Dia 47 dos 100 Dias: “Cinco Testes do Deserto” -­‐ Leia Números 14, Hebreus 12 Por Chuck Pierce -­‐ Sábado, 12 de Novembro, 2011 Vamos estudar os “Cinco Testes do Deserto” pelos próximos 3 dias. Chuck D. Pierce 1. Mara: águas amargas Quando deixaram as margens do Mar Vermelho, Israel viajou através do deserto por três dias sem encontrar água. Quando chegaram a Mara, não puderam beber a água porque era amarga. O povo então resmungou contra Moisés, dizendo, “O que vamos beber?” Israel estava em uma situação difícil. Estavam caminhando no deserto já por três dias e a água estava acabando. Era um grupo de dois milhões de pessoas – homens, mulheres e crianças, juntamente com todos os seus animais. Se não encontrassem água para beber, morreriam. Depois de três dias no deserto, chegaram a um lindo oásis. Aquilo parecia um milagre em seu caminho. Você pode imaginá-­‐los correndo em direção à água e atirando-­‐se, ávidos por um grande gole de água fresca. Porém, quando sentiram o gosto da água, cuspiram fora. A água era amarga! Estava envenenada! Impossível de beber! Eles ainda não tinham água para beber. Ao se depararem com o problema, tinham uma escolha. A primeira opção era lembrar do que Deus havia feito por eles no passado. Poderiam ter escolhido crer que Deus proveria. Poderiam ter dito, “Senhor, nós confiamos em ti para atender nossas necessidades.” A outra opção era focar em seus problemas e resmungarem com incredulidade. Infelizmente, fizeram a mesma coisa que frequentemente fazemos – resmungaram e reclamaram. Deixe-­‐me parar aqui por um momento já que é nesse ponto que normalmente acampamos. Na vida Cristã, muitos de nós nunca passamos dessa primeira parada no deserto. Reclamar ou murmurar é perigoso. Abaixo descrevemos quatro perigos de murmuração: 1. Murmuração elimina nossa visão para o futuro. Jesus não murmurou ou reclamou quando estava na cruz. Seus olhos estavam fixos no que estava por vir: “em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, n’ao fazendo caso da ignomínia” (Hb 12:2). Não iremos reclamar no deserto se nossos olhos estiverem fixos na terra prometida! Nosso problema é que Satanás nos diz que não há saída do deserto. Ele diz “Você vai morrer no deserto – não há nenhuma saída!” Deus diz, “Siga-­‐me! Tenho uma terra prometida para você!” Nós devemos escolher com quem vamos concordar. Quando reclamamos, estamos concordando com o inimigo e nosso futuro está eliminado. 2. Murmuração é perigoso porque faz com que duvidemos da bondade de Deus para o presente. Quando reclamamos, estamos dizendo, “Deus, eu não gosto da estrada que você mapeou para minha vida.” 3. Murmuração faz incredulidade se aprofundar e crescer. O Senhor me disse o seguinte há um tempo atrás, “Incredulidade é como uma semente; se você colocar água, ela crescerá.” Toda vez que reclamamos, estamos regando nossa incredulidade. O que acontece quando você está debaixo d’água e abre bem a sua boca? A água entra! Da mesma maneira, quando abrimos nossa boca para reclamar, incredulidade inunda. 4. Murmuração traz adversidades ainda maiores. Alguns de nós entramos em um ciclo que fica cada vez pior! Quando estamos tendo um problema com alguém e reclamamos, o que acontece? Experimentamos mais adversidade. Murmuração nos coloca debaixo de maldição. Deixe-­‐me provar isso através das Escrituras. Sobre o que Israel estava reclamando no deserto? O povo Judeu dizia, “Vamos morrer no deserto!” Esse não era o plano de Deus. Ele havia prometido dar-­‐lhes a Terra Prometida. O Senhor então falou com Moisés e Arão, dizendo, “Até quando sofrerei esta má congregação que murmura contra mim? Tenho ouvido as murmurações que os filhos de Israel proferem contra mim. Dize-­‐lhes: Por minha vida, diz o Senhor, que, como falastes aos meus ouvidos, assim farei a vós outros: neste deserto, cairá o vosso cadáver . . ., os que dentre vós contra mim murmurastes. “ —Números 14:27–29 O que Deus estava dizendo? “Você se recusou a entrar em concordância com Minhas palavras sobre sua vida, então, ao invés, Eu vou concordar com suas palavras.” Devemos ser cuidadosos com o que falamos. Voltando à situação das águas amargas em Mara, vemos que Moisés clamou ao Senhor e Deus foi gracioso e proveu. O Senhor mostrou a Moisés um pedaço de madeira e lhe disse, “Moisés, deixe-­‐
Me contar-­‐lhe um segredo. Água amarga não é um problema para mim! Posso curar águas amargas. Tá vendo aquele pedaço de madeira? Coloque-­‐o na água e veja o que acontece.” Moisés colocou a madeira na água e a água foi curada. Deus então disse ainda mais, “A propósito Moisés. . . Não somente curo as águas, como também curo pessoas! Se você ouvir minha voz, vou mante-­‐lo são, pois Eu sou o Senhor que te cura.” É aqui que Deus revela-­‐se a Si mesmo como Jeová Rafá. Deus está identificando-­‐se a Si mesmo a Seu povo como o Deus que cura todas as suas enfermidades. Deus quer que O conheçamos assim também. Isso sempre fez e faz parte de quem Deus é. Isso foi um anúncio de nosso Deus que cura pendurado em uma árvore (a cruz) para nos libertar de todo nosso passado de murmuração e reclamação e abrindo caminho para avançarmos em direção à promessa de vida eterna. Podemos aprender a louvar a Deus na adversidade. Podemos louvar a Deus por Sua bondade. Mesmo quando Deus nos mantém no deserto, há bênçãos pelas quais podemos louvá-­‐Lo. Quando Israel estava no deserto, receberam o maná (pão) do céu. O maná desceu todos os dias. Seus sapatos não se gastaram por quarenta anos, viram a visível glória Shekiná de Deus guiando-­‐os como uma nuvem durante o dia e como um pilar de fogo durante a noite. A bondade de Deus não é tirada de nós enquanto estamos no deserto. Devemos tirar nossos olhos do desconforto de nossa situação e olhar ao nosso redor. Certamente encontraremos coisas pelas quais oferecermos louvor. Podemos louvar a Deus por Sua presença. Não importa em que deserto estamos, Deus está ali conosco. Sua presença está ali. Podemos louvar a Deus pelas vitórias. Não importa em que deserto estamos, Deus tem um plano para nós através daquele deserto, e é um plano para nos levar ao lugar de promessa. 
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