Fundamentos de Áudio para Rádio e TV
Professor Framklim Garrido Leite
Curriculum
Nome: FRANKLIN GARRIDO LEITE, Eng. Elétrico CREA 1977 101027
Sócio-Diretor da FGL Audio ENGENHARIA
Formação Acadêmica
- Téc. Eletrotécnico, CEFET, Rio - 1971
- Eng. Op. Elétrico pelo CEFET, Rio - 1976
- Eng. Elétrico - Sistemas de Potência pela Universidade Veiga de Almeida, Rio – 1983
Afiliado:
CREA - Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura/RJ e SP, Nº 1977 101027
AES Member - Audio Engineering Society/ US
AES Seção-Brasil – Membro Seção Brasil
SOBRAC – Sociedade Brasileira de Acústica
SMPTE, Associate - Society of Motion Picture & Television, USA
SynAudCon – USA
COOSENGE – Cooperativa dos Engenheiros Eletricos
ABPÁudio – Assoc. Brasileira dos Profissionais de Áudio
Associações
Vice-Pres da AES- Seção Brasil – Gestão 2006/2007 (Colaborador e conselheiro da AES Seção Brasil desde sua
fundação em 1996.)
Sócio-Fundador e ex-Presidente ABPAudio – Gestão 2003/2005 (Atualmente Membro do Conselho Financeiro)
Curriculum (2)
Atividades Profissionais em Educação

IAV – Instituto de Áudio e Video, SP – Professor desde 1998
Atividades Profissionais Extensivas – Consultoria, Projetos e Instalações



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
Museu Imperial de Petrópolis I– Consultor permanente para Evento Som & Luz (inst. elétricas, automação, video,
projeção e sistemas de sonorização)
Museu Imperial de Petrópolis II – Consultor p/ Proj Sonorização do Auditório com Sistemas de reprodução sonora 5.1
p/ DolbySurround @ Digital 5.1 e 2.0 p/ eventos, video & conferências
SESC SP – Consultor de Eletroacústica e Sist. de Sonorização na Comissão de Audio & Video - Instalações V. Mariana,
Pompéia e Pinheiros – SP – 2006
SUPERVIA – Reestruturação Sistema de Sonorização Estações Ferroviárias – Madureira, N Iguaçu e São Cristóvão
(100.000 pax/dia)– RJ 2005/2006
RAIN Network – Proj e Inst Completas (Sist.de Sonorização 5.1, video e automação) p/ Salas de Cinemas com Projeção
Digital - Memorial Getulio Vargas e Shopping Guadalupe – Rio
IMMB – Ig Messiânica Mundial do Brasil – Readequação Sist de Sonorização do Solo Sagrado de Guarapiranga – SP
Fase 1 – Extensão de Sonorização Área externa ao Anel do Templo – 2004
Fase 2 – Cobertura II – Área de Alimentação – 2006
Fase 3 – Saúde e Atendimento - 2007
TRF 3ª Região /AlfaEngenharia – Consultor do Proj de Licitação p/ Readequação Sist Audio e Inst elét nos Plenários – SP
2005/2007
Ponto Cine / Sec Cultura RJ – Projeto e Instalação Salas de Projeção Digitalara do Pirai e Rio das Flores - 2007
Grupo Cultural AfroReggae – Centro Cult Wally Salomão – Proj Estudios de Grav e Ensaio - 2007
IBN – Ig Batista Nacional de Campinas – Inst. Elétricas e Sist Son novo templo em Campinas – SP -2006
Eletronica Selenium – Consultor de Produtos Profissionais - 2007
Curriculum (3)
Outros Projetos
NET Angra – Proj e Inst Elet. Prediais c/ SPCDA, QGBT, NoBreaks e Geradores – 2005
FZ Audio – Desenvolvimento de Sistemas Radiantes ativos (FZ 102a) - SP - 2004
EMI – Escola de Marketing Internacional – Proj Energia Elét, Sistemas de Sonorização & Video para auditório de 300 pax e
sistemas de energia elétrica para o auditório – SP – 2003
Hoffmann A/V - Projeto Sist Sonorizção Festa de Encerramento p/ Jogos PanAmericanos no Estádio de San Domingo,
República Dominicana – 2003
-
Projeto Sist Radiantes F 10 – RJ - 1992
Museu do Indio - Consultoria para Fornecimento de Projeto, Supervisão e Instalação dos Sist. de Sonorização, Video e Edição
de Trilhas de áudio para Exposição “Tempo e Espaço na Amazônia - Waianpi”- RJ - 2003
Xef Sound Productions - Proj Sist de Energia Movel- 2002 – Rio - RJ
MAC AUDIO - Proj Sist de Energia Elet p/ Son. - 2002
JASonorizações - Proj Sist de Energia Movel- 2002 – Salvador - BA
AKS Sonorizações - Proj Sist de Energia Movel - 2000 – Rio - RJ
SUNSHINE – Consultor p/ leasing de eqptos sonorização junto à Clair Brothers Inc, USA – 1992
Eventos – Gerência & Operação
BankBoston Instrumental – Dir Tec e Gerente de Palco - RJ – Audio e Elet - 2003 / 2005
FIRJAN – Proj TransFormar 2004 e 2005 – RJ – Cidade do Rock – Audio e Eletrica na presença de sua Excelencia Sr. Presiente
da República

