Igreja Presbiteriana Memorial da Barra
ORDEM LITÚRGICA
Endereço: Rua Recife, 108, Barra – Salvador-Ba Tel/fax (71) 3245-2882.
www.ipmemorial.com.br
Rev. Ricardo Rios Melo / Pastor emérito: Rev. Josafá Vasconcelos
Culto Matutino
Culto Vespertino
Leitura Bíblica: Sl 2
Oração de Adoração
Hino: 51 (Cristo Coroado)
Cânticos
Dízimos e ofertas
Leitura Bíblica: Sl 16
Hino: 135(Mais de Cristo)
Oração de Gratidão
Mensagem
Oração Final
Saudações
Leitura Bíblica: Sl 127
Oração de Adoração
Hino: 71 (Perdão)
Leitura Bíblica: 1 Pe 1.1-16
Hino: 74 (Sinceridade)
Oração e Confissão
Cânticos
Dízimos e ofertas
Leitura Bíblica: Cl 3.16
Hino: 52 (Glória e Coroação)
Oração de Gratidão
Mensagem
Santa Ceia
Hinos: 266, 260, 269,340
Oração Final
Saudações
ANIVERSARIANTE DO MÊS
♦ George Washington Portella Póvoas Junior 14/03
VISITANTE AMIGO – Você é mais que bem-vindo! Esperamos que
se sinta bem em nosso meio, porém o mais importante é que tenha sido
transformado e edificado pela Palavra de Deus. A família Memorial se alegra
muito com sua presença!
........CONFISSÃO DE FÉ.......
Pergunta 38. Por que era indispensável que o mediador fosse Deus?
Resposta: Era indispensável que o Mediador fosse Deus, para poder
sustentar a natureza humana e guardá-la de cair sob a ira infinita de
Deus e o poder da morte; para dar valor e eficácia aos seus sofrimentos,
obediência e intercessão; e para satisfazer a justiça de Deus, conseguir o
seu favor, adquirir um povo peculiar, dar este povo o seu Espírito, vencer
todos os seus inimigos e conduzi-lo à salvação eterna.
Referência Bíblica: At 2.24, Rm 1.4 , At 20.28, Rm 3.24, Ef 1.6, Tt 2.14, Jo
15.26, Lc 1.69,71,74 Hb 5.9.
Cultos Dominicais: 10:50h e 18h
Escola Dominical: 09:30h
Reuniões de Doutrina: 4ª feira -19:30h
ANO XXI
DATA: 13/03/2011
BOLETIM Nº. 10
Do Terror à Comédia ou, o Que Estão Fazendo Com o
Evangelismo?
Rev.Milton Jr.
As Escrituras falam de forma inequívoca sobre a tarefa de evangelização da
igreja. É sua missão fazer discípulos de todas as nações, ensinando-os a guardar todas as
coisas que o Senhor Jesus ordenou (cf. Mt 28.18-20). Para cumpri-la os discípulos foram
ordenados a ser testemunhas em Jerusalém, Judeia, Samaria e até os confins da terra (At
1.8).
Observando o livro de Atos percebe-se rapidamente que já em seu início a igreja
começou cumprindo muito bem o seu papel. Só para exemplificar temos, no capítulo 2,
Pedro pregando um sermão extraordinário que leva a multidão a perguntar o que fazer
para receber a salvação. A resposta é imediata: “arrependei-vos [...] para a remissão dos
vossos pecados” (At 2.38). No capítulo 8 vemos também Filipe, diácono da igreja, sendo
enviado ao deserto e encontrando ali um eunuco que lia o profeta Isaías. Ele se aproxima
do carro e tem a oportunidade de anunciar o evangelho. Chama a atenção o registro de
Lucas dizendo que Filipe “começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a
Jesus” (At 8.26-40).
Meu ponto aqui é destacar que o anúncio do evangelho deve levar em conta toda
a Escritura. Aqueles que ouvem a mensagem da salvação devem entender que todos os
homens caíram em Adão estando, por isso, separados de Deus e sob sua justa e santa ira.
Devem ser comunicados de que o salário do pecado é a morte, mas que Deus, em sua
infinita misericórdia, puniu seu próprio Filho que tomou sobre si os pecados do seu povo
na cruz do Calvário a fim de que, pela fé nessa obra redentora, o pecador arrependido seja
reconciliado com Deus.
A Bíblia é bem clara ao enfatizar que o homem natural, morto em seus delitos e
pecados é incapaz de compreender essa mensagem (1Co 2.14; Ef 2.1), por isso mesmo,
cabe ao Espírito do Senhor convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8)
e lhe conceder a fé salvadora, pela graça de Deus (Ef 2.8). A evangelização, nesses
moldes, tem o Senhor como centro e o glorifica do início ao fim.
