TUMORES ENCEFÁLICOS
CONFERÊNCIA
Dr. Antonio Jesus
Viana de Pinho
Conceitos

Processo expansivo:
- Todas as
neoformações,
independentes da
natureza, incluindo
hematomas, abscessos
e granulomas.

TUMORES:
- São as neoformações
teciduais.
FISIOPATOLOGIA

Os tumores atuam sobre o tecido nervoso por:
- Compressão
- Infiltração
- Diminuição da função
- Estimulação neuronal
- Obstrução do trânsito liquórico
- Inchaço cerebral
- Deslocamento de massa
Compressão


É o espremer das estruturas nervosas.
Pode ser:
- Lenta: como ocorre nos meningeomas
- Rápida: como ocorre nas necroses e
hemorragias dos gliomas
Infiltração


É a invasão das estruturas normais.
É próprio dos tumores malignos
(Gliomas)
Diminuição da Função


A compressão e a infiltração fazem com que
os neurônios e as fibras nervosas tenham suas
funções diminuídas ou abolidas, resultando em
sinais e sintomas deficitários.
Ex: Tumores do giro pré-central provocam uma
progressiva perda da motricidade.
Estimulação neuronal



O tecido normal reage à presença dos tumores
com hiper-excitação, surgindo crises epiléticas.
Ex: Tumores do giro pré-central manifestam
crises convulsivas unilaterais opostas.
Ex: Tumores occipitais manifestam escotomas
cintilantes.
Obstrução Liquórica


Tumores próximos aos ventrículos ou
aqueduto provocam compressões, levando à
hipertensão intra-craniana precoce.
Causam hidrocefalias hipertensivas, mono, bi,
tri e tetra-ventriculares.
Inchaço Cerebral


O tecido cerebral normal, peri-tumoral reage
edemaciando e aumentando seu volume.
Esse volume, somado ao do tumor e, as
vezes, a hidrocefalia, faz a pressão intracraniana crescer em muito.
Deslocamento De Massa


Os tumores e o inchaço empurram e deslocam
os tecidos normais. São as HÉRNIAS.
As hérnias dividem-se em: Sub-fauceal
(cingular), uncal, transtentorial descendente,
transtentorial ascendente e amigdaliana
(tonsilar).
Hérnia Sub-fauceal

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É a passagem do giro do cíngulo por de baixo
da foice do cérebro.
É provocada pelos tumores da convexidade
cerebral.
Hérnia Uncal

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É o deslocamento do uncus, e muitas vezes,
da parte anterior do giro para-hipocampal, em
direção ao III par craniano e ao pedúnculo
cerebral.
É provocada pelos tumores temporais.
Hérnia Transtentorial Descendente


Intrromissão do diencéfalo através da tenda do
cerebelo.
É provocada pelos tumores talâmicos.
Hérnia Transtentorial Ascendente

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Intromissão do tecido cerebelar pela tenda do
cerebelo, comprimindo o mesencéfalo.
Provocado pelos tumores da parte mais alta do
cerebelo.
Hérnias Amigdalianas


Intromissão das amigdalas (tonsilas)
cerebelares pelo forame magno, com
compressão do bulbo.
Provocada pelos tumores da parte inferior do
cerebelo.
TIPOS HISTOLÓGICOS

Os tumores intra-cranianos podem ser:
- Primários: Quando provenientes de tecidos
próprios do interior da cavidade craniana.
- Secundários: Quando originados de tecidos
de outras partes do corpo.
Tumores Primários
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Gliomas
Meningeomas
De vestígios embrionários
Hemangiomas
Neurofibromas
Ependimomas
Adenomas de Hipófise
Papilomas do Plexo Corióide
Gliomas
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
Derivados das células da glia. Representam
40% dos tumores.
São:
- Astrocitomas: Grau I, II, III e IV
- Oligodendroglioma
- Meduloblastoma
Astrocitoma