- Festa Fim de Ano – Inst Elétricas Móveis Marina 2004 / 2005
Cia Pet.Ipiranga / Magic – Convenção Nacional 2006 em 6 cidades brasileiras- Inst. elet moveis p/ loja de conveiência
“Am/Pm” montadas em cada localidade - 2006
Curriculum (4)
Outros Projetos (cont.)
Grupo Cult AfroReggae – Conexões Urbanas em parceria com a Pref Rio de Janeiro - Dir.Tec. & Gerente Palco em
44 eventos nas comunidades c/ presença de grandes artistas nacionais (2002 a 2006)
- Show Rolling Stones - Praia de Copacabana 2006
LIESA – Ger. Sist. de Sonorização – Esc Samba Gr Especial Marques de Sapucaí – RJ 2001 a 2003
VARCA-Scatena / CBF – Proj Sist Sonorização Estadio Mario Filho Maracanã Festa 50 anos – RJ 2000
MAC AUDIO – Cons, Proj, Ger e Op - Sist Son. p/ Missa de Sua Santidade Papa João Paulo II – Estádio Maracanã – 1980
- Op. & Ger. - Sist Son. p/ Missa de Sua Santidade Papa João Paulo II –
- Aterro do Flamengo – 2000 (Rec mundial público 2.000.000 pax)
HOFFMANN – Ig Maranara – Proj e Inst. Sist. Son. Pavilhão 2 Rio Centro – 2005 (15.000 pax)
Rock’n Rio – I, II e III – atuou nas 3 edições como técnico de áudio, aux de produção e eng gravação
Lulu Santos – Tour Brasil 1991 & Expo 92 Espanha
Legião Urbana – Tour Basil 1994 e 1995
Fagner – Téc de áudio – 1989 / 1990
Hollywood Rock – Todas as ediições – Téc de áudio
Earth, Wind & Fire – Tour Latin America – Ger Sist Mac Audio - 1980
Gravações Ao Vivo & Estúdios (exemplos)
Los Hermanos – DVD – 2005
Paralamas – DVD ao Vivo – Parq Ibirapuera SP 2004
- Programa MultiShow
Curriculum (5)
Gravações Ao Vivo & Estúdios
Los Hermanos – DVD – 2005
Paralamas – DVD ao Vivo – Parq Ibirapuera SP 2004
- Programa MultiShow
Festival de Jazz Rio das Ostras / Show Service – Gravação ao Vivo – 2003
Adriana Calcanhoto / BMG – Gravação Rio e Vitoria – 2003
Vivendo Vinícius – Teatro João Caetano – 2000
Legião Urbana – Álbuns Música p/ Acampamento e 5 – Téc e Gravação e Tour homônima. 1992 e 1994
Eng. Gravação – de 1978 a 1990 – Estudios EMI, RCA & BMG/Ariola- Atuou como eng de gravação de grandes nomes da MPB
(Elis Regina, Djavan, Milton Nascimento, Ivan Lins, 14 Bis, Paralamas, Blitz, Egberto Gismonti, Simone, Roupa Nova,
Fevers, Lulu Santos, Lobão, Tim Maia, dentre outros)
- produtor musical do Album Passo do Lui (Paralamas)
- Gravações em multipistas p/ CD e DVDs
- Simone ao Vivo – Canecão – Eng Gravação & Mixagem - 1980
MUSICAIS - Sound Designer :

- Zé Com a Mão na Porta – 2008

- Beatles em Céu de Diamentes – remontagem Teatro Leblon – 2009

- 7 – remontagem Teatro Carlos Gomes - 2008

- Tom & Viniínicus – remontagem Teatro João Caetano e Teatro das Artes – 2009

- Av. Q – remontagem Canecão – 2010

- Era no tempo do Rei – Teatro João Caetano - 2010

- Orfeu Negro – Canecão - 2010
Curriculum (6)
Outras atividades

Cia dos Tec Estudios – Dir. Tec – RJ - 1996 a 2000
- Complexo de Estudios da antiga RCA e BMG/Ariola no Brasil Diversas gravações ao vivo e em estudios de
artistas nacionais e estrangeiros;
- Reforma Est II - Isolamento e Acústica – Finalização de áudio para DVD em 5.1 – 2001
- Ger. RH - 2001
- Reforma Est I
- Acústica - 2010
- Reforma Est III - Isolamento e Acústica – Finalização de áudio para DVD em 5.1/Cinema - 2010

