MAGNÉSIO
O QUE ELE PODE FAZER POR VOCÊ
Dr. Arnoldo Velloso da Costa
MAGNÉSIO
O QUE ELE PODE FAZER POR VOCÊ
Mais de 30 anos de pesquisas provaram que:
O magnésio é o maestro da orquestra do organismo: rege o cálcio,
interage com o zinco, as vitaminas e os nutrientes antioxidantes
sendo o nutriente que ajuda a controlar o estresse, prevenir os
ataques cardíacos, combater o diabetes, aliviar problemas
osteoarticulares e retardar o envelhecimento
© by Arnoldo Velloso da Costa – 2010
Ficha Técnica
Arte da Capa:
Thiago Sarandy
Revisão
Mariana de Lima Rodrigues
Editoração eletrônica
Cláudia Gomes
ISBN: 978-85-7062-934-0
C837m Costa, Arnoldo Velloso da
Magnésio o que ele pode fazer por você / Arnoldo
Velloso da Costa. – Brasília : Thesaurus, 2010.
312 p.
CDU 613.27
CDD 613.27
Todos os direitos em língua portuguesa, no Brasil, reservados de acordo com a lei. Nenhuma parte deste livro
pode ser reproduzida ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo fotocópia, gravação ou
informação computadorizada, sem permissão por escrito do Autor. THESAURUS EDITORA DE BRASÍLIA
LTDA. SIG Quadra 8, lote 2356 - CEP 70610-480 - Brasília, DF. Fone: (61) 3344-3738 - Fax: (61) 3344-2353 *
End. Eletrônico: [email protected] *Página na Internet: www.thesaurus.com.br
Composto e impresso no Brasil
Printed in Brazil
Agradecimentos especiais
Agradeço à minha mulher Martha, grande incentivadora do
meu trabalho, por ter suportado as ausências do convívio familiar durante grande parte dos congressos internacionais referentes ao tema
deste livro.
Igualmente vai o meu reconhecimento ao filho primogênito,
Professor Dr. Max Henrique Machado Costa, PhD pela Universidade de
Stanford em engenharia elétrica, pela colaboração inestimável no campo da estatística, necessária à apresentação dos primeiros trabalhos de
pesquisa na nova área.
Sou igualmente grato à minha filha, graduada em estatística,
Patrícia Costa Quintão, e ao genro, engenheiro elétrico, Luiz Quintão,
ambos diplomados pela UnB, pelas lições iniciais de informática indispensáveis à preparação de aulas e apresentações em Power Point, desenvolvidas a partir dos dados científicos obtidos nos Congressos Internacionais.
Quero também agradecer ao meu neto, Dr. Rodrigo Costa Quintão, médico pela UnB e especializado em hemodinâmica pelo Instituto
Dante Pazzanese de São Paulo, que, há muito e ao longo de seus estudos
universitários, se entusiasmou e pediu bibliografias acerca do tema que
impelia o avô materno a contínuas viagens internacionais.
Minha gratidão ao sobrinho, Dr. Jorge Luiz da Costa Fonseca, que
soube integrar os conhecimentos auferidos no I Simpósio Internacional
de Magnésio, realizado na UnB, em 1988, à sua prática cardiológica na
Paraíba.
O meu profundo reconhecimento aos filhos mais jovens, Dra.
Tatiana Cavalcanti da Costa e Dr. Arnoldo Velloso da Costa Filho, médicos pela UnB, que assumiram a trabalhosa direção administrativa da
Clínica Nutricional e possibilitaram a conquista de tempo na agenda –
condição essencial para o término deste trabalho.
Um agradecimento especial cabe à nora psicóloga, Dra. Laura
Torquato, doutora em psicologia pela UnB e estudiosa das propriedades
do magnésio na esfera psicológica, pela assistência prestada para superar os desafios de escrever e corrigir o texto no regressivo sistema Vista
do meu último notebook.
Sou muitíssimo grato ao Dr. Álvaro Achcar, meu genro, renomado cirurgião e intensivista, que, além de grande interessado nos estudos
de nutrologia, especialmente do magnésio, e cuja aplicação intravenosa
sabe fazer como poucos na UTI, me deu o estímulo decisivo para superar as dificuldades, sobretudo a falta de tempo, e juntar todo o material
reunido em décadas de estudos sobre o fascinante tema em um livro.
Seria uma omissão imperdoável não agradecer muitíssimo o
apoio de um colega altamente versado em medicina natural, o Dr. Marcio Bontempo, muito interessado no campo do magnésio, cuja enorme
experiência em escrever excelentes livros me ajudou a superar os óbices
inevitáveis e concluir este trabalho.
