O DISCURSO DIALÓGICO DO GÊNERO EPISTOLAR NO FILME “CARTAS
PARA JULIETA”
Maria das Graças de Oliveira Costa Ribeiro
Doutoranda em Ciência Sociais(UFRN)
[email protected]
Josefa Josabeth de Sousa Barbosa (IFPE)
Mestre em Ciências da Educação
[email protected]
INTRODUÇÃO
Este artigo discorrerá sobre o gênero carta, analisado através da produção
cinematográfica do filme Cartas para Julieta, dirigido por Gary Winick (2010). Deterno-emos no caráter dialógico e sociocomunicativo do gênero epistolar ocorrido no
espaço discursivo dos interlocutores. A referida película discorre sobre uma jornalista
que viaja para Verona, Itália, espaço da clássica obra "Romeu e Julieta". É neste local
que a protagonista se depara com um grupo de mulheres que costuma responder às
cartas deixadas num muro - verdadeiros desabafos amorosos que são enviados à
personagem Julieta. O fato também desencadeia uma série de eventos afetando o
destino de vários personagens. O nosso objetivo se pautará em verificar e comprovar a
função social da linguagem no gênero carta, ao demonstrar a perspectiva dialógica nas
condições de produção e interação do locutor e receptor. Discorreremos sobre alguns
postulados teóricos das concepções de gêneros textuais, delimitando-as para o gênero
epistolar, fazendo um percurso entre os autores como Marcuschi(2002) e Bazerman
(2005), somado ao tecido teórico do dialogismo, defendido por Bakhtin(1996).
Ressaltamos que se vamos analisar o processo comunicativo, é evidente que
percorramos o universo da linguagem. Sob essa lógica, foi assumida na presente
pesquisa e defendida por Travaglia (1996) a concepção que vê a linguagem como
instância de interação entre sujeitos sócio e historicamente determinados, envolvidos na
dinâmica das relações sociais. Foram percorridas diversas etapas para a consecução dos
traçados objetivos desta pesquisa, abordando em primeiro lugar, o percurso teórico,
embasador de todas as demais etapas, desde a metodologia escolhida até a análise e
discussão dos dados obtidos.
QUADRO TEÓRICO
Ao analisarmos o gênero epistolar é preciso que façamos um percurso anterior
que é o da abordagem sobre os gêneros textuais em sua generalidade. A expressão
gêneros textuais refere-se a textos materializados, encontrados em nossa vida diária e
que representam características sócio-comunicativas definidas por seus conteúdos,
propriedades funcionais, estilo e composição próprios. (c.f. MARCUSCHI, 2002).
Segundo Bazerman (2005, p.106), “cada pessoa, através da comunicação por
gêneros textuais, aprende mais sobre suas possibilidades pessoais, desenvolve
habilidades comunicativas e compreende melhor o mundo com que está se
comunicando”. Pode-se então, compreender os gêneros textuais como ferramentas
comunicativas que cumprem seu pleno papel social, inscrevendo o protagonismo dos
seus enunciadores em cada contexto.
Marcuschi (2002) nos lembra que os gêneros caracterizam-se como eventos
textuais altamente maleáveis, dinâmicos e plásticos. Surgem emparelhados a
necessidades e atividades socioculturais, bem como na relação com inovações
tecnológicas, o que é facilmente perceptível ao se considerar a quantidade de gêneros
textuais hoje existentes em relação a sociedades anteriores à comunicação escrita.
Dentro dessas necessidades e atividades socioculturais citadas por Marcuschi,
tem-se o gênero epistolar o qual será a nossa atenção nesse artigo. Comecemos nossa
discussão como uma afirmação de Barzeman, quando “nas poucas evidências que ele
encontrou na literatura secundária sugerem que as cartas podem ter exercido uma
influência ampla e importante na formação de gêneros”. (BAZERMAN, 2005, p.84). As
cartas podem ser consideradas um dos mais antigos gêneros que se tem notícia. Surge
posterior à retórica clássica e se consolida com o cristianismo com as epístolas de Paulo.
Soto (2002) remonta que:
O grande apogeu da arte epistolar ocorre na Itália, quando surgem os
mestres epistolares, intelectuais ligados a instituições universitárias
que escreviam cartas e tratados sobre essa arte. Durante esse período
os tratados epistolares buscavam propor modelos de cartas que
pudessem servir de exemplo, gerando assim, no ano de 1260, o
primeiro manual de língua moderna, escrito por Bruno Latini.
