Ciências Humanas e suas
Tecnologias - História
Ensino Fundamental, 7º Ano
Escravidão na América Portuguesa
HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
Escravidão na América Portuguesa
(...)
Presa nos elos de uma
só cadeia,
A multidão faminta
cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira,
outro enlouquece,
Outro, que martírios
embrutece,
Cantando, geme e ri!
(...)
NAVIO NEGREIRO – CASTRO
ALVES
Imagem: Johann Moritz Rugendas (1802–1858) / Negros no porão de um navio negreiro / New York Public
Library Digital Gallery / Public Domain.
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Escravidão na América Portuguesa
Escravidão
Submissão de um
indivíduo a outro,
independente da sua
vontade.
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Escravidão na América Portuguesa
Como a escravidão negra no Brasil tomou
proporções marcantes na história da sociedade, ficou no
imaginário coletivo a referência quase que automática da
palavra escravidão ligada exclusivamente ao tráfico de
negros da África. No entanto, a primeira opção da coroa
portuguesa foi a utilização da mão de obra dos povos
indígenas, para colonizar efetivamente suas terras na
América através do seu sistema de administração
(Capitanias Hereditárias e Governo Geral). Também houve
no Brasil a escravização de pessoas brancas, embora em
número bem menor do que os outros tipos de escravos
(negros e índios).
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Imagem: Jean-Baptiste Debret (1768–1848) / Soldados índios da Província de Curitiba escoltando selvagens, 1834 / Public Domain.
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Escravidão na América Portuguesa
O processo de integração indígena ao mundo colonial
Os europeus inseriram-se na relações intertribais. Na condição de aliados
ou inimigos(...)
A conquista e a colonização passaram a ser também história dos índios
que nela participaram intensamente, atribuindo a elas significados
próprios (...)
ALMEIDA, Mª Regina Celestino de
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Imagem: Victor Meirelles (1832–1903) / Primeira Missa no Brasil, 1860 / Museu Nacional de Belas Artes / Public Domain.
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Os jesuítas
tiveram
participação
crucial na
tentativa de
integração dos
povos nativos na
realidade colonial
cristã.
Imagem: Benedito Calixto (1853–1927) / Anchieta e Nóbrega na cabana de Pindobuçu, 1927
/ Acervo do Museu Paulista / Public Domain.
As entradas e
bandeiras tiveram
papel fundamental
na expansão das
fronteiras coloniais
na América
Portuguesa e no
apaziguamento dos
índios nas chamadas
guerras justas.
Imagem: Benedito Calixto (1853–1927) / Retrato de Domingos Jorge Velho, 1903 / Acervo do
Museu Paulista (São Paulo) / Public Domain.
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Imagem disponível em:
http://temmaisnoblog.blogspot.com.br/2010/03
/bandeirantes-nem-herois-nem-viloes.html
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GUERRA JUSTA
Eram consideradas guerras justas os conflitos entre
colonizadores e indígenas que se opusessem à
catequese e ao processo de expansão da colônia,
interferindo, assim, diretamente nos interesses da
metrópole. Uma forma de burlar a proibição da
Igreja de escravizar os povos nativos, pois eles
deveriam ser convertidos a fé cristã e não
escravizados.
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Imagem: Theodor de Bry (1528–1598) / Drake Expedition near Río de la Plata, 1578 / Public Domain.
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O tráfico de
negros como escravos
para o Brasil se deu
ainda no século XVI. Em
carta enviada ao rei de
Portugal, Duarte Coelho
já citava a importância e
a necessidade de trazer
negros escravos para a
colônia como forma
eficiente de colocar em
prática o processo de
ocupação do território
americano.
Imagem disponível em:
http://www.historiabrasileira.com/biog
rafias/duarte-coelho/
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O tráfico de escravos no Atlântico
Ao contrário do senso comum, que nos faz
imaginar o tráfico como sendo algo
desorganizado e amador; soando mais
como aventura do que profissionalismo, a
literatura atual nos mostra que o tráfico de
escravos configurou-se numa organização
altamente estruturada e que contava com
a participação de vários reinos africanos
nessa empreitada.
