Anno
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RÍL337
HOJE>
0 TEMPO 19,6.
Máxima,
27,0;
K
rfíinirha,
Mw
ASSiÜNATURAS
anno
Por
¦por semestre
Redacção, Largo da Carioca 14, sobrado—0fficinas, rua Júlio Cezar (Carmo)) 29 e 31
26S000
14$000
.Vtl.VtF.IíO AVOTjSO 100 reis
agjCT^'i^Lff*m™w''«W'^3|g'a''»w
OS MERGADOS
hoje.
VniiiÜA
--"i'í t í !
Um communicado allemão
"
LONDRES 12 (A NOITE) — Retransmittem cie Copc-nhague o seguinte communicado
allemão:
<0 exercito de von Hiiidenburg continua
empenhado em combates a sudeste de Friedtichstadt» e a leste de Wilkomir. Tomamos Skidel e Niekrasze. Entre Skidel e Lar.no, occupiímos Wola» fazendo 2.700 prisiolícitos. Os nossos aeroplanos bombardeairam a estrada de ferro de Lida.
O exercito do príncipe Leopoldo comba' te em toda a extensão dos caminhos enire Milowsk e Kobrin.
Os austríacos oecuparam Dubno pr'a ma<lni(;ada. Combate-sc encarniçadainente pela
posse da eslação de Kossowo.
Abreu caçador
0 Abreu está revoltado contra a Prefeitara, por ter prohibido a caça durante alguns
me;es no Districto Federal. Parece-me, porém, que a sua indignação è apenas por espirito de opposição, porque a sua espingarda
de caça está aposentada ha annos,
0 Abreu era, quando residia em Minas, um
caçada apaixonado. Ainda me lembro dn cacada de. onça que fizemos na Malta dos
C.rcoulos, cabeceiras do Jequctin-honha. Era
,e'« um frigido mez de julho. Uma onça pinliada, das ferozes, apparccera num sitio proli/mo e sangrou uma novilha. Fui avisado e
,pvti para o logar com o Abreu e mais dous
I mii^os, levando barracas e um cargueiro de
provisões. Era a nossa primeira caçada jun'os, í- fomos de nma felicidade
excepcional.
Aõo encontrámos a onça.
.
Como essa caça não abunda na região, o
Abreu declarou guerra aos veados. Mas guern incruenta. Afbial se voltou contra as perdbes e codornas.
Uma vez estava eu a veranear no campo,
' quando me surgiu o Abreu carregado de petrechos cinegeticos.
alguns dias
ia
(ommigo, para caçar. Eu passar
tinha um criado, o
nrmino, que era a cortezia personificada, e
uma pontaria certeira. Não
perdia um tiro, a
mio ser por deferencia commigo,
me
acompanhava ao campo. Mas, si iaquando
só, cada
cartucho que queimava, era uma PeÇi <?"<-'
trazia infallivelrr.ente
casa.
»u'fl podendo eu sairparacom o Abreu, mande ' o lírmino mostrar-lhe os logares mais
abundantes em caça. Partiram antes do sol
nascer. A'tarde voltou o criado, sosinho:
—Que é do Abreu?
~-^0 Dr. Abreu vem perguntei.
atrás, de vacar, porque
fs'« fatigado. Mandou-me
na frente avisar
Paro que. o jantar esteja prompto,
que elle
«« com muita
fome.
—Deram muitos
tiros?
—Eu não; mas "seu"
doutor deu uns cinjoenta.
o que tal é elle como caçador?
— àeu"
doutor atira muito bem, mas...
-"'«
—¦¦¦masque?
Deus hoje protegeu as codornas.
¦
a Pouco chegara o Abreu com a cort lar:1
entrámos a tratar de assumnt!e,rÂ,vaz'a
p,,s
diferentes,
R.
,..,
.*íil,
«te
os desastres
ComieçaipasTi
dos aliemães na ErSussia
LONDRES, 12 {A NOITE) - Noticias
officiaes aqui recebidas dizem que o
exercito do von M.aekenscn, que constitue a ala direita allemã na Rússia,
é impotente paru conter a~ violenta
offensiva qtio os x^ussos acabam de
tomar,
Em Drobyckin von Maekenscn soffreu numerosíssimas baixas. Os russos recuperaram tres kilometros de
trincheiras que tinham perdido cm
Pvôdonio. Só nesse sector os allemães
tiveram quinze mil baixas,
Os austríacos foram por sua vez
repeli idos de Hotuick, onde perderam tresc mil homens, mii o seteceutos prisioneiros, tres canhões, vinte
metralhadoras e vários automóveis
blindados.
A situação r/a ahi esquerrTã allemã
na Rússia não 6 também nada favoravel.
O exercito de von Ilindcnburrj
mudou, devido ã resistência russa,
de frente e marcha agora na direcção
do sul, tendo abandonado na Cuvlãndia fortes contingentes para protegerem a sua retaguarda.
Um escaler encontrado no Mediterrâneo
LAS PALMAS, 12 (Havas) — Foi encentrado na praia um escaler dos usados
•a bordo dos grandes transatlânticos
para a
salvação de passageiros, medindo 3Ü me-
OS
tros de comprimento e 8 de largura. E'
todo construído de cedro, com iruarniçòes
de bronze. A' popa, no interior, ha a
seguinte inscnpção: «Lean — 54 pessoas
—•Maio, 1914». Acredita-se que esta embarcação tenha pertencido a qualquer navio
que toi a pique ou naufragou no Mediterraneo. i
,_, Uj j
j ,
NTJMKRO AVULSO JOOTOÊIS
r^g»^i»a»»w^^^^ggg^^
Constituição
e os Estados
c) estabeleceu-se a edade de 30 anno*
O deputado Jusé Augusto, representante
do Rio Grande do Norte, no Congresso como requisito indispensável para ser eleiNacional, recém-chegado do seu Estado» põe- to governador ou vice-governador.
d) a nova Constituição tornou inelegíveis
nos ao par do que vae pela sua terra na¦tal.
para os cargos de governador e viee-go-»
Eis como se refere o deputado norte- vernador os parentes consanguineos e affins, até o terceiro gráo» cío governador
riograndense á reforou substituto cm exercício. Ficou» pois» tran«
me da Constituição
cada a porta á suecessão por parentes.
política daciuella unic) o procurador geral do Estado pas. dade da Federação:
- -, .—• E' certo que foi
sou 'at ser nomeado dentre os desembarga¦recentemente reforma
dores. Na vigência do Pacto constitucional
anterior era nomeado livremente pelo
da a Constituição
do
vernador dentre os bacharéis em direito go-e
Estado? '
¦ -- E' verdade. • O
dcmissivel (a'd ntituni».
•;Rio Grande do Norf) os desembargadores são escolhidos dentre os seis juizes de direito mais antigos |
,:tcitcve o seu Eslado Estado.
I
í tuto básico remodelaPelas leis revogadas, o governador tinha' !
do cm março do
amplo arbítrio para escolher qualquer ma.corrente anno, m a s
gistrado de instância inferior, ainda 'que
; cumpre . acerescentar,
'nessa,
tosse o mais moderno de todos.
para honra
g) os promotores públicos, d'antes de- ,
que a revisão não
tnisstveis ao critério do governo, são actual- .
obedeceu ao simples
I
mente nomeados por tres annos,
prazer de renovar c
ser reconduzidos e somente podem podendo
muito menos a incon
ser rcmovidos a pedido, ou mediante representa- .
fessaveis intuitos d c
partidarismo. Ao inO deputado José çãoh) documentada, do procurador geral.
vês. o espirito que
_uma outra providencia da nova ConsAugusto
tituição
dominou a reforma
norte-riograiidense merecedora dos
foi o de ajustar a nossa Constituição 'á mais francos applausos pela sua meritoria!
finalidade '.e, a que consta do artigo 66 e
Carta Federal.
A que vigorou em minha terra até mar- veda ao Estado t cessão de terras devopor venda ou outro titulo, em lotes
ço não se afastava dos princípios cardeaes do lutas,
regimen republicano federativo, mas havia maiores de vinte hectares, quando destina-.
a cultura, e de dous kilometros
pontos de detalhes cm que as duas leis dos
quaestavam em divergência.' Pareceu aos di- atados, quando o sejam á criação de oa.'
dos, salvo quando adquiridos por emprc.aa
rigcntes do Rio Grande do Norte
seria conveniente harmonisar o mais quepossi- ou companhias para a localisação de tr,jbalhadorcs nacionaes ou estrangeiros, eoü
vel. 0 assim se fez.
as condições que a lei determinar.
—• Pódc dizer os
pontos salientes da rei) cem excepção dos magistradas não havisão?
via, no Rio Grande do Norte, até março;
:',;i:;; !.j..;i.„,|j,,,
*— Com muito
prazer
deste anno, funecionarios vitalícios.
Eil-os:
•- ,.-; .,-:¦,¦:'¦¦,
A Constituição de 25 de março dispõe'
a) o período governamental, que era de
seis annos, passou a ser de quatro, co- expressamente que os funecionarios publicos que contarem mais de
mo está prescripto no facto Federal
annos1
para de elfiectivo serviço ao Estadoquinze
a presidência da Republica,
serão convitalícios e só por sentença oil
Preciso dizer-lhe que sou dos que pensam siderados
incapacidade physica ou moral,
verificada em'
os
longos
que
são processo, poderão
períodos de
perder o cargo
talvez mais defensáveis, mais governo
convenientes
Sou
principio contrario á vitaliciedaV
a continuidade das boas administrações. O de do por
empregado publico, i Penso que, ení
constituinte iiortc-riograndensc preferiu, po- boa doutrina,
rém, obedecer á norma seguida pela Consti- da ao Estado o principio legitimo é o que
o direito de
oi
tuição Federal e pela quasi totalidade
das funecionario que não está bemdispensar
servindo a,
dos outros departamentos da Federação Bra- cousa
publica. Mas, não ha negar que, no'
sileira.
Brasil, dada a ligação estreita reinante
enb) foi creado o logar de viceLgovcrna- tre a administração
e o partidarismo, a'
clor do Estado, exactamente á semelhança garantia de
yitaliciedade é medida salutado que se jfàz para a União.
nssima.
Na região de Kourfce, « também a leste de
Grodno, assim como • no curso inferior do
Melwianka, contivemos os ataques do inimigo, levados a effeito com grande vigor. Em
toda a extensão do caminho de Skidel, desde
a madrugada até á noite de hontem, os aliemães estorçaraMfce desesperadamente para
romper as nos^Binhas. Resistimos vigorosnmente, sendo^rinimigo por fim repellido
Só na línSaa de SereíBi os devido ao fogo da nossa artilharia e ao concurso dos nossos automóveis blindados. Os
allemães perderam cem
allemãcs foram obrigados a fazer um grande
mil homens!
recuo, tendo sido expulsos egualmente da
LONDRES, 12 (A NOITE) - O cór- aldeia de Leady e das pontes do Niemen."
respondente do «Morninq Post» em
Os russos repelBem os
Petrograd teleqrapliou a seu jornal
turcos
annuneiando que na tinha do derèiti
os russos destrui ram praticamente PETROGRAD, 17
(HAVAS) (offium exercito inteiro allemão, fazen- ciai)»Caucaso rcpellimos as tendo-lbe cem mil baixas* A offensiva lalivas No
-para
dos turcos
atravessar
allemã nessa reghio está completa- o rio Arkhave,
assim como os atamente paralysada.
ques do inimigo contra Maradagh inpurdim consideráveis*- x
Os suSimar&BDos alientuães no -i.V.ijètuJtí-lho
E2HS
Os turcos bombardearam ;is nossas
üedi.er^aneo
posições do norte Purakat.
LONDRES, 12 (A NOITE) — Em con- Mm communicado
francez
seqüência da presença de submarinos aliemães no Mediterrâneo o governo inglez rePARIS, 12 (Havas) — Communicado das
solveu patrulhar por numerosos cruzadores co noras:
ligeiros e torpedeiros a rota entre Gibraltar
"No Artois,
ao sul de Somme e nas cere ós Dardanellos, afim de impedir que sejam camas de
Roye, a artilharia esteve muito
atacados os transportes que conduzem muni- activa. Detivemos
ções para as forças aliadas que operam nos baptegneul, dous completamente, perto de
ataques de surpresa contra
Estreitos e que voltam dali carregados de
as nossas avançadas.
feridos.
Na Argonne lutas de bombas e
granadas.
Na floresta de Aíontmare, nas linhas
dos
_
Communicado russo
rios Loutre e Vezouse, e na Lorenna, duellos
LONDRES, 12 (A NOITE) — De Petro- de artilharia."
grad telegrapham o seguinte communicado
0 Mediterrâneo patrulhado
official:
por
"Rechassámos os allemães
navios inglezes
na linha de Sereth, onde detivemos a offensiva inimiga.
LAS PALMAS. 12 (Havas) - Em conseTodos os contra-ataques nesse sector foram
qucncia da presença de submarinos allemães
repellidos. .
no. Mediterrâneo, diversos cruzadores e torEm Trembowla e no districto de Tchorkoff pedeiros inglezes
de Oibraltar com
continuamos na offensiva, obrigando o inimi- o .im de liscalisarpartiram
a
rota
dos navios
go a retirar-se precipitadamente das posições circulam constantemente entre Oibraltar quee
que_ oecupava. Fizemos .nessa região 5.400 os Dardanellos fazendo o transporte de feprisioneiros. Os contra-ataques do inimigo ridos e de munições, para impedir
que seforam rechassados com o fogo das metralha- jam elles atacados
pelos submarinos inimidoras.
. |
gos.
,
A psydio! ogia crimina
¦
Paiva Coimbra
MINEIROS"
Nada mais se perde ~ Â
hw j/u si iiyi wy ^.m fi Ywv
0 SÉTIMO DIA
(Por Julião Machado)
Incommodo de saúde que o acommetteu
hontem, felizmente sem gravidade, impediu o
nosso collaborador Julião Machado di terminar a sua chronica illustrada "O sétimo
dia", que hoje devia sair, còmmentando oí
factos da semana.
,4 attitude de Portugal
Uma importante conferência em Lisboa
LISBOA, 12 (Havas) — O Dr. Augusto
apares, ministro dos Negócios Estrangeiros,
que se acha veraneando em Vizella, foi charriadó .hontem com urgência a esta capital,
afim de tomar parta na reunião do conselho
do' gabinete, que se realisou á noite.,
Terminada a reunião o Dr. Augusto Soares''conferenciou' com o ministro da ¦ Inglaterra.
Hoje de manhã o titular da pasta dos Negocios Estrangeiros regressou para Vizella.
Já se foram os leinpos em que as souras
se perdiam.
Hoje tudo se aproveita.
Surgem por isso novas classes» collectividades. Ha muita gente que vive de migalhas.
Nada mais se perde.
Lima volta pelos arredores da cidade» pelos pontos fora de maior transito, e sÊ
observam aspectos bizarros, novas fainas, na
luta pela vida. Os trapeiros e os «xeperosjj,
de que ja tratámos» e agora os iviiri.;o
constituem as ultimas creações suggeridas
pelas <.ápcrturas» (*).
Não devemos entretanto confundir os trap<iros c os mineiros com os «xêpcrós».
Estes, como já dissemos» vivem de restos
di comidas, de frutas podres» dr,: . .. .. •:.
dos mercados, mcttidos nos buracos dos
morros e nas feridas dos muros, sujos» seminus.
Os tropeiros vivem» co-np o nome indica j
dos trapos e do mais que encontram nos
monturos, que vendem ás fabricas. São Iaboriosos, portanto. Os mineiros» como se
26SÜ0O
14S000
O Rio Grande do Norte faz um aonfe
ao seu homonymo do sul
O kaiser na campanha da Rússia — O general von Emmich mostra a Guilherme 11, durante a visita deste ao theatro da (jiterra oriental, as posições inimigas ;ij.;,-|
ás margens do San. Gravura extrahida de um jornal turco.
''¦':
O exercito de von Bothmer repelliti violentíssimos contra-ataques dos russos a su_
deste. Os russos esforçam-se para penetrar
nas linhas austríacas nas cercanias de íarríopol. Os turcos rechassaram os «déstroyers»
alliados que se approximavam dos Dardaticllos e dispersaram a infantaria aluada cm
Scddil-Bahr, incendiando também os quar
teis das tropas iiíglezas e Klatinni-Diim.
No Euphrates os russos atacaram os turcos no sector de Kariak, impedindo-os de
atravessar para Arkhave. Os russos soffreram enormes Baixas, mas em represália bombardearam Baraket.»
j •-..''. r;im.
«90»1"
têm custado aos aiistro-allemãos
percas SoruMafoIs
Começani a chegar noticias mais pormenprisadas dos resultados da nova offensiva mssa: na linha do Sercth, os áustfó-aílemãts
sojfreram 100.000 baixas e tiveram, praticamente, um dos seus exércitos destruídos. Os
russos mantêm-se ali cm plena offensiva;
mal; para o norte, o exercito de von Mackensen pausou também da offensiva para a de\fensiva, e só num combate perdeu 15.000 hoiinens, sendo ainda obrigado a recuar. No extremo da ala esquerda allemã, von. Hindenburg não está sendo mais feliz: devido á
resistência russa, mudou de rumo. Segue agora na direcção sul, com o evidente objectiyo
<de forçar as linhas do centro russo, auxiliando o exercito do príncipe Leopoldo. Os
russos, porém, retomaram também a offensiva ao centro e repelliram os allemãcs das
pontes do Niemen, causando-lhcs importantes baixas. A campanha da Rússia está tomando novo rumo.
De Berlim annunciam ui.i suecesso dos
turcos nos Dardanellos. Devem ser as noticias fantásticas que o governo ottqmano faz
diariamente publicar para tranquillisar a opiniâo publica. Na Bélgica os allemãcs lançaram sobre Ramscapellc 1.500 projactis de
W99 calibre^Os-belgas-mostraram grande
'actividadç. No resto da linha de frente franccza, nada de novo.
De Roma annunciam que se está conecnIrando um corpo de exercito austríaco a nordeste de Monfalçonc com o evidente objeclivo
de invadir o Veneto. O governo italiano já
tomou, porém, as providencias necessárias
para frustrar os planos dos austríacos.
^-
tuncc
ASSINATURAS
Por anno
Por semestre
TEI-EPHONES: REDACÇÃO, CENTOAL 523, 5285 e
GERENCIA, central 4918 - OFFICINAS, central 852 e 5284
»»——-— -_,...
"WM"i-^,iH'»-",»"»"~"—--mmrffl
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,M„ êêák ~hiuiÍiwwiíwiiiiÍiii
A
-Nfuto
¦
¦
â perra através ia caricatura
vú cia giiúfiTii,! iiíiü ..............u,,:s lambem.
A nossa gravura representa os pequenos
entregues á apanha do carvão de pedra.
Alas não são só os pequenos que se entregam
'hoa essa faina proveitosa: são também
mens mulheres, pois muita gente moradora
nos morros dá Favclla, do Pmto» do Nhéco
e da Providencia, como cm outras ruas daquellas redondezas, vive disso.
Ha males que vêm para bem. Não losse
o descaso dos encarregados do serviço de
embarque e desembarque de carvão da E.
.-'iiMr^ ^^'!/w.'F. Central, e que seria de toda essa gente
que vive exclusivamente da apanha das migalhas que caem- e das que ficam ali, junto
aos depósitos estabelecidos á boca do tunnel da Marítima.-'
E' uma remaria incessante.
Desce e sobj gente o dia inteiro, com saccos, cestos, latas onde vão mettendo» pedra a pedra, como a gallinha que enche
o papo grão a grão, o carvão que vae
¦
j
arder nas loijas e nos fogões, e que antes
de se tornar cinza já confortou tantos lares
1 — Communicado russo; 2 — ComrmmiDobie*,
W<lo allemão,
/r^>$
l^fisK
CASO ERA PREVISÍVEL
MAS INEVITÁVEL
Êê"- f í:«llll
í»» í'" /ítÈÈm
i li l#L«i
II'-- ífiPílS *
a* mesmas informaço:éí,
Smí! n^0
em S. P°m,
Paulo crear fama de impulsi^cmol-o
araÇar Um seu Sr so
P o ectorU1'E'-0
Ultimamente tinha 0 dormir
aüi-!
protector.
tado de sonhos torrificos,
companheira. Tudo isto é que alarmavam *«
JàpSSSK.
junte-se agora a
com »,
cousas políticas, não preoecupacão
temperada por equiHbradora cultura intelectual, e
mjnoso ser moço, atravessar o facto do cfc
uma edade de
í°daVÍa d0tado d0 èspirfía
critico,
crideT^^rc-5"
so
a instrucção fornece e será
que
=0mprehender
r um
JCOmo Paiva cSimbrl
PreParad°
P^a a eclosão do
tlLTJvJen°
crime
político, uma vez existentes as condi^-^
çoes.já ajludidas do nosso meio e em faca
°S acontec™entos
Sara aUavieH^e semPre em destaquecrearam
- e
Sfw
a> ,victima'
que destaque!...