Com o passar do tempo a carta sai da esfera privada e passa a ser difundida e
utilizadas pelos mais diversos segmentos sociais com as mais diferentes funções
comunicativas. O que justifica o caráter coloquial característico deste gênero, uma vez
que “se houve uma passagem da comunicação oral para a comunicação escrita, a carta é
uma das pontes dessa transferência. Basta ver o tom coloquial que em regra elas
conservam. É um monólogo que quer ser diálogo...” (SANTOS1994, p.16). Outro fator
próprio das missivas é com relação ao estilo e seu tema. É o que Peripato (2006) nos
lembra:
Com relação às cartas, há uma forma composicional relativamente
estável, um estilo e um tema. Ela ainda apresenta uma regularidade
com certas formas lingüísticas, como as palavras e expressões usadas
para iniciar (“meu querido filho”, “meu amor”, etc.) e para terminar a
carta (“um beijo”, “um abraço”, “até mais”, etc.), que imprimem ao
texto um grau de maior ou menor intimidade. No entanto, podem ser
consideradas um exercício de estilo e são totalmente híbridas quanto
ao tema. Podem conter confissões, narrativas, conselhos, pedidos de
desculpa, ou serem apenas documentais, ou até funcionarem como
testamento. (PERIPATO, 2006, p.66)
Barzeman (2005) além de enfatizar a função social das cartas, atenta para a sua
estrutura que aparentemente fixa, possibilita uma série de intervenções dos escreventes,
dessa forma “podemos ver como a carta, uma vez criada para mediar a distância entre
dois indivíduos, fornece um espaço transacional aberto, que pode ser especificado,
definido e regularizado de muitas maneiras diferentes.”(BAZERMAN,2005,p. 87).
Conforme o exposto, podemos observar que o caráter sociocomunicativo
presente no gênero epistolar nos permite conceber a linguagem como uma interação
entre dois sujeitos historicamente determinados, através de uma relação do “eu com o
outro”. Nesse sentido, não há só um mero repassar de mensagens, mas uma implicação
ideológica entre esses dois sujeitos com vista a produzir sentido e sentidos. Permite-se
um diálogo em seu sentido amplo, levando em conta a situação e a produção do
discurso, um discurso gerador de atividades sociointeracionais, imprimindo um caráter
ideológico à língua, numa visão bakhtiniana ao afirmar que “a palavra está sempre
carregada de um conteúdo e de um sentido ideológico ou vivencial” (BAKHTIN, 2006,
p. 95).
A partir dessa concepção de linguagem, o dialogismo se constitui como uma
“comunicação entendida como uma relação de alteridade em que o eu se constitui pelo
reconhecimento do tu, isto é, em o que o reconhecimento de si se dá pelo
reconhecimento do outro (Martins 1990, p.18).
Essa mencionada “relação de alteridade” permite que o outro faça uma
mediação entre mim e o mundo numa perspectiva social do sujeito. Vale dizer que esse
sujeito é um sujeito datado, concreto, marcado por uma cultura e indissociável do
contexto, a partir de um princípio de intersubjetividade, num processo de
autorreconhecimento, permeado pela linguagem que “vive na comunicação dialógica
daqueles que a usam” (BAKHTIN, 1997, p. 183).
III. A RELAÇÃO DIALÓGICA EM “CARTAS PARA JULIETA”.
O filme Cartas para Julieta envolve sonhos, paixões, encontros e desencontros
entre os pares românticos que tecem a película. Vejamos a sinopse do mesmo:
Sophie (Amanda Seyfried) é uma aspirante a escritora e juntamente
com noivo Victor (Gael García Bernal), que sonha em ter seu próprio
restaurante, viaja para a Itália. Em Verona, onde se passou a história
de Romeu e Julieta, local perfeito para uma lua de mel antecipada,
Sophie acaba percebendo que seu noivo está mais interessado nos
fornecedores para seu restaurante do que nela. Na cidade, descobre
uma antiga carta de amor e junta-se a um grupo de voluntárias que
responde estas missivas amorosas. Para sua surpresa, a remetente
Claire Smith (Vanessa Redgrave) ouve o conselho dado na resposta e
vai procurar Lorenzo por quem se apaixonou na juventude. Mas
existem muitos italianos com o mesmo nome e Sophie mostra
interesse em ajudá-la na tarefa, desagradando o neto Charlie
(Christopher Egan) que já tinha reprovado essa louca aventura da avó
viúva.