Cabe nesta apresentação um grande reconhecimento ao jornalista Fernando Cesar Mesquita, que fez uma reportagem inaugural sobre o magnésio
no Jornal do Brasil no início dos anos 80, época em que meu trabalho pioneiro foi considerado coisa de visionário, para dizer o mínimo. Mas há honrosas
exceções. Dentre as pessoas que sempre se entusiasmavam com minhas apresentações sobre o tema do livro, que exerce enorme influência no psiquismo,
sobressai a figura do Dr. Juarez Callegaro, de Porto Alegre, que voava até São
Paulo para marcar presença e obter uma cópia do trabalho para discussão
conjunta. Considero o Dr. Callegaro um psiquiatra de fama mundial, tanto como autoridade no campo ortomolecular como autor de Best Sellers da
especialidade e tenho aqui a justa razão de ficar-lhe eternamente grato pelo
grande estímulo ao meu campo de pesquisa.
Não posso deixar de consignar o meu agradecimento à Dra. Leandra Sá, conceituada e experiente farmacêutica, no capítulo referente
aos sais de magnésio e respectivas doses.
Meu reconhecimento ao Dr. Rogerio Tokarski, farmacêutico entusiasmado pelas novidades científicas, por ter conseguido sais especiais
de magnésio (magnésio glicil glutamina) para indicações em algumas
patologias raras.
Também merece o meu reconhecimento a Dra. Sandra Lohmann,
minha assistente na Clínica Nutricional, que ajudou na revisão do vasto
campo da nutrologia – nutrientes relacionados com o magnésio – na
parte II do livro.
Também seria uma falta indesculpável não incluir entre os agradecimentos a confiança depositada no meu assessoramento científico
de algumas tecnologias alemãs por mais de duas décadas pelo casal Neusa e Luiz Carlos Silveira, diretores proprietários do Hotel Kur Gramado,
e às suas filhas, em especial, Rochele, diplomada em hotelaria e Mariela,
médica nutróloga. A primeira com estágio em clínica especializada alemã por minha recomendação, e a segunda sempre bem-vinda a Brasília para assessoramento no campo nutricional e domínio da técnica do
aparelho Collagenoson.
Devo especial gratidão ao Professor Anderson de Souza Caldas,
professor de informática, que, há mais de uma década, me capacitou a
fazer apresentações com efeitos especiais em Power Point nas aulas dos
cursos de medicina ortomolecular e nutrologia no Brasil e no exterior,
em virtude do que tenho recebido agradecimentos e elogios pela qualidade técnica e didática.
Meu muito obrigado à Sra. Lucia Garofalo, diretora da Brasil Super Rádio FM, por meu programa semanal há mais de 10 anos, cujo
tema frequente é o déficit de magnésio na população brasileira. A gratidão é extensiva ao técnico da Super Rádio, Vidigal Barbosa, que transcreveu vários textos científicos de fita cassete para CD, necessários para
a redação de vários tópicos deste livro.
Meu reconhecimento especial à minha revisora, Professora Mariana de Lima Rodrigues pelo trabalho de adaptação do jargão científico
à linguagem jornalística e, finalmente, aos meus editores, Victor Alegria,
amigo de longa data, e seu filho, Victor Tagore.
Meu reconhecimento ao Dr. Olympio Faissol, conceituado professor de odontologia do Rio de Janeiro, que me alertou sobre os enormes riscos da fluoretação da água para a saúde da população que a
consome, prática banida em 97% dos países do mundo. Além disso,
deu ensejo a uma pesquisa pessoal que confirmou esta política de saúde pública, destituída de qualquer fundamentação científica e plena de
gravames para a população, como hipotiroidismo e degenerações ósseas. A pesquisa evidenciou também que o flúor é reconhecidamente
cancerígeno e agrava o quadro da deficiência de magnésio. Além disso,
é cientificamente comprovado que não previne cáries dentárias.
Um trio de colegas, Drs. Efraim Olszewer, José de Felipe Junior e
Helio Povoa, merece meu respeito e reconhecimento por terem, juntos ou
separadamente, vencido resistências e iniciado no Brasil, a partir de São
Paulo e depois em outras cidades, os cursos de formação em medicina ortomolecular, onde tenho tido a oporturnidade, há mais de duas décadas,
de realizar apresentações de atualização sobre o magnésio, um mineral
que deve ser suplementado ou corrigido na maioria das pessoas.
Seria uma lamentável omissão não incluir entre os leitores expectantes desse trabalho um colega e amigo autor de vários livros, o cardiologista e nutrólogo Sergio Puppin, também conferencista internacional
entusiasta dos estudos sobre o magnésio e atento ouvinte das minhas
apresentações.
