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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
Departamento de Educação – DEDU
Curso de Licenciatura em Letras com Língua Estrangeira
Política e Gestão Educacional
Professor Otto Vinícius
JOÃO BOSCO DA SILVA
([email protected])
EJA - A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, PARA
QUE VOCÊ VEJA.
FEIRA DE SANTANA – BAHIA
2009
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1 INTRODUÇÃO E HISTÓRICO
1.1 Conceito:
EJA - A educação de jovens e adultos é uma modalidade de ensino,
amparada por lei e voltada para pessoas que não tiveram acesso, por algum motivo,
ao ensino regular na idade apropriada. Porém são pessoas que têm cultura própria.
Papel especial do docente: é de fundamental importância no processo de
reingresso do aluno às turmas de EJA. Por isso, o professor da EJA deve, também,
ser um professor especial, capaz de identificar o potencial de cada aluno. O perfil do
professor da EJA é muito importante para o sucesso da aprendizagem do aluno
adulto que vê seu professor como um modelo a seguir.
É preciso que a sociedade compreenda que alunos de EJA vivenciam
problemas como preconceito, vergonha, discriminação, críticas dentre tantos outros.
E que tais questões são vivenciadas tanto no cotidiano familiar como na vida em
comunidade.
A EJA é uma educação possível e capaz de mudar significativamente a vida
de uma pessoa, permitindo-lhe reescrever sua história de vida.
Sabe-se que educar é muito mais que reunir pessoas numa sala de aula e
transmitir-lhes um conteúdo pronto. É papel do professor, especialmente do
professor que atua na EJA, compreender melhor o aluno e sua realidade diária.
Enfim, é acreditar nas possibilidades do ser humano, buscando seu crescimento
pessoal e profissional.
1.2 Histórico:
A história da EJA no Brasil está muito ligada a Paulo Freire. O Sistema
Paulo Freire, desenvolvido na década de 60, teve sua primeira aplicação na cidade
de Angicos, no Rio Grande do Norte. E, com o sucesso da experiência, passou a ser
conhecido em todo País, sendo praticado por diversos grupos de Cultura popular.
A Constituição de 1934 estabeleceu a criação de um Plano Nacional de
Educação, que indicava pela primeira vez a educação de adultos como dever do
Estado, incluindo em suas normas a oferta do ensino primário integral, gratuito e de
freqüência obrigatória, extensiva para adultos.
A década de 40 foi marcada por algumas iniciativas políticas e pedagógicas
que ampliaram a educação de jovens e adultos: a criação e a regulamentação do
Fundo Nacional do Ensino Primário (FNEP); a criação do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas (INEP); o surgimento das primeiras obras dedicadas ao ensino
supletivo; o lançamento da Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos
(CEAA), e outros. Este conjunto de iniciativas permitiu que a educação de adultos se
firmasse como uma questão nacional.
Ao mesmo tempo, os movimentos internacionais e organizações como a
UNESCO, exerceram influência positiva, reconhecendo os trabalhos que vinham
sendo realizados no Brasil e estimulando a criação de programas nacionais de
educação de adultos analfabetos.
Em 1946, com a instalação do Estado Nacional Desenvolvimentista, houve
um deslocamento do projeto político do Brasil, passando do modelo agrícola e rural
para um modelo industrial e urbano, que gerou a necessidade de mão-de-obra
qualificada e alfabetizada.
Em 1947, o MEC promoveu a Campanha de Educação de Adolescentes e
Adultos (CEAA). A campanha possuía duas estratégias: os planos de ação extensiva
(alfabetização de grande parte da população) e os planos de ação em profundidade
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(capacitação profissional e atuação junto à comunidade). O objetivo não era apenas
alfabetizar, mas aprofundar o trabalho educativo. Essa campanha – denominada
CEAA – atuou no meio rural e no meio urbano, possuindo objetivos diversos, mas
diretrizes comuns.
Em 1952 foi criada a Campanha Nacional de Educação Rural (CNER),
inicialmente ligada a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos - CEAA. A
CNER caracterizou-se, no período de 1952 a 1956, como uma das instituições
promotoras do processo de desenvolvimento de comunidades no meio rural
brasileiro.
Ainda nos anos 50, foi realizada a Campanha Nacional de Erradicação do
Analfabetismo (CNEA), que marcou uma nova etapa nas discussões sobre a
educação de adultos. Seus organizadores compreendiam que a simples ação
alfabetizadora era insuficiente, devendo dar prioridade à educação de crianças e
jovens, aos quais a educação ainda poderia significar alteração em suas condições
de vida. Em 1963 foi extinta, juntamente com as outras campanhas até então
existentes .