(http://www.adorocinema.com/filmes/cartas-para-julieta/)
Umas das primeiras impressões que podemos retirar do referido filme é a força
comunicativa da carta na relação palavra e ação. É interessante observar que as cartas
são direcionadas para um destinatário inexistente, mas ao mesmo tempo um ser que está
na memória coletiva de todos, uma criação literária shakespeariana que passa a outra
dimensão literária que é a narrativa cinematográfica. A nossa intenção, é, pois, analisar
o comportamento dos personagens dentro desse universo fílmico e percebermos daí, que
as pessoas direcionam seu discurso para Julieta, e aí vem o primeiro questionamento: Se
escrevemos para sermos lidos, se na escrita por ser uma linguagem pressupõe uma
interação social, por que, então, esta atitude dos escreventes? Seria nesse caso a escrita
monológica? Claro que não, a nuance comunicativa escolhida por esses sujeitos não
compromete o caráter social da linguagem, uma vez que eles acreditam que serão
atendidos e lidos de alguma forma, nem que seja recorrer a destinatários ficcionais.
Então, fica evidente a sociabilidade que esse ato requer. A existência de um destinatário
quer questionada a sua existência material ou não, não rompe o dialogismo que daí
emana.
Mas, há outro fator interessante nessa análise: As cartas são lidas e respondidas
por um grupo de mulheres que se autodenominam de “secretárias de Julieta”,
empregadas da prefeitura de Veneza. Como elas respondem tais missivas, o ato
dialógico se consolida mais ainda.
Outro dado importante para essa discussão é a questão das cartas serem
separadas por problemáticas: “Donatela foi casada 51 anos com o mesmo homem.
Problema com marido é com ela” (voz da personagem Isabela). Por outro lado, a Isabela
“responde as cartas que mal dá pra ler, briga de namorados, rompimento,
relacionamentos complicados.” O que se constata a importância do contexto nesse
processo de interlocução, e mais especificamente nesse caso, os locutores responsáveis
pelas respostas das cartas, passam as suas experiências de vida, seus pontos de vistas
sempre interligados com o seu contexto sócio histórico. Assim, não são meras respostas,
mas um diálogo que se abre de um eu intervindo no outro.
A película vai se solidificando no momento em que Sophie, a jornalista, fica
encantada com aquele gesto das secretárias de Julieta e acompanha uma delas no
recolhimento das cartas. Nesse ínterim, encontra uma carta antiga e bem escondida,
fincada dentro de um orifício do muro. Curiosa, Sophie a toma e começa a lê-la, logo se
propondo a respondê-la. Apesar de estar convicta de que “que ela nem receberá, mas é
bom escrever”. Ou seja, o ato interlocutivo da carta nesse sentido é bem questionado,
uma vez que o ato da recepção é o que nos move a emitir nossas ideias. No entanto, isso
é desconsiderado quando levamos em conta o fato de que a personagem, intuitivamente,
tem certeza de que será lida. Senão não seria movida a redigir, uma vez que todo
enunciado pressupõe um destinatário. Eis a carta de Sophie:
“Querida Julieta,
Não fui ao encontro dele, Julieta, não fui ao encontro de Lorenzo. Em
seus olhos havia tanta confiança... Prometi me encontrar com ele para
fugirmos porque meus pais não aprovam.
Em vez disso, eu o deixei esperando por mim sob nossa árvore.
Esperando, perguntando-se onde eu estava. Estou em Verona agora.
Volto para Londres pela manhã e estou com muito medo. Por favor,
Julieta, diga-me o que devo fazer. Meu coração está partido e não
tenho ninguém mais a quem recorrer.
Com carinho,
Clarie Smith.
Uma das fortes características dessa carta é exatamente o desmascaramento do
emissor, ele revela as fronteiras de seu íntimo, falando dos sentimentos de medo e das
dúvidas que ora lhe ocorrem. Esse desmascaramento é próprio do gênero epistolar,
devido à certeza do leitor específico, ou seja, não é a qualquer um que o discurso se
destina, mas para alguém determinado e esse fato dá margem para tal abertura.
Outro elemento de considerável atenção é a solicitação da resposta do outro
“Diga-me o que devo fazer”. Seria a necessidade da resposta do outro para espelhar-se a
si mesmo; necessidade da voz alheia ou de uma forma mais Bakhtiniana de dizer a
necessidade da compreensão responsiva. Para Bakhtin a atitude responsiva ativa
configura um ouvinte que não é apenas decodificador da mensagem, mas de conceber
uma relação e reação ao dito uma atitude de concordância ou não: “A compreensão
responsiva nada mais é senão a fase inicial e preparatória para a resposta [...] o desejo
de tomar seu discurso inteligível é apenas um elemento abstrato da intenção discursiva
em seu todo” (1992, p. 291).
O caráter dialógico da carta é evidenciado no filme, quando Claire, ao receber
a resposta de Sophie, resolve seguir os conselhos da mesma e parte para procurar
Lorenzo. Daí novamente se constata o dialogismo, as vozes que se cruzam no discurso,
numa visão bakhtiniana ao afirmar que o diálogo tem a voz do outro. Ou como prefere
Santos (1994) “A leitura de uma carta é sempre um ato de total entrega e absorção”.
