A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: ABRINDO ESPAÇO PARA A
CIDADANIA
MATTHES, Priscila Maria da Maia – PUCPR
[email protected]
CASTELEINS, Vera Lúcia – PUCPR
[email protected]
Eixo Temático: Didática: Teorias, Metodologias e Práticas
Agência Financiadora: Não contou com financiamento
Resumo
Com os problemas ambientais crescendo a cada momento, a preocupação com o que se tem
feito para frear esse desenvolvimento aparece em grande destaque nos meios de comunicação
em geral. Um dos fatores muito comentado é a Educação Ambiental, como ela tem sido
tratada perante a população em geral e principalmente nas escolas nos diferentes níveis de
ensino. Para isso é necessário entender a Educação Ambiental e sua relação com a formação
do cidadão, identificando leis no contexto educacional, apontando os principais pontos ao
longo de sua história e investigando os conhecimentos dos profissionais da área e seus
projetos nas escolas. A temática deste texto está relacionada alicerçada em pesquisa realizada
em uma escola estadual localizada na cidade de Morretes/Pr e no Museu de História Natural
do Capão da Imbuia (MHNCP) da cidade de Curitiba. A pesquisa teve como objetivo
verificar a atuação dos professores no desenvolvimento de projetos e programas de educação
ambiental na escola básica (ensino fundamental e médio), as dificuldades enfrentadas, bem
como os fatores considerados mais relevantes pelos mesmos para realização deste trabalho. A
abordagem de cunho qualitativo (Triviños, 1987), pois o ambiente tem um valor essencial
para alcançar das pessoas uma compreensão mais clara de suas atividades. O instrumento de
coleta de dados foi questionário aplicado aos professores da escola e do Museu. Ficou
evidenciado que as dificuldades estavam relacionadas às próprias deficiências na formação
inicial. Os resultados obtidos demonstraram que ecologia, saúde e higiene o ser humano
precisa inserir-se no contexto ambiental, reconhecendo-se como ambiente tendo a amplitude
de enxergar um futuro melhor e mais cheio de esperança, quebrando, o paradigma da
reprodução de miséria, da ignorância e da falta de humanidade.
Palavras-chave: Educação Ambiental. Projetos. Ensino.
11534
Introdução
Estamos vivendo em meio a uma crise ambiental e tecnológica. A natureza tem sido
cada vez mais atingida pela mão do homem, quebrando um equilíbrio conquistado em
milhões de anos de evolução. De acordo com Dias (1992), há uns cinco milhões de anos os
primeiros seres humanos que habitaram o Planeta enfrentaram inúmeras dificuldades e
desafios, pois "a natureza era mais poderosa que os homens", e os afetava mais do que era
afetada por eles.
O interesse pela proteção e conservação ambiental tem aumentado, principalmente em
função do meio em que vivemos. Existe hoje um interesse muito grande em torno deste
assunto nas escolas. Fala-se em preservação, em reciclar o lixo, enfim no impacto ambiental.
O desafio de hoje é, sem abrir mão do conforto adquirido, garantir qualidade e dignidade de
vida para a nossa geração e para as gerações que virão no futuro.
Portanto, o trabalho com este tema, educação ambiental, envolve não só uma visão
ampla de mundo bem como clareza da finalidade do ato educativo onde o aluno é o principal
elemento na aprendizagem pretendida, participando ativamente, tanto diagnosticando
problemas quanto buscando soluções, sendo preparado como agente transformador.
Esse tipo de educação deve buscar valores que conduzam a uma convivência
harmoniosa com o ambiente e as demais espécies, ensinando o aluno a criticar o princípio do
antropocentrismo fazendo com que eles considerem que a natureza não é inesgotável,
devendo ser usada racionalmente, evitando desperdícios e tendo a reciclagem como processo
vital, e que todas as espécies merecem nosso respeito.
A escola é lugar de socialização, é o lugar certo para se adquirir um comportamento e
atitudes de preservação ambiental internalizadas contribuindo para a formação do caráter,
desenvolvendo atividades que sejam eficazes na geração de uma sociedade mais consciente.
Por meio da sistematização do conhecimento e de uma prática coerente há de se iniciar uma
nova era de cidadãos críticos e conscientes de seu papel enquanto seres que interferem no
meio ambiente, para que esta interferência passe a ser com responsabilidade e
sustentabilidade.