Fundador e Consultor da Publicação & Revista Audio, Música & Tecnologia- 1996

Eng. Proj – Sist de Sonorização p/ Trios Elétricos em Salvador, BA – 1980

Eng. Proj – Proj & Desenv de Sist de Sonor, Divisores de Freq Eletr e Sist de Comunicação p/ eventos (InterCom) – 1976
a 1980
Direções
[email protected]
21 2244 8650 Esc
21 8111 5568 Cel
21 7840 1313 Nex id 89522*7
Skype : fglaudio
Bibliografia (1)
LIVROS TEXTO – Diversos sobre Fundamentos de Áudio, Acústica e Instalações
•
1 – DVD Demystified – Taylor – McGraw Hill
•
2 – HandBook of Sound Engineer - Glen Ballou - Focal Press ( Bíblia!)
•
3 – Audio Systems Design & Instalation – Goddings – SAMS
•
4 – Acoustics and PsichoAcoustics – David Howard & James Angus – Focal Press
•
5 – Master Handbook of Acoustics - F. Alton Everest - McGraw Hill
•
6 – Principles of Digital Audio - Ken C. Pohlmann – McGraw Hill
•
7 – The Microphone Handbook – John Eargle – Focal Press
•
8 – Sound Systems Engineering – Don & Carolyn Davis – SAMS
OUTRAS FONTES – Psicoacústica
• http://www.clubedoaudio.com.br/MateriaTecnica/acusticaaudicao.aspx
•
FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO: REVISÃO E CONSIDERAÇÕES
artigo publicado nos anais do SeMEA-2002 na UFMG Por Prof Victor Mirol
Bibliografia (2)
CINEMA & TV (Amazon.com)
•
1 - Sound for Film and Television, Second Edition by Tomlinson Holman
•
2 - Sound Design: The Expressive Power of Music, Voice and Sound Effects in
Cinema by David Sonnenschein
•
3 - Film Sound (Paperback) by Elizabeth Weis (Editor), John Belton (Editor)
•
4 - Practical Art of Motion Picture Sound, Second Edition (Paperback)
by David L. Yewdall
•
5 - Audio Post Production for Television and Film, Third Edition: An introduction
to technology and techniques (Paperback) byHilary Wyatt (Author), Tim Amyes
(Author)
WIKIPEDIA
Aula 1
• Motivação ao Estudo do Áudio
Motivação ao Estudo do Áudio
1 - O que eu entendo por áudio ? Subjetividade & Importância
2 - Comunicação & Intelegibilidade (Me ouvem e não me entendem)
3 - Integração - embarcado em todas as mídias eletrônicas de
entretenimento
4 - Cultura / Soberania – se a palavra é entendida você impõe cultura .
5 - Qualidade de Áudio - Quebra de Paradigma
- Agrega também agrega valor ao produto final – (Mono / 5.1)
- O que pode ser melhorado ? Captação, Finalização
6 - O Áudio como instrumento de vendas (ou de não vendas)
- Fixa audiência em segmentos definidos de consumidores
7 - Gestão - Equipamento & Mão de Obra
8 - O Profissional de Áudio – Melhor Formação & Capacitação demanda:
capacitação, objetividade e pro-atividade
9 - O Mercado de Trabalho
Aula 2
- Princípios de Áudio
1 - História do Áudio
2 - Circuito Básico de Áudio
- Conceitos Físicos e Biológicos
Princípios de Áudio
1 – História do Áudio (evolução dos formatos: do mono ao 7.1)
- Telefonia: Comunicação verbal bidirecional (Meucci - 1860)
- Fonógrafo: Registro de áudio em cilindro de cera (Leon-Scott-1857 &
Edson - 1877)
- Radiodifusão: Novas tecnologias & Negócios em expansão (Marconi -1896)
- Cinema: - Incorporação da tecnologia de sonorização (mono 1929 & depois
L,C e R (1940)
- Uso de mix de áudio multicanais (“Fantasia” , Walt Disney -1940)
- Televisão: - USA: anexa profissionais do cinema (WGY, NY - 1927)
- Brasil: anexa profissionais do radio (TV Tupi, SP – 1950)
- Estereofonia: - Discos de Vinil & High Fidelity (LP, Columbia-USA -1948)
- Compact Disc em formato digital (CD, Sony/Phillips-1979)
- Multicanais: - DVD Video HD & Audio 5.1 (Toshiba, Japão -1996)
- Blu-ray Video Full HD & Audio 7.1 (Sony, Japão – 2003)
Princípios de Áudio
1 – História do Áudio (Faixa Dinâmica e Resp em Frequência)
Observando-se pelo aspecto da Qualidade, as trocas de formatos (mídias
de armazenamento) sempre foram motivadas pelo avanço de novas
tecnologias.
= Quebra de Paradigmas =
O que provocou a aplicação comercial e levou ao uso dessas tecnologias
pelo consumidor final.
Assim a cada troca de tecnologia sempre havia o aumento progressivo da
faixa dinâmica (distância entre os sons mais altos e os mais baixos),
resposta em frequências (quantidade de frequências) do conteúdo
sonoro reproduzido e capacidade de armazenamento (tempo) de cada
formato. No sentido inverso caía drásticamente a distorção harmônica.
O “som” ia ficando cada vez melhor!
Princípios de Áudio
1 – História do Áudio (Faixa Dinâmica e Resp em Frequência)
Formatos Comerciais das Midias quanto aos parâmetros acima:
- cilindro de cera
(resp. em freq = 600Hz / 2100 Hz)
- disco de cera
Princípios de Áudio
1 – História do Áudio (Faixa Dinâmica e Resp em Frequência)
Formatos Comerciais das Midias quanto aos parâmetros acima:
- disco de vinil
- fita magnética
Princípios de Áudio
1 – História do Áudio (Faixa Dinâmica e Resp em Frequência)
Formatos Comerciais das Midias quanto aos parâmetros acima:
- CD
(resp. em freq = 20Hz/19 KHz,
faixa dinâmica = 96 dBs)
- DVD
(resp. em freq = 20Hz/22KHz,
faixa dinâmica = 144 dBs)
Princípios de Áudio
1 – História do Áudio (Faixa Dinâmica e Resp em Frequência)
Formatos Comerciais das Midias quanto aos parâmetros acima:
- Blue-Ray
(resp. em freq = 20Hz/22KHz,
faixa dinâmica >144 dBs)
- Workstations - Não-linear
(resp. em freq = 20Hz/22KHz,
faixa dinâmica >144 dBs)
Princípios de Áudio
1 – História do Áudio (Qualidade)
Na opção pela Qualidade do produto final o Áudio modificou-se primeiro!
Ao longo da história percebe-se o aumento permanente da Qualidade
Final do Produto (midia + tecnologia) fornecida pelos players do mercado
de entretenimento.
Qualidade, ainda que subjetiva sob alguns aspectos, mas parametrizavel
por outros, sempre esteve atrelada à todas as mudanças de midias e
formatos disponibilizados pela indústria ao consumidores finais.
Como exemplo, hoje (2012) vemos a indústria operando a “atualização”
para a tecnologia 3D de produtos lançados recentemte com conteúdo com
video Full HD. Na verdade a qualidade do video não muda. Muda a
percepção.
Enquanto isso o áudio já permitia plataformas em 7.1 desde 2006!
Aula 2
• Princípios de Áudio
1 - História do Áudio
2 - Circuito Básico de Áudio
Princípios de Áudio
2 – Circuito Básico de Áudio
Um circuito básico de áudio contem três elementos distintos:
- Microfone
- Amplificador
- Altofalante
Mic
Amp
Altofalante
Princípios de Áudio
