O TESOURO DO D. MARQUES
Era uma vez um senhor que se chamava D. Marques. D. Marques estava numa
viagem de barco com um pirata que tinha encontrado.
Estavam a chegar a uma ilha quando de repente o barco bateu numa arca muito
dura. D. Marques, com a ajuda do pirata puxaram a arca para o navio, a muito custo.
Quando se preparavam para a abrir reparam que esta estava trancada com sete chaves.
D. Marques dirige-se ao pirata e pergunta-lhe:
– Sabes-me dizer onde encontrar as sete chaves?
– Sei! Sei! Terás que passar por sete ilhas muito perigosas para as recuperar.
– Passar por sete ilhas? Por onde tenho de ir?
– Toma o mapa e vai.
D. Marques foi e encontrou a primeira ilha.
Apanhou a primeira chave e pensou: “Até foi fácil, não é assim tão perigoso”.
D. Marques abriu o primeiro cadeado e riscou no mapa a primeira ilha.
Ao encontrar a segunda ilha chamou o pirata e ele veio.
– O que me queres? – perguntou o pirata.
– Já encontrei a primeira chave.
– Ok, agora encontra a segunda. Quando a encontrares chama por mim.
D. Marques abriu o mapa e olhou para ver onde era a segunda ilha. Ele reparou
que no mapa estava um símbolo de uma espada de ouro no lugar da ilha. Virou-se para
o seu lado direito e viu a espada espetada numa rocha. Quando pegou nela, apareceu um
dragão gigante, mas D. Marques não teve medo e espetou a espada na barriga do
dragão, ele morreu e cuspiu a segunda chave.
D Marques abriu o segundo cadeado e chamou o pirata. Quando o pirata chegou,
D. Marques disse-lhe que já tinha aberto os dois cadeados. O pirata disse:
– Está bem, continua a procurar, mas só te digo, as próximas cinco ilhas vão ser
cada vez mais perigosas.
D. Marques virou o barco para a esquerda e avistou a terceira ilha. No mapa viu
que estava assinalada com armas de nome “caçadeiras”. Já estava na ilha quando pegou
nas caçadeiras e viu 44 “zombis” orelhudos. Com as armas que encontrou matou 40
zombis, como não tinha mais balas usou a espingarda e acabou por os matar todos, mas
não apareceu nenhuma chave.
Foi ver se via a chave, quando algo, de repente, lhe caiu em cima do chapéu. Era
a chave. Foi para o barco e abriu o terceiro cadeado.
Ao entrar de novo no barco, avistou ao longe a quarta ilha e rumou logo para lá.
Entretanto lembrou-se de que não tinha avisado o pirata de que partira.
Começou a ver arcos e flechas e logo percebeu que estava ali mais uma guerra.
Começou a pensar se teria que matar todos aqueles guerreiros. Enquanto pensava isto,
ouviu uma voz que lhe dizia:
– Para ganhares a quarta chave precisas de matar aqueles guerreiros!
D. Marques contou e viu que estavam lá uns 100 guerreiros. Pegou no arco e nas
flechas e matou 41. Nisto viu que só tinha mais uma flecha, então, correu para trás, os
guerreiros atrás dele formaram uma fila e assim matou-os de uma só vez. Com toda a
sua força, gritou:
– Consegui matar os guerreiros.
Abriu as mãos e caiu a quarta chave. Chamou o pirata.
– Olha, encontrei mais duas chaves.
– Porque não me avisaste?
– Não tive tempo.
– Então encontra mais três.
D. Marques virou o barco para trás e viu a quinta ilha. No mapa não estava a
sexta ilha. Quando desembarcou na quinta ilha encontrou a quinta e a sexta chave ao
mesmo tempo. Abriu mais dois cadeados e pensou:
– Já só falta uma!
Chamou o pirata e disse-lhe o que tinha acontecido.
Voltou ao mar, andou algumas milhas e encontrou a sétima ilha.
Quando lá chegou viu quatro canhões e também dois cientistas malvados
gigantes. Pegou num canhão e matou um dos gigantes, ficando o outro. Pegou no outro
canhão e atirou a bala contra a perna do gigante que caiu logo, atirou mais uma vez e
matou-o. Quando os dois estavam mortos a sétima chave caiu.
D. Marques abriu a arca e disse:
– Tanto, mas tanto, ouro!!!!!
Chamou o pirata e disse-lhe o que viu quando abriu a arca. Foi buscá-la e
mostrou-lhe. O pirata disse-lhe:
– Conseguiste ganhar o tesouro que nunca ninguém conseguiu.
– Estou milionário.
– Pois estás.
– Então já não preciso de trabalhar mais.
– Claro que não.
– Então, adeus. Adorei conhecer-te.
E lá partiu D. Marques, rumo ao seu continente com um valioso tesouro muito
feliz por ser um herói.
Mário Alberto Pereira Marques, 3.º ano, Escalão A (prosa) – 2.º lugar
EBI Torreira
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2.º Prémio