressivo. Acomete preferencialmente a região
posterior da mandíbula de homens entre 10 e 40 anos de idade. Radiograficamente
consiste em lesão radiolúcida unilocular ou multilocular bem-delimitada, com bordas
festoneadas e com discreta expansão de corticais ósseas. O diagnóstico final é definido
pela visualização das características microscópicas típicas e o tratamento consiste na
ressecção cirúrgica, eventualmente com marsupialização prévia. Neste estudo o objetivo
foi relatar um caso clínico de um paciente de 32 anos de idade, sexo masculino, que
apresentou discreto aumento de volume assintomático na região posterior da maxila
direita. A radiografia panorâmica revelou extensa imagem radiolúcida, projetada em
região posterior de maxila, envolvendo toda região de seio maxilar direito, medindo
cerca de 7 cm no maior diâmetro, e provocando o deslocamento superior do dente 18. O
paciente foi submetido à biópsia incisional e microscopicamente observou-se a presença
de cápsula cística revestida por epitélio estratificado paraqueratinizado com menos de
10 camadas, superfície corrugada e paliçada dos núcleos das células basais. O
diagnóstico final foi de queratocisto odontogênico (tumor odontogênico queratocístico).
Paciente foi submetida à ressecção cirúrgica e atualmente encontra-se sob
acompanhamento clínico, sem sinais de recidiva 12 meses após a cirurgia. Queratocistos
odontogênicos na região posterior da maxila podem apresentar tamanho considerável e
proximidade com a base do crânio.
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Palavras-chaves: cistos odontogênicos, técnicas e procedimentos diagnósticos,
maxilares, radiografia.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/53.pdf
43
ID/título: 54| DISPLASIA FIBROSA POLIOSTÓTICA: AVALIAÇÃO POR
MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA CONE BEAM.
Thaiza Gonçalves Rocha, Mariane Michels, Maria Augusta Portella Guedes Visconti,
Andrea de Castro Domingos Vieira, Aurelino Machado Lima Guedes, Fábio Ribeiro
Guedes.
A displasia fibrosa e uma condição do desenvolvimento, onde o osso normal é
substituído por uma proliferação excessiva de tecido conjuntivo fibroso entremeado
com trabéculas ósseas irregulares. O objetivo deste painel é apresentar um caso de
displasia fibrosa poliostótica na região maxilo-facial de um paciente do sexo masculino,
leucoderma, 25 anos, que foi diagnosticado por meio de tomografia computadorizada
Cone Beam, após discreto aumento e volume indolor do lado esquerdo da face. Com o
exame de tomografia computadorizada Cone Beam, foi obtido reconstruções axiais,
coronais, sagitais e tridimensionais, onde se pode observar um evidente aumento de
volume ósseo proveniente uma massa radiopaca com aspecto de vidro despolido que
acomete a região da maxila e osso zigomático esquerdo, causando redução do volume
do seio maxilar esquerdo. Nenhum tratamento foi realizado, uma vez que foi adotado
por parte do profissional o acompanhamento da evolução da lesão. Diante deste caso,
foi possível concluir que os exames de tomografia computadorizada Cone Beam são
fundamentais para uma análise detalhada de lesões do complexo maxilo-facial,
aumentado consideravelmente a capacidade de diagnóstico em relação aos métodos
radiográficos convencionais. Universidade Federal do Rio de Janeiro
Palavras-chaves: displasia fibrosa poliostótica, tomografia computadorizada de feixe
cônico, diagnóstico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/54.pdf
44
ID/título: 55| O USO DA TCFC PARA O DIAGNÓSTICO
OSTEOSSARCOMA EM MANDÍBULA: RELATO DE CASO CLÍNICO.
DE
Sâmila Gonçalves Barra, Andréa de Castro Domingos, Mário José Romañach, Aline
Correa Abrahão, Sandra Regina Torres, Maria Augusta Visconti.
Osteossarcoma é uma neoplasia maligna de ossos longos, afetando frequentemente o
fêmur distal e a tíbia proximal, com grande incidência de metástases. Esse tumor ósseo
caracteriza-se pela produção de tecido osteóide e osso imaturo que se prolifera através
do estroma celular. Osteossarcomas que afetam os ossos do crânio são bastante
incomuns, ocorrendo na cabeça e pescoço em apenas 10% dos casos. Seus sítios mais
comuns são: seio maxilar, cavidade nasal, e mandíbula. Vários métodos podem ser
utilizados para a detecção dessas neoplasias como: radiografias convencionais
(extrabucais e panorâmicas), tomografias computadorizadas multislice e de feixe cônico
(TC e TCFC) e ressonância magnética. Radiografias bidimensionais apresentam
limitações na avaliação dos osteossarcomas de cabeça e pescoço, devido à sobreposição
de estruturas ósseas. A TC, e principalmente a TCFC, nos oferece significativa melhora
na determinação de modificações morfológicas resultantes de doenças benignas ou
malignas da cavidade oral, assim como alta qualidade de imagens, com resoluções
anatômicas excelentes e redução dos artefatos. Proporciona a visualização das
calcificações tumorais, do envolvimento das corticais ósseas, reações periosteais, e
apresentam grande importância no diagnóstico, extensão da lesão e planejamento do
tratamento, por mostrar claramente a extensão e profundidade da lesão. O objetivo deste
trabalho é apresentar um caso clínico, de um paciente com osteossarcoma na
mandíbula,cuja a TCFC foi um exame essencial para direcionar o diagnóstico.
Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Palavras-chaves: mandíbula, tomografia computadorizada de feixe cônico, neoplasias
ósseas, osteossarcoma justacortical.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/55.pdf
45
ID/título:
56|
ASPECTOS
CLÍNICOS,
RADIOGRÁFICOS
E
ANATOMOPATOLÓGICOS
DO
TUMOR
ODONTOGÊNICO
CERATOCÍSTICO E RELATO DE CASO.
Thaiza Gonçalves Rocha, Mário José Romañach Gonzalez Sobrinho, Mariane Michels,
Alexandre Junqueira Marques, Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Fábio Ribeiro
Guedes.
O Tumor Odontogênico Ceratocístico é uma condição que ocorre, em sua maioria, na
região posterior da mandíbula, próximo à região dos terceiros molares, ângulo e ramo
mandibular. Eles ocorrem em uma ampla faixa etária, mas a maioria desenvolve-se
durante a 2ª e a 3ª décadas de vida, com discreta predominância pelo sexo masculino.
Geralmente é assintomático, porém, em alguns casos, pode haver relato de dor devido à
presença de infecção secundária. Um leve aumento de volume também pode estar
associado ao quadro clínico. Paciente do sexo masculino, 36 anos de idade,
assintomático, durante exame radiográfico de rotina, apresentou imagem radiolúcida,
unilocular, localizada na região posterior da maxila do lado direito, associada ao
deslocamento ântero-superior do elemento 18 e à extensão alveolar severa do seio
maxilar direito na mesma região. De acordo com os aspectos radiográficos, entre as
possíveis condições que faziam parte do diagnóstico diferencial estavam o cisto
dentígero, o ameloblastoma e o tumor odontogênico ceratocístico. Desta forma, apenas
os aspectos radiográficos não foram suficientes para realizar o diagnóstico definitivo da
condição e, o exame histopatológico foi necessário para a confirmação do diagnóstico.
Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Palavras-chaves: tumores odontogênicos, maxila, diagnóstico.
46
ID/título: 57| IMPORTÂNCIA DO EXAME RADIOGRÁFICO DE ROTINA
PARA O DIAGNÓSTICO DO ODONTOMA.
Ana Carolina Amério Lavagna, Lavagna A C A, Lopes G, Cruz A, Manhães Júnior L
R C, Silva M B, Lindenblatt R C R.
O Odontoma consiste em um tumor odontogênico misto, que acomete
preferencialmente crianças e adultos jovens. Sua prevalência excede a de todos os
outros tumores odontogênicos combinados. O presente relato tem como objetivo relatar
o caso do paciente EJSF, sexo masculino, 23 anos, melanoderma, encaminhado pelo
dentista à clínica de Semiologia, para instalação de implantes dentários na região dos
elementos 21 e 22 ausentes. Realizou-se anamnese e exame físico e, ao exame intrabucal, sendo observada retenção prolongada dos incisivos central e lateral esquerdos
decíduos (61 e 62). Com o objetivo de melhor determinar o plano de tratamento para o
paciente, procedeu-se com exame de radiografias panorâmica e periapical de rotina,
sendo evidenciada imagem radiopaca delimitada por halo radiolúcido, composta por
estruturas semelhantes a dentículos em região anterior de maxila, causando impactação
do incisivo central superior esquerdo. Foi feita remoção cirúrgica da lesão e o
diagnóstico histopatológico foi de Odontoma Composto. O paciente foi encaminhado à
clínica de Implantodontia para reabilitação, sendo realizada uma prótese imediata para
seu pronto-restabelecimento estético e funcional. Este caso enfatiza a importância da
realização de criterioso exame clínico, para melhor planejamento e tratamento adequado
do paciente, ressaltando a relevância do exame radiográfico na rotina da clínica
odontológica.
Palavras-chaves: odontoma, exame radiográfico, diagnóstico.
47
ID/título: 58| ALCANÇANDO INTEGRAÇÃO E INTEROPERABILIDADE EM
CLÍNICAS DE RADIOLOGIA ODONTOLÓGICAS UTILIZANDO O PADRÃO
DICOM.
Nielsen Santos Pereira. Dalmati CF.
A radiologia odontológica tradicional, baseada em filmes, vem migrando para a
radiologia digital nos últimos 10 anos. No Brasil este processo vem ocorrendo com mais
agilidade nos últimos 05 anos. Ao contrário do que acontece principalmente no mercado
americano, onde a ADA (American Dental Association) se pronunciou oficialmente em
2000 e determinou a utilização do padrão DICOM (Digital Imaging and
Communication In Medicine) como espinha dorsal para se alcançar interoperabilidade
em imagens digitais na odontologia, o CFO (Conselho Federal de Odontologia), não
mostrou até o presente momento nenhuma iniciativa nesse sentido. Apesar deste fato, há
a Portaria Nº 2073 de 31/08/2011 do Ministério da Saúde – “Regulamenta o uso de
padrões de interoperabilidade e informação em saúde”, que define em seu Capítulo II
item 4.6. “Para representação da informação relativa a exames de imagem será utilizado
o padrão DICOM”. Esta “lacuna” na Lei brasileira permite aos diversos vendedores
nacionais de equipamentos radiográficos odontológicos, a comercialização destes com
seus sistemas de imagem (software de captura), utilizando formatos de imagem
radiográfica proprietários, ao invés do DICOM. Esta atitude vem causando uma vasta
gama de problemas, como: falta de integração entre os vários sistemas heterogêneos,
falta de interoperabilidade entre os sistemas de imagens, retrabalho e outros. Estes
problemas tornam o processo de digitalização mais lento, mais oneroso, ineficiente e
ineficaz, justamente o oposto do que se espera com esta modernização. O presente
trabalho busca apresentar uma revisão da literatura sobre as iniciativas capazes de
solucionar grande parte destes problemas com a utilização de padrões e normas
internacionais, principalmente o padrão DICOM
Palavras-chaves: radiologia dental digital, DICOM, integração, interoperabilidade.
48
ID/título: 59| AVALIAÇÃO IMAGINOLÓGICA DAS DISPLASIAS ÓSSEAS:
ESTUDO
RETROSPECTIVO
UTILIZANDO
TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO.
Eduarda Helena Leandro do Nascimento, Paulo Henrique Pereira Cavalcanti, Danyel
Elias da Cruz Perez, Maria Luiza dos Anjos Pontual, MarcoAntônio Gomes Frazão,
Flávia Maria de Moraes Ramos-Perez.
O objetivo neste trabalho foi realizar um levantamento epidemiológico das displasias
ósseas em uma amostra da população brasileira por meio de tomografia
computadorizada de feixe cônico (TCFC). Para isso, foram analisados 112 exames de
TCFC previamente identificados com displasias ósseas de pacientes que procuraram
atendimento em uma Clínica de Radiologia da cidade do Recife entre janeiro de 2007 e
julho de 2012 (CAAE: 02588812.1.0000.5208). As imagens foram adquiridas no
tomógrafo de feixe cônico i-CAT e avaliadas por dois examinadores calibrados,
utilizando o software do mesmo tomógrafo. Após a análise dos dados, estes foram
submetidos à análise estatística descritiva. Dos exames avaliados, 22 (19,64%)
pertenciam a pacientes do gênero masculino e 90 (80,36%), ao gênero feminino. Foram
diagnosticados 82 (73,21%) pacientes apenas com displasia óssea periapical, seguido de
17 (15,18%) com displasia óssea focal, 8 (7,14%) com displasia óssea florida e 5
(4,46%) pacientes apresentaram tanto a displasia óssea periapical quanto a focal. A
média de idade foi de 50,4 anos e o osso mais afetado foi a mandíbula. Na maioria dos
exames, a lesão apresentou densidade mista, correspondente ao seu estágio
intermediário do desenvolvimento. Todas as displasias ósseas apresentavam limites bem
definidos e não foram evidenciados casos de deslocamento dentário. As lesões causaram
expansão das corticais ósseas em 6 casos, e em 3 estiveram associadas a reabsorção
radicular. Em conclusão, as displasias ósseas foram mais prevalentes no gênero
feminino, com média de idade de 50 anos, e a mandíbula foi o osso mais afetado, sendo
a displasia óssea periapical a lesão mais comum. A avaliação imaginológica é
fundamental para o diagnóstico e o Cirurgião-Dentista deve estar atento a todas as
características presentes na imagem para não gerar falsos diagnósticos e,
consequentemente, tratamentos inadequados.
Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, prevalência,
anormalidades maxilomandibulares.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/59.pdf
49
ID/título: 60| DOENÇA DE GORHAM REVERTIDA E ESTABILZADA:
RELATO DE CASO CLÍNICO.
Gabriella Lopes de Rezende Barbosa, Jacob Dunn, Robert John Timothy, Solange
Maria de Almeida, Donald Alton Tyndall.
Doença de Gorham ou “doença do osso fantasma” é uma patologia rara, caracterizada
por uma destruição espontânea e agressiva de um ou mais ossos, causada pela
proliferação idiopática de canais vasculares. Qualquer osso pode ser afetado, contudo,
tem maior predileção pela pélvis, úmero e ombro. Poucos casos foram descritos
afetando os maxilares, assim, apresentamos um caso em que a doença foi revertida e
estabilizada, fenômeno não relatado na literatura.
Paciente do sexo masculino, 50 anos, portador de doença de Crohn controlada, procurou
atendimento relatando aumento de volume e dor na região mandibular direita. Histórico
de osteomielite após extração dentária na mesma região. Ao exame radiográfico
panorâmico inicial, observou-se moderada reabsorção óssea se extendendo do primeiro
pré-molar inferior direito até ângulo mandíbular. Foi prescrita medicação antibiótica e
após 14 dias o paciente não apresentava mais inchaço nem dor. O acompanhamento
radiográfico decorrido ao longo de um ano demonstrou uma progressão no processo
osteolítico e o exame clínico, mobilidade dos dentes anteriores. No mesmo período, o
paciente esteve sob tratamento para controle da doença de Crohn com esteróides.
Contudo, após esta rápida progressão da doença, em nova radiografia panorâmica,
observou-se aumento de densidade ao redor da lesão evidenciando nova deposição
óssea. O acompanhamento do paciente durante os 6 anos seguintes, demonstrou a
progressiva formação óssea na região, radiograficamente, e à palpação, bem como
menor mobilidade dentária. Na última radiografia pode-se observar uma restituição da
continuidade mandibular com reposição do osso, demonstrando a reversão do processo
osteolítico e estabilização da doença.
A avaliação radiográfica da doença de Gorham, bem como o acompanhamento, é de
fundamental importância na detecção dessa lesão, que, apesar de ser uma condição rara,
deve ser considerada como diagnóstico diferencial em casos de lesões osteolíticas dos
maxilares.
Palavras-chaves: gorham’s disease, osteolysis, mandible, idiopathic resorption.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/60.pdf
50
ID/título: 61| ANTROLITO MAXILAR: RELATO DE CASO IDENTIFICADO
POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR FEIXE CÔNICO.
Mariane Michels, Alexandre Junqueira Marques, Andrea de Castro Domingos Vieira,
Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Marcela Rodrigues Alves, Fábio Ribeiro
Guedes.
Antrolitos são massas calcificadas resultantes de uma encrustação completa ou parcial
de um corpo estranho localizado no interior do seio maxilar sendo descobertos por
acaso em exames radiográficos. Os antrolitos aparecem a partir de um foco central, que
pode ter origem endógena ou exógena. Com o desenvolvimento da Tomografia
computadorizada de feixe cônico ocorreram melhorias na qualidade das imagens
aumentando as chances de identificação de antrolitos. No entanto, antrolitos localizados
no seio maxilar ainda são considerados raros e muitos profissionais não sabem
identificá-los, e, na maioria dos casos estas lesões passam desapercebidas no momento
do diagnóstico. O objetivo desse trabalho foi relatar um caso clínico de um antrolito em
exame de tomografia computadorizada de feixe cônico. Paciente do gênero masculino,
28 anos, assintomático, foi encaminhado para o centro de radiologia para exame de
tomografia computadorizada da região de maxila. Durante a avaliação do exame foi
identificado uma imagem do tipo hiperdensa localizada no assoalho do seio maxilar
sugestiva de antrolito. Foi realizado um acompanhamento por seis meses onde não foi
constatada nenhuma alteração, sendo excluída a possibilidade de intervenção cirúrgica e
a proservação radiográfica anual foi indicada. Conclusão: Antrolito em seio maxilar é
raro, mas com o uso da tomografia computadorizada de feixe cônico a possibilidade de
identificação desta patologia pode aumentar. O cirurgião-dentista deve estar preparado
para identificar e diferenciar o antrolito de outras patologias dos seios maxilares.
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Palavras-chaves: antrolito, tomografia computadorizada de feixe cônico, diagnóstico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/61.pdf
51
ID/título: 62| DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO DO CISTO ODONTOGÊNICO
GLANDULAR: RELATO DE CASO.
Isadora Follak de Souza, Andrea de Castro Domingos Vieira, Maria Aparecida
Cavalcante, Michelle Agostini, Bruno Augusto Benevenuto de Andrade, Márcia Grillo
Cabral, Maria Augusta Visconti.
O cisto odontogênico glandular é um cisto odontogênico incomum, descrito
inicialmente em 1987 e que possui características microscópicas variáveis e
comportamento potencialmente agressivo. Acomete usualmente a região anterior da
mandíbula de pacientes de meia idade principalmente mostrando-se como aumentos de
volume assintomáticos de evolução lenta, os quais podem apresentar grandes
proporções. Os achados radiológicos incluem lesão de formato redondo ou oval,
unilocular ou multilocular, com margens bem definidas e que expandem corticais ósseas
e afastam dentes adjacentes. O diagnóstico diferencial imaginológico inclui outras
lesões odontogênicas como cisto residual, tumor odontogênico queratocístico, lesão
central de células gigantes e ameloblastoma. Paciente de 63 anos de idade, sexo
feminino, apresentou como achado em radiografias panorâmica, oclusal e periapicais,
imagem radiolúcida multilocular, de limites definidos e corticalizados, projetada
inferiormente à região dos incisivos inferiores e mostrando ausência de expansão das
corticais ósseas. O exame histopatológico mostrou a presença de cavidade cística
revestida por epitélio estratificado não queratinizado exibindo espessura variável,
células superficiais eosinofílicas e cuboidais, destacamento epitelial e áreas pseudoductais, confirmando o diagnóstico final de cisto odontogênico glandular. Paciente foi
submetida à curetagem vigorosa da lesão e após 8 meses nenhum sinal de recidiva foi
observado em radiografias periódicas de controle. Cisto odontogênico glandular deve
ser incluído no diagnóstico diferencial radiográfico de lesões radiolúcidas
multiloculares dos maxilares.
Palavras-chaves: cisto odontogênico, lesões radiolúcidas, mandíbula, cisto
odontogênico glandular.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/62.pdf
52
ID/título: 65| IMPORTÂNCIA DOS EXAMES POR IMAGEM NO
DIAGNÓSTICO DE LESÕES MALIGNAS: RELATO DE CASO CLÍNICO.
Alexandre Junqueira Marques, Mariane Michels, Mario Romañach, Aline Correa
Abrahão, Fábio Ribeiro Guedes, Andrea De Castro Domingos Vieira, Maria Augusta
Visconti.
O carcinoma mucoepidermóide é o tumor maligno mais comum das glândulas salivares,
e representa a malignidade de glândula salivar mais comum na infância, podendo atingir
tanto glândulas maiores, como as menores. O carcinoma mucoepidermóide apresenta
etiologia desconhecida, no entanto pode estar associado a fatores genéticos, ao tabaco
ou a exposição à radiação. Sendo a radiação ionizante um fator de risco definitivamente
vinculado a etiopatogenia dessas lesões. O diagnóstico precoce e o correto manejo dessa
enfermidade são fatores determinantes no prognóstico. Por ser uma patologia agressiva,
deve ser considerada como hipótese de diagnóstico em lesões proliferativas da cavidade
bucal, mesmo quando sua aparência clínica não sugere malignidade. O diagnóstico deve
realizado por meio da associação de exames imaginológicos, clínico e histopatológico.