Sr" Evarist0 ^e Moraes
proseguiu di,a?A
°.
é d0S *ne se nâ0 aPpro.
rÍme
vam m« dolor°samente
se comprehendcm,
«nM,™
Sa° SCUS faCt°res índivid«aes e soC-m "c.omPlot"» e sim nos
cto^S ^r,-dÍ,a
l,es', 1St0 e> nos incitamentos fado
Sm ' "a atmosPhera
que,
IT,*A a expressão d0 de odiosidades
segundo
advogado, "circum^
davam a pessoa empolgante
da victima, que
Presti8''o Para o bem c
para o ÍJW™^
h0IT.ens da envergadura do kij
»£Z,nsí q,ll°
eXerCeíldo ac^o
forte e inflexevil,
inffir° ^à°'
despertam sempre a idéa
° pesSOaI em certas
vLnnfii
vibrantes e menos equilibradas. almas mais
c.ommettóm taes crimes são, em
PPf,t°S $•!
s"ffre«»oreS. concentrados,
¦ar;°SM
che
&03 de
1 individualismo, ciumentos
da sua
que.PÍoclamam meritoria, be"'
2fLTCf!»
?" a numanidade. A psycholo.ta fJjJJ*
triminosos.exchie
a idéa de "com-1
plot"
APvd,ímm
caso aofual bambem
o
nanCÍas,-do
Pred,sP0St°
Manso Coimbra
nSa, S tConhec.'-do
?
co™ agitador, não freSS-nrnvnunca > fora visto em
E(aVa
rneet.ngs'',(írcur"oes,
nao tinha relações com os op•R°S„niaÍ! -aPaixonados do pinheirisffi
Cnme P°r si mesmo, impulP>i
T™,a peios
V1 °rfactores
s.onado
.. preparou meios de se subtrahir á
punição ou
a vingança. Ao contrario,
previu a sua proa8Índ° COmo um
suicida,
s^icidl Trt°'
e nisto se assemelhando homic'da-'
a certos
Previam^^ se concnSm
com
ffioTS
T' morrer quando vão
a idéa de
matar.
de M°íaes
do oue n?narí,St° pr:CaiIf°es concIuiu di^nP°ssiveis contra
crimes
crimec de
d? tal
»,i -espécie,
pois que as oolicia*
mis adeantadas e precavJdas
sã ímp SS
tes em casos semelhantes.
P
qi!and0 a viotima «coibida pelo
crimina"10 apparece cercada
criminoso
de forca militar
SeCTt0S' de ^"«nreJs amg
nãoP°P ra?S
perig0- Lei"P>^« do
sassini ^ÍT,rdr.
Sadl-^ar,,ot. tfembando sob 0 aspuThTÀi
'£rJ r asmo San10' t'l,ando
del'e ao que
•
uma estreita vigilância em volta
valente
e oenodado chere político seria do
t-iie mesmo a dispensaria... importuna.
.%
Em resumo: o caso era
mas,
dadas a5 condições expostas, previsívei,
inevitável."
ciaes
í'W' MÊÈÈrm mM \
!¦¦
11»
||rSf(!|f|i
Francisco Manso de Paiva Coimbra
Um encontro casual com o Sr. Evaristo de
Moraes, advogado do crime no Rio e
dentro do "Sonho Trágico", da "Tribuna"qu.a
dê
Curityba, appareceu desempenhando o
papel
d-e incitador de massas, levou a curiosidade
da A NOITE a indagar daquelle advogado
sua opinião sobre Manso Coimbra, com0 figura de quadro criminal.
E* do seguinte modo que comprehende o
Sr. Evaristo de Moraes a psychologia do assassino do general Pinheiro Machado e encara as circumstancias que o levaram á
pratica do crime:
"Segundo os daos
até agora conhecidos
trata-se de indivíduo um tanto desequilibrado'
agindo sob o estimulo de penosas circumstancias de vida e debaixo da excitaçâo de um
meio collectivo perturbado de ardentes aii
xoes políticas. A "instabilidade" e a "'inconstancia" são dous traços da psychologia desse infeliz que, desavindo com a família,
da de emprego, muda de terra e, excitavclmue
irntadiço, augmenta suas tendências
os
actos violentos, dando-se a excessos para
alcoolico*. sejundo .informa a colicia paulista, Ain-
J
-
!2-
,;?,.pi;.í^;«piil^^
C/wi
vSftjSlfêS :"'i •*"«*'>-'*
i A NOITE — Domingo," 12 de Setembro de T9Í^
¦
MtmiCTM^aaiaB^-slfettfflrr BBMBMtaaBBi
ÊcüB'0 novidades
w-
• Quem será o novo chefe da
política na'cional ?
A anciedade por essa interrogação que,
estava limitada ás conversas políticas das
A anciedade por essa interrogação, que
baixas camadas populares, acaba de chegai
até ao augusto recinto do mais alto tribunal
do paiz. Na sessão de hontem- do Supremo
Tribunal Federal, o Sr. ministro Qodofredo
Cunha, depois de fazer um caloroso elogio
político do Sr. Pinheiro Machado, terminou
% sua oração, indagando cmphaticameníe:
, — Quem receberá a herança de ÀlexaiiJdre?
i Não ha symptoma mais grave, nem mais
' flagrante da nossa deliquescencia
moral! Que
, as baixas camadas populares, acostumadas
a ver os governos republicanos tutelados
i pelo Sr. Pinheiro, estejam convencidas da
i necessidade oo appnrecimento de um novo
, chefe da policia nacional, que represente
junto aos nossos clcsfibrados políticos o
papel dos antigos feitores de escravos; que
comj esses políticos, viciados pela posição
! moda em que viviam, quando só "troca
pensavam
lhes
i pela cabeça do chefe, que em
; dava a sita ininterrupta assistência moral,
; procurem aliciados um novo chefe, com!'.mais
prchende-se. Mas, que um membro da nossa
elevada corte de justiça se• mostre publicamentc convencido de que o Brasil é
effectivamente uma senzala que pede rim
é positiva¦ feitor enérgico e disciplinador, "destes
trismente o mais-triste symptorria
tissimos tempos!
! O Sr. Godofredo e um homem intelligcnte
:e culto, que sabe perfeitamente que esse
— de «chefe
jcârgó — ou que quer que seja
é
um
nacional»,
produeto exclu;da política
ísivo da crise moral c política que vem assoj berbando o Í3rasiil e cujo período mais lagucio
mesmo os mais
j estamos atravessando. Nem
'anarchisados
paizes da America Central coinhecem actualmente essa espécie de persoiiiagem, a que em língua hispano-americana
'se
costuma dar o nome de «cauoülo». Ncsj' ses paizes ha partidos e chefes de partidos;
nunca, porém,- a não ser em circunstancias
I excepcionaes, sempre transitórias,- apparece
\ um chefe com pretenções a dominar os proi prios governos.
j Pon que lia cie o Brasil ser o único
f-paiz do hntndô cuja vida política- necessita
<;Vto preclomínio supremo de uni chefe?
j No seu oiscurso cie liohterri1 o Sr. ministro
i Godofredo disse que «o assassinato do Sr.
J Pinheiro e um symptoma grave da anarchia,
vem». Pode-se parodiar essa triste
'-, que ahi dizendo-se
que o discurso de S.
phrase,
VEx. é' irm symptoma grave da deliquescencia
imoral que já por ahi anda ha muito tempo.
j Syphilis em Geral—Cura o
i Nogueira.
.»¦
¦
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1 ' "i
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lilixir «le
b i..i—¦
—-7**
!Apanhou uma surra que
lhe fracturou os ossos
{È'.lia tempos, entre Alanoel Corrêa Brito;
(lavrador na fazenda do Carmo, em Santa
('Anna de Japuhyha, e Manoel Theodorp;
i-rambeln «íi residente, houve séria contenda
Kpor questões de terras.
|i Brito, tendo ai seu favor diversos arguIttiènfos, venceu ai questão; mas tornou-se
pdiado por Theodbrd, que jurou vingar-se.
i -No dia 9 do corrente, quando Brito destpreocnrpadariiente transitava por uma, es[trada daquella localidade, foi aggredidd a
Icaeete por Theodoro, que se achava em:
[companhia de outros indivíduos, que paraggressão.
jticiparam dabraço
fracturado e-os ossos Üo.
p, Comi trm
. irariz naa mesmas condições,. Brito compareceu hoje á delegacia do 1° districto policial, pedindo uma guia para a Santa Ckisai, Ohtíe foi recolhido depois dcisoccorridoi
jpela Assistência.
'^mfci' -
I
BS
ik e
Blni>hnflA fifflffl
Carranca recusa Um incidente da liberdade
O eeneralA'
~
profissional
a mediação
foram os abusos, tantas
O que foi previsto na A NOITE de 2
do corrente acaba de ter uma confirmação
formal: o general Carranza recusou acceder ao appello que os Estados Unidos, o
A. B. C, a Boluia,
. Guatemala1 e o -<Jruguay lhe dirigiram,
como a outros efícfes t mexicanos, afim
de conseguir-se apacificaçâo do Álexico.
Tudo, aliás, como
em tempo demonstramos, fazia prever a
attitude de Carranza
perante a offerta de
mediação. Todos os
seus lógares-tèncníes,
todos os Séu.s ageiites e todos os seus
generaes se declararam desde õ primeiro momento contrarios fiíi um'¦ accordo
que, sabiam muito
bem), seria prejudicial
O general Carranza aos seus interesses t
aspirações.
O governo de .Washington, apoiado» ao
que parece, pelos do Brasil» Chile e Cuiatcmala, declarou-se abertamente contra Car.
ranza, a quem já não presta hoje mais
nenhum apoio.
Carranza fora condemnado, portanto» a
acecitar todas as imposições' que lhe lossem feitas, inclusive a de\,se retirar da
vida política.
Deante disso, a única cousa que tinha
a fazer Carranza era, logicamente» a que
fez: repcllir a mediação! c continuar a combater, com armas ;ia mão» os seus inimigos infernos e externos.
A resposta que Carranza acaba de dar
vae precipitar a reunião de novas «conversas» pan-americanas em Washington» de que»
aliás, já se vem falando ha dias. Nessas
«conversas» será resolvido, ao que sabemos»
proseguir nos esforços iniciados para a pacificaçâo do México, eliminando-se de vez
Carranza. E' pensamento do governo de
Washington fazer reunir uma conferência de
chefes mexicanos sympathicos a Villa e á
Zapata, os quaes elegerão um presidente provisorio que immediatamente será reconhecido pelos governos americanos.
Carranza, como não accedeu ao appello,
não se fará representar e passará» portanto» a ser considerado rebelde. O governo
dos Estados Unidos — somente agora! —
prolvibirá a exportação de armas e munições destinadas aos* carranzistas, reduziudo-os assim» pela força» á impotência.
Taes são os planos que, por estes dias,
vão ser ratificados em Washington pelos representantes latino-americanos,' inclusive o
do Brasil, para se obter a desejada pacificação do México. Vingarão elles? A nosso' ver, não. Porque, em primeiro logar,
Carranza domina mais de dous terço3 do
México e gosa de grande prestigio; e, em
segundo, porque Zapata e Villa não se entenderão por muito tempo no apoio que devem dar, caso chegue a ser escolhido» ao
presidente provisório que deve ser reconhecido pelos governos americanos.
; O que,"portanto», vae sueceder,' si os pianos do governo de Washington forem postos em pratica, é augmentar ainda mais
a anarchia que cxhaure as derradeiras forças desse bravo e altivo povo. -j"-i,...j...
.;'*.'¦
,
Que os fados se cumpram!
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A anarchia no léxico
Desmeníe=se a morte do general Villa
WASHINGTON, 12 (Havas) — Telegrade El Paso:
pham
"O irmão de Villa,
que aqui reside, recebeu um telegramma daquelle caudilho mexicano, desmentindo os boatos que circularam
annunciando a sua morte."
O MOMENTO
Concentração nacional
T
Tantos
as irregiilarirVades e " chantages" .praticados por charlatães
e aventureiros após a decretação da Lei Organica do Ensino, que estabeleceu e garantiu a liberdade de profissão, que a imprensa carioca entrou a clamar contra taes factos, chamando para
elles a attenção das autoridades publicas.
A
NOITE, a respeito, publicou casos os mais escandalosos, perpetrados
impunemente. Dentre
estes factos, uni, o do dono da pharmacia da rua
da Alfândega n. 229, que a explorava sem o diploma indispensável, mereceu da policia um inquerito policial, inquérito, aliás, bastante complicado.
A policia, reiteradas vezes, mandou intimal-o
a fechar a
O mesmo procedimento,
'teve a Saudepharmacia.
Publica. Estribado na Lei Organica do Ensino, impassivelmcnte Carvalho Chaves conservou abertas as portas da sua pharmacia. A' vista disto, Policia e Saude Publica enviaram a jnizo, á 2* Vara Criminal, todos os documentos, e o inquérito policial, aberto sobre o,
caso. Após haver estudado o inquérito,1 o promotor, Dr. Honorio Coimbra, nos autos exarou
o seguinte parecer:
" O representante do Ministério Publico deixa
de offerecer denuncia contra José Antônio de
Carvalho Chaves, não obstante estar provada em
sua materialidade a infracção penal, por se lhe
afigurar que, na espécie, não concorreu o "elemento moral" respectivo,
isto é, não
houve
" dólo"
por parte do aceusado. Incontestávelmente, elle infringiu o art. 156 do Código Penal c o art. 295 do Regulamento Sanitário, que
baixou com o decreto n. 10.821, de 18 de março
de 1914. Sem duvida, deve-se promover por via
administrativa o fechamento da pharmacia, uma
vez que não appareça na sua direcção um pharmaceutico diplomado.
Não é, entretanto,
o aceusado "penalmente
imputavel" pelo acto commettido e pela teimosia cm que, até agora, tem desobedecido ás intiinações da autoridade sanitária. Não procede, é
certo, a argumentação do indiciado, pretendendo
poder estar á testa de uma pharmacia, sem possuir titulo de habilitação profissional.
Antes da decretação da chamada " Lei Organica
Ensino", já estava
do
judiciariamente,
bem
como
administrativamente
assentado»
o
24
do
art.
da
que
paragrapho
72
Constituição Pedcral não institue, como alguns
pretendem, — a ampla liberdade de profissão,
independente de diplomas ou outras provas de
capacidade. E' eopinsa a tal respeito a júrisprudência (Macedo Soares, Código Penal Commentado, 21 edição, pags. 30S e seguintes; Bento de Faria, Annotações Theorico-Praticas ao
Código Penal, 2* edição, vol. II, pags. 126 e
seguintes).
Sobrevindo a infelicissima reforma, conhecida
"Lei Rivadavia", rejubilaram os adeptos da
por
liberdade profissional "sem limites", e proclamaram a fallencia dos diplomas. O citado exministro animou esta interpretação, ciando despachos do teor do que consta á íl. 30 destes autos ("Diário Official"). Os tribunaes, porém,
a despeito dessa perigosa Jljí|grpretação official
da Lei Orgânica, permaneceflln na sua nttitiule,
sendo mais notáveis os accordãos do Supremo
Tri-ÍKinal de 10 de abril de 1012, de 13 de abril
de 1913, de 30 de agosto de 1913. Em todas
estas decisões, o soberano interprete das leis declara que estava em pleno vigor o art. 156 do
Código Penal. Isto, porém, não obsta o reconhecimento da irresponsabilidade penal do indiciaclo. Os autos demonstram que, até 1912 a
pharmacia da rua da Alfândega n. 229 funecionava sob a responsabilidade de um pharmaceutico diplomado (doe. ás ils 31 e 32). Induzido,
porém, em erro pela interpretação dada pelo proprio governo á malfadada Reforma cio Ensino,
tendo -tomado conhecimento do despacho pelo
qual o ministro da Justiça e Negócios Interiores, declarava a uni supposto medico estrangeiro que, "elle podia exercer livremente a profissão ", o indiciado também requereu licença para,'
sem ser formado, ficar dirigindo a pharmacia,
(ÍI. 27). O ministro despachou: "Não ha que
deferir". Desde então, o indiciado, que não é
jurista, entendeu scr direito seu, indiscutível
c irrecusável, aviar receitas e manipular medicamentos sem ser pharmaceutico diplomado. Errou, sem duvida, mas errou de boa fé. Não se
trata, (convém advertir) de " ignorância de lei
penal", a qual, em face do art. 26 do Código,
não dirimiria a criminalidade do acto. Trata-se
de " um erro de direito", de um " falso sup",
" boa fé", a
posto
que estabelece a
qual consiste na " opinião que se tem acerca dá legitimidade da acção commettida ". A boa fé é, não
precisamos demonstral-o, exclusiva do dólo, e,
o crime previsto no art. 156 é de sua natureza
"doloso". A simples controvérsia acerca da
vigencia da lei penal illide a intenção criminosa.
A propósito da liberdade profissional precisamente decidiu a Corte de Appetlação deste Districto Federal, que exclue a criminalidade o
combate de duas correntes de opinião a respeito
da interpretação do art. 72, paragrapho 24 da
Constituição Federal, ("Direito", vol. 87, pagina 112). Com maior força de razão é de admittir a exclusão da criminalidade quando, além
de existir controvérsia acerca da vigência da
lei penal, a autoridade publica dá-lhe a interpretação que o indivíduo esposa, em seu proveito, como 110 caso, conforme demonstram os autos. Deve-se outrosim attender ao gráo de cultura do indiciado. Elle não tem, evidentemente,
capacidade intellectual para se decidir entre as
dua3 correntes de opinião, maxime solicitada por
seu interesse pessoal. E a propósito convém lembrar o accórdão do Conselho do extineto Tribunal Civil e Criminal de 5 de maio de 1898, no
"embora se tratando de um homem
forqual,
mado, que, no exercido de funeção policial, com"fora
mettera violências", se declarou que
induzido em erro " sobre o caracter legal dá sua
acção, devendo-se acceitar a boa fé, porque "infracções da mesma natureza não.deram logar a
processo criminal". ("Revista de Jurisprudencia", vol. 3o, pag. 436). Ora, além dos argumentos já apresentados, para fundamentação do
parecer, temos este, derivado do accórdão alludido: o indiciado observava a inacção da Directoria Geral de Saude Publica, deante de constantes e diárias infracções estas, que eram e
são publicas e notórias, dizendo principalmente
respeito ao exercício-da medicina por curandeiros e charlatães. Finalmente: a maneira de pensar expandida neste parecer já teve consagração
em uma admirável sentença, confirmada, de accordo com o órgão do Ministério Publico, pelo
Tribunal da Relação de Bello Horizonte ("Revista de Direito", vol. 27, pag. 174). A hypothese íôra exactamente a mesma: o exercício
da arte pharmaceutica por um não diplomado,
que se estribava também na falsa interpretação da Lei Orgânica do Ensino e em despacho
do ministro qne a decretara. Todas as minudencias constantes destes autos se encontravam no
processo julgado em Minas. Foi o aceusado definitivamente absolvido, por não existir "intenção criminosa". Para não alongar em demasia este já longo parecer, deixo de me aproveitar de alguns trechos da alludida sentença,
que é digna de attenciesa leitura. Basta, porém, o que ahi fica exposto, em face dos arts. 7
e 24 do Código Penal para justificar o pedido de
archivamento do presente inquérito, provocado
aliás por essa promotoria, que requer seja extrahida cópia dessa promoção e remettida á Directoria Geral de Saude Publica, caso se dê effecrivãmente o archivamento. Esta communicação se torna necessária para que a autoridade
administrativa conheça os termos em que é decretado o archivamento, os quaes não implicam
concordância com o proceder do aceusado. Pelo
contrario, tal como se explicou no accórdão do
Conselho do Tribunal Civil e Criminal, (redipido pelo actual Sr. Dr. procurador geral da
Republica), a decisão judiciaria tem o valor de
uma advertência: o aceusado fica conhecendo o
erro em que laborava e certo de que futuras infracções serão punidas. Assim é que, si, de novo
intimado, elle não obedecer, poderá ser processado como incurso no art. 135 do Código Penal, sem prejuiso do processo pelo crime previsto no art. 156 do mesmo Código. — Honorio
Coimbra. 2° promotor publico."
O juiz, por despacho, mandou fosse o ínquerito archivado, de accordo com o parecer do Dr.
promotor.
