NÚMERO:
NORMA PROCEDIMENTAL
50.01.006
ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO E PROTOCOLO MÉDICO
1.
FOLHA
1/14
Resolução
Nº 017/07
DATA
02/10 /2007
FINALIDADE
Regulamentar o processo de elaboração de Procedimento Operacional Padrão para as
áreas administrativas e de enfermagem, e de Protocolo Médico para a área médica.
2.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Todos os setores da Instituição e, em especial, no Hospital de Clínicas – HC da
Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM.
3.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Não existe legislação específica.
4.
CONCEITOS BÁSICOS
-
Procedimento Operacional Padrão – POP
É o documento que expressa o planejamento e orienta a prescrição das
operações, mediante um padrão de conduta, para a execução de atividade
profissional específica ou de enfoque multiprofissional.
-
Protocolo Médico - PM
Instrumento que possui as mesmas características do POP, porém direcionado à
área médica.
-
Fluxograma
Instrumento gráfico destinado a facilitar a visualização dos passos de um
procedimento técnico.
-
Tarefa
Ação realizada para atingir um objetivo pré-determinado.
5.
NORMAS
5.1.
DA REGULAMENTAÇÃO E ATUALIZAÇÃO
a) Os POP e PM deverão passar obrigatoriamente pela Pró-Reitoria de
PROPLAN – O&M
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PADRÃO E PROTOCOLO MÉDICO
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Resolução
Nº 017/07
DATA
02/10 /2007
Planejamento e Desenvolvimento - Proplan, para regulamentação e atualização.
b) É de competência exclusiva de cada setor manter-se atualizado com relação ao
acompanhamento da legislação técnica de sua área e aos avanços tecnológicos
pertinentes.
c) Compete à Proplan, em conjunto com cada setor específico, controlar todos os
POP e PM existentes na Instituição.
d) Todos os documentos, para obterem valor legal deverão ser aprovados pelo
Superintendente do Hospital, ou pelo Pró-Reitor ou pelo Diretor do Instituto da
área à qual estiver vinculado o POP ou o PM.
5.2.
DA IMPORTÂNCIA DO POP
a) O POP e o PM têm importância capital dentro de qualquer processo funcional,
cujo objetivo básico é garantir, mediante uma padronização, os resultados
esperados em cada tarefa executada.
b) A padronização anula a justificativa de não conhecimento do processo de
realização das tarefas, o que facilita a cobrança da correta execução destas. Por
outro lado, oferece maior segurança ao colaborador na execução de suas
atividades diárias.
5.3.
ESTRUTURA BÁSICA DO POP
Embora esta Norma defina uma estrutura básica para a elaboração do POP e do
PM, ela permite uma flexibilidade para se colocar as informações de forma a
auxiliar na performance da execução das tarefas e/ou operação, tais como: figuras,
manuais técnicos, normas nacionais e internacionais, manuais de referência,
desenhos técnicos, código de conduta, formulários, instruções e listas de verificação,
fluxograma (ver item 8.4), diagramas (ver item 8.5), Rotina Operacional Padrão (ver
item 8.6), entre outros.
É essencial, também, colocar todas as informações necessárias ao bom
desempenho da tarefa.
Obs: Cada setor deverá analisar, para cada processo específico, qual o instrumento
(POP) que melhor se aplica à sua realidade. Para isto, esta Norma apresenta 2
(duas) opções:
5.3.1.
Estrutura do POP - Opção – “A” - áreas administrativas (ver exemplo, no item 8.1)
a) Tarefa - nome da tarefa pertinente ao documento.
b) Responsável - título do cargo responsável pela execução da tarefa.
c) Recursos necessários - elenco de peças, materiais, equipamentos, softwares,
informações necessárias, etc., para a execução da tarefa.