No mundo atual o meio ambiente está sendo prejudicado causado pela própria
população que não tem em muitos casos noção do que estão fazendo, decorrente muitas vezes
de falta de informação e de educação. Nesse sentido, o papel da escola é fundamental, pois
pretendeu-se verificar a atuação dos professores no desenvolvimento de projetos e programas
11535
de educação ambiental na escola básica (ensino fundamental e médio), as dificuldades
enfrentadas, bem como os fatores considerados mais relevantes pelos mesmos para realização
do trabalho com a educação ambiental. Esta pesquisa inicia-se definindo educação ambiental
e sua relação com a formação ao cidadão, citando as leis que tratam da Educação ambiental
no contexto educacional. Em seguida apontam-se os pontos principais da história da
Educação Ambiental. Cita-se os projetos elaborados nas escolas, objetos desta pesquisa e o
conhecimento dos profissionais que trabalham com a Educação Ambiental.
Educação Ambiental - Histórico
Cerca de três décadas ocorreu o surgimento da educação ambiental pela necessidade
de mudarem os modos do ser humano com relação ao ambiente, pois desde que o homem
descobriu o poder da destruição, não houve mais limites. Com o passar do tempo as
conseqüências da destruição começam a confrontar com o próprio ser humano. Ao longo do
tempo a educação ambiental sofreu vários marcos, que segundo Dias (1999) ocorreram
historicamente abaixo descritos.
Em 1972 ocorreu a Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o ambiente
humano, em Estocolmo organizada pela ONU (Organização das Nações Unidas) e reuniu
representantes de 113 países. Um marco histórico decisivo para a busca das soluções dos
problemas ambientais, pois nele foi decidido que a educação é a principal ação para o
desenvolvimento de mudanças nos hábitos e comportamentos das pessoas e da sociedade.
Em 1977 houve a Conferência de Tbilisi, em Tbilisi, capital da Geórgia. Organizada
pela UNESCO em cooperação com o PNUMA1 foi definido conceitos, objetivos, princípios,
orientadores e estratégias para o desenvolvimento da educação ambiental. Foi um marco
histórico para a sua evolução.
Em 1979 realizou-se o Seminário sobre Educação Ambiental para a América Latina
em San José, Costa Rica. Baseou-se pela Conferência de Tbilisi e estabeleceu-se linhas
filosóficas para o desenvolvimento da educação ambiental na América Latina.
1
PNUMA é a sigla em português do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (em inglês, United
Nations Environment Programme – UNEP). Sediado em Nairóbi, no Quênia, o programa foi criado pelas Nações
Unidas em 1972, atendendo a proposta da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano,
realizada naquele ano em Estocolmo, na Suécia. O PNUMA tem como missão liderar e encorajar parcerias
ambientais, inspirando, informando e preparando povos e nações para melhorar sua qualidade de vida sem
prejudicar a das gerações futuras. O PNUMA objetiva equilibrar interesses nacionais e globais, buscando
convergências em relação a problemas ambientais comuns.
11536
Após dez anos da Conferência de Tbilisi em 1987, 300 especialistas de 100 países
reuniram-se no Congresso Internacional em Educação e Formação Ambiental em Moscou.
Discutiu-se sobre as dificuldades encontradas e dos progressos alcançados pelas nações no
campo da educação ambiental. Esta mesma conferência também verificou sobre a situação
ambiental global que não teve uma diminuição da crise ambiental, apresentado pioras na sua
preservação.
Em 1989, no Brasil, foi promulgada a Lei nº 7735, que cria o Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para formular, coordenar e
executar a política nacional do meio ambiente e também para a preservação, conservação,
fomento e controle dos recursos naturais renováveis em todo território federal, proteger
bancos genéticos da flora, fauna brasileira e principalmente estimula a educação ambiental.
Nesse momento, a gestão ambiental passou a ser integrada. Antes, havia várias áreas
que cuidavam do ambiental em diferentes ministérios e com diferentes visões, muitas vezes
contraditórias.2 A responsável pelo trabalho político e de gestão era a Secretaria Especial do
Meio Ambiente (Sema), vinculada ao Ministério do Interior.
A Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, mais conhecida
como Rio-92 promovida pela própria ONU em 1992 no Rio de Janeiro – Brasil - reuniu
representantes de 170 países com objetivos de intensificar mais a educação ambiental e
elaborar a Agenda – 21 (um plano de ação para o século XXI visando a sustentabilidade da
vida na terra). E deixou bem claro para a população a necessidade de um novo estilo de vida,
o desenvolvimento sustentável.
Em 1997 na Conferência de Avaliação Rio + 5, houve uma decepção com a Agenda –
21, pois foi verificado que não houve recursos para a educação ambiental. Em 1999 cria-se a
Política Nacional da Educação Ambiental. Uma ferramenta para o pleno exercício da
cidadania e que se destacam fundamentos legais para área de educação.