Em 1958, foi realizado o segundo Congresso Nacional de Educação de
Adultos, objetivando avaliar as ações realizadas na área e visando propor soluções
adequadas para a questão. Foram feitas críticas à precariedade dos prédios
escolares, à inadequação do material didático e à qualificação do professor.
Na década de 60, com o Estado associado à Igreja Católica, novo impulso
foi dado às campanhas de alfabetização de adultos.
No entanto, em 1964, com o golpe militar, todos os movimentos de
alfabetização que se vinculavam à idéia de fortalecimento de uma cultura popular
foram reprimidos.
O Movimento de Educação de Bases (MEB) sobreviveu por estar ligado ao
MEC e à igreja Católica. Todavia, devido às pressões e à escassez de recursos
financeiros, grande parte do sistema encerrou suas atividades em 1966.
A década de 70, ainda sob a ditadura militar, marca o início das ações do
Movimento Brasileiro de Alfabetização – o MOBRAL, que era um projeto para se
acabar com o analfabetismo em apenas dez anos.
Após esse período, quando já deveria ter sido cumprida essa meta, o
Censo divulgado pelo IBGE registrou 25,5% de pessoas analfabetas na população
de 15 anos ou mais. O programa passou por diversas alterações em seus objetivos,
ampliando sua área de atuação para campos como a educação comunitária e a
educação de crianças.
O ensino supletivo, implantado em 1971, foi um marco importante na
história da educação de jovens e adultos do Brasil. Foram criados os Centros de
Estudos Supletivos em todo o País, com a proposta de ser um modelo de educação
do futuro, atendendo às necessidades de uma sociedade em processo de
modernização. O objetivo era escolarizar um grande número de pessoas, mediante
um baixo custo operacional, satisfazendo às necessidades de um mercado de
trabalho competitivo, com exigência de escolarização cada vez maior.
No início da década de 80, a sociedade brasileira viveu importantes
transformações sócio-políticas com o fim dos governos militares e a retomada do
processo de democratização, basta lembrar da campanha nacional a favor das
eleições diretas.
Em 1985, o MOBRAL foi extinto, sendo substituído pela Fundação
EDUCAR. O contexto da redemocratização possibilitou a ampliação das atividades
da EJA. Estudantes, educadores e políticos organizaram-se em defesa da escola
pública e gratuita para todos.
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A nova Constituição de 1988 trouxe importantes avanços para a EJA: o
ensino fundamental, obrigatório e gratuito, passou a ser garantia constitucional
também para os que a ele não tiveram acesso na idade apropriada. Contudo, a partir
dos anos 90, a EJA começou a perder espaço nas ações governamentais.
Em março de 1990, com o início do governo Collor, a Fundação EDUCAR
foi extinta e todos os seus funcionários colocados em disponibilidade. Em nome do
enxugamento da máquina administrativa, a União foi se afastando das atividades da
EJA e transferindo a responsabilidade para os Estados e Municípios.
Em janeiro de 2003, o MEC anunciou que a alfabetização de jovens e
adultos seria uma prioridade do novo governo federal. Para isso, foi criada a
Secretaria Extraordinária de Erradicação do Analfabetismo, cuja meta é erradicar o
analfabetismo durante o mandato de quatro anos do governo Lula.
Para cumprir essa meta foi lançado o Programa Brasil Alfabetizado, por
meio do qual o MEC contribuirá com os órgãos públicos estaduais e municipais,
instituições de ensino superior e organizações sem fins lucrativos que desenvolvam
ações de alfabetização.
No Programa Brasil Alfabetizado, a assistência será direcionada ao
desenvolvimento de projetos com as seguintes ações: Alfabetização de jovens e
adultos e formação de alfabetizadores.
O Programa está em andamento, por isso não é possível, ainda, afirmar se
o objetivo pretendido foi alcançado.
1.3 Avaliação:
É necessário que o alfabetizador, antes de iniciar as atividades de ensino,
conheça o grupo com o qual irá trabalhar. Esse conhecimento prévio pode ser pelo
cadastro dos alunos e pelo diagnóstico inicial que deve servir de base para o
planejamento das atividades. A intenção é tornar o processo de alfabetização
participativo e democrático. A formação de alfabetizadores compreende a formação
inicial e a formação continuada.
Nesse nível de ensino, correspondente às quatro primeiras séries do ensino
fundamental, as aprendizagens essenciais referem-se principalmente aos
procedimentos, ao saber fazer. Dentre eles, destacam-se os que são instrumentos
para a realização de novas aprendizagens, aqueles que promovem a autonomia dos
jovens e adultos na busca do conhecimento: as habilidades de compreensão e
expressão oral e escrita, as operações numéricas básicas, a interpretação de
sistemas de referência espaço-temporal usuais. Poderíamos dizer que o principal
objetivo desse nível de ensino é que o educando aprenda a aprender.