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DATA
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d) Atividades críticas - são as atividades fundamentais, que requerem atenção
especial, ou seja, se não forem executadas, todo o trabalho ficará comprometido.
e) Cuidados especiais - informa eventuais cuidados a serem tomados na execução do
trabalho, de forma preventiva, e também a necessidade da utilização de
equipamentos especiais ou de proteção.
f) Procedimentos básicos - descreve o roteiro e os procedimentos para a execução
das tarefas, e devem ser apresentados de acordo com a melhor seqüência
operacional.
g) Resultados esperados - relata a quantidade/qualidade, os prazos estabelecidos
(metas), objetivos e outros itens relativos à execução da tarefa.
h) Ações corretivas - descreve, em caso de anomalias e não conformidades na
execução da tarefa, que procedimentos devem ser seguidos e como corrigir as
falhas.
i) Elaboração/Aprovação - espaço destinado à assinatura dos colaboradores que
elaboraram a Instrução e do responsável pela aprovação.
5.3.2.
Estrutura do POP - Opção – “B” - áreas de enfermagem (ver item 8.2)
a) Conceito – sintetizar os procedimentos a serem realizados.
b) Responsável pela prescrição – informa o(s) nome(s) da(s) categoria(s)
profissional (is) do(s) responsável (is) pela prescrição do procedimento.
c) Responsável pela execução – informa o(s) nome(s) da(s) categoria(s)
profissional (is) do(s) responsável(is) pela execução do procedimento.
d) Finalidade – estabelece qual(is) o(s) objetivo(s) para realizar o referido
procedimento.
e) Indicação – prediz em quais situações o procedimento deve ser utilizado.
f) Material – relata todos os materiais, medicamentos, equipamentos e outros
necessários para a execução do procedimento.
g) Descrição da técnica - descreve o roteiro dos procedimentos que devem ser
realizados, de acordo com a melhor seqüência operacional.
h) Justificativas – argumenta sobre a necessidade da realização de cada um dos
itens apresentados na descrição técnica.
i) Resultados esperados - relata a quantidade/qualidade, os prazos estabelecidos
(metas), objetivos e outros itens relativos à execução do procedimento.
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j) Cuidados especiais - informa eventuais cuidados a serem tomados na execução
do trabalho de forma preventiva, como também a necessidade da utilização de
equipamentos especiais ou de proteção.
k) Elaboração/Aprovação - espaço destinado à assinatura dos colaboradores que
elaboraram a Instrução e do responsável pela aprovação.
5.3.3.
Estrutura do PM – área médica (ver exemplo, no item 8.3)
Como foi mencionado no item 5.3, a Norma define a estrutura básica para
elaboração do POP; e para o PM a flexibilização deve, segundo a sua necessidade
ser ainda maior. É essencial, também, colocar todas as informações necessárias ao
bom desempenho das tarefas contidas no PM.
a) Definição – deve ser colocado de forma clara e sucinta o escopo do que se trata.
b) Fatores de risco – informa condições que predispõem o cliente a maior risco de
desenvolver a doença de escopo do PM em questão.
c) Exames - informa os tipos de exames que devem ser realizados.
d) Conduta – estabelece a conduta a ser seguida em relação à dieta, atividades
físicas, controles médicos, tratamentos e procedimentos.
6
6.1.
PROCEDIMENTOS GERAIS
DOS GESTORES SETORIAIS
a) Elaborar, em conjunto com a sua equipe, o POP, de acordo com os processos
operacionais do setor.
b) Encaminhar à Proplan, o POP, para ajustes técnicos de elaboração e processo de
controle.
6.2.
DA PROPLAN
a) Após o recebimento do POP, avaliá-lo e fazer os ajustes técnicos necessários.
b) Submeter o POP à apreciação da SMOEST – Serviço Médico Oficial Engenharia
e Segurança do Trabalho para avaliação específica.
c) Após efetuar os controles pertinentes, encaminhar o POP para aprovação.
6.3.
AVALIAÇÃO E APROVAÇÃO
PROPLAN – O&M
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a) Ao receber o POP, o Superintendente, o Pró-Reitor ou o Diretor de Instituto,
conforme a sua área de competência, deverá processar a avaliação final para
aprovação.
b) Em caso de restrições, efetuar as devidas considerações e devolver à Proplan,
para os ajustes necessários, em conjunto com o setor interessado.
c) Caso esteja de acordo, assinar o POP e devolvê-lo à Proplan, para efetivação do
registro final, no instrumento de controle.