Aspectos Legais
2
Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF); Superintendênica de Pesca (Sudepe)
Superintendência da Borracha (Sudhevea). O IBDF e a Sudepe eram vinculados ao Ministério da Agricultura e a
Sudhevea ao Ministério da Indústria e Comércio. Diferentemente da Sema, a atuação de preservação ambiental
destes órgãos era reduzida a ilhas dentro de suas estruturas, pois foram criados para dar incentivos fiscais e
fomentar o desenvolvimento econômico. Mesmo assim, não havia um órgão com a atribuição de trabalhar o
meio ambiente de forma integrada. Juntos com a Sema foram estes os quatro órgãos que deram origem ao
IBAMA.
11537
Em 1988, com a Constituição de 1988 a EA tornou-se exigência constitucional a ser
garantida pelos governos federal, estadual e municipal (Art. 225, parágrafo 1º, VI).
Berté (2004) dispõe que com a criação da política da Lei n° 9795/99 e, por
conseguinte a regulamentação por meio do Decreto Federal n° 4281/02, os educadores
poderão ter mais informações, para promoverem e exigir do poder público as ações que visam
à cidadania e a proteção do meio ambiente.
Em seu Art.2º propõe que a EA deve estar presente em todos os níveis e modalidades
do processo educativo, em caráter formal e não-formal. No Art. 11º a dimensão ambiental
deve constar dos currículos de formação de professores, em todos os níveis e em todas as
disciplinas. E os professores em atividade devem receber formação complementar em suas
áreas de atuação, com o propósito de atender adequadamente ao cumprimento dos princípios e
objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental.
Conceito de Educação Ambiental
Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a
coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo,essencial à sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade. (Art. 1º da Lei nº 9795/99)
[...] formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os
problemas que lhe dizem respeito, uma população que tenha os conhecimentos, as
competências, o estado de espírito, as motivações e o sentido de participação e engajamento
que lhe permita trabalhar individualmente e coletivamente para resolver os problemas atuais e
impedir que se repitam [...]. (UNESCO – Congresso de Belgrado – 1975)
A Escola na Educação Ambiental
A escola é lugar privilegiado para implementação de atividades que propiciem a
reflexão sobre EA, com ações orientadas em projetos e processos de participação
desenvolvendo nos alunos atitudes positivas e comprometimento pessoal com a proteção
ambiental. (DIAS, 1999) É fundamental que cada aluno desenvolva potencialidades e adote
posturas sociais construtivos. É na escola, com os conteúdos ambientais permeando todas as
disciplinas e contextualizados com a realidade da comunidade, que os alunos terão uma visão
11538
integral do mundo em que vivem. Pois, comportamentos ambientalmente corretos devem ser
aprendidos na prática, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis.
A metodologia de projetos oferece possibilidade aos professores de atuarem de forma
interdisciplinar. Porém, a EA ambiental deve apoiar-se em trocas sistemáticas e no confronto
de saberes disciplinares que incluam não apenas uma problemática nas interfaces entre as
diversas ciências naturais e sociais e isto só se concretizará a partir de uma ação orgânica das
diversas disciplinas, superando a visão multidisciplinar. (JACOBI, 2005)
Portanto, é no sentido de promover a articulação das ações educativas voltadas às
atividades de proteção, recuperação e melhoria sócia ambiental, e de potencializar a função da
educação para as mudanças culturais e sociais, que se insere a Educação Ambiental no
planejamento educacional para o desenvolvimento sustentável.
Material e Métodos
A presente pesquisa de abordagem qualitativa visou ampliar a compreensão do
fenômeno em estudo. Como instrumento de pesquisa foi utilizado um questionário aplicado a
7 professores de uma escola estadual localizada na cidade de Morretes/PR e também a 9
professores que realizaram visitas ao Museu de História Natural (MHNCI) localizado em
Curitiba bairro Capão da Imbuia.
Resultados
Para melhor compreensão dos resultados optou-se pela identificação de professores de
Curitiba adotando o número do entrevistado e a letra C para cidade citada. Para professores de
Morretes identifica-se número do entrevistado e M para a cidade citada.
Questionário aplicado aos professores em Curitiba
O questionário aplicado em Curitiba realizou-se com 9 professores do ensino
fundamental e médio que realizaram visita no Museu de História Natural do Capão da Imbuia
durante os meses de abril e maio do corrente ano.
