UMA ANÁLISE DE TEXTOS DE ALUNOS NA AULA DE SOCIOLOGIA:
(DES)MOTIVAÇÃO PARA A VIDA
José de Jesus de Oliveira1 (Fac. Signorelli)
Siderlene Muniz-Oliveira2(UTFPR)
Resumo: Esta comunicação tem como objetivo apresentar uma análise de textos produzidos
por alunos do ensino médio na aula de Sociologia em duas escolas da rede pública de ensino
de um município do sudoeste do estado do Paraná. Como pressupostos, utilizamos ideias de
Paulo Freire (2011), que considera que para se ensinar é necessária a apreensão da realidade
que nos cerca, sendo necessário conhecer as diferentes dimensões que caracterizam a prática
educativa. Utilizamos, ainda, a abordagem do interacionismo sociodiscursivo (ISD)
(Bronckart, 1999, 2006) que considerado os textos a materialização da ação da linguagem.
Como procedimentos metodológicos, aplicamos entrevistas aos alunos e fizemos uma seleção
de trechos da entrevista para este artigo. Os dados analisados revelaram interessantes aspectos
a respeito do interesse e/ou desinteresse dos alunos na sala de sala ligados à questão de
motivação para perspectivas futuras.
Palavras-chave: prática educativa, motivação, desmotivação, perspectiva escolar.
1. Introdução
A motivação para esta pesquisa surgiu de situações vividas em aulas na disciplina de
Sociologia, pois observamos que há uma grande diferença no comportamento dos alunos
dessas duas escolas que reflete no processo de ensino-aprendizagem desses alunos, que são
oriundos de classes sociais diferentes. Uma das escolas localiza-se na região central e a outra
na região periférica do município, apresentando diferenciadas características, como veremos
na seção de metodologia.
1
[email protected] Docente de Sociologia
Cursando Especialização em Geografia do Brasil,
Sociais, Licenciado em História.
2
[email protected] Docente do Programa
Coordenadora do Centro Acadêmico de Línguas
Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
do Núcleo Regional de Ensino de Dois Vizinhos, Pr.
Bacharel em Ciências Sociais, Licenciado em Ciências
de Pós-Graduação em Letras, câmpus Pato Branco, e
Estrangeiras Modernas, do câmpus Dois Vizinhos, da
1095
A partir de nossa experiência, observamos que o comportamento dos alunos da escola
da região periférica da cidade eram desfavoráveis ao processo de ensino-aprendizagem, ao
passo que da região central era mais favorável. A partir dessas observações e das situações de
trabalho vivida em sala de aula, a fim de contribuir com a discussão na comunidade
acadêmica sobre essa temática, decidimos investigar essa problemática. Então, para isso,
decidimos fazer um estudo a partir da aplicação de questionários aos alunos dois colégios
anteriormente mencionados.
Assim, desenvolvemos esta pesquisa no âmbito do projeto de pesquisa intitulado
“Integração e interação entre as diferentes esferas sociais: universidade, escola, família” 3, sob
coordenação da segunda autora deste artigo (MUNIZ-OLIVEIRA, 2014). O objetivo geral
deste projeto é contribuir com o processo de ensino-aprendizagem dos alunos e com o
desenvolvimento de professores e familiares desses alunos, tratando-se de um projeto de
cunho interventivo que visa articular universidade-escola-família a fim de contribuir com a
reflexão e resolução de alguns problemas identificados em escolas pertencentes ao Núcleo
Regional de Ensino de Dois Vizinhos, região sudoeste do estado do Paraná. O objetivo
específico é compreender o que se passa não só na escola, mas também fora dos muros da
escola, ou seja, compreender as relações estabelecidas na educação familiar que afetam a
educação escolar.
Assim, neste trabalho temos o objetivo de: a) identificar os conteúdos temáticos
colocados em cena em questionários aplicados aos alunos do ensino médio de duas regiões de
um município localizado na região sudoeste do Paraná; b) analisar o que esses conteúdos
temáticos revelam em relação à perspectiva escolar do aluno.