No presente trabalho o objetivo foi relatar um caso clínico de uma paciente do sexo
feminino, 33 anos, que procurou a FO da UFRJ apresentando aumento de volume na
maxila e palato, lado direito, com evolução de um ano. A paciente apresentou uma
radiografia panorâmica realizada há um ano na qual o laudo radiográfico não salientava
para nenhuma possível lesão. Nesse momento foram então realizadas mais uma
radiografia panorâmica e TCFC. Após biópsia incisional, o exame histopatológico
mostrou massa tumoral constituída principalmente por células poliédricas com
citoplasma claro, algumas das quais foram positivas para PAS e mucicarmim,
confirmando o diagnóstico final de carcinoma mucoepidermóide. A paciente foi
submetida à extensa ressecção cirúrgica e reabilitação oral. Atualmente encontra-se
bem, sem sinais de recidiva 1 ano após a cirurgia. Os exames imaginológicos podem ser
essenciais para determinação do tamanho e da conduta terapêutica de carcinomas
mucoepidermóides intra-orais de grandes proporções.
Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, carcinoma
mucoepidermóide, radiografia panorâmica.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/65.pdf
53
ID/título: 66| AVALIAÇÃO TOMOGRÁFICA DA ANQUILOSE DA ATM E
PROCESSO CORONÓIDE E RELATO DE CASO.
Ana Márcia Viana Wanzeler, Alexandre Junqueira Marques, Andrea de Castro
Domingos Vieira, Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Fábio Ribeiro Guedes.
A anquilose da ATM é uma condição caracterizada pela restrição de abertura bucal
variando de redução parcial até imobilidade completa, podendo ter diferentes etiologias,
sendo a mais freqüente o trauma na ATM associado com fratura do processo condilar
durante o período de crescimento em crianças. Paciente do sexo feminino, 41 anos de
idade, sofreu traumatismo por projétil de arma de fogo aos 12 anos causando anquilose
da ATM esquerda, gerando acentuada deformidade facial e clinicamente uma severa
limitação de abertura bucal. Durante este tempo realizou 4 cirurgias corretivas sem
sucesso. A paciente foi encaminhada ao serviço de Radiologia para avaliação
radiográfica. Foi realizada uma radiografia panorâmica onde se observou alteração
morfológica da ATM esquerda e fratura do processo coronóide. A paciente apresentava
um exame de tomografia computadorizada onde por meio de imagens axiais, coronais e
tridimensionais, pôde ser constatado a anquilose da ATM, e além de fratura do processo
coronóide e fusão do mesmo com o arco zigomático, o que não era possível de ser
observado na radiografia panorâmica. Os aspectos clínicos e radiográficos são
fundamentais para um adequado tratamento, porém para uma avaliação pré-operatória
detalhada apenas a radiografia panorâmica normalmente subestima a extensão da
anquilose óssea que é encontrada durante a cirurgia, sendo, indicado exames de
tomografia computadorizada principalmente com as reconstruções tridimensionais, que
possibilitam uma avaliação mais detalhada da região. Universidade Federal do Rio de
Janeiro
Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, anquilose e ATM.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/66.pdf
54
ID/título: 67| MANIFESTAÇÕES OROFACIAIS DA OSTEODISTROFIA
RENAL: UM RELATO DE CASO.
Eduarda Helena Leandro do Nascimento, Flávia Maria de Moraes Ramos-Perez, Jurema
Freire Lisboa de Castro, Elaine Judite de Amorim Carvalho, Danyel Elias da Cruz
Perez.
A osteodistrofia renal é uma complicação sistêmica associada à insuficiência renal
crônica, caracterizada por distúrbios na mineralização óssea. O objetivo neste trabalho é
descrever um caso de osteodistrofia renal afetando os maxilares. Um homem de 35 anos
de idade foi encaminhado para avaliação de extensas tumefações na maxila e na
mandíbula com três meses de duração. A história médica revelou insuficiência renal
crônica e aumento nos níveis sanguíneos de fosfato e do hormônio da paratireóide. Em
adição às tumefações intra-orais, mobilidade dentária também foi observada. A
radiografia panorâmica mostrou imagens mistas e difusas, com padrão de vidro fosco,
envolvendo a maxila e a mandíbula. Áreas de esclerose óssea, ausência de lâmina dura e
alargamento do espaço do ligamento periodontal também foram observados. Além
disso, havia pobre definição dos reparos anatômicos e reabsorção da cortical óssea. Uma
biópsia incisional foi realizada e o exame histopatológico revelou células fibroblásticas
fusiformes permeadas por numerosas trabéculas de osteóide e uma distinta rima de
osteoblastos, compatível com o quadro de osteíte fibrosa. A osteodistrofia renal
apresenta semelhanças radiográficas e histopatológicas com outras lesões fibro-ósseas
benígnas. Seu diagnóstico preciso é essencial para sua correta abordagem.
Palavras-chaves: osteodistrofia renal, insuficiência renal crônica, hiperparatireoidismo.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/67.pdf
55
ID/título:
68|
INFLUÊNCIA
DO
MICROTOMOGRÁFICO (180°/360°)
CARIOSAS.
MODO
DE
ESCANEAMENTO
NA DETECÇÃO DE LESÕES
Leonardo Vieira Peroni, Liana Matos Ferreira, Karla Rovaris da Silva, Thiago Oliveira
Sousa | Deborah Queiroz Freitas | Francisco Haiter-Neto.
Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FOP-UNICAMP sob o
número 145/212, tendo por objetivo avaliar a influência do modo de escaneamento
microtomográfico na detecção de lesões de cárie. Para isso, as coroas de 122 dentes
foram escaneadas com o microtomógrafo Skyscan 1174 (Bruker, Kontich, Bélgica),
utilizando o modo de escaneamento completo (360°). Foi realizada a reconstrução de
900 imagens base no software NRecon (Bruker, Kontich, Bélgica) para o modo
completo e 450 imagens base foram utilizadas para reconstruir o modo de escaneamento
parcial (180°). Três observadores analisaram as imagens reconstruídas em relação à
presença e localização de lesões de cárie proximais (244 superfícies). Para validar a
presença de cárie, o exame histológico foi realizado. As concordâncias intra-observador
e inter-observador para ambos os métodos variou de moderada a excelente. Ambas as
metodologias estudadas e o padrão-ouro apresentaram concordância em relação à
presença de lesões (p> 0,05). No entanto, ambos os métodos descordaram do padrãoouro em relação à localização (p <0,05). A divergência ocorreu, principalmente, em
casos com lesões em esmalte. Os valores mais elevados de diagnóstico correto foram
encontrados para rotação de 180°. Conclui-se que o modo de varredura
microtomográfica não influenciou a detecção de lesões cariosas; ambas as rotações
(180º e 360º) tiveram um bom desempenho para detectá-las, mas não tão eficazes para
avaliar a sua profundidade. Portanto, para a detecção de lesão cariosa através da
microtomografia, o modo 180 º deve ser preferido ao 360°, visando economia de tempo
de escaneamento, menor tamanho de arquivos digitais e redução do desgaste de
equipamento.
Palavras-chaves: microtomografia por raios X, cárie dentária, diagnóstico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/68.pdf
56
ID/título: 69| DIFERENTES TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS NO AUXÍLIO DO
DIAGNÓSTICO DO TUMOR ODONTOGÊNICO CÍSTICO CALCIFICANTE:
RELATO DE CASO.
May Anny Alves Fraga, Jessica Costa Reis, Martha, Martha Alayde Alcantara Salim
Venancio, Daniela Nascimento Silva, Liliana Aparecida Pimenta De Barros, Rossiene
Mota Bertollo | Priscila Dias Peyneau.
O tumor odontogênico cístico calcificante (TOCC) é uma neoplasia cística benigna
derivada do epitélio odontogênico remanescente da maxila ou da mandíbula. Possui
uma prevalência baixa, podendo ser considerado raro quando comparado a outros
tumores e cistos odontogênicos. O TOCC se apresenta intra-ósseo, ou extra-ósseo,
sendo o primeiro de ocorrência mais comum podendo romper a tábua óssea e se
espalhar pelo tecido mole. Relatos de casos do TOCC em associação com outras lesões,
como ameloblastomas, tumores odontogênicos adenomatóides e principalmente
odontomas, tem sido apresentados na literatura. Tal associação juntamente com a
velocidade de desenvolvimento e o potencial de agressividade da lesão, são informações
importantes para estabelecer um plano de tratamento adequado. Essa lesão possui uma
característica histológica marcante, as “células fantasmas”, que podem conter
calcificações e material hialino em seu interior, formando massas eosinofílicas.
Radiograficamente observa-se imagem radiolúcida circunscrita, unilocular ou
multilocular, podendo existir número variável de pontos radiopacos ou mesmo dentes
rudimentares (odontomas). Deslocamento, reabsorção radicular e envolvimento de
dentes impactados são achados frequentes. Neste trabalho será apresentado e discutido
um caso de paciente do gênero feminino, 10 anos, com tumefação de aproximadamente
6 cm, coloração normal, superfície lisa, localizada na mucosa vestibular estendendo-se
do dente 31 ao 37 e apagamento do fundo de vestíbulo. Foram realizadas radiografias
panorâmica e periapicais e observou-se uma imagem radiolúcida unilocular circunscrita
localizada em região anterior da mandíbula com projeção maior para o lado esquerdo,
envolvendo os dentes 32 e 33, com deslocamento dos dentes 31 e 41. Pontos radiopacos
foram melhor evidenciados por meio da radiografia oclusal, técnica que pode auxiliar a
condução da hipótese diagnóstica.
Palavras-chaves: tumor odontogênico cístico calcificante, cisto odontogênico
calcificante, cisto de gorlin, radiografia oclusal.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/69.pdf
57
ID/título:
70|
ARTEFATO
METÁLICO
COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO.
EM
TOMOGRAFIA
Ronaldo Benjamim Francisco Alves, Ana Paula Aranha De Barros Santoro, Bruna
Pinheiro Latorre, Nathália Cristine Da Silva, José Luiz Cintra Junqueira, Milena
Bortolotto Felippe Silva.
A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) tem sido cada vez mais
utilizada no cotidiano do cirurgião dentista, pois permite visualização em diferentes
planos e oferece ferramentas para manipulação das imagens que não eram possíveis em
outras modalidades de exames auxiliares para o diagnóstico. A presença de metal na
área a ser escaneada pode acarretar na produção de artefato. Os artefatos prejudicam a
qualidade da imagem podendo interferir no processo diagnóstico, portanto é de
fundamental importância que o cirurgião dentista saiba reconhece-los para que não seja
induzido a um diagnóstico incorreto, estando cientes das limitações deste tipo de exame
de imagem. O presente trabalho tem como finalidade esclarecer o que são os artefatos
causados por materiais metálicos que são comumente encontrados na cavidade oral dos
pacientes que realizam exame de TCFC.
Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, artefato, diagnóstico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/70.pdf
58
ID/título: 71| CORRELAÇÃO DO TIPO FACIAL E O VOLUME DA
NASOFARINGE ATRAVÉS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE
FEIXE CÔNICO.
Ana Marcia Viana Wanzeler, Maria Eduarda de Oliveira Pereira, Sergio de Melo Alves
Junior, Fabrício Mesquita Tuji.
Vários estudos, com o objetivo de definir fatores determinantes da morfologia do spaço
aéreo, têm sido realizados. Entretanto observa-se que a influência do tipo facial sobre a
morfologia do espaço aéreo é pouquíssima discutida.
Com base nesta observação e na necessidade que o profissional de odontologia necessita
conhecer a anatomia, o presente estudo tem por objetivo analisar 85 exames de
tomografias de feixe cônico obtidos do arquivo de uma clínica particular no município
de Belém do Pará, buscando uma possível influência do tipo facial sobre a morfologia
da nasofaringe. No software InVivoDental na reconstrução da imagem cefalométrica foi
avaliado o tipo facial (dólico, meso e braqui facial) determinada a partir das medidas
cefalométricas indicadoras de direção de crescimento: Eixo y de Mcnamara, S. N. Gn e
S.N.Go.Gn. No segundo momento no software (ITK-SNAP 4.0,2) para a delimitação da
nasofaringe foi utilizado os limites superiores e inferiores previamente sugeridos por
ABRAMSON et.al (2010), sendo o limite superior o osso do palato duro e Limite
inferior a base a epiglote. Com os limites estabelecidos, foram realizadas as medições
de volume total da nasofaringe.
Para a comparação entre os pacientes dos três grupos faciais utilizou-se o teste de
kruskal-wallis e este apresentou p=0,2244. Quanto à correlação entre o tipo facial e o
volume da nasofaringe os grupos não apresentaram diferenças estatísticas entre si, uma
vez que p>0,05. A pesquisa foi aprovada pelo CEP: 5271314.9.0000.0018
Palavras-chaves: tomografia computadorizada por feixe cônico, cefalometria e
desenvolvimento maxilofacial.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/71.pdf
59
ID/título: 74| AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS RADIOGRAFIAS
PANORÂMICAS REALIZADAS NA CLÍNICA DE RADIOLOGIA DA
FOP/UNICAMP.
Polyane Mazucatto Queiroz, Rafaela Argento, Caetano Polezi Martins, Deborah
Queiroz de Freitas.
A radiografia panorâmica é um importante instrumento de avaliação dos pacientes em
Odontologia. Para que se realize um diagnóstico adequado, é imprescindível que o
exame radiográfico seja de boa qualidade. Entre outros fatores, o adequado
posicionamento do paciente para obtenção da radiografia influencia na qualidade do
exame. A partir da análise das radiografias panorâmicas convencionais e digitais
realizadas na clínica de Radiologia Odontológica da FOP-UNICAMP, os objetivos
deste trabalho foram avaliar a qualidade dessas radiografias panorâmicas e comparar as
modalidades convencional e digital quanto a necessidade de repetição. Após aprovação
pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FOP-UNICAMP sob protocolo 039Q2013, por um
período de cinco meses, foram coletados dados referentes às radiografias realizadas e
repetidas pelos alunos de programas de pós-graduação, totalizando 1584 radiografias.
Essas radiografias panorâmicas foram classificadas quando a forma de obtenção –
convencional ou digital – e quanto ao programa de pós-graduação ao qual o aluno que
obteve a imagem pertence – latus sensu ou stitu senso. As imagens repetidas foram
analisadas quanto a incidência de erro e quanto ao erro de posicionamento que gerou a
necessidade da repetição. Erros de posicionamento foram encontrados em 11,82% das
1151 radiografias digitais e em 22,17% das 433 radiografias convencionais,
apresentando diferença estatisticamente significante entre os dois métodos (p<0,05).
Das imagens realizadas por alunos de programa latus sensu 17,11% apresentavam erros,
e das realizadas pelos alunos de programa strictu senso 13,98% apresentavam erros. O
erro mais comum foi o mau posicionamento da língua, seguido pelo deslocamento
horizontal da cabeça do paciente. O uso da radiografia digital proporcionou menor
índice de erros.
Palavras-chaves: Radiografia panorâmica, radiografia digital, radiografia
convencional, posicionamento do paciente.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/74.pdf
60
ID/título: 75| RADIOGRAFIA DIGITAL INTRABUCAL: DESAFIO NO
CONTROLE DE INFECÇÃO.
Luciana Jácome Lopes, Eliana Dantas da Costa, Thiago Oliveira Gamba, Camila Pinelli
Glaucia Maria Bovi Ambrosano, Deborah Queiroz de Freitas.
A radiografia digital revolucionou o diagnóstico por imagem na Radiologia
Odontológica, pois permite a manipulação da imagem, não utiliza soluções de
processamento e geralmente necessita de menos radiação para a formação da imagem.
Os receptores de imagem digitais podem ser de dois tipos: a placa de fósforo
fotoestimulável e sensores de estado sólido (CCD ou CMOS). Entretanto, um desafio
com relação ao controle de infecção ocorre com os receptores intrabucais, pois eles são
reutilizáveis. Também existe risco de contaminação cruzada durante a exposição
radiográfica intrabucal através do manuseio de equipamentos (cabeçote, cilindro
localizador, painel de controle, botão de disparo do aparelho, monitor, CPU, teclado e
mouse), e superfícies que possam ter contato com material ou mãos contaminadas
durante a exposição radiográfica. O objetivo deste estudo foi investigar, com base na
literatura, publicações sobre protocolos e recomendações sobre controle de infecção em
receptores digitais. Realizou-se revisão da literatura na base de dados das Ciências da
Saúde: Medline, Bireme e Lilacs, utilizando-se as palavras-chave em português –
“controle de infecção”, “radiografia digital” - e inglês – “infection control”, “digital
radiography”. Concluiu-se que a utilização de barreiras protetoras foi recomendação
unânime para receptores digitais, pois eles não podem ser autoclaváveis e são sensíveis
as soluções desinfetantes. Deve-se utilizar barreiras plásticas nas superfícies e
equipamentos manuseáveis durante o exame radiográfico, com atenção especial ao
scanner utilizado na placa de fósforo, e o cabo que conecta o sensor do estado sólido ao
computador. Recomenda-se ainda o uso de posicionador radiográfico esterilizável e
equipamento de proteção individual para os operadores. Apesar de não ter sido
encontrada diretriz referente à manipulação do teclado e mouse, sugere-se a utilização
de barreira protetora ou sobreluva.
Palavras-chaves: odontologia, controle de infecções, radiografia digital.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/75.pdf
61
ID/título: 77| CLASSIFICAÇÃO PARA TERCEIROS MOLARES INCLUSOS
UTILIZANDO RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS E TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA.
Alexandre Junqueira Marques, Mariane Michels, Nathalia Ribeiro Cruz, Maria Augusta
Visconti, Andrea De Castro Domingos Vieira, Fabio Ribeiro Guedes.
Com o crescimento do crânio em detrimento dos maxilares, ocorre um aumento do
número de dentes em uma arcada diminuída, ocasionando assim a inclusão de dentes,
como os terceiros molares, sendo estes os que apresentam as maiores taxas de não
erupção. Na Odontologia atual, os exames por imagem têm fundamental importância
para o diagnóstico e planejamento do tratamento. Neste contexto, as radiografias
panorâmicas e a tomografia computadorizada são fundamentais para avaliação de toda
região dento-alveolar e estruturas adjacentes, além de facilitar a análise e classificação
dos terceiros molares. O objetivo deste trabalho é apresentar por meio de apresentação
de casos clínicos de terceiros molares não erupcionados as classificações propostas por
Winter e Pell & Gregory. Para isso, foram selecionados casos clínicos de terceiros
molares em radiografias panorâmicas e em exames de tomografia computadorizada com
o objetivo de apresentar cada uma das classificações, bem como mostrar as possíveis
relações existentes entre os elementos dentários inclusos e sua relação com estruturas
adjacentes. Quando se trata de terceiros molares não erupcionados, as classificações
mais utilizadas são: em relação à angulação do dente e quanto ao grau de impactação.
De acordo com Winter, os terceiros molares podem encontrar-se na posição vertical,
mesio-angular, disto-angular, horizontal, invertida e ainda em línguo-versão ou
vestíbulo-versão. A Classificação de Pell e Gregory relaciona a superfície oclusal dos
terceiros molares inferiores com relação ao segundo molar adjacente (posição A, B, C) e
o diâmetro mesio-distal do terceiro molar em relação à borda anterior do ramo da
mandíbula (Classe I, II e III). Desta forma pode-se concluir que a avaliação dos
terceiros molares utilizando radiografias panorâmicas e exame de tomografia
computadorizada é de extrema importância aos profissionais ter o conhecimento a fim
de se proporcionar um melhor planejamento, com base na análise e classificação dos
terceiros molares, evitando-se imprevistos no transoperatório. Universidade Federal do
Rio de Janeiro.
Palavras-chaves: tomografia, radiografia panoramica, terceiro molar.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/77.pdf
62
ID/título: 78| CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DO PSEUDOCISTO ANTRAL
POR MEIO DE RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DIGITAIS.
Estelamari Barbieri Elsemann, Milena Bortolotto Felippe Silva, Nátalia Zaffalon Casati,
José Luiz Cintra Junqueira, Luiz Roberto Coutinho Manhães Júnior, Ricardo Raitz.
O pseudocisto antral é um achado comum em radiografias panorâmicas apresentando-se
levemente radiopaco, em forma de cúpula que se eleva a partir do assoalho do seio
maxilar. Devido à grande ocorrência desta lesão na população, o objetivo deste estudo
foi avaliar o comportamento da mesma por meio de radiografias panorâmicas digitais,
verificando sua presença, predileção por gênero e a possibilidade de associá-la com
focos odontogênicos próximos. A amostra foi composta por 18 mulheres (51,47%) e 17
homens (48,57%). Quando avaliada a evolução do pseudocisto antral, foi observado que
em 62,86% dos casos, as lesões mantiveram seu tamanho inicial e em 22,86%
desapareceram completamente. Analisando-se a presença de focos infecciosos
odontogênicos associados ao pseudocisto, verificou-se que em 74,29% dos casos não
havia nenhum sinal de infecção odontogênica visível próximo à lesão. Pode-se concluir
que o pseudocisto antral não apresenta predileção por gênero, em geral não aumenta em
extensão e embora a tendência seja a manutenção do tamanho, pode regredir
espontaneamente. Além disso, parece não estar associado com a presença de focos
odontogênicos. Protocolo do Comitê de Ética em Pesquisa: 2010/0331 - Faculdade de
Odontologia São Leopoldo Mandic.
Palavras-chaves: seios maxilares, radiografias panorâmicas, cistos.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/78.pdf
63
ID/título: 79| OSTEOARTRITE INFECCIOSA CONDILAR: RELATO DE
CASO.