Porque não haja no Brasil republicano idêas
reunindo em torno de si os homens políticos, é.
que estamos assistindo a essa desorientação formidavel, que sucede á morte do general Pinheiro Machado. Si o partido chefiado feio maioideal qualquer,
-«ca»
grado político significasse nm
tombado o seu porta-estandarte, a outrem pascigarros mistura, para saria a bandeira, mas o grupo manter-se-ia teu300 réis, com brin- nido cm torno dela.
Como, porém, a bandeira era o homem, cahvdo este, desaparece o ponto de coiwcrfcncia. Sedes — Lopes, Sá & C.
esta tremenda desorientação a que assis¦"¦¦¦' " ¦ ——.1 ... M-i mgjlt&mm.t. 1 1. 1 i...
„ —. gue-sc
timos. 11 força é convir que ela se esteiule a ambos os arraiais, porque a política republicana se
fasia toda cm torno da personalidade de Pinheiro Machado, ou para apoial-o, ou para camba,
tel-o.
Não é vã figura de retórica afirmarmos que a
familia republicana se acha cm alvoroto.
As
não surjem de tím momento para
Capeantlo um vale postal da importância outro. idêas
Os chefes não se improvisam. Não é de
«USOOO,
de
recebemos de Santa Maria {Rio crci', pois, que tão cedo novas linhas divisórias-'
Grande do Sul) a seguinte carta:
apareçam. O momento atual parece antes ser de
«Sr. redador da A NOITE — Muito sati- uma grande e leal concentração republicana em
—
dar.
Por vosso valioso intermédio, pe- torno do chefe da Nação, para facilitar-lhe a
dimos que a insignificante quantia que o obra administrativa, tão dura e cruel, que as
vale annexo necusa, junte-se á subscrípcão circumslancias lhe impõem. Sem os alaridos de
uma organisação partidária, nem a preocupação
popular, aberta em favor dos nossos des- de
mandonismo, num momento tão doloroso para
vcuturados patrícios do norte.
da Nação, uma política de concentração
Esta diminuta somma angariámos entre os ade vida
todos os esforços, deveria muito ao contrario
, nossos collegas do 7» regimento de intanta- apaqar os dissídios políticos da União, com o
ria, naturaes do norte da Republica e po- objeclivo único da reconstrução administrativa
,derá traduzir o nosso sentimento de solida- do pais. A rude economia, a que é forçado o Coriedade ás dores que infelicitam a alma af- verno, aliada ás circunstâncias criticas de nossa
vida econômica, ao rebentar dos erros de que ela
llictiva do norte sertanejo.
Filhos da circumscripção attingicla pelo vinha inçada, hão de trascr horas ainda mais
povo brasileiro. Cumpre, entretanto,
flagello, com a alma compungida de pro- amargas ao elas,
si quisermos assegurar ao nosso
por
passar
fUrid amagua, embora ausentes pelo azul pais a sua vida independente.
da distancia longínqua, coparticipamos mo12' mister que, como nos momentos de grave
ralmente da dor, do luto c desespero» que .perigo nacional, c agora que é possível dar tré—
invadem o scenario, que nos foi berço.
guas ás lutas da política geral, a concentração
A commissão: 1° sargento Raymündo Ca- republicana se faça cm torno dr quem tem constipais.
millo de Souza; 2o sargento Arthur do Pra- tucionalmcnln cm suas mãns o governo do tristes
reconfnrtar o povo nos transes
do Sampaio; 2° sargento Luiz Gonzaga Fcr- Saiba-se vai
que
passar, srm que se deixe, todavia,
reiraj 2» sargento João Baptista cie Moraes.» por
de dar alento â enerjia com que a administre.Elixir «le
—— -ção poderá proseguir na sua obra de salvação do Sdiiguc.
— -— n —— . » m^Qfrm • ¦— -¦
pátria!
Cllrn asinflamraaçiíssdoB
Parece que nenhuma outra política se impõe
COLL,Ya*Í80
0Nl03
nas horas sombrias do presente. — MAURI37
lua Uruguayana,
MOURA BI^ASiL
_ .
l CIO DE, MEDEIROS. ,
Pelos flagelladòs do
W
CSssüa-seSirsos de usn grande
Dr. Maurity Santos *$%$de Loteria do Estado do Rio
Grande do Sul
lia Facnldade. De volta da línropa reabria Consultório
".217
O que hontem. oceorreu com o Sr.- Dr.- Luiz
^Rodoipho Tilho, ao desembarcar do nocturno
"
gare" da Central, é -um facto na
|panlista, na
1 apparencia pouco importante, mas que demonstra que a nossa policia não abandonou ain|da os seus velhos e erradíssimos processos.
^ A policia de S. Patilo telegraphára á do Rio
indivíduo,
de determinado
Ipedindo a prisão
enjos sigiiaes eram communicados no despacho.
'A
policia destacou tim de seus agentes para efI fectuar a prisão pedida, indo o funecionario
I designado para a estação de Cascadura, para
i<lahi até á Central observar com attenção o inIdividtio a prender. Pois a argúcia desse agente
(Jevou-o a considerar como devendo ser a sua
'presa o Dr. Luiz Rodoipho Filho, que viajava
lem companhia de um amigo, por signal de na- cionalidade estrangeira.
•»| Saltando na Central d
quando se dispunha a
-tomar um automóvel em companhia de seu amijgo, foi o Dr. Luiz Rodoipho abordado pelo
1 agente, que sem mais cerimonia nem vislumbre
ide cortezia o declarava preso. O aspecto, os
.gestos, o vestuário do agente fizeram acreditar
ao preso que se tratava ou de um louco ou do
um passador do "conto do vigário". li só depois de explicações seguiram a victima da vioiencia e o autor desta para a Chefatura de Policia, onde meia hora depois, tendo sido açordado, o Sr. 1° delegado auxiliar restituiu á liberdade a victima de um engano que só a inepcia explica e que nada justifica.
Narramos o caso, segundo nol-o contou o pro. prio Dr. Luiz Rodoipho Filho, menos para solicitar uma providencia do que para mais uma
vez pôr em destaque a necessidade que temos
de reformar de vez a nossa policia, educando-a
.tanto quanto seja necessário para evitar inci. dentes desagradáveis e prejudiciaes como esse.
s
«Não sejaes tisiftasladafnerné
neutros...»
MANSO DE PAIVA E A SUA
NO XADREZ
VIDA
Permanece no xadrez do Co districto o
assassino Manso cie Paiva, para o qual
ainda não ioi escolhido destino convcniiente.
Es'ta noite o assassino passou bem, dorrfiindó tranquillamente e acordando bem
disposto.
Pela manhã, depois de alimentar-se, Manso de Paiva, conseguiu ler um jornal, protestando então energicamente contra as notas üorncclclas a propósito dos seus antecedentes pela policia de S. Paulo, com'
referencia ao ponto em que se diz ter
elle, quando agente naqitella capital, atirado contra um cavalheiro que viajava.
Manso de Paiva, declarou indignado que
não podia deixar passar a nota sem uni
repara. Não fora elle o atirador e sim
o alvejado pelo cavalheiro, que desconfiara estar sendo seguido por elle.
A' autoridade policial perante quem' o
criminoso lavrou o seu proresío- queixou1se também de estar bastantes dias preso
c ainda não lhe terem sido proporcionados os meios de tomar banho, nem si
.
1
que; uma vez.
O INQUÉRITO — O CHEFE DE POLICIA OUVE NOVAMENTE O CRIMINOSO
Pelas primeiras horas da manhã n,ada se
fez com relação ao proserruimento do inquerito. As autoridades policiaes descansavam das fadigas dos trabalhos anteriores.
A's primeiras horas da tarde, Manso de
Paiva foi conduzido, no entato,- á sala do
cartório c. novamente interrogado pelo Dr.
Aurelino í.eal, chefe de policia,- que havia
chegado ú delegacia poucos minutos antes.
Estavam- presentes o Dr. Nascimento Silva, deIegac'o local, © o Dr. João Moraes,
delegado rito 21° districto.
O" depoimento, como os anteriores,; foi
tomado em segredo de justiça.
Os autos do inquérito policial estão já
bastante volumosos.
OS ADVOGADOS DA FAMÍLIA
NHEIRO MACHADO ASSISTEM
INTERROGATÓRIO
PIAO
Em meio do interrogatório a que sujeitou
o assassino; oi Dr. Aurelino Leal, chefe
de policia, chegaram os advogados da familia Pinheiro Machado, cjue se mandaram
aiinunciar, declarando desejarem seguir o inquerito.
Foram os Drs. Irineti Machado, yillaboim
e Oómefcirido Ribas.
O Dr. Aurelino Leal mandou que fossem
immediatamente levados ao cartório.
"^W*"»
jj3jH9BSSHB9B£3S!9BBH9E99HBi>flHHy
VENDEM-SE
I
¦ 1
Rua i" de Março, 4
I
"¦»«»
Como nos cinemas
Wiess, o narcoftisador já
papa a Detenção
No cartório da delegacia do 13.° districto,
policial, já está quasi concluído o processa
instaurado contra
o nareotisador Arthur
Wiess, preso cm flagrante quando ante-hontem tentava operar contra a «demi-mondaine»
Violeta Alderpame, residente no beco dos
Carmelitas n. 7.
Wiess já foi identificado, tendo seguido
para a Casa de Detenção, onde aguardará
o resultado do processo.
1
<»i»
Mulher que não queria que fumasse
insistia que tal "vicio" largasse,
mas venáo-me fumar Poock & Cis*
consentiu, cheia de alegria.
¦
<•»
¦
As festas da Quinta
da Boa Vista
A da Casa dos Artistas e a da
Primavera
Com1 a transferencia «sine-die» üa festa próflagelladòs do norte, que prom'ove a Exma.
Sra. Dr. Wencesláo Braz, e que devia realisar-se hoje na Quinta da Boa Vista, vão
dar-se nesse lindo parque nos dous domingos vindouros o festival organisado por
jornalistas-, e artistas em' favor dos flagellados e da Casa dos Artistas e a Festa,
da Primavera.
Essas duas festas já vinham sendo prejudicadas com os suecessivos adiamentos da
festa das senhoras, de que Mme. Dr. Wescesláo Braz è presidente. Agora, porém,
com a transferencia «sine-die? desse festivai,-poderá realisar-se.
Domingo vindouro se realisará a fíesta,
que promove uma commissão de jornalistas
c artistas, t no dia 26 se cffcctuará a Festa,
da Primavera.
O conhecido Virgílio, o amado
leiloeiro carioca, olíerece aos intellectuaes excellente opportunidacie de fazerem acquisição do
melhor pão de espirito no leilão
de uma riquíssima bibliotheca,
segunda-feira, ao meio dia, á rua
da Quitanda n. 7.
O Sr. senador d'Estournelles de Constant
é um dos mais notórios pacifistas francezes.
Ha numerosos anãos que cansagra os seus
esforços em demonstrar que a guerra, na
nossa época de civilisação, é uma monstruosidáde.Elle foi um dos primeiros a adherirem
á generosa iniciativa
¦M III «Ml '"Jgy^^1 do
czar, quando se
constituiu o tribunal
de arbitragem da Haya.
O Sr. d'Estournelles
de Cans-tainí represenrou a França com Lénn
Bourgeois na ultima
se
conferência
que
realisou na capital hoílandeza e escreveu o
seguinte sobre a neutralidade na guerra
actual:
"No momento actual,
ó irrisão! eu deveria
estar na America do
Sul; eu havia reservado para este atino de
1915 uma longa série
de
conferências, em
O Sr. d'Estonrnelles
que devia rever os nosde Constant
sos amigos, do Atlantico ao Pacifico, e trazer-lhes a conclusão
de uma vida de conciliação consagrada a
demonstrar a inutilidade, o crime, a loucura
da guerra. E é a guerra que me retém em
França, a guerra que nós não pudemos conjurar! Ainda mais, é a guerra que sustento
com os meus amigos e que cumpre levar até
ao fim. E, entre os americanos, que me chamavam fraternalmente, ha alguns que se
surprehendem de me ouvir hoje preconisar
a guerra "á outrance" e dizer-lhes: Não sejaes demasiadamente neutros!
E', entretanto, em nome da paz, no in.teresse da paz, que dirijo este appello. O drama inverosimil que ensangüenta o mundo ha
um anno, completa a minha demonstração.
Aquelle que declarou a guerra, violou a neutralidade belga, violou os tratados, violou as
convenções da Haya que havia assignado,
comprehende que commetteu todos esses
crimes paira nada, menos que nada, para a
sua perda.A punição começa para elle, o en
slnamento para o mundo inteiro.
Sob uma condição, entretanto, é que a
sancçâo não seja duvidosa, e o aggressor, o
dominador, seja verdadeiramente punido. Si
resultar da sua experiência que elle foi sómente desasado, insuficientemente preparado e que seria -preciso adaptar-se melhor a
isso, quando a guerra, num tempo mais ou
menos longo, recomeçar, a assignatura da
armada, á preparação
paz será a volta á paz -universal.
Não, acabeda guerra perpetua e
mos, uma vez por todas, com o horror da
guerra actual.
Nós só acabaremos com isso pela condemnação geral e definitiva do crime. Todo
o Estado que se reserva, em tal conflicto,
poupa o culpado, e, por conseguinte, etemisa
a guerra. Abandona-se a si mesmo; entrega-se e entrega os outros paizes á. anarchia,
íi destruição. Dasmoralisa-sei e desmoralisa o
'mundo.
Eu, não- peço certamente aos americanos
que declarem a guerra á Allemanha; ninguem, em França, o deseja. Por que dese-jar
que os americanos se tornem beliigerantes ?
Basta-nos que elles sejam, presentemente,
inaccessiveis; mas eu lhes peço que tenham
uma opinião e a exprimam.
A neutralidade, que consiste em deixar
agir um assassino, sem que elle saiba mesmo si é approvaáo ou censurado, é um
alento fornecido ao crime, é a impunidade
promettida ao criminoso; é a victima offerecJda aos seus golpes. Moralmente, é uma
•abdicação; politicamente, é uma imprudenci-a irreparável. Sabeis bem que nunca fui
amri-allemão; isso me foi bastante exprobrado.
Que é, pois, hoje, aos meus olhos, a ameaça allemã ? E' a ameaça da conquista e da
oppressão. A sorte infligida á pobre Belgica caberia á Hollanda, á Suissa, á Dinamarca, si a Bélgica não houvesse resistido. Os
mundos novos, por afastados que sejam, não
seriam também poupados. Supponde a Bel¦gica subrnettlda; supponde a França abaudonada e vencida; o seu território, não seria
mais do que ura ponto de apoio, o caminho
directo para invadir a Inglaterra; e a Inglaterm invadida, viria a vez da America.
Ttida rsso se eneadea. Todas as nações são
solidárias perante o perigo communi. Si se
pôde dizer que o nosso preparo militar era
insufficiente, que seria o das jovens Republicas americanas? Seria o mundo germanlsado. Não para sempre, seguramente, mas a
que preço se libertaria elle ? Tem-se uma
idéa disso, agora que a conquista allemã st*
manifestou pelos seus acros; agora que o militarismo prussiano destruiu Louvain, bombardeou Reims, afundou o "Lusitânia",
martyrisou innocantes, deshonrou a própria
Allemanha!
Não! Ninguém mais tem o direito de reservar a sua opinião, quando o crime ameaça o mundo inteiro, e não somente o mundo
actual, mas ité o passado, até o futuro. Ninguem tem o direito de se desinteressar das
obras primas que os séculos, a religião, a
sciencia, a arte nos tinham legado. Um
christão não tem o direito de se desinteressar da liberdade e da vida dos seus semelhantes; um ente humano não tem o direito
de se desinteressar do futuro de seus filhos; ura patriota não tem o direito de se
desinteressar da historia e dos destinos do
seu paiz.
Abstenham-se de tomar armas os neutros
de além-mar, mas sejam unanimes em condemnar o crime do militarismo allemão! E'
o seu interesse, o seu dever. Os republicanos
da America do Sul, menos do que qualquer
outro Estado, não se podem illudir. A sua
santa missão nesse conflicto entre a violencia e a justiça não consiste em atirar as suas
espadas na balança, mas em fazer ouvir a
sua joven e generosa voz na defesa do direito. Essa voz já é conhecida; ella faz éco á
dos nossos pães, que prodigalisaram o seu
sangue para a emancipação dos povos. As
Republicas sul-americanas têm tudo a espe•rar do respeito do Direito, tudo a esperar do
desenvolvimento dos seus magníficos recursos na paz. Elias o provaram. O tratado
italo-argentino de 1898 nos serviu de modelo
na-'primeira conferência da Haya. Recentemente ainda, os três A. B. C, na America do
Norte, faziam a applicação admirável das
decisões da segunda conferência. Vão ellas
reduzir a nada taes progressos, taes períodos
da civilisação ? Não, mocidade obriga tanto
quanto nobreza!
D'ESTOURNELLES de CONSTANT.
(Da "Information Universelle").
Morreu o suMirectorlj
Despesa do Thesouro,
Falleceu hoje, á 1 hora, o maior 11
Jorge Moreira, sub-director da LW aí°'
Thesouro Nacional, uPesa do
Era um funecionario muito estimado, durante os seus 36 annos de """"''"?,
servim "
empenhou as mais diversas cornmis des,
'« d°
do
Ministério da Fazenda, entre outrasSWS
delegado fiscal nos" Estados' clTRin r Úi
Morte. Parahyba,'Ceará,
Párâhvha. r„„,. ^<10 Qran.
de do Norte,
C/ P
* *° Pal"0'
«l'Í
meníe.
Foi secretario do fallecido Dr Briic •
de Souza, quando ministro da Fa»«it-n<l
O extineto contava 54 annos de*y
e era casado cm terceiras nupeias
Sfl
Exma. Sra. D. Melan.a Pimentel Morei»
Em primeira e segunda nupeias, casar
com as Sras. Carolina e Elisa, filha? ,
bas do fallecido tabelliao de noR?'
capital Manoel Hilário Pires Ferrão li1 •
xa duas filhas casadas umaj com' o' pi« •
nheiro Rebccchi, e dous filhos solteiroO major Álvaro Jorge Moreira era
do professor Pires Ferrão. Falleceu \U,
v ti
ma de uma «angina pectoris». Seu enterr'
mento realisou-se hoje mesmo, ás 17 hn
ras, saindo o feretro da rua DianianC1
n. 15-j para o cemitério de São João R
ptista.
3'
¦»w»>
Restaurant Paris
"
O único freqüentado pela nossa soe'».
dado elegante. J\ua Uruguayana-qi,
A alimentação no Gymnasio
Anglo-Brasiieiro
Tivemos hoje esclarecimentos
desla.
zem as queixas de um alumno do que
Gymnasio
Anglo-Brasileiro, em carta a que hontem'
demos publicidade, relativamente á alimen.
tação fornecida por aquelle estabelecimento
de ensino.
De facto, algumas vezes as sobras de
pão. aos sabbados, são em tal quantidade
que ellas são aproveitadas no dia seguinte..
Mas isso evidentemente não constitue mo!
tivo de censura.
Quanto á prohibição dos doces, a que
allticiiu o queixoso, essa medida é até'ai.
tamente elogiavel, para que a alimentação
das creanças não seja prejudicada pelos'in.'
convenientes dã ingestão de doces fora
das horas marcadas para as refeições, e
doces cuja pureza é muito duvidosa.'
Ao meio-dia nunca houve café no colte
gio, e, portanto, não pckle ter sido sus,
penso.
A essa hora é fornecido aos alurrmos um
«lunch» de frutas.
Assim, o joven autor da caria que hom
tem nos foi enviada não nos parece tenha
tido razão.
Usae Elixii*
Sangue.
de
üVotineir».-»Pau o
A perversidade de um
*eiro
pedre
Apunhalou um vendedor ile jornaes
porque não fiou um jornal
E' muito conhecido lá pelos lados de Ço*
pacabana e Leblon o pedreiro Marcai Aivaro Pimenta, pelos seus feitos perversos
e criminosos,. sendo que inmiineras são as;
vezes em. que tem prestado contas á policia. . ...
.
O caso de hoje é o seguinte:
Passava pela rua Nossa Senhora de Co»
pacabana, apregoando jornaes» o menor 0rmindo Marques, de 15 annos» residente í
ma Barroso n. 31.
Ao chegar o pequeno pro.vimn ií nu
Guimarães Caipora, esbarrou-se com o pe-1
dreiro Marcai, que lhe pediu fiasse um jornal. Como o menor se recusasse a isso,o perverso pedreiro aggrediu-o, com uma punhalada nas costas.
Ura policial que por ali passava na oceasião, effectuou a prisão do criminoso era
flagrante, levando-o para a delegacia do 30»
districto, onde o trancafiaram no xadrez,
O menor Ormindo foi medicado pela iAs-,
sistencia e recolhido á .13» enfermaria da
Santa iCasa.
i
Um roubo que prometíe
não ser descoberto
Na madrugada de sexta-feira, audaciosos.
ladrões penetraram no interior f da ali
faiataria da avenida Mem de Sá n. 1%
furtando cerca de trezentos mil réis cm
dinheiro e varias peças de fazenda.