2. Pressupostos teóricos
Como pressupostos, utilizamos ideias de Paulo Freire (2011), que considera que para
se ensinar é necessária a apreensão da realidade que nos cerca, sendo fundamental conhecer as
diferentes dimensões que caracterizam a prática educativa.
Para Freire (2011), para a prática educativa, o professor precisa conhecer as diferentes
dimensões que caracterizam a essência dessa prática a fim de dar uma maior segurança à
atividade de trabalho. Assim sendo, necessário um permanente movimento de busca em que
3
Projeto aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, a partir do
Parecer nº 871.675, de 12.11.2014.
1096
faça emergir a curiosidade e a indagação para que tenhamos um conhecimento geral das
dimensões que caracterizam a prática educativa escolar. Nesse caso, o professor precisa ser
um sujeito crítico, e não paciente que apenas recebe o objeto do ensino a partir de uma
memorização mecânica da natureza do objeto, mas necessário ser epistemologicamente
curioso, construindo o conhecimento do objeto ou participando de sua construção. Segundo
Freire (2011),
Mulheres e homens, somos os únicos seres que, social e historicamente, nos
tornamos capazes de apreender. Por isso, somos os únicos em que apreender é uma
aventura criadora, algo, por isso mesmo mais risco do que meramente repetir a lição
dada. Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se
faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito (FREIRE, 2011; p.68).
Nesse sentido, a ação educativa necessita de educadores questionadores, inquietos,
curiosos, indagadores sobre a realidade de seus alunos, sua sala de aula, sua escola, sendo
conhecedor de suas tarefas. O ato de educar é essencialmente trabalhar com a formação do
ser humano, por isso, segundo Freire (2011), é uma ação política, exigindo uma competência
geral, um saber sobre sua natureza e saberes especiais ligados à atividade da docência. Além
disso, envolve frustações, medos, desejos, sendo necessário o respeito aos alunos, não
podendo se omitir, nem ocultar a opção política, já que não existe neutralidade. De acordo
com Freire (2011, p.69),
a omissão do professor em nome do respeito ao aluno, talvez seja a melhor maneira
de desrespeitá-lo. O meu papel, ao contrário, é o de quem testemunha o direito de
comparar, de escolher, de romper, de decidir e estimular a assunção deste direito por
parte dos educandos. (FREIRE, 2011, p.69).
Considerando esses pressupostos de Freire (2011), em especial, levando em conta que
educar é uma ação política, sendo necessário não somente uma visão geral do espaço que
cerca o “mundo” do educando, mas uma visão específica, com maior clareza desse contexto
do educando que nos levou à motivação e ao interesse para realizar esta pesquisa. Além desse
autor, também utilizamos pressupostos de Machado (2008) que conceitua a atividade de
trabalho do professor como situada, sofrendo influência do contexto mais imediato e mais
amplo no qual os atores estão envolvidos. Outra característica da atividade docente, segundo
Machado (2008), por um lado, é que ela é impessoal no sentido de que não se desenvolve de
forma totalmente livre, já que as tarefas são prescritas por superiores hierárquicos, que
1097
podemos nos referir como cascatas de prescrições, assim como outras atividades de trabalho.
Tentamos representar a seguir.
Ministério da Educação
Secretaria Estadual da Educação
Direção Regional de Ensino
Direção escolar
Coordenação escolar
Docência
A atividade de docência envolve um amplo contexto que deve seguir, a priori, uma
cascata de prescrições como podemos visualizar acima. Para este trabalho, a nossa
preocupação é investigar um outro elemento que influencia a prática do professor, que é a
influência da família no interesse, comportamento e aprendizagem do aluno. Para isso,
partimos de Bronckart (1999), que considera que a partir da análise interpretativa das ações
linguageiras podemos identificar representações materializadas em textos, no caso desse
estudo, de alunos do ensino médio. Esse autor também considera que os “conhecimentos[...]
variam em função da experiência e do nível de conhecimento do agente” (BRONCKART,
1999, p.97). A partir de textos de alunos, como veremos a seguir, iremos analisar alguns
desses conhecimentos tendo investigado algumas variáveis que, a nosso ver, podem gerar
influência em seus conhecimentos adquiridos.
