Procura-se um líder desesperadamente
Só de observar é possível reconhecer um líder. Entre outras qualidades, ele
geralmente é comunicativo, criativo, inteligente, contundente, objetivo, ético e,
sobretudo, incansável. Inúmeras são as discussões para tentar definir se um
líder já nasce líder ou se acaba por se tornar um. A questão é acadêmica. No
âmbito empresarial e político, a liderança se manifesta ainda por outro
atributo: a ambição. Não somente por riqueza e poder, mas por prestígio,
reconhecimento e autorrealização. É no desejo de fazer mais e melhor que a
opção pela liderança começa a se delinear.
Ao encontrar quem reúne mais desses atributos esperamos simplesmente que
a mágica se produza. Colocamos, assim, um nível sobre-humano de
expectativa sobre os ombros do eleito. Afinal, aquele que é dotado de tal
capacidade deve receber uma parcela maior de responsabilidade. Com isso
está criado o menor e mais solitário espaço do mundo: o topo da pirâmide
corporativa. O foco está quase sempre no líder e em seus atributos.
O problema é que muitas vezes esquecemos que essa liderança se faz por
meio da equipe e da maneira pela qual o líder administra as complexas
relações humanas que permeiam os processos da organização. A lógica
econômica que orienta a vida das organizações ocidentais faz a busca do líder
virar a procura do gestor. Acontece que o gestor gerencia resultados e o líder
vai além: ele lidera pessoas. É o binômio resultados e pessoas que define a
essência da missão de um líder.
Ao contrário do que muitos ainda querem crer, as pessoas são lideradas, e não
geridas. E quando um gestor, por mais competente e bem-intencionado que
seja, tenta gerenciar pessoas, o resultado é altamente insatisfatório. É em uma
concepção mais abrangente do ser humano que reside a gênese da liderança.
O verdadeiro líder é capaz de reconhecer a natureza dinâmica e imprevisível
das relações interpessoais dentro da organização. Sabe como conduzir e
canalizar a energia gerada pelas emoções do dia-a-dia de forma a servir as
necessidades dos acionistas e, assim, com uma gestão competente, gerar
resultados. Além do mais profundo e completo diálogo, a verdadeira liderança
está baseada em quatro pré-requisitos:
• ser otimista – é necessário acreditar que as coisas podem e devem
melhorar.
• ser capaz de sonhar – nas palavras de Dee Hock, fundador e CEO emérito
da Visa: não é fracasso deixar de realizar tudo o que podemos sonhar.
Fracasso é deixar de sonhar tudo o que podemos realizar.
• ser sincero – a sinceridade é a base da credibilidade e se sobrepõe à
persuasão astuta ou lábia, como é mais conhecida.
• ser corajoso – só a coragem libera o poder transformador de cada
indivíduo, poder que vai transformar as organizações deste milênio.
A liderança encontra-se dentro de cada um, e o verdadeiro líder é capaz de
fazê-la despertar. Assim como a autoestima, a liderança é uma questão de
opção. Enquanto não compreendermos isso, estaremos sempre à busca
desesperada de um líder.
Fonte: Antônio Werneck é administrador de empresas e ex-presidente da
Reckitt Benckiser. Revista Você S/A, página 64, janeiro de 2003.
Procura-se um líder desesperadamente
Só de observar é possível reconhecer um líder. Entre outras qualidades, ele
geralmente é comunicativo, criativo, inteligente, contundente, objetivo, ético e,
sobretudo, incansável. Inúmeras são as discussões para tentar definir se um
líder já nasce líder ou se acaba por se tornar um. A questão é acadêmica. No
âmbito empresarial e político, a liderança se manifesta ainda por outro
atributo: a ambição. Não somente por riqueza e poder, mas por prestígio,
reconhecimento e autorrealização. É no desejo de fazer mais e melhor que a
opção pela liderança começa a se delinear.
Ao encontrar quem reúne mais desses atributos esperamos simplesmente que
a mágica se produza. Colocamos, assim, um nível sobre-humano de
expectativa sobre os ombros do eleito. Afinal, aquele que é dotado de tal
capacidade deve receber uma parcela maior de responsabilidade. Com isso
está criado o menor e mais solitário espaço do mundo: o topo da pirâmide
corporativa. O foco está quase sempre no líder e em seus atributos.
