ESCOLAS ESTADUAIS
TERÇA-FEIRA, 9 DE DEZEMBRO DE 2014
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SIRLI FREITAS
Estudante do 7o ano
escolheu um pássaro por
ele ter sido o primeiro
leva e traz de notícias
Talento traçado
na maternidade
VENCEDORA DO CONCURSO que elegeu a nova mascote do DC na Sala de Aula, Giovana Bresolin Tartas, 12
anos, da Escola Estadual Coronel Ernesto Bertaso, de Chapecó, mostra interesse por desenho desde pequena
Páginas 6 e 7
Caderno DC na Sala de Aula
O caderno DC na Sala de Aula –
que possui edições distintas para
escolas estaduais e municipais – é
uma publicação voltada à divulgação de trabalhos desenvolvidos
nas instituições públicas de ensino
de Santa Catarina. O projeto é uma
parceria com prefeituras e a Secretaria de Estado da Educação.
O suplemento faz parte do Programa Jornal e Educação do Grupo RBS, que trabalha a democratização da informação, oferecendo
oportunidade a estudantes de
todos os níveis sociais de desenvolver o pensamento crítico e a cidadania ativa.
Desde 1998, quando foi criado
em Santa Catarina, o programa
tem trabalhado na formação de
professores e estudantes, ajudando-os a refletir sobre a importância
de conhecer, interpretar e trabalhar
mídias em sala de aula.
Para isso, mais de 7 mil exemplares dos jornais Diário Catarinense, A Notícia e Jornal de Santa
Catarina (todos do Grupo RBS) são
enviados diariamente a 1,6 mil escolas conveniadas.
É feito ainda um curso anual de
capacitação para auxiliar os professores a utilizar o jornal nas atividades escolares.
Participe do
Regras para o envio de
material para publicação
DIÁRIO CATARINENSE
Diretor-geral de Jornais SC: Gabriel Casara
Coordenadora do Projeto Jornal e Educação DC na Sala de Aula: Raquel Fabris
Editores responsáveis: Jacson Almeida e Mônica Jorge
Diagramação: Leonardo Gomes da Silva
Endereço
Rodovia SC-401, nº 4.190, torre A, Setor de Circulação,
Florianópolis (SC) - CEP: 88.032-005
Telefone: (48) 3216-3460
Crianças
produziram
anúncios fictícios
de veículos
para mostrar o
que aprenderam
no exercício
União de Português e Matemática
reforça o aprendizado
C
omo trabalhar disciplinas de
Matemática e Língua Portuguesa na mesma atividade?
As professoras Lorení Haettinger Carlen e Jéssica Meurer Souza, da Escola Estadual Básica
Dr. Miguel de Patta, de Grão Pará, no
Sul do Estado, elaboraram um exercício que envolveu as duas áreas, além
de propaganda e desenho.
As crianças aprenderam sobre o
modo verbal Imperativo e observaram como a mídia o utiliza na publicidade para persuadir clientes.
A partir disso, analisaram os anúncios
de automóveis nos jornais e calcularam o preço dos carros para saber a
melhor forma de pagamento (parcelado ou à vista).
– Não podemos trabalhar de forma
isolada as disciplinas. Isso se comprova quando utilizamos a linguagem.
Sabemos que ela não é apenas comunicação, mas também interação –
acrescenta Loreni.
No final da aula, as crianças perceberam a necessidade de aprender vários conteúdos em apenas um exercício. Para finalizar, elas também elaboraram anúncios fictícios de veículos.
Jornal como ferramenta de estudos
A
lunos da 4o e 5o ano da
Escola de Educação
Básica Rosinha Campos, em Florianópolis,
reaproveitaram jornais
em sala de aula. O objetivo foi incentivar o gosto da criança pela
leitura e conscientizar para a importância de reciclar o papel.
Porém, antes de transformar
os jornais em vários objetos para a feira de ciências da unidade,
os pequenos aprenderam sobre
a importância do jornal, identificaram as informações de uma
reportagem, avaliaram os textos
e debateram sobre o tema. Só
depois o material foi usado para
pinturas, decoração e até equipamentos, como cestos.
