CÓDIGO:
DATA DE APROVAÇÃO:
SUBSTÂNCIAS REDUTORAS NAS
FEZES
PT-LB-PA-005
1.
23/10/2015
Ver:
07
Pg.:
CONTROLE DE COPIA:
1/6
INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO
O teste é utilizado para avaliar a absorção de monossacarídeos como a glicose e a galactose e dissacarídeos
como a sacarose e a lactose, sendo que estas substâncias estarão presentes nas fezes em decorrência de
uma má absorção por parte do sistema digestivo.
A deficiência enzimática mais comum é a da lactase, que pode ser primária ou secundária. A deficiência
primária de lactase é comum em todo o mundo, predominando em indivíduos índios norte-americanos, afroamericanos e asiáticos. Apenas 5 a 15% dos caucasianos têm deficiência de lactase. Qualquer doença que
lese o eritrócito pode resultar em deficiência secundária de lactase. A deficiência de sacarase é
extremamente rara.
A má absorção de monossacarídeos (glicose e galactose) é um distúrbio raro presente desde o nascimento.
Todos os açúcares metabolizados para glicose e galactose não podem ser tolerados. A terapia consiste em
usar a frutose como açúcar.
2.
NOME DO TESTE E SINONÍMIAS
Substância redutora nas fezes, lactose nas fezes, sacarose nas fezes.
3.
ABRANGÊNCIA
Setor de Parasitologia.
4.
PRINCÍPIO DO MÉTODO
O sacarídeo detectado irá reduzir o íon cúprico a íon cuproso em meio alcalino à temperatura de
aproximadamente 100 oC.
CuSO4 + Substância redutora
Δ
→
CuOH + Cu2O + Substância oxidada + H2O
Meio alcalino
O aparecimento de uma coloração marrom indica que a reação ocorreu, ou seja, os produtos Cu2O e CuOH
foram formados e, isto, por sua vez, revela que houve a presença da substância redutora (sacarídeo) na
amostra fecal.
5.
APLICAÇÃO CLÍNICA
Os indivíduos com deficiência de lactase são intolerantes ao leite, sofrendo de distensão, cólicas abdominais
e diarréia. A lactose existente no leite não pode ser hidrolisada a glicose e galactose. Permanece na luz
intestinal, onde é fermentada por bactérias, produzindo ácidos orgânicos, que elevam a carga osmótica,
induzindo desvios de água para o trato intestinal. O resultado é a distensão intestinal e a diarréia.
6.
AMOSTRA
ELABORADOR:
APROVADOR:
VALIDAÇÃO DA QUALIDADE:
Luiz Artur Krause
Anderson Alvim
Márcia Patrícia
ESTE DOCUMENTO É UMA COPIA CONTROLADA, SOMENTE VÁLIDO NA FORMA ELETRÔNICA
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CONTROLE DE COPIA:
2/6
a) Tipo de amostra
Fezes colhidas por evacuação espontânea.
b) Quantidade mínima de amostra necessária
Aproximadamente 5 gramas de fezes
c) Restrições e critérios para rejeição de amostras
Presença de contaminação por terra, urina, água e/ou secreções e amostras obtidas com conservantes.
d) Condições de acondicionamento das amostras inclusive seu período de guarda
A amostra deve ser coletada em um frasco-coletor limpo, seco, e provido de tampa. É estável por 6 horas à
temperatura ambiente e 72 horas de 2 a 8 °C.
e) Procedimentos de tratamento ou pré-tratamento da amostra
Não se aplica
f) Preparo do paciente
Conforme descrito no Pop Orientações de Preparo e Coleta de Amostras Biológicas (Cód. PO-LB-CO-005).
g)Transporte da amostra
Vide o PO Manuseio de Transporte de Amostras Biológicas (cód. PO-LB-CO-006).
7.
BIOSSEGURANÇA
Para esta atividade é necessário a utilização de luvas, jaleco, touca e máscara, conforme descrito
no PO Orientações de Biossegurança em vigor (cód. PO-LB-CQ-001).
8.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
a) Equipamentos
Centrífuga
b) Materiais
Palitos de Picolé ou similar
Tubo de ensaio
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VALIDAÇÃO DA QUALIDADE:
Luiz Artur Krause
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CONTROLE DE COPIA:
3/6
Pipeta graduada de 5 ou 10 mL
Pera
Isqueiro ou palito de fósforo
Lamparina ou bico de Bunsen
Garra ou pinça
Cronômetro ou relógio
c) Reagentes:
Reagente de Benedict.
1 OBS: Os reagentes são estáveis à temperatura ambiente até a data de expiração.
9.
CALIBRAÇÃO
Não se aplica.
10.
