Encontro Nacional da CVX: Para onde nos leva o Senhor?
São Paulo, 24 a 26 de abril de 2009 – Centro Pastoral Santa Fé
A CVX: CORPO APOSTÓLICO E PROFÉTICO
RESULTADOS DOS TRABALHOS EM GRUPOS
Grupo 1
O que é ser corpo apostólico e profético?
É ser um corpo de cristãos vivendo o seu batismo em sua concretude, acreditando
que pode encontrar a vontade de Deus com a ajuda do discernimento de sua
comunidade.
Apropriando-se de tudo que conseguimos de positivo desses últimos tempos.
Enquanto comunidade, estamos animados a avançar mais.
Grupo 2 – Denise (ACVM)
Identificar, em cada regional, a sua realidade, para então começar a “derrubar os
muros”.
O grupo não tem ideias formadas. Seria necessário mais tempo para chegarmos a
uma conclusão.
Sugestão: mais encontros entre os coordenadores regionais.
Grupo 3 – Sandra Martins
CVX membros atuando nas áreas de formação.
Olhar com coragem a vocação cristã; ter coragem para assumir e ser comunidade
apostólica e profética – “Ser”.
Passar da comunidade e ir para o mundo (os outros).
Oferecer nossos grupos de oração inaciana para os diferentes grupos de oração
das paróquias.
Mostrar a maneira de viver em comunidade (introduzir jovens).
Encontros Pais com Cristo.
Conquistar jovens: apoiar e incentivar novos grupos CVX.
Apoiar grupos nas paróquias.
CVX – missão para o mundo e não apenas para as comunidades.
Se convencer e sermos comunidade profética e apostólica para o mundo.
Não se fechar nos pequenos grupos de espiritualidade.
Como proposta: instituir um grupo organizado para fazer esta divulgação de CVX de
maneira formal em comunidades cristãs.
Grupo 4 – Krícia (PR)
Propostas concretas: promover espaços de troca de experiências, orações,
apostolados (via e-mail ou presencial nas regionais) com o objetivo de agregar os
apostolados que já existem e ajudar a repensá-los, para assim atuarmos como
corpo apostólico e de forma profética.
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Grupo 5 – Ceci (SP)
Tomando consciência de que a CVX já é uma alternativa de vivência laical nesse
contexto de Igreja que ainda é marcada por uma dimensão hierárquica e clerical,
propomos:
Maior participação da CVX nos conselhos de leigos.
Criar uma dinâmica que possibilite que o documento “Nossa Missão Comum” se
torne um orientador de nossa apostolicidade.
Criar oportunidades (e divulgar) as iniciativas já existentes de atuação participativa
em todos os âmbitos como recurso para o discernimento dos membros.
Investir na unidade das comunidades através do fortalecimento da rede dos
assessores, sintonizando-os com o nosso carisma.
Grupo 6 – Tássia
Para onde Jesus nos leva? Quais os caminhos a serem trilhados pela CVX?
Precisamos “ser testemunhas” de Cristo nos gestos concretos de nossas vidas.
Muito mais que saber, precisamos fazer, servindo o outro (principalmente os mais
necessitados), nos aproximando mais dos outros (levando nossa alegria em estar
com o Senhor) e sem julgamentos ou se sentir que somos superiores a algum.
Viver a espiritualidade que professamos. Fazer do que pregamos um estilo de vida:
ser profeta.
Buscar uma aproximação mais palpável em relação aos outros. Ser simples e ainda
assim mostrar e ser o Cristo.
Grupo 7 – Dalmo
Olhar o que já fazemos bem – mapear e divulgar!
Alianças! Quem já está fazendo o bem, além de nós? Estar abertos. (RAI)
Pensar e refletir a ação para qualificá-la.
Manter contatos, nos comunicar, trocar experiências.
Aprofundar: o que é ser comunidade profética?
Lembrar do aspecto marido e mulher. Vida no matrimônio.
Trabalho das ESPER – Escolas de Perdão e Reconciliação.
Grupo 8 – Karla Cardoso (Curitiba)
Importante preocupar-se, muito antes de servir a comunidade, é seguir Jesus Cristo,
ver e contemplar o mundo com seus olhos e coração. Procurar ser cristão em todos
os momentos, dentro da sociedade.
A finalidade da CVX não é alimentar a vida espiritual dos membros, apenas.
Aprender a ver o próximo com os olhos de Cristo; aí está uma grande provocação e
desafio para nós, membros da CVX, entendendo e vivenciando com todos os tipos
de sociedades.
Muito mais importante do que dar nosso testemunho, é ser testemunho para a
comunidade, demonstrar através de seu estilo de vida, até mesmo quando nos
calamos.