3. Procedimentos metodológicos
Primeiramente, iremos fazer uma descrição das escolas em que os alunos estudam.
Observamos, a partir de nossa experiência como professor de Sociologia, que os alunos da
escola localizada na região central possuem hábito de leitura, realizam trabalhos extraclasse;
1098
em relação à atuação na sala de aula, eles prestam atenção na exposição do professor,
realizam trabalhos em grupo na sala de aula, mostra comprometimento com os prazos para a
entrega de trabalho. Além disso, a participação dos pais na escola, de modo geral, é efetiva,
podendo dar orientações os alunos. O bairro de classe média possui uma adequada
infraestrutura em relação às ruas, situando-se próximo do Centro Cultural em que há
apresentações musicais e teatrais da cidade, além de bares, lanchonetes, sorveterias,
restaurantes, entre outros. A direção tem maior rigidez, com uma maior cobrança aos
professores e alunos. É considerada a melhor escola do município em relação ao
aproveitamento de alunos e ao desenvolvimento de projetos, como Feira do Conhecimento.
Por sua vez, em relação aos alunos do Colégio B, o seu comportamento em sala de
aula é o oposto, ou seja, não realizam trabalhos extraclasse; não
prestam atenção na
exposição do professor, não realizam trabalhos em grupo na sala de aula; não mostram
comprometimento com os prazos para a entrega de trabalho.
Em relação ao espaço
geográfico, há um maior índice de tráfico de drogas e criminalidade; as moradias apresentam
estruturas inferiores, que podemos dizer que são pertencentes à clássica classe baixa
brasileira. Nas reuniões do colégio, poucos são os pais que participam das reuniões e
conseguem dar orientações aos filhos. Além disso, é importante esclarecer que a escola
também é cedida à prefeitura no período da tarde e também não apresenta infraestrutura
adequada para o desenvolvimento de atividades escolares.
No que se refere aos procedimentos de coleta de dados, aplicamos questionários a 35
alunos do ensino médio de uma escola da região central e 35 numa da região periférica do
município de Dois Vizinhos, sudoeste do Estado do Paraná. O questionário foi composto por
seis questões alternativas sobre aspectos sociais e econômicos do aluno (por exemplo, sobre
nível de escolaridade de sua mãe, pai); se morava em casa própria ou alugada, entre outras, e
seis questões dissertativas sobre seus hábitos escolares e culturais e cinco sobre questões
escolares. Em suma, levantamos dados que dizem respeito a aspectos sociais, econômicos e
escolares abordados: renda familiar, escolaridade dos pais, moradia, religião, cultura,
aprendizado escolar. Escolhemos questões que, a nosso ver, pode gerar influência no processo
de ensino-aprendizagem dos alunos.
No que diz respeito à análise dos dados, primeiramente, fizemos o levantamento de
dados no que concerne às questões alternativas. Em seguida, fizemos a análise e interpretação
1099
das questões dissertativas, sendo que, para este artigo iremos apresentar os dados referentes a
duas questões selecionadas.
4. Resultados das análises
No que se refere à questão alternativa, escolhemos a que trata da renda familiar, a fim
de analisar a disparidade que há entre os alunos pertencentes às duas escolas, pois
consideramos que os alunos que nasceram em condições privilegiadas apresentam um melhor
desempenho na vida escolar (VIGOTSKI, 2004).
No que se refere às opções de renda mínima e máxima das famílias representadas no
questionário, observamos a seguinte diferença a seguir.
Salários
mínimos
Escola A
central
Escola B
periférica
1a3
43%
59%
3a6
37%
32%
6a9
17%
9%
Outro
3%
--
Como o quadro mostra, há uma diferença considerável, já que os pais dos alunos da
escola da região periférica são representados como tendo uma renda bem menor, com uma
maior quantidade de famílias recebendo de 1 a 3 salários mínimos, e com uma porcentagem
bem pequena recebendo entre 6 a 9 salários mínimos. Esse fato pode revelar que os alunos da
região central possuem melhores condições de vida, tendo maior poder de compra e acesso a
bens e serviços, o que inclui educação, habitação, saúde, cultura, entre outros elementos
essenciais para o desenvolvimento humano.