Obs: No caso de o POP abranger os profissionais da área médica, deverá,
também, ser assinado pelo Diretor Clínico.
6.4.
DA PROPLAN
Encaminhar o POP para o setor específico para promover a sua implantação.
Obs: No caso do POP abranger os profissionais da área de enfermagem,
encaminha-lo ao Serviço de Educação em Enfermagem – SEE, responsável
pelo treinamento e implantação das respectivas Instruções.
7.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
7.2.
Esta Norma entrará em vigor em 31.10.2007.
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Nº 017/07
DATA
02/10 /2007
8.
ANEXOS
8.1.
OPÇÃO – “A” EXEMPLO DE PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO – POP
(ÁREA ADMINISTRATIVA)
POP Nº 000
DATA: 00/00/00
REVISÃO: 1ª
PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO
MANUTENÇÃO (DIVERSOS)
TAREFA:
RESPONSÁVEL:
Eletricista
Conserto de Chuveiro
RECURSOS NECESSÁRIOS:
Alicate, chave de fenda, fita isolante, resistência elétrica e multímetro.
ATIVIDADES CRITÍCAS:
-
Desligar a corrente elétrica.
Fechar o registro d’ água.
CUIDADOS ESPECIAIS:
-
Verificar se a “chave de controle da temperatura” continua desligada.
Ao término do serviço, antes de ligar a “chave de controle da temperatura”, abrir a
torneira e deixar a água escoar pelo chuveiro.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS:
-
Desligar a corrente elétrica.
Fechar o registro hidráulico.
Retirar a tampa inferior.
Trocar a resistência queimada pela nova.
Verificar se os contatos estão fechados.
Limpar os furinhos da tampa inferior.
Recolocar a tampa no lugar.
RESULTADOS ESPERADOS:
-
Água quente.
Maior vazão d’ água no chuveiro.
Controle de temperatura (quente, morno e frio).
Menor consumo de energia elétrica.
AÇÕES CORRETIVAS:
-
Se a água continuar saindo fria, substituir a resistência (nova), caso ela seja o
problema.
Caso saia pouca água, limpar novamente a tampa inferior.
APROVAÇÃO:
____________________
Elaborado por
_______________________
Aprovado chefia imediata
___________________
Aprovação final
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8.2.
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DATA
02/10 /2007
OPÇÃO – “B” EXEMPLO DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
(ÁREA DE ENFERMAGEM)
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Retirada da Sonda Vesical de Demora
POP Nº 000
DATA: 00/0/00
REVISÃO: 1ª
Conceito:
É a retirada de uma sonda/catéter da bexiga, através do meato uretral
Responsável pela prescrição:
Responsável pela execução: Médico, Enfermeiro,
técnico e auxiliar de enfermagem; acadêmicos de
medicina, enfermagem e técnico de enfermagem
acompanhados pelo professor e/ou responsável
Médico
Finalidade:
- Reduzir a ansiedade do cliente
- Diminuir a probabilidade de infecção
urinária
- Promover conforto e bem estar ao
cliente
Material:
1 cuba rim
1 par de luvas de procedimento
Indicação:
- Pós-operatório
- Término do tratamento indicado
Contra indicação:
- Inexiste
1 seringa descartável de 20 ml
1 compressa não esterilizada
gases
Descrição da técnica:
Justificativas:
1.
2.
3.
1.
2.
3.
Reduz transmissão de microorganismos
Economiza tempo
Reduz ansiedade e promove cooperação
4.
5.
Promove a privacidade do cliente
Precaução padrão
6.
Facilita a execução da técnica
7.
Evita que o lençol fique molhado
8.
Promove a redução da urina residual
9.