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Imagem: Autor desconhecido / Arab slave traders and their captives along the Ruvuma (Rovuma) river (in today's Tanzania and
Mozambique), 1866 / public domain.
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A organização do tráfico
O tráfico possuía planejamento. Devemos
lembrar que os escravos eram mercadorias
muito valiosas. Portanto, perder uma “peça” se
constituiria em prejuízo para o traficante.
Algumas embarcações contavam com a
presença de médicos e suprimentos mínimos
para garantir a sobrevivência da tripulação e da
carga.
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Imagem: Autor desconhecido / The inspection and sale of a Negro, 1854 / Public Domain.
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Proibição do tráfico
Com a proibição do tráfico por
diversas nações ao redor do mundo,
o transporte de escravos tornou-se
ainda mais arriscado. Patrulhas
inglesas vigiavam o Atlântico em
busca de traficantes negreiros.
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ROTAS DO TRÁFICO NO ATLÂNTICO
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Veja o mapa mostrando o fluxo dos escravos no século XVIII em:
http://3.bp.blogspot.com/-0HTGe2Mf8HU/TpMTs0yb5I/AAAAAAAABsk/gZz2OSEKw-k/s1600/mapa_sec_XVIII.jpg
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Imagem: Cvdr / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported.
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Resistência
Oposição, reação, recusa
de submissão à vontade
de outrem...
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Imagem disponível em:
http://www.brasilescola.com/historiab/aresistencia-dos-escravos.htm
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Liberdade
Faculdade de escolher seu caminho
e de que maneira trilhá-lo.
Imagem: Tropenmuseum of the Royal
Tropical Institute (KIT) / Anel de ferro para os
pés do preso / Creative Commons AttributionShare Alike 3.0 Unported.
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A VIDA DOS ESCRAVOS NOS
ENGENHOS COLONIAIS.
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Imagem: Jean baptiste Debret / Mercado de escravos da rua do Valongo, Rio de Janeiro séc XIX / Public Domain.
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OS ESCRAVOS DENTRO DA CASA
GRANDE
Imagem: Jean-Baptiste Debret (1768–1848) / Família brasileira e escravos / Public Domain.
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AMAS DE LEITE
Era comum, nas
casas-grandes dos
engenhos, as negras
servirem de amas de
leite para os filhos
dos senhores.
Imagem: Autor desconhecido / João Ferreira Villela
Artur Gomes Leal com a ama-de-leite Mônica, 1860 /
Museu Afro Brasil (São Paulo) / Public Domain.
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Imagem: Autor desconhecido / Slaves working in 17th-century Virginia, 1670 / Public Domain.
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Aristocratas
senhor de engenho
Homens Livres
senhor de terras sem
engenho, ferreiro,
carpinteiro, capataz, etc.
Escravos
“mão e pés do senhor”
A Sociedade do Açúcar
A expectativa de vida
de um escravo, durante
seu trabalho na lavoura
da cana de açúcar, era
de, aproximadamente,
10 anos.
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Principais formas de castigo para
os escravos que se rebelassem.
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Imagem: Jean-Baptiste Debret (1768–1848) / Pelourinho / Public Domain.
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ESCRAVOS CASTIGADOS
Imagem: Jean-Baptiste Debret (1768–1848) / Escravos presos pelos pés / Public Domain.
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INSTRUMENTOS DE TORTURA
Imagem: Linda Spashett (Storye book) / Algemas e chaves antigas / Creative Commons
Attribution 3.0 Unported
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SUGESTÃO DE LEITURAS
A ESCRAVA ISAURA – Bernardo Guimarães
MENINO DE ENGENHO – José Lins do Rego
MOLEQUE RICARDO – José Lins do Rego
O GUARANI – José de Alencar
SUGESTÃO DE FILMES
A MISSÃO – Roland Joffé
AMISTAD – Steven Spielberg
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BIBLIOGRAFIA
-ALMEIDA, Maria Regina Celestino de – Os índios na História do Brasil. 2010. 1ª
Ed. Editora FGV, Rio de Janeiro.
