Ilha Terceira, 2 outubro 2015
Para: Secção de Desporto ou de Modalidades
De: Stream Plan
Assunto: Golfe Internacional
5º Açores Ladies Open
PORTUGUESAS ACREDITAM
EM PASSAR O CUT
JOANA DE SÁ PEREIRA (+5), MÓNIA BERNARDO (+6) E SUSANA RIBEIRO (+6) PRECISAM DE UMA BOA VOLTA AMANHÃ PARA
ACEDEREM AO ÚLTIMO DIA DE PROVA. INGLESA EMMA GODDARD (-3) COMANDA E 8 JOGARAM ABAIXO DO PAR
Nenhuma das três portuguesas inscritas no 5º Açores Ladies Open terminou hoje (sexta-feira) a primeira volta
integrada no cut provisório deste torneio do Ladies European Tour Access Series (LETAS), a Segunda Divisão
europeia. Por outro lado, também nenhuma ficou arredada desse objetivo e tanto Joana de Sá Pereira (+5), como
Mónia Bernardo (+6) e Susana Ribeiro (+6) possuem hipóteses razoáveis de conseguir amanhã (sábado) o
apuramento para o último dia de prova no Clube de Golfe da Ilha Terceira.
Num dia em que as condições meteorológicas melhoraram, depois de na véspera ter sido impossível disputar o ProAm, o vento forte e um curto período de chuva torrencial de pouco mais de cinco minutos foram os grandes
obstáculos. Apesar de tudo, houve oito jogadoras a bater o Par-72 do campo e o cut provisório fixou-se no top-26, em
3 pancadas acima do Par.
Do total de 59 participantes, depois da desistência por lesão da britânica Ana Scott, a melhor foi a inglesa Emma
Goddard, com 69 pancadas, 3 abaixo do Par, o que não é de admirar, dado ser uma jogadora da Primeira Divisão
europeia (Ladies European Tour – LET), que só veio aos Açores por não haver torneios do seu escalão esta semana.
Joana de Sá Pereira, de 25 anos, é a melhor portuguesa, no 38º lugar, empatada com a inglesa Lauren Blease, com 77
pancadas, 5 acima do Par, numa volta em que fez 1 triplo-bogey, 2 duplos-bogey, 1 bogey e 3 birdies, acabando
exatamente com 1 birdie no 18.
«Nem no drive, nem no putt tive quaisquer problemas. Francamente, foram 3 shots em que me enganei de taco,
acontece a toda a gente, um no Par-3 (no buraco 11) e nos outros dois os segundos shots que foram para onde não
deveria estar (buracos 2 e 16)», disse a portuguesa nascida na Suíça e residente em França.
Mónia Bernardo e Susana Ribeiro integram o grupo das 40ª classificadas, com 78 pancadas, 6 acima do Par.
Mónia Bernardo, de 38 anos, uma madeirense que reside no Algarve, teve duas fases muito boas: os primeiros cinco
buracos corridos a Par (do 10 ao 14) e depois o seu único birdie no 2, seguido de seis buracos consecutivos a Par. Foi
pena o bogey no 18, mas onde foi realmente penalizada foi numa série terrível de duplo-bogey no 18 e triplo-bogey
no 1.
A vice-campeã nacional explica o que se passou: «No duplo joguei uma bola para o green que, infelizmente, não tive
um bom “bounce”. Ressaltou para a direita, caiu no bunker e, como me disse o meu caddie, é o bunker mais difícil do
campo, uma parede de 1,5 metro à frente, foram 2 shots para tirar a bola de lá e 2 putts. Depois, tive uma saída menos
boa, falhei à direita, onde era impossível falhar, tive de dropar, de jogar para frente, o green é super difícil e fiz 3
putts. E assim se faz 1 triplo».
A experiência de muitos torneios jogador permite-lhe relativizar: «Tirando isso não posso dizer que tenha sido mau».
O cancelamento do Pro-Am prejudicou-a, na medida em que é uma das jogadoras que testou pela primeira vez o
percurso: «Não tive oportunidade de jogar o back nine do campo, o meu front nine de hoje, e fui completamente às
cegas. Nos dias anteriores andei no campo e visualizei-o, mas não é a mesma coisa que jogar o buraco».
Em contrapartida, Susana Ribeiro, de 25 anos, uma portuense residente em Belas, jogou neste campo em 2013 e só
falhou o cut por 1 pancada. Está num bom momento de forma e chegou a andar parte da primeira volta no top-10,
pois arrancou 1 birdie no buraco 2, sofreu 1 duplo-bogey no 4, mas compensou com novo birdie no 8. À reportagem
da SportTV disse que «o objetivo era ficar no top-10», mas depois as coisas complicaram-se numa série negra de
bogey-duplo-bogey no 9, 10 e 11, da qual não se recompôs, perdendo ainda pancadas no 15 e no 18.
«No duplo-bogey falhei o shot de saída, depois falhei o segundo shot, fiz 3 putts, correu tudo mal nesse buraco. No
18 falhei o green muito à direita, fui para as árvores e fiz 1 bogey. No 10, meti a primeira fora e fiz mais 1 duplobogey. Foi difícil continuar», contou a campeã nacional, que detetou um erro técnico pouco habitual: «Estava a dar
bastante em push, slice, falhei muitos shots assim, já consegui no fim da volta contrariar essa tendência».