11539
Dos respondentes verificou-se que o professor 1C é formado em biologia, ministra
aulas há 15 anos. Segundo esse professor a EA3 envolve uma série de processos graduais de
mudança de hábito e que não deve ser tratada como uma única disciplina, mas sim como
conteúdo interdisciplinar. Os seus conhecimentos sobre os problemas ambientais são obtidos
através de internet, jornal, televisão revista e livros. Os problemas, na atualidade, que mais
identifica são: desmatamento e aquecimento global. Como profissional já participou de vários
cursos relacionados à EA ambiental inclusive pela CETEPAR4. A escola onde ele trabalha
promove a semana da Biologia que trata aspectos gerais dentro da ciência do ambiente e
incentiva o Plantio de árvores. Além do seu trabalho, no seu dia a dia em casa, o professor é
menos consumista, cria um viveiro de mudas, faz compostagem e a separação de lixo.
O professor 2C é formado em Artes Visuais e leciona há 2 anos. No parecer deste
professor, EA é a educação que ensina a viver e conviver no meio ambiente. Para ele a EA
não pode se tornar uma disciplina, mas sim uma capacitação interdisciplinar. O meio de
comunicação que ele obtém maior informação é através da internet e o principal problema
ambiental está relacionado com a consciência das pessoas. Em sala de aula trabalha com
temas transversais, como por exemplo, água. Na escola os projetos são relacionados com a
temática por bimestre. E na sua vida pessoal o professor ajuda o meio ambiente com
separação de lixo e menos consumismo.
O professor 3C é formado em Pedagogia e trabalha a 18 anos na área de educação. Em
relação ao seu entendimento a respeito da EA crê que é um cuidado com o ambiente e que
temas dessa natureza devem ser desenvolvidos juntamente com as demais disciplinas, não
sendo apenas uma única matéria. Suas informações sobre EA e os seus problemas são obtidos
pela TV e jornais. E os problemas mais em destaque são as queimadas e o desmatamento. Em
sua profissão participou de várias palestras e projetos de EA, trabalha com temas de meio
ambiente e animais, não sendo projetos apenas como conseqüência do currículo escolar em
sala de aula e mesmo sendo apenas conteúdo didático os alunos se mostram muito
interessados, com muitos comentários. E o professor como pessoa separa o lixo, consome
menos luz, água e planta árvores.
O professor 4C é formado em Geografia e leciona desde 1990. Para este professor EA
é um ato de ensinar a respeitar o ambiente onde vive, para passar o conhecimento
futuramente. Não considera que EA deva tornar-se uma disciplina, por que seus conteúdos
3
4
Abreviatura de Educação Ambiental
Centro de Excelência em Tecnologia Educacional do Paraná
11540
são tratados dentro de outras disciplinas. As informações que adquire sobre EA e os
problemas ambientais dão-se por meio da internet, TV e revista. Considera que o efeito
estufa, contaminação da água são os aspectos mais relevantes. Como professor da área de
educação já participou de congressos sobre biodiversidade. Na sala de aula comenta um
pouco sobre EA, e quando isso acontece os alunos mostram-se interessados ao fazerem
comentários. A escola onde leciona desenvolve projetos como horta e a conservação do
bosque da escola. E como qualquer outra pessoa faz o seu papel na reciclagem, economia de
água e luz.
O professor 5C é formado em Biologia e leciona há 18 anos. Comenta ele que EA são
orientações para a preservação do meio ambiente. Como profissional da educação não é a
favor que a EA se torne uma disciplina porque todos devem falar sobre o meio ambiente. Para
ele os problemas ambientais são: desmatamento, efeito estufa, degradação do solo e oceanos
cujas informações são obtidas pela internet, revista, TV, jornal e rádio. Como professor já
participou de vários congressos de educação, trabalha com a conscientização dos alunos em
sala de aula e também tenta contextualizar o tema com demais conteúdos. Junto à escola não
há nenhum projeto referente à EA e no seu dia a dia faz a separação de lixo e economia de
água.
O professor 6C também é formado em Biologia e trabalha na área há 6 anos. De
acordo com ele EA deve ser pensada como uma forma de conscientização de atitudes
referentes ao meio ambiente. Para tanto considera que EA deve continuar a exercer papel
interdisciplinar com as outras disciplinas e não deve tornar-se uma disciplina. Seus
conhecimentos de EA são adquiridos por meio da internet e em revistas adquire informações
sobre a questão de pesquisa na área que atua. Os maiores problemas ambientais que verifica
refere-se ao aquecimento global, derretimento das geleiras e buraco da camada de ozônio.
Exercendo sua profissão fez uma pós-graduação na área de EA e sempre propõe aos alunos
trabalhos com vídeos, conversas, textos e dinâmicas, os quais, os alunos recebem com muito
interesse. Além disso, sempre que possível propõe práticas nesta área, pois entende que o
teórico não alcança muito sucesso entre os adolescentes. Na escola onde trabalha no momento
não há nenhum projeto, mas já trabalhou com plantio com mudas de árvores. Como pessoa
seu papel é a separação de lixo e economia de luz.