2 – Circuito Básico de Áudio com Gravação em mídia
mic*
pre-amp*
power-amp
altofalante
* midia de
armazenamento
* Esse processo se repete na quantidade de canais necessários ao bom
registro sonoro da cena/música
2 – Circuito Básico de Áudio
Diagrama de Blocos – Console Analógica
2 – Circuito Básico de Áudio
Console Digital – PosProdução 5.1
2 – Circuito Básico de Áudio
Diagrama de Blocos – Console Digital
Aula 2
- Princípios de Áudio
- Conceitos Físicos e Biológicos
Conceitos Físicos e Biológicos
1 - O que é som?
2 - Conceito de Ondas Sonoras (video Sound Waves)
- ondas simples : o tom puro senoidal
- ondas complexas : a voz humana, sons musicais
3 – Frequência – f = v/λ (Hz)
4 – Comprimento de Onda = λ (a viagem em todos os 360º)
5 – Amplitude
6 – Velocidade de Propagação das ondas sonoras
- Depende do material (aço, madeira, ar)
7 – Fase
- Interação construtiva e destrutiva
8 – Banda Passante (espectro auditivo humano)
- Em frequência e amplitude
Conceitos Físicos e Biológicos
1 - O que é som?
É a sensação que sentimos na membrana do tímpano auditivo causada pela
variação, disturbio ou alteração de pressão no ar à nossa volta.
Nosso ouvido sente o aumento e a diminuição dessa pressão indicando que o ar
está sendo ligeiramente comprimido e expandido em ondas sucessivas.
Conceitos Físicos e Biológicos
2 - Conceito de Ondas Sonoras (video Sound Waves http://br.youtube.com/watch?v=s9GBf8y0lY0)
- Ondas Simples : o tom puro.
Ocorre quando a energia da frente de onda sonora que percebemos se
comporta como uma função senoidal. Matemáticamente simples de
demonstrar, seu valor instantâneo pode ser escrito:
A inst = A máx sen (wt + q)
Conceitos Físicos e Biológicos
2 - Conceito de Ondas Sonoras (video Sound Waves http://br.youtube.com/watch?v=s9GBf8y0lY0)
- Ondas Simples : o tom puro.
Ocorre quando a energia da frente de onda sonora que percebemos se
comporta como uma função senoidal. Matemáticamente simples de
demonstrar, seu valor instantâneo pode ser escrito:
Conceitos Físicos e Biológicos
2 - Conceito de Ondas Sonoras –
- Ondas Complexas : a voz humana, sons musicais, ruídos
Ocorre quando a energia da frente de onda sonora que percebemos se
comporta como uma somatória de funções senoidais periódicas e múltiplas.
Pela complexidade sua solução foi estudada pelo físico e matemático francês, de
quem herdou o nome nas, Séries de Fourier
Conceitos Físicos e Biológicos
3 – Frequência ( ou ciclos por segundo) – f
[1]
É definida como o número de vezes em que as ondas se fornam, ou repetem o
seu ciclo periódico, em um segundo.
frequência = ciclos/segundo (Hz)
Sua unidade de medida é o Hertz (Hz).
O tempo necessário para que se monte apenas um ciclo completo da onda é
chamado de Perído (T), medido em segundos.
Podemos então afirmar que: Hz = 1 / T (inverso do tempo)
Conceitos Físicos e Biológicos
3 – Frequência ( ou ciclos por segundo) – f
[2]
Então se uma onda se repete, por exemplo, poucas vezes num segundo,
dizemos que ela apresenta baixa frequência de ocorrência. São os sons graves
(trovões, explosões, etc)
Por outro lado se uma onda sonora ocorre muitas vezes num segundo dizemos
que ela apresenta alta frequência de ocorrência. São os sons agudos (cantos de
pássaros, vidro quebrando, alguns instrumentos de percussão tais como pratos
e sininhos)
Já os sons médios situados na região das médias frequências contem a maior
parte das informações que ouvimos. Nessa região do espectro auditivo está
situada a voz humana, sons musicais, alguns ruídos, etc.
Conceitos Físicos e Biológicos
4 – Comprimento de Onda
Representado por λ (lambda) - a viagem do ciclo em todos os seus 360º.
É medido em metros (m)
λ (lambda)
Conceitos Físicos e Biológicos
5 – Amplitude
São todos os valores que a pressão assume ao longo de um ciclo.
Esses valores podem ser representados em dB (decibéis)
Conceitos Físicos e Biológicos
6 – Velocidade de propagação das ondas sonoras
Varia com o meio ou material onde são propagadas (aço, madeira, ar, etc).
Em nosso caso vamos nos ater à sua velocidade de propagação no ar
que é em média de:
v = 344 m/s.
Sendo o ar um meio elástico, essa velocidade varia com a sua humidade,
temperatura e pressão atmosférica.
Podemos então ainda definir frequência por:
f = v / λ (Hz) = [ m/s / m = 1 / s ]
Conceitos Físicos e Biológicos
7 – Fase
- Interação construtiva e destrutiva - Cuidado com os conectores XLR!!!
Conceitos Físicos e Biológicos
8 – Banda Passante Auditiva – em frequência e amplitude
(espectro auditivo humano, em média)
- Após extensos estudos estatísticos no início do Séc XX, encomendados ao MIT
pela indústria cinematográfica, constatou-se que, em média, os seres humanos,
tem capacidade de ouvir sons entre 20Hz e 20Khz.
- Podem ocorrer casos em que indivíduos percebam (ouçam) regiões de alta
frequência de uma forma distinta dos demais indivíduos.
- Essa capacidade (dom) pode torná-lo apto a exercer uma função de avaliação
crítica no desenvolvimento de produtos no setor de áudio profissional.
- Resumindo: 10 décadas de banda passante em frequência e 10^12 vezes de
percepção em amplitude. Muito, não é mesmo?
Conceitos Físicos e Biológicos
8 – Banda Passante (espectro auditivo humano, em média)
Conceitos Físicos e Biológicos (2)
(Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)
- Timbre – nossa percepção de sons complexos
- Forma / Envelope – ADSR
- Distorção Harmônica
2 – Banda passante – a música a divide em oitavas
3 – Ressonância
4 – Loudness – Nivel RMS - Audibilidade
5 - Intensidade da frente de onda - watt/m2
6 – O decibel
7 – Pressão Sonora
8 – Nível de Pressão Sonora (Leq ou dB SPL)
Conceitos Físicos e Biológicos (2)
(Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : ondas complexas
Está provado matematicamente que podemos decompor formas de
ondas complexas em ondas simples (senoidais)
pela chamada “Serie de Fourrier”.
Harmônicos ocorrem na relação de uma frequência fundamental e seus
múltiplos inteiros.
Assim um “som” musical normalmente é composto de uma
fundamental e uma variedade específica de harmônicos, de acordo com
o instrumento que se está ouvindo.
C e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : ondas complexas
(2) e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)
-Timbre (pela Música)