O problema é que muitas vezes esquecemos que essa liderança se faz por
meio da equipe e da maneira pela qual o líder administra as complexas
relações humanas que permeiam os processos da organização. A lógica
econômica que orienta a vida das organizações ocidentais faz a busca do líder
virar a procura do gestor. Acontece que o gestor gerencia resultados e o líder
vai além: ele lidera pessoas. É o binômio resultados e pessoas que define a
essência da missão de um líder.
Ao contrário do que muitos ainda querem crer, as pessoas são lideradas, e não
geridas. E quando um gestor, por mais competente e bem-intencionado que
seja, tenta gerenciar pessoas, o resultado é altamente insatisfatório. É em uma
concepção mais abrangente do ser humano que reside a gênese da liderança.
O verdadeiro líder é capaz de reconhecer a natureza dinâmica e imprevisível
das relações interpessoais dentro da organização. Sabe como conduzir e
canalizar a energia gerada pelas emoções do dia-a-dia de forma a servir as
necessidades dos acionistas e, assim, com uma gestão competente, gerar
resultados. Além do mais profundo e completo diálogo, a verdadeira liderança
está baseada em quatro pré-requisitos:
• ser otimista – é necessário acreditar que as coisas podem e devem
melhorar.
• ser capaz de sonhar – nas palavras de Dee Hock, fundador e CEO emérito
da Visa: não é fracasso deixar de realizar tudo o que podemos sonhar.
Fracasso é deixar de sonhar tudo o que podemos realizar.
• ser sincero – a sinceridade é a base da credibilidade e se sobrepõe à
persuasão astuta ou lábia, como é mais conhecida.
• ser corajoso – só a coragem libera o poder transformador de cada
indivíduo, poder que vai transformar as organizações deste milênio.
A liderança encontra-se dentro de cada um, e o verdadeiro líder é capaz de
fazê-la despertar. Assim como a autoestima, a liderança é uma questão de
opção. Enquanto não compreendermos isso, estaremos sempre à busca
desesperada de um líder.
Fonte: Antônio Werneck é administrador de empresas e ex-presidente da
Reckitt Benckiser. Revista Você S/A, página 64, janeiro de 2003.
Procura-se um líder desesperadamente
Só de observar é possível reconhecer um líder. Entre outras qualidades, ele
geralmente é comunicativo, criativo, inteligente, contundente, objetivo, ético e,
sobretudo, incansável. Inúmeras são as discussões para tentar definir se um
líder já nasce líder ou se acaba por se tornar um. A questão é acadêmica. No
âmbito empresarial e político, a liderança se manifesta ainda por outro
atributo: a ambição. Não somente por riqueza e poder, mas por prestígio,
reconhecimento e autorrealização. É no desejo de fazer mais e melhor que a
opção pela liderança começa a se delinear.
Ao encontrar quem reúne mais desses atributos esperamos simplesmente que
a mágica se produza. Colocamos, assim, um nível sobre-humano de
expectativa sobre os ombros do eleito. Afinal, aquele que é dotado de tal
capacidade deve receber uma parcela maior de responsabilidade. Com isso
está criado o menor e mais solitário espaço do mundo: o topo da pirâmide
corporativa. O foco está quase sempre no líder e em seus atributos.
O problema é que muitas vezes esquecemos que essa liderança se faz por
meio da equipe e da maneira pela qual o líder administra as complexas
relações humanas que permeiam os processos da organização. A lógica
econômica que orienta a vida das organizações ocidentais faz a busca do líder
virar a procura do gestor. Acontece que o gestor gerencia resultados e o líder
vai além: ele lidera pessoas. É o binômio resultados e pessoas que define a
essência da missão de um líder.
Ao contrário do que muitos ainda querem crer, as pessoas são lideradas, e não
geridas. E quando um gestor, por mais competente e bem-intencionado que
seja, tenta gerenciar pessoas, o resultado é altamente insatisfatório. É em uma
concepção mais abrangente do ser humano que reside a gênese da liderança.
O verdadeiro líder é capaz de reconhecer a natureza dinâmica e imprevisível
das relações interpessoais dentro da organização. Sabe como conduzir e
canalizar a energia gerada pelas emoções do dia-a-dia de forma a servir as
necessidades dos acionistas e, assim, com uma gestão competente, gerar
resultados. Além do mais profundo e completo diálogo, a verdadeira liderança
está baseada em quatro pré-requisitos:
• ser otimista – é necessário acreditar que as coisas podem e devem
melhorar.