Promove a retirada da sonda
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Lavar as mãos
Reunir o material necessário
Explicar o procedimento a ser realizado e sua
finalidade ao cliente
Colocar biombo ao redor do leito
Paramentar-se com os EPIs (máscara,
avental, luvas de procedimento e óculos)
Posicionar o cliente em decúbito dorsal, com
os membros inferiores estendidos (sexo
masculino) e em abdução (sexo feminino)
Expor região genital e colocar uma
compressa abaixo da região genital
Realizar a monobra de crede (compressão
suprapúbica para retirada do débito e resíduo
urinário)
Clampar a extensão do sistema de drenagem
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PADRÃO E PROTOCOLO MÉDICO
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DATA
02/10 /2007
(Continuação)
POP Nº 000
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
DATA: 00/00/00
Retirada da Sonda Vesical de Demora
10. Retirar a fixação da sonda
11. Conectar a seringa no lúmen lateral da sonda
e aspirar toda a água destilada do balonete
12. Comunicar ao cliente o momento da retirada
da sonda
13. Iniciar a retirada da sonda, de maneira lenta e
contínua até a completa exteriorização
14. Recolher o material
15. Colocar o cliente em posição confortável
16. Recompor a unidade do cliente
17. Encaminhar o material ao expurgo e desprezá-lo adequadamente
18. Retirar as luvas de procedimento e lavar as
mãos
19. Proceder anotação de enfermagem no prontuário, contendo as seguintes informações:
hora da retirada do catéter, cooperação do
cliente e ocorrências adversas (se houver)
20. Monitorar a ocorrência de micção espontânea
REVISÃO: 1ª
10. Promove a retirada da sonda
11. Promove a deflação do balonete
12. Diminui a ansiedade e promove a cooperação
13. Objetivo do procedimento
14. Promove ambiente favorável
15. Promove conforto
16. Promove ambiente favorável
17. Promove ambiente favorável
18. Reduz transmissão de microorganismos
19. Qualidade, documentação e legislação
20. Pode haver retenção urinária
Resultados Esperados:
- Retirada da sonda após 10 horas de reeducação vesical
- Ausência de trauma na uretra na retirada da sonda
- Manutenção do padrão urinário normal
- Realização do procedimento sem intercorrências
Cuidados Especiais:
Após desensuflar o balonete, retirar a sonda de maneira contínua sem forçar.
Aprovação:
____________________
Elaborado por
_______________________
Aprovado chefia imediata
___________________
Aprovação final
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8.3
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Resolução
Nº 017/07
DATA
02/10 /2007
EXEMPLO DE PROTOCOLO MÉDICO - PM
PROTOCOLO MÉDICO
DIABETES GESTACIONAL
PM Nº 000
DATA: 00/00/00
REVISÃO: 1ª
• Definição
É uma doença metabólica por hiperglicemia e por intolerância aos carboidratos, de intensidade variada,
diagnosticada durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto.
• Fatores de risco:
-
idade superior a 25 anos;
-
história pessoal;
-
parentes próximos com diabetes tipo I;
-
antecedentes obstétricos: macrossomia, polidrâmnio, morte fetal ou neonatal inexplicada, más
formações e retardo do crescimento fetal.
• Exame físico geral: baixa estatura, hipertensão arterial, disposição de gordura corporal central e excessiva.
• Exame obstétrico atual:
-
ganho de peso excessivo;
-
altura uterina maior que a esperada;
-
crescimento fetal excessivo;
-
polidrâmnio, pré-eclâmpsia.
• Conduta:
A gestante que apresentar diabetes gestacional deve ser encaminhada ao o serviço de referência.
- Dieta:
Deve ser orientada de acordo com o estado nutricional da gestante, avaliando o IMC pré-gravídico, de tal
maneira a permitir um ganho adequado de peso.
