OBJETIVOS DA FORMAÇÃO/ METODOLOGIA
1- Aprender os conceitos necessários a compreensão da obra de Reich, derivados da
ciência orgonômica, ou não, através de aulas teóricas.
2- Aplicar praticamente estes conhecimentos através de treinamento supervisionado, nos
chamados grupos de prática didática (Análise do Caráter, Vegetoterapia,Massagem
Reichiana)
3- Processar a estrutura de caráter dos formandos, considerando-a como instrumento
básico da relação terapêutica, através de grupos vivenciais e terapêuticos.
4- Discutir,organizar e estruturar práticas profissionais e suas funções clínicas,
pedagógicas ou sociais em seminários.
5- Discutir, organizar e estruturar o processo de profissionalização através de um Centro
de Capacitação Profissional, formado pela prática na clínica escola e as noções de
empreendedorismo, sustentabilidade, gestão viva e outros conceitos que estão na base
da própria Rede de Proteção a Vida.
6- Possibilitar o conhecimento básico das chamadas psicoterapias corporais Neo ou Pósreichianas,como por exemplo: Bioenergética; Biosíntese, Core-energétics,
Vegetoterapia Caractero-Analítica da Escola Européia de Vegetoterapia.
7- Apreender os princípios do Pensamento Funcional, manifestaçao espontânea do
pensamento em pessoas não cronicamemte encouraçadas, segundo Reich. Aplicar estes
princípios de pensamento na clínica, na análise institucional e na organização social
humana mais ampla, permitindo uma compreensão e intervenção social prática nos
mecanismos de produção e manutenção da crônica miséria social, emocional, sexual e
econômica do ser humano. Prática denominada por Reich de Profilaxia das Neuroses.
8- Desenvolver pesquisas nas áreas de bioenergia e clínica, colaborando para a criação de
novas tecnologias nestas áreas. Estruturação do Laboratório Wilhel Reich, de pesquisas
em bioenergia orgonômica, reproduzindo os experimentos reichianos e propondo novos
experimentos de demonstração ou utilização dessa energia.
9- Reconhecer as conecções da obra de Reich, com as urgentes necessidades de
reformulação das relações humanas com seu meio ambiente, com seu contexto social,
trabalhando na direção de produzir conceitos e práticas menos fragmentados e em
direção à uma concepção unitária não somente da ciência, mas do próprio ser humano.
10- Reconhecer a Psicoterapia Reichiana e sua ciência – a Orgonomia, como portadores de
grande potencial para colaborar nestas transformações difíceis e necessárias, em prol de
uma Cultura e Prática efetivas da paz.
11- Colaborar para a construção de uma metologia internacional de formação,
uniformizando critérios, estabelecendo um currículo mínimo comum às instituiçòes de
formação em Psicoterapia Reichiana e Orgonomia, respeitando as características
regionais e inovações teórico-técnicas mantenedores dos postulados centrais da obra de
Reich.
12- Dirigir os esforços da formação no sentido de contribuir para o reconhecimento da
Orgonomia como uma Ciência que estuda os processos energéticos do vivo ao nãovivo.
METODOLOGIA
A metodologia é teórico-prática. Dentro do trabalho reichiano, prática é sinônimo de
vivencia. Vivencia não é sinônimo de experimentar, mas de experienciar, ou seja, da
criação de situações de aprendizagem que incluam todo o espectros vivos da experiência.
Aprendemos com a mente, com as emoções, com o corpo. Aprendemos com as
transformações e mudanças de níveis. Estudar a Vida só é possível, partindo-se de dentro
das experiências vivas.
1 Aulas teóricas
2 Seminários Técnicos
3 Seminários Clínicos
4 Grupo Vivencial-Terapeutico
5 Grupo de Prática Didática
6 Supervisões em Grupo
7 Grupos de Discussão On-Line (Práticas na Universidade da Vida)
8 Workshops Teórico-Vivenciais
9 Seminários Transdisciplinares Com Professores Convidados
10 Seminários de Arte Perceptiva
11 Grupos Práticos de Análise do Movimento Vivo – AMV
12 Prática supervisionada na Clínica Escola da RPV
13 Oficinas de Montagem e Utilização de Aparelhos Orgonomicos.
Definições:
1 – Aulas teóricas: Apresentação dos conceitos centrais da obra de reich; leitura e
discussão da maior parte da obra de Reich, e dos autores necessários a compreensão do
desenvolvimento de seu trabalho, desde Freud até a moderna física quântica.
2- Seminários Técnicos
Discussão, ampliação e interconexão de conceitos, objetivando a ampliação e inclusão
do referencial teórico-técnico.
3- Seminários Clínicos.
Discussão sistematizada de casos clínicos, através de metodologia desenvolvida pelos
coordenadores. Ênfase em diagnóstico dinâmico diferencial, prognósticos baseados em
avaliação de caráter e funcionamento energético e planejamento e desenvolvimento de
planos terapêutico (paralelos a formação).
4-Grupo Vivencial-Terapeutico –
Segue a idéia central da pedagogia Reichiana, segundo a qual, o conhecimento
necessita ser vivenciado, corporificado, para poder tornar-se conhecimento integrado.