Eduarda Helena Leandro do Nascimento, Rafaella Maria Silva de Souza, Paulo Rogério
Ferreti Bonan, Andréa dos Anjos Pontual, Flávia Maria de Moraes Ramos-Perez, Maria
Luiza dos Anjos Pontual.
A artrite infecciosa da articulação temporomandibular (ATM) é uma condição
inflamatória que pode desenvolver-se pela propagação de micro-organismos através de
uma disseminação hematológica, extensão direta de uma infecção contígua ou ato
iatrogênico. Além das complicações pós-cirúrgicas, a infecção do ouvido médio tem
sido considerada como a causa mais comum desta infecção. O diagnóstico envolve
história pregressa, exames físicos e imaginológicos, sendo estes últimos fundamentais
para a avaliação das alterações ósseas, tais como aplainamento das superfícies
articulares, deformação, redução significativa do tamanho e desgaste do côndilo
mandibular em forma de cogumelo. Quando o paciente apresenta a forma mais grave,
observa-se a completa destruição do côndilo e, em crianças, pode ocorrer a anquilose
fibrosa ou óssea ocasionando distúrbio de crescimento. Este trabalho tem como objetivo
relatar caso clínico de paciente do sexo feminino, leucoderma, 24 anos, que compareceu
à Clínica de Estomatologia da Universidade Federal da Paraíba com queixa principal de
“ausência de encaixe mandibular”. A mesma não referia sintomatologia dolorosa.
Entretanto, ao exame clínico, verificou-se deslocamento da mandíbula para o lado
esquerdo durante abertura bucal. Na tomografia computadorizada de feixe cônico,
observou-se destruição da cabeça da mandíbula e alteração da superfície do tubérculo
articular do lado esquerdo. Após investigar história médica pregressa, a paciente relatou
otite supurativa na infância, o que possibilitou determinar que esta alteração severa da
cabeça da mandíbula deve-se ao histórico de artrite infecciosa da ATM. Dessa forma,
quando não identificada, essa condição artrítica pode progredir e causar mordida aberta
anterior ou unilateral e, em alguns casos, má oclusão de classe II.
Palavras-chaves: osteoartrite, otite média supurativa, côndilo mandibular, diagnóstico
por imagem.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/79.pdf
64
ID/título: 80| ALTERAÇÕES OBSERVADAS EM RADIOGRAFIAS
ODONTOLÓGICAS NOS PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA
RENAL CRÔNICA.
Alessandra de Freitas e Silva, Laís Krejci de Souza Graciosa, Fábio Rodrigues, Belkiss
Mármora Camara, Mariana TlachTiepo, José Luiz Cintra Junqueira, Luiz Roberto
Coutinho Manhães Jr.
A Insuficiência Renal Crônica é o estado de disfunção renal persistente, irreversível,
geralmente decorrente de um processo patológico lentamente progressivo, acometendo
indivíduos de qualquer idade, sexo ou raça. O termo Osteodistrofia Renal é utilizado
para definir desordens esqueléticas, alterações metabólicas do cálcio e do fósforo e
distúrbios de remodelação óssea caracterizados pelo desacoplamento do processo
fisiológico contínuo de reabsorção e formação do tecido ósseo. Baseado na taxa de
formação óssea, parâmetro obtido através da análise histomorfométrica, é possível
classificar essa doença em alta e baixa remodelação óssea.Comumente são encontradas
diversas manifestações orais da Osteodistrofiacomo halitose, xerostomia, mobilidade
dental, alto índice de placa bacteriana, cálculo salivar, hipoplasia de esmalte e cáries
(Klassen,Krasko, 2002). Antonelli &Hottel (2003) relataram que nas radiografias dos
maxilares de pacientes com IRC em estágio final ocorrem mudanças na arquitetura
óssea como aumento da densidade óssea, mineralização não específica, trabeculado
anormal, lesões osteolíticas, alterações dentárias, estreitamento da câmara pulpar e
hipercementose. Nas radiografias de mão e punho de pacientes com Insuficiência Renal
Crônica podem ser observadas erosões subperiosteais nas falanges médias
principalmente no segundo e terceiro dedos. Na região dos tufos nas falanges distais, as
reabsorções em fases mais avançadas podem resultar em acrosteólise, onde há separação
completa da extremidade distal da falange com sua porção proximal (Knett, Pollick,
1971). Através de um estudo de coorte, transversal, prospectivoem pacientes com IRC
que realizamdiálise pesquisamos a presença de lesões ósseas através das radiografias
panorâmicas, periapicais e de punho e mão onde encontramos alterações significativas.
Ao correlacionarmos estas manifestações radiográficas com os níveis séricos dos
pacientes, concluímos que tais achados apresentam significância estatística, sendo
importante que estes achados em pacientes com IRC sejam divulgados dentro das
especialidades odontológicas, a fim de aumentar a qualidade da sobrevida dos mesmos.
(CISNEP 457986 / Recebimento CAAE: 006.0.334.001-11).
Palavras-chaves: insuficiência-renal, crônica, alterações esqueléticas, alteraçõesradiográficas.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/80.pdf
65
ID/título: 81| DESEMPENHO DA TOMOGRAFIA VOLUMÉTRICA E
RADIOGRAFIA PANORÂMICA NA CORRELAÇÃO ENTRE QUALIDADE
ÓSSEA MANDIBULAR E TERCEIROS MOLARES.
Débora de Melo Távora, Mayara Zagui Dal Picolo, Maria Beatriz Carrazzone Cal
Alonso, Deborah Queiroz de Freitas.
O objetivo neste estudo foi analisar a qualidade óssea mandibular na presença e
ausência de terceiros molares inferiores, por meio da radiografia panorâmica (RP) e
tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), verificando se a presença e
posição desses dentes alteram a qualidade óssea da região. A amostra consistiu em
imagens de RP e TCFC (cortes parassagitais) de pacientes entre 18 e 25 anos, de ambos
os sexos, nas quais foi medida a espessura da cortical inferior da mandíbula na região de
ângulo mandibular e 0,5 cm distalmente ao segundo molar inferior. Além disso, os
terceiros molares foram classificados quanto ao seu posicionamento: vertical, horizontal
ou angulado. O teste t revelou diferença estatística (p < 0,05) entre a RP e a TCFC,
sendo as maiores medidas encontradas na TCFC. Na presença dos terceiros molares, a
espessura óssea foi maior apenas na região do ângulo, na RP, enquanto que a posição
dos mesmos não influenciou nas medidas da cortical mandibular (Anova e teste post
hoc de Tukey). Houve baixa correlação entre as medidas obtidas nas duas modalidades
de imagem e nas duas regiões avaliadas. O ICC foi excelente. Pôde-se concluir que a
presença dos terceiros molares e a sua posição, não alteraram a qualidade óssea da
cortical mandibular. Protocolo CEP #102/2013.
Palavras-chaves: qualidade óssea, terceiros molares, radiografia panorâmica,
tomografia computadorizada de feixe cônico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/81.pdf
66
ID/título: 82| ACHADO INCIDENTAL DE MUCOCELE ETMOIDAL EM
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO.
Roberta Heiffig Handem, Diogo Barbalho Cardoso, Marco Antonio Ferraz, Eduardo
Sant'Ana, Izabel Regina Rubira Bullen, Ana Lucia Alvares Capelozza.
As imagens obtidas por Tomografia Computadorizada de feixe cônico (TCFC) é cada
vez mais solicitada no planejamento e diagnóstico na região craniofacial. Estes
tomógrafos podem adquirir volumes que variam de pequenas regiões até a extensão
completa da face. Nos exames onde um maior volume é obtido, imagens além da área
solicitada pelo dentista são visualizadas e dentre elas estruturas crânio faciais que
competem não só ao radiologista odontológico, mas também ao radiologista médico.
Neste relato de caso apresentamos um exemplo da importância do trabalho em equipe:
Uma paciente de 16 anos, assintomática, foi encaminhada a um centro de radiologia
odontológica para obtenção de TCFC para avaliação inicial e planejamento de cirurgia
ortognática. Foram obtidas imagens de toda a face, como protocolo solicitado para
planejamento cirúrgico. Durante a interpretação das imagens, observamos uma extensa
área hipodensa envolvendo o complexo ostiomeatal, com afastamento de estruturas
adjacentes e que se entendia até o seio frontal. Foi solicitada então uma avaliação
médica em que foi realizado nasofibroscopia e o diagnóstico foi mucocele. Considerada
como uma lesão benigna expansiva a mucocele é um cisto de retenção mucoso que
ocorre nos seios paranasais. Mais frequente no seio frontal e etmoidal e, menos
frequente, no seio esfenoidal. A paciente foi então submetida à cirurgia para remoção da
lesão. Após a experiência vivida neste caso, podemos concluir que a aquisição de
imagens em exames tomográficos de maior volume obtêm-se informações de todo o
complexo crânio facial, e em alguns casos a identificação de anormalidades pode exigir
um conhecimento maior do radiologista, que é responsável pelo laudo de toda a
extensão do exame.
Palavras-chaves: mucocele, seio etmoidal, tomografia de feixe cônico, diagnóstico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/82.pdf
67
ID/título: 83| OSSIFICAÇÃO DO LIGAMENTO ESTILOHIOIDEO:
AVALIAÇÃO EM IMAGENS OBTIDAS POR TCFC E A ASSOCIAÇÃO COM
SÍNDROME DE EAGLE.
Gabriela Moura Chicrala, Roberta Heiffig Handem, Wilson Gustavo Cral, Emanoele
Paixão Da Silva Silva, Ana Lúcia Alvares Capelozza, Izabel Regina Fischer RubiraBullen.
A Síndrome de Eagle foi introduzida na literatura em 1937 por Eagle e se refere a um
aumento sintomático do processo estiloide ou mineralização do ligamento estilohioideo
ou estilomandibular. Apesar de afirmar-se que até 5% da população apresenta o
processo estiloide alongado, apenas 4% desses casos são sintomáticos. Sua etiologia
permanece desconhecida e muitos autores afirmam maior incidência no sexo feminino,
com idade superior a 30 anos, sem predileção pela uni ou bilateralidade. As imagens
tomográficas utilizadas em Odontologia incluem a região de cabeça e pescoço e os
cirurgiões-dentistas radiologistas devem reconhecer as alterações e variações
anatômicas que envolvem a área laudada. O processo estiloide do osso temporal pode
ser observado em imagens convencionais e tomográficas usadas pelos dentistas. Em
algumas situações, a associação da ossificação dos ligamentos estilomandibular e
estilohioideo com a síndrome de Eagle é feita quando sinais e sintomas cervicais e
faríngeos são relatados pelo paciente. Neste trabalho há o relato de caso em que essa
associação pode ser feita. A paciente de 65 anos foi encaminhada para obtenção de
imagem de tomografia computadorizada de feixe cônico com queixa principal de dor na
face e pescoço. Durante a anamnese, relatou dor irradiada na região de cabeça, lado
direito da face e ouvido com duração de 10 anos. O alongamento do processo estiloide
havia sido visualizado em imagem radiográfica panorâmica prévia. Sem histórico de
trauma, a paciente é hipertensa e relata ter sido diagnosticada com bruxismo, utilizando
placa para dormir. Ademais, relata só mastigar do lado esquerdo, devido à dor no lado
direito e que a porção inferior do pescoço parece apresentar volume maior nesse lado. A
paciente faz uso constante de analgésicos e até o momento nenhum tratamento
específico foi realizado.
Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, diagnóstico, radiologia.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/83.pdf
68
ID/título: 84| ANÁLISE DE FISSURAS LABIOPALATINAS PRÉ-FORAME
INCISIVO UNILATERAIS COMPLETAS POR RADIOGRAFIA OCLUSAL E
PANORÂMICA E TC CONE BEAM.
Natália Marreco Weigert, Danilo Ibrahim, Cláiton Heitz, Robson Almeida de Rezende,
Helena Willhelm de Oliveira, Daniela Nascimento Silva.
A presente pesquisa analisou as fissuras labiopalatinas e suas estruturas anatômicas
adjacentes através das técnicas radiográficas oclusal e panorâmica e da tomografia
computadorizada de feixe cônico – Cone Beam (TCCB), com o objetivo de comparar e
avaliar qual dos exames de imagem possibilita melhor planejamento cirúrgico quanto à
quantidade óssea a ser utilizada nas reconstruções com enxerto ósseo alveolar
secundário. Participaram do estudo 12 pacientes portadores de fissuras pré-forame
incisivo unilaterais completas. As imagens foram manipuladas pelos softwares
Sidexis®, Dental Slice® e iCAT Vision®, e mensurações lineares e volumétricas das
áreas das fissuras foram calculadas nas três modalidades diagnósticas. Os resultados
mostraram superioridade da TCCB sobre as radiografias oclusal e panorâmica na
determinação das áreas das fissuras, com valores médios de 803mm2, 40,36mm2,
50,84mm2, respectivamente, apresentando diferença estatisticamente significativa (teste
t-student, p≤0,05), e 889,9mm3 para as medidas de volume. A média de cobertura óssea
radicular dos dentes mesiais e distais ao defeito foi de 73,73% e 86,38%,
respectivamente. Concluiu-se que a TCCB revelou uma área de defeito ósseo na região
da fissura significativamente maior do que as observadas radiograficamente;
possibilitou medir com maior precisão da extensão das raízes dos dentes e suas
respectivas cristas ósseas adjacentes às fissuras; permitiu a mensuração da espessura
óssea ao redor das raízes dos dentes adjacentes às fissuras e reproduziu os detalhes da
região da fissura com maior nitidez sem sobreposição das estruturas anatômicas.
Número do protocolo de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP): 0056/2009
– Comissão Científica e de Ética da Faculdade de Odontologia da PUCRS.
Universidade Federal do Espírito Santo
Palavras-chaves: fissura palatina, radiografia panorâmica, tomografia computadorizada
de feixe cônico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/84.pdf
69
ID/título:
85|
ANÁLISE
RADIOGRÁFICA
DOS
EFEITOS
DA
QUIMIOTERAPIA E DO TAMOXIFENO SOBRE O TRATAMENTO
PERIODONTAL.
Rahyza Inácio Freire de Assis, Silva-Junior MF, Pereira TCR, Feitosa ACR, deAzevedo-Vaz SL.
A doença periodontal é caracterizada por uma inflamação crônica que pode levar à
destruição dos tecidos de suporte do dente e conduzir à perda do mesmo. Sabe-se que a
quimioterapia e a terapia antiestrogênio, utilizadas no tratamento do câncer de mama
podem diminuir os níveis de estrogênio, com possíveis impactos à saúde bucal da
mulher. Entretanto, dentre as drogas antiestrogênio, o Tamoxifeno parece favorecer a
manutenção ou ligeiro aumento na densidade e massa óssea. O objetivo deste estudo foi
comparar radiograficamente a evolução do tratamento periodontal em pacientes sob
quimioterapia (QUIMIO) e terapia hormonal com Tamoxifeno (TAM). Após aprovação
pelo Comitê de Ética em Pesquisa local (CAAE nº 17227913.4.0000.5060), este estudo
longitudinal prospectivo foi realizado com 9 mulheres com doença periodontal e câncer
de mama, divididas em dois grupos: QUIMIO (n = 4) e TAM (n = 5). O exame
radiográfico foi composto por 4 radiografias interproximais dos dentes posteriores e 6
radiografias periapicais dos dentes anteriores superiores e inferiores segundo a técnica
do paralelismo. As pacientes foram submetidas ao tratamento periodontal associado à
causa, full-mouth. Após 3 e 6 meses foram submetidas a novos exames radiográficos. O
nível ósseo alveolar na região interproximal de cada dente foi mensurado por um
avaliador previamente treinado, com auxílio de paquímetro digital e lupa (QUIMIO =
116 sítios; TAM = 187 sítios). As diferenças entre as medidas encontradas nos 3 tempos
do estudo foram submetidas ao teste T (?=5%). Não houve diferenças estatísticas entre
as diferenças de nível ósseo nos três tempos do estudo (p>0.05), no entanto a maioria
dos sítios analisados responderam positivamente ao tratamento periodontal. Concluiu-se
que a evolução do tratamento periodontal em pacientes sob quimioterapia e terapia
hormonal com Tamoxifeno não apresentou diferenças.
Palavras-chaves: câncer de mama, quimioterapia, tamoxifeno, reabsorção óssea,
periodontia.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/85.pdf
70
ID/título: 86| DENS IN DENTE ASSOCIADO A UM MESIODENTE.
Caio Belém Rodrigues Barros Soares, Pontual M L A, Ramos-Perez F M M, Santiago C
M, Lima R M S, Neves F S.
Dens in dente é uma anomalia do desenvolvimento com largo espectro de variações
morfológicas. Trata-se de uma invaginação epitelial na coroa ou raiz de um dente em
desenvolvimento, classificado em três categorias segundo a profundidade da
invaginação. Odontoma dilatado é a variante mais severa do dens in dente, caracterizado
pela dilatação do dente. Radiograficamente, um odontoma dilatado possui uma estrutura
calcificada com formato arredondado e um centro radiolúcido. Contudo, radiografias
convencionais são incapazes de permitir a visualização de estruturas
tridimensionalmente. Para o correto diagnóstico e plano de tratamento de anomalias
severas devemos realizar exames como a tomografia computadorizada de feixe cônico
(TCFC). O presente trabalho tem como objetivo relatar os aspectos imaginológicos da
associação entre um mesiodente e Odontoma dilatado através da TCFC. Paciente
masculino, 14 anos, encaminhado à clínica de radiologia devido à erupção dentária
anormal. A radiografia panorâmica indicou presença, dois mesiodentes na maxila. O
mesiodente direito chamou a atenção por apresentar uma morfologia atípica: formato
oval com uma invaginação radicular. Devido à morfologia incomum e à necessidade de
se conhecer as relações dos dentes supranumerários com as estruturas anatômicas
adjacentes, foi realizada uma TCFC. Reconstruções revelaram uma estrutura oval de
dimensões mais amplas que os dentes adjacentes. Cortes coronais e sagitais mostraram
uma invaginação com densidade semelhante à dentina se estendendo além da junção
cemento-esmalte, sem comunicação com o periodonto lateral. Cortes axiais revelaram
compressão do espaço pulpar que se encontrava com uma discreta comunicação com a
invaginação na região mesial do terço médio da raiz do mesiodente. Nos cortes axiais e
sagitais, visualizava-se imagem osteolítica periapical no mesiodente, sugerindo reação
inflamatória. A indicação da TCFC permitiu avaliação detalhada do mesiodente,
possibilitando a identificar a extensão e tipo de invaginação.
Palavras-chaves: dens in dente, odontoma dilatado, mesiodente, tomografia
computadorizada de feixe cônico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/86.pdf
71
ID/título: 87| PERFIL DE SOLICITAÇÕES DE EXAMES DE IMAGEM POR
ORTODONTISTAS E ORTOPEDISTAS FACIAIS.
Caio Belém Rodrigues Barros Soares, Lima E P A, Khoury H J, Ramos-Perez F M M,
Pontual A A, Pontual M L A.
O objetivo no presente trabalho foi avaliar o perfil de solicitações de exames
imaginológicos nestas especialidades. A amostra foi composta por 251 profissionais
especialistas em Ortodontia e Ortopedia Facial do Brasil, inscritos na Associação
Brasileira de Ortodontia – Ortopedia facial. A coleta de dados se deu somente a partir da
aprovação pelo da pesquisa pelo Comitê de Ética em pesquisa com seres humanos do
Centro de Ciências da saúde da Universidade Federal de Pernambuco, sob o CAAE de
número 15043513.5.0000.5208. Os profissionais responderam um questionário, sendo
realizada uma análise. Na solicitação dos exames iniciais, 38% solicitam antes do
exame clínico, 32,8% solicitam às vezes e, 28,4% nunca requerem. Radiografia
panorâmica, lateral cefalométrica, ficha periapical completa, periapicais de dentes
anteriores, interproximais de dentes posteriores, oclusal, carpal e tomografia
computadorizada de feixe cônico (TCFC), são solicitados desde a fase de diagnóstico à
proservação. Radiografia panorâmica (96,4%, 86,5% e 87%, respectivamente), lateral
cefalométrica (94%, 2,8%, 20,5%) e periapicais dos dentes anteriores (39,4%, 32,7%,
15,8%), foram os exames mais solicitados, sendo a carpal e ou oclusal (6,8%, 0,4%,
0,5%), TCFC (4,8%, 4,4%, 2,1%) e frontal cefalométrica (8,8%, 2,8%, 1,6) os menos
requisitados em pelo menos umas das fases (inicialmente, durante o tratamento e
proservação, respectivamente). A maior parte dos profissionais solicita exames no
intervalo de 6 a 12 meses (64,8%). Concluiu-se que, a maior parte dos profissionais
solicita exames antes do exame clínico e a cada 6-12 meses. Dos exames, a radiografia
panorâmica, telerradiografia lateral e radiografias periapicais são as mais solicitadas em
pelo menos uma das fases do tratamento. Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
Palavras-chaves: ortodontia, ortopedia, radiografia, tomografia computadorizada por
transmissão de raios X.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/87.pdf
72
ID/título: 88| COMPARAÇÃO ENTRE DOIS SISTEMAS DIGITAIS
INTRAORAIS COM DIFERENTES RESOLUÇÕES ESPACIAIS NO
DIAGNÓSTICO DE FRATURAS RADICULARES.
Amanda Farias Gomes, Yuri Nejaim , Raquel Werczler Queiroz de Castro, Amaro Ilídio
Vespasiano Silva, Francisco Haiter Neto.