- Cálculo do IMC Pré-gravídico:
Peso pré-gravídico
IMC = -------------------------------Altura x altura
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PADRÃO E PROTOCOLO MÉDICO
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Nº 017/07
DATA
02/10 /2007
(Continuação)
- Ganho de peso recomendado para a gestante com diabetes gestacional
Estado Nutricional
Peso baixo
Normal
Sobrepeso
Obesidade
IMC Pré-Gravídico
(kg/m2)
< 19,8
10,9 a 26
26 a 29
> 29
Ganho de peso recomendado (kg)
Total
Semanal
12,5 a 18
05
11,5 a 16
04
7,0 a 11,5
0,3
< 7,0
-
a)
Quando o índice for normal, a ingestão calórica diária pode ser estimada por aquela pré-gravídica,
acrescentando 3000 Kcal/dia a partir do 2º trimestre.
b)
Em gestantes com sobrepeso ou obesas, pequenas reduções calóricas podem ser recomendadas –
dietas com até 1800 Kcal/dia não parecem induzir efeitos adversos ao feto.
c)
A dieta deve ser fracionada em 5 ou 6 refeições diárias.
d)
Evitar jejum prolongado e não omitir refeições.
e)
Aumentar a ingestão de água no intervalo das refeições.
f)
A gestante com bom controle, caso seja permitido, pode ingerir carboidratos de absorção rápida,
como o açúcar, dentro do cálculo total da dieta.
g)
Diminuir o consumo de gorduras saturadas (creme de leite, manteiga, maionese, frituras, carnes
gordas, etc).
h)
Adoçantes artificiais não calóricos podem ser utilizados, evitando-se aqueles com sacarina.
- Atividade Física:
Pacientes sedentárias devem ser orientadas a iniciar um programa de caminhadas regulares e/ou
exercícios de flexão de braços.
- Controle glicêmico:
a) É feito, sempre que possível, com glicemias de jejum e pós-prandiais semanais.
b) A glicosúria não é útil na monitoração do controle metabólico na gravidez.
- Tratamento com insulina:
a)
Será indicada se, após 2 semanas de dieta, os níveis glicêmicos permanecerem elevados:
. Glicemia de jejum: ≥ 105 mg%;
. 2 horas pós-prandiais: ≥ 120 mg%.
b) O crescimento fetal exagerado (circunferência fetal ≥ percentil 75), evidenciado em ecografia
obstétrica realizada na 29ª e 33ª semanas de gestação, também é critério para o uso de insulina
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NÚMERO:
NORMA PROCEDIMENTAL
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ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO E PROTOCOLO MÉDICO
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Resolução
Nº 017/07
DATA
02/10 /2007
(Continuação)
c)
A dose inicial de insulina deve ser em torno de 0,3 a 0,54 U/Kg, administrada várias vezes ao dia.
Pode ser feita associação de insulina de ação intermediária e rápida, para o uso individual.
Recomenda-se o uso de insulina humana.
d) Recomenda-se, caso haja possibilidade, monitorização domiciliar da glicemia capilar, que deve ser
feita de 3 a 5 vezes por dia.
e)
A necessidade insulínica tende a aumentar progressivamente durante a gravidez.
f)
É contra-indicado o emprego de antidiabéticos durante a gravidez.
• Conduta obstétrica:
-
O controle é o mesmo para gestação de risco: até 36 semanas de gestação, o exame deve ser semanal ou
a cada duas semanas, de acordo com a evolução clínica; após a 36ª semana, deverá ser semanal.
Ocorre um aumento na incidência de alterações hipertensivas na gestação com diabetes, exigindo
cuidados especiais para a sua identificação e manejo.
Para as gestantes em uso de insulina, deverá ser indicada a ultra-sonografia e a cardiotocografia
anteparto a partir de 32-34 semanas.
-
• Parto:
-
Nas gestantes com ótimo controle do metabolismo, deve ser aguardada a evolução espontânea do parto.
A via de parto é uma decisão obstétrica, após estimar peso fetal por avaliação clínica e ultra-sonografia.
Gestantes em uso de insulina requerem atenção especial:
a)
Se o parto for acontecer antes de 39 semanas de gestação, deve ser feita amniocentese para avaliar a
maturidade pulmonar, com dosagem de Fosfatidilgliocerol e avaliação da relação entre Lecitina e
Esfingomielina ou dosagem de corpos lamelares;
b) Quando o parto for programado, a gestante deve ficar em jejum e não receber a dose diária de
insulina.
c)
O controle da glicemia capilar deve ser feito de hora em hora e, quando o metabolismo estiver bom e
estável, a monitorização deve ser de 2 a 4 horas, devendo ser mantida entre 70 e 110 mg%.
d) Recomenda-se a monitorização fetal intraparto e também a presença do neonatologista.