Sendo assim, o papel da igreja na evangelização deveria ser o de fidelidade à
mensagem bíblica anunciando a miséria em que o pecador se encontra, demonstrando
que, por isso, ele está perdido e apontando para o amor de Deus evidenciado na cruz do
Calvário, na esperança de que o Senhor salvará a quem quiser pela loucura da pregação
(1Co 1.21).
A despeito disso, a evangelização teocêntrica que acontecia de forma natural na
igreja primitiva foi perdendo espaço. A proclamação que era feita primeiramente para a
glória de Deus, começou a ser feita porque o homem precisa ser salvo. Veja bem, não
estou nem de longe dizendo que ao evangelizar não devemos ter expectativas de que o
Senhor salvará pecadores, mas que o alvo principal da evangelização não pode ser esse e
sim a glória de Deus. Parece uma besteira o que estou afirmado, mas pense nas
implicações:
Quando se evangeliza teocentricamente, isto é, pensando primeiramente na
glória de Deus, não há porque negociar a mensagem por mais dura que possa parecer.
Tem-se a certeza de que, pela exposição fiel da Escritura, Deus chamará pecadores ao
arrependimento.
Quando, porém, a evangelização é antropocêntrica, pensando primeiramente em
salvar o pecador, a mensagem acaba por ser deturpada, pois o objetivo é convencer, a
qualquer custo, o homem de que ele deve se voltar para Deus. Daí acontecem as
distorções, das quais destacarei somente duas que tenho percebido desde minha
conversão.
A evangelização do terror
Eu ainda era neófito quando assisti na igreja que frequentava uma peça intitulada
“A última trombeta”. O teatro, de orientação pré-milenista dispensacionalista, era
baseado numa pretensa revelação dada pelo Senhor em 1952 e mostrava os horrores que
acontecerão por ocasião do arrebatamento: famílias desesperadas pelo sumiço dos
parentes e amigos e grande desespero de muitos que entenderam que Jesus havia buscado
os seus e eles, que não tinham subido no arrebatamento, teriam de enfrentar a grande
tribulação.
Quando a peça terminou e houve o apelo, quase me converti novamente, de tão
amedrontado que fiquei. O medo ainda me impeliu a querer ser mais santo, não para que
Deus fosse glorificado nisso, mas para não correr o risco de acabar parando no inferno.
Muitos naquele dia também “creram”, mas simplesmente por causa do medo e não por
amor ao Redentor que morreu a nossa morte a fim de termos vida.
A tendência ao terror também era frequente na boca dos pregadores. Ouvi certa
vez, já na época do seminário, uma excelente exposição de um pastor sobre Paulo no
Areópago, mas no fim ele conseguiu estragar tudo. Ao fazer o apelo, contou a história do
voo da TAM que havia partido de São Paulo em direção ao Rio de Janeiro, mas que não
chegou ao destino porque o avião caiu e todos morreram. Logo veio a pergunta: “E se
você estivesse naquele voo?” e emendou: “Creia antes que seja tarde”. Novamente
pessoas “se decidiram” por Jesus, mas, no fim das contas, ao invés de louvar o Salvador
por sua obra bendita na cruz para nos libertar do pecado e nos reconciliar com Deus,
pareciam mais estar assinando uma espécie de seguro de vida gospel, só para garantir,
caso acontecesse alguma coisa ao sair da igreja.
Não nego a verdade bíblica que o Senhor virá com sua ira sobre todos aqueles
que não se renderem a ele, mas quando a evangelização pesa muito mais para essa parte
da história, deixa-se de falar da provisão de Deus para que o homem tenha redenção. A
lógica parece ser a de que, mesmo que seja por medo, o importante é o homem “aceitar a
Jesus”.
A evangelização da comédia
Nos últimos tempos, porém, uma nova tendência assola a igreja, a de fazer graça
com o Evangelho. A ideia é tirar o peso e a seriedade da mensagem, deixando-a
mais light, para que os homens não a vejam com tanta antipatia.
Os discursos para validar a prática são os mais variados e vão desde a afirmação
de que “Deus é humor” até uma que li dia desses que dizia que o humor das parábolas de
Jesus pode ser a chave hermenêutica para a compreensão de suas histórias.
Conquanto eu entenda que Jesus usa da ironia por várias vezes em seus ensinos,
isso não justifica alguém vestir-se de palhaço para tornar o evangelho mais palatável. Um
amigo falou esses dias que, do jeito que as coisas vão, daqui a pouco teremos um “standup preach”, numa alusão à bola da vez no mundo do humor, a stand-up comedy.