Uma relação direta entre a qualidade da imagem radiográfica e a maior quantidade de
pares de linha nos receptores tem sido divulgada pelos fabricantes de aparelhos de
radiografias digitais. Assim, foram comparados dois sistemas radiográficos digitais
intraorais no diagnóstico de fraturas radiculares, a fim de avaliar-se a correlação entre o
número de pares de linha e a qualidade da imagem para fins de diagnóstico. Esse
trabalho obteve aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa da FOP-Unicamp sob o
protocolo de número 135/2012. Foram utilizados 64 dentes humanos com fraturas
radiculares horizontais, inseridos em alvéolos dentários de mandíbulas maceradas. Os
mesmos foram radiografados individualmente, utilizando-se os sistemas: Digora
Optime® (utiliza receptores do tipo placas de fósforo com 14,3 pares de linha) e
VistaScan® (utiliza receptores do tipo placas de fósforo com 25,1 pares de linha). As
imagens obtidas foram avaliadas por três examinadores previamente calibrados com
experiência nesta modalidade de imagem. Os resultados foram analisados
estatisticamente pelo método Kappa, para obter-se a concordância intraexaminadores.
Foram realizados os testes de diagnóstico de acurácia, sensibilidade e especificidade
para cada sistema.
Apesar da diferença entre os dois sistemas analisados quanto à quantidade de pares de
linha, notou-se que os valores encontrados de acurácia, especificidade e sensibilidade
foram próximos, o que nos permite dizer que para a detecção de fraturas radiculares
horizontais qualquer um dos sistemas é satisfatório.
Palavras-chaves: diagnóstico por imagem, sensor, radiografia digital.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/88.pdf
73
ID/título: 89| ANÁLISE MORFOLÓGICA DOS CANAIS RADICULARES DE
DENTES ANTERIORES SUPERIORES E INFERIORES EM TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO.
Raquel Werczler Queiroz de Castro, Amanda Farias Gomes, Amaro Ilídio Vespasiano
Silva, Yuri Nejaim, Emannuel João Nogueira Leal Silva, Francisco Haiter Neto.
A anatomia do canal radicular dos incisivos e caninos pode apresentar grande
diversidade e o seu desconhecimento pode ocasionar insucesso na terapia endodôntica.
O objetivo deste trabalho foi estudar a morfologia radicular de incisivos e caninos
superiores e inferiores com o auxílio de exames de tomografia computadorizada de
feixe cônico. Esse estudo teve aprovação no CEP-FOP/UNICAMP 011/2014. Foram
analisados para este estudo 400 exames de tomografia computadorizada de feixe cônico,
de ambos os gêneros, pertencentes ao arquivo de imagens da Faculdade de Odontologia
de Piracicaba - Unicamp. Foram analisados 400 incisivos inferiores, 200 caninos
inferiores, 400 incisivos superiores e 200 caninos superiores, divididos em oito
classificações baseadas no estudo de Vertucci et al. Foi possível observar que 64.5%
dos incisivos centrais inferiores, 60.5% dos incisivos laterais inferiores e 90,5% dos
caninos inferiores apresentavam um único e contínuo canal radicular. Assim como, 98%
dos incisivos centrais superiores, 96% dos incisivos laterais superiores e 100% dos
caninos superiores também apresentavam um único e contínuo canal radicular. Notou-se
que 35.5% dos incisivos centrais inferiores, 39.5% dos incisivos laterais inferiores e
9,5% dos caninos inferiores apresentavam dois canais radiculares. Assim como, 2% dos
incisivos centrais superiores e 4% dos incisivos laterais superiores também
apresentavam dois canais radiculares. Dentre os que apresentavam dois canais
radiculares, houve alta incidência de um único canal que deixa a câmara pulpar, dividese em dois dentro da raiz, e unem-se posteriormente, terminando em um único canal.
Conclui-se que a anatomia interna dos incisivos e caninos superiores e inferiores são
bastante variáveis, devendo então o cirurgião dentista analisar com cuidado os mesmos
antes de realizar o tratamento endodôntico, a fim de minimizar a probabilidade de
insucesso nessa terapia.
Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, cavidade pulpar,
incisivo, dente canino.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/89.pdf
74
ID/título: 90| DESLOCAMENTO DE IMPLANTE DENTÁRIO PARA O SEIO
MAXILAR E FOSSA NASAL: ACHADO TOMOGRÁFICO.
Isabela Vidal Zamprogno, Emanuelle Ambrosio Merlo Schems, Juliana Candotti, Karyn
Chequetto Pereira, Lorenzo Carlo Oliveira Moulin, Ligia Buloto Shmidt.
O seio maxilar é o maior dos seios paranasais, estando muitas vezes intimamente
relacionado com os elementos dentais súpero-posteriores. O processo alveolar nessa
região pode ser insuficiente para colocação de implantes dentários pelo fato de
apresentar uma quantidade de tecido ósseo reduzida, aliada à baixa densidade óssea e à
pneumatização do seio maxilar. Esses fatores podem levar à perfuração da membrana
sinusal, lançando corpos estranhos na cavidade. Um paciente de 44 anos, masculino,
realizou radiografia panorâmica para avaliação prévia de implantes na arcada inferior,
na qual foi observado um implante alojado na fossa nasal esquerda. O paciente relatou a
colocação dos implantes maxilares há cerca de 10 anos e não apresentava queixas
respiratórias ou dor no presente momento, nem tampouco no decorrer deste período.
Uma tomografia cone beam foi solicitada, revelando a presença de um implante alojado
na região posterior da fossa nasal esquerda, no corneto nasal médio. Foram observados
ainda seios maxilares pneumatizados e com aspecto hipodenso, sem velamento ou
espessamento de mucosa. Uma radiografia panorâmica realizada 4 anos antes mostrou
que este implante estava posicionado na região do dente 25, já deslocado para o seio
maxilar esquerdo, e ainda em posição invertida, o que leva a sugerir que estivesse
deslocado desde o procedimento cirúrgico para sua instalação. O paciente foi
encaminhado para um otorrinolaringologista para avaliação e a conduta preconizada foi
o acompanhamento tomográfico. Este caso revela a necessidade de um planejamento
adequado para verificar a necessidade de enxertos ósseos na região de seios maxilares
previamente à instalação de implantes. No caso de deslocamento acidental do implante
para o seio maxilar, a literatura preconiza que estes corpos estranhos devem ser
removidos, independentemente de haver infecção sinusal, a fim de evitar complicações
futuras.
Palavras-chaves: tomografia computadorizada cone beam, implante dentário, seio
maxilar, complicações.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/90.pdf
75
ID/título: 91| INFLUÊNCIA DO USO DA FERRAMENTA DE REDUÇÃO DE
ARTEFATO NO DIAGNÓSTICO DE FRATURAS RADICULARES EM
EXAMES DE TCFC.
Ilana Sanamaika Queiroga Bezerra, Neves FS, Vasconcelos TV, Freitas DQ.
A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) tem se mostrado útil no
diagnóstico de fraturas radiculares verticais (FRV). Entretanto, os artefatos formados
em decorrência dos materiais de preenchimento dificultam a identificação das FRVs.
Métodos para redução do artefato são disponibilizados, mas ainda não se sabe ao certo
sua real eficiência na detecção das FRVs. O objetivo deste trabalho foi verificar a
influência da ferramenta de redução do artefato (FRA) no diagnóstico de FRVs em
dentes com pino metálico intracanal. A amostra foi composta por trinta dentes
unirradiculares que receberam tratamento endodôntico e posteriormente um pino
metálico intracanal. Os dentes foram divididos em três grupos: controle, fratura
radicular completa e fratura radicular incompleta. Cada dente foi escaneado duas vezes
no tomógrafo Picasso Master 3D (Vatech, Hwaseong, Republic of Korea): a primeira
vez com a utilização da FRA e outra sem. As imagens foram avaliadas por cinco
avaliadores calibrados quanto a presença ou ausência de FRV em uma escala de 5
pontos. As concordâncias intra e interexaminador foram avaliadas pelo teste Kappa
ponderado. A comparação dos resultados das avaliações com o padrão-ouro foi
realizada pela curva ROC (Receive Operating Characteristic). Além disso, também
foram calculados os valores de sensibilidade, especificidade e acurácia. Os valores da
curva ROC, sensibilidade, especificidade e acurácia foram superiores sem a utilização
da FRA, sendo os dois últimos estatisticamente significativos, para os casos de fratura
completa e incompleta. Dessa forma, pôde-se concluir que a FRA prejudicou o
diagnóstico de FRVs em dentes com pino metálico intracanal. Aprovado no Comitê de
Ética da UEPB (protocolo no 650.253 CEP - UEPB).
Palavras-chaves: fraturas dos dentes, tomografia computadorizada de feixe cônico,
artefatos, diagnóstico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/91.pdf
76
ID/título: 92| DEFEITOS ÓSSEOS DE STAFNE: REVISÃO DE LITERATURA.
Wilson Gustavo Cral, Roberta Heiffig Handem Abujamra, Gabriela Moura Chicrala,
Emanoele Paixão da Silva Silva, Izabel Regina Fischer Rubira-Bullen, Ana Lúcia
Alvares Capelozza.
De variada nomenclatura, atualmente o chamado Defeito Ósseo de Stafne é
caracterizado por uma depressão que ocorre predominantemente na superfície lingual da
região posterior do corpo da mandíbula. As imagens radiográficas e tomográficas
habitualmente nos permite a realização do diagnóstico. O reconhecimento deste defeito
na imagem radiográfica é de fundamental importância, pois não há evidências clínicas,
possibilidade de palpação e sintomatologia. Assim o Defeito de Stafne paz parte das
imagens descobertas em radiografias ou tomografias realizadas para outros fins.
Neste trabalho serão ilustradas diferentes imagens na região mandibular, que mantém
características comuns e diferentes formatos, considerando que o reconhecimento do
defeito minimiza erros no diagnóstico e o número de prescrições de imagens
complementares e intervenções desnecessárias
Mais comuns em homens entre quinta e sétima décadas de vida, apresentam-se na maior
parte dos casos como áreas radiolúcidas ou hipodensas, redondas ou ovais, solitárias e
unilaterais. Com imagem circunscrita e uniforme o defeito de Stafne, ocasionalmente,
pode não apresentar contorno esclerótico em toda sua extensão o que resulta em áreas
não claramente definidas.
Embora considerada de baixa prevalência (0,1% a 0,48% na população em geral) e com
diâmetro variando seu diâmetro entre 1 e 3 cm na maioria dos casos, com o aumento da
prescrição de imagens radiográficas panorâmicas nas mais diversas especialidades é
cada vez mais comum o aparecimento desta anomalia de desenvolvimento, e portanto,
muito importante o seu conhecimento.
Palavras-chaves: defeito ósseo de stafne, panorâmica, diagnóstico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/92.pdf
77
ID/título: 93| DENS IN DENTE TIPO III: DIAGNÓSTICO POR MEIO DA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO.
Priscila Dias Peyneau, Verner FS, Almeida-Boscolo SM, Freitas DQ, Ambrosano
GMB.
Dens in dente é uma anomalia de desenvolvimento que resulta da invaginação do órgão
do esmalte para dentro da papila dentária antes da fase de mineralização. Isso pode
ocorrer tanto na coroa quanto na raiz, podendo envolver a câmara pulpar ou o canal
radicular, resultando em deformidade na sua morfologia. Uma das formas mais
acentuada dessa anomalia é conhecida como dens in dente tipo III, de acordo com a
classificação de Oehlers (1958), e é representada quando a invaginação se estende até a
raiz e se comunica com o ligamento periodontal. A incidência desta anomalia é de 0,04
a 10% afetando os dentes decíduos e permanentes, sendo que os dentes mais acometidos
são os incisivos laterais superiores. No presente trabalho relata-se o caso de um paciente
do sexo masculino, 20 anos de idade, que compareceu a clínica de Radiologia para a
realização de um exame de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) pela
presença de dor e de parúlide na região do dente 12. Ao examinar as imagens, observouse a presença de dens in dente tipo III em um dente supranumerário localizado nessa
região. Foi visualizado uma invaginação do esmalte até o ápice radicular, comunicação
com o ligamento periodontal e trajeto fistuloso até a tábua óssea vestibular. O dente
apresentou grande área hipodensa no seu interior. O tratamento realizado foi a
exodontia por se tratar de uma anomalia severa e com comprometimento pulpar
extenso. Frequentemente este tipo de anomalia é encontrada ao acaso nos exames de
imagem; porém, em casos mais severos o paciente pode relatar sintomatologia dolorosa
e apresentar inchaço na face. Desta maneira, nesses casos mais severos, a TCFC pode
ser um exame importante para o melhor planejamento do caso.
Palavras-chaves: anomalia dentária, dens in dente, tomografia computadorizada de
feixe cônico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/93.pdf
78
ID/título: 94| AVALIAÇÃO ÓSSEA TOMODENSITOMÉTRICA
MULHERES EM DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS.
DE
Francine Kuhl Panzarella, Silveira V M, Panzarella FK, Junqueira JLC.
A partir dos 45-50 anos ocorre uma redução da densidade mineral óssea, principalmente
em mulheres devido à menopausa, ocasionando a osteoporose que contribui para o
aumento da fragilidade óssea. Este trabalho mensurou os valores de tons de cinza de
duas regiões ósseas na mandíbula, em mulheres de diferentes faixas etárias, em ambos
os lados, por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico. Foram avaliados
exames do acervo da Clínica de Radiologia da instituição no ano de 2012, que foram
divididos em 6 grupos de acordo com a idade: A (12 a 29 anos), B (30 a 39 anos), C (40
a 49 anos) e D (50 a 59 anos, E (60 a 69 anos) F (≥70 anos). Os valores de tons de cinza
das regiões ósseas abaixo dos forames mandibular e mentual, de ambos os lados, foram
mensurados através do software XoranCAT®. O valor no forame mandibular variou de
53,3 a 446,2 sendo a média geral de: 150,0 (DP= 57,3) no lado direito e de: 154,5 (DP=
58,6) no lado esquerdo. Observou-se um ligeiro aumento do valor médio quando
comparado os grupos “12 a 29” e “30 a 39” anos; e um decréscimo a partir da faixa
etária dos “50 a 59” anos. Não observou-se grande diferença quando comparados os
valores médios dos dois lados mensurados. O coeficiente de correlação Pearson
estimado foi igual a 0,4344 (p< 0,0001). Já em relação à faixa etária, observou-se efeito
significativo em ambos os lados e o decaimento dos valores de tons de cinza com
aumento da idade. Os resultados de ambas as regiões ósseas foram muito semelhantes.
A partir da amostra estudada, a densidade óssea mandibular em mulheres diminui a
partir da faixa etária de 50 a 59 anos. (protocolo CEP 2013/363.800).
Palavras-chaves: densidade óssea, mandíbula, tomografia computadorizada de feixe
cônico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/94.pdf
79
ID/título: 95| INFLUÊNCIA DOS TECIDOS MOLES NAS IMAGENS DE
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO.
Francine Kuhl Panzarella, Santos EPV, Panzarella FK, Junqueira JLC, Raitz R.
A falta de tecidos moles tem sido reconhecida como uma limitação séria, uma vez que
não reproduz a condição real do objeto a ser estudado. Já os estudos in vivo se tornam
inviáveis quanto aos efeitos biológicos das radiações ionizantes, e quanto ao
cumprimento de normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos.
Este estudo avaliou a influência dos tecidos moles na identificação de lesões ósseas
periapicais pequenas produzidas artificialmente em mandíbulas de suínos, em imagens
de TCFC. Três lesões com 0,4; 0,8 e 1,2 mm de diâmetro foram criadas com broca
esférica diamantada nos alvéolos dos segundos pré-molares de cinco mandíbulas de
suínos. As imagens foram obtidas no estado fresca e, após remover os tecidos moles.
Três radiologistas avaliaram a presença ou não das lesões nas imagens (com e sem
tecidos) através do software XoranCAT em dois momentos com um intervalo de uma
semana. A estatística Kappa revelou que a reprodutibilidade intra-examinadores foi
ótima para os três avaliadores (0,933), e quanto à reprodutibilidade inter-examinadores,
a concordância foi boa ou regular, em ambos os tempos. O teste de Wilcoxon
demonstrou que não houve diferença entre mandíbulas com e sem tecidos moles quanto
aos escores atribuídos à presença ou ausência de lesões periapicais (p=1,000). A
sensibilidade da TCFC foi 0,53 (8/15) enquanto sua especificidade foi 0,60 (9/15). As
taxas de falso-negativos e falso-positivos foram de 0,47 (7/15) e 0,40 (6/15),
respectivamente. A curva ROC aplicada ao diagnóstico das lesões ósseas periapicais
indicou que a acurácia da TCFC foi de 0,567, conforme revelou a área sob a curva. O
teste de Kruskal-Wallis evidenciou que o tamanho da lesão não influenciou
significativamente o diagnóstico (p=0,835). Não houve influência dos tecidos moles na
identificação de lesões ósseas periapicais observadas em imagens de TCFC (protocolo
CEUA 2011/0292).
Palavras-chaves: lesão óssea, tecidos moles, tomografia computadorizada de feixe
cônico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/95.pdf
80
ID/título: 96| PREVALÊNCIA DE AGENESIAS DENTAIS EM PANORÂMICAS
DE INDÍVIDUOS DE 7 A 20 ANOS NA CLÍNICA DE RADIOLOGIA DA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC.
Francine Kuhl Panzarella, Meneguette AF, Junqueira JLC, Silva MBF, Panzarella FK.
Agenesia dentária constitui uma das anomalias de número mais frequentes na dentição
decídua ou permanente. A sua expressão pode variar desde a ausência de um único
dente até a totalidade dos dentes, podendo comprometer a função e a estética. Este
estudo avaliou a prevalência de agenesia em panorâmicas do acervo da Clínica de
Radiologia da instituição, em relação à faixa etária, ao gênero e ao dente. A amostra foi
selecionada incluindo imagens com qualidade satisfatória, de pacientes com idade entre
7 a 20 anos que tinham ausência do dente ou da cripta do 3°molar ou com início de
tecido mineralizado (mais de 10 anos de idade). Foram excluídas imagens de pacientes
sindrômicos. As imagens foram avaliadas uma única vez pela própria pesquisadora. Os
dados coletados foram submetidos a abordagens estatísticas descritivas e inferenciais. O
teste de X2 foi utilizado para comparar as frequências absolutas de pacientes com
agenesias em função do gênero e da faixa etária. O nível de significância adotado foi de
5%. Foram analisadas 1.514 panorâmicas sendo que 254 (16,77%) apresentaram alguma
ausência não causada por exodontia, sendo 137 casos no gênero feminino (53,9%) e 117
no
1,176; p=0,278). A faixa etária que apresentou maior frequência foi entre 11 e 14 anos
(59,4% da amostra). Com relação às agenesias, os 3°molares foram os mais acometidos
(média de 44,9% de todas as agenesias). A partir da amostra estuda, concluiu-se que a
prevalência da agenesia se encontra semelhante aos valores descritos na literatura, não
houve diferença entre os gêneros e é mais frequente entre 11 e 14 anos. Os 3°molares
foram os mais acometidos, porém aos excluí-los, os mais afetados foram os segundos
pré-molares (protocolo CEP 2013/453.947).
Palavras-chaves: agenesia, panorâmica, terceiros molares.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/96.pdf
81
ID/título: 97| IMPORTÂNCIA DOS EXAMES RADIOGRÁFICOS UTILIZADOS
EM ODONTOLOGIA NA IDENTIFICAÇÃO DO ATEROMA EM ARTÉRIA
CARÓTIDA.
Eduardo Murad Villoria, Kyria Spyro Spyrides, Aurelino Machado Lima Guedes,
Alexandre Perez Marques.
O objetivo do presente trabalho é realizar uma revisão da literatura enfatizando a
importância dos exames radiográficos utilizados na prática odontológica na
identificação do ateroma em artéria carótida, indicando o risco de um acidente vascular
isquêmico, ou tromboembólico, nestes indivíduos. Segundo a Organização Mundial de
Saúde (OMS), 17 milhões de pessoas morrem todo ano em consequência de doenças
cardiovasculares, principalmente ataques cardíacos e acidente vascular cerebral. Ainda
de acordo com a OMS, até 2020, a doença cardíaca e o acidente vascular cerebral serão
as principais causas de morte e incapacidade no mundo, com um número de fatalidades
projetado para mais de 20 milhões por ano, e até 2030, para mais de 24 milhões por ano.
Os acidentes vasculares cerebrais (AVC) estão divididos em dois tipos: hemorrágico e
tromboembólico. Na maioria dos casos (60%), os AVCs tromboembólicos originam-se
de placas formadas na bifurcação da carótida. A formação das placas ateroscleróticas
inicia-se com injúrias no endotélio, causadas pela obesidade, hipertensão arterial,
história pregressa de isquemia transitória ou de AVC, hiperlipidemia, diabetes mellitus,
alto índice do colesterol do tipo LDL, baixo índice do colesterol do tipo HDL, taxa de
triglicerídeos elevada, doenças cardiovasculares, hábito de fumar, abuso do álcool, vida
sedentária, idade avançada (superior a 55 anos) e menopausa. A partir do momento em
que as lesões ateroscleróticas estão parcialmente calcificadas, podem ser observadas
como achados em radiografias panorâmicas, projeções anteroposteriores e tomografia
computadorizada por feixe cônico, solicitadas previamente ao tratamento odontológico.