O professor 7C é formado em Pedagogia e trabalha na área educacional 18 anos.
Comenta que EA é a conscientização dos cidadãos à biodiversidade e que crê que a EA deve
11541
ser ministrada de forma interdisciplinar envolvendo todas as áreas. Seu conhecimento
referente à EA é adquirido através de internet, TV e revista. A respeito dos problemas
ambientais cita a poluição e o consumismo. Como profissional nunca participou de
congressos e cursos relacionados à área, mas trabalha com vários projetos direcionados a
realidade dos alunos. No seu cotidiano, assim como os demais, faz a separação de lixo,
conscientização e principalmente se dá como exemplo.
O professor 8C também é formado em Pedagogia, tem experiência profissional de 27
anos na área da educação. Para este professor EA é a preservação do meio ambiente e
diferente dos demais respondentes afirma que a EA deve sim se tornar uma única disciplina,
pois assim alcançará o objetivo de educar as pessoas sobre o meio ambiente Seus
conhecimentos são obtidos via internet, TV, rádio e revista considerando que a destruição
geral é o maior problema ambiental da atualidade. Na área profissional não teve participação
em congressos ou cursos. Em sala de aula trabalha apenas com textos informativos os quais
acaba estimulando o interesse dos alunos. A escola onde trabalha não desenvolve projetos
nesta área, ficando restrito apenas ao que o professor faz em suas aulas. O professor como
pessoa ajuda o meio ambiente com a separação de lixo.
O professor 9C é formado em Gestão Ambiental e leciona desde 2008. Por ser sua
maior área de atuação entende que a EA é um modo de proporcionar uma simbiose entre
natureza e urbanismo e que ela deve se tornar uma disciplina porque a forma atual – seja
como projetos ou de forma interdisciplinar - não está dando certo. Referente aos seus
conhecimentos os adquire via internet. Entende que o consumismo e a água são os principais
problemas ambientais. Já na área de sua profissão fez cursos junto ao SMMA (Secretaria
Municipal do Meio Ambiente) e procura transmitir o conhecimento, principalmente através de
práticas, textos e vídeos fazendo com que os alunos se interessem e participem com
comentários. Na escola que trabalha não há projetos elaborados. Como pessoa diminui o
consumo e a degradação do meio ambiente.
Questionário aplicado aos professores em Morretes
O questionário foi aplicado a 7 professores do ensino fundamental e médio que
lecionam em uma escola estadual na cidade de Morretes/Pr.
O professor 1M é formado em Biologia leciona há 15 anos. Entende que EA é a
criação de uma conscientização nas pessoas de que não somos donos do ambiente, que
11542
dependemos e precisamos dele mais do que ele de nós. Os problemas ambientais apontados
pelo professor foram o desmatamento, a poluição, as queimadas, o lixo acumulado e a
extinção de espécies. Para se inteirar sobre os assuntos desta área utiliza a internet, televisão e
revistas. Já participou de um curso sobre reciclagem e manipulação do lixo orgânico, e como
profissional tem tentado ensinar que as pessoas devem cuidar do meio ambiente. No momento
não está envolvido em nenhum projeto. Em suas aulas, quando fala do meio ambiente os
alunos fazem muitos questionamentos. Mostrou muita motivação para a idéia de criação da
disciplina de EA justificando a importância de se deixar bem claro os problemas que estamos
enfrentando na natureza e deixar apenas de fazer uma pequena abordagem nas aulas. Como
cidadão faz separação do lixo, viveiro e utilização de folhas usadas.
O professor 2M ainda cursa Ciências Biológicas e leciona desde março 2009. Tem
como idéia de EA deve ensinar o que é meio ambiente e o prejuízo que causa à humanidade.
Em sua opinião, os problemas ambientais são o desmatamento e a poluição e para tanto
procura se atualizar por meio da internet e televisão. Até o momento nunca participou de
congressos ou cursos relacionados ao assunto em questão. Mesmo assim fala aos seus alunos
qual a importância do meio ambiente, sendo que estes não têm nenhuma reação sobre o
assunto. Acha importante se ter a disciplina de EA para que os alunos tenham conhecimento
desde cedo dos problemas que afetam o ambiente. Como cidadão incentiva as pessoas a sua
volta a preservar a natureza.
O professor 3M é graduado em Educação Física e leciona há 5 anos. Para esse
professor EA é mostrar o que é o meio ambiente e qual a sua importância. Entende que os
problemas ambientais são o lixo acumulado, o desmatamento e as queimadas. Usa como meio
de obter informações revistas e internet, mas nunca participou de cursos ou congressos
relacionados a EA. Como profissional da área da educação não desenvolve qualquer projeto
nesta área e nem trata desse tipo de assunto em sala de aula. Tem opinião de que acha
desnecessário criar a disciplina de EA e acredita que se cada professor falar em sua aula sobre
o assunto a consciência das pessoas já mudaria alguma coisa. Como pessoa ajuda o meio
ambiente sendo menos consumista e não jogando papel no chão.