Vem dos Astrócitos. Representam 40% dos
Gliomas. Podem ser císticos.
- Grau I
- Grau II
- Grau III
- Grau IV – Glioblastoma Multiforme
Oligodendroglioma


Originado da Oligodendróglia.
É mais de indivíduos jovens.
Meduloblastoma
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
Derivado das formas mais primitivas das
células gliais.
É mais freqüente no Vermis cerebelar e nas
crianças.
* Glioblastoma Multiforme

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


De crescimento rápido.
É muito infiltrativo.
Com numerosos e anárquicos vasos neoformados.
Mais freqüentes nos hemisférios cerebrais dos
adultos.
Maligno e muito grave.
Meningeomas
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


Derivam das meninges.
De 10 a 15 % dos tumores.
Geralmente benignos.
Apresentam vários tipos histológicos.
De Vestígios Embrionários

Têm-se o:
- Craniofaringeoma.
- Cisto colóide do III Ventrículo
- Hemagioblastoma.
- Colesteatoma.
- Cordoma
- Teratoma
- Cisto Dermóide.
Craniofaringeoma
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


Derivado da Bolsa de Ratke.
É supra-selar.
Comprime o Hipotálamo e o III Ventrículo.
É encontrado nas crianças e adultos jovens.
Cisto Colóide do III Ventrículo



Encontrado na porção mais anterior do III
Ventrículo.
Causa hidrocefalia aguda pela mudança da
posição da cabeça.
Encontrado na 3a e 4a décadas da vida.
Hemangioblastoma
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
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Derivado de elementos vasculares.
Freqüente no cerebelo.
Inicia na 4a década de vida.
Cordoma
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


Se desenvolve de remanescentes da
Notocorda.
Pode comprometer qualquer osso do crânio ou
coluna vertebral.
É invasivo.
Compromete a parte do Sistema Nervoso mais
próxima.
Teratoma e Cisto Dermóide

Se desenvolvem na primeira década de vida.
Hemangioma
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
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Tumor vascular congênito que envolve os
ossos da base do crânio e coluna.
Pode ser grande e causar compressão do
cérebro.
Pode ser pequeno e só envolver a tábua
externa do crânio.
Neurofibroma
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


É chamado de Neuroma.
É na realidade um Shwanoma.
É derivado dos neuroblastos.
É mais freqüente no 8 par (neuroma do
acústico).
Pode ocorrer em qualquer dos nervos
craniano.
Ependimoma


É derivados das células que recobrem os
ventrículos.
Provoca bloqueios liquóricos precocemente.
Adenomas de Hipófise




São tumores da parte anterior da Hipófise.
São benignos.
São intra-selares e raramente extra-selares.
Podem ser:
- Basófilos.
- Eosinófilos.
Papiloma do Plexo Corioíde
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Vem das células dos plexos corióides.
Encontrado nos quatro ventrículos.
É mais comum no IV ventrículo, depois no III e
depois nos laterais.
Outros
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

Fístulas artério-venosas.
Angiomas parenquimatosos.
Angiomas meningeos.
Angiomatose crânio-facial ou Doença de
Sturge-Weber.
Tumores Secundários

São:
- As metástases.
- Os granulomas.
- Os abscessos.
Metástases

As mais freqüentes são:
- Os Epiteliomas: Provenientes dos pulmões,
mamas, genitais, rins e tubo digestivo.
- Os Cório-epiteliomas: Raros.
- Os Melano-sarcomas: Raros.
Granulomas


São de origem infecciosa ou parasitária.
Os mais comuns são:
- Tuberculoma: secundário a tuberculose
pulmonar.
- Criptocócico: Do criptococo.
Abscesso
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
Coleção purulenta de origem bacteriana.
Geralmente do estafilococo.
QUADRO CLÍNICO

Três são as síndromes que manifestam os
tumores encefálicos:
- Hipertensiva
- Geral
- Focal
Síndrome Hipertensiva