-CARVALHO, Marcus J. M. de. Liberdade: rotinas e rupturas do escravismo no
Recife, 1822-1850. Recife: Editora Universitária da UFPE, 1998.
-FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. 34. ed. Rio de Janeiro: Record,
1998, cap. IV.
-REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos; CARVALHO; Marcus J. M. O Alufá
Rufino: tráfico, escravidão e liberdade no Atlântico Negro (c. 1822 – c. 1853).
São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
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link do site onde se consegiu a informação
Johann Moritz Rugendas (1802–1858) /
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rugendas
Negros no porão de um navio negreiro /
_-_N%C3%A8gres_a_fond_de_cale.jpg
New York Public Library Digital Gallery /
Public Domain.
Jean-Baptiste Debret (1768–1848) /
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Indian_So
Soldados índios da Província de Curitiba
ldiers_from_the_Coritiba_Province_Escorting_Nati
escoltando selvagens, 1834 / Public Domain. ve_Prisoners.jpg
Victor Meirelles (1832–1903) / Primeira
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:MeirellesMissa no Brasil, 1860 / Museu Nacional de primeiramissa2.jpg
Belas Artes / Public Domain.
Benedito Calixto (1853–1927) / Anchieta e http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Benedito
Nóbrega na cabana de Pindobuçu, 1927 /
_Calixto_Acervo do Museu Paulista / Public Domain. _Anchieta_e_Nóbrega_na_cabana_de_Pindobuçu.j
pg
Benedito Calixto (1853–1927) / Retrato de http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Benedito
Domingos Jorge Velho, 1903 / Acervo do
_Calixto_-_Retrato_de_Domingos_Jorge_Velho.jpg
Museu Paulista (São Paulo) / Public Domain.
Theodor de Bry (1528–1598) / Drake
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bry_Expedition near Río de la Plata, 1578 / Public _Francis_Drake_am_Rio_de_la_Plata.jpg
Domain.
Data do
Acesso
05/09/2012
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Autor desconhecido / Arab slave traders and
their captives along the Ruvuma (Rovuma)
river (in today's Tanzania and Mozambique),
1866 / public domain.
Autor desconhecido / The inspection and
sale of a Negro, 1854 / Public Domain.
Cvdr / Creative Commons Attribution-Share
Alike 3.0 Unported.
link do site onde se consegiu a informação
Data do
Acesso
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Slaves_ru 05/09/2012
vuma.jpg
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_insp
ection_and_sale_of_a_slave.jpg
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Map_of_
South_Atlantic_Express_submarine_cable_route.sv
g
Tropenmuseum of the Royal Tropical
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:COLLECTI
Institute (KIT) / Anel de ferro para os pés do E_TROPENMUSEUM_IJzeren_voetring_voor_gevan
preso / Creative Commons Attribution-Share genen_TMnr_3912-475.jpg
Alike 3.0 Unported.
Jean baptiste Debret / Mercado de escravos http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Debret,_
da rua do Valongo, Rio de Janeiro séc XIX / Mercado_de_escravos.jpg?uselang=pt-br
Public Domain.
Jean-Baptiste Debret (1768–1848) / Família http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Debret15
brasileira e escravos / Public Domain.
a.jpg?uselang=pt-br
Autor desconhecido / João Ferreira Villela http://commons.wikimedia.org/wiki/File:João_Ferr
Artur Gomes Leal com a ama-de-leite
eira_Villela_com_a_Ama-deMônica, 1860 / Museu Afro Brasil (São
Leite_Mônica,_1860.jpg
Paulo) / Public Domain.
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Autor desconhecido / Slaves working in
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:1670_virg
17th-century Virginia, 1670 / Public Domain. inia_tobacco_slaves.jpg?uselang=pt-br
Jean-Baptiste Debret (1768–1848) /
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pelourinh
Pelourinho / Public Domain.
o.jpg?uselang=pt-br
Jean-Baptiste Debret (1768–1848) / Escravos http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Otronco.j
presos pelos pés / Public Domain.
pg?uselang=pt-br
Linda Spashett (Storye book) / Algemas e
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Westgate
chaves antigas / Creative Commons
_059.jpg
Attribution 3.0 Unported
Data do
Acesso
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