É a característica sonora que nos permite distinguir se sons, ou tons, de
mesma frequência foram produzidos por fontes sonoras distintas. É a
nossa percepção de sons complexos, muitos deles musicais.
As diferentes combinações de tons puros e seus harmônicos, suas
amplitudes diversas e envelope dessas amplitudes é que são
responsáveis pelos diferentes timbres encontrados em cada
instrumento musical.
Assim é comum ouvir, genericamente, comentários sobre a “coloração”
do som, onde harmônicos pares “preenchem” o som (guitarras)
enquanto que os ímpares “agridem” (violinos)
Conceitos
ee
Biológicos
(2)(2)
ConceitosFísicos
Físicos
Biológicos
(Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)
-Timbre (observado pela Física)
Pode ser fisicamente definido por três elementos atuando
simultaneamente na sua composição:
1 - A frequência fundamental da frente de onda (o “som”) e seu
respectivo conteúdo harmônico.
2 - A amplitude relativa da fundamental e seus harmônicos no
instante t=0 da frente de onda.
3 - Os envelopes (ADSR) ou contornos da variação de amplitude no
tempo da fundamental e seus respectivos harmônicos.
Conceitos
ee
Biológicos
(2)(2)
ConceitosFísicos
Físicos
Biológicos
(Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)
Conceitos Conce(2)
Físicos e Biológicos (2)
(Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)
-Timbre
Forma de onda produzida por uma flauta
Con (2)e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)
-Timbre
Forma de onda produzida por um xilofone. Note que no início da nota (ataque),
a onda possui muito mais harmônicos, que se devem à batida pela baqueta.
Depois disso, a forma de onda é resultado somente da vibração da madeira
Co(2) e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)
- Timbre – nossa percepção de sons complexos
- Forma
- Envelope – ADSR
- Distorção Harmônica
(2) e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)
- Envelope – ADSR (Attack, Decay, Sustain & Release)
- Envelope gerado
e
eletrônicamente
- Envelope encontrado
e
numa onda complexa
ConceitosConcei
Físicos(2)
e Biológicos (2)
(Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)
- Envelope – ADSR (Attack, Decay, Sustain & Release)
O primeiro envelope é de uma tabla, espécie de tambor. Veja como o som surge quase
instantaneamente após a percussão da pele pelas mãos do executante e como cada nota
tem uma duração muito curta. A segunda onda mostra três notas produzidas por uma
trompa. Aqui a nota se inicia com um aumento mais gradual de intensidade, sofre um
pequeno decaimento após o início da nota e dura todo o tempo em que o trompista
mantém o sopro, desaparecendo de forma bastante rápida ao final das notas. O terceiro
exemplo mostra uma longa nota produzida por uma flauta. O som surge muito
suavemente, mantém-se com amplitude quase constante e depois desaparece lentamente
C(2) e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)
- Timbre – nossa percepção de sons complexos
- Forma
- Envelope – ADSR
- Distorção Harmônica
2 – Banda passante – a música é divida em oitavas
Con (2)e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
2 – Banda passante – As 7 notas músicais de uma escala temperada são
repetidas a cada oitava.
Quando tocamos uma nota A4 (= 440Hz), por exemplo, e a repetimos
uma oitava acima , A5, significa apenas que estamos executando o seu
segundo harmônico, ou seja, duas vezes a frequência original = 880Hz.
Co(2) e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
2 – Banda passante –
As 7 notas músicais de uma escala temperada ( C, D, E, F, G, A, B) são
repetidas a cada oitava.
Co(2) e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
3 – Ressonância – video Harpa em taças - “Tocata e Fuga em Dmenor”
Todos os materiais, independentemente do tamanho, tem uma
frequência de ressonância própria.
Se os corpos ou materiais são expostos à uma certa quantidade de
energia sonora na frequência próxima ou igual à sua frequência
simpática ou natural de ressonnância esse corpo irá vibrar ou oscilar e
poderá até se quebrar.
É o caso das taças de cristal que se quebram com facilidade quando
expostas à ondas de alta frequência. Grandes estruturas como pontes já
ruíram sob esse efeito.
Os instrumentos musicais são fabricados considerando-se esse
fenômeno com a finalidade de atingir um melhor timbre e sononridade.
Co (2)e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
4 – Loudness - Nivel RMS - Audibilidade
Definição segundo o Ministério das Comunicações (Lei 10.222/2001)
Percepção subjetiva da intensidade do som ou dos sinais de áudio quando esses
são reproduzidos acusticamente. O loudness é um fenônemo psicoacústico
fortemente relacionaddo à resposta em frequência do ouvido humano e é
responsável pela sensação de conforto ou incômodo sentida pleos ouvintes e
telespectadores
Definição segundo a sugestão da SET na consulta pública de 29.05.12:
Intensidade subjetiva de áudio ou Loudness: percepção subjetiva da
intensidade do som ou dos sinais de áudio quando estes são reproduzidos
acusticamente. Trata-se de uma função complexa e não linear da amplitude, da
frequência e da largura de banda, entre outros fatores, que pode ser
aproximada por uma medida objetiva através dos algoritmos já padronizados
internacionalmente.
Co (2)e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
4 – Loudness - Nivel RMS - Audibilidade
Nossa percepção:
Embora para algumas fontes sonoras a amplitude da onda emitida que
chega até nós varie permanentemente no tempo, (frequência) o “som”
que escutamos (quantidade) pode ser praticamente constante!
Nosso ouvido percebe não a amplitude instantânea propriamente dita
da frente de onda mas a energia capaz de realizar trabalho que está
contida sob aquela forma de onda. Esse valor é chamado de nível RMS.
Ou seja, a audibilidade aparente de um sinal de áudio está relacionado
ao seu valor médio quadrático (RMS – do inglês Root-Mean-Square) da
forma de onda ao longo do tempo. Matematicamente equivale à
integral ou a área sob a curva.
Verificar adiante: FATOR DE CRISTA
C(2) e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
4 – Loudness - Nivel RMS - Audibilidade
Co (2)e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)
- Timbre – nossa percepção de sons complexos
- Forma / Envelope – ADSR