O filme prossegue, agora, mostrando o encontro das duas. Claire conta toda sua
história a Sophie e diz que está resolvida a procurar pelo Lorenzo. Clarie vem
acompanhada de um sobrinho, o Charlie, que faz todo o percurso e começa a aproximar
de Sophie e daí surge um grande laço, mas os dois não assumem, por conta do
compromisso de noivado de Sophie.
Após algum tempo, Sophie acaba com o noivado na mesma época em que é
convidada para o casamento de Claire e Lorenzo. No início da cerimônia, Claire pede a
atenção a todos para ler a carta recebida por Sophie e afirma ”Sem essa carta não estaria
nenhum de nós aqui.” É fácil constatar aí, diante da afirmação dessa personagem a
função social da linguagem, ou seja, o ato de escrever e receber uma carta não se
restringe apenas a um mero repassar de mensagens de um emissor para um receptor,
mas a enunciação que daí se perpetua num discurso com implicações ideológicas e
sociointeracionais definindo o destino daquele casal e o envolvimento de todos naquela
trama sentimental. Assim a carta é lida em pleno cerimonial para todos os presentes:
Querida Claire
“E” e “se” são duas palavras tão inofensivas quanto as palavras podem
ser. Mas, coloque-as juntas lado a lado e elas têm o poder de perseguir
você pelo resto de sua vida.
“E” “se” não sei como sua história terminou Mas, se o que você
sentia, então, era amor verdadeiro. Então, nunca é tarde demais. Se era
verdadeiro, então porque não seria agora?
Você só precisa ter coragem de seguir seu coração. Não sei como é
um amor com o de Julieta. Um amor pelo qual deixar entes queridos.
Um amor pelo qual cruzar oceanos.
Mas quero acreditar que se um dia eu sentisse esse amor teria coragem
de agarrá-lo. E, Clarie, se não fez isso, espero que um dia o faça.
Com todo carinho, Julieta.
É notável nessa carta que Sophie não se apropria apenas do nome de Julieta,
mas do seu discurso no que se refere à defesa do amor verdadeiro, como bem apresenta
o romance shakespeariano. Daí, ela parte ainda do discurso da carta anterior para tecer
suas argumentações, num entrelaçar de vozes que faz não a destinatária somente ler a
carta, mas de agir conforme as indicações da mesma. O mais interessante dessa cena, é a
carta sendo lida em voz alta por Claire que de destinatária passa a ser emissária, numa
verdadeira inversão de papéis. Uma vez que Sophie com seu amor mal resolvido com
Charlie começa a apropriar-se do que ela mesma escreveu e dessa forma, assume
também o seu amor verdadeiro. É a resposta dada ao discurso. “todo discurso é
orientado para a resposta, ele não pode esquivar-se à influência profunda do discurso da
resposta antecipada (BAKHTIN, 1998, p.89). O “outro” para Bakhtin não é um simples
ouvinte que compreende passivamente a enunciação, mas aquele que responde e replica
de maneira ativa – é um participante ativo da comunicação discursiva. O falante
constrói seu enunciado de acordo com essa resposta que ele espera.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Já é lugar comum enfatizar o poder da palavra. No entanto, é preciso resgatar
esse discurso no momento em tivemos a oportunidade de percorrermos essa análise na
perspectiva dialógica do gênero epistolar. Como bem já colocava Bakhtin que a
“palavra é o território comum do locutor e do interlocutor” (2006, p.117), pudemos
constatar essa verdade ao vermos esse grande encontro entre palavra e interlocutores
dentro de um contexto com fins de situá-los sócio e historicamente. Apesar de ser um
fato retrato numa linguagem cinematográfica com marcas literárias latentes, não
compromete a exposição de nossos argumentos na defesa da força interacional
discursiva. E mostrar que palavra e enunciados são carregados de valor e percebermos
que a linguagem não pode, em nenhuma instância, ser concebida como um ato
monológico.
Essa discussão sobre o caráter interacional da linguagem além de problematizar
as nuances comunicativas, também intervém nas discussões sobre o ensino da língua na
escola, que por não perceber tal caráter acaba reduzido à exposição de conhecimentos
lingüísticos apenas para efeito metalingüístico. Não levando em conta que o falante
precisa adequar a sua linguagem a cada diferente situação de interação, daí porque
precisa também, fazer diferentes apropriações de seus conhecimentos lingüísticos por
existir uma real necessidade de atender aos seus propósitos comunicativos. Ninguém
fala ou escreve, por falar e escrever, mas, sobretudo, para materializar a sua intenção, ou
seja, para realizar algo, pois palavras levam a ações.
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Maria das Graças de Oliveira Costa