• ser capaz de sonhar – nas palavras de Dee Hock, fundador e CEO emérito
da Visa: não é fracasso deixar de realizar tudo o que podemos sonhar.
Fracasso é deixar de sonhar tudo o que podemos realizar.
• ser sincero – a sinceridade é a base da credibilidade e se sobrepõe à
persuasão astuta ou lábia, como é mais conhecida.
• ser corajoso – só a coragem libera o poder transformador de cada
indivíduo, poder que vai transformar as organizações deste milênio.
A liderança encontra-se dentro de cada um, e o verdadeiro líder é capaz de
fazê-la despertar. Assim como a autoestima, a liderança é uma questão de
opção. Enquanto não compreendermos isso, estaremos sempre à busca
desesperada de um líder.
Fonte: Antônio Werneck é administrador de empresas e ex-presidente da
Reckitt Benckiser. Revista Você S/A, página 64, janeiro de 2003.
Procura-se um líder desesperadamente
Só de observar é possível reconhecer um líder. Entre outras qualidades, ele
geralmente é comunicativo, criativo, inteligente, contundente, objetivo, ético e,
sobretudo, incansável. Inúmeras são as discussões para tentar definir se um
líder já nasce líder ou se acaba por se tornar um. A questão é acadêmica. No
âmbito empresarial e político, a liderança se manifesta ainda por outro
atributo: a ambição. Não somente por riqueza e poder, mas por prestígio,
reconhecimento e autorrealização. É no desejo de fazer mais e melhor que a
opção pela liderança começa a se delinear.
Ao encontrar quem reúne mais desses atributos esperamos simplesmente que
a mágica se produza. Colocamos, assim, um nível sobre-humano de
expectativa sobre os ombros do eleito. Afinal, aquele que é dotado de tal
capacidade deve receber uma parcela maior de responsabilidade. Com isso
está criado o menor e mais solitário espaço do mundo: o topo da pirâmide
corporativa. O foco está quase sempre no líder e em seus atributos.
O problema é que muitas vezes esquecemos que essa liderança se faz por
meio da equipe e da maneira pela qual o líder administra as complexas
relações humanas que permeiam os processos da organização. A lógica
econômica que orienta a vida das organizações ocidentais faz a busca do líder
virar a procura do gestor. Acontece que o gestor gerencia resultados e o líder
vai além: ele lidera pessoas. É o binômio resultados e pessoas que define a
essência da missão de um líder.
Ao contrário do que muitos ainda querem crer, as pessoas são lideradas, e não
geridas. E quando um gestor, por mais competente e bem-intencionado que
seja, tenta gerenciar pessoas, o resultado é altamente insatisfatório. É em uma
concepção mais abrangente do ser humano que reside a gênese da liderança.
O verdadeiro líder é capaz de reconhecer a natureza dinâmica e imprevisível
das relações interpessoais dentro da organização. Sabe como conduzir e
canalizar a energia gerada pelas emoções do dia-a-dia de forma a servir as
necessidades dos acionistas e, assim, com uma gestão competente, gerar
resultados. Além do mais profundo e completo diálogo, a verdadeira liderança
está baseada em quatro pré-requisitos:
• ser otimista – é necessário acreditar que as coisas podem e devem
melhorar.
• ser capaz de sonhar – nas palavras de Dee Hock, fundador e CEO emérito
da Visa: não é fracasso deixar de realizar tudo o que podemos sonhar.
Fracasso é deixar de sonhar tudo o que podemos realizar.
• ser sincero – a sinceridade é a base da credibilidade e se sobrepõe à
persuasão astuta ou lábia, como é mais conhecida.
• ser corajoso – só a coragem libera o poder transformador de cada
indivíduo, poder que vai transformar as organizações deste milênio.
A liderança encontra-se dentro de cada um, e o verdadeiro líder é capaz de
fazê-la despertar. Assim como a autoestima, a liderança é uma questão de
opção. Enquanto não compreendermos isso, estaremos sempre à busca
desesperada de um líder.
Fonte: Antônio Werneck é administrador de empresas e ex-presidente da
Reckitt Benckiser. Revista Você S/A, página 64, janeiro de 2003.