Manifesta-se por:
- Cefaléia
- Vômitos
- Edema de papila
Síndrome Geral

Formada por:
- Bradicardia
- Respiração de Biot
- Vertigens
- Alteração do estado psíquico
- Facies tumoral
- Convulsões
Síndrome Focal



Dá a topografia do tumor.
É comum a todas as neoplasias.
Depende das funções de cada área que são
diminuídas e dos neurônios em torno, que são
excitados.
Tumores Frontais

Podem ser de duas regiões:
- Anterior (Pré-frontal)
- Posterior (Motora)
Tumores Pré-Frontais

Manifestam um quadro psíquico caracterizado
por: Euforia, as vezes indiferença, as vezes
tendência erótica, pode haver exaltação dando
aspecto hipomaníaco ou apatia e indiferença,
diminuição da atenção e da praxia, um
desinteresse pelo mundo exterior e, ainda,
hipertonia, reflexo de preensão e tendência a
retro-pulsão.
Tumores Frontais Posteriores


Motores ou Rolândicos. Manifestam uma
paresia progressiva do hemicorpo contralateral
( espástica, com hiperreflexia e sinal de
Babinski), sendo para-sagital no MI e de Giro
pré-central no MS.
crises convulsivas unilaterais (BravaisJacksonianas).
Tumores Parietais

Podem ser de duas regiões:
- Anterior
- Posterior: * de hemisfério dominante.
* de hemisfério
não dominante.
Tumores Parietais Anteriores

Provocam manifestações sensitivas subjetivas
formadas por crises epilépticas sensitivas
(parestesias não dolorosas), com progressão
semelhante a das crises Bravais-Jacksonianas
e objetivas caracterizadas por diminuição da
estereognosia, do tato descriminativo e do
sentido de posição dos membros (tudo contralateral).
Tumores Parietais Posteriores
Manifestam perturbações das funções simbólicas, que
são a perturbação do esquema corporal e que são
diferentes em cada hemisfério, a saber:
- hemisfério dominante
- hemisfério não dominante
* Soma-se uma hemianopsia homônima de quadrante
inferior, para tumores de ambos os lados.

Tumores Parietais Posteriores de
Hemisfério Dominante

Manifesta perturbações bilaterais do esquema
corporal que são: Impossibilidade para
designar as diferentes partes do corpo
(autotopognosia) ou apenas incapacidade para
identificar seus próprios dedos ou os do
examinador (agnosia digital). Pode somar-se a
incapacidade para distinguir direito-esquerdo
ou a uma acalculia ou a uma agrafia ou a uma
apraxia.
Tumores Parietais Posteriores de
Hemisfério Não-dominante

Provocam uma negligência ou até ausência
total da consciência do hemi-corpo contralateral (hemi-somatognosia), associada a uma
insconsciência do deficit motor (anosognosia).
Tumores Temporais

Podem ser de duas regiões:
- da ponta do lobo
- da parte posterior: * de hemisfério
dominante.
* de hemisfério não
dominante.
Tumores da Ponta do Temporal


São mudos.
Manifestam sintomatologia quando se tornam
posteriores.
Tumores Temporais Posteriores
Apresentam sintomatologias diferentes para
ambos hemisférios, a saber:
- hemisfério dominante.
- hemisfério não dominante.
* Somam-se outras manifestações, como o
deficit do campo visual e a hemianopsia
homônima lateral, para ambos lados

Tumores Temporais Posteriores de
Hemisfério dominante

Manifestam alterações paroxísticas da fala ou
disfasia lentamente progressiva.
Tumores Temporais Posteriores de
Hemisfério Não-dominante


Manifestam crises epilépticas formadas por
alucinações auditivas, visuais e crises
vestibulares se o tumor for na face externa.
Manifestam crises epilépticas unicadas e
psico-motoras se o tumor for na parte interna
Tumores Occipitais

Podem ser de duas regiões:
- Superficiais
- Profundos
Tumores Occipitais Superficiais