A policia do 12.o districto, representadapelo commissario Ribeiro de Sá, entrou »
syndicar sobre o facto, prendendo dous ho
mens honestos que nada tinham com o
roubo em questão.
O commissario, não chegando a urrt restiltado satisfatório, empurrou o caso para '
Inspectoria de Investigações, que, como medida preliminar, foi pondo em liberdade os
suppostos ladrões.
,,,
Q dinheiro ainda não foi appreliendid»
nem a9 fazendas.
Os elogios 11a Guerra
O general Pedro Pinheiro Bittencourt,commandante da terceira região c das forças
que tomaram parte na altima parada, najw
cumprimento ao aviso elogioso do ministro
da Guerra, hontem por nós publicado, W\\
xou hoje um aviso congratulando-se corri
os generaes Antônio da Silva Faro, cornmandante da quarta brigada de cavalla™,.
Tito Escobar, commandante cia sexta on-,
ron-,
gada de infantaria; Manoel Carneiro da
toura, commandante da quinta brigada o.
infantaria, e Celestino Alves Bastos, commandante da terceira brigada de artilhar».
pelos elogios expendidos pelo presidente
Republica.
,
„ „,
«
Manda o general Pedro Bittencourt qne
bal^'
commandantes destas brigadas
egtiaes avisos para conhecimento dos co •
mandantes de corpos, officiaes e pra.'
«—»
Dr. Moura Brasil-S-fS
OCULISTA
K ás 1
A rua Ernesto de Souza
pede calçamentoAndarag
A rua Ernesto de Souza, no
está ha muito tempo esquecida pejos i
deres municipaes. O seu estado a ei
servação não pode ser peor, aceres,
que nãc existe ali calçamento, muro» v
bora se trate de uma via publica que
sue predios magníficos, cujos unp0^
devem pecar pouco no orçamento
¦«»(>—
ceita da Prefeitura. ,
HaI2
E' ji^to, portauto que os moragr.^,
a DORMITÓRIOS em
peroba clara, 6 pecas reclamem esse melhoramento, c"'a)uV0C3,
MADRID, 12 (Havas) — A parede dis
sidade, principalmente na quadra
DITOS em duas macieiras,
operários de Marin está completamente ter'«•«*peroba e ea- mais se faz sentir.
-niArmecíio
nella,
bellissimo
Amanhã
recomeçará
o
trabalho.
minada.
eífeito, 85ofooo.
Ko<|iicii*a Para Impureza
E é isso que elles fazem por '"fS,
CAPAS para meia mobilin,
70?odo.
d'A NOITE, esperando que O L>n m
Stores bordados, (apetes, capachos c outros
diric • a
davia Corrêa, a quem ja u"'°,,;nfC5
artigos, grande sortimento a
am .
9 de oututiro
mínimos,
ordene
quanto
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abaixo-assignado,
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i$ooo, garralti, em Ioda a parle
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Scdid-do' H©tel |liffe^iifó;| ^mmwêêmê^^ I lilíf -fllliu
—
Estrangeiros SS &soranto ,o Si pi 11 n lp os primeiros É^W/mís atais fli
0 criminoso continua mantendo o seu
r
j primeiro depoimento
Ia impressão eni Porto Alegre ainda é muito intensa
sabe que vae para a
n assassino
ni*Ap.nv.i\n
Delcnção
w'ü xadrez da delegacia).
.i0 momento em que o commissario faii! render os dous guardas civis, que ta! L scr.tinella ao preso, dentro da pri; L ganso de Paiva perguntou-lhe de rejSníe _ Voti-me embora?
-Hoje não,. Por que? /,;, * i.
„Até quando ficarei aqui?
_, Até amanhã com certeza). Vo'cê vae
'[3ra a Defençãov
, -.['ara a Detenção! E começou.a_r.esuun_ar.
. ,i 1/
tiw
-E então?.
,-v Nada- E'- cá uma cousa. tf
0 deputado Marcolino Barreto
quiz ver o assassino
0 deputado Alarcolino Barreto, de S. Pau!jo quiz ver o assasilio do general Pinheiro
IpoV curiosidade. Obtida a devida permisHo agora que o criminoso está na maior
incómmuiiicabiiidade, aquelle deputado foi
icompaitliatio até o xadrez da delegacia
do 6,o districto )jelo próprio delegado Dr.
Nascimento Silva e pelo deputado Gewner.ciiiilo Ribas, que é um dos advogados da
família Pinheiro Machado.
.-.Conhece-o? perguntou o delegado ao
taifado Marcolino.
: - Não.
V. Pois eu o conheço, disse lá de dentro
do xadrez o criminoso. Conheço-o de São
Paulo, accrcscentoti, onde o vi muitas vezes
etabiaque era deputado. Conheço-o daqui,
Jí vel-o na Câmara.
Emquanto dizia assim, o assassino vestia
opaletot e se approximava das grades do
jàdtez.
-E'só? perguntou Manso de Paiva.
retirar-se, disse-lhe o delegado.
I-Pcíde
'Elle voltou para o seu estrado e sentou-se.
0 criminoso mantém as suas anteriores declarações ante o chefe
de policia e os advofjados da íaniilia Pinheiro
Um incidente entre o assassino e o
Sr. Irineu Machado
horas quasi durou o novo interroga,' toDuas
rto a
que foi sujeito pelo Dr. Aurelino
Leal Manso de Paiva, o criminoso.
Assistiram ao interrogatório os advogados
Ja íamilia Pinheiro Machado, aos quaes já
aos referimos.
Manso de Paiva sustentou novamente as
suas declarações anteriores.
Ao finalizar o interrogatório, porém, o Dr.
ta Machado fez, algumas perguntas ao
ctiminoso, procurando com habilidade e suavidade convencel-o de que devia dizer alguma cousa mais.
-Olhe, Paiva, disse o Dr. Irineu Machado,
tu posso ser seu advogado, mas você deve
dizer toda a verdade. E' pena que você esteja se compromettendo tanto...
Num accesso de cólera, indignado, o criminoso repelliu o Dr. Irineu Machado, dizendo conliccel-o bem e saber que os seus serviçcs estavam á disposição da família Picheiro Machado.
0 deputado insistiu. O criminoso indignou'se mais e
perdeu a conveniência, dizendo
'eousas bastante
ásperas.
0 Dr. Aurelino Leal, que estava presente,
.fel-o então calar-se, declarando que elle eslíva -numa delegacia e não podia insultar
o.ueai quer que fosse.
Os trabalhos policiaes prosc_ulr2o
ainda por muitos dias
Os trabalhos policiaes proIonp;am-s,e e pajsce que proseguirão por muitos dias.
¦ Interroffáinos a propósito o Dr. Aurelino
W, pa oceasião da sua visita ;i delejacia, onde se acha preso Manso de Paiva.
7 O inquérito prosejruirá o tempo necesBrio para ficar tudo esclarecido, disse-nos
chelc de policia. Hoje ou amanhã, será
«aviado a Juizo o auto de flagrante.
'As investigações
policiaes precisam, poW, prosejruir até um final satisfatório).
E sobre a remoção do criminoso para
Ka desuno?
, -¦ Parece-me que elle está bem onde se
«lia, 1! assim conscrval-o-ei emquanto espw á disposição cia policia. Uma vez cri*
w_tie_o auto de flagrante passará Manso
Paiva á disposição do
competente
' entãoi scr-lhe-á dado o seujuizdestino,
"¦Irá
para a Casa de Detenção?
Acredito
que sim, pois, ao que me
P3r«e, não se justificará a sua ida para
0 quartel de urna corporação militar da
m\ é desertor,
i E nem pode deixar de ser assim!. Lojro
f«o auto de flagrante for remellido ao
respectivo
juiz, o que será feito amanhã,
pando termina -oi praso, que é de cinco
liasi o criminoso
á disposição do
mesmo jui/;, sendo passará
recolhido logo á Casa
>" Detenção, que é a
prisão determinada.
Francisco Manso ou Dias Reais
no Paraná
.CUlilTYBA, 12 (A. A.) — O «Estado»
vagas informações colhidas pela
picou
'•? reP?rto_em, dizendo
que João Dias Rcgs residira, ha annos, nesta capital» ser?rao no regimento de segurança, passando
'•imcnte aqui
mezes de junho c ju™ últimos. O oscoronel
Fnbriciano Rego
rros, commandante do regimento
de serança,
8
depois de ter procedido a investiSÇoes, acclarou hoje
que são absolutanienas 1'efcridas inforinaçe")es e
•íiJp
' - Kegis¦lai'a?
nunca pertenceu ao regimento.
A NOTICIA
DA TRAGÉDIA
TYBA
EM CURI-
12
NOITE) - CausauJMT-YBA,
int)ÍK'iação aqui(A os telegrammas
que
a| «nas
jornaes dahi publicaram de seus rer.otri ,lts cur'*ybanos affirmando que a
-Si00 assass'r'ato do general Pinheiro
,oi recebida nesta capital com
imitt
'"'Werctiüsnío.
sail
rr»
m' r^.0
ü attentado.í rua> manifestando-se coniícjj e?!crno P°z grandes piquetes de podade o mrils la,lut"tados pontos da eivar';ls oceasiões, quasi a força
catrrr,!.Cnicontra
a multidão agitada.
£TOverdade
que alguns vultos sittíacionislas
Como ser-ií recebido em Porto
Alegre o corpo do «onerai Pinlieiro
Machado
PORTO ALEGRE, 12 (A NOITE) — O
vapor "Javary" partirá daqui amanhã, afim
de receber no Rio Grande o corpo do general Pinheiro Machado.
A seu bordo seguirão com o Dr. Protasio
Alves, secretario do Interior, e representando
o governo do Estado, o presidente do Supcrior Tribunal, o presidente e o vice-presidente da Assembléa Estadual, membros desta e
commissões do Conselho Municipal, da pracommercio e do Centro Republicano.
ça do "Javary"
O
conduzirá ainda uma companhia de guerra da Brigada Militar.
O corpo do general
Pinheiro Machado
chegará aqui na próxima quarta-feira, formando por essa oceasião o '.O.0 regimento
de infantaria, sob o commando do coronel
Júlio Cezar, todos os corpos da Brigada estadual, o Tiro Brasileiro e batalhões do
Gymnasio Anchieta e do Instituto Júlio de
Castilhos.
O salão de honra do palácio será transformado em câmara ardente. Caso o enterro seja em S. Luiz, o corpo sairá daqui na quinta-feira, em trem expresso.
Hoje hav?rá uma 'reunião de estudantes
dos cursos superiores, afim de deliberar sobre as homenagens a serem prestadas.
O Sr. Hermes telegraplia ao Sr.
Borges de Medeiros
PORTO ALEGRE, 12 ( A NOITE ) -
O marechal Hermes telegraphou ao Dr". Borges de Medeiros, da seguinte forma: <;Com
o coração a sangrar, envio a V. Ex. e ao
nosso Estado as mais dolorosas condolencias, pelo infame assassinato, covardemente
praticado a mandado dos inimigos da pátria
e da Republica, do grande patriota e egrégio
chefe do Partido Republicano, o çxcelso
e leal Pinheiro Machado. Foi a primeira victima da sanha dos miseráveis inimigos politicos deste pobre Brasil. A serie começa
apenas.»
Comrnenía-se, ironicamente, no Rio
(írande, o telegramma do Sr.
d ouvi n ao Sr. Hermes
PORTO ALEGRE, 12 (A NOITE) — Foi
conimentado ironicamente o telegramma epie
o Dr. Armênio Jouvin dirigiu ao maréchal Hermes, censurando-o por não haver
comparecido aos acíos de traslad&çãó e embarque do corpo do general Pinheiro Ma.chado, notadamente na parte em que o Sr.
Jouvin diz que empregou grandes esforços,
afim de que o marechal Hermes desistisse
de sua candidatura á senatoria pelo Rio
Grande, interpretada? como tendo o mesmo
Sr. Jouvin agido de accordo com o general Pinheiro Machado que naturalmente esperava desistisse o ex-presidente da Republica daqirtlla candidatura,, afim de não lhe
causar difficuldades.
O facto., porém, do marechal Hermes não
fer comparecido aos actos já referidos tem
provocado geral repugnância, priucipalniente nos meios governístas.
-"A Noite" faz o parallelo entre Rio
Branco e Pinheiro Machado
PORTO ALEGRE, 12 (A NOITE) - «A
Noite», em seu artigo de hontem, estabelecc o parallelo entre o barão do Rio
Branco e o general Pinheiro Machado, e
diz que para um! o luto foi bo official, trabaldando'dar,o coin'mercio, trepidando as machinas
fabricas e correndo as .pellicuias sens.u'ionaes pelas cases de gênero alegre, emquanto para o outro 6e enlula o
paiz e Utki a America em1 peso ge reveste
de crepe.
E assim' termina o artigo, textualmente
«O paralhdo, agora que tombaram, aüí está
frisantissimo, na consagração de um que vae
até ás manifestações nosthumas tocante,
emquanto, em torno do outro c apezar de
enorme influencia, não ha o affago largo
da popul.ridade.»
"A FEDERAÇÃO"
O QUE DIZ
PORTO ALEGRE 12 (A NOITE) - A
«Federação-,;, em artigo de hoje» diz _ue o
assassinato do senador Pinheiro Machado
é um crime deprimente para quantos nelle
se envolveram, directa e indirectamente.
UM
BOLETIM DISTRIBUÍDO
PORTO ALEGRE
EM
PORTO ALEGRE, 12 (A NOITE) — Foi
mal recebido, causando péssima "á impressão,
noite, no
um boletim distribuído hontem!
qual o Sr. Faustino Ribeiro faz graves insinttações, dizendo que o general Pinheiro
Machado foi apunhalado por quem estava á
sua esquerda. O boletim, que é considerado
um reclamo ao seu autor, affirma que o
assassinado íôr.a attrahido para uma armadilha.
OS ANTECEDENTES DE MANSO EM
PORTO ALEGRE
PORTO ALEGRE, 12 (A NOITE) - E'
crença g-"ra'l que Francisco Manso agiuindividualmcuíe, rssassinandp o general Pinheiro Machado.
A poliria-, procedendo a indagações sobre a
vida- do criii\inoso, soube haver elle aqui
residido j-or algum tempo.
Varias pessoas ouvidas no mesmo sentido. ckf:!araram que Francisco Manso se
salientou sempre como desordeiro.
UM ARTIGO DA
"A
NOITE'' DEPORTO
ALEGRE
; Renlisott-se hoje no seu bonito templo,
a rua dn Sacramento, a tradicional testa
de Nossa Senhora da Lampadosa, Essa
festa costumava rcalisar-se no dia da Natividade cie. Nossa Senhora, quando era fcriaclüL Tendo havido trabalho, ficou essa
soltmiiidade para hoje, primeiro domingo
depois desse dia-. Não
porém, com
(:ssa mudança, o liatilualperdeu,
brilhantismo como
c festejada a padroeira da antiga egreja
da rua cio Sacramento). Nossa Senhora da
Lampadosa toi sòléinnenicntc coinrhemõrada.
A's 9 heras houve no consistorio da egreja a •.reunião da irmandade para eleição
dos irmãos, que tem cie servir no .iiino
comprouibsa. de l'J15 a 1916, seguindo-se
logo após a respectiva apuração,
A's 11 horas começou, perante numerosa assistência, a missa soleinnc em louvor
á N. S. da Lampadosa, pelo monsenhor
Antônio Alves Ferreira elos Santos, serviudo: de diaconó, monsenhor Isauro de Araujo Medeiros; süb-diácono, conego André
Arcoverde; prcstytcro assistente, monsenhor
Francisco de Moura, secretario de sua emineiicia o cardeal Arcoverde; mestre de cerimonia, padre José Maria Caminha; fimriferario, Jàyme [-'irmiiio Pinto; cireaej, Augtisto Firr.iiiio Pinto c Roque Satigiacomot.
Nessa oceasiã-) toniciiU a palavra, fazendo
uma longa; predica sobre a solçmnidade.
que se realisav.a o conhecido pregador monsenhor Dr. Olympio de Castro, que leu
nessa oceasião a nominata seguinte: Irmãos
e irmãs da Veneravel Contraria de N. S.
da Lampadosa, que têm de servir no anno
coinpron.issal de 1015 a 1016: Dr. Aríhui
Pedro de Alcântara, corretor; Dr. João Alves Mciva, vice-corretor; Manoel Antotuo
Ladeira, secretario; Francisco
Antônio
Paes, syndicò; João da Costa Guimarães,
procurador geral; João de Araújo Monteiro,
mestre de noviços; Arthur Luiz Augusto
de Alcântara, vijario <io culto divino; monsenhor Antônio Alves Ferreira dos Santos,
coronel João de Souza Pinto Júnior, major Joaquim Ferreira da Fonseca, Lino José
Barbosa,' Nicoláo Luiz Cardoso Guimarães,
Romualdo Joaquim Pedro de Alcântara Junior, João Jo«é da Silva, major Thomaz de
Araújo Almeida, Arthur Loureiro de Castro,
Virgílio de Oliveira, Umberto Zani e José
Fernandes dos Santos, definidores; D. Anna da Costa Alcântara, corretora; D. Maria Arr.clrá Fernandes, viec-corretora; D.
Angelina Ponte Barreiros, irmã mestre de
noviças; D. Virgínia de Almeida Valie,
irmã-vigaria do culto divino; DD. Carolina
pablo Pereira, Julia Dias de Amorim, Maria
Bittencourt Nogueira, Cecília Willcnses, Ricarda da Costa Nunes, Maria Augusta Gomes Pcieira, Constância Rangel Mendes,
Maria Pablo Pereira, Josephina de Barroz
Castro, Maria Goutinlio Ladeira, Julieta Saroldi -Giórélli e Eugenia Saroldi Giorelli
Zani, deiinidoraa A posse desses irmãos
se realisa no 1" domingo de novembro proximow
Essa cerimonia terminou pouco depois das
13 horas.
¦'.-•
'templo
O
de N-. S. da Lampadosa, que
estava rtsuvamente engalanado, foi á tarde muit-- visitado.
,
NO DERBY-CLUB
_j^n»in»liwiiiiiii—in mu in i-iii n ________ -—,11,1, ,, ii_>w><nm_M___,Mj--—
ENSINANDO OS CES30S ViCTiHÜAS Bk GUERRA
Alguns soldados e marinheiros hrilannicos, cegos, victimas da guerra, cm
St. Dunstons, residência de Mr. Oito Kalin, em Rcgent Pari:, Londres. Estes in>~clizes, que na defesa da mais justa causa Perderam a sua vista, aprendem actualmente diversas profissões, e a photograbhia os mostra com a carinhosa enfermeira em caminho Para as suas oecupações. As pobres creaturas subporfam a
sua terrível infelicidade com a mesma resignação c coragem com que enfrenta'
ram o inimigo no campo da batalha.
0 conde de Benisíorfí só não se serviu êxitos em Recastello e nos valles de CamoLedro e Santa Maria, assim como no
do Sr. Archibald porque elle não lhe nica,
cume do Doberdo.
Sabe-se ter chegado a nordeste de. Monmerecia confiança
LONDRES, 12 (A NOITE) — Telegrade Nova York:
pham
"Causou
grande estranheza a declíração,
feita pelo conde de Bérnstorff, de que não
entregara nenhuma carta ao jornalista Archibald para que este' a fizesse chegar ás
mãos do. chanceller do império allemão, Sr.
Bethmann-Hollweg, visto que o Sr. Arcnibald não lhe merecia confiança. E acerescentou: "Os factos provam exuberantemente
como. eu tinha razão quando considerei o Sr.
Archibald um meio pouco seguro de fazer
chegar'ás; mãos do meu governo documentos
de certa importância."
Os jornaes commentam esta declaração,
salientando que o embaixador da Allerrianha
em Washington mais uma vez se compromeíteü, pois pelas suas próprias palavras se
deprehe-nde que, ca«o o Sr. Archibald lhe
merecesse confiança, teria usado dos mesmos
meios-que usou o embaixador austríaco."
Remoções na magistratura c&tharl' nsnoo
Incendiou-se um' deposito de ceireaes
FLORIANÓPOLIS, 12 (A. A.) — Foi reem Hamburgo
movido
o
de S. Fran-
para Joinville promotor
cisco, Dr. Lucas Behring; para S. FrancisLONDRES, 12 (A NOITE) — Um dos
co, o promotor de Canoinhas, Dr. Francisco maiores depósitos de cereaes do porto de
Canilho, e nomeado promotor de S. Bento, Hamburgo foi destruído por um incêndio
o Dr. Sarandy Raposo.
que começou -hontem de. tarde e somente terminou pela manhã. Os prejuízos são totaes.