CONTROLE DE QUALIDADE
a)
Controle de Qualidade Interno
Conforme descrito no Plano da Qualidade do Setor (cód. PQ-LB-PA-001).
b)
Controle de Qualidade Externo
Conforme descrito no Plano da Qualidade do Setor (cód. PQ-LB-PA-001).
11.
PROCEDIMENTO TÉCNICO
• Colocar, com o auxílio do palito de picolé ou similar, cerca de 2,5 g de fezes (equivale a 2 vezes um caroço
de feijão) e dissolver em 50 mL de água.
• Centrifugar o material a 3000 RPM por 5 min a fim de utilizar o sobrenadante.
• Pipetar 2,5 mL do reagente de Benedict para outro tubo e adicionar 0,5 mL do sobrenadante.
• Ferver o tubo por 2 minutos e observar se haverá mudança de cor.
a) Limites de Detecção/Sensibilidade: Não se aplica.
b) b) Linearidade: Não se aplica.
c) Intervalo reportável (CRR): Não se aplica.
d) Valores críticos: Não se aplica.
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CONTROLE DE COPIA:
4/6
e) Especificidade: Não se aplica.
f) Carryover: Não se aplica.
12.
CÁLCULOS
Não se aplica.
13.
REGISTROS DOS RESULTADOS
Os resultados são anotados em folha de trabalho e posteriormente digitados no sistema SMART.
14.
PROCEDIMENTOS EM CASO DE RESULTADOS ANORMAIS
Não se aplica.
15.
VALORES DE REFERÊNCIA
Não reagente.
16.
INTERFERÊNCIAS
Contaminação das fezes com terra, urina, água e/ou secreções; conservantes de fezes (formol).
17.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
a) Bibliografia
Tietz, N.W. Clinical guide to laboratory teste, 3 Ed., 1995, Phyladelphia : W.B. SaundersComp.
David S. Jacobs e col.; Laboratory test handbook- Lexi - Comp INC , 1996
b)Documentos Complementares
Plano da qualidade do setor da Parasitologia (cód. PQ-LB-PA-001)
Orientação de Preparo e Coleta de Amostras Biológicas (cód. PO-LB-CO-005).
PO Manuseio de Transporte de Amostras Biológicas (cód. PO-LB-CO-006).
Atribuições Operacionais do Setor Adm do Laboratório (cód. PO-LB-CA-004)
PO de Orientações de Biossegurança (cód. PO-LB-CQ-001)
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Luiz Artur Krause
Anderson Alvim
Márcia Patrícia
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18.
SUBSTÂNCIAS REDUTORAS NAS
FEZES
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23/10/2015
07
Pg.:
CONTROLE DE COPIA:
5/6
HISTÓRICO DAS REVISÕES
Pg.
1
Natureza da Revisão
Alteração no tempo de estabilidade da amostra
1/2
Data da Revisão
30/07/2005
Versão
Responsáveis
01
Vitor Almeida
02
Luiz Artur Krause
02
Luiz Artur Krause
Correção de erro de digitação
06/09/2008
1
Alteração do texto do tópico Aplicação e Significado
Clínico
06/09/2008
1
Alteração do texto Princípio do Método
06/09/2008
02
Luiz Artur Krause
1
Alteração no tempo de estabilidade da amostra
06/09/2008
02
Luiz Artur Krause
2
Mudança do tópico Cálculos e Liberação dos
Resultados para Interpretação dos Resultados
06/09/2008
02
Luiz Artur Krause
2
Mudança do valor crítico
06/09/2008
02
Luiz Artur Krause
2
Mudança na quantidade de Reagente de Benedict no
tópico Procedimento Detalhado
06/09/2008
02
Luiz Artur Krause
2
Descrição do procedimento de Controle Interno
06/09/2008
02
Luiz Artur Krause
2
Alteração do tópico Controle de Qualidade
26/02/2009
03
Luiz Artur Krause
2
Controle de Qualidade
01/07/2011
04
Luiz Artur Krause
2
Controle de Qualidade
16/08/2013
05
Luiz Artur Krause
16/08/2013
05
Ana Regina e
Márcia Patrícia
1-4
Pop recodificado, codificação anterior PT-LB-PA-133
1-6
Procedimento adequado para atender ao item 5.3 da Norma
PALC, versão 2013
01/08/2014
06
Luiz Artur
1-6
Procedimento adequado para atender ao item 5.3 da Norma
PALC, versão 2013 Após Pré auditoria.
18/11/2014
07
Luiz Artur Krause
1-6
Procedimento revisado e sem alterações.
23/10/2015
07
Luiz Artur Krause
19. REGISTRO DE TREINAMENTO
DATA
NOME COMPLETO
ASSINATURA
ELABORADOR:
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Luiz Artur Krause
Anderson Alvim
Márcia Patrícia
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