– Ao término das atividades
propostas no projeto, percebemos
que os alunos alcançaram os objetivos. Perceberam que o jornal,
além de ser um meio de comunicação, também pode ser utilizado
como material de aprendizagem
– destaca a autora do projeto, Ana
Lila de Campos.
EEB ROSINHA, DIVULGAÇÃO
Enviar um resumo explicativo
sobre o trabalho proposto.
✔ Informar o nome completo do
professor responsável e telefones
de contato (fixo e celular).
✔ Colocar no verso de cada
trabalho: nome do aluno, idade,
série, escola e o município (em
caso de desenhos e redações) em
letra legível.
✔ Não enviar textos em pdf. Todos
devem vir digitados e corrigidos
pelo professor.
✔ As fotos devem ter pelo menos
dois megapixels. Devem vir
anexadas no e-mail. É obrigatório
o nome do fotógrafo.
✔ Não colocar os alunos posando na
foto, mas sim fazendo atividades.
✔ Não mandar foto com data e hora.
✔
2
EEB DR. MIGUEL DE PATTA, DIVULGAÇÃO
DC NA SALA DE AULA | ESCOLAS ESTADUAIS
DIÁRIO CATARINENSE,
TERÇA-FEIRA,
9 DE DEZEMBRO DE 2014
Publicações foram
analisadas pelas
crianças e depois
se transformaram
em objetos para a
feira de ciências
da instituição
Coordenadora editorial: Viviane Araújo
VIEI
FOTOS: EEB PADRE ANTÔNIO
RA, DIVULGAÇÃO
DIÁRIO CATARINENSE,
TERÇA-FEIRA,
9 DE DEZEMBRO DE 2014
Cr
Crianças
apresentaram
ap
peças de teatro
pe
e declamação de
poesias durante
po
atividade
at
Escola aposta no desenvolvimento de diferentes habilidades
por meio da escrita e da leitura
Despertar o gosto e o hábito
da leitura nos alunos e, principalmente, formar cidadãos autônomos, críticos e comunicativos.
Estes foram os objetivos do semestre na Escola Estadual Básica
Padre Antônio Vieira, em Ipuaçu,
no Oeste catarinense.
De acordo com a instituição, ao
começar o ensino médio, os es-
tudantes apresentavam diversas
dificuldades como compreender,
interpretar, analisar, resumir e
criticar textos. Para mudar essa
realidade, os professores apostaram na leitura e na escrita que,
conforme eles, são processos que
desenvolvem outras habilidades.
Na descrição da atividade, a escola destaca que trabalhar com
a leitura na escola é promover a
aprendizagem para a construção de cidadãos que não só pertençam a uma sociedade, mas a
questionem e transformem.
A partir disso, a escola desenvolveu duas atividades: O Encantado Mundo da Leitura II e uma
feira do livro.
O primeiro trabalho contou
FOTOS: REPRODUÇÃO
Projetando
o futuro
A
escola deve formar um jovem conquistador, confiante
e com objetivos. E a arte deve
fazer parte desse processo.
Por isso, ter uma ligação entre
o cotidiano e a arte torna-se essencial
para a construção de um saber dinâmico e cheio de perspectivas. Com base
nesses princípios, o professor Jairo Beppler, da Escola Estadual Básica Aleixo
Dellagiustina, de Ituporanga, no Vale do
Itajaí, desenvolveu um trabalho que conectou arte e perspectiva.
As crianças estudaram sobre desenho
técnico, analisaram a obra O quarto em
Arles, de Vincent Van Gogh, e observaram os encartes do Caderno Casa &
Cia, do jornal Diário Catarinense.
– O material possibilita desenvolver
nos estudantes os traços da arquitetura,
engenharia, paisagismo e moda – acrescenta Beppler.
De acordo com o professor, todo o
desenvolvimento do trabalho proporciona aos jovens a visão de um futuro
promissor, uma educação mais integrada e um ser humano mais preparado
para o futuro.
Diagramação: xxxxx
com apresentações de teatros,
musicais, declamações de poesias e exposições de trabalhos interdisciplinares.
Depois disso, os estudantes
organizaram uma feira e venderam livros por R$ 1 para que toda
a comunidade pudesse fazer parte do processo de democratização da leitura.