O estabelecimento de critérios de avaliação final é uma tarefa
especialmente delicada quando a avaliação deve orientar decisões sobre a
promoção de um aluno dentro do sistema de ensino ou a certificação de um
determinado grau de escolaridade.
É fundamental, portanto, que o ensino fundamental de jovens e adultos
considere a importância de que os educandos continuem aprendendo.
2 REFLETINDO SOBRE OS SUJEITOS NA EJA: EDUCADORES / EDUCANDOS
Deve-se levar em conta a pluralidade de sujeitos, a educação que deverá
ser específica, numa diversidade de raça, credo, poder aquisitivo etc., observando
as reais necessidades (aspectos culturais, sociais e cognitivos) que envolvem as
pessoas desse grupo, capacitando os docente para essa tarefa específica.
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2.1 Pluralidade de sujeitos
“A Educação de Jovens e Adultos refere-se não apenas a uma questão
etária, mas, sobretudo de especificidade cultural, ou seja, embora defina-se um
recorte cronológico, os jovens e adultos aos quais dirigem-se as ações educativas
deste campo educacional não são quaisquer jovens e adultos, mas uma
determinada parcela da população” (Oliveira,1999).
Massa de alunos sem identidade; oprimidos pela condição social e
econômica.
Trabalhadores
e
não-trabalhadores
(regiões
metropolitanas
e
rurais),internos penitenciários, jovens afro-descendentes, portadores de
necessidades especiais, mulheres. Discurso escolar: repetentes, evadidos das
séries regulares,defasados.
2.2 Educação Específica / diversidade / reais necessidades
Prioridade não deve ser apenas a formação humana de informações
escolares, cabendo a preocupação com a sua Interação, devendo ser envolvidos o
Estado, organizações da sociedade civil e setor privado. ( Arroyo,2001);
A Escola deve entender a flexibilidade de valores e interesses,
desenvolvendo conteúdos curriculares adequados à promoção da cidadania.
2.3 Formação docente
“A educação de jovens e adultos requer do educador conhecimentos
específicos no que diz respeito ao conteúdo, metodologia, avaliação, atendimento,
entre outros, para trabalhar com essa clientela heterogênea e tão diversificada
culturalmente” ( Arbache,2001,p.19);
A capacitação deve ser feita por duas vias: externa e interna, evitando a
auto-suficiência do professor, favorecendo uma melhor didática, para que o
aprendizado ocorra de forma continuada.
3 PAULO FREIRE E A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
3.1 Pequena biografia:
Nasceu: 19 de setembro de 1920;
Filho de Joaquim Temístocles Freire e Edeltrudes Neves Freire;
Sua família fazia parte da classe média
Aos 10 anos foi morar em Jaboatão dos Guararapes;
Aos 22 anos ingressou na Faculdade de Direito;
Em 1944, casou-se com a professora primária Elza Oliveira, com quem teve
cinco filhos;
Em 1942 teve sua primeira experiência com alfabetização;
Participou dos movimentos de cultura popular do Recife;
Com o Golpe militar de 1964, Paulo Freire foi preso e forçado ao exílio;
Retorna ao Brasil em 1980;
Em 1988, casa-se com Ana Maria Araújo (nita Freire);
Em 1989, torna-se Secretário de educação do município de São Paulo;
Em 1997, aos 75 anos, morre vítima de infarto.
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3.2 Algumas frases de Freire:
“Ler e escrever não são suficientes para perfilar a plenitude da cidadania”.
“A desproblematização do futuro numa compreensão mecanicista da
História, de direita ou de esquerda, leva necessariamente à morte ou à negação
autoritária do sonho, da utopia, da esperança”.
“É que a ética ou qualidade ética da prática educativa libertadora vem das
entranhas mesmas do fenômeno humano, da natureza humana constituindo-se na
História, como vocação para ser mais”.
3.3 Importância de seus trabalhos para a EJA:
Seu método de alfabetização ficou conhecido em todo o mundo;
Método de alfabetização vinculado a um processo de conscientização, onde
o oprimido aprende a ler e escrever como forma de libertação;
3.4 Educação bancária e tradicional
Considera o indivíduo como pessoas isoladas do mundo, como recipientes
que devem ser “preenchidos” por conteúdos repassados por quem sabe mais.