A imagem do ateroma, nestes tipos de exame, apresenta-se como uma massa radiopaca,
ou hiperdensa, na região de tecido mole do pescoço, no espaço intervertebral C3 e C4.
Ressalta-se a importância, por parte dos radiologistas odontológicos, da observação
destas imagens quando da realização de seus laudos e relatórios.
Palavras-chaves: ateroma; radiografia panorâmica, projeção anteroposterior,
tomografia computadorizada de feixe cônico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/97.pdf
82
ID/título: 98| CONDIÇÃO PERIRRADICULAR E QUALIDADE DO
TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM UMA POPULAÇÃO BRASILEIRA
AVALIADA ATRAVÉS DE TCFC.
Flávia Medeiros Saavedra de Paula, Aline Cristine Gomes, Emmanuel João Nogueira
Leal da Silva, Yuri Nejaim, Francisco Haiter Neto, Alexandre Augusto Zaia.
Faculdade de Odontologia de Piracicaba – UNICAMP, São Paulo, Brasil O presente
trabalho foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da FOP-UNICAMP sob o número
de protocolo: 123/2013.
Este estudo transversal determinou a prevalência de periodontite apical em 1290 dentes
tratados endodonticamente em uma população brasileira, assim como as variáveis
associadas à saúde perirradicular, através da avaliação de Tomografia Computadorizada
de Feixe Cônico(TCFC). Para isso, os dentes foram avaliados em TCFC quanto à
presença de saúde perirradicular e às variáveis: gênero, qualidade do tratamento
endodôntico, qualidade do tratamento restaurador, limite apical de obturação e presença
ou ausência de pino intraradicular. Observou-se que 48,83 % dos dentes foram
considerados saudáveis. O tratamento endodôntico foi adequado em 55,11 % dos
dentes. A qualidade do tratamento endodôntico e da restauração coronária influenciaram
as condições perirradiculares. Foi encontrada uma prevalência considerável de
periodontite periapical, o que pode ser relacionada a uma elevada presença de
tratamentos realizados fora do padrão considerado adequado, sendo a qualidade do
tratamento endodôntico e o bom selamento apical os fatores mais determinantes para a
condição periradicular saudável.
Palavras-chaves: periodontite periapical, tomografia computadorizada de feixe cônico,
obturação do canal radicular.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/98.pdf
83
ID/título: 100| DESLOCAMENTO ACIDENTAL DE TERCEIRO MOLAR
DURANTE EXODONTIA: USO DA TOMOGRAFIA CONE BEAM PARA
LOCALIZAÇÃO.
Patrick Arcangelo Pertel, Daniela Cristina Costa Santana, Ligia Buloto Schmitd.
Os deslocamentos dentários acidentais para os espaços faríngeo-lateral,
pterigomandibular, sublingual e submandibular são considerados complicações
cirúrgicas raras. Os fatores mais comuns relacionados ao deslocamento são a presença
de uma tábua óssea lingual fina, posição do terceiro molar, uso de força excessiva, falta
de habilidade do operador e diagnóstico radiográfico inadequado. A perda de
continuidade óssea das corticais, situação na qual os dentes se encontram localizados
em tecido mole, é também um fator desfavorável. Para evitar essa intercorrência
cirúrgica, é importante uma avaliação minuciosa dos fatores de risco, boa visibilidade e
evitar forças exageradas no sentido lingual. Em alguns casos o paciente evolui sem
sintomas, mas se houver trismo, dor e edema, a remoção do dente ou fragmento
deslocado deverá ser imediata. Pode haver necessidade de tratamento sob anestesia
geral, pois os movimentos involuntários do paciente atrapalham a remoção. A técnica
tomográfica é importante no momento do planejamento cirúrgico para que uma
avaliação dos fatores de risco relacionados possa ser realizada. Também a localização
do dente ou fragmento deslocado é melhor realizada com o uso da tomografia
computadorizada, que elimina sobreposições. Um paciente do sexo masculino de 33
anos de idade realizou exodontia do dente 48. No trans-operatório, uma das raízes foi
deslocada para a região lingual. O paciente foi então encaminhado para a realização de
tomografia cone beam, na qual foi possível observar uma porção radicular de cerca de
10mm e um pequeno fragmento de osso deslocado, localizados no espaço sublingual,
em proximidade com a cortical mandibular. Este caso ilustra a utilização dos recursos
de imagem na resolução de casos de complicações operatórias. Reforça ainda a
solicitação de exames de imagem como a tomografia computadorizada para o
planejamento das exodontias de terceiros molares.
Palavras-chaves: tomografia computadorizada cone beam, exodontia, deslocamento
dentário, complicações.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/100.pdf
84
ID/título: 103| EFEITO DO SIMULADOR DE TECIDOS MOLES EM EXAMES
DE TCFC.
Vanessa Sousa Nazaré Guimarães, Bruna Pimentel, Ana Paula Lacerda, Thais Feitosa
Leitão de Oliveira, Izabel Regina Fischer Rubira-Bullen, Viviane Almeida Sarmento.
Este estudo teve como objetivo avaliar a influência do simulador de tecidos moles
(STM) na acurácia de reformatações panorâmicas de tomografia computadorizada (TC)
de feixe cônico (FC). Para isto, após aprovação no comitê de ética em pesquisa da
FOUFBA com parecer número 235.032 e CAAE número 12250413.9.0000.5024, foram
confeccionados defeitos ósseos padronizados em dez mandíbulas secas, que em seguida
foram submetidas a exames de TCFC (i-CAT®), com dois tamanhos de voxel (0,3 e 0,4
mm), sem e com STM.Medidas lineares dos defeitos ósseos foram realizadas com
paquímetro digital. O software DentalSlice® foi utilizado para criar as reformatações
panorâmicas de TC nas quais as medidas lineares foram realizadas com a régua
eletrônica do programa. As medidas foram realizadas duas vezes por dois
examinadores, com um intervalo de sete dias entre as avaliações.Avaliando-se as
diferenças entre as medidas lineares das mandíbulas secas, consideradas padrão-ouro,
em relação às medidas obtidas nas reformatações panorâmicas de TC, realizadas com ou
sem STM (ANOVA e teste post hoc de Dunnett), observou-se não haver diferença
significante (p= 0,66) entre os grupos. Comparando-se as medidas das reformatações
panorâmicas com e sem STM (teste t de Student para amostras pareadas), observou-se
não haver diferença significante, tanto para as imagens de TCFC com voxel de 0,3 mm
(p= 0,52) e 0,4 mm (p= 0,58). Os erros dimensionais dessas medidas foram de 0,55 mm
(5,7%) e 0,57 mm (6,0%) para as TCFC
com voxelde 0,3 mm, e de 0,42 mm (4,3%) e 0,44 (4,5%) para as de 0,4 mm, não
havendo diferença significante entre os grupos (p= 0,63;ANOVA e post hoc de Tukey).
Pode-se concluir, que independente da resolução espacial de captura do exame de
TCFC, a presença ou não de STM não interfere na acurácia de medidas lineares nas
reconstruções panorâmicas da TC.
Palavras-chaves: tomografia computadorizada, simulador de tecidos moles, tomografia
computadorizada de feixe cônico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/103.pdf
85
ID/título: 104| ASPECTO RADIOGRÁFICO DO TUMOR ODONTOGÊNICO
CERATOCÍSTICO APÓS DESCOMPRESSÃO CIRÚRGICA.
Samira Scandiani Tesch, André Heringer Reis, Lígia Buloto Scmittd.
A descompressão é um procedimento cirúrgico comumente realizado como forma de
tratamento em diversos cistos dos maxilares. O objetivo é diminuir o volume da
cavidade cística, para facilitar a posterior enucleação, minimizando o trauma cirúrgico.
A realização de descompressão e marsupialização são aceitas para o tumor
odontogênico ceratocístico (TOC), pois já é reconhecido que não aumentam as chances
de recidiva, assim como auxiliam a diminuir a agressividade da lesão. A evolução do
tratamento é acompanhada com exames de imagem, principalmente a radiografia
panorâmica, e o tempo médio para resolução completa da lesão varia de acordo com o
seu tamanho. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clinico de TOC na qual foi
realizada descompressão cirúrgica e acompanhamento radiográfico para posterior
enucleação. O paciente D.A.S., masculino, 35 anos, branco, apresentou-se com queixa
de odor fétido e secreção purulenta na região retromolar direita e com relato de
exodontia do dente 48 há 4 anos. Ao exame clínico intra-oral, observou-se uma fístula
na gengiva distal ao dente 47, sem tumefação associada. O aspecto em radiografia
panorâmica foi de imagem radiolúcida unilocular alongada, circundada por halo
radiopaco fracamente definido, medindo cerca de 3cm, localizada no ramo mandibular
direito. Suspeitou-se tratar de TOC e foi realizada a descompressão cística, com
colocação de um dispositivo circular semi-rígido para possibilitar a irrigação diária. A
coleta de um fragmento da cápsula confirmou a hipótese de diagnóstico. A reavaliação
radiográfica após 30 dias demonstrou mínima redução da lesão e um aspecto de
preenchimento da cavidade por material com radiopacidade de tecidos moles. As
alterações radiográficas esperadas após descompressão são a diminuição da cavidade,
com remodelamento e neoformação óssea nas margens. Estes aspectos devem ser do
conhecimento dos cirurgiões-dentistas.
Palavras-chaves: tumor odontogênico ceratocístico, radiografia panorâmica,
descompressão cirúrgica.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/104.pdf
86
ID/título: 105| CISTO DO DUCTO NASOPALATINO: RELATO DE CASO
CLÍNICO.
Vanessa Sousa Nazaré Guimarães, Rafaela Bonfim Ribeiro, Manuela Torres Andion
Vidal, Ludmila de Faro Valverde, Paula Messias de Figueiredo Oliveira, Iêda Margarida
Crusoé-Rebello, Marianna Guanaes Gomes Torres.
O cisto do ducto nasopalatino é o tumor não odontogênico, intra-ósseo, mais comum na
cavidade oral. Sua etiologia é desconhecida, entretanto ocorre em maior frequência os
homens, entre a quarta e sexta década da vida. Na maioria dos casos observa-se um
crescimento lento e assintomático, descoberto através de exames clínicos e
radiográficos de rotina. O diagnóstico diferencial pode ser feito com o forame incisivo
hiperplásico, cisto radicular e o tumor odontogênico queratocisto. Os dados
radiográficos, histopatológicos e clínicos ajudam na conclusão do diagnóstico. Este
trabalho descreve um caso de cisto do ducto nasopalatino, identificado após um exame
radiográfico convencional. A tomografia computadorizada foi utilizada para delinear
melhor a lesão e estabelecer a sua relação com estruturas nobres, para com isso,
estabelecer o diagnóstico e tratamento correto. O tratamento de eleição foi a enucleação
cirúrgica.
Palavras-chaves: Cisto do ducto nasopalatino, cistos não odontogênicos, cistos.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/105.pdf
87
ID/título: 106| ODONTOMA COMPOSTO: RELATO DE CASO COM
DIAGNÓSTICO TARDIO.
Roberto Oliveira De Santana, Marianna Guanaes Gomes Torres.
Os odontomas podem ser descritos como tumores odontogênicos e enquadram-se como
uma anomalia de desenvolvimento denominada de hamartoma. Podem ser do tipo
composto ou complexo, sendo que o primeiro tipo ocorre quando observamos padrão
histológico de esmalte, dentina, cemento e polpa em arranjos similares a dentículos. É
assintomático e sua presença normalmente é detectada durante a realização de exames
radiográficos de rotina. O presente trabalho visa apresentar um caso clínico de
odontoma composto, com ênfase em relação a características clinicas, radiográficas,
com uso de tomografia computadorizada, e tratamento. Salienta-se, contudo, que este é
um caso incomum visto que o diagnóstico foi tardio e motivado pelo aparecimento em
boca de pequenas estruturas calcificadas ao redor de um dente que nunca havia
erupcionado por completo. A realização de exames radiográficos, bem como tomografia
computadorizada de feixe cônico, permitiu o diagnóstico de odontoma composto e, após
adequado planejamento, o tratamento cirúrgico foi realizado. Dessa maneira,
destacamos a importância de um adequado exame clínico, aliado a exames
radiográficos, para um adequado diagnóstico e bom prognóstico para o paciente.
Palavras-chaves: odontoma, tumores odontogênicos, erupção dentária, hamartoma,
tomografia computadorizada de feixe cônico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/106.pdf
88
ID/título: 108| MIXOMA ODONTOGÊNICO UNILOCULAR: ACHADO
RADIOGRÁFICO INCOMUM VERSUS DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL.
Felipe de Mattos Rabi Morati, Barbosa ACL, Maia RMLC, Silva DN, Barros LAP,
Peyneau PD, Pereira TCR.
O mixoma é uma neoplasia benigna que quando ocorre nos tecidos ósseos manifesta-se
quase que exclusivamente nos ossos gnáticos. É classificado pela OMS como tumor
odontogênico, parece ser originário da papila dentária, folículo ou ligamento
periodontal. Esta neoplasia apesar de ser benigna e de crescimento lento, é clinicamente
mais agressiva e têm alta taxa de recorrência. Apresenta uma maior incidência no sexo
feminino com predileção pela mandíbula, em especial na região posterior. O mixoma
odontogênico desenvolve-se frequentemente como uma tumefação indolor de
crescimento lento e progressivo. Lesões maiores, muitas vezes, encontram-se associadas
com uma expansão indolor do osso envolvido. Em algumas ocasiões, o crescimento do
tumor pode ser rápido, o que provavelmente se relaciona ao acúmulo de substância
fundamental mixóide do tumor. Radiograficamente, apresenta-se como uma imagem
radiolúcida multilocular ou unilocular (menos típica), exibindo menor tamanho quando
unilocular e atingindo grandes proporcionalidades quando multilocular. Normalmente
as imagens possuem limites bem definidos, com padrão de raquetes de tênis, favos de
mel ou de bolhas de sabão, as lesões uniloculares são mais observadas em crianças e na
região anterior dos maxilares. Este trabalho apresenta um particular relato de caso de
mixoma odontogênico mandibular, cujo aspecto unilocular propiciou ao levantamento
de outras hipóteses diagnósticas mais concernentes a essa característica radiográfica. A
biópsia permitiu a conclusão do diagnóstico e atualmente o caso encontra-se em
andamento na Universidade Federal do Espírito Santo.
Palavras-chaves: mixoma, tumor odontogênico, diagnóstico diferencial, radiografia
panorâmica, radiografia oclusal.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/108.pdf
89
ID/título: 110| DIAGNÓSTICO DE CÁRIE PROXIMAL POR RADIOGRAFIA
DIGITAL E POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE
CÔNICO: ESTUDO COMPARATIVO.
Luciana Soares de Andrade Freitas Oliveira, Iêda Crusoé-Rebelo, Daniela Melo de Pita,
Andréa dos Anjos-Pontual, Luana Costa Bastos, Marianna Guanaes Gomes Torres,
Paulo Sérgio Flores Campos.
Visto à dificuldade em realizar o diagnóstico clínico de cáries proximais incipientes,
busca-se, estabelecer métodos de diagnóstico que permitam detectar essas lesões antes
que seus sinais clínicos de cavitação sejam evidentes. Portanto, o objetivo deste trabalho
foi o de avaliar a detecção de cárie proximal em esmalte por diferentes métodos de
aquisição de imagem. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Faculdade de Odontologia da UFBA (Protocolo 04/12). Foram selecionados 60 dentes
humanos, os quais não deveriam apresentar cavitações ou restaurações em suas faces
proximais. Eles foram montados em12 blocos de silicone, contendo: 1 canino, 2 prémolares e 2 molares. Como receptores de imagem digital foram selecionadas placas de
armazenamento de fósforo dos sistemas VistaScanPerio Plus e DenOptix; e o tomógrafo
computadorizado de feixe cônico (TCFC) utilizado foi o Kodak 9000 3D. As imagens
foram avaliadas por três Radiologistas quanto à presença/ ausência de cáries nas faces
proximais. Para obter o padrão-ouro, os dentes foram seccionados e avaliados em um
microscópio estereoscópico. A concordância inter- e intra-avaliadores foi calculada pelo
teste Kappa. Foi calculada acurácia, sensibilidade, especificidade para cada método,
sendo definido como significante valores de p≤0.05. Observou-se que os métodos
apresentaram uma baixa sensibilidade no diagnóstico de cáries, variando de 4,5% a
9,0% (p>0.05), sendo o Kodak 9000 3D em cortes sagitais o mais sensível. A
especificidade dos métodos foi alta (89,1 a 100%) (p>0.05), assim como, a sua acurácia
geral (70,8 a 78,1%).
Conclui-se que os métodos testados apresentaram baixa sensibilidade para o diagnóstico
de cáries proximais. Apesar da TCFC mostrar um melhor desempenho que radiografia
digital, a maior dose de radiação inerente a este sistema de aquisição de imagem não
justifica o seu uso.
Palavras-chaves: cárie dentária, tomografia computadorizada de feixe cônico,
radiografia dentária digital.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/110.pdf
90
ID/Título: 111| AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE IMAGEM NA DETECÇÃO
DE CÁRIES PROXIMAIS POR RADIOGRAFIA DIGITAL E TCFC.
Luciana Soares de Andrade Freitas Oliveira, Andréa dos Anjos Pontual, Gabriela
Queiroz Melo Monteiro, Maria Luiza dos Anjos Pontual, Paulo Sérgio Flores Campos,
Daniela Pita de Melo.
Muitos estudos foram realizados visando desenvolver métodos auxiliares ao diagnóstico
de cáries proximais incipientes. Entretanto, poucos investigaram a interferência da
qualidade de imagem nesta avaliação. O objetivo deste trabalho foi comparar a
qualidade de imagem de dois sistemas de imagem digital (DigoraOptime e CR7400) e o
tomógrafo computadorizado de feixe cônico (TCFC) i-CAT. Este trabalho foi aprovado
pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Pernambuco (Protocolo 079/10).
Foram selecionados 50 dentes humanos, os quais não deveriam apresentar cavitações ou
restaurações em suas faces proximais. Eles foram montados em10 blocos de silicone,
contendo: 1 canino, 2 pré-molares e 2 molares.Após a aquisição das imagens, elasforam
avaliadas por três Radiologistas quanto à presença/ ausência de cáries nas faces
proximais e quanto à sua qualidade de imagem, segundo os seguintes critérios:
contraste, densidade, nitidez, definição do esmalte, dentina e junção cemento-esmalte
(JCE). Para obter o padrão-ouro, os dentes foram avaliados por Tomografia de
Coerência Óptica (OCT).O teste de ANOVA foi aplicado para avaliar o efeito da
variável Az. Para avaliação da qualidade de imagem foram aplicados os testes ANOVA
e Tukey. A acurácia no diagnóstico de cáries entre os sistemas digitais e o i-CAT foi
similar (p>0.05). O DigoraOptime apresentou resultados superiores para todos os
critérios na avaliação subjetiva das imagens. O i-CAT apresentou resultados similares
ao DigoraOptime, com exceção nos critérios definição do esmalte e JCE, nos quais
apresentou resultados inferiores. O CR 7400 apresentou resultados inferiores, porém
não influenciou no diagnóstico de cáries. Conclui-se que o i-CAT e os sistemas de
imagem digital apresentaram resultados similares no diagnóstico de cáries proximais.A
OCT pode ser utilizado como um método de validação no diagnóstico de cáries
incipientes.
Palavras-chaves: cárie dentária, tomografia computadorizada de feixe cônico,
radiografia dentária digital, tomografia de coerência óptica.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/111.pdf
91
ID/Título: 112| RECUPERAÇÃO DA DVO EM USUÁRIO DE PRÓTESES
TOTAIS COM USO DE MAGNETOS: VERIFICAÇÃO POR MEIO DE
CEFALOMETRIA NORMA LATERAL.
Mauricio Serejo Ribeiro, Fabiana Candido Oliveira Santos Lauer, Marine de Oliveira,
Raquel Santangelo, Túlio Régis Souza de Faria, Cacio Lopes Mendes, Milena
Bortolotto Felipe Silva.
Todo paciente desdentado total apresenta uma série de características anatômicas que o
diferem do indivíduo possuidor de dentes e, mesmo portador de próteses totais, é um
candidato em potencial a apresentar alterações na dimensão vertical de oclusão (DVO).
Considerando-se a reabsorção óssea alveolar isoladamente, constata–se que a
reabsorção modeladora constante acomete os rebordos residuais, provocando uma
mudança de relacionamento entre as próteses. Concomitantemente, as próteses totais
com o decorrer dos anos apresentam um desgaste dos dentes artificiais, reduzindo a
capacidade mastigatória, e com isso, o indivíduo desdentado total acaba projetando a
mandíbula para frente com o intuito de compensar a perda em altura. Logo, indivíduos
possuidores de próteses gastas e com excessivo espaço funcional livre apresentam
atividade da musculatura temporal e massetérica, quando em repouso, em contraste com
pacientes que possuam o espaço funcional livre normal que não apresentam atividade
muscular excessiva, podendo levar a Distúrbios Têmporo-Mandibulares. A recuperação
desta dimensão perdida permite um relaxamento muscular que ocasiona a remissão
destes sintomas. Desta maneira, temos o objetivo de apresentar neste caso clínico, uma
técnica a qual utiliza repulsão magnética entre as próteses, para contribuir de maneira
significativa na recuperação da dimensão vertical de oclusão, confirmada por meio de
telerradiografia de norma lateral. O paciente envolvido neste tratamento encontra-se
aprovado pelo comitê de ética da Faculdade de Odontologia da USP- São Paulo sob
protocolo n° 223/02.