«««»•
A intervenção americana
no México
A propósito da intervenção da America no
México, do que já tratámos em outra pagfna, ouvimos hoje, em rodas de alguma responsabilidade nas questões internacionaes,
opiniões de qualquer forma interessantissimas. E só por acreditarir.ol-as assim, deixando sobre ellas mesmas a autoridade que acaso se lhes queira dar, é que aqui as estampanios. São informações que colhemos a respeito de um caso da maior importância, e,
vale a pena juntar, onde bem as poderíamos
ter, ou com o caracter das que naturalmente
nossos leitores já viram em outra pagina —
o caracter, em verdade, que a boa doutrina
imprime aos factos como os do México —
ou então, obedecendo a pontos de vista diversos e bem discutíveis, como afinal são
taes informações.
"Carranza, em sua ambição
pessoal de ser
dictador do México, é natural não acceite a
idéa de se organisar um governo provisório
naquelle paiz, composto de todos os elementos que se têm mantido a distancia e que
¦estariam promptos a pacifical-o de tal forma
e com a concessão de amnistia geral.
_E' também de crer, ajuntatn taes informações, que todos os outros chefes militares
do México, aos quaes se attribu-em menos
ambições pessoaes e mais patriotismo, reunindo-se a homens politicos de influencia e
actividade moral, pelo facto de não serem
candidatos ao poder, nem haverem se envolvido na luta armada, consigam constituir um
governo provisório que venha a representar
as aspirações do povo mexicano.
E a Historia não poderá dizer, concluem
as mesmas informações, caso nenhuma dessas medidas produza resultados e caso não
se modifique a attitude até agora assumida
pelo general Carrar.za, que os paizes americanos não tiveram o sentimento e previsão
necessários para impedir as graves consequencias de uma luta armada no Continente."
Os congressistas de geographla no
Recife, visitam o cemitério
RECIFE, 12 (A NOITE) - Os congresde geographia visitaram hoje o cesistas
PORTO ALEGRE, 12 (A NOITE) — miterio desta
capital, depondo flores sobr-e
Em seu artigo de hontem, diz <cA Noite»: o túmulo do Dr. Rcirueira Costa, falando,
«O que ha de positivo, que ò saliente e por essa orcasiãa, o Dr. Pedro Celso.
inncgavel é que foi o próprio senador gcneral Pinheiro Machado quem armou esse
braço qtii o prostrou. Fosse de mais cor- pontanea contra a avalanche de rancores,
dura sua política; cedesse mais ao povo contra vários annos de vexames c oppressotlredor, laborioso e bòm, do que aos soes, como um leào ferido, sncoJe-se nos
indivíduo?; pregasse a democracia com o brados da aríarchi.a descsbellaja, e, cnlão,
fervor ú<i um sectário; dedicasse-lhe suas não elimina só individualidades, porem, derenergias como patriota e não usurpasse seus ruba até thronos e altares sacrosa.ntos!»
princivios como uni César; velasse no aiEscciuias em Alaceió
tar dessa vestal e não a arrastasse como
12 (Aw A.) — Em sijnal de
MACEIÓ',
Dolorida
uma
Atagdalena
um satyro a
pelos beccos esconsos, para orgias neronianíU pezar pela morte xio general Pinheiro Mae S. Ex., cm! logar de ver no olhar tias chado, foi suspenso o expediente nas remassas iuzilar o ódio, prestntiria que o partições estaduacs por tres dias e hasteahavia de envolver, como benção, a luz sua- cia a bandeira em funeral por oito dias,.
Na próxima terça-feira realijar-se-ão sove c bemfazeja cia gratidüpl E quando o
exéquias, na Cathedral, pela meIcuines
difficeis,
situações
arrebatado
pelas
povo, 'aa
Tswne desola seu lar, devas ;a sua morta do morta
quando
O presidente do Estado, general Valiaphvsionomia, alquebra seus esforços e O dão,
de tocontinua a receber condolências
atruphia o fatiga, elle, por vezes, numa
"'"'
«ehampagné» quando tivetia Jíí.naram'
Wrtccimtnto daquella noticia*
reaccão justa, numa revolta súbita C cs- .dos ps oonto» do Daiz.
As operações nas linhas italianas
LONDRES, 12 (A NOITE) — E' aqui co-nhecido o seguinte còmmunicado italiano:
"As nossas forças alcançaram
pequenos
falcone um corpo de exercito austríaco que
pretende, ao que parece, rspellir-nos na direcção de Udine e Palmanova e penetrar em
seguida no Veneto. Já foram tomadas todas
as providencias para frustrar esses planos do
inimigo."
Resultado das Corridas de hoje, no DerHjji
Club:
";
1° pareô —\ 1.500 metros >-i Correram;'
Dyuamile (D. Ferreira), Guaporé (Zabala)t
Ortegal (R. Cruz), Maresca (H. Coelho).
E's não E's? (D. .Vaz) e Récord (D. Sua-,
rez).
i
Venceu Dynamite; em 2<> E's não E's?;
" - em 3o Ortegal.
'
Tempo 102".
Potiles 1Ç-S000; duplas, 25S80Í
Ganho facilmente por tres corpos".""—-,.
2(> pareô — 1.600 metros — Correram i<
Turuna (A. Fernandcz), Miss Linda (D. Ferreira). Democrática (R. Cruz)i Poetisa (D.
Vaz), Bonnie Agnes (Marcellino) e Dick (O.
Coutinho).
|
Venceu Miss Linda; em 2» Democrática;'
em 3o Turunna.
,'" """—¦—'-'
Tempo 107" 415.
f
Poules 16SS00; duplas 28S900.
Ganho facilmente por dous corp*»;^,^^
3« pareô — 1.500 metros — Correram"?
Mistella (D. Ferreira); Black Witch (D. Vaz),
Bhss (Torterolli), Enigma (A. Fernandez),
Dtiriati (Zabala), Made in England (O. Ccutinho).
Venceu Bliss; em 2° Mistella: .em 3«!
Black Witch.
,'--—-»..,.
Tempo 99' 215.
Poules 44S200; duplas 35S300J
Ganho bem por corpo e meio.^ *-^_-„
4o pareô -. 1.609 metros — Correrani.
Soneto (R. Cruz), Vesuvienne
(D. Ferren
(Michaels), Jandyra (D. Suarez)*
ra)'-,iUr^4
Cacilda (Uaudio), Zelle (Cuvpers) e Six Pen-i
ce (Marcellino).
Venceu Jandyra; em 2» Soneto; cm P°l
Juruce.
-:L-i-*^4i..
Tempo 105".
Poules 628200; duplas 27S30H
Ganho fácil por tres corpos. '. _____
5o pareô
T 1.609 metros - Correram?
Sunshine Lady
(Le Mener), Príncipe (A.
hernandez), Pierrot (D. Vaz), Margnr (D.
Ferreira), Atlas (Zabala), Minas Geraes (Lourenco) e Niebcluiig (R. Cruz).
Venceu Príncipe; em 2» Pierrot: era 3<
Atlas.
.'-^
Tempo 104" 315.
(
Poules 3SS500; duplas 53$900.f
Ganho bem por corpo e meiit
fio pareô — Grande Prêmio DezesètVdfif
Setembro r- 3.000 metros - Correram I
Sre»a
Fcrre'"). Volupte ChasteK
Sultão (Le Mener) e OffaMLoi*. '
(Micliaels). c(9"
renço).
'•*.
eJ^BlStl1011^' m 2' 0líí]Yt'
Tempo 203 3/5.
'
Poules, de a?i 19SS00; 'dupla, r41$_O0L
7o
—^Venceu Cascalho. Em ,2<_
Uni còmmunicado francez
pareô cm
Distúrbio;
3», Chananeco.
LONDRES, 12 (A NOITE) - E'- aqui
Tempo, 108 1/5.
?
conheciçb p seguinte còmmunicado .tranfez:
Poules: de ,1o, 1Q82Q0; dupla, 15$40(*
«Repetiram-se durante a noite os cluclMovimento geral das apostas, 86 :SOO§000,
los de artilharia de grosso calibre em Arras, S.omme e em outros pontos da linha
FOOTBALL
de frente. Somente sobre Ramscapelle toI I
Fluminense
x S. Christovão 1 rfif]ram atirados mil e quinhentos projectis,
Em' beneficio do Aero-CIub Brasileiro, reaque só causaram, no emtantoi prejuízos inhsou-se hoje este encontro no campo Í9
signifiçantes
. j
Na írente da linha belga os ailemães Guanabara.
Confirmando as previsões, foi um logo!
foram repeli idos em- todos os pontos. Os
belgas desenvolveram grande actividade por forte e emocionante, tendo acorrido aq
excellente «field» uma sociedade enthusias-.'
toda a parte.»
— ¦-.-'
mada e numerosa. i.....
Os submarinos ailemães no mar Negro Eis o resultado: .-¦ *"4 ' ..- Primeiros «teams»^
PETROGRAD..12 (Havas) - CommunicaFluminense, 4.
do official do estado-maior:
S. Christováo, 2, /
«Um dirigivel do typo «Zeppelin» bombarSegundo ecteams»;'/
dcou na sexta-feira um porto russo soore o
Fluminense, 8. )
Baltiço.
S. Christovão, í4 i
«Os nossos hydroplancs bombardearam os
navios de guerra ailemães ancorados uo
porto de Vindau.
Foram enviados diversos forpedeiros e hy- Garden-pariy, em S. Luiz, ás of flclalldades do "Benjamln" o do
droplanos a dar caça aos submarinos alie"Republica"
mães que appareceram nas costas da Criméa, mar Negro.»
S. LUIZ, 12 (A. A.) — O governador âo
Estado offerece amanhã um "garden-party"
ás officialidades do "Benjamln Con4tant" e
do "Republica", tendo sido distribuidiis muitos convites p»ra essa festa.
|-
AMANHECEU MORTA
Uma senhora é encontrada, " já cadáver,
ainda vestida, no seu
Morreu brincando
'A's
18 horas, á rua de Cachamby Á 106,
na estação do Meyer, uma creança, briiicando tias visinhanças dum poço, foi t2t) infeliz, que nelle veiu a cair.
A Assistência compareceu ao. local, in*
contrando a creança já cadáver.
-»
«w»
i
Quiz atirar a filha ao Mangue
Maria José Gomes da Silva, a desesperada
mãe oue, como dissemos em outra local,'
fora presa hoje pela manhã,
pretendia atirar uma filha enfermaquando
no canal
do Mangue, para cujo tratamento não tinha recursos, nem mesmo os soecorros da
Santa Cisa, que não a quiz receber, ioi
enviada ao 2° delegado auxiliar, com um
officio assignado pelo delegado do 15o dis-*
tneto, afim dei em companhia da filha," ter'
o destino conveniente.
No cartório dessa delegacia foi sustado'!
o processo instaurado contra Maria.
COMMUNICADOS
Isit1^'.-
?;
liw.lir"^TO^Í|'j^8lwj'^^j!i^iiyii!i'1
'-
jlí"'.,
Liquidação gera!
i|ml
cm chapéus.para senhoras, senhoritase creanras, flore*,
plumas Inntasias e tudo concernente ao mesmo neyouo.
° neS°CÍ° d° chnpíos' Rua Sete de SelembrtM8*"5e
O caaaver ac D. Joaquina Moreira, na Posição em que foi encontrado hoje
pela manhã.
Ha ccrci de cinco annos foi residir em feições contrahidas, conr «ma côr
um quarto da casa do Sr. José Ferreira O cadáver estava ainda, vestido violacea
e
cada Costa, á rua da Harmonia n. 52, D. ma feita, No quarto não apparccia oa menor vestígio, que despertasse suspeitas.
Joaquina Moreira.
Para o seu sustento D. Joaquina emprega- O facto foi então levado ao conhecimenya-se em costurar, vivendo modestamente ali to do commissario Boliwr, do U» districto. Esta autoridade compareceu ao local
no seu qtnrto.
De quando cm vez ia visital-a o seu fi- requisitando do Gabinete Medico um meIho Antônio Moreira, empregado da repar- dico c o photograplio para procederem a
do cadáver e do,local.
tição de liygkme, residente em Santa Cruz, exame
Pelo exame externo, ao que parece,- trata-se
Hontem1 esteve elle em visita a sua mãe,
com ella jantando ás 20 horas, c retirau- de uma n?orte natural, resultante talvez de
uma congestão.
do-se potr.Os minutos depois.
Afim, porém, de ser necropsiado foi o
D. Joaquina também logo apeís recolheu- cadáver removido
para o necrotério da noao
se
seu aposento.
licia.
*
Hoje ár» .9 horas, contra os seus hábitos,
ainda não tinha saido do quarto.
As pessoas da casa chamara.n-n'a á por- 0
partido situacionista de Livrata, não obtendo porém resposta.
monto está scindido
anormal
houvesse
Receando que algo de
acontecido alguém lembrou que se espiasse
. PORTO ALEGRE, ta (A NOITE) - O parpela janelJa do quarto de D. Joaquina, tmd
governista de Livramento está dividido em
uiraa
área
da
casa,
da
duas facções, que disputam a administração despequena
que
p.tra
estava
completamente idicrtá.
A janella
te município. O Dr. Borges de Medeiros
que
Um quadro impressionante apre;cntou-se pretendia apresentar a candidatura do coronel
então aos olhos das pessoas que ali esta- Francisco. Flores Ua Cunha para seu intendente
resolveu, Ioro depois da scisão, fazer candidato
vam,
mesmo posto o coronel Juvencio Lemos
Sobre a cama com os pés para o chão uo
commandante do i° regimenlo da
Brigada MilU
jazia o cadáver de D. Joaquina» Tinha as tar áo E.Jiado e ali aquartellado.
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MARIA DA FONSECA SAN1UÒ, (esposa do archictecto
J. Ferreira dos Santos). Por sua alma
será
celebrada missa de sétimo dia ás
horas na matriz do S. S. Sacramento9
quarta-feira 15 do corrente.
»
-t—^r—5,,-r—— T^i, ^T-,¦>^r'•¦^.^?^v.>^/^lí¦j^^iíl^pBtgp
V4L
CRUEL l
A. OUE3RL3RA
alemães
acçâo
dos
mannos
so!)
I
é cada vez mais intensa
Notes de Musica
Ia atirar o filho vivo, ao
Mangue
•V'¦¦/
As xyphopagas da opera "Cavalleria
Rusticana" e "Palhaços"
F"°'
PRESA
í
Alta noite,
. I'
Uma mulher de cor preta, levando ao
collo tuna creança, abcira-se dò canal do
Maiig-uc, na ponte dos Marinheiros. A sua
attitude, porém, despertara suspeitas cm
um transeunte, que, a.ppro.vimando.-se, entrou á obscrval-a,.
A mulher olhou para os lados, e.- ia
já precipitar a creança que trazia ao collo,
ao Mangue, quando, áquellc que a espreitava, correndo para cila, deteve-a bruscamente,. Vcnd.o-se descoberta, entrou a choran. ,
Interrogada pelo indivíduo que a surprchendera, declarou chamar-se Maria José
Gomes da Silva,.
Áquella creança que trazia, era sett filho, tinha um ann.o de cdadc| O coitadinlio, estava gravemente enfermo»,
Pela manhã, fora á Santa Casa, para
internal-o; ahi, porém, não o. qtiizeram1 receber» Só, sem' recursos, julgou que seria
melhor extinguir de vez áquella vida!
O popular entregou-a então á um policiai, cpie a conduziu para a delegacia do
15o districto, onde foi aberto inquérito para
apurar o caso,.
j
¦ —im* ¦
Preços sem competência
Lm hospital em Sentis inctralluido pelos alletnites
DROGARIA BERRINI
5b submarinos allemães no
., Miantico e no Rledisterraneo
Communicado ailemão
'(A
LONDRES, 12
NOITE) - E' aqui
conhecido o seguinte convmunkado allemãp:
«Tomámos aos .france/es as irindieiras de
Souchez, aprisionando todos aquelles que
sobreviveram ao ataque. Rcchassámos ps contra-ataqtws do inimigo.
O Excncilo de von Hindcnburg estácom1
batendo nas proximidades de Wilkomir. As
nossas tropas assaltnraim1 as alturas de Le*ciei, onde fizeram 1.500 prisioneiros.
Rcchassáitios os russos cio sul de Tarnopol. Os austríacos também* rediassaram
o inimigo a oeste de Trembowla. Um1 rcgimento da Guarda Prussiana auxiliou nessa
aceito os AUstiiacos, influindo para que elles
resistissem aos ataques de forças russas'miais
numerosas'.
As tropas .allcmãs entraram' na fortjJcza
de Dubno, vértice do triângulo formado
por Dubno, Rowno,- e Lutzlc.
Forçámos a, linha russa em Olylca.
Todos os çatainltos tia Russia estão Jntransitaveis devido ás clmvás abundantes que
continuam a cair*
.:: LONDRES, U [A NOITE) - lUrrt tele•jgTaaiwría de origem' ai lenta informa que pm
submarino ailemão aprisionou, no golfo de
jBiscala, fiml vapor carregado com 300 pipas de benzina.
Estai noticia parece ter algum1 funclamCnto. Foi, de facto,- lia dous dias constatada a
i presençai, primeiro rui costa francezaj e, de.pois, nai kespanhofay de urtj submarino aiTemlão.
vapor inglez «Descado», que çc
'destina, O 'Anrerica
á
do Sul, foi perseguidío
!por uíu1 submarino,
ailemão, que contra cllc
'4e
canJiío. Agora, o vapor inglez
fez fogo
'um
.<Oriaria» foi taltibem! perseguido por
;submarino» alldmãa a saída de Coruna. O
: «Oriana» 'dirige-se taínten1 para a America
Sul ie, tioirio o «Deseado»,' tem1 a bprdo
';do
tnajs de Uma centena de passageiros.
Ápparecctt egualnfenfe outro submarino ai.lelríáo na« costas gregas, onde inetteu' a
pique o yapor inglez «Alexandre», violando 'assim! a neuifralklade tia Grécia.
"Taube" não deixam de visar os
Nota-se que todos, fcstes factos vemi provár qtte s AH^rtfanlia, ao contrario cio que Os
hospitaes
promettein lia ípoucos dias, não pensai em'
Modificar os processos bárbaros da guerra
LONDRES, 12 (A NOITE) - Informam
de submarinos.
de Paris que sobre Compicgiie appareceram
Os austríacos preparavam-se para hontem de tarde vários aeroplanos allemães
lançaram bombas, visando cspecialmendestruir as estradas de ferro rumaicas que
mente os hospitacs, causando pequenos pre'(A
I .LONDRES, 12
NOiTE) - As auto- juízos.
«Taube» foi abaiido.scmlo aprisionados
',- ridades rumaicas, segundo informam de Du- os Um
seus tripolantcs. Os outros, em numero
carest, descobriram o apprchenderam> cm di.verS03 pontos, grande quantidade clc cai- do seis, foram postos cm fuga. ,
.xás de dVnamite cuja procedência, segundo
Mais pormenores sobre a caça ao
se provou, era a Áustria.
"Oriana"
, Essa dyiiamite, ao que acreditam as autoridacies, destinava-se á destruição das csLONDRES, 12 \A NOITE) - São cophe; iradas de ferro rumaicas.
cidos -novos pormenores sobre a caça que
um submarino ailemão deu, no golfo de Biscaya, ao vapor inglez "Oriana".
O commandante do "Oriana" fora -avisado
.0 governo austríaco vae acceder ao
de que se achavam em'perigo os tripolantes
'
f
pedido de Washington
de uma barca de um vapor que fora mertido
^.LONDRES, 12 .'(A NOITE) - Tcícgram- a pique. Dirigia-se para o local quando, a
de Berna informam que o imperador pequena distancia do local, em-que se enjmas
-Francisco José teve uma longa conferência contravam
os náufragos, em um bote, foi
com o barão de Burian, a respeito do escan- avistado um submarino allemáo. O comman"Oriana" corria,
'dàlo
'.\ador em que se encontra envolvido o 'embat- danre, vendo o perigo que.o
austríaco em Washington, Sr. Dumba. pois eslava cheio de passageiros, mandou da,• As noticias de Vicnna, recebidas em Berna, toda a velocidade ás rnachinas c abandonem
; informam que o governo vae acceder ao pe- os náufragos á sua sorte. O submarino per! dido do governo de Washington, retirando da- seguiu o "Oriana" durante algumas milhas,
;_ quella capital .o Sr. Dumba.
mas o vapor inglez conseguiu escapar-lhe e
entrar no porto ric Cortina, onde se encontra.