No que diz respeito às questões alternativas, abordaremos as respostas às duas
questões que seguem:
1.
Na sua opinião, há algum tema, assunto que você gostaria de aprender nas disciplinas em geral?
2.
Você acha importante que algum assunto a mais fosse trabalhado nas aulas em geral para
contribuir com sua formação?
1100
Identificamos o seguinte conteúdo temático referente ao Colégio A, localizado na
região central.
Surgimento da corrupção
Cultura em geral
Leis e meio ambiente
Engenharia mecânica – Engenharia
Ser humano – humanismo
Matemática
Desemprego e desigualdade social
Política e profissão
Sociólogos e filósofos
Reflexão filosófica
Assuntos da atualidade
Algo novo
Coisas mais interessantes
Enem e vestibular (20%)
O que nos chama a atenção nesses dados é que, além de demonstrar um desejo dos
alunos de serem trabalhadas em sala de aula temáticas variadas e uma preocupação política,
por exemplo, em relação às temáticas surgimento da corrupção, desemprego e desigualdade
social, política e profissão, uma porcentagem de 20% revela, nos dados, temas como o Enem
e o vestibular, o que mostra uma preocupação com o futuro educacional, ou seja, ao ingresso
em um curso superior, o que está diretamente ligado às questões profissionais, ou seja, ao
mundo do trabalho. Mostra, ainda, uma preocupação ligada à ascensão social, já que uma das
formas de se obter isso é a partir do estudo para se conseguir um trabalho que propicie uma
melhor renda e melhor status social.
Em relação ao Colégio B, na região periférica, os conteúdos temáticos postos em
cena pelos alunos são:
Dança
Bullying
Copa do mundo, manifestação e coisas do país
Informática, trabalho prático
Aula de arte e música
Assuntos da atualidade (25%)(cotidiano)
1101
Desses conteúdos, observamos que um dos mais abordados foi a temática assuntos
da atualidade ou do cotidiano, o que mostra, talvez, uma insatisfação com assuntos
teóricos de sociologia clássica trabalhada em sala de aula. Por outro lado, um interesse em
articular os conhecimentos da sociologia com assuntos atuais, talvez, relacionados ao seu
entorno. Percebemos que uma quantidade de 25% teve preocupação em expor essa
temática.
Observamos que muitos alunos do Colégio B não responderam essas duas
questões, configurando 50% dos alunos. Isso mostra que houve um silenciamento, que
podemos interpretar de várias maneiras.
Optamos por interpretar tendo como base
Orlandi (2007), que assevera que “há uma sentido para o silêncio” (p.12), porém, em seu
dizer “O silêncio foi relegado a uma posição secundária como excrescência, como o
“resto” da linguagem.” (ORLANDI, 2007; p.12). Ainda segundo a autora:
Silêncio que atravessa as palavras, que existe entre elas, ou que indica que o
sentido pode sempre ser outro, ou ainda que aquilo que é mais importante
nunca se diz, todos esses modos de existir dos sentidos e do silêncio nos
levam a colocar que o silencio é “fundante” (ORLANDI, 2007; p.14).
É nessa perspectiva de interpretar o silêncio que partimos neste trabalho, a fim de
refletir sobre o não-dito discursivamente o que ele pode significar. Assim, no caso das
perguntas feitas aos alunos do Colégio da região periférica, o fato de 50% não ter respondido
às questões significa algo. O intuito é tentar discutir o que pode significar essa forma de
silêncio.
Podemos interpretar simplesmente como preguiça do aluno, falta de vontade,
desinteresse. Porém, vamos tentar avançar nessa questão a fim que interpretar o porquê desse
silêncio utilizando como subsídio para a interpretação as respostas dos alunos do Colégio A.