Não estou levantando a bandeira do “pastor carrancudo”. Não creio que
precisemos ser assim para comunicar o evangelho, mas o outro extremo é também
pernicioso. Hermisten Maia, em seu excelente texto (O palhaço e o profeta: uma
indefinição de nossos dias), cita acertadamente uma crítica de Albert Martin: “O esforço
desnatural de certos pregadores para serem ‘contadores de piadas’, entre a nossa gente,
constitui uma tendência que precisa acabar. A transição de um palhaço para um profeta,
é uma metamorfose extremamente difícil”[1]. No mesmo texto ele escreve:
Imaginem um jovem entre centenas de outros, ansiosamente procurando seu
nome nas listas afixadas nas paredes na universidade a fim de saber se foi aprovado ou
não no vestibular. De repente surge um amigo com um sorriso largo e com os braços
abertos, dizendo: “parabéns, você foi aprovado”. O jovem dá-lhe um abraço apertado,
pula, grita, ri, chora, comemora... Depois de alguns minutos de euforia, aquele “amigo”
diz: “É brincadeira; seu nome não consta entre os aprovados”. Se você fosse aquele
vestibulando, como reagiria? Pense nisto: Se você corretamente não admite brincadeiras
com coisas sérias, o Evangelho, que envolve vida e morte eternas, seria passível de
brincadeiras, de gracejos? A pregação é assunto para profetas, não para palhaços.
Pensemos nisso[2] (grifo meu).
Voltando ao padrão
Quando a salvação do homem é a primeira e principal razão para a pregação do
Evangelho muda-se a mensagem a fim de que por medo, ou por divertimento, os homens se
acheguem a Cristo.
Quando, porém, a preocupação primeira é a glória de Deus, a igreja pode pregar com
fidelidade e com toda a seriedade devida, sabendo que o Senhor cumprirá os seus planos e
salvará o seu povo.
Como afirmei no princípio, é tarefa da igreja evangelizar. Entretanto, sendo Deus o
autor da salvação e sendo a sua glória a razão primeira para a proclamação devemos, mais do
que nunca, voltar ao padrão estabelecido na Palavra. O Deus que ordenou a evangelização
estabeleceu também o modo como a igreja deve lidar com sua Palavra.
Que o Senhor nos ajude a ter o foco correto na evangelização e que, pela pregação
fiel da Escritura, aqueles que são dele sejam alcançados pela graça bendita de Cristo Jesus,
nosso Redentor.
Milton Jr.
[1] Albert N. Martin. O que há de errado com a pregação de hoje?, São Paulo, Fiel, p. 23, citado
por Hermisten M. P. Costa. O Palhaço e o profeta: uma indefinição de nossos dias. Fonte:
www.seminariojmc.br[2] Hermisten M. P. Costa. O Palhaço e o profeta: uma indefinição de nossos dias. Fonte:
www.seminariojmc.br
Presbíteros e Diáconos de Plantão
Presbítero no Púlpito: George Póvoas
Diáconos Hoje: Edson e Jorge
Pregador: Manhã Rev. Ricardo Rios Melo /Noite: Rev. Ricardo Rios Melo
13/03/11
♥
CESTA DO AMOR: Lembramos aos amados irmãos que tragam suas
doações em gêneros alimentícios não perecíveis (arroz, feijão, açúcar, café,
biscoito, etc.), para que a Junta Diaconal prepare as cestas.
♫ EMME: Nesta semana já iniciaremos nossa Escola de Música Memorial.
Cursos: violão, piano e canto. Oremos por este trabalho.
♥
BODAS! Parabenizamos o casal Pbt. Caio e Myriam (18/03) completando
22 anos de casamento. Que o Senhor os abençoe!!!! “O que Deus ajuntou
não separe o homem” (Mc 10.9)
ΕΕ
SAF: Os membros da SAF deverão pegar os envelopes para o pagamento da
mensalidade com a Tesoureira irmã Venina.
ΕΕ
SANTA CEIA: Hoje à noite, celebraremos a Santa Ceia do Senhor!
Estejamos nos preparando em oração.
ΕΕ
REUNIÃO DO CONSELHO: Nesta segunda-feira 14/03 às 19.30h,
aqui na Igreja. Oremos pela nossa liderança..
ΕΕ
ACAMPAMENTO DE CARNAVAL: Foi muito edificante o nosso
acampamento, foram momentos maravilhosos que passamos juntos com os
amados irmãos. Que o Senhor nos abençoe!
ΕΕ
ORAÇÃO PELOS ENFERMOS: Laura dos Santos, Eliana Lisboa,
Ronaldo Marques, Adenias, Adriana, Jeziel, Pb José Ribeiro, Sr.
Sebastião e D.Zélia, César Rui, Cremilda, Rosane, Suzana, Oleone,
Reginaldo, Helena, João Fontes, Paulo Vitor, Wagner Gilberto
Cajazeiras, Yêda Cajazeiras, Marco Antonio, Adrielle, D. Alzerina,
D.Marinalva, João e Wellington Pereira “Cura-me, Senhor, e serei
curado, salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu louvor” (Jr
17.14)
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BOLETIM 13 de MARÇO DE 2011 - Igreja Presbiteriana Memorial