Last but not least, meu enorme agradecimento ao meu dileto amigo e colega de faculdade, Dr. Celso de Souza Carvalho, que foi o meu
primeiro discípulo a viajar comigo à Alemanha, em 1982, e aprender
sobre o magnésio e outras terapias naturais. Dr. Celso aprendeu alemão
e, após muitas viagens à Alemanha, aplicou seus conhecimentos em
uma florescente clínica no Rio de Janeiro. É autor do livro Maturidade
Saudável, já na 3ª edição, e, à luz de tamanha experiência, me orientou
a reunir o imenso material de décadas de viagens, sendo o primeiro revisor do esboço deste trabalho.
O autor.
Agradecimentos gerais
Pela paciência e por suportar os hábitos de um pai muitas vezes
ausente e empenhado em fazer trabalhos de pesquisa, além dos cuidados com os pacientes, agradeço aos meus filhos Max Henrique, Elisabeth, José Paulo, Patricia e Luciola, Arnoldo Filho e Tatiana.
Homenagens especiais
Ao eminente pesquisador francês Prof. Dr. Jean Durlach, que me
incluiu como membro da Sociedade de Desenvolvimento de Pesquisa
sobre o Magnesio (Societé de Développement des Recherches sur Le Magnésium) e do Conselho Editorial da revista Magnesium Research, e me
incentivou na pesquisa do déficit de magnésio na população brasileira,
cujos detalhes conheceu de perto em viagens feitas a vários estados do
país, inclusive Brasília.
Ao inovador pesquisador finlandês, Prof. Dr. Heikki Karppanen,
que reverteu o índice de maior incidência de ataques cardíacos na Finlândia com um amplo programa de conscientização alimentar, patrocinado pelo Ministério da Saúde local, incluindo a adoção de um sal composto contendo magnésio (Pansalt), cuja fórmula me concedeu com o
objetivo de reduzir a alta ocorrência de morbiletalidade cardiovascular
no Brasil (vide fontes no fim do livro).
À memória da pesquisadora norte-americana, Prof. Mildred Seelig, MD, que me esclareceu alguns pontos obscuros da pesquisa magnesiana e me tornou membro do American College of Nutrition, em 1986.
Agradecimento
aos pacientes e aos alunos
Minha grande amizade e reconhecimento aos inúmeros pacientes
em quem foi possível confirmar as teorias aprendidas; aos alunos, daqui
e dalhures, que sempre me aplaudiram e estimularam a prosseguir neste
riquíssimo campo de pesquisa.
Dedicatória
Dedico este livro à memória de minha filha, Professora Dra. Elisabeth Costa Khakbaz, PhD em fisiologia pela Universidade de Stanford, cujas sugestões na área bioquímica foram extremamente valiosas
à redação do trabalho inicial de pesquisa do magnésio na população
brasileira, apresentado em Lisboa em 1983 e agraciado com Medalha
de Bronze pela Académie Française de Medécine; à memória de minha
mãe, Dalva Velloso da Costa, falecida aos 26 anos, grande entusiasta da
carreira médica, que prenunciava, aos meus 8 anos, como minha futura
profissão; à memória de meu pai, Manuel Balthazar da Costa, farmacêutico de grande visão, que me impulsionou a adquirir conhecimentos
linguísticos em cursos especiais, indispensáveis a uma futura carreira no
campo científico.
Advertência
Este livro contém informações úteis para o leigo interessado em
melhorar sua qualidade de vida, retardar o envelhecimento e combater
o estresse do dia a dia. No entanto, como o próprio texto explica, há
muitas variedades individuais e nem todas as pessoas podem aproveitar
plenamente a suplementação do magnésio, embora falhas de absorção
e excreção sejam raras. Casos de miastenia grave merecem a orientação
de um neurologista se há necessidade de uso suplementar de magnésio.