As operações nos Dardanelfos
Segundo corre, o "Oriana", que 6 um va'(A
V LONDRES, 12
NOITE) - Os jornaes por muito rápido, procurará escapar ao subi de Berlim annunciam que os turcos fizeram marino ailemão, partindo de Coruna durante
s -explodir as trincheiras dos aluados em Haz- a aioiic.
mialc-iDere. Informam também que os allla'dos estão
preparando um exercito do 500 mi! Os servios nao deixam os austríacos
;homens, com formidável artilharia, que será
socegados
enviado para os .Da.rdanellos.
-12
LONDRES,
, Os turcos, segundo noticias da mesma ori(A NOITE) - Diz um
. gem, transferiram para Anafarta os canhões communicado official, recebido de Nisch:
retiraram das fortalezas de Achibaba.
«Obrigámos os austríacos a paralysar to', que
. Os torpedeíros inglczes os aviadores allia- das as obras clc fortificações que' faziam
, dos bombardearam os- acampamentos turcos na margem esquerda do Danúbio, na foz
. em Aivali, na Ásia Menor, causando 'enormes do Pele, na margem esquerda do Drina,
e em toda a linha de frente do Savc.»
; prejuízos e muitos mortos e feridos.
O caso
Dumba-Archibald
¦i gratificações addicionaes
na Central
Music-Hall
CSBa&k
-«*'-
AR
ssamssa tssaia» L JÈL
COMPANHIA CINEMATOGnAPIJICA BRAZILEIIU
Uma iniqüidade qwe sa vao praticar
Familiar
primeiro e único no gênero
| (C pessoal da Central do Brasil, vae ficar ESTRÉA -16 do Setembro - ESTKÉA
as gratificações laddicionaes que até
jsèmi
'então recebja.
25 artistas especialmente contintados
E d peor e que pelo novo aviso do
na Europa
ministro da Fazenda, vão ficar obrigados
¦*¦¦¦».
a repor o que receberam' adesde 1911 até
'
NA ESTRÉA, apresentação de UMA
.
; Hoje.
•_,. Por essa medida que vae ferir os funCELEBRIDADE!!!
| cetonarios ainda é responsável o Sr. Frontin.
i
Pela reforma de 1911 foram concedidas
ao pessoal as addicionaes de 10, 20, 30 e
40 por cento. Apezar de constar essa conAos domingos matinées infant is
cessão naqiifcllc regulamento, o Sr. Fron•ti-n mandou
que os interessados requeressem ao ministro da Viação, o que foi feito
Espectaculo puramente
ainda no anno de 1911.
Os requerimentos, porém, ficaram' retidos
familiar
na directoria da Estrada e 'só foram ter
««•to;ás mãos do ministro no anno seguinte,
União dos Estivadores
iépoca cm que foram despachados favorávelSerá empossada amanliã a nova dírcclomente.
Independente disso, os funecionarios re- ria da União dos Operários Estivadores
ceberam as addicionaes a que tinham di- eleita cm' -29 do rnez passadoi c composta dos
senhores:
reito desde 1911.
Firmino de Canípos Suzano, presidente;
Agora, por um aviso do Sr. ministro da
, Fazenda, publicado no «Diário Official» de Arthur Bernardo Pitalvino, vicc-p-,-eskdvnfc;
i 11 do corrente, é annullado esse despacho, Manoel Francisco Penedo, 1" secretario; Dioallegando-se que não podia o então ministro nisio Gonçalves, 2o secretario; TiburcioCaeda Viação despachar favoravelmente essa tano da Silva, thesonreiro; José Firmino,
¦matéria no anno de 1912,
Conselho:
quando nesse procurador. 'GomCs de Io, Manoel Tarjino:
Almeida; 3",- Felipe
mesmo anno o Congresso havia supprimido 2", Oscar
semelhante concessão, ficando por esse mo- Gueitz; <V>, José Fernandes; 5",- João Ba,do responsáveis os mesmos funecionarios pe- ptista de Oliveira; ô'>, Manoel Francisco
dos Santos; 7°, Antônio José Brota; 8»,
Ias quotas recebidas até agora.
. Nesse sentido o pessoal prejudicado, diri- Vicente Ferreira; 9", Joãá Paulo Rodri10«, Manoel Ramos de Mello; 11°,
giu uma representação ao Sr. Dr. director gues;
da Estrada, -afim' de solicitar a sua interven- Diogo Alves; .12°, João Rapozo de Meção junto aos poderes competentes, de modo deiros.
a que uma providencia qualquer os venha
nlliviar desse tão oneroso encargo.
Por questões de amor, eram rivaes Alice
UIXIK IH-IODADO DE C. DA .SILVA ARAÚJO -cura
da Silva, moradora á rua do Lavradio numoléstias da pelle.
mero 28, c Maria clc Jesus, residente á rua
•ao»
Exames de sangue, analyses dos Inválidos 11. 118.
Ambas gosam do amor barato. I
de urina, etc.
Esta madrugada encontraram-se na rua
Drs. Bruno Lobo e Maurício de Medeiros, da
Faculd. de Medicina — Laboratório de Analyses Visconde do Rio Branco.''
Maria de Jesus voltava de um botequim
e Pesquizas: RIJA DO ROSÁRIO 168. esq. praça
Conç. Dias. Tel do Lab. Norte 1334 e Norte com um copo cheio cie café e ao deparar
com a rival atirou-o ao rosto da outra,
2530.
1
._.. ferindo-a
«B»to» «
110 nariz.
0.
i
A aggrcssora foi presa, e a victima soecorrid- *v'" Assistência,
lltia do Hospício o. 18
0 consumo de gaz
"por calculo"
Si não gastou, gastasse!
E' já por demais sabido que a Light
emprega todos os meios, quaesquer que sejam', para extorquir os que têm' o infortúnio
de depender dos seus serviços, e por isso nos
limitamos a tornar publico «riais um assalto
dos muitos que ella pratica diariamente contra a bolsa dos consumidores de gaz.
Verificado praticamente o «conto do vigario» dos fogões a gaz «installados fjrafuitamente» c pagos em suaves prestações
mensaes, «conto» a que não faltou ia lábia
dos engazapadores traduzida cm reclames
espalhafatosos sobre ;as vantagens desse combustivcl na cozinha, muitas d;as victimas,
üeante dás fantásticas contas de consumo,
tomaram a resolução que se impunha, uma
vez que os poderes públicos se mostraram
surdos ao clamor geral: abandonarem o
fogão a gaz.
Uma dessas victimas foi o Sr. Antônio Fcrnandes Garcia, residente á rua Marechal
Machado Bittencourt n. 22, que nos donta
o seu caso.:
«Sr. redactor da A NOITE, — Junto vos
envio uma carta-conta que me foi dirigida
pela Companhia do Gaz.
O caso .6 o seguinte, Sr. redactor; por
economia, suppriini o gaz na minha cozinha,
110 dia 17 de junho p. passado, e comecei
a fazer uso clc fogareiro «Primus» ã Icerorozene; no fim1 do mcz a companhia vcrlficoti que o meu consumo tinha baixado de
68 a 5 metros c mandou substituir o medidor, mas não se contentou só com isso,
niandou-mp também lima conta do que se
não gastou.
Espero, Sr. redactor,- que dareis', pttblicidade a estas linltns, e á conta da companhia mesmo, para que os consumidores
de g.iz em geral fiquem prevenidos de que
não devem gastar menos que o imaximo
que têm gasto, 011 pagarão mesmo sem
gastar; tal é a lei da Companhia do Gaz.»
A conta a que se refere o Sr. Garcia diz;
Consumo calculado para o . .
' ¦ 1 :
período de 21 de julho
' j
¦
a 20 de agosto por se
achar parado o medidor e
'10 ms. etib.
não registar o consumo.
Menos: consumo exlrahido
pelas marcações1 do medi- | . [ ¦ ,
dor defeituoso, cm' egual ;
período . f , . . í „ ; 5 ms. etib..
Differcnça
:i5 m's. etib.
. . '. j .
De sorte que todos os consumidores cie
gaz, quer queiram, quer não queiram-, são
obrigados a gastar esse combustível sob
pena de pagar um consumo livpothcfico,
por calculo!
E não perderemos tempo cm nppcllar para
os que têm obrigação de pôr cobro aos
abusos da Light, porque sabemos de .antemão que essa gente pouco se importa que
o povo seja explorado, extorquiclo, roubado
mesmo. A Light não conhece nem teme liscães-. E terá suas razões para isso...
hroncliica k curavcl pela
f»kj J llifira vacciniiWright-Lahornlorici
AA^THlfl/i
Clinico Silva Araujo - Una Primeiro do Marco II).
¦
¦
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Aluga-se uma com1 geís quartos e todas
as coiriinrtdidadvs, na rua S. Clemente numero 407. Para ver e tratar de 1 ás 5
da tardo,
—— -
-
»
-.
^«to
Guaranesia >
3 sessões na matinée
3 sessões na soirée
Dr.Linneu Silva gSStutJftlZi
"O to
4'
RECIFE, ia (A NOITE) — Os congressistas oe geograpbia visitaram hoje o posto zooteclinico de Peres, voltando encantados com o que
lá viram.
Visitando a Escola Agricola do Socorro, ahi
foram recebidos com bastante carinho, c entre
os brindes levantados ao "lunch", destacou-se
o Dr. Manoel Dantas,
representante do Rio
Grande do Norte, que saudou o general Dantas
Barreto, como um governador progressista, lionesto. cuja administração é simplesmente moáelar.
¦
¦
«Mito
A Livraria Quaresma
acaba de publicar:
0 Secretario
Moderno
ou
Cuia indispensável para cada um se di— rigir na vida sem auxilio de outrem —
POP.
J. QUEIROZ
Edição para 191 (,
MUITÍSSIMO AUGMENTADA _ Trazendo a NOVA TAP.ELLA DO IMPOSTO DO
SELLO_ —- Dos papeis sujeitos ao sello, tanto
proporcional como fixo, em todo o território da
Republica, Sello de verba e sello de estampilha,
para recibos de casas commerciaes, para cartas
de fiança; contratos commerciaes, procurações,
recibos de alugueis, operações de cambio, contratos de compra e venda, de cambiaes, etc; de
fretaineuto de navios, contratos de seguro e ouiros, escripturas, letras de risco, cheques, nota
promissória, sociedades anonymas, etc. etc. Emfim todo e qualquer papel cm que tenha de entrar o sello, tanto o de verba como o de estampilha, e tudo de accordo com a ultima lei do
Congresso Nacional.
Obra dividida em quatro partes
maravilhosa combinação de GUAAVI AVI E MAGN ESI A FLUI/JA.
- PODEROSO ANTIACIDq —
Visitas dos congressistas
ao
Congresso de Geographla
Si 6 exacto que a variedade deleita, irrotnpa dos nosèos peitos um hymno de louvor ardente á benemérita empresa arrendatária
do
nosso templo de arte, vulgo theatro Municipal.
Ella bem o merece, com cfteito, pelo desvelo
com que muda diariamente o programma dos
seus espcctaculos modelares e o critério artistico com que cultiva a lei dos contrastes. Antehontem, fez-nos ouvir a maravilhosa polyphonia do " Cavalleiro da Rosa", hontem, offereceu aos nossos paladares no
mesmo cardápio
dous manjares divinos, dignos somente dos den"Cavalleria
ses immortaes: a succulenta
Rusticana " e os leves e digestivos " Palhaços ".
E não contente com esse gesto de perdulário,
ainda nos fez nababescamente presente de dous
" clous" de
grandezas diversas, mas ambos preciosos: Tina Ruffo personificando Tonio. e a
estréa de um tenor brasileiro. Saboreemos por
parles.
i" "ciou": a medo o confesso, é até aqui Tonio o melhor papel do afamado barytono. Pelo
menos, ainda não o vi representar, traduzir scenicamente com tanto talento de composição um
personagem como hontem. E' o primeiro que
tlle não se limita a "cantar" e que "vive" realmente. Gestos, movimentos, scenas mudas, expressões pliysionomicas, tudo veiu demonstrar
que Titta Ruffo poderia ser também um bello
actor si o quizesse. Ha ainda outro detalhe de
observação a salientar: o tique que elle imprimin ao palhaço, uma contraecão do hombro esquerdo a que se segue, em movimento reflexo,
uma contraecão da face. E' um achado muito
feliz que torna mais característico o personagem. Infelizmente (e isso prova quanto o cantor predomina sobre o actor) na scena dramatica com Neddia, Titta Ruffo, arrastado pela
acção, esquece a do "tique". Ora, é exactamente quando o palhaço deixa expandir a sua paixão, quando elle quer possuir a mulher que o
repelle, que esse "tique" viria constituir um
contraste trágico, impressionante entre o amor
louco do homem e da deformidade do seu pliysico. E' esse o sinão da interpretação.
Não darei nenhuma novidade noticiando que
a voz maravilhosa de Titta Ruffo fez passar um
frêmito de enthusiasmo por todo o auditório, de
alto a baixo do theatro, após o monólogo. Desencadeou-se uma das mais formidáveis tempestades de applausos a que tenho assistido, a ponto do artista, cedendo cm parle á exigência do
publico, bisar o final desse monólogo. Oh! mada voz humanai...
gia irresistível
2" "ciou" o Sr. José Martins é, como estatura,deste tamanhinho, e completa do modo mais
homogêneo o tercelto dos tenores
baixos da
companhia. Além disso, tem a honra de ser primo do nosso prefeito ("excusez du peul"), O
que para a empresa constituía muito humanamente a melhor das recommemiações.
O tenor
esse, possue vnz volumosa, mas sem sufficiente
vibração, sem colorido e que se torna desagradavel quando forçada. Além disso ella anda cm
luta constante com o tom, mormente quando o
cantor, mal guiado nos seus estudos de canto e
a quem deram detestável orientação artística, se
julga 110 dever de destender as cordas vocaes
até o limite extremo. Em compensação, o Sr.
Martins .possuc uma qualidade que muitos dos
seus collegas da companhia lhe poderiam invejar:_a nitidez da articulação. Quanto ao actor,
é bisonho.
Si quer dedicar-se á carreira theatrai, deverá quanto antes tomar professor que
lhe ensine a arte de representar. E quando estiver com a mão na massa, não será máo que
recomece a estudar canto com professor de incontestável competência. A mania tle muitos dos
nossos patrícios de que só na Itália se aprende
a cantar tem dado frutos prejudi.ciaes.
O auditório, num bello gesto de patriótica benevolencia, não regateou applausos ao nosso patricio. Mas, "in .petto", teria sem duvida preferido que a empresa se tivesse limitado ao
elenco anmtnciado quando foi aberta a assígnatura.
"Cavalleria
Rusticana", que abria
Quanto á
o espectaculo, não assisti a sua execução.
Disse de mim para mim que a audição ri'a
opera de Mascágni e' da opera de Leoncavalio,
na mesma noite, é muita cousa boa ao mesmo
tempo ~- e não se deve abusar mesmo do que é
bom. Fiz, porém, a minha reportageinzinha com
espectadores de ambos os sexos, qiie a "una
você", me affirmaram: "Foi uma "Cavalleria"
que valia bem os seus cinco mjl réis a cadeira".
Oh I pessoal exigente e inconteiítavcll — L
DE C.
¦
F*OLO
Contendo mais de 100 modelos de cartas familiares, mais de 100 modelos de cartas commerciaes, instrucções para o curso que devem
seguir os contratos commerciaes depois de lavrados. formula de contraio de sociedade, formulario de todos os requerimentos, petições,
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interior, com a máxima brevidade possível c livre de despesas do Correio, bastando tão sómente enviar os 3$ (cm dinheiro, não se acceitam sellos), em carta registada, com valor declarado, dirigida a PEDRO DA SILVA QUARESMA, rua S. José ns. 71 e 73, Rio de Janeiro.
¦«?«
DUQUE-GABY
zzz: Limpador c pelliiif aaiversal
Os dansarinos Duque c Gabv offerecem
hoje, ás 21 horas, 110 salão do Bar Assyrio do theatro Municipal, uma «soiréet,
especial aos representantes da imprensa.
Nesta «Soiree« Duque e Gaby apresendoía perdida
tarão á critica todas as dansas do seu rcPcrdcu-so no Corcovatlo, domingo passado, uma enr- pertorid.
VENDE-SE EM TODA A PARTE
rente tle ouro com pérolas e uma medalha de ouro.
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Quem achar queira fazer o favor do entregar no
Senador Octaviano. Asita? Térreas.
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RUA NOVA, por detrás do edifício da Escola de üellas
Artes.
Segunda-feira, 13 ,1o corrente, serão inauguradas as
nulas noctiirnas deste curso, que fuiiccionarilo, Iodos
«s dias, das 20' As 22 horas. As aulas diurnas conlimiam a funccíonar das 8 ;i? 12 horas.
As inscripçòes dos alumnos podem ser feitas em
qualquer data.
A Saúde da Mulher
cura todos os incommodos de senlioras, taes como : hemorrhagia,
regras dolorosas, regras escassas, fiores brancas, males da cdade critica
-B
,
BATEM
OS AUTOMÓVEIS
"RECORD"
O
E' morto um operário e são gravemente feridas
mais quatro pessoas
Voltarão os automóveis a despertar a co•lera popular?
Domingo, hoje, logo ás primeiras horas,
quando a cidade entrava no goso da paz que
¦o dia de descanso proporciona, suecederamse os desastres, cinco, logo, entrando os automoveis com a maior parte.
Viajava em um bonde da linha Cascadura,
o operário Manoel Monteiro Ccztir.
Eis que se approxima o vchiculo da praça
do Engenho Novo, e, o operário faz signal
para o conduetor. O bonde pára. Elle salta.
A um segundo signal o bonde anda. Nessa
~^^~—' '
'''
''
'
*íw
O operário Manoel Monteiro Cezar, atropelado na praça do Engenho Novo, que
morreu na Assistência
oceasião Manoel Monteiro pretende atravéssar a linha, em direcção á calçada fronteira.
Um automóvel, porém, appureco e, na
sua carreira vertiginosa, sem que desse
tempo a que o infeliz operário se desviasse,
atropela-o.
Cac a victima; o "ehauffeur" tenta fugir,
mas dous policiaes que por ali passavam na
oceasião prendem-n'o e levam-n'o para a delegada do 19" districto, onde é lavrado logo
o auto de flagrante.
Emquanro isso, chega em soecorro do ferido uma ambulância da Assistência, que o
transporta para o Posto. Ahi, quando o infeliz operário é medicado vem a fallecer. O
seu cadáver 6 removido para o necrotério,
com guia da policia do 14" districto.
O "ehauffeur" chama-se Alfredo Alves e
o automóvel tem o numero 2.303.
ximo á rua Barão do Amazonas m
feriu gravemente o operário
">¦
Seda, de 24 annos. residem^0ío'ãn° tf'05'
A Assistência compareceu trarS f*
ferido para o Posto Central doK^1
convenientemente medicado foi ,r', pciiii
Santa Casa. transportai,
para a"ehauffeur"
.fuoiir 'sS
O
rnr,-.n
t
commissario Motta, de
-^m4'
do 11" districto, -do seu paradeiro
Im
es,i:t'i
dous policiaes par-a cnpiural-o "
Um outro desastre nccorrcti ás
u h
O automóvel 5-19, ao passar oeh *,,
Republica, em frente á Prefeitu??,? <
o menino Elias Cahen, de 7 annos m?*'
Jorge Cahen, residente á rua da Àl Í!Í!
Elias recebeu graves ferimentos,
Jft
o corpo, pelo que foi medicado na A«t,,l
a
cia c removido para a Sanh Cw
O "ehauffeur" fugiu.
Todos ros domingos Mario
•da estação da Penha, onde Sardinha vlni,
reside ,1,,
um "motocycle" e "chispava"
SS!b "8
' por««"!»'
da cidade.
No domingo passado foi uma senhora
pelada por elle, na praça da Repffi a*
gando o facto ao conhecimento da ó*
estava sendo Mario procurado ,!|
Hoje, cerca das 12 horas, vinha dl»,.
seu «motoçyclo» pela avenida do
toda velocidade. £?
s ',t3
Ao chegar ,na praça 11 de Junho
come»,
Mano a fazer piruetas no seu «cavalR
Tantas fez que, em dado momento
elle "motocyele" e tudo de encontro»?
gageiro da Lijght, linha S. Francisco Xavitt
que naquella oceasião por ali passava Sardinha recebeu graves ferimentos H
todo o corpo e na cabeça.
Nesse estado foi elle levado
para a fe
sistencia, donde o transportaram para
"'
ta Casa.
' j' $4
O estado de Mario é gravíssimo.