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Oração diária é o alimento de nosso dia a dia para ser comunidade apostólica e
profética, preocupando-se e preparando-se cada vez mais para cada chamado que
recebemos.
Discernimento!! Na caminhada CVX, é muito importante atentar-se para cada
escolha que temos – tratar com prioridade as escolhas e oportunidades que
recebemos na caminhada, cuidando de todas as “boas desculpas” que conseguimos
encontrar, de atividades de nosso dia a dia, para negar um chamado de Jesus
Cristo.
Grupo 9 – Leidemar
Que a CVX anuncie Jesus Cristo e, de alguma forma, denuncie as injustiças na
sociedade e nas instituições.
Que as comunidades passem a rezar os Princípios Gerais da CVX. Fazendo uma
renovação e também rezar os carismas. Usar o sítio eletrônico da CVX para colher
material para a dita oração.
Que a CVX invista mais e mais na Espiritualidade Inaciana.
Grupo 10 – Lucas (DF)
Necessidade de assumir compromisso contínuo com uma ação social
transformadora e não somente algo pontual, como comunidade.
Nos encontros regionais e nacionais, promover momentos para troca de
experiências sociais e apostolado que já acontecem nas comunidades: “o que a
CVX está fazendo?”
Hospedagem em casas de família nos encontros da CVX: dá bastante trabalho para
a organização, mas a experiência do acolhimento pode valer muito a pena (acolher
proposta tanto quanto ajuda).
Ter uma atividade social intensiva por uns 15 dias, como CVX nacional, uma vez por
ano, cada ano em um lugar, nos moldes do voluntariado jovem, do Anchietanum,
para estimular atividades locais nas comunidades de cada um.
Grupo 11
Por onde nos leva o Senhor?
Devemos buscar vivenciar a identidade cristã, discernir pelos sinais onde está nossa
missão. Muitas vezes buscamos distante o que está ano nosso lado (na família, no
vizinho, no trabalho).
Ser para os outros.
Grupo 12 – Marcel
Colocar-se no lugar do outro (ter misericórdia e agir com próximos e desconhecidos
da mesma forma).
Encontros interreligiosos, no sentido de conhecer e alargar fronteiras. É um diálogo
(conhecer-se e se fazer conhecer).
Formação continuada para membros e assessores (renovação com formação de
novos).
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Formação prévia, por meio da experiência, para as pessoas que desejem
seguir/conhecer o caminho da CVX. A partir da experiência própria, a pessoa se
torna livre para optar por este caminho de vocação pessoal.
Fazer encontros para jovens no pós-crisma (seja nos colégios, universidades,
paróquias).
No fazer as atividades acima ou outras, estar preocupados com a qualidade e não
com a quantidade de participantes.
Grupo 13 – Sônia Fortes
Propostas: cada comunidade local buscar projetos concretos que envolvam ação
profética para nos sentirmos um corpo para dar sentido à Espiritualidade Inaciana.
Grupo 14 – Sílvia Faria
Linhas de ações da CVX para que possamos ser um corpo apostólico e profético.
Discernimento para ver o apelo da Comunidade. Ex: trabalhos com refugiados.
As comunidades podem se dispor ao trabalho que mais lhes pareça adequado e
refletir sobre os fatores de facilidades/dificuldades para realização do trabalho
apostólico e partilha comunitária em âmbito mais amplo.
Projeto concreto desencadeado por processo de discernimento.
Grupo 16
O grupo não chegou num consenso.
Lacerda – a CVX nacional precisa pesquisar os novos rumos.
Maria José – ampliar a visibilidade da Espiritualidade Inaciana segundo a
possibilidade de cada comunidade CVX – levando a todos esse conhecimento como
instrumento de evangelização-ação da comunidade como corpo.
Heloisa Baeta – sugeri que houvesse algumas moções políticas contra a
impunidade existente no Brasil.
Alguns movimentos que envolvessem a salvação do planeta.
Grupo 17 – Alexandre (Shalom – RJ)
Definição de uma prioridade apostólica em nível nacional.
Criar um canal de comunicação com as províncias jesuítas para colaborar com as
diretrizes que estão trabalhando.
Grupo 18 – Alexandra
Contemplar o mundo.
Sinal visível.
Cuidar do outro.
Profeta manifesta-se diante dos sinais.
Pronunciar-se não isoladamente, mas em comunidade.
Propostas
A comunidade ir até a paróquia.
Colocar-se a caminho.
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Buscar as experiências nos outros regionais (o que dentro da realidade dos outros
pode ser adaptado a minha comunidade).
Formação virtual, utilizar-se das tecnologias.
O que nos faz sentir medo?
Desconhecido?
Qual é a solução: pensemos como Maria que teve “medo”, mas confiou no Senhor.
Fazermos uma interface com os jesuítas.
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