Procura-se um líder desesperadamente
Só de observar é possível reconhecer um líder. Entre outras qualidades, ele
geralmente é comunicativo, criativo, inteligente, contundente, objetivo, ético e,
sobretudo, incansável. Inúmeras são as discussões para tentar definir se um
líder já nasce líder ou se acaba por se tornar um. A questão é acadêmica. No
âmbito empresarial e político, a liderança se manifesta ainda por outro
atributo: a ambição. Não somente por riqueza e poder, mas por prestígio,
reconhecimento e autorrealização. É no desejo de fazer mais e melhor que a
opção pela liderança começa a se delinear.
Ao encontrar quem reúne mais desses atributos esperamos simplesmente que
a mágica se produza. Colocamos, assim, um nível sobre-humano de
expectativa sobre os ombros do eleito. Afinal, aquele que é dotado de tal
capacidade deve receber uma parcela maior de responsabilidade. Com isso
está criado o menor e mais solitário espaço do mundo: o topo da pirâmide
corporativa. O foco está quase sempre no líder e em seus atributos.
O problema é que muitas vezes esquecemos que essa liderança se faz por
meio da equipe e da maneira pela qual o líder administra as complexas
relações humanas que permeiam os processos da organização. A lógica
econômica que orienta a vida das organizações ocidentais faz a busca do líder
virar a procura do gestor. Acontece que o gestor gerencia resultados e o líder
vai além: ele lidera pessoas. É o binômio resultados e pessoas que define a
essência da missão de um líder.
Ao contrário do que muitos ainda querem crer, as pessoas são lideradas, e não
geridas. E quando um gestor, por mais competente e bem-intencionado que
seja, tenta gerenciar pessoas, o resultado é altamente insatisfatório. É em uma
concepção mais abrangente do ser humano que reside a gênese da liderança.
O verdadeiro líder é capaz de reconhecer a natureza dinâmica e imprevisível
das relações interpessoais dentro da organização. Sabe como conduzir e
canalizar a energia gerada pelas emoções do dia-a-dia de forma a servir as
necessidades dos acionistas e, assim, com uma gestão competente, gerar
resultados. Além do mais profundo e completo diálogo, a verdadeira liderança
está baseada em quatro pré-requisitos:
• ser otimista – é necessário acreditar que as coisas podem e devem
melhorar.
• ser capaz de sonhar – nas palavras de Dee Hock, fundador e CEO emérito
da Visa: não é fracasso deixar de realizar tudo o que podemos sonhar.
Fracasso é deixar de sonhar tudo o que podemos realizar.
• ser sincero – a sinceridade é a base da credibilidade e se sobrepõe à
persuasão astuta ou lábia, como é mais conhecida.
• ser corajoso – só a coragem libera o poder transformador de cada
indivíduo, poder que vai transformar as organizações deste milênio.
A liderança encontra-se dentro de cada um, e o verdadeiro líder é capaz de
fazê-la despertar. Assim como a autoestima, a liderança é uma questão de
opção. Enquanto não compreendermos isso, estaremos sempre à busca
desesperada de um líder.
Fonte: Antônio Werneck é administrador de empresas e ex-presidente da
Reckitt Benckiser. Revista Você S/A, página 64, janeiro de 2003.
Procura-se um líder desesperadamente
Só de observar é possível reconhecer um líder. Entre outras qualidades, ele
geralmente é comunicativo, criativo, inteligente, contundente, objetivo, ético e,
sobretudo, incansável. Inúmeras são as discussões para tentar definir se um
líder já nasce líder ou se acaba por se tornar um. A questão é acadêmica. No
âmbito empresarial e político, a liderança se manifesta ainda por outro
atributo: a ambição. Não somente por riqueza e poder, mas por prestígio,
reconhecimento e autorrealização. É no desejo de fazer mais e melhor que a
opção pela liderança começa a se delinear.
Ao encontrar quem reúne mais desses atributos esperamos simplesmente que
a mágica se produza. Colocamos, assim, um nível sobre-humano de
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capacidade deve receber uma parcela maior de responsabilidade. Com isso
está criado o menor e mais solitário espaço do mundo: o topo da pirâmide
corporativa. O foco está quase sempre no líder e em seus atributos.