Como a exposição anterior, observamos que 20% dos alunos desse colégio colocaram como
conteúdo temático ENEM e Vestibular, o que revela um interesse em continuar os estudos, já
que esses exames são prestados por quem pretende estudar um curso superior. Isso mostra
uma vontade, desejo que dar continuidade aos estudos, o que está diretamente relacionado a
um pensamento prospectivo, ou seja, a olhar para o futuro, uma preocupação com seu dia-adia nos anos vindouros ligada à ascensão social. Por sua vez, o fato de os alunos do Colégio
B não terem introduzidos esse conteúdo temático (Enem, Vestibular), mas terem se silenciado,
pode significar que não há essa preocupação em continuar os estudos, ou com o seu futuro.
1102
Se, de acordo com os dados analisados, não há esse interesse ou preocupação em continuar os
estudos, podemos interpretar como uma falta de motivação para a vida futura. Isso significa
que esses alunos, metaforicamente, podem ficar pelo caminho, sem seguir uma estrada, ou
seja, há grandes chances de eles não continuarem seus estudos, o que é forma de ascensão
social para uma melhor qualidade de vida.
Essa falta de motivação pode estar relacionada a vários fatores, sendo um deles o fato
de o aluno não conseguir atribuir um sentido ao que ele está aprendendo, estando
frequentando a escola não pelo motivo da aprendizagem, mas por outros motivos, como, por
exemplo, o motivo de os pais o obrigarem a irem para a escola, ou pelo fato de ser uma
convenção social, ou ainda para ter um local para “passear”, divertirem-se e reverem amigos.
Tendo essa hipótese em mente, fazem necessários estudos a fim de estudar projetos que
favoreçam o aluno sentir-se motivado a ir para a escola visando a sua aprendizagem, podendo
atribuir um sentido a ela ligado a importância dessa aprendizagem para a sua vida e seu
futuro.
Considerações finais
As análises revelam que há necessidade de refletirmos sobre as ações que podem ser
realizadas a fim de tentarmos contribuir com o processo de ensino-aprendizagem,
principalmente, de alunos de regiões desfavorecidas cultural e economicamente.
Para pesquisas futuras, podemos ampliar os dados com outros alunos e também com
análise de outros textos pertencentes a outros gêneros textuais, como, por exemplo,
autobiografias em que, a partir da descrição da história de vida do aluno, pode-se repensar nos
fatores comportamentais dos alunos que interferem na aprendizagem. Além disso, pode-se
também fazer uma análise de aspectos urbano-geográficos a fim de investigar se estes também
geram influência na vida escolar.
Para encerrar, para dar continuidade a esta pesquisa, pretendemos desenvolver outras
reflexões e pesquisas para que possamos pensar em alternativas a fim de que os alunos que
evidenciaram desmotivação para a vida, falta de perspectiva de futuro possam ser inseridos no
espaço escolar de uma forma mais motivadora.
1103
Referências
BRONCkART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos. Por um interacionismo
sócio-discursivo. Tradução: Anna Rachel Machado. São Paulo: EDUC, 1999.
______. Por que e como analisar o trabalho do professor. In: MACHADO, Anna Rachel;
Matêncio, Maria de Lourdes Meirelles. Atividade de linguagem, discurso e desenvolvimento
humano. Campinas: Mercado de Letras, 2006. p.203-230.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Paz e
Terra, 2011.
MACHADO, Anna Rachel. Por uma concepção ampliada do trabalho do professor. In:
GUIMARÃES, Ana Maria de Mattos; MACHADO, Anna Rachel; COUTINHO, Antónia. O
interacionismo sociodiscursivo: questões epistemológicas e metodológicas. Campinas:
Mercado de Letras, 2008. p. 77-97.
MUNIZ-OLIVEIRA, Siderlene. Integração e interação entre as diferentes esferas sociais:
universidade, escola, família. Projeto de Pesquisa registrado na UTFPR, Câmpus Dois
Vizinhos (circulação interna), 2014.
ORLANDI, Eni. As formas do silêncio: no movimento dos sentidos. Editora Unicamp, 2007.
VIGOTSKI, Liev S. Teoria e método em Psicologia. Martins Fontes : São Paulo, 2004.
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