- Distorção Harmônica
2 – Banda passante – a música a divide em oitavas
3 – Ressonância
4 – Loudness - Nivel RMS - Audibilidade
5 - Intensidade da frente de onda - watt/m2
6 – O decibel
7 – Pressão Sonora
8 – Nível de Pressão Sonora
Co(2) e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
5 - Intensidade da frente de onda – watt/m2
Uma fonte sonora, propagando-se no ar, apresenta uma característica
que se chama Intensidade.
Sua dimensão é definida pela potencia acústica (medida em watts)
dividida pela área sobre qual incide (medida em m2).
Esse valor muda rapidamente com a distância.
É a “Lei do Inverso Quadrático”.
Podemos dizer que a intensidade diminui na razão do quadrado da
distância. Ao dobrarmos a distancia a energia é dividida por 4.
Exemplo: Medidor de Pressão Sonora - aplicativo do iPhone
Em ambientes fechados, mas dentro do campo direto,
podemos comprovar esse fundamento.
C(2) e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
5 - Intensidade da frente de onda – watt/m2 e dBs
C(2) e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
5 - Intensidade da frente de onda – watt/m2
Assim nossos ouvidos estão sujeitos a variações extremas de intensidade
sonora, já que eles percebem, (não quis dizer toleram) variações de até
10^12 vezes.
Co (2)e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
6 – O decibel
Como na prática se tornou quase impossível lidar e comparar números
tão grandes foi criado o artificio matemático com a utilização da equação
do Decibel.
Ela simplificou a maneira de relacionarmos esses valores.
O emprego da ferramenta do logarítimo foi indispensável.
Co (2)e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
6 – O decibel
Como os microfones que realizam medições acústicas entregam tensão
elétrica em seus terminais a equação do decibel precisou ser reescrita
para:
dB = 20 log 10 Tensão Medida / T Referência
Conclusão!
Podemos dizer, generica e bem humoradamente , que:
O Decibel é o termo mais necessário e o menos compreendido em áudio
e acústica!
Co(3) e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
7 – Pressão Sonora – Microbars & Referências
Como, felizmente, a intensidade sonora se relaciona exatamente com a
pressão sonora, essa obtida facilmente por meio de medições com
microfones, houve a necessidade de se obter uma referência entre esses
valores.
Assim, a referência precisou ser a menor pressão sonora ouvida pelo ser
humano. O “limiar da audibilidade”.
Por estatística descobriu-se que esse valor é 0,002 microbars (ou ainda se
preferir, 20 Pascals), que foi denominado como sendo:
“0 dB SPL” (Sound Pressure Level)
Co(3) e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
(Aplicados à música)
7 – Pressão Sonora – microbars em decibéis
Co (3)e Biológicos (2)
Conceitos Físicos
8 - Nível de Pressão Sonora
(dB Leq)
Aula 2
• Princípios de Áudio
• Conceitos Físicos e Biológicos
• Características da nossa Audição
Características da nossa Audição
1 - O ouvido e a percepção do som
2 - Sensitividade do ouvido humano
3 - Anatomia do ouvido
- Pavilhão auditivo
- Canal auditivo
- Tímpano ou membrana auditiva
4 - Ouvido médio
- Ossículos: martelo, bigorna e estribo
5 - Ouvido interno
- Cóclea, Aparato basilar e Trompa de Eustáquio
Características da nossa Audição
Características da nossa Audição
1 - O ouvido e a percepção do som
O nosso processo auditivo pode ser melhor compreendido se
considerarmos as quatro formas distintas de energia que nele atuam:
- Energia Sonora – Pavilhão auditivo e Conduto auditivo
- Energia Mecânica – Tímpano e ossículos (Martelo, Bigorna e
Estribo )
- Energia Hidráulica – Ouvido interno
- Sistema Coclear – responsável pela audição ( gera impulsos
elétricos)
- Vestibular – responsável pelo nosso posicionamento espacial
ele informa ao SND (Sistema Nervo Central) os
movimentos de nossa cabeça.
- Energia Elétrica – Tronco Encefálico e Córtex Cerebral
Características da nossa Audição
2 - Sensitividade do ouvido humano
O ouvido humano é mais sensível à percepção de sons na região entre
1000 Hz e 4000 Hz. Isso devido a anatomia da cabeça e distância entre
os nossos ouvidos.
É a região da “clareza” onde se consegue elevada definição dos fonemas
e por consequência, elevada intelegibilidade.
Sinais de áudio com ênfase excessiva nessa região poderão causar
desconforto ao ouvinte.
Aula 2
•
•
•
•
Princípios de Áudio
Conceitos Físicos e Biológicos
Características da nossa Audição
Psicoacústica
Psicoacústica
1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)
2 – Loudness x Pressão Sonora
3 – Loudness e Banda Passante
4 – Percepção das Mudanças no loudness
5 – Afinação x Fequência
6 – Timbre x Espectro
7 – Localização de fonte sonoras – função do pavilhão auditivo
8 – Localização binaural
9 – O ouvido como um analizador
Psicoacústica
1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)
Foram desenvolvidas pelos cientistas Flecther e Munson, dos
Laboratorios da Bell Telephones em 1933, sob encomenda da indústria
cinematográfica.
Foi o primeiro estudo de parametrização do nosso sistema auditivo.
Forma estudados mais de 2500 voluntários das Forças Armadas
Americanas.
O objetivo era atingir o advento da sonorização das películas
cinematográficas.
Todas as curvas tem o tom de 1KHz como referência.
Psicoacústica
1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)
Psicoacústica
2 – Loudness x Pressão Sonora –Ideal : 85 a 95 phons [1]
Considerando toda a faixa de resposta de frequências percebidas pelo
nosso sistema auditivo (20 Hz a 20KHz), a região onde os niveis de
pressão sonora (dB SPL) se tornam ligeiramente mais “planos”, ou
menos irregulares, está contida entre 85 e 95 phons. (dB SPL).
IMPORTANTE:
Os alinhamentos eletroacústicos de salas de audição crítica, estúdios de
gravação/mixagem e salas de exibição de cinemas são todos realizados
sob esse critério. (SMTE – Society of Motiom Pictures & Television)
Psicoacústica
2 – Loudness x Pressão Sonora – Perda de Audição , Lesão [2]
Elevados níveis de pressão sonora, normalmente acima de 120 dB SPL,
podem causar danos permanentes ao sistema auditivo, sem possibilidade
de solução médica, dependendo do tempo de exposição à situação
agreciva.
Em muitos casos o stress sofrido pelo sistema auditivo é notado com a
