ECONOMIA I
UNIDADE
03
. A teoria do consumidor – 2:
. Elasticidade preço-quantidade procurada
. Efeito rendimento e substituição
. A escolha intertemporal
. A incerteza na decisão
. Os direitos do consumidor perante a incerteza
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CONCEITOS DA UNIDADE 3:
. O que é elasticidade?
. O que significa efeito rendimento e efeito
substituição?
O que é uma escolha intertemporal?
. O que é uma decisão em ambiente de completa
informação?
. O que é uma decisão em ambiente de
incerteza?
. O que significa risco?
. O que significa propensão ao risco?
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ELASTICIDADE PREÇO-PROCURA
 Indica-nos a relação entre a variação de preço e a variação da
quantidade procurada.
 Por exemplo: Se o preço aumentar 20% e a quantidade
procurada diminuir 20%, então a elasticidade é igual a
(-) 1.
 Se o preço aumentar 20% e a quantidade procurada diminuir
10%, então a elasticidade é igual a (-) 0,5. A sensibilidade do
consumidor aos preços é menor (talvez porque precise mais
desse bem).
 Se o preço aumentar 20% e a quantidade procurada diminuir
40%, então a elasticidade é igual a (-) 2. A sensibilidade do
consumidor aos preços é maior (talvez porque não precise
tanto desse bem).
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Elasticidade-Preço da
procura
e
a
Despesa
Total
P
Procura elástica
Diminuição no preço Despesa aumenta
Aumento no preço
Despesa diminui
r
e
ç
o
6
4
Área
comum
25
65
quantidade
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4
Elasticidade-Preço da
procura e a despesaTotal
P
r
e
ç
o
procura inelástica
Diminuição no preço Despesa diminui
Aumento no preço Despesa aumenta
8
6
Área
comum
25
30
quantidade
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Elasticidade e despesa total



No ponto M, a curva de
procura tem elasticidade
unitária. M é o ponto médio
da curva de procura que
neste caso é linear. Acima de
M a procura é elastica,o total
da despesa cai logo que o
preço suba.
Abaixo de M a procura é
inelástica. Deste modo a
despesa total baixa assim que
o preço baixar.
A despesa total encontra-se
maximizada no ponto M,
onde a elasticidade é = -1.
Price
Elasticity > 1: Price reduction
increases total expenditure; price
increase reduces it.
Elasticity = 1: Total
expenditure is at a
maximum
Elasticity < 1:
Price reduction
reduces total
expenditure;
price increase
increases it.
M
Quantity
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Casos Especiais de
Elasticidade
 Curva de procura infinitamente Elástica
P
r
e
ç
o
100
Ed=
50
80
quantidade
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Casos Especiais de
Elasticidade
 Curva de procura Perfeitamente Inelástica
P
r
e
ç
o
Ed=0
10
5
50
quantidade
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Outras elasticidades da
procura
 Elasticidade rendimento - procura
Mede a sensibilidade da procura a mudanças no
rendimento.
Er =  % quantidade proc/ % no rendim
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Bem normal e superior
Er>1 – a elasticidade-rendimento é positiva, uma variação
positiva no rendimento aumenta a sua procura.
Bem normal e necessário
0<Er <1 – a elasticidade-rendimento é positiva, o consumo
cresce menos do que proporcional aos acréscimos de
rendimento.
Bem inferior
Er < 0- elasticidade-rendimento é negativa, dada uma
variação no rendimento a procura varia em sentido
contrário.
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Outras Elasticidades da
asticidade-Preço
Cruzada da procura
procura
elasticidade cruzada da procura de um determinado
produto mede o grau de sensibilidade da procura em
relação ao preço de outro produto.
xy=  % quantidade proc do bem x/  % no preço do bem
Y
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Bem substituto
Quando a elasticidade cruzada é positiva
Bem complementar
Quando a elasticidade cruzada é negativa
Bem independente
Quando a elasticidade cruzada é nula
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Classificação de bens
Bens
Elasticidade-Rendimento
Frutas
1,99
Computador
1,71
Cigarros
0,42
Pão
-0,42
Batatas
-0,81
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Mudança no
Preço do bem
Mudança na
quantidade
procurada do
bem
Elasticidadepreço
cruzada
Coca-cola
Pepsi-cola
0,80
Manteiga
Margarina
0,81
Alimentos
Entretenimento
-0,72
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Bens inferiores e bens
normais
 Se o rendimento aumentar a quantidade
comprada de um bem normal também aumenta.
 Se o rendimento aumentar a quantidade
comprada de um bem inferior diminui
B
W
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Efeito rendimento e de
substituição
 Quando o preço de um bem sobe (ou desce)
há um efeito de substituição nas quantidades
consumidas.
 Por sua vez, a variação de preços também se
traduz numa variação do rendimento real.
 Dois efeitos poderão surgir em conjunto: de
substituição e de rendimento
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Efeito rendimento
 Efeito de uma diminuição de
rendimento
 Inicialmente é consumido no
ponto J, que corresponde ao
ponto B da curva de procura
D0
 O efeito de uma alteração do
rendimento na quantidade d
eum bem consumido
designa-se por efeito
rendimento.
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Efeito rendimento
 O rendimento diminui e a
restrição orçamental
desloca-se para a esquerda.
– Então a procura por
DVD diminui, traduzido
na deslocação da curva
de procura para a
esquerda também.