O problema é que muitas vezes esquecemos que essa liderança se faz por
meio da equipe e da maneira pela qual o líder administra as complexas
relações humanas que permeiam os processos da organização. A lógica
econômica que orienta a vida das organizações ocidentais faz a busca do líder
virar a procura do gestor. Acontece que o gestor gerencia resultados e o líder
vai além: ele lidera pessoas. É o binômio resultados e pessoas que define a
essência da missão de um líder.
Ao contrário do que muitos ainda querem crer, as pessoas são lideradas, e não
geridas. E quando um gestor, por mais competente e bem-intencionado que
seja, tenta gerenciar pessoas, o resultado é altamente insatisfatório. É em uma
concepção mais abrangente do ser humano que reside a gênese da liderança.
O verdadeiro líder é capaz de reconhecer a natureza dinâmica e imprevisível
das relações interpessoais dentro da organização. Sabe como conduzir e
canalizar a energia gerada pelas emoções do dia-a-dia de forma a servir as
necessidades dos acionistas e, assim, com uma gestão competente, gerar
resultados. Além do mais profundo e completo diálogo, a verdadeira liderança
está baseada em quatro pré-requisitos:
• ser otimista – é necessário acreditar que as coisas podem e devem
melhorar.
• ser capaz de sonhar – nas palavras de Dee Hock, fundador e CEO emérito
da Visa: não é fracasso deixar de realizar tudo o que podemos sonhar.
Fracasso é deixar de sonhar tudo o que podemos realizar.
• ser sincero – a sinceridade é a base da credibilidade e se sobrepõe à
persuasão astuta ou lábia, como é mais conhecida.
• ser corajoso – só a coragem libera o poder transformador de cada
indivíduo, poder que vai transformar as organizações deste milênio.
A liderança encontra-se dentro de cada um, e o verdadeiro líder é capaz de
fazê-la despertar. Assim como a autoestima, a liderança é uma questão de
opção. Enquanto não compreendermos isso, estaremos sempre à busca
desesperada de um líder.
Fonte: Antônio Werneck é administrador de empresas e ex-presidente da
Reckitt Benckiser. Revista Você S/A, página 64, janeiro de 2003.
Procura-se um líder desesperadamente
Só de observar é possível reconhecer um líder. Entre outras qualidades, ele
geralmente é comunicativo, criativo, inteligente, contundente, objetivo, ético e,
sobretudo, incansável. Inúmeras são as discussões para tentar definir se um
líder já nasce líder ou se acaba por se tornar um. A questão é acadêmica. No
âmbito empresarial e político, a liderança se manifesta ainda por outro
atributo: a ambição. Não somente por riqueza e poder, mas por prestígio,
reconhecimento e autorrealização. É no desejo de fazer mais e melhor que a
opção pela liderança começa a se delinear.
Ao encontrar quem reúne mais desses atributos esperamos simplesmente que
a mágica se produza. Colocamos, assim, um nível sobre-humano de
expectativa sobre os ombros do eleito. Afinal, aquele que é dotado de tal
capacidade deve receber uma parcela maior de responsabilidade. Com isso
está criado o menor e mais solitário espaço do mundo: o topo da pirâmide
corporativa. O foco está quase sempre no líder e em seus atributos.
O problema é que muitas vezes esquecemos que essa liderança se faz por
meio da equipe e da maneira pela qual o líder administra as complexas
relações humanas que permeiam os processos da organização. A lógica
econômica que orienta a vida das organizações ocidentais faz a busca do líder
virar a procura do gestor. Acontece que o gestor gerencia resultados e o líder
vai além: ele lidera pessoas. É o binômio resultados e pessoas que define a
essência da missão de um líder.
Ao contrário do que muitos ainda querem crer, as pessoas são lideradas, e não
geridas. E quando um gestor, por mais competente e bem-intencionado que
seja, tenta gerenciar pessoas, o resultado é altamente insatisfatório. É em uma
concepção mais abrangente do ser humano que reside a gênese da liderança.
O verdadeiro líder é capaz de reconhecer a natureza dinâmica e imprevisível
das relações interpessoais dentro da organização. Sabe como conduzir e
canalizar a energia gerada pelas emoções do dia-a-dia de forma a servir as
necessidades dos acionistas e, assim, com uma gestão competente, gerar
resultados. Além do mais profundo e completo diálogo, a verdadeira liderança
está baseada em quatro pré-requisitos:
• ser otimista – é necessário acreditar que as coisas podem e devem
melhorar.