Varias testemunhas declararam 11a del«|
cia do 14." districto ser Mario o únicoctt|,,
do de todo o desastre, ficando provada 1»
nocencia do motorneiro do "dreadnoujhp,
O automvel n. 2.708, de propriedade de
Raphael d-e Oliveira, dirigido pelo "chauffeur" Manoel José Teixeira, correndo imprudentemente pela rua Conde de Bomfim, pro-
A's 11 e 55 minutos o trem S U V., a
passar pela cancella de Madureira apanh
a nacional Domingas de Oliveira, decôrp
ta, de 51 annos, solteira, moradora á ruaS
va Guimarães n. 138, Fabrica das Chitas,|>
rindo-a gravemente na cabeça.
Depois de soecorrida pela Assistência,!
mingas foi removida para a Santa Cass.
A policia do 23." districto tomou conte',
mento do oceorrido c deu as devidas provi
dencias.
A propósito de economias
Travessara funesta
IP05* spe não s&appnrcsis* os
egraiuilos do Cíoii
Uma creança de dous
auimos isiorpe afogada num
Merecem' a attcnçíia da commissão de
finanças da Câmara dos Deputados, as jus- r Existe nos fundos clc um barracão s!|j
tas ponderações feitas nas linhas qlte se- ti rua Mauá 00, em Todos os Santos, ti
grande poço de enorme profundidade,
ffUCm:
|
Para ali, todas as manhãs, clirigia-te t
«Sr> ralactdr d'A NOITE — Nestes temlllca, de dous annos de edade, £•
pos de apertos no 1'hcsouro Nacional c menina
de cortes nas despesas publicas, venho lem- lha do operário Fructuoso dos Saii|os,'i
brar-vos —- sem direito á remuneração ai- passava a maior parte do tempo em di*.
com diversos brinquedos, até que ai
giima — uni razoável corie no orçamento ção
da despesa cio Ministério do Interior;" refiro- mãe se levantasse c a [rihamassc pnrancilí,
Hoje, a menina íoz o que 'sua
j-í era il
me ao Interna lá do Collegio Pedro II, onde
costumei. Seu pan havia saído,
mi;
gosam1 dos favores clc graiiitos com direito a ainda dormia.
ensino, á alimentação, a alojamento, e a
lllca, levantando-sci foi pata junto
fardamento, uni' grande numero de filhos
de pães abastados, que figuram na poli- poço. Passados alguns momentos, a im
cente creança debruçou-se á borda dn intí
tica. e manejam oplimos «pistolões» I
E' justíssima que, depois de cortarem mo o poz-sc a observar a sua figura qú
os gratuitos do Collegio Militar, conio sue- se refleelia na água. Assim esteve a t»
cede presentemente por deliberação cio Con- anca, muito tempo, ale que, nalnrntaii;
de alguma vcríigem, pronto
gresso, o mesmo seja leito ao Pedro II. nconmctticla
N3,o são só os militares que têm' ohri- cia pela posição cm que se achava, viroue
caiu
gaçãOi de pagar a instrucção dos filhos, do-se..paia a parte interna do poro, nlcg»
aos políticos deve ser esse «favor» estendido»
Muito (empo depois, D. Maria tios Stí
Do, leitor constante e amigo, ~- X«vier
tos, mãe da infeliz creança, levantou*'l
¦
,
,:i
Carreira.» ;
\
chamou pela filha, para o cair. Nio cMlj
• "
¦
—... ¦ ., ve resposta,
«Mt» »¦¦
causando-lhc isso grande a1
presa.
Incontinenti, D. Maria saiu á prnrirr.it'1
filha por todo o quintal, que c cxleitt
E PB0DÜGT0S
Nesse desespero levou a pobre senhora i>
PH£BBIÂG£ÜT!(Í0S
gum tempo, até que, desanimada, rei»W
DE
pedir na visinhança informações da r"K
LEGITIMIDADE
GARANTIDA
A
Rua V de Março, 14, 16,18
Rua Viscande do Rio Branco, 31
laboratório Rua do Senado. 48
Granado § €.,
"Revista Feminina"
ilha.
Eis que, ao passar pelo poço» teve 1
estremosa mãe a idea de olhar para o (8
bojo. Ahi deparou com a creancinlw fboiava D Maria foi nesse momento» w
o choque 'que recebera, presa de uma cri.:;
de nervos, começando a gritar desespet-'
damente. Pessoas da visinhança correram &
seu soecorro. Ahi também depararam co?
o lamentável quadro.
Foi a creança retirada cio poço comi
auxilio de uma corda armada em laço *
levada para o barracão, onde a colloca*
sobre uma mesa.
A policia do 10» districto, avisada do»
corrido, fez seguir para o locai o wm*
sario Corrêa, sendo dadas as providencití
necessárias.
. ,
Com autorisação da delegacia auxiliar*
dia, ficou o cadáver de lllca cm casa cie íS'
paes, de onde sairá o enterro para o»
miterio de Inhaúma.
Esta excellente publicação dirigida por um
grupo de senhoras paulistas e que já conta dous
annos de existência, acaba de enviar-nos o seu
numero de setembro, com uma linda capa a
trichromia que íaz honra ao seu autor e um cxcellente texto, do qual destacamos os seguintes
t —e»^trabalhos: "Setembro", Anna Rita Malbeiros;
"Poemas
da
Juventude", Garcia Redondo;
"Consultório de senhoras",
ixpenmentando-se a nova marca Cate
pelo Dr. Zed; "E'
possível adivinhar o futuro?", interessante arGcnnino, saborea-se um delicioso catetigo sobre plicuomenos sobrenaturaes, do Dr.
A'
vencia em toda a cidade c arrabaW£
"O
Garcia Fontes:
Rio", conto illustrado, de
Oscar Lopes; "Os dous viajantes", comedia de
Mauricc Vaucairc, ultima novidade do theatro
franecz, traducção de Mme. Roxo Vieira; trabalbos de agulha, de arte applicada c de artes
O carregador José dos Santos, de ntieio*
femininas; "A missão dn mulher", de Mocinha
Cordeiro; "Como achar um noivo", de D. loan- dade brasileira, contando .p annos e «!L ^
na de Magalhães; "Ciúmes", de Chrysanthéme, cm uma hospedaria da rua Senhor dos r»'etc. Além de tão selecta parte literária, ornada ha muito que estava doente.
...
de finas gravuras, este numero á'a " Revista FeHoje, pela manhã, quando Santos se pW
um
V
de
minina", de S. Paulo, traz as secções habituaes va para sair, íoi acommettido
de cozinha, " ménage". educação domestica, mo- vindo a fallecer uo posto da Assistência. ¥
das, figurinos c outras. F.' um numero cheio c era soecorrido.
brilhante, c a "Revista Feminina" resolveu en'
<"«—
'
vial-o gratuitamente a toda a pessoa que o soC. DA SILVA AR.U'1
CI.IXIR
IH-IODADO
DE
licitar, a titulo de propaganda,
cura moléstias vciicrcas.
-' ^>>- »"^"^
¦ —»
Morreu no Posto de Assistência
Guaranesia !
rstomaoo, intestinos c coração.
TOMAE UMCAUXAO «f)È/.
TAK»c OUTRO ao LEVANTAR
NUNCA SE VIU
nesla praça collccção de molduras
para quadros tão
variada e artisti.a como a que se encontra
na conhecida casa Vicilas á rua da Quitanda 99.
\
A C. ECONÔMICA DO RBSJFE
RECIFE, i2 (A NOITE) - F°ramJ,e'i
-¦.tEcoiH"3,
.... Caixa
tidos os antigos
empregados da
lllgua crapiVKauua
ca, c empo ssado o seu novo cor-.seli.o <i."
.„,,
•*•** *•
Chamados médicos á noite
com urgência
DR. bACERDÃGUlMAr?AES
Telephon7T955 Centra!
Rua da Constituição ". *
vy^. j.jjtilm^ip ram»
•
¦•;••-¦-
A NOlte^ Domingo, 12 de Setembro de 1915
fe
3
Da píatéa
«gare» e íjnímediações da Central eHo o ']oí
gar preferido por ladrões, vagabundos, aléií
de agentes de hotéis mais ou menos bara»
1
' '
'__
'
tos da capital, indivíduos quasi sempre d(
aspecto socz, quasi repugnante, e que cos<
tiimam abordar os recém-chegados, para sim1»
¦'• ¦-'¦•-• AMANHà ==
I A festa da Cas,aNOTICIAS
pies fintas sob pretextos de misérias o difi
dos Artistas
ficuldacles, ou para a praticj, do «conto dfl
vigário».
_ Os artistas do Pathé e do Recreio são
incansáveis cm trabalhar para o êxito da
Vindo no jioct.urno de luxo, chegava esta
manhã d« S. Pj.ulo, onde os meus integrande festa que se realisará no dia 19 do
corrente, na Quinta da Boa Vista, em beresses individiiaes têm reclamado por varias
Nada menos de tres filriis de valor excepcional farão a delicia dos nossos
neficio da Casa dos Artistas e dos flagélvezes a minha presença, e saltava, em comlados do norte.
distinctos «habitues»
panhia e>, iwn amigo, o cidadão norte-ameDuas commissões de actores das comparicano Sr, Frank Garcia, quando, ao framsnhias que trabalham nesses theatros andam
pormos os humbraes da «gare» para iom^r
0 film principal, da fabrica LONDON-FILMS, intitulado
angariando donativos no commercio para a
um1 íiuiom-jvel, fomos interrompidos por \mi
indivíduo de aspecto suspeito nos modos
grande tombola e leilão de prendas que
haverá durante essa festa.
e no trajar: chapeo cinzento desabado, derA commissão do Pathé teve, por emquatireado sobve ps olhos, barba crescida, terto, offertas das seguintes casas:
no escuro, modos vagos de idiota,; rnod.os
Joallicria
—
AMANHÃ
±
Adamo, Gravitaria Rio Branco.. Au Petit
suspeitos, desagradáveis.
OU
Marche, A Paulistana. Casa Svmpathia. PaEsse indivíduo ge me •dirige e segredame intempestivamente: um «faz favoracompelaria Leuzingcr, Chapelaria Paris. A Torrc EiiTel, Casa de Moveis. Tapeçarias, etc.
panhar-mie», sem1 mais preâmbulos.
do Sr. João Vidál; Ao Grão Turco, FcrEncarei-o; tomei-o por ura agente de lionandes & C. (Ouvidor 100), Camisaria Estel; virei naturalmente as costas para não
ser importunado. Novo convite ao qual rcpecial, O Dilúvio, C. Castro & Irmão, Casa
Leivas, Casa Garcia c Casa Salgado Zespondi ciuc moro aqui e não precisava de
PRíMEIKA
SEKJE
nha.
hotel.
Film dn grande metragem, o mais nilidb o completo, jamais feito
Publicaremos depois as offertas feitas por
Insistência do indivíduo, suggcrindo-mc paessas conhecidas casas do nosso conimerra «ii- á policia com' elle, que ó delegado,
Actualidades e rernlnisoencias abrangidas pelo film:
cio.
precisava falar commigò.»
Para beneficio único da Casa dos ArtisComecei a tomai-o por um desses idiotas
O general Pinheiro Machado—Õ assassino:Manso dc Paiva
tas os Srs. Nazarcth & C, agentes geraes
—O local da tragédia—Aspecto do Hotel dos Estrangeiros
inoffensivos,
maníacos e dirigia-me,
o
no dia
da Companhia de Loterias Nacionaes, do
automóvel conv o incu amigo, seiii'paraligar
crime—Ü
do
corpo
do
no
Hotel.dos
Estrangeiros—Mê:
general,
Brasil, offcrcccram á commissão dos artismaior importância, quando o indivíduo dcmorias do passado—Pinheiro Machado c o general Roca — Um
tas do Pathé o bilhete inteiro 11. 52.0-19 da
clarotj que eu «estava preso», A minha conaspecto da vida sportiva do general Pinheiro Machado:laçando bois
vicção de tratar com um louco accentuougrande loteria da Capital Federal, dc
200:000^000, a extrahir-se em 9 dc outif
se c elle insistia na «ordem de prisãoitf
nas campinas do Rio Grande — O morro da Graça: aspectos no
bro próximo.
o que me levou, já irritado, a tomar c<
dia do funeral—A câmara mortuaria—Um grupo de lieis amigos
caso mais a serio, c perguntar quem cila
—a visita das altas autoridades da Republica—A
A esttéa de Duque-Gaby — Um pedido aos
saida do corteera, o que queria, afinal, sem obter resposta
afamados bailarinos
—
A descida do morro da Graça—Organisaçào do
alguma, até que tomei o .alvitre de dizer
jo
prestito
'a
Está marcada para terçarfeita próxima
—
fúnebre
na
rua
Pinheiro
que só iria preso por um guarda-ciVii, pois
Machado
Passagem
Laranjeiras
estréa dos sfa.nados datisprlnos Dttquç-Gapelas
não
podia estar á mercê de um indivíduo
e pelo_ Cattete—O coche fúnebre—A guarda de honra—O carro
by, no Theatro Lyrico. Relativamente a tscujos modos C aspecto variavam entre os
sc fado kraos recebido varias cartas, pedindo
da familia — Grinaldas e "coroas—A chegada do feretio ao Sede um batedor de carteira e os de um
para que solicitemos do celebre par Ue
nado—A retirada do caixão.
maníaco (porquanto de .autoridade
bailarino.-- o adiamento díssa estréa,. Alieera elle a negação ,â mais absoluta policial
1
que se
os
nossos
missivistas
gani
SEGUNDA SERIE ==z
imaginar pódc).
que terça-feira
ha.\à itlfma recita popular da- companhia
nesse
momento, o incidente
Já
Iyrtca do Municipal; recita de assinatura
agglomeração e um gtiard.a-civil provocava
acercavada companhia Galhardo, no Apollo, c,o'm
se do grupo. Afim de livrar-mc de maior
uma peça nova para o Rio; a. réci.a de
vexame, tomei a resolução dc conduzir o
autor de |. Brito', no Recreio, e o festival
intrujão á policia central, para ali deixaidc Leopoldo Fróes, no Pathe. Ahi fica p
o preso, castigando-o pelo ineommodo e
pedido.
pela vergonha pelos quaes eu passava, ao
lado dc um estrangeiro amigo e numa reCompanhia eqnestre no Republica
partição
publica federal, com a qual ha
A estréa da companhia
François no
annos tenho as mais estreitas ligações
pela
theatro Republica não poderiaJ. ser mais
minha profissão.
missora, tamanha a concorrência hontem provcEntrámos, o meu amigo c eu,- para o,
riiicada.
automóvel, e convidei o intrujão a acampaAs ultimas homenagens
Houve diversos números que provocaram
nhar-nos. O guarda-civil ficara á distancia,
applausos geraes e os gritos nervosos da
olhando.
.
A
saida
do
feretro
do edifício do Sepetizada presente, devendo-sc salientar as
Revoltado
contra
a
brutalidade
do
incinado--Represcntações do mundo oflicial,
proezas do macaco amestrado, que patinou
dente, já no automóvel, e deante da affirr&^étzs
com garbo e fez evoluções de cyclista, bem
corpo diplomático e consular, autorida
inativa feita nesse momento de que b incomo os trabalhos de trapesio, com gydividuo era um agente de policia, eu dei-lhe
des civis e militares—O desfile do presmnastica combinada de tres artistas.
o meu cartão, porque, nesse caso, elle decito fúnebre no campo dc Sant'Anna—
*'i^^' í'U'í!í
O theatro Republica estava convenientevia saber quem procurava!
Tipo
As salvas pelos fuzileiros navaes—Passamente arranjado para circo, embora as caOlhou-me imbecilmente, confessou que se
Liem pela rua Marechal Flofianò—Cliei
Pedem-nos quo submetíamos á apreciação deiras dos logares denominados «distinctos»
Club dc Regatas Vasco da Gania
devia ter enganado, tirou do bolso um
pativessem
sidoi
arranjadas de um modo tão
da concurso de tiro an alvo, reali- do Sr. divector geral dos Telegraphos cspel com todos os característicos de tinv tegada ao Arsenal-Tnisladaçao do cor, Resultado
infeliz
"stand"
era
o
numero
dos
linhas
esque
tas
lcgramma
uos
grande
enviam'
no
nacional
os
deste club, no qual se insereSâdo
c, mostrando-m'o, disse
télegraphisque
po para bordo da lancha — Entrada a
pectadores que se tinham de sujeitar a não
tas de Nictheroy:
nada poder adeantar por cmquanto, mas que
veram 10 concurrentes dá 3" turma:
bordo
do
couraçado
«Deodoro».
ver
nada,
—
sob
de
Prova Canabarro
eu estava preso c que «naturalmente depois
4 séries cie 5 balas cada
prejudicar a visão
«Sr. director rJa A NOITE. — Saudações. dos espectadores pena
de outras filas.
lima —- Medalhas de ouro, prata e bronze. Vendelegado mandaria dar-me a liberdade!»
o
—
Vinde,
Sr.
redactor,
em1 soecorro cios
«dores: José Soares de Carvalho, em 1° logar,
NOTA — Este film é de uma perfeição por excellencia,
E'
edificante!
Trio
Plioca-Abigail-Moreira
com r5 pontos; Alipio Bastos, em 2" logar, com pobres fimccionários dos Telegraphos .de
dividido em duas longas partes, exclusividade da Companhia CiChegámos á policia central, onde vexaNa «matinée» do «trio», amanha ás 17
;j pontos; Carlos Geraldo da Silva, em 30 logar, Nicfheroy, abrindo os olhos do Sr. dírcdissimo despedi-me do amigo que havia
nematographica Brasileira — A dominadora da cinematographia
ctor geral dos Telegraphos, já que os do libras, no Pathé, a conferência será «O baicom ;n pontos.
insistido por acompanhar-me, para sub'r ú
A esta prova esteve presente o Sr. Canabar- Sr. chefe do districto não vêem,
o
«asstistàdòp
no Brasil.
c o «choro», havendo ainç tereis le»,
delegacia, ao que eu recusei agradecido, afimi
ro, representante
Companhia
da
Cervejaria prestado um
da
um
acto
de
«cabaret»,
Eis
o
caso:
serviço.
grande
totalmente
novo.
de evitar-me ainda a maior vergonha de
Bralima, (pie ófferecen ao atirador collocado em O; inspector
Abigail Maia far-se-á ouvir nos seguintes
Antônio tíe Ssnnâi Andrade
i* Iopir nm artístico " bisenit " e ao collocado
ver um estrangeiro testemunhar, cohstafHtj
mióra
foro,
nitmeros:
c
«Não
sua
(terrii
á
seeção em abandono,
sei», de Raul Pederneiras;
em 2° logar nm outro mimo de valor — o Ffaaté. onde poldc ir a inepqia, a iuhabilidade
e
que 6 a dc Rio Bonito a Macahé. Podia e José Nunes; «Canção da ceguinha», de
lie da Bralima.
clã policia de uni paiz. que se diz civil»
¦ Também o Sr. Canabarro oííerecen aos ven- sc perdoa*, cm vista .de tactoa idênticos, lehppe Duarte; «Luar do sertão», cantiga
sado 1
teriore.s varias dúzias de garrafas de cerveja Fi- si não.fosse o fartai tb viver esse inspç- nostálgica; «Si tu' não me ama-me», moO Dr. delegado auxiliar estava ainda rc*
ctor a dar escândalos e si não fosse b dinha capadocia; «Lição de maxixe», de Pauialga,
colhido aos seus aposentos e depois de
Serviram como juizes das,provas os Srs. José procediníeiTtjO perverso desse inspector.
Iino Sacramento.
uma espera anciosa, durante a qual levara
Pereira Portugal, José da Costa Lima e João
O telegraphista de quarta classe José AILuiz Moreira fará, ao piano, «a cliarge»
o facto ao conhecimento de minha farn^
Canabarro.
ves Martins e o de quinta Edmundo de de um numero de concerto
executado" a
0_ diretório Pró flagellaclos do Norte
lia, fui recebido por Si. S., .com quem
<-,offrera«Tí
Medeiros
desse inspector os maio- quatro mãos.
Foot&asaíB
continua oin scsghíO' permanente, cm sua sé- ANIVERSÁRIOS
antes se enfretivera uns momentos o tal
res vexame! O Sr; Seriiha Andrade mantém1,
No acto de «cabaret» cantará Abigail, cn- de, ria Açencia
Americana.
agente,.
Republica x A. B. C.
Eu começava ehfão a convencerdentro dni repartição cm1 Nictheroy, \vm es- tre outros numeros, o «Fado da saudade;,
1 No "gfonnd" do primeiro
Da grande comJiiiissão do Club Saca Ro- Fazem annos hoje:
me dc que o intrujão, o idiota, o homení
reaíisou-se
um criptorio' de emprestar dinheiro a juros ia- dc Bastos Tigre, e João Phoca dirá versos,
O
Sr.