O professor 4M leciona há 3 anos e é graduado em Ciências Biológicas. Acredita que
EA é mostrar para as pessoas o que é certo e errado com o que tem sido feito com o ambiente,
conscientizando do preço a ser pago pelos erros cometidos pela humanidade. Obtém
informações através da internet e já participou de um congresso sobre a conservação da
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Floresta Amazônica. Como profissional admite que não tem feito nada pela EA e também não
está envolvido com nenhum projeto, mas procura sempre falar em sala de aula sobre a
preservação do meio ambiente. Seus alunos fazem muitas indagações, principalmente sobre
os animais em extinção. Acha que todos os professores poderiam falar em suas aulas sobre o
assunto, e não acha necessário a criação dessa disciplina. Ajuda a EA divulgando na
preservação ambiental e reaproveitando folhas usadas.
O professor 5M é formado em Ciências Biológicas e leciona há 7 anos. De acordo com
esse professor EA é a interação do ser humano com o meio ambiente sabendo das suas
obrigações de preservá-lo para que o tempo de vida do planeta não diminua ainda mais. Os
problemas ambientais apontados foram poluição, desmatamento, lixo acumulado, extinção de
espécies e crescimento acelerado das cidades. As informações que obtém a respeito do
assunto são revistas, televisão e internet. Já participou de curso sobre reciclagem e
manipulação do lixo orgânico, preservação da Mata Atlântica e sobre as perdas de
biodiversidade que a criação da Usina de Itaipu causou ao meio ambiente. Como profissional
tenta conscientizar não só seus alunos, mas também seus colegas a conservação da natureza.
No momento não está envolvido em nenhum projeto a não ser pelo trabalho que aplica em
todas as salas que leciona, trabalho esse que procura criar nos alunos a consciência de quanto
é importante se ter um meio ambiente limpo e protegido. Quando o assunto entra em pauta os
alunos respondem perguntando como eles podem ajudar a mudar a situação em que se
encontra o meio ambiente. Tem certeza de que é necessária a criação da disciplina de EA para
se ter uma educação maior e melhor dos alunos desde pequenos. Desempenha o papel como
pessoa utilizando papel usado, separando o lixo e criando um viveiro.
Graduado em Matemática e lecionando há 3 anos, o professor 6M explica que EA é o
tipo de educação que todas as pessoas deveriam ter, para saber seus direitos e deveres em
relação ao meio ambiente e apontou como problemas ambientais a poluição e o crescimento
acelerado da população. Para tanto obtém informações via internet, revistas e pela televisão.
Nunca fez cursos ou participou de congressos relacionados ao assunto. Como profissional fala
muito aos alunos que não devem usar folhas de caderno à toa, como por exemplo, os alunos
usam as folhas de caderno para jogar bolinha de papel. Não está envolvido em nenhum
projeto e nem mesmo fala em sala de aula sobre o assunto. Acha desnecessária a criação dessa
disciplina, alegando que isso é dever do professor de Ciências e de Biologia. Como pessoa
ajuda na EA reutilizando folhas de papel e cadernos velhos.
11544
O professor 7M é graduado em Biologia e leciona há 10 anos. Tem opinião de que EA
é a conscientização da importância do meio ambiente para a manutenção da vida, informando
que os principais problemas ambientais são o desmatamento, o lixo acumulado, a extinção de
espécies, queimadas e poluição. Procura se informar pela internet e revistas. Já participou de
um curso sobre o mal causado pelas queimadas ao solo. Como profissional diz que não tem
feito nada além de enfatizar nas aulas a importância da natureza para a nossa vida assim
fazendo com que os alunos procurem por soluções para o desmatamento e as queimadas. Não
está envolvido em nenhum projeto e acredita que seria importante a criação da disciplina de
EA para melhorar a situação do planeta. Como pessoa é mantedora da conservação da
natureza, separa o lixo e reutiliza folhas usadas.
Análise dos Resultados
Em relação à primeira questão o professor 1M tem um conhecimento maior sobre EA,
pois segundo a Lei n° 9795/99 em seu Art.1°: Entende-se por educação ambiental os
processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade.5
Um trabalho cuidadoso de Educação Ambiental precisa estar de acordo com a
realidade ambiental, identificando problemas, buscando soluções, identificando o público, a
comunidade, seus limites, necessidades e possibilidades, procurando estratégias para alcançar
e envolver os participantes e avaliando para que haja continuidade.