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Efeito de substituição
 O efeito de substituição é o efeito que uma
alteração no preço tem na quantidade consumida,
quando o consumidor fica indiferente entre a
situação original e a nova situação.
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Efeito de substituição
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Efeito de substituição e
rendimento
 Vamos dividir o movimento de C para J em duas
partes.
 A primeira parte é o efeito de substituição e a
segunda parte o efeito de rendimento.
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Efeito de substituição e
rendimento
 Inicialmente o indivíduo possui um rendimento de $30,
o preço do DVD é de $6, e ele consome no ponto C.
 O preço do DVD baixa $6 para $3 e o seu orçamento
tem uma rotação para a direita
 O ponto J traduz a melhor combinação.
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Efeito de substituição e
rendimento
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Efeito de substituição e
rendimento
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Efeito de substituição e
rendimento
 O efeito de substituição isolado dá ao indivíduo
uma alteração nas quantidades consumidas não
obstante se situar na mesma curva de indiferença.
 O indivíduo voltou a sua curva d eindiferença original
mas com um preço mais baixo de DVD e o seu melhor
ponto passa a ser o ponto K.
 O efeito de substituição é a passagem do ponto C para
K.
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Efeito de substituição e
rendimento
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Efeito de substituição e
rendimento
 A direcção do efeito de
substituição nunca varia:
Uma descida de preços
provoca um aumento da
quantidade comprada.
 O efeito de substituição
é a primeira razão da
curva de procura ser
descendente.
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Efeito de substituição e
rendimento
Isolando o efeito de rendimento, colocamos o rendimento
do indivíduo na sua situação original.
– O indivíduo voltou a
sua curva de
indiferença I2 e o seu
melhor ponto é o J.
– A passagem de K para
J desiga-se por efeito
rendimento.
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Preferências intertemporais
Future
Consumption
(t=1)
U1
U2
U3
Consumption Today (t=0)
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Consumo contingente
 O consumo não é certo
 Dependendo do estado da natureza (da
contingência), o consumo é diferente
 O consumidor enfrenta uma distribuição de
probabilidade
 Teoria do consumidor normal:
 Consumidores escolhem cabazes de bens
 Teoria do Escolha sob Incerteza:
 Consumidores escolhem mediante probabilidades
de obtenção.
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Aversão ao risco, exemplo…
 Suponha que a um agente económico é dada a escolha de uma das
seguintes hipóteses:
 Escollha 1: obter certo $1,000,000
 Esolha 2: Mandar uma moeda ao ar
 Se sair cara, ganhar $3,000,000
 Se sair coroa, não ganhar nada
 Cálculo da utilidade esperada:
 EU(escolha1) = $1,000,000
 EU(escolha2) = 0.5 * $0 + 0.5 * $3,000,000 = $1,500,000
 Porque muita gente prefere a escolha 1?
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Aversão ao risco
Utild
u(·)
u(5.000) =
utilidade da
média
½u(0) +
½u(10.000)
Utilidade
média
0
5.000
$
10.000
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Propensão ao risco
Utild
u(·)
Utilidade
média
Função de
Bernoulli
½u(0) +
½u(10.000)
u(5.000) =
utilidade da
média
0
5.000
$
10.000
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Neutralidade ao risco
Utilid
u(·)
u(5.000) =
½u(0) +
½u(10.000)
0
5.000
$
10.000
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Direito dos consumidores em
incerteza
 Exemplos:
 Os produtos geneticamente modificados e os direitos do
consumidor
 DIREITO À SEGURANÇA ou proteção contra a comercialização dos
produtos perigosos à saúde e à vida. Esse direito motivou diversas
leis de proteção ao consumidor, pois antecipadamente se sabe que
ele não tem condições de se prevenir dos problemas só detectáveis
por análises laboratoriais. DIREITO À SEGURANÇA ou proteção
contra a comercialização dos produtos perigosos à saúde e à vida.
Esse direito motivou diversas leis de proteção ao consumidor, pois
antecipadamente se sabe que ele não tem condições de prevenir-se
dos problemas só detectáveis por análises laboratoriais. DIREITO À
SEGURANÇA ou proteção contra a comercialização dos produtos
perigosos à saúde e à vida. Esse direito motivou diversas leis de
proteção ao consumidor, pois antecipadamente se sabe que ele não
tem condições de prevenir-se dos problemas só detectáveis por
análises laboratoriais.
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Direito dos consumidores em
incerteza
 DIREITO À INFORMAÇÃO, compreendendo os aspectos
generais da propaganda e a necessidade das
informações para efetuar uma boa compra, sobre o
próprio produto e sua melhor utilização.
 DIREITO À OPÇÃO, referindo-se aos monopólios e às leis
antitrusts. Enquanto no século passado se tentou
proteger um concorrente contra o outro,
particularmente, o pequeno contra o grande, no século
XX se passou a entender a concorrência e a
competitividade como factores favoráveis ao
consumidor, incentivando-se, assim, o maior número de
fornecedores.
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Conclusão
 A elasticidade preço - procura mostra-nos a
sensibilidade do consumidor a uma variação de
preços.
 Uma mudança de preços dos bens provoca um
efeito de substituição das quantidades
consumidas e do rendimento.
 A incerteza introduz-nos o conceito de utilidade
esperada e o risco.
 Em incerteza os consumidores estão mais
vulneráveis a situações de risco e coloca a
necessidade de protecção.
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