No tocante à terapia intravenosa de doenças cardiovasculares, é preciso contar com a colaboração de um médico cardiologista experiente e,
para assuntos gerais, em dúvida, o leitor pode recorrer à apreciação de
um nutrólogo, nutricionista ou médico ortomolecular. Para consultar a
lista de profissionais habilitados no campo ortomolecular, veja os sites:
www.fapes.net e www.maxpressnet.com.br
Sumário
MAGNÉSIO - UM MINERAL PRECIOSO – Foi assim que a
história começou........................................................................... Doutor Arnoldo Velloso, um homem especial............................ Apresentação................................................................................. 23
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PARTE I
1. Fundamentos da Evolução Biológica....................................... 1.1 Evolução química.......................................................... 1.2 Evolução Biológica........................................................ 1.3 A clorofila e o oxigênio................................................. 1.4 O magnésio e a evolução biológica.............................. Referências ......................................................................... 2. Ocorrência de magnésio na Terra............................................ 2.1 Propriedades químicas................................................. 2.2 A Geoquímica do magnésio......................................... Referências ......................................................................... 3. Magnésio: propriedades bioquímicas...................................... 3.1 O magnésio e a origem da vida.................................... 3.2 O magnésio e a captação de energia: a fotossíntese.... Referências.......................................................................... 4. O magnésio e a geração de energia nos seres vivos................. 4.1 Fosforilação oxidativa................................................... 4.2 O magnésio e os ribossomos: biossíntese das proteínas.. 4.3 O magnésio e o núcleo celular – transmissão de carac
teres hereditários................................................................. 33
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4.4 O magnésio como segundo mensageiro...................... Referências ......................................................................... 5. O magnésio e o seu papel em processos fisiológicos funda
mentais................................................................................ 5.1 Aclimatação ao frio....................................................... 5.2 Controle da temperatura corporal............................... Referências.......................................................................... 6. Magnésio: geoquímica e epidemiologia – um fator geoquí
mico nas doenças humanas................................................ Referências ......................................................................... 7. Metabolismo do magnésio no homem.................................... 7.1 Conteúdo de magnésio no organismo......................... 7.2 Ingestão de magnésio nos alimentos........................... 7.3 O balanço de magnésio no organismo........................ 7.4 Estudos do balanço metabólico................................... 7.5 Diferenças do balanço de magnésio nos sexos mas
culino e feminino................................................................ 7.6 Consumo de magnésio pelo homem paleolítico . ...... Referências.......................................................................... 8. O advento da cardiologia com a mudança dos hábitos alimen
tares e o aumento das doenças cardiovasculares no século
XX....................................................................................... 8.1 Distúrbios hereditários do metabolismo do magnésio
e influências ambientais..................................................... Referências.......................................................................... 9. Fisiologia do cálcio e do magnésio: sinergia e antagonismo... 9.1 Relação alimentar cálcio/magnésio e antagonismo
do cálcio.............................................................................. 9.2 Regulação sistêmica...................................................... 9.3 Magnésio e o infarto do miocárdio............................. Referências ......................................................................... 55
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10. Advento dos alimentos industrializados e refrigerantes ricos
em fosfato. Aumento da morbidade e mortalidade cardio
vasculares............................................................................. 10.1 Excesso de Vitamina D............................................... 10.2 Excesso de fosfatos nos refrigerantes......................... 10.3 Ação cardioprotetora do magnésio . ......................... Referências.......................................................................... 11. Inter-relação do magnésio com o zinco e a vitamina B6.
A interação com a melatonina, a ação antienvelhecimento
e a prevenção de doenças neurodegenerativas.................. Referências ......................................................................... 12. O magnésio e a sua importância na prevenção da obesidade
e do diabetes........................................................................ 12.1 Síndrome metabólica.................................................. 12.2 Dieta hipocalórica para a síndrome X....................... Referências ......................................................................... 13. Análise do magnésio no organismo – falhas na determina
ção convencional................................................................. 13.1 Teste da sobrecarga de magnésio............................... 13.2 Teor de magnésio nas hemácias................................. 13.3 Magnésio ionizado...................................................... 13.4 Determinação do magnésio intracelular – Exatest... Referências.......................................................................... 14. Reposição de magnésio – águas minerais ............................. 14.1 A experiência sérvia.................................................... 14.2 Healthy Water Association......................................... 14.3 Teor de magnésio de águas minerais de todo o mundo......
Referências ......................................................................... 15. O magnésio e os radicais livres – tóxicos exógenos e
endógenos .......................................................................... 15.1 Tóxicos ambientais..................................................... Referências ......................................................................... 101
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16. A deficiência de magnésio no estresse como fator de risco de
doenças cardio e cerebrovasculares e a aceleração do envelhe
cimento................................................................................ 16.1 Síndrome de Raynaud e angina de Prinzmetal......... 16.2 O magnésio e os espasmos da musculatura lisa,
incluindo as coronárias...................................................... 16.3 Produtos análogos ao magnésio – os antagonistas
do cálcio.............................................................................. 16.4 Arritmias, morte súbita por parada cardíaca: papel
do magnésio........................................................................ Referências ......................................................................... 17. A poluição ambiental e a correção do balanço de magnésio
corporal .............................................................................. 17.1 Ação desintoxicante do magnésio.............................. 17.2 Ingestão de magnésio: via oral ou parenteral............ 17.3 Uso parenteral do magnésio . .................................... Relato de caso...................................................................... 18. Considerações sobre a necessidade de corrigir o magnésio
para uma melhor qualidade de vida ................................. 18.1 O magnésio e a hipertensão arterial ......................... 18.2 Diuréticos e hipertensão arterial................................ 18.3 Déficit de magnésio e trombose venosa profunda.... Referências.......................................................................... 19. Drogas e parâmetros bioquímicos que podem influenciar
o balanço do magnésio e a possível reversão das doenças
cardiovasculares.................................................................. 19.1 Aspirina....................................................................... 19.2 Betabloqueadores........................................................ 19.3 Inibidores da enzima de conversão da angiotensina
(ECA).................................................................................. 19.4 O significado da homocisteína................................... Referências ......................................................................... 139
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20.0 Poluição ambiental com o surgimento de novas entida
des clínicas, como a síndrome de fadiga crônica e a fibro
mialgia.......................................................................... 20.1 Medicina ecológica e a conexão com a generalizada defi
ciência de magnésio............................................................ 20.2 Síndrome da fadiga crônica.................................................. 20.3 Fibromialgia................................................................ 20.4 A relação AMP/cGMP cíclico e a Taurina................. 20.5 Taurina........................................................................ 20.6 Propriedades da taurina............................................. Referências ......................................................................... 21. Problemas clínicos em órgãos e sistemas do corpo decor
rentes do baixo status de magnésio.................................... Referências.......................................................................... 22. Fatos relevantes em relação ao magnésio e ao processo de
envelhecimento................................................................... 23. Papel do magnésio na osteoporose e nos cálculos renais...... 23.1 Relato de caso.............................................................. 23.2 Papel do magnésio na osteoporose............................ Referências.......................................................................... 181
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Adendo I (para o terapeuta)......................................................... 199
Adendo II....................................................................................... 201
PARTE II
Classificação das vitaminas e minerais em correlação com o magnésio.