Palavras-chaves: DVO, magneto, prótese, cefalometria.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/112.pdf
92
ID/Título: 113| DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE HIPEREXPANSÃO DO
SEIO MAXILAR POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE
FEIXE CÔNICO.
Fabiana Candido Oliveira Santos Lauer, Maurício Serejo Ribeiro, Marine de Oliveira,
Ivete Maria de Campos Marcelino, Juliana de Sá Mota, Milena Bortolotto Felipe Silva.
Durante o desenvolvimento, o aparecimento dos dentes acontece em conjunto com a
expansão dos seios maxilares. As paredes anterior, posterior e lateral da maxila
apresentam em sua espessura os canalículos alveolares que levam o feixe vásculonervoso aos dentes superiores. Frequentemente podemos ob-servar, em radiografias
intrabucais periapicais e em radiografias extrabucais panorâmicas, imagens das raízes
dos molares e pré-molares projetadas no in-terior dos seios maxilares, devido o soalho
desta cavidade contornar o ápice das raízes, por ser uma camada frágil de osso. O
presente relato trata-se do paciente ACCS, 14 anos e 10 meses, que iniciou um
tratamento ortodôntico para correção de maloclusão classe II e fechamento de diastemas
ântero-superiores, porém, ao exame radiográfico extrabucal panorâmico observou-se
uma divergência entre as raízes dos dentes 25 e 26 com a presença de uma imagem
radiolúcida bem delimitada entre elas. Diante disto, foi solicitada uma TCFC buscando
uma melhor visualização da região, comprovando através desta, o nítido contorno do
soalho do seio maxilar, que raríssimas vezes provo-ca movimentação radicular dos
dentes com o qual mantém contato. Somente por meio de imagens foi possível realizar o
diagnóstico diferencial, enfocando assim a acuidade e efetividade da TCFC na conduta
clínica dos profissionais da odontologia.CEP 0516-2014.
Palavras-chaves: tomografia; seio maxilar, hiperexpansão.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/113.pdf
93
ID/Título: 114| ANÁLISE DE ELEMENTOS FINITOS EM MODELOS
OBTIDOS A PARTIR DE TCFC: AVALIAÇÃO DA REABSORÇÃO
DENTÁRIA ASSOCIADA A DENTES IMPACTADOS.
Anne Caroline Costa Oenning, Alexandre Rodrigues Freire, Felippe Bevilacqua Prado,
Paulo Henrique Ferreira Caria, Lourenço Correr Sobrinho, Francisco Haiter Neto.
A literatura sugere que a reabsorção que ocorre em dentes adjacentes a áreas de
impactação dentária pode estar relacionada à pressão promovida pela força eruptiva do
dente retido. As análises de elementos finitos têm como objetivo simular forças, bem
como investigar a repercussão destas no tecido ósseo, dentes, implantes, restaurações e
próteses. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo avaliar a teoria da pressão
mecânica da reabsorção que ocorre em segundos molares adjacentes a terceiros molares
impactados por meio de análises de elementos finitos. Para tal, foi selecionada do banco
de imagens do curso de pós-graduação em Radiologia da Unicamp (comitê de ética:
077/2011) uma tomografia de feixe cônico (TCFC) que apresentava o terceiro molar
inferior impactado com inclinação mesioangular. Esse posicionamento foi eleito com
base em estudos prévios que associaram o mesmo a uma alta prevalência de reabsorção.
A segmentação da tomografia foi realizada a partir das variações entre os valores de HU
(Hounsfield Units) no software InVesalius 3.0b, obtendo-se em formato STL
(estereolitografia) as seguintes estruturas: osso cortical, osso esponjoso, côndilo
mandibular, esmalte, dentina, polpa, ligamento periodontal e folículo pericoronário.
Após a modelagem geométrica foi gerada a malha de elementos finitos para a simulação
das cargas relacionadas à força eruptiva. Foram avaliadas as tensões equivalentes de
von Mises (VM) e as tensões principais (P). As tensões VM apresentaram área de alta
concentração na raiz distal ao nível cervical; as tensões P apresentaram áreas de
compressão na mesma região. De acordo com a teoria proposta e os resultados
biomecânicos concluiu-se que a região de alta tensão associada a áreas de compressão
ocorreu pelo posicionamento do terceiro molar. Desta forma, pode-se sugerir a relação
com o desencadeamento de lesões de reabsorção. Apoio: FAPESP.
Palavras-chaves: terceiro molar, tomografia computadorizada de feixe cônico,
reabsorção da raiz, método dos elementos finitos.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/114.pdf
94
ID/Título: 115| RELAÇÃO ENTRE TERCEIROS MOLARES E CANAIS
MANDIBULARES EM RADIOGRAFIA PANORÂMICA E TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO.
Katharina Alves Rabelo, Larissa Rangel Peixoto, Andrea dos Anjos Pontual, Maria
Luiza dos Anjos Pontual, Saulo Leonardo Sousa Melo, Amanda Katariny Goes
Gonzaga, Daniela Pita de Melo.
Este trabalho visou avaliar os sinais de intima relação dos terceiros molares com o canal
mandibular em imagem de Radiografia Panorâmica Digital (RPD) com e sem filtro,
tendo-se como referência imagens de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico
(TCFC). Setenta e três imagens de radiografias panorâmica foram analisadas nas
modalidades sem manipulação e com manipulação (negativo e relevo), totalizando 219
imagens avaliadas por dois avaliadores em um monitor de 17 polegadas. Em caso de
sinal de íntima relação do terceiro molar com o canal mandibular, o aspecto radiográfico
foi classificado de acordo as opções: obscurecimento dos ápices; reflexão dos ápices;
estreitamento dos ápices; ápice em ilha; ápices bífidos sobre o canal mandibular; desvio
do canal mandibular e estreitamento do canal mandibular. Posteriormente, compararamse os resultados com aqueles obtidos nas 73 TCFCs correspondentes. O teste Kappa foi
utilizado para análise da concordância entre cada modalidade testada com o padrão-ouro
e as modalidades sem filtro, negativo e relevo obtiveram os seguintes resultados,
respectivamente: 0.528, 0.551 e 0.528.Não houve diferença estatisticamente
significativa (P=0.981) entre as três modalidades avaliadas neste estudo, resultando em
uma concordância semelhante entre as RPD com e sem filtro. O obscurecimento e o
estreitamento do ápice radicular foram os sinais mais frequentemente encontrados. A
RPD não deve ser considerada um método preciso para se avaliar a relação entre as
raízes dos terceiros molares e o canal mandibular. A presente pesquisa foi aprovada pelo
Comitê de Ética, sob o número CAAE: 10764313400005187.
Palavras-chaves: radiografia panorâmica, tomografia computadorizada por raios x,
dente serotino.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/115.pdf
95
ID/Título: 116| ESTUDO DA IDENTIFICAÇÃO HUMANA POR MEIO DA
IMAGINOLOGIA DOS SEIOS FRONTAIS: MÉTODO FSS.
Katharina Alves Rabelo, KarinyMilfont de Paiva, Maria Luiza dos Anjos Pontual,
Daniela Pita de Melo, Fernanda Clotilde Mariz da Costa, Andrea dos Anjos Pontual.
O objetivo deste estudo foi verificar a aplicabilidade de parâmetros de identificação
humana por meio dos seios frontais, utilizados por Tatlisumak et al. (2007) adaptados
por Almeida (2012), por meio de radiografias extrabucais. Este estudo, do tipo
descritivo observacional de banco de dados, analisou as imagens radiográficas digitais
impressas cefalométricas frontais e laterais de 43 pacientes (26 do sexo feminino, e 17
do sexo masculino) classificadas segundo a faixa etária em 20 a 30 anos, 31 a 40 anos,
41 a 50 anos e ? 51 anos, atendidos em um serviço de radiologia privado da cidade do
Recife. As imagens foram avaliadas por dois examinadores previamente calibrados, em
ambiente escurecido e em dois tempos distintos, com um intervalo mínimo de uma
semana entre as avaliações. Para avaliação das imagens radiográficas extrabucais, foram
realizados traçados em papel ultrafan sobreposto às radiografias utilizando negatoscópio
de 600 lux com máscara e lápis com ponta 0.5 de diâmetro, para obtenção dos contornos
dos seios frontais. Para obtenção das medidas físicas lineares, utilizou-se paquímetro
digital de alta precisão Mitutoyo. As variáveis categóricas foram analisadas por meio do
teste kappa. A concordância intra-examinador, para o avaliador 1 e 2, variou de Ótima a
Perfeita (p<0,001). A concordância inter-avaliador nos tempos 1 e 2, utilizando o teste
Kappa, controlando o método e o tempo, variou no tempo 1 de Boa a Perfeita (p<0,001)
e no tempo 2 de Regular a Perfeita. Uma menor concordância inter-examinador foi
observada na variável que determina a presença do septo intra-seio completo. Diante
desses resultados, é possível afirmar que esse método realmente permite identificar o
indivíduo. A presente pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa de seres
humanos da Universidade de Pernambuco, sob o número CAAE: 0254009700011.
Palavras-chaves: seio frontal, radiografia, odontologia forense.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/116.pdf
96
ID/Título: 118| AVALIAÇÃO DA ALTURA E LARGURA DO ÓSTIO MAXILAR
POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO E
SUA CORRELAÇÃO COM SINUSOPATIA.
Henrique Maia Martins, Yuri Nejaim, Amaro Ilídio Vespasiano Silva, Danieli Moura
Brasil, Solange Maria de Almeida Boscolo.
A Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico permite um melhor planejamento de
procedimentos cirúrgicos. Sabe-se que os seios paranasais são cavidades cheias de ar
dentro de estruturas ósseas e que eles podem ser acometidos por condições patológicas,
principalmente por obstrução do óstio maxilar. O objetivo deste trabalho foi medir a
altura e largura do óstio e avaliar a sua posição e correlacionar essas variáveis com as
condições patológicas dos seios. Um estudo retrospectivo foi feito utilizando imagens
tomográficas
de 174 pacientes (87 homens e 87 mulheres) submetidos a tratamento na Clínica de
Radiologia Odontológica da Faculdade de Odontologia de Piracicaba. O trabalho foi
aceito pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP-FOP) sob o número de protocolo
073/2014. Foi utilizado o software On demand 3D para as medidas. Os resultados foram
submetidos a testes estatísticos. Não houve diferença estatística significativa entre as
posições do óstio. Não houve diferença significativa entre a presença ou ausência de
desvio do septo nasal e uma condição patológica. A presença de uma condição
patológica
no seio induziu um aumento tanto na altura quanto na largura do óstio. A largura do
óstio é maior em pacientes que apresentam velamento, espessamento ou cisto no seio
maxilar. A altura do óstio é maior em pacientes que apresentam velamento ou
espessamento do seio maxilar. Pode-se concluir que há uma correlação entre o tamanho
do óstio maxilar e a presença de condições patológicas.
Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico- seio maxilar- patologia.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/118.pdf
97
ID/Título: 119| ANÁLISE DA FORMAÇÃO ÓSSEA EM CALVÁRIA DE
COELHO, UTILIZANDO BIO-OSS ASSOCIADO AO ALENDRONATO DE
SÓDIO: ESTUDO RADIOMICROGRÁFICO.
Douglas Bertazo Musso, Stela Maris Wanderley Rocha, Francisco de Assis Limeira
Júnior, Fabiano Rodrigues Gonzaga, Roberta Moreira França, Silva DN.
Buscando-se reduzir o tempo de integração do osso bovino liofilizado (Bio-Oss®) ao
leito ósseo e partindo-se do princípio de que o alendronato de sódio (ALN) possui efeito
anabólico mediado pelos osteoblastos, este estudo avaliou o efeito do ALN a 0,5 e 1%,
associadas ou não ao Bio-Oss® no reparo de defeitos criados em calvária de coelhos.
Após aprovação do protocolo pela CEUA-UFPB (0409/2011), os animais (n=40) foram
distribuídos em 05 grupos: GI=Bio-Oss®; GII=Bio-Oss®+ALN 0,5%; GIII=BioOss®+ALN 1%; GIV=ALN 0,5%; GV=ALN 1%. Foram criados dois defeitos de 10
mm de diâmetro. A cavidade esquerda foi preenchida pela substância teste e a direita
por coágulo sanguíneo (controle de cada grupo). Os animais foram mortos aos 30 e 60
dias após craniotomia. O percentual de osso neoformado foi avaliado por
radiomicrografia, com auxílio dos softwares Image J e SPSS® para estatística
inferencial (teste "t" Student e ANOVA/Tukey) Nos grupos GI, GII e GIII, o percentual
de reparo foi significantemente mais elevad o no lado experimental em relação aos
respectivos controles; nos grupos GIV e GV não foram observadas diferenças
estatisticamente significativas. Percentual de neoformação óssea: Aos 30 dias: GI =
61,91% (± 10,61), GII = 80,39 (± 8,68), GIII = 81,60% (± 5,42), GIV = 48,45% (±±
6,54), GV = 41,45% (± 8,98); Aos 60 dias: GI = 83,23% (± 14,43), GII = 98,72% (±
2,54), GIII = 92,66% (± 9,22), GIV = 50,18% (± 3,03), GV = 37,46% (± 6,26). Concluise que a adição do ALN a 0,5 ou 1% ao Bio-Oss® aplicado localmente nos defeitos
ósseos acelerou o processo de reparo ósseo, sendo mais significativo a 0,5%. O ALN
isoladamente não alterou o processo de reparo ósseo.
Palavras-chaves: bio-oss, alendronato, reparo ósseo.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/119.pdf
98
ID/Título: 120| SIALOLITÍASE: ABORDAGEM CLÍNICA E RADIOGRÁFICA
Flávia Correa Barcelos Sellos, Mariana Martins Reis de Oliveira, Fabiana de Freitas
Bombarda Nunes.
A sialolitíase, também conhecida como sialolito e cálculo salivar, é uma alteração que
acomete o interior do sistema ductal salivar, levando ao comprometimento do fluxo
salivar e consequentemente à formação de um cálculo. Sua etiologia ainda é
desconhecida, mas a formação provém da deposição de sais de cálcio por acúmulo de
restos orgânicos no lúmen do ducto. Em geral, a glândula salivar de maior incidência é a
submandibular, em seguida a parótida e sublingual. Pode ocorrer em adultos de
qualquer idade, porém sua prevalência é acima dos 40 anos. O tratamento vai depender
do tamanho e da localização do cálculo e varia de estimulação da saliva até a remoção
cirúrgica do sialolito com a glândula envolvida. Exames clínicos, como inspeção,
palpação, verificação da quantidade e qualidade da saliva secretada e os exames e
imagem são fundamentais para a confirmação do diagnóstico de sialolitíase. O presente
trabalho descreve o caso clínico da paciente CLS, de 52 anos, cor parda, com queixa
principal de dificuldade de alimentação, deglutição e fonação nos últimos três meses
com piora significativa nos últimos três dias. Ao exame físico extra-bucal observou-se
linfodenopatia cervical unilateral esquerda e clinicamente havia um nódulo endurecido
apontando na região de soalho bucal, com coloração brancacenta. Realizou-se exame
radiográfico oclusal de mandíbula cujo resultado foi de imagem radiopaca conclusiva
para cálculo salivar. A paciente foi submetida à remoção cirúrgica e encontra-se em
bom estado pós-operatório. Considerações sobre as características clínicas, diagnóstico,
características radiográficas e a abordagem do caso serão discutidas nesse trabalho.
Palavras-chaves: sialolito, cálculo salivar, glândula salivar.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/120.pdf
99
ID/Título: 121| GRANULOMA DE CÉLULAS GIGANTES: A DIFÍCIL
DIFERENCIAÇÃO ENTRE LESÃO PERIFÉRICA E CENTRAL - RELATO DE
CASO.
Jessica Costa Reis, May Anny Alves Fraga, Martha Alayde Alcantara Salim Venancio,
Rosa Maria Lourenço Carlos Maia, Sergio Lins de-Azevedo-Vaz, Patricia Rocon
Bianchi, Tânia Regina Grão Velloso.
O Granuloma de Células Gigantes (GCG) pode ocorrer intra-ósseo, denominado
granuloma central de células gigantes (GCCG) ou periférico, granuloma periférico de
células gigantes (GPCG). Ambos são considerados lesões não neoplasicas resultantes de
fatores irritantes locais ou decorrentes de lesões vasculares. Embora de etiologia incerta,
entre as causas sistêmicas tem destaque o hiperparatireoidismo com o então relacionado
tumor marrom do hiperparatireoidismo, e o querubismo. Histologicamente todas essas
lesões são indistinguíveis, sendo necessários exames laboratoriais complementares,
como dosagem sérica de cálcio, fosfato, fosfatase alcalina e paratormônio para se
estabelecer o diagnóstico final. O potencial de agressividade dos GCG, central e
periférico, é bastante variável e segundo a literatura a maioria das lesões não são
agressivas. Porém, observa-se uma maior agressividade para as lesões maiores e intraósseas. A abordagem terapêutica dependerá da localização, tamanho e agressividade da
lesão. Radiograficamente o GCCG apresenta-se como uma imagem radiolúcida,
unilocular ou multilocular, em sua maioria com bordas bem definidas. O GPCG
ocasionalmente revela reabsorção das estruturas ósseas subjacentes. Neste trabalho será
apresentado e discutido um caso de paciente do gênero feminino, 26 anos, com nódulo
em rebordo alveolar inferior posterior direito e laudo histopatológico de GCG. Ao
exame radiográfico panorâmico foi observada imagem radiolúcida circunscrita na
região do dente 47 com presença de raiz residual. Ainda foram observadas múltiplas
imagens radiopacas pontuais em seu interior e acentuada perda óssea. Essa característica
dificulta a diferenciação entre o GPCG e o GCCG que rompeu a tábua cortical,
invadindo os tecidos moles gengivais. O presente caso demonstra a dificuldade na
diferenciação entre lesão central e periférica, e consequente abordagem clínica.
Palavras-chaves: tumor odontogênico cístico calcificante, cisto odontogênico
calcificante, cisto de gorlin, radiografia oclusal.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/121.pdf
100
ID/Título: 122| AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE DA CORTICAL SINUSAL
EM PROXIMIDADE A LESÕES PERIAPICAIS SIMULADAS EM MAXILAS
SUÍNAS MACERADAS PELA TCFC
Oséas Santos Júnior, Pinheiro LR | Umetsubo OS .
A detecção de periapicopatias comprometendo a cortical sinusal (fator de risco para
sinusopatias) é subestimada em muitos casos pelas radiografias periapicais devido a
sobreposição de estruturas. O propósito deste estudo foi testar a tomografia
computadorizada por feixe cônico (TCFC)para avaliação da integridade da cortical
sinusal próxima de lesões periapicais e detectarpossíveis comunicações oroantrais
(COA)estabelecidas. O modelo utilizado como padrão-ouro foi a simulação de erosões
na região periapical de molares superiores em 20 maxilas suínas maceradas (CEP-ICB
125/2012).Realizaram-se aquisições por meio de um tomógrafo com opções de
múltiplos FOVsdas maxilas íntegras, objetivando familiarizar os observadores com a
anatomia da maxila suína, selecionar o protocolo de aquisição de imagens para o estudo
e excluir da amostra os sítios com defeitos ósseos pré-existentes. O protocolo escolhido
foi de FOV 55 x 100 mm e voxel de 0.2 mm. Posteriormente, foram extraídos os
primeiros-molares e lesões periapicais foram simuladas por ácido perclórico com a
aplicação controlada em dois tempos: T1 visando gerar lesões incipientes e T2 lesões
maiores. A COA foi estabelecida em 22 sítios. Os dentes extraídos foram reimplantados
nos alvéolos e as maxilas foram submetidas ao exame de TCFC. Dois observadores
avaliaram no software OsiriX MD os exames (em ordem aleatória) duas vezes, com
intervalo de tempo de uma semana. Os dados demonstraram uma acurácia entre 66 e
78% e uma boa especificidade (70 a 98%) com índices moderados de concordância
intraobservadores. Porém, os índices de sensibilidade foram inconstantes, variando de
41 a 78%, refletindo numa baixa concordância interexaminadores. Embasou-se a TCFC
como bom método de avaliação da integridade da cortical do seio maxilar, pela boa
capacidade de análise anatômica volumétrica. Porém, para detecção de COA no
protocolo de aquisição adotado, o fator ruído na imagem prejudicou as análises. FOUSP
Palavras-chaves: diagnóstico, tomografia computadorizada por raios x, seio maxilar,
modelos animais, ápice dentário.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/122.pdf
101
ID/Título: 125| UTILIZAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE KLEMETTI PARA O
DIAGNÓSTICO
DA
OSTEOPOROSE
NA
TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO.
Luciana Jácome Lopes, Maria Beatriz Carrazzone Alonso, Monikelly do Carmo
Nascimento Marchine, Taruska Ventorini Vasconcelos, Deborah Queiroz de Freitas.
A identificação precoce para o risco de osteoporose em indivíduos assintomáticos é uma
importante estratégia para diminuição da morbidade, mortalidade e consequentemente
dos custos na saúde pública em todo o mundo. Como a classificação de Klemetti foi
desenvolvida para a radiografia panorâmica(RP) e atualmente a tomografia
computadorizada de feixe cônico(TCFC) é um exame bastante utilizado na
Odontologia, este estudo teve como objetivo validar a TCFC na avaliação da qualidade
óssea mandibular através da classificação deKlemetti. Após aprovação no comitê de
ética em pesquisa da FOP/UNICAMP sob protocolo de número 138/2009, a morfologia
do córtex inferior da mandíbula de 30 mulheres (60 hemi-mandíbulas) na pósmenopausa foi avaliada nas RPs e TCFCs (reconstruções panorâmicas e parassagitais).