presença de um zumbido nos ouvidos. Esse fenômeno é chamado de
“Tinnitus”.
Se, felizmente, não ocorrer o dano permanente ao sistema auditivo, o
efeito do “Tinnitus” pode desaparecer após algumas horas de repouso em
ambiente silencioso.
Psicoacústica
2 – Loudness x Pressão Sonora – Perda de Audição , Lesão [3]
O audiograma abaixo mostra um indivíduo com perda acentuada na região da
“clareza” (4 KHz) onde o ouvido humano tem maior sensitividade e onde temos
a primeira ressonância do canal auditivo
Psicoacústica
1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)
2 – Loudness x Pressão Sonora
3 – Loudness e Banda Passante
Psicoacústica
3 – Loudness e Banda Passante – não somos nada lineares!
Pelo gráfico apresentado podemos
afirmar que somos particularmente
“surdos” para as regiões de baixas
frequências. Mais acentuadamente
em pequenos níveis de pressão.
Razoavelmente “organizados” na
extensa região dos médios, antes
dos médios altos, que ouvimos
bem.
E voltamos a ter perdas variáveis
nas altas frequências.
Isso tudo em referência a 1 KHz.
Exemplo de Percepção Auditiva: video “Carla CooK – The way you look tonight”
Psicoacústica
1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)
2 – Loudness x Pressão Sonora
3 – Loudness e Banda Passante
4 – Percepção das Mudanças no loudness
Psicoacústica
4 – Percepção das Mudanças no loudness – ou quanto varia o
que ouvem os diversos indivíduos.
Se tomarmos como referência as regiões de médias frequências,
variações entre 3 a 5 dBs podem ser perceptiveis por ouvidos não
treinados, ou seja, o grande público consumidor em geral.
Profissionais podem notar variações de apenas 0,25 dBSPL nessa região.
Em compensação nas regiões de baixas frequências variações de até 9 dBs
podem ser difíceis de serem identificadas devido, muitas vezes, à
interferência dos espaços e ambientes onde estamos naquele momento.
Estamos falando de “Acústica Ambiental”.
CONCLUSÃO E EXEMPLO DO COTIDIANO:
Por isso, mesmo sendo leigos e quando nos é permitido comparar,
percebemos como são acentuadas as alterações no volume entre os
diversos canais da TV paga!
Ou ainda a percepção dessas variações entre o nivel de áudio da
programação para o do comercial.
Psicoacústica
1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)
2 – Loudness x Pressão Sonora
3 – Loudness e Banda Passante
4 – Percepção das Mudanças no loudness
5 – Afinação x Fequência
Psicoacústica
5 – Afinação (pitch) x Frequência
É uma condição subjetiva (pitch ou afinação), que indica a
percepção de variações de frequência, embora não estejam
linearmente relacionados a ela, quando variamos a pressão
sonora.
Assim um tom de 1 KHz ouvido a uma certa intensidade pode ser
percebido com outra “Afinação” (ou mel) caso seja escutado sob
outra condição de pressão sonora.
Psicoacústica
1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)
2 – Loudness x Pressão Sonora
3 – Loudness e Banda Passante
4 – Percepção das Mudanças no loudness
5 – Afinação x Fequência
6 – Timbre x Espectro
Psicoacústica
6 – Timbre x Espectro
Timbre é um outro termo subjetivo que, como vimos, tem a ver
com nossa percepção do som musical.
O termo análogo físico para ele seria o espectro. Esse sim tem a
ver com as frequências que estão contidas naquela frente de onda.
O importante é sabermos que existem diferenças entre eles.
Independentemente de fatores acústicos, existe uma alteração no
timbre de uma sinfônica caso ela seja ouvida em diferentes locais
de uma sala de concertos.
Psicoacústica
1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)
2 – Loudness x Pressão Sonora
3 – Loudness e Banda Passante
4 – Percepção das Mudanças no loudness
5 – Afinação x Fequência
6 – Timbre x Espectro
7 – Localização de fonte sonoras – função do pavilhão auditivo
Psicoacústica
7 – Localização de fonte sonoras – Efeito Hass
A função de encodamento da energia contida na frente de onda é
realizada pelo pavilhão auditivo (orelha) atraves de diversas reflexões e
as ressonâncias do conduto auditivo (ouvido médio).
Mas temos duas orelhas! E a distância existente entre elas, embora
pequena, provoca a chegada da frente de onda em cada tímpano em
tempos diferentes, de acordo com a posição da fonte emissora.
As regiões de médias altas e altas frequências são as responsáveis pela
nossa percepção de direcionalidade ou posicionamento das fontes
sonoras.
Outros fatores como reflexões da frente de onda em ambientes fechados
(fenômenos acústicos naturais) ou o processamento de sinais elétricos
com a introdução de linhas de atraso - delays (atuação desenvolvida por
operador de áudio habilitado) podem provocar essa mesma sensação de
mudança de localização da fonte sonora.
Efeito Hass – Efeito de precedência.
Psicoacústica
7 – Localização de fonte sonoras –
Efeito Hass – Fenômeno de Precedência
Quando submetemos nossos ouvidos a estímulos, com a mesma banda
passante e com intervalos menores que 30 – 50ms entre eles, temos a
percepção da existencia de apenas uma fonte sonora., embora com
maior volume.
Após esse tempo percebemos a ocorrência do efeito conhecido como
“eco” ou “dobra”.
Psicoacústica
1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)
2 – Loudness x Pressão Sonora
3 – Loudness e Banda Passante
4 – Percepção das Mudanças no loudness
5 – Afinação x Fequência
6 – Timbre x Espectro
7 – Localização de fonte sonoras – função do pavilhão auditivo
8 – Localização binaural
Psicoacústica
1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)
2 – Loudness x Pressão Sonora
3 – Loudness e Banda Passante
4 – Percepção das Mudanças no loudness
5 – Afinação x Fequência
6 – Timbre x Espectro
7 – Localização de fonte sonoras – função do pavilhão auditivo
8 – Localização binaural
9 – O ouvido como um analizador
Psicoacústica
9 – O ouvido como um analizador – níveis máximos tolerados [1]
Psicoacústica
9 – O ouvido como um analizador - Audição em surround! [2]
Nossa audição é naturalmente percebida em todas as direções e
posições ao redor de nossa cabeça.
Perceba que falar ao telefone, especialmente os celulares, resulta
em cansaço auditivo. Porque? Usamos apenas uma orelha!
Sem contar com os aspectos psicoacústicos da
codificação/processamento existentes no processo TX/RX.
Aula 2
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Princípios de Áudio