As vitaminas classificam-se em lipossolúveis (A, D, E e K)
e hidrossolúveis (vitaminas do complexo B e a vitamina C)
Capítulo I - Vitamina A e carotenos............................................ Capítulo II- Vitamina D............................................................... 221
227
Capítulo III - Vitamina E.............................................................. Capítulo IV - Vitamina K............................................................. Capítulo V - As vitaminas do Complexo B.................................. Capítulo VI - Riboflavina ou Vitamina B2.................................. Capítulo VII - Niacina ou Vitamina B3...................................... Capítulo VIII - Vitamina B6 ou piridoxina................................ Capítulo IX - Ácido pantotênico.................................................. Capítulo X - Ácido Fólico............................................................. Capítulo XI - Vitamina B12 ou Cobalamina............................... Capítulo XII - Colina.................................................................... Capítulo XIII - Inositol................................................................ Capítulo XIV - Coenzima Q 10 ou ubiquinona......................... Glossário........................................................................................ Apêndice........................................................................................ Índice remissivo............................................................................ 235
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MAGNÉSIO - UM MINERAL PRECIOSO
Foi assim que a história começou
C
onvivemos, o Dr. Arnoldo Velloso da Costa e eu, durante 6 anos
como alunos da Faculdade Nacional de Medicina da Universidade
do Brasil. Tinha ele sobre nós, seus colegas de turma, uma grande vantagem cultural: sua facilidade no aprendizado de outras línguas. Além do
inglês e do francês, ele dominava o alemão, o holandês e o russo. Dessa
maneira, ele tinha acesso à literatura técnica de fontes as mais diversas.
Após a formatura, candidatou-se a uma bolsa da Fundação Alexander
Von Humboldt, da Alemanha, e fez sua pós-graduação em Freiburg.i.Br,
onde desenvolveu uma técnica de tratamento de traumatismos cranianos considerada “um divisor de águas” pelo nosso professor de cirurgia
geral, Emmanuel Alves, que o convidou para redação do capítulo correspondente do seu livro Cirurgia de Urgência, honraria que só cabia a
professores e não a recém-formados. Na Alemanha, o Dr. Velloso teve a
oportunidade de se aproximar das maiores expressões da comunidade
médica mundial, inclusive do Prof. Jean Durlach, presidente da Societé
Internacionale des Recherches sur le Magnésium e foi convidado para integrar essa organização de âmbito mundial, com atividades didáticas no
Brasil e no Exterior.
Tive a felicidade de reconhecer nele qualidades que, por modéstia, o próprio não apregoava e isso me permitiu partilhar de boa
parte de seus conhecimentos, o que me tornou seu colaborador.
Sua grande paixão de pesquisador sempre foi o magnésio, a que se
dedicou com grande entusiasmo, pesquisando o que podia encontrar na literatura mundial, publicando resultados e fazendo conferências, para as quais era convidado, sempre com elevado grau
23
D r . A rnoldo V elloso da C osta
de sofisticação, empregando os mais recentes recursos tecnológicos
audiovisuais, tais como computadores.
Na primeira vez em que viajei à Alemanha, ele foi meu companheiro de viagem. Em Stuttgart, apresentou-me ao Prof. Karl Theurer,
que dirigia o Laboratório vitOrgan Arzneimittel GmbH, especializado
no desenvolvimento e produção de medicamentos biológicos. O Prof.