"érjuiDr. Marcondes Alves de Souza. de aspecto desagradável, o meu desastiadio
amistoso encontro entre ns duas primeiras
bitlosos e se oecupa exclusivamente com is- arieedotas e fará a imitação dos «Oradores lhas, cia rtdadfc de Rio Cirande, no Estado
O Sr. Dr. Alfredo Gomes.
Ipês".
detentor era agente secreto da policia da
do Rio Grande do. Sul, encarregada dfc anso, estando quasi todos os funecionarios da Cidade Nova».
O Sr. Dr. Heitor de Mello.
O campo
do Republica,
silo á estação do conrpromettidos. Do
capital do Brasil.
donativos
i
victimas
rcda
sèccji,
gariar
jwó
primeiro daquelles le- A recita do autor da «A Sabina»
Míycr, fói o ponto da grande concorrência dcO Sr. Dr. Renato Martins,
cefacu o (.'irectorio o seguinte telegramima:
O funecionario teria naturalmente provido ao interesse com que era esperado o cies- legraphishs, foi lhe arrancado, á força., o
«Directovio Pró ffagellados — Rio --Gran- O Sr. Dr. Guido Rezzi.
curado explicar c attenuar o seu famoso
«nrolar tia pugna; pois, os ''leams" rpie se ba- seu relógio, por não ter podido, por motivo
J. Britto, o apreciado escriptor theatraí,
O Sr. Dr. Oswaldp Gomes tia Costa. equivoco,
porque o Dr. delegado recebeuleram são compostos de verdadeiros "sports- de moléstia, satisfazer totalmente o seu com- autor de muitas peças representadas com de coimmissão Club Saca Rolhas pede vossa
O Sr. Dr. Gonçalves Leite.
me com visível embaraço, principalmente portnen", conhecedores das regras do Association. proinisso. O segundo, nas mesmaG condições, suecesso, entre as quaes a actualmente em cfficaz intervenção', tio sentido do Sr. tmO
Sr. Dr. Joaquim Luiz Osório.
que teve, naturalmente, no momento, a intuberculoso, está em sério perigo de vida, scena no Recreio — «A Sabina» — rea- nistro da Fazenda autorisar os v.apores do
Passa hoje o anniversario natalicio da ftiição
JOSÉ' JUSTO.
LIoyd a receber, isentos de frete, cerca
do modo brutal e desastrado como
devido
aos
desaforos
lisa
depois
do
Sr.
de
Senna.
amanhã,
1
«—»¦
nesse theatro,
pesados
sua de 600 saccos de farinha c dc feijão, des- senhorita Maria Bartolomei, filha do artista eu havia sido
Também foi desfeiteado o telegraphista dc recita de autor. Além da «A Sabina», a será
preso,! c procurou conciliar a
finados aos flagellados do< Ceará c con- Egisto Bartolomei
vergonha pela qual inopinadamente eu aca«
pritateira classe Francisco José Soares da representada uma comedia de sua lavra, em signados
bava de passar- com a «necessidade» que
10 presidente daquelle Estado, Sr. CASAMENTOS
Silva em íuia própria residência, assim1 como verso, «O beijo»
terá por interpretes, coronel Penjamin
liaria» onioloslins das senhoras. Telephone 1.0-12 Central
Barroso.
havia
do meu compareeimenlo (?!) á po*
o pagador do districto, Sr. Madruga Gardel, em attenção a J. que
Britto, os conhecidos arConsultório á rua dos Ourives n. 7.
Pedímtof o favor de responder, para noslicia, dadas coincidências de traços entre
Effectuou-se hontem o casamento do
dentro da repartição! O vocabulário pornô- tistas Ouilhermina Rocha, Ophelia Oodinno,
poeta
.
goverpo, antecipando 03 nossos agra- Affonso Lopes de Almeida, com Mlle. Isaura um criminoso que a policia paulista pe«
m»*t >—¦
graphico usado por esse inspector, dentro Judith Garcez, Anthero Vieira e Alberto so
decimentos. (a) — Grande commissão.»
Diniz Drummond. A cerimonia revestiu-se dia á do Rio detivesse e que suppttnha ha«
<: fora cia repartição^ è de fazer corar UM Ferreira. «A Sabina», terá um novo
quaTomando em consideração o despacho'aci- de intimidade. Os noivos, á tarde,
ver embarcado no referido trem, e a mi-,
frade de pedra! Esse funecionario termina dro — o dos theatros •— em
partiram nha
havepessoa!...
sempre 0.1 escândalos diários na confeitaria, rau m brilhante intermedia e em que toma- ma, o dir°ctorio procurará segunda-feira b para Pctropolis.
que
Sr. Dr. Pandiá Calogeras, ministro da Fa- BAPTISADOS
O tal agente, que, aliás, declarou deante
Luso-Brasífcira, onde é repisado todo o hi'o>- rão parte, além dos artistas
farão a zenda, crtn1 quem se entenderá a respeito,
que
do Dr. delegado me haver acompanhado
viniento irfe usura, que regula 20 contos «O beijo» mais os seguintes: Maria Lina,
solicitando as providencias possíveis.
desde Cascadttra, seguindo todos os rheqs
Baptisou-se
hontem'
na
egreja
de
por 'irísz ie no:meados, em1 alta voz, os fttn- Olympto Nogueira, Pinto Filho e Raul SoaN.
S.
— Na segunda feira, amanhã, das 15 da Piedade,
ccionarios compromcttidos, a começar pero res.
o menino Almir, filho do Sr! movimentos, deixou dc interpellar-me nesse
_
ás 16 horas, o directorio receberá a com- Joaquim^ Souza Meirclles,
percurso, para aiírontar-me á saida da eschefe
do
districto.
As ultimas tia «A espada de honra
do taçâo!
A ma Senador Dantas voltou a soffrer
missão do Club dos Fenianos, que lhe irá gabinete do Dr. director telegraphista
jy
Vinde <»m nosso auxilio, Sr. redactor. —
da
Estrada
de
suppUcio atroz da poeira,. Houve temRealisam-se hoje, no São Pedro, as ul- fazer entrvga do produeto atè agora arre- l-erro Central.
Eu Tiz ver ao Dr. delegado que, cidadãq
Tclegraph/stas
agradecidos.»
timas representações da revista de
po cm que o calçamento da rua Evaristo
da briDianle festa que reaiüsou 110 Foram padrinhos o Sr. Ângelo Lopes,
nome suíficientemente conhecido
.«»¦
¦
¦
grande cadado
ne- brasileiro,
ila Veiga mais parecia nm brinquedo, tanapparato, «A espada dé honra», original
Tlieatro Municipal, eni1 beneficio. dos fianessa terra, formado, e, portanto, sabende
e
e
gociante
sua
Exma.
proprietário,
sete vezes o taziamj e refaziam, cobrindo-o
Alvarenga Fonseca c Cândido Costa.
do das leis do meu paiz. e dos meus de«
gelladõs do noi4e, sob os auspícios daquelle nhorn.
We terra, que se convertia cm pavorosas
club carnavalesco.
Foi
cívicos, de modo algum recusar-me-ia a
generoso
O
beneficio
baptisada
lliores.
2$õoo.
Perí.
de
hoje
Caixa
Lqpcí.
Uriijrtiayuna,
Leopoldo
na
44.
matriz
Frtíes
de S. veres
nuvens de pó. As casas daqtiellas duas
— O directorio insiste uo pedido que diriattender
a um chamado da autoridade conChristovão,
¦
a
innocente
mt*jm
•
Arlette, filha do
ruas c de quantas lhes ficam próximas
E' justificadissima a anciedade que rei- giu aos possuidores de listas de subscri- Sr. major Gaklino
stiluida, mesmo que esse chamado fosse o
da
Silva
Barbosa
e
D
Padeciam o horror da invasão permanente
na entre os «habitues» do Pathé pelo es- pções, de. 'mesmas
ambas as séries, para que lhe Alice Pinheiro da Fonseca
resultado de um engano ou de uma falsai
Barbosa,
do pó, pejado de micróbios de tod,is as
devolvidas com as im- Foram
informação.
pectaculo de terça-feira vindoura, nesse thea" sejam1 as
Era, porém,
o
perfeitamente
Sr. Celestino Betipadrinhos
Qualidades, de todas as moléstias, impetro, em que fará seu beneficio o distin- portancias até agora arrecaiad|is.
beder, negociante de nossa praça, e Mlle revoltante c absurdo o «modo» como a
oindo também que houvesse o menor ascto actor Dr. Leopoldo Fróes. O
..
1
¦—»
Maria Isabel de Bivar. directora dò Exter- policia havia agido, a falta absoluta de idoseio.
ma dessa festa é brilhantíssimo. programneidade moral, da mais elementar sagacidaSerá
renado
Santa Ceciliá.
Penln;lllus>
MassaMercê de uma reclamação nossa, solicitaD
13 FI
I
A
a esplendida comedia «O genro QI?
Succedem-se
os
de,
apedrejamentos
presentada
da mais comesinha cortesia, por parte
expresdo
&l
ira
è Maiiiciire. RECEPÇÕES
E9 EL 1» La
EL
"•ente attcndida, esse mart}rrio foi suspenso so Santa Cruz,
do representante da policia e que a atirouda estação Cen- úi muitas sogras», de Moreira Sampaio e Preço1? módicos. Perfnmariii Lopes. gcns
Uriignayana,
4-1
que
parte
algum
Por
tempo,. Os trabalhos dc calça- trai, ás 1T horas e 40 miiiuíos, no trecho Arthur Azevedo. O. «ciou», porém, do espeta que me havia sido feita em publico,
¦
—»
roento tiveram um termo. Os moveis e os untre
O Jockey Club abrirá os seus elegantes aggravada
ctaculo será a apresentação do «trio» FróesVifla
Mili':ar
e
Santissiiuo.
a
pela presença, a meu lado, de um
Narizes repousaram'. Mas a ventura durou
salões para unia brilhante recepção na
Innum'erí>s são as pessoas que, em conse- Fróes-Fróes, uma deliciosa «charge» de Leo"
pro- estrangeiro distineto, perante o qual goso
xima
Pouco, porque de novo mexeram agora no quencia d<íssa estupidez,
quarta-feira á tarde,
do apreço e da consideração a que tenho
têm1 recebido feri- poldo Fróes. O «trio» dissertará sobre o
eterno calçamento, de novo o cobriram de nícntos, eiúrc. ei
interessante thema «A encrenca», cantando
t\ apreciada artista pintora D. Georgina VIAJANTES
direito,
creanIas
ístando
uma
além de attingir o meu melindre
pobre
"Na vasta camada de (erra, de novo, a cinha de
Leopoldo Fróes modinhas brasileiras e la- Albuquerque, inaugura a 23 do corrente,
alguns mezes.
nenhum dinheiro
indemnisa» •
pessoal,
se
Galem
na.
converteu
uma
exposição
de seus
em
Regressou hontem para S. Paulo o Dr. justificava quea minha revolta e o meu nrodc novo o pó,
ícr"
Jorge,
Os que são obrigados a fazer suas via- dos portuguezes, ao som do violão, por
Mtpellido pelo vento, foipó, invadir as habitrabalhos—alguns quadros de gc- Rubiâo Júnior.
testo!
gcns nesse trem pedera providencias por elle mesmo tocado. Vae ser uma festa in- últimos
aaçoes, levando a moléstia c a sujeira.
intermédio da A NOITE, ás autoridades po- teressantissima essa de terça-feira no Pa- nero, vanas marinhas e paizagens e uma -- Regressa hoje a Vassouras Mlle. Ediíh
Èm todo paiz realmente civilisado nem
Contra esse simulacro de Sahara pedem- Iiciaes e a direcção ila Central.
thé, em que o correcto actor Dr. Leopoi- linda coftecção de retratos.
Kahn, filha do Sr. Emílio Kahn. negociai!- os réos confessos
são presos da maneira
do Fróes terá oceasião de receber as
qne reclamemos, e
te desta praça.
confie ainda mais, — por mero en» <M»
propela
qual,
"ks em que desta, comopedem-nos
vas de sympathia dos seus innumeros ?dda outra vez,
gano -- eu íoi detido!
ÈPosos altínderá
São as melhores CONFERÊNCIAS
miradores.
quem pôde evitar esse fiaÜ que acaba de sueceder-me succeder'1
lâmpadas olectricás.
—— Os afamados dansarinos Duque e
«fila hsperamos também que assim seja.
ao
O
mais graduado brasileiro, suecederá mes- '
Sr.
Araújo
A'
venda
31-1.
Una
Visconde
ás
Ias
das
Vianna,
cm
Grátis
Sápticnhy
1*2.
9
professor
to
realisa
de¦
•***•
•
Gaby se apresentarão ao publico carioca,
das as casas.
cte amanhã, ás 20 e meia horas, a se- mo a qualquer senhora, denofando o veraos pobres.
pois
na semana vindoura, no theatro Lyrico.
Leite fif> Rpll^^n «ORIENTAL», :t$500
gunda conferência do seu curso sobre «Ar- gonhoso limite a que chega, pela ignoran,
Amanhã o Trianon muda o seu cartes Plásticas», iniciado no Instituto Histo- cia e pela inépcia que tudo avaüsaíla e do«ferlumaria Lopes, 1,'niRiiayann,
Ái.
taz, Serão representadas as comédias «Tudo
rico,
a convite do seu presidente, conde mina, este pobre paiz, onde tudo está avil*****
pelas damas», de Sabide, e «A família Gide Affonso Celso.
lado e diluído na mais completa miséria'
Eustorgio Wanderley, conhecido escriptor boia», de Constellino, traducção do Dr. Romoral e em que a liberdade individual está
MISSAS
e compositor, acaba de produzir um ihte- berto Gomes.
á mercê do primeiro imbecil que a desor••Em uni vagão
-— A companhia Galhardo inaugura deda E. F. C. R., que pernoita ressante dtictto para creanças «As piiadiarvora em repreResa-se
amanhã,
ganisação
ás
9 e nieis.
«3 estação de Baiigu', foi encontrado esta nlias;', que tem versos e musica de sua pois de amanhã, no Apollo, a sua segunno sentante da administrativa
A linha de firo do Realengo, onde pe altar-mor da egreja de S. Francisconoras,
autoridade policial!
'nairtia,
de
Pauda
assignatura
de
Faria,
da
rua
casa
Manoel
de quatro recitas. Será re- exercitam os alumnos da Escola de Guer- ia, a missa
por um empregado daquella via- lavra,. A
Emfim, quando uma instituição caracteride sétimo dia por alma de
"«a, uma caixa de
contendo ura Sete de Setembro n» 141, acaba de editar presentada a opereta em tres actos «Prima- ra, traz os que residem' nas suas immedia- D. Maria Helena dos Santos Bittencourt,
sa-se
papelão,
pelo facto dum assassino, como o
esror panla< d0 'sexo masculino, apa- primorosamente essa producção musical de Donna».
ções_em constantes sabresaltos.
»plt
do nosso collega de imprensa Sr. Can- que victimou o digno Sr. senador Dr. P.
•¦<-ntanuo1 ooucos
posa
Espectaculos
offereeido
Wanderley,
tendo-nos
Eustorgio
para hoje: Apollo, «CnsNão são
fnezes de vida uterina.
mesmo*-' os accidcnles oc- dido Bittencourt
e irmã dos Srs M., pedir que o não removam para uma"
ta S.uzanna»; Recreio, «A Sabina»; Pathé, corridos porpoucos
oceasião do's exercícios, pon, Mano Adoipho dosJúnior,
r0jm K1"'" da policia do 'i!5° districto, um exemplar.
Santos,
funecionario da penitenciaria, «porque tem a certeza de que
fet°
A «Valsa dos Alliados:', dc Eustorgio «Zazá»; Trianon, «Não é Adão» e «Que constanteirente, sem medir bem as conse- Imprensa Nacional, e
tii?
o seu director o manda matar» (conforme
para o necrotério po"Clal, onde removido
Wanderley, que, tal o suecesso., teve a sua pena ser só ladrão:; Republica, compannia quencias rlessc acto. os aIum'nos fazem dis- tos, do commercio João Avelino dos San- li nos jornaes de São Paulo
será examinado.
em telegramdesta
eqüestre
François;
praça.
de
apparecer
acaha
São
em
edição esgotada,
José, «A dama das paros a in.no e a direito'.
mas daqui) é porque paira no ambiente
bem feita segunda edição, de que recebe- camelias»; São Pedro, «A espada de honra».
linha
não
A
deve
continuar
a noção inilludive! da falta de garantias as
no local em
m{, (i()I)OV Consultório: rua Sete
mos um exemplar;
uqe foi úistallarla que não é próprio. As
mais elementares a que todo o cidadão de
¦'tiá ncald.
t>rua
de Setembro n. 96, das —__
'
¦
^K^fc
autoridades superiores do Exercita devem,
Machado de Aa-itj tf.Cattett,
um
1 ivre tem o direito de aspirar, no*
^J>
•çao paiz
'A
quanto antes, cogitar da sua remoção px?,ra
ú apenas o resultado do aviltamento
•^¦»
1
que
outro ponto mais conveniente, fazendo cqsdo caracter nacional!
ESTAÇÃO"
sar o perigo a que se acham actual mente
Trazendo a publico quanto fica exposto,
<_
A
Estade
ho;e
o
nur.;ro
Interessante
expostos os habitantes dc uma grande pai- Acabo de soffrer,
° mez tie agosto passado, foi
tenho por fim dar aos que assistiram ao
Policia
dAm?"^° do
da
por
parte
te do ramal de Santa Cruz.
Passeio Publico, visitado por ção", bi-semanario carioca de theatro, sport, Esterilidade e fraqueza qerai
incidente e ao meu amigo estrangeiro uma
do Rio de Janeiro, uma affronta
1BÍ&
quesereCura certa, radical o rápida
E' de esperar que isso se faça quanto fleefe directamente
belttc artr; mu íJanismo, musica e cinema.
pe55r)asse"do
7.433
adultos
3.120
è
prova publica dc que fui simplesmente vina
nossa
sociedade,
«relnr C
de
dcmarca
uma
nova
agora
Apparecp.u
antes attendendo-se, h>sinr„ ao pedido que em' cujo seio desde a infância vivo
Clinica clectro-medica especial do
° da f^uinta tla Boa Vista por
etima da inépcia de um agente da poíicia
93W
liciosos charutos — General Barbosa Lima.
fazem ao ministro da Guerra os moradores sufficientemente conhecido, affronta e sou da capital do meu
CAETANO
paiz.
DR.
Weancas35085' Send° 5'873 adllltos e 3-494
JOVINE
tanto
Os sein fabricantes, os Srs. Vazquez, Vaz
dali.
mais grave quanto denota absoluta, e ab«
Das 9 ás 11 e das 2 ás 5
Rio
dc
Paraíso
12
9,
á
rua
n.
estabelecidos
de setembro de 1<JÍ3.
C,
do
&
Janeiro,
» *****
fm
surda coaoção á liberdade individual, vetiveram a gentileza de nos offerecer uma LARGO DA CARIOCA - 10 âobrad.
LUIZ RODOLPHO C. DE ALBUQUER^
Tabelllão NOEMIO DA SILVEIRA
xame aos brios dum homem civilisado.
caixa, sendo-nos possível dar testemunho da
LA "A ALFÂNDEGA»
Toda a gente que viaja na E. F. C QUE FILHO. - Engenheiro Civil
-lelepboao.enj
''neumotliorax - Rua S. José 106 ás a horas B.
wccellencia do prodttcto.
e vive no Rio sabe que ps patamares da
peln
R. N, S. Copacabana T ~ Leme.
IDA
Exhibirá um programma que é um verdadeiro
espectaculo theatral
DOMNANDO SEMPRE
Companhia Gínematographica Brasileira
Quarto íilm nacional apresentado este
mez. A reportagem animada, ao mesmo
tempo que os jornaes do dia
CLUB DOS SUICIDAS
Âraortedogeneral
A Aventura do Príncipe Christiano
Do morro da Graça ao Senado
Do Senado ao Arsenal de Marinha
Do Arsenal de Marinha ao couraçado "Deodoro"
E'um drama cujo titulo suggestivo promette o
que de facto é: attrahente e impressionante
Eé assim que o PARISIENSE mais e
mais se impõe confeccionando programmas que não têm confronto
«2?
V.:vi':;.;v:;'"::
Um Shylock nos telegra=
phos de Nictheroy
PRÔ-FLAGELLADOS
"ANoile
Mundana
Dr. Carlos Werneck g^ $:
Um trecho infeliz da
cidade
.-.,..
.
i , ,,M. ,..,,.,.,1 ,,„
O suppSicio da poeira
SER BELLA Stófí».ÍS
Um trem que é systematicamente apedrejado
Uma exposição de pintura
Dr. Adoípho
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A Constituição e os Estados Nada mais se perde ~ Â A psydio! ogia