Conceitos Físicos e Biológicos
Características da nossa Audição
Psicoacústica
Percepção sensorial & Aspectos Subjetivos da
Audição
• Efeito / Audição Surround
Aula 2
• Percepção sensorial & Aspectos Subjetivos da
Audição
• Estudos de casos
Percepção Sensorial &
Aspectos Subjetivos da Audição
1 – McGurky Effect - video
http://youtube.com/wtch?v=G-lN8vWm3m0
2 – Virtual Barber Shop – deve ser ouvido com fones!
http://www.youtube.com/watch?v=IUDTlvagjJA
QSound - Cetera
Estudos de Casos
1 – David Letterman Show & Jô Soares- GNT & Tv Globo
2 – American Idol & Programa Raul Gil – Sony & SBT
Efeito / Audição Surround
1 – Tipos de Formatos de Audição nas mídias existentes:
- Mono
- Estereo 2.0
- Surround 5.1 - Paper AES Technical Council no Documento
AESTD1001.1.01-10 S
- Surround 7.1
- Surround 22.2 (Projeto da NHK - Prof. Kimio Hamasaki)
- http://www.nhk.or.jp/digital/en/technical/02_super.html
- http://www.nhk.or.jp/digital/en/technical/pdf/IBC2007_08040907.pdf )
Efeito / Audição Surround
1 – Tipos de Formatos de Audição nas mídias existentes:
- Mono &
Estereo
Efeito / Audição Surround
1 – Tipos de Formatos de Audição nas mídias existentes:
- Surround 5.1
e 7.1
LFE ou
Sub
Efeito / Audição Surround
1 – Tipos de Formatos de Audição nas mídias existentes:
- Surround 22.2 (Projeto da NHK - Prof. Kimio Hamasaki)
Aula 2
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Conceitos Físicos e Biológicos
Características da nossa Audição
Psicoacústica
Percepção sensorial & Aspectos Subjetivos da
Audição
• Efeito / Audição Surround
• A natureza do Som, Voz e Canto (música),
Instrumentos Musicais e Geração Artificial
A natureza do Som, Voz e Canto (música),
Instrumentos Musicais e Geração Artificial
1 - A distribuiçao de frequências numa escala temperda
2 - Direcionalidade da Voz Humana
3 - Instrumentos Musicais
4 - Dinâmica necessária à reprodução de Música Sinfônica
5 - Variação da Dinâmica das mídias de Armazenamento ao
longo do tempo
6 - Conceito de Headroom e Banda Passante
(espectro de áudio)
A natureza do Som, Voz e Canto (música),
Instrumentos Musicais e Geração Artificial
1 – Voz e Canto (música)
A natureza do Som, Voz e Canto (música),
Instrumentos Musicais e Geração Artificial
2 – Direcionalidade da Voz Humana
A natureza do Som, Voz e Canto (música),
Instrumentos Musicais e Geração Artificial
3 – Instrumentos Musicais
A distribuição de frequências numa escala temperda
.
A natureza do Som, Voz e Canto (música),
Instrumentos Musicais e Geração Artificial
4 - Dinâmica necessária à reprodução de Música Sinfônica
Estudos indicam que são necessários 118dBs de faixa dinâmica
para reproduzir música sinfônica
A natureza do Som, Voz e Canto (música),
Instrumentos Musicais e Geração Artificial
5 - Variação da Dinâmica de Áudio fornecidas nas
Mídias de Armazenamento - Tempo X Tecnologia
Mídia
1 - Ciclindro de Cera
2 - Disco de cera
3 - Disco de vinil (LP)
4 - Fita Poliester (Master)
5 – CD
6 – DVD
7 - Blu-Ray
8 - Workstations (não- linear)
Ano
1877
1895
1948
1958
1982
1997
2006
20...
-
Faixa Dinâmica
20 dBs (???)
30 dBs (???)
45 dBs aprox.
47 dBs aprox.
96 dBs
144 dBs
< 144 dBs
< 144 dBs
A natureza do Som, Voz e Canto (música),
Instrumentos Musicais e Geração Artificial
6 - Conceitos de Faixa Dinâmica, Banda Passante e Headroom
No emprego das diversas mídias disponíveis fica explícito ao profissional
de áudio as várias possibilidades que existiram, ou ainda existem, ao lidar
com a tecnologia e seus processos.
Faixa Dinâmica – é toda a variação de amplitude de sinal disponível e
tecnicamente usável de um equipamento, que vai do ruído à distorção.
Medida em dBs.
Banda Passante – é toda a extensão do espectro de áudio atendida por
aquele equipamento. Medida em Hz.
Headroom – é a faixa conforto ou proteção que vai do nível RMS em que
se trabalha até a distorção. Medida em dBs.
A natureza do Som, Voz e Canto (música),
Instrumentos Musicais e Geração Artificial
6 - Conceitos de Faixa Dinâmica e Relação Sinal/Ruído
Faixa Dinâmica – determina os máximos valores de saída que uma forma
de onda pode ter em circuito e/ou equipamento.
A faixa dinâmica de uma mídia é determinada pelo projeto do hardware
nela embarcado.
Normalmente, projetos mais caros resultam em faixas dinâmicas maiores.
Relação Sinal/Ruído – É a diferença de nível entre os níveis de
audibilidade de um sinal (loudness ou rms) num
equipamento e o nível de ruído térmico daquele
circuito eletrônico.
IMPORTANTE: A efetiva relação sinal-ruído de áudio de um contéudo
depende de como todas as etapas no processo produtivo
forma manipuladas.
Depende assim da capacidade do operador de áudio em melhor utilizar
seu expertize no trato dos sinais e grandezas de áudio sob sua
responsabilidade.
A natureza do Som, Voz e Canto (música),
Instrumentos Musicais e Geração Artificial
6 - Conceitos de Faixa Dinâmica, Relação Sinal/ Ruído e Headroom
Aula 3
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Noções de Acústica e Sonorização
Unidades de Medidas utilizadas em Áudio
Fator de Crista
A Qualidade do Áudio
Escala MOS, uso e interpretação
Sinais de Áudio e seus Dispositivos
Principais
Aula 4
• Microfones, Alto-Falantes, Caixas
Acústicas e PA´s
• Interfaces e Conexões Analógicas
• Características do Sinal de Áudio para TX
Analógica
• Áudio Analógico para Rádio, TV e Cinema
Aula 4
• A/D e D/A
• Freqüências de Amostragem, Níveis de Quantização,
Quantidade de Bits por Amostra e “trade-offs”
• Áudio para TX Digital
• O Áudio Digitalizado não Comprimido
• Compressão do Sinal Digitalizado de Áudio
• Padrões e Tecnologias
• MPEG1
• MP3
• MPEG-2, Dolby AC-3, DTS, WMA & AAC
• Encoders e Decoders
Aula 5
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Interfaces e Conexões Digitais
HDMI
Áudio Digital para Rádio, TV e Cinema
Áudio do ISDB e do ISDTV
Aplicações
Áudio em Estúdio
Áudio em Externas
Captação, Gravação, Armazenamento, Edição
Servidores de Áudio
Mesas, Monitoração, Controle e Switches
Playlists
Automação e Gerenciamento
TI em Sistemas de Áudio
Itens e Softwares de Testes de Áudio
Aula 6
• O Problema do Retorno e Soluções
• A Importância da Infraestrutura Civil,
Elétrica e de Proteção
• Principais Players
• Tendências
• Áudio de Qualidade e Recomendações
Gerais para Trabalhos
• FAQ´s.
Download

Faixa Dinâmica