Manifestam hemianopsia homônima temporal,
associada a crises epilépticas focais, que se
manifestam por manchas brilhantes ou
coloridas ou raios.
Tumores Occipitais Profundos

Por muito tempo só dão hipertensão intracraniana.
Tumores do Corpo Caloso

Causam uma síndrome demencial,
perturbações do equilíbrio e incontinência
esfincteriana.
Tumores do III Ventrículo

Traduzem-se por hipertensão intra-craniana
paroxística.
Tumores da Hipófise

Podem ser:
- Adenoma Cromófobo
- Adenoma Eosinófilo
Adenoma Cromófobo

Causa insuficiência hipofisária
- Na criança: Determina infantilismo genital e
nanismo
- No adulto: Determina, desde amenorréia até
mixedema e hipogonadismo.
Adenoma Eosinófilo

Causa acromegalia.
Craniofaringeoma


Cresce em volta do infundíbulo da hipófise.
Causa compressão do III ventrículo, dando
hipertensão intra-craniana.
Tumores do Tronco

Manifestam, dependendo da localização:
- Síndrome mesencefálica
- Síndrome pontina
- Síndrome bulbar
Tumores Mesencefálicos


Paralisia do III par ipsolateral:
- Visão dupla
- Estrabismo divergente
- Midríase
- Ptose palpebral
Hemiplegia contralateral
Tumores Pontinos


Paralisias do VI e ou VII ipsolateral:
- Diplopia
- Estrabismo divergente
- Paralisia de hemi-face
Hemiplegia contralateral
Tumores Bulbares


Paralisias do IX, X, XI e XII pares:
- Disfagia
- Disartria
- Dificuldade de elevar o ombro
- Desvio da língua para a lesão
Hemiplegia contralateral.
Tumores do Cerebelo

Podem ser:
- Do vermis
- Dos hemisférios
Tumor do Vermis



Com o paciente estático provoca perturbações
do equilíbrio e retro-pulsão, apesar da
abertura do polígono de sustentação.
Marcha oscilante.
Podem somar-se: o nistagmo e as vertigens.
Tumor Hemisférico


Apresenta uma síndrome cinética
caracterizada por dismetria, adiadococinesia,
assinergia e hipotonia muscular ipsolateral.
Podem somar-se: o nistagmo e a olhada
lateral (para a lesão).
Tumores do Ângulo-Ponto

Deve-se considerar duas fases:
- Fase inicial
- Fase tardia
Tumor do Ângulo-Ponto, em fase
inicial


Manifesta surdez unilateral progressiva,
zumbido, vertigens.
Pode acompanhar-se de hipoestesia corneana
(envolvimento do V par), nistagmo e láteropulsão (envolvimento da parte vestibular do
nervo).
Tumor do ângulo-Ponto em fase
tardia



Causa surdez, dores sub-occipitais (por
compressão da tenda do cerebelo), parestesia
da hemi-face (V par).
Hipoestesia de face, abolição do reflexo
corneano, diminuição da força do masseter, e
pterigóideo (V), paralisia facial periférica (VII),
diplopia e estrabismo convergente (VI).
sinais cerebelares ipsolaterais.
EXAMES PARA-CLÍNICOS
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Radiografia simples
Angiografia
Ventriculografia
Gamagrafia
Tomografia Computadorizada
Ressonância Magnética
Radiografia Simples

Mostra:
- Hipertensão intra-craniana crônica
- Hiperostoses
- Calcificações
- Rarefações ósseas
- Tumores selares
- Outros
HIC do Lactente ao RX

Os sinais são:
- Aumento do volume do crânio
- Afastamento dos ossos
- Aumento do tamanho das fontanelas
- Abaulamento das fontanelas
HIC da criança ao RX

Os sinais são:
- Afilamento da tábua interna
- Rarefação da clinóide posterior
- Abertura de sutura
- Sinal da Prata Batida
HIC em adulto ao RX