Como se pode ver, qualquer uma das portuguesas teve boas fases de jogo e é por isso que sentem que tudo pode
mudar amanhã, no dia do tudo ou nada, numa jornada que se prevê difícil pelo agravamento das condições
meteorológicas. Mas o discurso é obviamente positivo.
«Amanhã será diferente porque já aprendemos onde devemos bater a bola e onde devemos evitar. Quando jogámos o
campo pela primeira vez nas voltas de treino não estava tão molhado. O campo não é difícil mas com tanta água, com
os greens molhados, tivemos de parar durante uns 15 minutos para poderem tirar a água dos greens. Ficou um bocado
ensopado, num período de menos de dez minutos caíram uns bons 20 centímetros de água e o campo tornou-se
difícil, mas agora já estamos preparadas», frisou Joana Pereira.
«Impossível não é (atingir o objetivo do top-10), nada é impossível e amanhã será melhor», sublinhou Susana
Ribeiro.
«Será difícil alguém fazer um resultado muito baixo neste campo. Está muito vento, há buracos em que temos de
jogar dois ou três tacos a mais, o vento estava hoje mesmo impressionante e é um campo muito fechado, onde não
podemos falhar o fairway, porque ficamos dentro das árvores sem hipóteses de recuperar. Todas podemos ainda
sonhar. Amanhã é outro dia e embora não tenhamos jogado lindamente hoje, não jogámos assim tão mal que
estejamos fora de hipótese de passar ao terceiro dia», analisou Mónia Bernardo.
O mais importante torneio feminino português, de 30 mil euros em prémios monetários, é liderado pela inglesa
Emma Goddard que se sentiu a jogar em casa.
«É sem dúvida o típico clima britânico, frio, chuva, mas de repente fica bonito e soalheiro. É a minha primeira vez
aqui, neste campo, nesta ilha, é muito bonita. Gostei muito do campo e tentei tirar partido das oportunidades, apesar
de estar muito molhado», declarou, depois de uma volta insenta de bogeys, com birdies nos buracos 2, 16 e 18.
«É simpático estar no topo do leaderboard mas não tenho expectativas para amanhã, a não ser fazer o mesmo que
hoje e estar pronta para o último dia. É a minha primeira vez num torneio LETAS. Tenho cartão a tempo inteiro para
o LET mas havia esta vaga no calendário e decidi jogar as duas próximas semanas no LETAS. Neste momento estou
no fio da navalha para manter o cartão, veremos», acrescentou a 123ª classificada na Ordem de Mérito do LET.
O 5º Açores Ladies Open conta com 9 das 10 primeiras da Ordem de Mérito do LETAS e duas delas surgem logo no
2º lugar, a 1 pancada da líder. A espanhola Natalia Escuriola, a 3ª jogadora da Segunda Divisão europeia, jogou a sua
primeira volta com o novo estatuto de profissional em 70 pancadas, 2 abaixo do Par, o mesmo resultado da finlandesa
Krista Bakker, a 8ª do mesmo ranking LETAS. A outra jogadora empatada no 2º lugar com 70 (-2) é a francesa
Marion Duvernay.
O 5º Açores Ladies Open tem o alto patrocínio do Governo Regional dos Açores. O promotor nacional é a Stream
Plan, empresa que encerra nos seus quadros e em parcerias diretas uma vasta equipa com grande experiencia na
organização de eventos desportivos (Volta a Portugal em Bicicleta, Volvo Ocean Race, Rali Dakar, Campeonatos do
Mundo de Vela, Troféu de Portugal TP52, Lisbon Grand Prix Offshore, WCT Figueira Pro, etc.). Em golfe, alguns
dos seus elementos foram responsáveis ou colaboraram, para além das edições anteriores do Açores Ladies Open, na
realização de mais de 30 eventos do European Tour, incluindo o Open de Portugal, Estoril Open, Madeira Islands
Open e Brazil Open e ainda inúmeros eventos do European Challenge Tour, Ladies European Tour e European
Seniors Tour.
A organização do evento está ainda a cabo do Clube de Golfe da Ilha Terceira e da Azores Golf Islands / Ilhas de
Valor – entidade que tem acompanhado a promoção e organização do evento desde a sua origem, contando também
com a chancela da PGA de Portugal (associação nacional de profissionais de golfe) e da Federação Portuguesa de
Golfe, organismo máximo do golfe nacional.
O 5º Açores Ladies Open conta ainda com os apoios da SATA, Vista Alegre, Panazorica e Hotel Angra Garden.
Contactos: Hugo Ribeiro (96 142 46 60/ [email protected])
Website: www.azoresladiesopen.pt
Twitter: https://twitter.com/StreamPlan_Pt
Facebook: www.facebook.com/pages/Ladies-Open/159518764146877
You Tube: http://www.youtube.com/user/golfstream2011
Fotografias: 1 – Emma Gooddard, 2 – Joana Pereira, 3 – Susana Ribeiro.
Assinatura de fotografias: Luís Ribeiro Soares / Stream Plan
Anexos: Press Release, fotografias, resultados e classificações, saídas das 1ª e 2ª voltas.
GABINETE DE IMPRENSA
DA STREAM PLAN
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.
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