Desenho de
Clarisse Dutra,
Cl
16 anos, foi
baseado na obra
ba
de Van Gogh e
no caderno
Casa & Cia
Ca
Criação de Lara
Beatriz Henriqueta,
16 anos, mostra
um pouco do
cotidiano da
estudante
Endereço Rodovia SC-401, nº 4.190, torre A, Setor de Circulação, Florianópolis (SC) - CEP: 88.032-005
Telefone: (48) 3216-3460
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SAÚDE | EXERCÍCIO FÍSICO
Para manter a boa forma
DESIGN EM MOVIMENTO AGÊNCIA DE PROPAGANDA, DIVULGAÇÃO
ESCOLA CORONEL CID Gonzaga colocou os
alunos e a comunidade para correr na primeira
edição da Corrida Rústica da instituição
A
Escola Estadual Básica Coronel Cid
Gonzaga, em Porto
União, no Norte do
Estado, realizou em
novembro a primeira edição da
Corrida Rústica da instituição.
A organização do evento contou com a ajuda de diretores,
equipes pedagógica e administrativa, professores, funcionários
e alunos da unidade.
A atividade foi realizada no dia
15 de novembro com a participação de mais de 15 escolas e colégios da região. Teve a participação inclusive de atletas de municípios de Estado vizinho, como
União da Vitória, do Paraná.
A prova movimentou o sábado, incentivando, principalmente, crianças à prática de
atividades físicas. O percurso
da corrida foi de 6,8 quilômetros, os cinco primeiros de cada
categoria receberam medalhas
de participação.
– Os atletas já pediram a realização da segunda prova no próximo ano, ressaltando o bom andamento da corrida. Os elogios
por parte de pais, atletas e espectadores foi grande, motivo de orgulho para a escola – ressaltaram
o coordenador e organizador da
corrida, o assessor de direção
Sergio Trochinski, e a diretora
Lúcia Reisdoerfer Winter.
A organização do evento teve
apoio do Corpo do Bombeiros,
da Polícia Militar, da Sanepar
(PR), além de ter recebido doações de frutas por parte do comércio da região.
Atividade teve como objetivo incentivar a prática de atividades físicas entre a criançada
FESTAS | À ESPERA DO PAPAI NOEL
Escola se prepara para o Natal
O Natal já chegou na Escola
de Educação Básica Vereador
Paulo França, em Ituporanga,
no Vale do Itajaí. Auxiliados por
professores, estudantes do Serviço de Atendimento Educacional Especializado (Saede) decoraram uma sala com pinheiro,
luzes e até boneco do Papai
Noel para deixar o ambiente de
aprendizado mais divertido e
valorizar os símbolos do Natal.
A professora Angelita Petry
trabalha no espaço dois dias
por semana com alunos de necessidades especiais.
– A alegria dos estudantes foi
maravilhosa e o ambiente ficou
gostoso para a aprendizagem –
acrescenta Angelita.
Segundo a educadora Marisa Cipriani Rossa, a proposta
pedagógica da atividade foi desenvolver a coordenação motora das crianças.
Luis Carlos Pereira (E) e Gislaine
Aparecida Rode posaram para
foto ao lado do pinheiro que
ajudaram a decorar a sala
COLOCANDO A
MÃO NA MASSA...
OU NO LIXO
FRANÇA, DIVULGAÇÃO
FOTOS EEB VEREADOR PAULO
Ampliar conhecimentos sobre a
importância de preservar o meio ambiente, desenvolvendo atitudes conscientes sobre uso e descarte correto
de todos os materiais, foi o principal
objetivo do projeto Nossa responsabilidade com o Meio Ambiente, realizado com as turmas de 6o ano da
Escola Estadual Básica Josefina Caldeira de Andrade, de Farroupilha.
Auxiliadas pelas professoras Luciana Varela, Dianna Guill e Roseli
Aparecida de Paula, as crianças participaram de diversas atividades, como
leituras, debates, vídeos, pesquisa de
dados estatísticos na sala de informática e produção textual.
Durante a atividade prática, os estudantes, acompanhados pelas professoras, saíram munidos de sacos de
lixo pelas ruas e praça do bairro da
instituição recolhendo todos os resíduos depositados em diversos locais.
– O resultado foi muito positivo.