Os resultados foram comparados pela análise de variância com o teste post-hoc de
Tukey.A RP e a reconstrução panorâmica na TCFC não apresentaram diferença
significativa quanto a avaliação da morfologia do córtex mandibular inferior. No
entanto, os cortes parassagitais diferiram dos demais, apresentando valores superiores.
Foi possível concluir que a classificação de Klemetti não deve ser utilizada para avaliar
a qualidade óssea nos cortes parassagitais de TCFC. Como esse exame parece ter um
grande potencial para essa avaliação, sugere-se o desenvolvimento de uma nova
classificação para avaliar a qualidade óssea da mandíbula na TCFC.
Palavras-chaves: osteoporose, radiografia panorâmica, tomografia computadorizada de
feixe cônico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/125.pdf
102
ID/Título: 126| DIAGNÓSTICO POR IMAGENS NA ORTODONTIA E
ORTOPEDIA: EVOLUÇÃO COM RESPONSABILIDADE.
Cléber Bidegain Pereira, Tavano O, Eid NL, Freitas NM, Accorsi M, Gribel MN.
A Academia Brasileira de Odontologia, Associação Brasileira de Radiologia,
Associação Latino Americana de Ortodontia, com o apoio da Sociedade Paulista de
Ortodontia, em esforço conjunto realizaram debates sobre o tema: O USO DE
IMAGENS PARA DIAGNÓSTICO EM ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL.
Sendo a sua primeira parte pela internet, e dois encontros presenciais em São Paulo no
ORTO 2012 e na JABRO 2012, em Foz do Iguaçu, colhendo as manifestações de
Ortodontistas, Ortopedistas e Radiologistas interessados pelo assunto. As apresentações
mostraram de maneira cabal que a Tomografia Computadorizada do Feixe Cônico
representa um auxilio diagnóstico para a Ortodontia e Ortopedia, inestimável e preciso,
satisfazendo as necessidades de avaliação das dificuldades e das complicações de
tratamento nestas especialidades. Os radiologistas mostraram como se usa o
equipamento, as técnicas, as instalações, a informática e a comunicação com os outros
profissionais, relacionando o que se espera do uso da TCFC. Os Ortodontistas fizeram
uma demonstração das ferramentas que podemos utilizar na imagem obtida em 3D, que
aumentam a capacidade do profissional no diagnóstico e no planejamento de seus casos,
principalmente com o uso de dos softwares especializados. Como conclusão foi
sugerido que a Tomografia Computadorizada do Feixe Cônico (TCFC) não seja
indiscriminadamente realizada em todos os casos. Com sabedoria, consideram que o
exame clínico deve ter capacidade, consequentemente o profissional que realiza o
exame tem soberania para solicitar os exames por imagens que entender necessários,
para cada caso. Consideramos que, mesmo nos casos em que se utilizam a TCFC, as
fotografias são indispensáveis, pois elas ajudam no diagnóstico e servem como
documentação. Não nos parece sensato realizar apenas as radiografias convencionais e
quando estas se mostram insuficientes para o diagnóstico é recomendável que o
profissional com seu entendimento clínico e perspicácia, requisite direto a TCFC
quando esta lhe parece imprescindível.
Palavras-chaves: exame radiográfico, tomografia computadorizada do feixe cônico,
ortodontia e ortopedia.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/126.pdf
103
ID/Título: 127| AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO: RELATO DE UM CASO
CLINICO DIAGNOSTICADO TARDIAMENTE, COM ACOMPANHAMENTO
E ÊNFASE NOS ACHADOS RADIOGRÁFICOS.
Luciana Jácome Lopes, Thiago de Oliveira Gamba, Isadora Luana Flores, Solange
Maria de Almeida Boscolo, Aline Alvarez Cabello, Paula Nascimento Moutinho, Sérgio
Lúcio Pereira de Castro Lopes.
Paciente de 16 anos, sexo masculino, leucoderma, foi encaminhado a uma clínica de
Radiologia Odontológica, no ano de 2004, com o intuito de realização de Radiografia
Panorâmica (RP), para instalação de aparelho ortodôntica (AO). No exame, observou-se
uma imagem radiolúcida, unilocular, circunscrita, localizada na região de corpo, ângulo
e ramo de mandíbula do lado direito, envolvendo o elemento 48 incluso. Porém, não
houve relato da presença desta alteração pelos profissionais responsáveis. Em seguida
foi instalado o AO. Em 2008, o paciente notou um edema na base da mandíbula do lado
direito, após atendimento odontológico o paciente foi encaminhado para realização de
uma tomografia computadorizada da região. As imagens revelaram a presença de uma
extensa região hipodensa, de limites precisos e hiperdensos, acometendo região de
corpo, ângulo e ramo mandibulares direito. A hipótese diagnóstica da lesão foi de
Ameloblastoma Unicístico, sendo realizada biópsia incisional da lesão. Devido à grande
extensão da lesão, optou-se pela instalação de drenos na região retromolar direita e
corpo de mandíbula ipsilateral, com a finalidade de descompressão da mesma. Em maio
de 2010, obteve-se uma neoformação óssea, confirmada por meio de nova RP, partindo
então para a enucleação total da lesão e exodontia dos elementos 44, 45, 46 47 e 48
(incluso). Após a cirurgia, foi realizado novo exame anatomopatológico em que ficou
comprovada a hipótese diagnóstica. Para o período pós-operatório foi proposto o
controle clínico e radiográfico com intervalos anuais. Atualmente o caso apresenta-se
com cinco anos de controle, estando o paciente, com a idade de 26 anos, aguardando o
planejamento para colocação de implantes na região. A importância deste relato pode
ser entendida tanto no que tange à importância da análise minuciosa das imagens e
laudo radiográfico, independentemente de sua indicação.
Palavras-chaves: tumores odontogênicos, ortodontia, tomografia computadorizada.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/127.pdf
104
ID/Título: 128| DENTADURA FISIOLÓGICA.
Cleber Bidegain Pereira, Cléber Bidegain Pereira, Nayene Leocadia M. Eid, Triuze
Yano, Nelma Maria Freiras.
A denominação "Dentadura fisiológica" parece ter sido usada pela primeirqa vez por
Begg P.R, em seu trabalho "Stone Age Man's", em aborígenes australianos. A revisão
da literatura encontrou, entre outros, o estudo realizado pela Universidade Federal de
Santa Maria - Projeto Rondom, em que foi avaliada a dentadura dos índios Yanomamis,
no ano de 1971, quando este índos eram isolados, com quase nenhuma influência de
nossa cultura, tendo hábitos alimentares primitivos e constituindo um grupo
relativamente homogêneo. Há farta documentação sobre este trabalho, em livro e artigos
publicados no Brasil e no exterior, sendo que existem modelos em gesso destes
Yanomamis que foram escaneados em 3D. Encontrou-se ainda bibliografia de Cranios
Pré Colombianos de Sambaquis e indios Lemguas, do Chaco Paraguaio. Todos estes
estudos relatam intenso desgaste nas faces oclusais e proximais dos dentes, eliminado as
interferências indesejáveis na oclusão dinâmica, mostrando, de forma natural, a
desejada inoclusão em balanceio e oclusão na área de trabalho. Esta revisão
bibliográfica sugere a importância que há em se fazer o desgaste seletivo, nas
finalizações do tratamento ortodôntico, em todos aqueles casos que não são concluídos
com o primor e perfeição que poucos profissionais atingem, em alguns pacientes. E
comprova que pequenos desgastes não fazem mal ao destes. Professora das disciplinas
de Radiologia Odontológica, Diagnóstico Bucal, Dentística e Clínica Integrada, nas
Faculdades de Odontologia do Centro Universitário UNIRG, (Gurupi/TO) e ITPACPorto (Porto Nacional/TO).
Palavras-chaves: yanomamis, dentadura fisiológica, atrição dentária, desgaste oclusal,
desgaste seletivo.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/128.pdf
105
ID/Título: 129| CANAL MANDIBULAR BÍFIDO BILATERAL: ACHADO
TOMOGRÁFICO EM DOIS CASOS CLÍNICOS.
Stéphani Bitti Salazar, Giovanna Rodrigues Balenzio, Ligia Buloto Schmitd.
O canal mandibular bífido é uma variação anatômica rara, de interesse ao cirurgiãodentista. A presença de um canal mandibular bifurcado tem importante impacto clínico,
uma vez que o canal é preenchido por um feixe vásculo-nervoso verdadeiro. A principal
complicação encontrada é a anestesia inadequada, uma vez que os bloqueios anestésicos
do nervo alveolar inferior podem tornar-se mais difíceis nesses casos. Parestesia e
sangramento também podem ser mais frequentes, quando realizada manipulação
cirúrgica. A detecção desta variação, quando feita através de radiografias panorâmicas é
baixa, de cerca de 1%. Ainda, o uso da radiografia panorâmica pode resultar em falsas
imagens de canal bifurcado. Com o uso da tomografia computadorizada cone beam, o
índice de diagnóstico pode aumentar para 20% a 30% e o detalhamento dos aspectos
anatômicos melhora consideravelmente. São reconhecidas diferentes formas anatômicas
para a bifurcação do canal mandibular, sendo descritas a presença mais de um forame
mental ou não, e até mesmo trifurcações. O objetivo deste trabalho é apresentar dois
casos clínicos de achado stomográficos de canais mandibulares bífidos bilaterais, em
dois pacientes do sexo masculino que realizaram tomografia Cone Beam para avaliação
prévia a implantes dentários. No primeiro caso, a bifurcação ocorreu posteriormente aos
terceiros molares, com trajeto superior e paralelo ao canal principal, afetando a área na
qual se planejava instalar implantes. No segundo caso, a bifurcação ocorreu de forma
semelhante na região posterior ao terceiro molar, porém com trajeto ascendente e
emissão de uma foramina na superfície do rebordo alveolar posterior. Os casos
apresentados ressaltam a importância de exames de imagem como a tomografia Cone
Beam para planejamento de cirurgias bucais, a fim de evitar complicações relacionadas
à presença de variações anatômicas.
Palavras-chaves: tomografia computadorizada cone beam, canal mandibular bífido,
nervo alveolar inferior, variação anatômica.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/129.pdf
106
ID/Título: 130| DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME POR EXAMES DE IMAGEM.
Bruna Portela Andrade Cardoso, Pagin O, Carvalho Imm, Pires Cac, Centurion Bs.
As anomalias craniofaciais e as fissuras labiopalatinas, podem vir associadas a diversas
síndromes. A síndrome de Gorlin-Goltz (SGG) apresenta muitas características que
envolvem a região craniofacial, tais como múltiplos carcinomas nevóidesbasocelulares,
tumores odontogênicos queratocísticos (TOQs) e anormalidades esqueléticas. Os TOQs
apresentam altas taxas de recorrência e na SGG 80% dos indivíduos apresentam esse
tipo de tumor, com o maior acometimento na mandíbula. As malformações congênitas
dentre elas as fissuras labiopalatinas são características consideradas como critérios
menores dentro dessa síndrome. Indivíduo do gênero feminino, 17 anos de idade, com
fissura labiopalatina compareceu à Seção de Diagnóstico Bucal do Hospital de
Reabilitação de Anomalias Craniofaciais – Universidade de São Paulo para a realização
de radiografia panorâmica e foram identificadas áreas radiolúcidas de grandes
proporções, associadas aos dentes 28, 38 e 48 não irrompidos. Após a realização da
biópsia confirmou-se o diagnóstico de TOQs. Para o planejamento cirúrgico foi
realizada a Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) e informações
adicionais foram obtidas, tais como: velamento total do seio maxilar do lado esquerdo,
adelgaçamento das corticais que limitam as paredes do seio maxilar, envolvimento do
canal mandibular bilateralmente. Para o diagnóstico da SGG ser concluído é necessário
haver 2 critérios maiores e 1 menor, ou 2 critérios menores e 1 maior descritos pela
literatura. Para esse caso, foram identificados 2 critérios maiores: TOQs e na radiografia
de tórax a presença de costelas bífidas; e 1 critério menor: fissura labiopalatina. Portanto
nesse relato de caso apenas os exames de imagem fizeram o diagnósticoda síndrome.
Para o diagnóstico de síndromes com componentes genéticos, além de exames
laboratoriais os exames por imagem são muito importantes. O estudo e a observação das
características físicas associados à história médica e exames por imagem formam um
importante conjunto para conduzir a um diagnóstico correto.
Palavras-chaves: síndrome do nevo basocelular, tomografia computadorizada de feixe
cônico, diagnóstico, anormalidades craniofaciais.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/130.pdf
107
ID/Título:
131|
AVALIAÇÃO
RADIOGRÁFICA
INTEGRAL
EM
DIAGNÓSTICO DE REABSORÇÃO RADICULAR CERVICAL INVASIVA.
Simone Gomes Marsaioli, Claudia Gomes Alves, Marcelo Augusto de Oliveira Sales,
Jefferson Xavier de Oliveira.
Reabsorções radiculares cervicais invasivas (RRCI) correspondem a uma forma nãocomum de lise da superfície radicular em sua porção externa. Histologicamente há
invasão da região cervical por tecido conectivo com origem no ligamento periodontal. O
diagnóstico radiográfico é muitas vezes realizado como achado incidental e já em
estágios avançados. Dada a semelhança com lesões semelhantes a processos cariosos e
reabsorções radiculares internas, muitas vezes o problema é negligenciado ou tratado de
maneira incorreta, levando à perda do elemento dentário envolvido. No presente
trabalho é evidenciada a importância do exame radiográfico convencional aliado ao uso
da TCFC para diagnóstico e tratamento de um caso de RCCI em um molar superior
permanente. Relato de caso: Paciente gênero masculino, 16 anos, leucoderma,
compareceu ao serviço de radiologia para análise radiográfica pré tratamento
ortodôntico. Ao exame radiográfico periapical e panorâmico foi visualizada extensa
área radiolúcida comprometendo terço cervical de dente 16. Para avaliação da
severidade da lesão, optou-se por avaliação por meio de TCFC onde observou-se
reabsorção radicular cervical invasiva, associada a comprometimento da polpa coronária
e radicular. Adicionalmente, foi observada presença de linhas hipodensas na face
vestibular que correspondiam a existência de fratura patológica. O paciente retornou ao
endodontista para tratamento e proservação. Com base nas imagens e na literatura,
reforça-se a necessidade de análise radiográfica complementar e integral em casos de
suspeita de RRCI, com amplo emprego de imagens multiplanares obtidas por meio de
TCFC, onde a ausência de superposição de imagens, possibilidade de reconstruções
multiplanares e facilidade de visualização dos reparos anatômicos torna o diagnóstico
preciso e acurado, tornando esta técnica crucial no diagnóstico de casos de RRCI.
Palavras-chaves: reabsorção radicular,TCFC, diagnóstico radiográfico.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/131.pdf
108
ID/Título: 132| EMPREGO DA TCFC DE ALTA RESOLUÇÃO PARA ANÁLISE
DE CANAIS RADICULARES MV2 EM PRÉ-MOLARES SUPERIORES
PERMANENTES.
Claudia Rezende Gomes Alves, Simone Rezende Gomes Marsaioli, Marcelo Augusto
de Oliveira Sales, Cesar Angelo Lascala.
A evolução dos sistemas de Tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC) tem
sido constante. O uso de voxels de menor tamanho aliado à maior quantidade de
projeções adquiridas, bem como melhorias nos algoritmos de pós-processamento tem
tornado as imagens tomográficas de excepcional valia para a odontologia. Neste
contexto, a avaliação da porção radicular é de fundamental importância para áreas como
a endodontia. Vantagens como a possibilidade de visualização multiplanar, baixa dose
de radiação e crescente acesso ao profissional tornam a TCFC o padrão-ouro para
avaliação de variações anatômicas radiculares.
É objetivo do presente trabalho relatar por meio de caso clínico a presença de variações
anatômicas radiculares (canal radicular MV2), bem como a importância da TCFC no
diagnóstico radiográfico.
Caso 1: paciente M.L, gênero feminino, leucoderma, 34 anos de idade, compareceu ao
serviço de radiologia com queixa de dor em região do 24. Ao exame de TCFC foi
visualizada área hipodensa radicular correspondente a canal radicular MV2 não tratado.
Adicionalmente, observou-se área hipodensa apical relacionada a raiz MV
correspondente a lesão apical.
No caso relatado, o uso da TCFC foi evidenciado como método de análise radiográfica
sensível e específico para avaliação de presença de canais MV2, sendo desta maneira de
indicação precisa para avaliação de casos de lesões endodônticas apicais refratárias.
Palavras-chaves: canal radicular, TCFC, endodontia.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/132.pdf
109
ID/Título:
133|
ASPECTOS
RADIOGRÁFICOS
ECTODÉRMICA E RELATO DE CASO.
DA
DISPLASIA
Joanna Rodrigues da Silva, Araujo Lc, Costa Vs.
A displasia ectodérmica é uma anomalia hereditária rara, de caráter recessivo, onde uma
ou mais estruturas anatômicas derivadas do folheto ectodérmico não se desenvolvem
apresentando atraso ou desenvolvimento incompleto. Apresenta inúmeras alterações na
cavidade bucal, como alterações de número e forma de dentes, lábios protrusos e
redução da dimensão vertical. Este trabalho tem o objetivo de apresentar um relato de
caso enfatizando as características clínicas, radiográficas e tomográficas da displasia
ectodérmica.
Palavras-chaves: displasia ectodérmica, anomalia hereditária, aspectos radiográficos.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/133.pdf
110
ID/Título: 134|
DIFERENÇA!
DIREITO
AUTORAL:
CRIE,
COMPARTILHE,
FAÇA
Paula Messias de Figueiredo Oliveira, Ribeiro PR, Sarmento VA, Pinto RLS.
O direito autoral se refere à obra intelectual e o direito que seu criador desempenha
sobre ela. Considera-se Autor como a pessoa física criadora da obra. Por obra
intelectual se entende “criação do espírito, expressa por qualquer suporte, tangível ou
intangível”. Nesta categoria se enquadram as obras científicas e literárias, e é justamente
aí que ocorre violação dos direitos dos Autores. Após quase doze anos de existência do
conjunto de licenças internacionais de direitos autorais, muitos ainda desconhecem e até
possuem duvidas do que fazer e como fazer para que suas produções possam ser vistas e
utilizadas por distintas pessoas sem ocorrência de danos. Antes, o padrão internacional
usado era Copyright, que expressa “todos os direitos reservados” da obra ao criador. A
partir da criação da Creative Commons no Brasil, em dezembro de 2012, um novo
modelo despontou proporcionando múltiplas alternativas aos autores, a fim de
flexibilizar a utilização de textos, vídeos, desenhos, pinturas, fotografias, reportagens,
projetos, inclusive na internet, local onde os autores preferem compartilhar para
divulgar suas produções, principalmente, por vivermos em um mundo conectado e
assim serem visualizadas em tempo real. O projeto Creative Commons tem por base a
filosofia copyleft, ou seja: utilizar a legislação existente dos direitos autorais no intuito
de remover dificuldades para a difusão do conhecimento de uma obra, sua
recombinação e compartilhamento. Diante do exposto, o objetivo desse trabalho é
explanar e comentar sobre as licenças Creative Commons, como elas funcionam, suas
características e possibilidades para os autores disponibilizar ao público alguns direitos
sobre a sua criação, assegurando para si principalmente o direito original.
Palavras-chaves: direito autoral, obra científica, direito original.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/134.pdf
111
ID/Título: 135| AMELOBLASTOMA
TOMOGRÁFICOS.
MULTICÍSTICO
E
ASPECTOS
Joanna Rodrigues da Silva, COSTA VS.
O ameloblastoma é um tumor odontogênico, de crescimento lento, de curso benigno, na
maioria dos casos, e localmente invasivo. Representa cerca de 10% dos tumores
odontogênicos, sendo a mandíbula a região mais acometida. Geralmente é encontrado
em exames de rotina devido à sua evolução assintomática. Este trabalho visa relatar os
aspectos tomográficos de um caso de ameloblastoma multicístico.
Palavras-chaves: ameloblastoma multicístico, lesões ósseas, tumores odontogênicos.
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ID/Título:
136|
LEONTÍASE
ÓSSEA
URÊMICA:
IMAGINOLÓGICOS DESSA CONDIÇÃO RARA.
ASPECTOS
Rafael Mendes Del Queiroz, Sergio Lins de Azevedo Vaz, Patricia Rocon Bianchi,
Tânia Regina Grão Velloso, Maíra Gaglianone Ferreira, Rossiene M Bertollo, Teresa
Cristina R Pereira.