Theurer foi meu tutor na técnica de produção de um medicamento biológico que ele criara a partir da técnica do prêmio Nobel Niels Jensen,
um finlandês naturalizado britânico que ganhou a láurea por essa descoberta, e que tinha a propriedade de modular o sistema imunitário
nas doenças autoimunes. Juntos, aplicamos o medicamento em muitos
clientes, com resposta sempre favorável especialmente quando associado ao magnésio.
A publicação deste livro representa a coroação de longo trabalho
de pesquisa internacional. É um substancial guia prático muito útil na
clínica e em todos os ramos da Medicina.
Dr. Celso de Souza Carvalho
Médico ortomolecular
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DOUTOR ARNOLDO VELLOSO,
UM HOMEM ESPECIAL
J
ornalistas escrevem diariamente sobre assuntos variados e se deparam com pessoas de todo tipo. Muitas delas chamam logo a atenção
por algo que estão dizendo ou fazendo, de diferente ou interessante, ou
contribuindo de alguma maneira para que a política, a economia, a ciência ou a humanidade seja melhor. E foi o que aconteceu comigo há
mais de 25 anos, quando repórter do Jornal do Brasil, em Brasília, conheci o Dr. Arnoldo Velloso da Costa, um desses seres especiais.
Assim que o vi, constatei não se tratar de um médico comum.
Era um pesquisador, sempre estudando o homem e sua interação com
o meio ambiente, em busca de fórmulas e tratamentos que ultrapassassem o diagnóstico costumeiro de apenas os sintomas de enfermidades
do corpo.
Persistente, vendo longe, me falava das qualidades terapêuticas
do magnésio com as certezas e convicções do cientista aplicado que
desafiava a monotonia dos consultórios tradicionais. Convidei-o, então, a me conceder uma entrevista para o JB. A repercussão, tenho
certeza, foi grande no público em geral. Entre alguns doutores meus
amigos, contudo, provocou inicialmente reações de descrédito a respeito das propriedades atribuídas ao magnésio na prevenção e tratamento de várias doenças.
Embora leigo no assunto, não tive dúvidas acerca da indicação
do magnésio e passei a usá-lo, com bons resultados. E, a partir daí, tornei- me adepto de todas as prescrições que ele me fazia. Pois bem, não
passou muito tempo, os mesmos médicos antes descrentes me disseram
estar enganados: o magnésio efetivamente apresentava os resultados po25
D r . A rnoldo V elloso da C osta
sitivos mencionados pelo Velloso, o que ele comprova com levantamentos apontados em seu livro.
Desde quando escrevi a reportagem, temos nos visto periodicamente, quando, entre outras, recebo verdadeiras aulas sobre os malefícios do flúor misturado à nossa água ou as vantagens de usar o óleo
puro de coco na alimentação. Na TV Senado, apresentei-o mais de uma
vez, com boa audiência pelo que ele transmitia de conhecimento e confiança ao telespectador.
Numa incessante busca de informações, Velloso já fez 34 viagens
ao exterior para participar de congressos e reuniões científicas e recebeu
premiações de várias instituições internacionais. Entre elas destacam-se
a Academia Nacional de Medicina da França e o Instituto Biográfico Internacional de Cambridge.
É assim, quem conhece o Velloso dificilmente deixa de se encantar com a personalidade fascinante do médico cuidadoso, jovial, curioso, sempre a par das últimas descobertas feitas no campo da medicina
em todos os lugares do mundo, que nos examina não apenas como mais
um paciente, mas como um ser humano que precisa ser visto na sua integridade física e mental. Além do mais é artista e ainda encontra tempo
para tocar bandolim com seu grupo de músicos.
Como escritor, Velloso revela neste livro, cuja linguagem é simples, direta, a história geológica do planeta, sua composição mineral.
Fala também do valor das vitaminas e sais minerais, das últimas conquistas da medicina na área nutricional, as drogas e combinações que
fazem bem ou mal ao organismo de cada um. É um livro indispensável
àqueles que procuram viver em harmonia com o próprio corpo.
Enfim, tenho certeza de que é uma daquelas obras que você começa a ler e não quer mais parar. Cada página é uma informação nova,
valiosa, é o trabalho de alguém que é especial.
Fernando Cesar Mesquita
Jornalista
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Apresentação
S
ou um médico com especialização em cirurgia neurológica na Alemanha que, ao participar do II International Symposium on Magnesium, realizado em Baden Baden, em 1982, fascinei-me pelas propriedades então reveladas do magnésio: seu papel na origem da vida era
mais relevante do que qualquer outro mineral. Desde a minha formação
médica, o magnésio tinha sido descrito apenas como antiácido, laxativo
e, quando muito, antiespasmódico, e, no simpósio em pauta, foi apresentado por cientistas de renome internacional como o nutriente fundamental da energia presente nos organismos vivos; em suma, o fator
essencial para a geração do ATP – ou adenosinotrifosfato –, a molécula
básica para o mecanismo da vida, e ativador de mais de 350 funções,
incluindo geração de proteínas, neurotransmissores e hormônios.