Constitui a diferença entre conhecimento e experiência viva. Considera a estrutura de
caráter do terapeuta como sua principal ferramenta de trabalho e , portanto, o eixo
central da formação do profissional.
5- Grupo de Prática Didática.
Lugar da prática supervisionada. Acompanha as cadeiras teóricas, propiciando a
oportunidade dos alunos atenderem e serem atendidos, praticando as técnicas
específicas às cadeiras técnicas daquele semestre. Toda a dinâmica das sessões é
discutida pelo grupo, professores ou coordenadores.
6- Supervisão Clínica
Começam no final do segundo ano, tomando como base os casos da clínica escola.
7- Universidade Virtual
Utilização,via Internet, da plataforma da Universidade da Vida, para discussão de textos e
temas propostos pela coordenação ou alunos em fóruns especializados, Realização das
provas e avaliações propostos pelos professores e corrdenadores, secretaria virtual, espaço
de aprofundamento e expansão das relações grupais na Cafeteria Virtual, biblioteca virtual,
etç.
8-Workshop Teórico Vivencial
Encontro semestral de final-de-semana, entre todos os alunos da formação, trabalhando
temas específicos. Interligado aos seminários de Arte Funcional , Oficinas de Análise do
Movimento Vivo e aos seminários com professores convidados.
9 –Seminários Transdiciplinares e Transculturais
Seminários Transdiciplinares com professores convidados, onde serão discutidos casos
clínicos, através da exposisão e confrontação de diferentes modelos teóricos e técnicos
clínicos, não somente transdisciplinares, mas também transculturais. Possibilitam o
enriquecimento do conteúdo da formação, bem como a expansão dos modelos de trabalho,
através do contato com terapeutas , visões e práticas diferentes.
10-Seminários de Arte Funcional Perceptiva
Utilização das artes plásticas, cinema, teatro, dança, etc, segundo metodologia
desenvolvida pelos coordenadores com o objetivo de estruturar, sublinhar e desenvolver
diversos aspectos de nosso aprendizado, com a participação de professores especialistas
nestas áreas. Instrumento que confere uma forte marca contemporânea a nossa formação.
11-Grupos de Análise do Movimento Vivo
Os grupos de AMV nasceram de uma interface entre a experiência esportiva e artística
dos coordenadores e suas experiências e práticas clínicas, propiciando não somente uma
forma atual e prazerosa de análise do movimento vivo, bem como de técnicas terapêuticas
contemporaneas de intervenção no cotidiano do paciente/aluno, desenvolvendo ou
atenuando formas crônicas de funcionamento corporal. Baseado nos princípios do
pensamento funcional reichiano e praticados em campo. Define-se pela proposição de uma
serie de atividades fisicas que, no limite das possibilidades corporais individuais, apontam
para as capacidades e limitações somaticas de cada um, assím como das capacidades e
limitações da estrutura de caráter, possibilitando seu aproveitamento e/ou desenvolvimento
como instrumento de trabalho terapeutico da estrutura de caráter do aluno e/ou paciente.
Tem-se mostrado uma técnica eficaz na aceleração dos resultados pretendidos no
planejamento terapêutico.
12- Pratica Supervisionada na Clínica Escola da RPV
Em geral, obedecendo a critérios técnicos e caracteriais, os alunos começam a atender ao
final, ou durante o segundo ano. Essa prática é marcada pela supervisão em grupo, onde o
aluno aprende com seu trabalho e tem a oportunidade de acompanhar diversos outros
processos terapêutico/profissionais (dos outros alunos) com seus desafios particulares.
Cerca de 200 pacientes passaram pela clínica escola, ou estão em terapia, nos últimos cinco
anos. A clínica escola trabalha atualmente além de sua capacidade operacional,e notamos
que facilita enormemente a inserção do terapeuta no mercado de trabalho, seja através da
divulgação direta do trabalho do terapeuta, ou do encaminhamento de novos pacientes
gerado pelos próprios pacientes atendidos, função que denominamos Incubadora de
Terapeutas. Possibilita também uma das funções de Sustentabilidade do Centro, através do
acesso a terapia supervisionada de baixo custo àqueles que não podem ter acesso a
atendimento psicoterapeutico.
Possui um diferencial importante em relação aos chamados serviços e clínica social, na
medida que pretende manter a continuidade do atendimento do paciente, por parte do
terapeuta, evitando a descontinuidade do processo causada pela frequente troca de
terapeutas estagiários. Dessa forma o aluno passa à função de terapeuta e não somente
estagiário, firmando sua prática. Grande parte dos pacientes que iniciam seu tratamento na
clínica escola, evoluem para pacientes de atendimento normal, indicando uma mudança de
status social e psicológico em seu desenvolvimento.
13- Oficinas de Montagem e Utilização de Aparelhos Orgonomicos
Os alunos aprenderão os princípios básicos de construção de Acumuladores Orgonomicos,
Acumuladores Dirigidos (Shooters), Dorbusters, etc. Aprenderão suas indicações e contraindicações terapêuticas em Seminários Técnicos.
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