• Pós-Parto:
-
O aleitamento natural deve ser estimulado.
-
Observar os níveis glicêmicos nos primeiros dias pós-parto, pois muitas mulheres não necessitam mais
usar insulina. Seu uso está indicado, quando ocorrer hiperglicemia no período de amamentação.
-
O estado de regulação da glicose deve ser reavaliado a partir de 06 semanas após o parto, empregandose glicemia de jejum ou teste oral de tolerância com 75g de glicose.
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NORMA PROCEDIMENTAL
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PADRÃO E PROTOCOLO MÉDICO
8.4.
FOLHA
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Nº 017/07
DATA
02/10 /2007
FLUXOGRAMA: RASTREAMENTO DE DIABETES GESTACIONAL
Gestante em Investigação
de Diabetes Gestacional
< 90 mg%
≥ 90 mg%
Glicemia de
jejum
Sim
dois ou mais
fatores
positivos
Não
≥ 90 mg%
Glicemia de
jejum a partir
da 20ª
Rastreamento
positivo
< 90 mg%
≥ 110 mg%
TTG (Teste de
Tolerância à
Glicose)
≥ 140 mg%
≥ 140 mg%
TTG 75g/2h a
partir da 20ª
semana
< 140 mg%
Rastreamento
negativo
Diabetes
Gestacional
Encaminhar ao PréNatal de Alto Risco
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ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO E PROTOCOLO MÉDICO
8.5.
FOLHA
50.01.006
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Nº 017/07
DATA
02/10 /2007
DIAGRAMA DE APLICAÇÃO TÉCNICA
Objetivo: Estabelecer o conforto, bem-estar e segurança do cliente, favorecendo a
recuperação dos ferimentos.
ENFERMEIROS
Avaliar as condições do cliente
AUX. E TÉC. EM ENFERMAGEM
-
Fazer e/ou prescrever o curativo em 30’
-
Verificar o
fixador
-
Com fixador
Sem fixador
-
Determinar ajuda
Com faixa
crepon erguer o
membro pelo
fixador e
amarrar no
quadro
balcânico
Retirar as faixas
de algodão e
irrigar as gazes
aderidas à ferida
-
-
Preparar os materiais para o
curativo.
Lavar bem a ferida com SF 0,9%
morno e em chuveirinho, furado com
agulha 12 esterilizada.
Aplicar PVPI 1¢ em volta da ferida,
não na ferida viva.
Lavar exaustivamente a área
contaminada ou infectada com soro
morno.
Aplicar óleo hidratante ou pomada
composta, no 1º curativo, no tecido
vivo para mantê-lo umedecido.
Ocluir com algodão hidrófilo ou
ortopédico esterilizado em grande
quantidade.
Não aplicar gaze seca ou similar
sobre a ferida.
Enfaixar com crepe esterilizado.
No uso de tala gessada, colocar luva
d’água sobre protuberância óssea
do calcâneo.
A partir do 2º curativo, quando surgir
tecido morto ou necrose, usar
papaína 10%. Com a evolução e
melhora da ferida, usar de 6%, 3%
ou composta ou, ainda, creme de
lanete até o final.
Trocar todo dia pelo menos uma
vez.
Manter o curativo úmido.
Ao retirar o curativo velho, não puxe
Iniciar pelo curativo asséptico
8.6.
ROTINA OPERACIONAL PADRÃO
PROPLAN – O&M
NÚMERO:
NORMA PROCEDIMENTAL
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ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO E PROTOCOLO MÉDICO
ROTINA OPERACIONAL PADRÃO
FOLHA
14/14
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Nº 017/07
DATA
02/10 /2007
ROP Nº 000
DATA: 00/00/00
ROTINA (Nome)
REVISÃO: 1ª
FINALIDADE
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
COMPETÊNCIA
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
NORMAS
AGENTE
AÇÃO
NÃO CONFORMIDADE
PROPLAN – O&M
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Elaboração de Procedimento Operacional Padrão e