Referente à questão 2 relacionado aos problemas ambientais o Gráfico1 ilustra os
maiores problemas ambientais na ótica dos professores.
5
Disponível em <http://www.aipa.org.br/ea-leis-educacao-ambiental.htm> Acesso em 17/03/09
11545
Principais problemas ambientais
1 Poluição Geral
9%
5%
23%
2 Desmatamento
3 Queimadas
9%
4 Lixo
5 Ser humano
9%
12%
21%
12%
6 Aquecimento global
7 Outros problemas
8 Consumo exagerado
Gráfico 1- Principais problemas ambientais apontado pelos professores
Verificou-se que poluição geral (23%) desmatamento (21%) desperta maior
preocupação e apenas 5% indicam o consumo exagerado como problema de menor
importância.
Para que os danos ambientais não atinjam maiores proporções, ou seja, danos
irreversíveis, serão indispensáveis neste século que todos os povos se unam. A educação
ambiental será absolutamente necessária para conscientizar a sociedade e, com isso, obter a
participação mais ativa da mesma. A adoção de uma política ambiental mais eficiente com
leis mais rigorosas, monitoramento ambiental adequado e permanente, fiscalização, maiores
investimentos em pesquisas de solução ecologicamente sustentável para os problemas
ambientais e incentivos fiscais a empresas, será a única alternativa viável para conter os danos
ao meio ambiente.
Em relação à 3° questão buscou-se verificar os meios que os professores utilizam para
buscar conhecimento a respeito de EA e internet foi o meio mais apontado para busca de
informações e/ou conhecimentos. Seguido de revistas, televisão, jornal e rádio.
A preservação do meio ambiente depende de todos: governo, educadores, empresas,
Organizações Não-Governamentais (ONGs), meios de comunicação e de cada cidadão. A EA
é fundamental na resolução desses problemas, pois vai incentivar os cidadãos a conhecerem e
fazerem sua parte, entre elas: evitar desperdício de água, luz e consumos desnecessários, fazer
coleta seletiva, adquirir produtos de empresas preocupadas com o meio ambiente, cobrarem
das autoridades competentes para que apliquem a lei, tratem o lixo e o esgoto de forma
correta, protejam áreas naturais, façam um planejamento da utilização do solo, incentivem a
reciclagem entre outros.
11546
Na 4ª questão, relativo à participação em cursos e congressos verificou-se que 31,25%
já participaram de cursos e congressos e 12 (68,75%) não, ou seja, apenas 4 professores
aproveitam as oportunidades existentes para se aperfeiçoarem. Nesse sentido, a Lei n°9795/99
§ 2° deixa claro quanto à capacitação de recursos humanos indicando a incorporação da
dimensão ambiental na formação, especialização e atualização de educadores e profissionais
de todas as áreas.
Quanto à questão do que o professor tem feito pela EA e o que tem realizado em sala
de aula todos responderam que apenas desenvolvem o assunto junto com a seqüência didática,
não tendo fator em destaque.
Esse processo de sensibilização da comunidade escolar pode fomentar iniciativas que
transcendam o ambiente escolar, atingindo tanto o bairro no qual a escola está inserida como
comunidades mais afastadas nas quais residam alunos, professores e funcionários, potenciais
multiplicadores de informações e atividades relacionadas à EA implementada na escola. O
estreitamento das relações intra e extra-escolar é bastante útil na conservação do ambiente,
principalmente o ambiente da escola. Os participantes do Encontro Nacional de Políticas e
Metodologias para a EA6 sugeriram, entre outras propostas, que os trabalhos relacionados à
EA na escola devem ter, como objetivos, a sensibilização e a conscientização; buscar uma
mudança comportamental; formar um cidadão mais atuante; [...] sensibilizar o professor,
principal agente promotor da EA; [...] criar condições para que, no ensino formal, a EA seja
um processo contínuo e permanente, através de ações interdisciplinares globalizantes e da
instrumentação dos professores; procurar a integração entre escola e comunidade, objetivando
a proteção ambiental em harmonia com o desenvolvimento sustentado. (DIAS, 1992).
Em relação à iniciação de projetos em EA apenas 2 professores de diferentes escolas
desenvolvem algo relacionado ao tema. Implementar projetos nesta área apresenta inúmeras
dificuldades, porém a Lei n° 9795/99 em Parágrafo único determina que [...] em níveis
federal, estadual e municipal, incentivará “A participação de empresas públicas e privadas no
desenvolvimento de programas de educação ambiental em parceria com a escola, a
universidade e as organizações não-governamentais.”