• ser capaz de sonhar – nas palavras de Dee Hock, fundador e CEO emérito
da Visa: não é fracasso deixar de realizar tudo o que podemos sonhar.
Fracasso é deixar de sonhar tudo o que podemos realizar.
• ser sincero – a sinceridade é a base da credibilidade e se sobrepõe à
persuasão astuta ou lábia, como é mais conhecida.
• ser corajoso – só a coragem libera o poder transformador de cada
indivíduo, poder que vai transformar as organizações deste milênio.
A liderança encontra-se dentro de cada um, e o verdadeiro líder é capaz de
fazê-la despertar. Assim como a autoestima, a liderança é uma questão de
opção. Enquanto não compreendermos isso, estaremos sempre à busca
desesperada de um líder.
Fonte: Antônio Werneck é administrador de empresas e ex-presidente da
Reckitt Benckiser. Revista Você S/A, página 64, janeiro de 2003.
Procura-se um líder desesperadamente
Só de observar é possível reconhecer um líder. Entre outras qualidades, ele
geralmente é comunicativo, criativo, inteligente, contundente, objetivo, ético e,
sobretudo, incansável. Inúmeras são as discussões para tentar definir se um
líder já nasce líder ou se acaba por se tornar um. A questão é acadêmica. No
âmbito empresarial e político, a liderança se manifesta ainda por outro
atributo: a ambição. Não somente por riqueza e poder, mas por prestígio,
reconhecimento e autorrealização. É no desejo de fazer mais e melhor que a
opção pela liderança começa a se delinear.
Ao encontrar quem reúne mais desses atributos esperamos simplesmente que
a mágica se produza. Colocamos, assim, um nível sobre-humano de
expectativa sobre os ombros do eleito. Afinal, aquele que é dotado de tal
capacidade deve receber uma parcela maior de responsabilidade. Com isso
está criado o menor e mais solitário espaço do mundo: o topo da pirâmide
corporativa. O foco está quase sempre no líder e em seus atributos.
O problema é que muitas vezes esquecemos que essa liderança se faz por
meio da equipe e da maneira pela qual o líder administra as complexas
relações humanas que permeiam os processos da organização. A lógica
econômica que orienta a vida das organizações ocidentais faz a busca do líder
virar a procura do gestor. Acontece que o gestor gerencia resultados e o líder
vai além: ele lidera pessoas. É o binômio resultados e pessoas que define a
essência da missão de um líder.
Ao contrário do que muitos ainda querem crer, as pessoas são lideradas, e não
geridas. E quando um gestor, por mais competente e bem-intencionado que
seja, tenta gerenciar pessoas, o resultado é altamente insatisfatório. É em uma
concepção mais abrangente do ser humano que reside a gênese da liderança.
O verdadeiro líder é capaz de reconhecer a natureza dinâmica e imprevisível
das relações interpessoais dentro da organização. Sabe como conduzir e
canalizar a energia gerada pelas emoções do dia-a-dia de forma a servir as
necessidades dos acionistas e, assim, com uma gestão competente, gerar
resultados. Além do mais profundo e completo diálogo, a verdadeira liderança
está baseada em quatro pré-requisitos:
• ser otimista – é necessário acreditar que as coisas podem e devem
melhorar.
• ser capaz de sonhar – nas palavras de Dee Hock, fundador e CEO emérito
da Visa: não é fracasso deixar de realizar tudo o que podemos sonhar.
Fracasso é deixar de sonhar tudo o que podemos realizar.
• ser sincero – a sinceridade é a base da credibilidade e se sobrepõe à
persuasão astuta ou lábia, como é mais conhecida.
• ser corajoso – só a coragem libera o poder transformador de cada
indivíduo, poder que vai transformar as organizações deste milênio.
A liderança encontra-se dentro de cada um, e o verdadeiro líder é capaz de
fazê-la despertar. Assim como a autoestima, a liderança é uma questão de
opção. Enquanto não compreendermos isso, estaremos sempre à busca
desesperada de um líder.
Fonte: Antônio Werneck é administrador de empresas e ex-presidente da
Reckitt Benckiser. Revista Você S/A, página 64, janeiro de 2003.
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