A EUROPA PÓSREVOLUCIONÁRIA Aula 24 / Pág. 27 PROFª CLEIDIVAINE DA S. REZENDE DISC. HISTÓRIA / 8º ANO 1 – RETROCESSO NA FRANÇA Napoleão Bonaparte assume o poder na França: apoio da burguesia – fasta-se dos princípios democráticos: em 1804 realização de um plebiscito: escolha de um novo imperador – governo autoritário e despótico: censura da imprensa, serviço militar obrigatório e eliminou todos as liberdades políticas e individuais. Despotismo é uma forma de governo na qual uma única entidade governa com poder absoluto. Pode ser uma entidade individual, como numa autocracia, ou pode ser um grupo como numa oligarquia. O despotismo constitui uma das formas mais autoritárias de se governar um Estado ou uma nação. NAPOLEÃO E A IGREJA Relações tumultuadas com a Igreja Católica – a Igreja era um elemento de governo – concordata com o papa: nomeação de párocos e fidelidade ao rei. Napoleão consegue fazer com que o papa vá para a sua coroação – mil anos antes Carlos Magno fizera o caminho inverso (benção da investidura) – o papa fez apenas o ofício religioso. Relações nada cordiais – 1805 Napoleão atacou os Estados Pontíficios – o papa recusa-se a aderir ao bloqueio continental contra a Inglaterra – 1808 os franceses ocupa Toma em 1809, Napoleão ordena anexação dos Estados Pontíficios. Pio VII foi preso no Palácio Quirinal, depois levado a Savonna, foi imposto ao papa um tratado em que Pio VII abria mão da nomeação de grande parte dos bispos franceses – no ano seguinte o para recua e denuncia o tratado – Napoleão o envia para Fonteinebleau e somente volta para Roma e 1814. Napoleão deixava clara ao Papa que não iria submeter-se à autoridade da Igreja, colocando seu poder acima do poder religioso. Em 1805, Napoleão atacou os Estados Pontifícios e posteriormente, quando imperador, ordenou a anexação dessas grandes áreas de domínio religioso à França. O Papa Pio VII ficou dois anos confinado no castelo francês de Fontainebleau por não permitir que Bonaparte nomeasse os bispos franceses. 2 – O IMPÉRIO NAPOLEÔNICO Invasão de diversos países da Europa – a Inglaterra continua irredutível: concorrência com os produtos industriais ingleses prejudicava a economia francesa. Bloqueio Continental – com esse bloqueio, as nações europeias estariam impedias de manter relações comerciais com a Inglaterra. 3 – A DIFÍCIL OPÇÃO PORTUGUESA Impasse para D. João VI: tradicional aliado da Inglaterra – poderia ter seu território invadido pelos franceses ou interesses comerciais afetados. Solução encontrada – saída de Portugal: vieram para o Brasil – escolta dos navios ingleses. Interesses ingleses: manter o acesso aos portos portugueses e impedir os franceses de apoderar da frota portuguesa. Brasil torna-se a sede do Império Colonial – consequência: início do processo de independência. 4 – VENTOS DE CONSERVADORISMO NA EUROPA A Rússia rompe o Bloqueio Continental: a França é derrotada . União das tropas da Rússia, Áustria, Prússia e Inglaterra: abdicação de Napoleão Bonaparte e foi exilado na ilha de Elba. Sua tropa se reorganizou para reivindicar o trono: rei Luiz XVIII: derrota definitiva em Waterloo (1815) – Napoleão foi enviando para a ilha de Santa Helena onde morreu em 1821. Congresso de Viena (1814-1815) restabelecer o absolutismo e conter o avanço dos ideais de liberdade – discussão dos limites territoriais restabelecer equilibrar as nações europeias para garantir a paz. Congresso e a Sana Aliança: aliança militar estabelecida entre Áustria, Rússia, Prússia e Inglaterra (retira-se) – Objetivo: combater novos movimentos revolucionários que colocasse em risco as monarquias europeias – realizaram perseguições as trabalhadores e burgueses – enfraqueceram-se diante a burguesia.