O maior número de leis de proteção ambiental, os grandes investimentos em pesquisas
e tecnologias por empresas, a criação de ONGs e a participação mais ativa da sociedade são
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RUY, Rosimari A. Viveiro. A Educação Ambiental na Escola. Revista Eletrônica de Ciências - Número 26 Maio de 2004. Disponível em <http://www.cdcc.usp.br/ciencia/artigos/art_26/eduambiental.html> Acesso
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uma realidade mundial. Porém, todos esses avanços ainda não são suficientes para salvar o
planeta e as previsões são sombrias. O tema é complexo e envolve fatores políticos,
econômicos, sociais e até mesmo culturais entre todas as nações e por isto a resolução do
problema não é tão simples.
Indagados a respeito se a EA deve ser uma disciplina ou não, 2 entrevistados (20%)
são a favor e os demais 80% (14) não são a favor da criação de uma disciplina específica. A
Lei n° 9795/99 em seu Art. 10° estabelece que a educação ambiental não deve ser implantada
como disciplina especifica no currículo de ensino. E justifica que ela deve ser interdisciplinar
decretado pelo Art.5 da lei 9795/99 [...] efetivando-se de modo transversal, continuo e
permanente, adequando aos programas já vigentes de formação continuada de educadores.
Referente à última questão em relação ao papel que o professor desempenha como
cidadão na preservação do meio ambiente, o gráfico 2 destaca que 37% faz a separação do
lixo e destes 10% sugerem a reutilização destes materiais para que possam trazer mais
benefícios ao planeta.
Papel do professor em relação EA
1 separação lixo
10%
10%
37%
2 diminuição consumo
3 criação viveiros
4 reciclagem
13%
13%
5 economia luz
17%
6 outros
Gráfico 2 – Papel do professor como cidadão em relação à EA
Projetos impostos por pequenos grupos ou atividades isoladas, gerenciadas por apenas
alguns indivíduos da comunidade escolar – como um projeto de coleta seletiva no qual a
única participação dos discentes seja jogar o lixo em latões separados, envolvendo apenas um
professor coordenador – não são capazes de produzir a mudança de mentalidade necessária
para que a atitude de reduzir o consumo, reutilizar e reciclar resíduos sólidos se estabeleça e
transcenda para além do ambiente escolar.
Considerações Finais
O resultado desta pesquisa indica que as questões relacionadas à Educação Ambiental
tem sido objeto de reflexão por parte dos profissionais da educação, pois devido ao aumento
11548
da destruição da natureza, houve muitas propostas e discussões para se acabar com os
problemas ambientais, mas muitas dessas idéias não surtiram o resultado esperado. Com a
criação de leis, ficou claro que a escola tem a maior participação na criação de perspectivas de
conservação do meio ambiente, assim, criando cidadãos conscientizados e determinados a
acabar com os problemas ambientais.
Com essa idéia, foi verificado que os profissionais da área de ensino estão
transmitindo essa preocupação para seus alunos.
Verificou-se também como e o que têm sido feito em relação à Educação Ambiental.
Obteve-se como o resultado que os professores têm executado o seu papel de educador
ambiental dentro do que lhe é possível fazer, se informando e passando a diante o seu
conhecimento.
Apesar das dificuldades, a questão EA tem sido aplicada quase que completa e
corretamente aos nossos alunos, pois:
- os resultados obtidos mostraram o crescimento da preocupação com a problemática
ambiental no contexto escolar no sentido de construir novos valores que possibilitem uma
visão crítica dos problemas que ocorrem pela transformação da natureza e do meio ambiente
pelo homem.
- as questões envolvendo a preocupação ambiental podem ser percebidas de diferentes
formas, conforme as condições de vida de cada um. Nesse sentido, a repercussão do saber
ambiental depende do grau de interesse e das percepções das pessoas quanto a questões
ambientais.
- o tema meio ambiente desenvolve-se ligado ao currículo formal, por meio de projetos
ou atitudes individuais.
- a construção do saber ambiental ainda é um processo muito recente para que as
mudanças necessárias no sistema de ensino sejam mais significativas.
Portanto, deve-se buscar alternativas que promovam uma contínua reflexão que
culmine na mudança de mentalidade. Apenas dessa forma, conseguiremos implementar, em
nossas escolas, a verdadeira Educação Ambiental, com atividades e projetos não meramente
ilustrativos, mas fruto da ânsia de toda a comunidade escolar em construir um futuro no qual
possamos viver em um ambiente equilibrado, em harmonia com o meio, com os outros seres
vivos e com nossos semelhantes.
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REFERÊNCIAS
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SITES DE CONSULTA
http://www.ibama.org.br
http://www.aipa.org.br/ea-leis-educacao-ambiental.htm
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http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/historia.pdf
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