Concluído o simpósio, ao regressar ao Brasil e à luz da tecnologia
e dos conhecimentos adquiridos, pesquisas na literatura e consultas a
especialistas, revelava-se a deficiência de magnésio no solo e na água de
várias regiões do país e, consequentemente, a carência do nutriente em
grande parte da população brasileira.
Ficou patente o fato de que as condições geoquímicas do largo
território brasílico, pobre em terras vulcânicas, leva à grande escassez
de magnésio no solo, em cerca de 90% da sua superfície, o que também
ocorre na água que abastece a maior parte do país.
A aquisição de novos conhecimentos pressupunha a especialização em uma nova área, a nutrologia, na qual me habilitei como nutrólogo pela Associação Médica Brasileira, em 1996. Aliás, já tinha concluído, em 1979, um curso de Medicina Ortomolecular na Alemanha, sob
a orientação do Professor Lothar Burgerstein, aluno do Prêmio Nobel,
Linus Pauling, o próprio criador da Medicina Ortomolecular. O fascínio
27
D r . A rnoldo V elloso da C osta
pelo tema me levou a entrar para o elenco de cientistas internacionais
de pesquisa magnesiana e nutricional e à participação em 34 congressos
internacionais, sendo que dois simpósios ocorreram no Brasil, o primeiro em 1988 em Brasília e o segundo em São Paulo, em 1990, ambos
realizados com a colaboração dos Ministérios da Educação e da Saúde.
Ao longo de quase 30 anos tenho participado como docente dos
cursos de Nutrologia e Medicina Ortomolecular realizados anualmente
em São Paulo e há um ano em Lisboa, na Faculdade Fernando Pessoa;
e também dos cursos de Pós-Graduação, Bioquímica e Mestrado em
Medicina Ortomolecular.
A deficiência de magnésio no solo, na água e na população brasileira foi confirmada em uma pesquisa apresentada no 1º European
Symposium on Magnesium, realizado em Lisboa em 1983, que revelou
acentuada baixa de magnésio na excreção urinária de pessoas normais
de várias idades nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, além
de apontar um surpreendente déficit desse mineral em um segmento da
população nacional aparentemente saudável. Este trabalho pôde explicar a grande incidência de doenças e a elevada mortalidade cardiovascular no país, cuja grande frequência tem levado ao surgimento de unidades coronarianas em várias cidades e hospitais brasileiros, inclusive um
de renome mundial – o Instituto do Coração de São Paulo.
Evidentemente, o acervo de pesquisa dos centros de pesquisa
internacionais tem sobejamente demonstrado a importância deste nutriente multifuncional, cujo suprimento é deficitário na vida moderna,
influenciado por fatores como dieta pouco variada e rica em gordura,
sal e açúcar, consumo frequente de álcool e fumo, que aumentam a necessidade de magnésio no organismo.
Um dado marcante comum em nossa época, em que é grande a
sobrecarga de estresse físico e mental, é a própria deficiência de magnésio produzir, naturalmente, um estado de estresse e, por seu turno,
qualquer extrapolação somatopsíquica também exacerbar ainda mais
o déficit do mineral. Por sorte, os conhecimentos acerca do magnésio
me têm ajudado a suportar os achaques, desde a meia idade, e a superar
28
M AG N É S I O : O Q U E E L E P O D E FA Z E R P O R VO C Ê
distúrbios cardiovasculares frequentes no histórico familiar, dentre os
quais arritmias cardíacas e hipertensão arterial.
Ao longo de três décadas, tenho feito palestras e conferências em
vários pontos do país e do exterior sobre esse palpitante tema, que teve
influência sobre a saúde de milhares de pessoas que lograram mudar a
qualidade de suas vidas, livrando-se de insônia, enxaqueca, hipertensão
arterial, arritmias cardíacas, diabetes, alergia e dores articulares, confirmando o lema do 5th INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON MAGNESIUM, realizado em Kioto, no Japão, em Agosto de 1988: “Magnesium
for a better health”.
Brasília, agosto de 2010.
29
PARTE I
Capítulo 1
Fundamentos da Evolução
Biológica
N
a evolução do planeta Terra, cuja idade é de aproximadamente 4,6
bilhões de anos, houve gradativamente um processo de resfriamento em que foram surgindo elementos de peso atômico baixo, como
o hidrogênio e o hélio. O planeta estratificou-se em uma crosta sólida
e um núcleo constituído por ferro e níquel. O manto, que faz parte da
crosta terrestre, tem composição semelhante ao mineral olivina, que é
um silicato de ferro e magnésio.