3.5 Educação popular libertadora:
Reconhece os educandos como sujeitos construtores de seus
conhecimentos e essas construções partem das necessidades, de suas histórias de
vida e das realidades que estão inseridos.
3.6 Reflexões:
A partir desse contexto da visão de Paulo Freire, qual sociedade se quer
construir? De que homem e mulher essa sociedade necessita? Que concepção de
educação pode sustenta essas opções?
Em Pedagogia da Autonomia, Paulo Freire diz que “ensinar exige a
convicção de que a mudança é possível, pois caso contrário, a educação popular
perderia o sentido de futuro.
A alfabetização na perspectiva de Paulo Freire deve incorporar a leitura do
mundo dos educandos como ponto de partida para a leitura da palavra. Saber ler e
escrever está associado à elaboração de projetos de sociedade e à organização de
espaços de participação popular.
4. DESAFIOS DA EDUCAÇÃO E DA EJA
Referindo-se ao processo de globalização neoliberal que generaliza
desemprego, insegurança e violência, Pierre Bourdieu nos afirma que “não se pode
trapacear com a lei da conservação da violência, toda violência se paga.” Para este
teórico francês toda estrutura violenta exercida pelo mercado financeiro gerará
desemprego, precarização e etc.,
4.1 Educação de jovens e adultos
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Isto nos evidência que teremos um preço a pagar pela crise da família e
escola. É uma maneira social de aplacar a criminalidade, num esforço para dar
educação formal a quem não teve oportunidade na infância e juventude. Por isso é
que se faz importante a conscientização do docente, para recepcionar, atender e
acompanhar esse estudante.
4.2 Os desafios:
Desafio 1: Ampliar o atendimento escolar de Jovens e Adultos.
Estratégia 1ª: As secretarias de educação devem assumir atitude
convocatória para as matrículas em cursos de EJA divulgando a oferta de vagas.
Estratégia 2ª. As secretarias de educação devem realizar censo para
mapear a demanda real por EJA em cada região da cidade, nos diversos níveis de
modalidades.
escolar.
Desafio 2: Combater os problemas associados à evasão e absenteísmo
Estratégia 1ª: Oferecer cursos flexíveis.
faltosos.
Estratégia 2ª: Organizar nos centros educativos, grupos de apoio a alunos
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANDRADE, Eliane Ribeiro.Sujeitos educandos na
http://www.cereja.org.br/arquivos.Acesso Acesso:02/12/09
Eja.Disponível
em:
ARBACHE, Ana Paula Bastos.A formação do Educador de pessoas de jovens e
adultos numa perspectiva multicultural crítica.Dissertação e Mestrado.Rio de
Janeiro.Papel Virtual Editora, 2001.
BRASIL, Parâmentros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares. Brasília:
MEC/ SEF/SEESP,1999.
BRASIL, Saberes e práticas da inclusão: avaliação para identificação das
necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC, Secretaria de Educação
Especial, 2006.
Cadernos de Textos e Oficinas da II Semana de Jovens e adultos. Paulo
Freire:Compromisso, utopia e críticas, de 01 a 03 setembro 2009-Feira de Santana:
Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana, 2009.
CASALI, Alípio. Paulo Freire: O educador na história. Revista Educação, Sociedade
e Culturas, no 10, 1998, 95-109.
Mundo, Jovem.um jornal de idéias. Ano 47, n.402- nov.2009;
FREIRE, Paulo. Educação de Adultos, algumas reflexões. In. GADOTTI, Moacir;
ROMÃO, José E. (Orgs.) Educação de Jovens e adultos: teoria, prática e
proposta. 6 ed. São Paulo: Cortez. 2003
OLIVEIRA, Inês Barbosa;PAIVA,Jane (orgs.). Educação de jovens e adultos.Rio de
Janeiro.DP&A, 2004.
REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12926%3Al
egislacao-de-eja.
http://www.eja.org.br/ (Portal dos professores – EJA)
http://www.moodle.ufba.br/mod/book/view.php?id=9945&chapterid=9328
http://www.race.nuca.ie.ufrj.br/ceae/m2/complementar3_2.htm
http://www.kplus.cosmo.com.br/materia.asp?co=142&rv=Direito
http://www.nossasaopaulo.br
http://www.pedagobrasil.com.br/pedagogia/avaliacaoformativa.htm
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http://www.centrorefeducacional.com.br/edespeci.htm
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/art1_15.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Educação_especial
http://www.cereja.org.br/pdf/revista_v/Revista_SelvaPLopes.pdf
http://www.acaoeducativa.org.br/downloads/parte5.pdf
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http://www.acaoeducativa.org.br/downloads/parte5.pdf
http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br.
www.ibge.gov.br.
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