Os sinais são;
- Rarefação da clinóide posterior
- Aumento da tamanho da sela túrsica
Hiperostoses ao RX


Aumento da quantidade de osso.
Aparecem nos:
- Osteomas
- Meningeomas
Rarefações Ósseas ao RX

Aparecem:
- No Mieloma Múltiplo
- No Meningeoma invasivo
- Nas Metástases
Calcificações ao RX

Aparecem no:
- Craniofaringeoma
- Oligodendroglioma
- Sturge-Weber
Tumores Selares ao RX

Provocam:
- Aumento do volume da sela
- Rarefação da clinóide posterior
- Presença de “duplo fundo”.
Outros ao RX

Podem aparecer:
- Os Hemangiomas cavernosos
- A Osteite Deformante (Paget)
Angiografia Encefálica

Mostra:
- Processos expansivos
- Hidrocefalia
- Hérnias cerebrais
- Neo-formações vasculares
- Aneurismas gigantes
Ventriculografia

Indicada para:
- Processos expansivos com HIC
- Hidrocefalias
Gamagrafia

Mostra:
- Tumores vascularizados
- Tumores que fixam contraste
radioativo
Tomografia Computadorizada

Mostra:
- Os processos expansivos com densidades
diferentes do tecido encefálico.
- As hidrocefalias
- As malformações artério-venosas
- Os aneurismas gigantes
Ressonância Magnética

Mostra as mesmas patologias que a
Tomografia Computadorizada.
Diagnóstico Diferencial
- AVC
- Epilepsia
- Doenças degenerativas
- Hematoma sub-dural crônico
- Esclerose Múltipla
- Hidrocefalia crônica
- Hidrocefalia de pressão normal
AVC


Instalação súbita (ICTU)
Isquêmicos não tem edema de papila
Epilepsia


Suspeita-se de tumores em crises epiléticas do
adulto.
Não há edema de papila na epilepsia.
Doenças degenerativas

Não há edema de papila
Hematoma Sub-dural Crônico

História de traumatismo crânioencefálico.
Esclerose Múltipla



Multiplicidade de sinais e sintomas..
Evolução remitente.
Sem edema de papila.
Hidrocefalia crônica


Secundário a anomalias congênitas, a
processos inflamatórios meningeos e a
hemorragias subaracnoideas.
Falta a síndrome focal.
Hidrocefalia de Pressão Normal



Secundária a hemorragias subaracoideas
expontâneas ou traumáticas.
Evolui a um estado demencial, pode ter
tetraparesia e mutismo acinético.
Sem edema de papila.
TRATAMENTO

Compreende as fases de:
1) Cirurgia do tumor
2) Controle da HIC
3) Controle do coma
1) Cirurgia

Considerar:
a) Os curáveis: meningeomas, neurinomas,
astrocitomas císticos de hemisfério cerebelar,
cisto colóide, lipomas, angiomas, tumores
congênitos
b) Os incuráveis: Os malignos (cânceres).
2) Hipertensão Intra-craniana
Cujas causas são:
- O próprio tumor
- O edema cerebral
- A obstrução liquórica (hidrocefalia)
** Usar o Controle Permanente da Pressão Intracraniana, com parafuso sub-dural ou cateter
intra-ventricular.

O Tumor Causando HIC

Faz-se:a exérese parcial ou total, dependendo
da localização do mesmo.
O Edema causando HIC

Usa-se:
- A Dexametazona: cerca de 16 mg/dia.
- O Manitol a 20%, na dose de 10 a 15
mg/Kg/dia, a 80 gotas/min.
- Glicerol VO na dose de 1g/Kg ou EV a 10%,
na dose de 1 a 2 mg/Kg
A Obstrução causando HIC

Usa-se:
- Derivação ventrículo-peritonial
- Derivação ventrículo-atrial
3) Controle do Coma


Consiste em evitar que os diversos aparelhos
entrem em falência.
Ver AULA DE COMAS.
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Conferência sobre tumores encefálicos