Inicialmente em altas temperaturas, o planeta não tinha água
em estado líquido; após o resfriamento, contudo, houve água suficiente para a formação progressiva dos oceanos. Desde esse estado
primitivo, o fenômeno do vulcanismo contribuiu para criar uma atmosfera cujos componentes eram: vapor d’água, metano, dióxido de
carbono, monóxido de carbono e nitrogênio (derivado dos nitritos)
e, finalmente, o gás sulfídrico, originário dos sulfuretos. (Vide termos
no glossário).
A atmosfera secundária tinha propriedades químicas mais redutoras que oxidantes, sendo o ponto de partida para as primeiras formas
de vida surgidas há cerca de 3,5 bilhões de anos, fase precedida por uma
evolução química estimada em 500 milhões de anos. 1
33
D r . A rnoldo V elloso da C osta
1.1 Evolução química
Gradativamente, todas as moléculas necessárias à construção dos
organismos se constituíram a partir de compostos inorgânicos que, à
custa de reações químicas, agruparam-se sob a forma de aminoácidos e
nucleotídios, blocos formadores da proteína. Esta é a pedra angular da
matéria prima constituinte de todos os seres vivos (vide glossário).
Fosfatos inorgânicos ou orgânicos, que constituem reserva de
energia química, foram se organizando em formas cada vez mais complexas, por meio do processo de formação de moléculas de maior peso
molecular, a polimerização.
As fontes de energia disponíveis nesta fase da evolução do planeta, o raio e o trovão, provavelmente foram fontes iniciais para a síntese de compostos orgânicos a partir da matéria prima dos gases da atmosfera primitiva. Uma bem sucedida experiência, realizada há mais
de quatro décadas, revelou a possibilidade de síntese de aldeídos, ácidos
carboxílicos e aminoácidos a partir da mistura de gases submetida à ação
de descargas elétricas. 2
1.2 Evolução Biológica
A partir de gotículas que tinham a capacidade de absorver energia do meio ambiente, forma pré-biótica de atividade, ao longo de 500
milhões de anos foi surgindo progressivamente a capacidade de processamento das moléculas absorvidas sob a forma de um metabolismo
elementar e também a possibilidade de reprodução às expensas de um
primitivo sistema de transmissão genética.
Provavelmente, as células primitivas eram constituídas de centenas
de moléculas básicas, capazes de assegurar a síntese de proteínas e a geração
de energia anaeróbia, ou seja, gerada em atmosfera sem oxigênio.
Pesquisas recentes apontam para o papel fundamental do magnésio nesta fase primordial da evolução da vida, em vista de sua abundân34
M AG N É S I O : O Q U E E L E P O D E FA Z E R P O R VO C Ê
cia na composição da água e sedimento dos oceanos, admitido como o
berço das formas primitivas da vida.
Por sinal, o sistema celular tem profunda semelhança com a água do
mar, que se parece com o fluido extracelular, rico em cloretos, em oposição
ao meio intracelular, rico em fosfatos, magnésio e potássio, que é análogo à
composição do sedimento marinho, cujo teor de cloretos é baixo. É ponto
pacífico nestas considerações teóricas que o magnésio foi o elemento essencial para catalisar as reações químicas necessárias à lenta evolução das
formas pré-bióticas para as formas primitivas de vida. 3
Os organismos primitivos unicelulares procarióticos – que são
seres vivos desprovidos de núcleo celular – reproduziam-se por divisão
simples e, gradativamente, conseguiram reduzir o dióxido de carbono
até a glicose – utilizando o gás sulfídrico como fonte de hidrogênio –
e liberando o enxofre. Por sua vez, organismos como as cianobactérias
convertiam o dióxido de carbono em glicose a partir da água, liberando
o oxigênio.
1.3 A clorofila e o oxigênio
A mãe natureza, com a invenção da clorofila em cuja constituição química o magnésio exerce papel essencial, permitiu um aumento
progressivo do oxigênio na composição da atmosfera, produzindo inicialmente extensa ação química sobre o ferro, que se encontrava nos
oceanos sob forma solúvel, a ferrosa bivalente, que depois se precipitou
no fundo marinho ao adquirir a forma trivalente, a férrica, não solúvel.
Somente a fotossíntese poderia ter feito transformação de tal magnitude, precipitando o ferro dissolvido no fundo do mar, à custa de enorme
quantidade de oxigênio, seguida de sedimentação e fossilização da matéria orgânica envolvida, incluindo flora e fauna primitivas, processo
que terminou há aproximadamente 1,8 bilhão de anos. Vale lembrar
que da matéria orgânica vegetal fossilizada se originaram os combustíveis fósseis: o carvão, o petróleo e o gás natural.
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