A insuficiência renal crônica leva aos centros de hemodiálise mais de 70 mil brasileiros
todos os anos. Aqueles com um déficit acentuado da função renal podem vir a
desenvolver uma desordem conhecida como Osteodistrofia Renal, sendo persistente
mesmo naqueles que fazem hemodiálise. Nessa condição as atividades osteoclástica e
osteoblástica apresentam-se desordenadas, devido ao aumento da secreção de
paratormônio (PTH), quadro denominado Hiperparatireoidismo Secundário. Em casos
severos podemos observar graves alterações nos ossos da face e crânio, como a
dismorfia e a hiperostose, quadro esse descrito na literatura como Leontíase Óssea. A
Leontíase Óssea é considerada extremamente rara, pois geralmente detectam-se
anomalias paratireoidianas antes que as complicações se instalem, através de exames
laboratoriais e biópsia óssea. O presente relato abordará o caso de um homem, 34 anos,
portador de hepatite C, hipertensão e insuficiência renal crônica tendo necessidade de
realizar hemodiálise. Ele procurou a clínica de Estomatologia da UFES apresentando
assimetria facial, tumefações nas regiões de soalho bucal, palato e mucosa jugal, além
de uma fístula no lado esquerdo da face com drenagem de material purulento. Exames
laboratoriais mostraram níveis extremamente elevados de PTH (2.694 pg/mL) e
fosfatase alcalina (3.852 U/L). Na radiografia Panorâmica foi observada expansão
hipertrófica acentuada e irregular da maxila e da mandíbula, trabeculado ósseo com
aspecto de “Flocos de algodão” e “Vidro despolido”, imagem de lâmina dura pouco
identificável, região posterior esquerda mandibular com rarefação óssea delimitada e
perda óssea vertical. A terapia indicada para o paciente foi o tratamento cirúrgico, a
paratireoidectomia e, após, a coleta de material de biópsia para tratamento da fístula.
Embora o caso ainda não esteja concluído, sua importância remete a necessidade de
difundir o conhecimento do aspecto radiográfico observado para auxiliar no diagnóstico
diferencial com imagens semelhantes.
Palavras-chaves: Leontíase óssea, osteodistrofia renal, hiperparatireoidismo, fosfatase
alcalina, radiografia panorâmica.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/136.pdf
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ID/Título: 137| DETECÇÃO DE LESÕES DE CÁRIE PROXIMAIS EM
MOLARES DECÍDUOS POR MEIO DE RADIOGRAFIAS CONVENCIONAIS,
DIGITAIS E TCFC.
Marine de Oliveira, Falcão K, Panzarella FK, Oliveira M de | Junqueira JLC | Oliveira
LB.
Com a introdução de novos métodos de diagnóstico, a odontologia ampliou suas
possibilidades de investigação da doença cárie. O objetivo desta pesquisa foi avaliar in
vitro, a precisão por meio da sensibilidade e especificidade dos exames radiográficos
convencional, digital e tomografia computadorizada de feixe cônico na detecção de
lesões de cárie proximais em dentes decíduos, em comparação com a microtomografia
computadorizada. A amostra foi composta por 35 dentes decíduos posteriores extraídos,
podendo ou não apresentar lesões cariosas em esmalte ou dentina. Os dentes foram
fixados de forma aleatória, no manequim odontológico com cera utilidade, com contatos
proximais para simular condições clínicas. As RC foram executadas com filme
Insight™ e as RD com placas de fósforo fotoestimuláveisDenOptix® n° 0, ambas de
modo padronizado, em idênticas condições geométricas. Para as aquisições das imagens
de TCFC utilizou-se o i-CAT®. As imagens de microTC foram adquiridas em um
microtomógrafo de alta resolução Skyscan® e serviram como padrão ouro. Dois
radiologistas com mais de 10 anos de experiência avaliaram e classificaram as imagens
de acordo a presença e ausência de lesões de cárie. Os dados foram analisados por meio
do teste Kappa, adotando-se o nível de significância de 5% (p<0.05). A avaliação
intraexaminadores foi ótima para ambos os avaliadores (0.909 e 0.941). A concordância
interexaminadores foi maior nas imagens da RC (ótima concordância, 0.940), seguida
da RD (boa concordância, 0.648) e TCFC (boa concordância, 0.613). As sensibilidades
obtidas com a RC e com a TCFC foram idênticas, de 0.355. Já com a RD, a
sensibilidade foi de 0.387. A especificidade com a RC foi de 0.590, enquanto com a RD
foi de 0.692 e com a TCFC foi de 0.641. Independentemente do tipo de exame
imaginológico, as taxas de falso-negativos foram mais expressivas que as taxas de falsopositivos. Número do protocolo (CEP): 2011/0025.
Palavras-chaves: cárie, radiografia, tomografia computadorizada de feixe cônico.
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ID/título: 138| O USO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE
CÔNICO NA IDENTIFICAÇÃO DE CALCIFICAÇÕES EM TECIDOS MOLES.
Gabriela Moura Chicrala, Bárbara Fortunato Prohmann, Bruna Stuchi Centurion, Otávio
Pagin, Izabel Regina Fischer Rubira-Bullen.
A Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) tem sido cada vez mais
utilizada por cirurgiões-dentistas, resultando em maior incidência de achados incidentais
como calcificações em tecidos moles na região de cabeça e pescoço. As principais
calcificações nesta região são tonsilólitos, sialólitos, linfonodos, flebólitos, ateromas
calcificados de artéria carótida, ossificação do complexo estilo-hioideo e as
calcificações das cartilagens da laringe. Esse trabalho objetiva reconhecer em exames de
TCFC calcificações na região sub-hioidea, sendo elas: ateromas calcificados de artéria
carótida (ACAC), calcificação da cartilagem tritícea (CCT), ossificação do ligamento
tireo-hioideo lateral (OLTL), calcificação da cartilagem tireoide (CCTi) e calcificação
do corno maior da cartilagem tireoide (CCMTi). Foram selecionados 96 exames de
TCFC do banco de Imagens do Departamento de Estomatologia da Faculdade de
Odontologia de Bauru. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
FOB-USP (Processo nº 172/2011). Todas as análises foram feitas por dois observadores
nos softwares i-Cat Vision® e Dolphin 3D Imaging®. Os resultados foram analisados
descritivamente. Foram encontrados no software i-Cat Vision®: 2,08% de ACAC,
41,73% de CCT, 11,97% de OLTL, 14,06% de CCTi e 2,08% de CCMTi, e no software
Dolphin 3D Imaging®: 1,5% de ACAC, 16,6% de CCT, 9,3% de CCTi, 6,2% de
OLTL, 23,9% de CCMTi. Foi considerada a reformatação 3D do software Dolphin 3D
Imaging® padrão ouro para identificação das estruturas estudadas. O software i-Cat
Vision® apresentou 62,04% em média de sensibilidade, 94,24% em média de
especificidade e 89,29% em média de acurácia em relação ao Dolphin 3D Imaging®.
Deve-se levar em consideração que a TCFC não possui resolução de contraste adequada
para os tecidos moles e que as calcificações em tecidos moles em regiões próximas
podem ser confundidas umas com as outras, o que acarreta um desafio à interpretação.
Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, calcificação fisiológica,
diagnóstico por imagem.
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ID/título: 139| CANAL DA MANDÍBULA DUPLO E FORAME MENTUAL
TRIPLO: DETECÇÃO DESTA RARA COMBINAÇÃO DE VARIAÇÃO
ANATÔMICA POR TCFC.
Francielle Silvestre Verner, Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Priscila Dias
Peyneau, Mariana Michels, Rafael Binato Junqueira, Gláucia Maria Bovi Ambrosano,
Solange Maria de Almeida-Bóscolo.
O canal da mandíbula (CM) é um ramo da terceira divisão do nervo trigêmeo, e
representa um conduto para o feixe vásculonervoso alveolar inferior. Ele origina-se no
forame da mandíbula, localizado na face medial do ramo da mandíbula, e dirige-se
inferior e obliquamente no ramo e corpo da mandíbula, até se exteriorizar no forame
mentual (FM). O CM e FM podem apresentar variações em sua anatomia ou trajetória
como duplicação, bifurcação ou até mesmo trifurcação. A correta localização e
configuração do CM e FM são importantes para realização de anestesias intrabucais e
em procedimentos cirúrgicos como exodontias, reabilitações com implantes
osteointegráveis e cirurgias ortognáticas. Exames por imagens como radiografias
periapicais e panorâmicas, podem detectar as variações anatômicas, no entanto, a
sobreposição da imagem pode não levar a um diagnóstico correto. O advento da
Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) melhorou de forma significativa
a precisão do planejamento pré-operatório de cirurgias orais, uma vez que é uma técnica
não invasiva e permite imagens de alta resolução com dose de radiação relativamente
baixa. O objetivo no presente estudo é relatar o caso clínico de uma paciente do sexo
feminino, 45 anos, que apresenta variações anatômicas no CM e FM do lado direito,
detectadas num exame de TCFC pré-operatório. Ao se avaliar as reconstruções
multiplanares foi possível observar uma bifurcação do CM ao nível do ramo da
mandíbula do lado direito, e a presença de três FM no mesmo lado. Pode-se concluir
que as variações anatômicas na mandíbula podem ser detectadas por TCFC, permitindo
definir as suas características, localização e extensão de forma acurada.
Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, variação anatômica,
canal da mandíbula, forame mentual.
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ID/título: 140| NEUROVASCULARIZAÇÃO DA REGIÃO ANTERIOR DA
MAXILA: VARIAÇÕES ANATÔMICAS DETECTADAS EM TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO.
Ana Caroline Ramos De Brito, Priscila Dias Peyneau, Francielle Silvestre Verner,
Gláucia Maria Bovi Ambrosano, Solange Maria Almeida Bóscolo, Christiano de
Oliveira Santos.
A realização de cirurgias na região anterior da maxila representa, em muitos casos, um
desafio para o cirurgião-dentista. A presença do feixe vásculo-nervoso nasopalatino
nesta região é de extrema importância e deve ser levado em consideração para não
acarretar em acidentes no transcirúrgico, nem complicações no pós-operatório. O
correto planejamento cirúrgico é necessário para que não haja injúrias dessas estruturas.
Radiografias convencionais, como as panorâmicas e periapicais, tem sido largamente
utilizada, porém casos em que variações anatômicas estejam presentes, a acurácia
desses exames pode ficar comprometida. Com o advento da Tomografia
Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) é possível realizar uma avaliação completa e
precisa de todo trajeto e morfologia do canal incisivo que abriga o feixe vásculonervoso nasopalatino. O presente estudo tem como objetivo apresentar quatro casos
clínicos de diferentes variações anatômicas que podem acometer a região anterior da
maxila, de dois pacientes do sexo masculino e dois do sexo feminino, detectadas em
exames de TCFC, realizados para planejamento cirúrgico, ressaltando-se a importância
deste exame na visualização de variações anatômicas. Pode-se concluir que as variações
anatômicas na região anterior da maxila podem ser detectadas em TCFC, podendo-se
definir as suas características de localização e extensão de forma acurada.
Palavras-chaves: maxila, tomografia computadorizada de feixe cônico,
neurovascularização, variação anatômica.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/140.pdf
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ID/título: 141| REABILITAÇÃO ORAL EM PACIENTE COM AGENESIA
MÚLTIPLA.
Raquel Santangelo, Panzarella FK, Lauer FCOS, Ribeiro MS, Faria TRSde, Karia RH.
As agenesias dentárias reduzem a capacidade mastigatória, maloclusões, problemas
fonoaudiológicos e ainda, comprometimentos estéticos. O diagnóstico precoce permite
ao profissional traçar a melhor forma de tratamento. O sinal clínico mais freqüente da
agenesia é o atraso na esfoliação do dente decíduo antecessor. Por meio de imagens
radiográficas pode-se observar ausência do germe dentário e obter o diagnóstico e plano
de tratamento mais adequado a esse paciente. A conduta clínica é ampla e está baseada
na interdisciplinaridade da radiologia, ortodontia, dentística e implantodontia. O
paciente RR, iniciou seu tratamento aos 18 anos, apresentando como queixa principal a
lenta esfoliação dos decíduos. Pelo exame radiográfico observou-se ausência dos dentes
18, 15, 14, 12, 22, 23, 24, 25, 26, 38, 32, 42, 48, erupção ectópica do dente 13, anomalia
de forma dos 11 e 21, desvio da linha mediana devido a presença de diastemas entre 13,
11 e 21 e demais dentes dentro da normalidade. O tratamento proposto foi a remoção
dos dentes 53, 54 e 55 com instalação de implantes nesta região correspondentes ao
dentes 13, 14 e 15, re-anatomização do dente 13 em 12 (já realizados), aumento do
tamanho mésio-distal do dente 11 e 21, distalização do elemento 11 e mesialização do
elemento 21 através de movimentação ortodôntica para futura instalação de implantes
no hemi-arco maxilar esquerdo pós exodontia dos dentes 62, 63 e 64 substituindo-os por
implante correspondentes aos 12, 13, 14 e 15. No arco inferior será feita exodontia do
dente 82 e implantes dos dentes correspondentes aos 32 e 42. Na anamnese não foi
relatada nenhuma
hereditariedade genética de agenesia, nem observou-se características sindrômicas. A
paciente encontra-se na fase de re-anatomização conforme mostra a radiografia
panorâmica mais recente. A avaliação por meio de imagens radiográficas foi de grande
relevância para o diagnóstico e planejamento desse paciente.
Palavras-chaves: agenesia dentária múltipla, implante, movimentação ortodôntica.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/141.pdf
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ID/título: 142| COMPARAÇÃO DE TÉCNICA DE CLARK E TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NA DETECÃO DE
REABSORÇÃO RADICULAR INTERNA SIMULADA IN VITRO.
Karla Rovaris da Silva, Sousa TO | Ferreira C, Vasconcelos KF, Almeida SM, Boscolo
FN, Haiter-Neto F.
O objetivo dos autores foi comparar a técnica de Clark (TC), utilizando-se de 3 sistemas
radiográficos diferentes, com a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) na
detecção de cavidades que simulam reabsorções radiculares internas incipientes. Após a
aprovação pelo comitê de ética em pesquisa da FOP/UNICAMP sob o protocolo de
número 124/2011. Foram realizadas aquisições radiográficas e tomográficas de 20
dentes humanos anteriores posicionados em uma mandíbula humana macerada. Foram
realizadas aquisições radiográficas utilizando-se filme radiográfico e placas de fósforo
dos sistemas digitais VistaScan e Digora pela TC. As imagens de TCFC foram obtidas
com o tomógrafo Picasso Trio. Em seguida, foram preparadas cavidades na parede do
canal utilizando brocas cilíndricas de 0.5mm de diâmetro, nos terços médio ou cervical
das raízes. Após a realização das cavidades novas aquisições foram realizadas. Três
radiologistas, previamente treinados, avaliaram as imagens quanto à presença ou
ausência das cavidades. Analisando cada sistema individualmente, no VistaScan foram
encontrados valores de sensibilidade de 51%, especificidade de 61% e acurácia de 56%.
Para o Digora foram encontrados valores de sensibilidade de 60%, especificidade de
65% e acurácia de 62%. Para as imagens convencionais obteve-se 56% de sensibilidade,
63% de especificidade e 60% de acurácia. A TCFC apresentou resultados superiores de
sensibilidade 60%, especificidade 90% e acurácia 75% sobre a TC nos 3 sistemas
estudados. Conclui-se que a TC, independentemente do sistema utilizado, apresentou
resultados pobres para a detecção de lesões incipientes quando comparada com a TCFC.
Palavras-chaves: reabsorção da raiz, tomografia computadorizada de feixe cônico,
radiografia digital.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/142.pdf
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ID/título: 144| AVALIAÇÃO DA POSIÇÃO DE TERCEIROS MOLARES
INFERIORES POR MEIO DE RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DE
INDIVÍDUOS DE 12 A 30 ANOS.
Nathalia Cristine da Silva, Manoel Viana Jadijisky Júnior, Francine Kühl Panzarella,
José Luiz Cintra Junqueira, Silva MBF, Manhães Jr LR, Ricardo Raitz.
Os terceiros molares inclusos, sob tecido duro ou mole, impactados ou não, contribuem
para um aumento das dificuldades na remoção cirúrgica. Este estudo avaliou a
distribuição da posição de 3º molares inferiores segundo a Classificação de Pell &
Gregory (1933) e de Winter (1929), em relação ao gênero e à faixa etária. As unidades
experimentais foram constituídas de imagens de radiografias panorâmicas do acervo da
Clínica de Radiologia da instituição do ano de 2013, divididas entre adolescentes (12 a
18 anos) e adultos jovens (19 a 30 anos). As imagens foram avaliadas uma única vez
pelo próprio pesquisador através do monitor do computador onde estavam arquivadas.
Foram incluídas radiografias panorâmicas, com qualidade satisfatória, que tivessem 3°
molares inferiores uni ou bilaterais, inclusos ou semi-inclusos ou em formação. Foram
excluídas de pacientes com má formação óssea, ou com alterações patológicas na
região. Informações como idade, gênero eposição do 3° molar, segundo as
classificações de Winter (1929) e de Pell e Gregory (1933), foram coletadas e inseridas
em uma planilha. Os dados coletados foram submetidos a abordagens estatísticas
descritivas e inferenciais com nível de significância em 5%. Foram analisadas 764
panorâmicas, sendo 427 do sexo feminino (55,9%) e 337 do sexo masculino (44,1%);
num total de 1411 dentes inclusos ou semi-inclusos avaliados, sendo 701 do lado
esquerdo (dente 38) e 710 do lado direito (dente 48). A partir da amostra estudada,
concluiu-se que houve uma maior prevalência pelo sexo feminino e pela faixa etária dos
12 aos 18 anos; a posição mais encontrada foi a 3C seguida de 2A, 3B e 2B, e a posição
mais encontrada dos dentes inclusos foi a mesioangulada, seguida da vertical e da
horizontal. A posição mais encontrada nos dentes semi-inclusos foi a vertical, seguida
da mesioangulada e horizontal.
Protocolo de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa: 2013/525.443
Palavras-chaves: terceiros molares inferiores, radiografia panorâmica, posicionamento.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/144.pdf
120
ID/título: 145| DOSE EFETIVA DA PRÉ-VISUALIZAÇÃO DO APARELHO ICAT NEXT GENERATION.
Bruna Stuchi Centurion, Otávio Pagin, Izabel Maria Marchi de Carvalho, Carlos
Alberto Carvalho Pires, Clodoaldo Suave Pinto, Izabel Regina Fischer Rubira-Bullen.
Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo
Introdução: A discussão acerca da dose de radiação efetiva dos diferentes protocolos
dos exames de TCFC sempre é muito abordada por diversos artigos científicos. O
objetivo dos radiologistas sempre é advertir aos demais clínicos que as radiações
ionizantes estão associadas ao efeito estocástico. Novos aparelhos com protocolos
diferenciados vêm atualmente diminuindo a dose trazendo uma maior segurança para os
pacientes. Entretanto deve-se lembrar que no cálculo da dose efetiva já está incluída a
dose do Scout (pré-visualização), que todo aparelho possui para identificar o correto
posicionamento do paciente previamente a realização do exame.
Revisão de Literatura: Não há na literatura dados que mostrem a dose isolada do Scout
para o aparelho i-Cat next generation, entretanto existe o conhecimento da mas do
protocolo Full (37,10) desse aparelho e o mAs máximo (0,6) do Scout. De acordo com o
trabalho de Davies, J. e colaboradores em 2012, a média de dose efetiva desse aparelho
para o protocolo Full é de 76µSv. Com esses dados é possível obter o valor médio do
Scout para um protocolo Full que seria de 1,22 µSv. Conclusão: Conhecer as doses
efetivas de radiação dos diversos protocolos dos aparelhos de TCFC e também dos seus
Scouts é válido principalmente para lembrar aos profissionais que o posicionamento
correto dos pacientes é extremamente importante, visto que ele previne uma exposição
desnecessária. Mesmo a dose do Scout sendo considerada mínima e irrisória quando
comparada a outras doses, ela deve ser considerada, pois sabemos que elas são
cumulativas e que muitos efeitos biológicos são desconhecidos e não proporcionais.
Palavras-chaves: Tomografia computadorizada de feixe cônico, radiação ionizante,
dose efetiva.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/145.pdf
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ID/título: 146| ACHADO INCIDENTAL EM SEIO ETMOIDAL: RELATO DE
CASO.
Otávio Pagin, Bruna Stuchi Centurion, Izabel Maria Marchi de Carvalho, Carlos
Alberto Carvalho Pires, Ana Lúcia Alvares Capelozza.
Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo
Introdução: A utilização crescente de exames de Tomografia Computadorizada de Feixe
Cônico (TCFC) na Odontologia leva a um aumento de achados incidentais muitas vezes
localizados em regiões que não fazem parte da rotina do cirurgião-dentista. Os seios
paranasais apresentam uma anatomia característica onde eventualmente surgem tais
achados que podem levar o profissional que a interpreta a um desafio em termos de
diagnóstico. Relato de Caso: Individuo do gênero feminino com 17 anos de idade, foi
submetido ao exame de TCFC com indicação médica para a avaliação dos seios
paranasais, onde durante a interpretação foi possível observar uma imagem sugestiva de
cisto de retenção mucoso no seio maxilar do lado direito e extenso velamento parcial do
seio maxilar do lado esquerdo. Na região das células etmoidais foi observada uma área
hiperdensa bem delimitada com hipótese de diagnóstico de sinólito e o paciente foi
encaminhado a um otorrinolaringologista para avaliação. Conclusão: A necessidade do
reconhecimento anatômico de áreas fora da região maxilofacial bem como do
diagnóstico de eventuais achados nessas regiões exigem treinamento e atenção por parte
dos profissionais. É importante que esses achados sejam relatados e quando necessário
seja feito o encaminhamento do paciente para a especialidade adequada. Questões éticas
e legais podem ser discutidas frente a falhas durante o processo de diagnóstico, seja pela
falta de conhecimento em relação à área estudada ou pela não interpretação de todo o
volume obtido durante o exame.
Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, seios paranasais,
responsabilidade profissional.
Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/146.pdf
122
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ISBN: 978-85-68808-00-9