Os alunos se surpreenderam com a
quantidade de lixo que recolheram
em apenas algumas ruas e praça de
um bairro – comemora Luciana.
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TERÇA-FEIRA,
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ATIVIDADE | ESTRUTURA RENOVADA
Alunos transformam
muro em galeria de arte
QUEM É ROMERO
BRITTO (1963)
É um famoso pintor e
artista plástico brasileiro
que mora em Miami,
nos Estados Unidos,
conhecido pelas
cores e estilo alegre,
por apresentar uma
arte pop, despojada
da estética clássica
e tradicional. Britto
é prestigiado pelas
celebridades americanas
e atualmente é o pintor
brasileiro mais bemsucedido fora do Brasil.
Atividade reúne versos,
mar e garrafas em mostra
P
oema foi o foco das aulas de
Língua Portuguesa e Artes no
2o semestre na Escola de Educação Básica Governador Lacerda, em Videira, no Oeste.
Ao todo, 76 alunos de três turmas do
5o ano participaram da atividade que
teve o objetivo de enfatizar a importância da vivência poética para o aluno, tendo em vista a formação do leitor
crítico, atuante, construtor de múltiplos significados.
As professoras Ivanize Comerlato
Gregolon e Valéria Di Domenico, que
trabalharam em conjunto na atividade,
destacam que a poesia foi o gênero escolhido por perpassar vários gêneros
e trabalhar a subjetividade e a experimentação poética na escola, além de
permitir ao aluno voar na imaginação
por meio da escrita.
Na disciplina de Língua Portuguesa
foram trabalhados os elementos do poema: prosa, verso, ritmo, rima e a linguagem poética. Os alunos escreveram
e reescreveram várias formas poéticas,
que resultaram em um sarau intitulado
Poemas ao Mar.
Em Artes, a aposta foi o trabalho de
reciclagem, reutilizando garrafas pet,
enfeitando-as com linhas, lantejoulas e
outros materiais. A atividade foi utilizada para criar um cenário para a exposição dos poemas, com garrafas que
eram jogadas ao mar para lembrar a
forma antiga de enviar cartas.
– Foi perceptível o encantamento
dos alunos pelo tema proposto, além
da livre expressão e o uso da criatividade – afirmam os professores.
Ainda segundo os educadores, a
união das duas disciplinas faz o aluno
descobrir uma escola mais humana,
prazerosa e sensível.
Turmas do 8o ano da esola recriaram algumas obras do artista brasileiro no muro da escola
GOVERN
ADOR LA
CERDA, D
IVULGAÇ
ÃO
Ecker, destaca que o projeto
contribui para a valorização
da educação e incentiva os
estudantes a pôr em prática
as ações de sala de aula.
De acordo com o presidente da Associação de Pais
e Professores, Claudiomir
Fernandes, este tipo de atividade é gratificante, pois
além do estudo sobre o artista plástico e a análise de
obras de arte, houve a socializaçao dos alunos junto
à comunidade. A proposta
levou o público de fora, diretamente ou indiretamente, a conhecer o tema em
estudo e a valorizar ainda
mais a instituição.
FOTOS EE
B
E
studantes da Escola Estadual Básica
São Sebastião, de
São Miguel do Oeste, transformaram o
muro da instituição em uma
galeria de pinturas inspiradas nas obras do artista brasileiro Romero Britto. Além
de valorizar a arte do país,
a atividade tornou o espaço
mais colorido, alegre e atrativo à comunidade.
Orientados pela professora de artes da escola, Maria
Cristina Souza Levonier, as
crianças escolheram uma
obra do artista para recriar e
colocaram a mão nas tintas.
O diretor da escola, Jair
EEB ESCOLA ESTADUAL SÃO SEBASTIÃO, DIVULGAÇÃO
ESPAÇO QUE SERVIA apenas para separar a escola da rua
virou acervo de belas pinturas criadas por estudantes nas
aulas de Artes. Os trabalhos do artista brasileiro Romero Britto
serviram de inspiração para a atividade que coloriu o bairro
Estudantes criaram
painéis imitando o mar
para expôr os trabalhos
Alunos elaboraram
cartas com poesias
de sua autoria
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DIÁRIO CATARINENSE,
TERÇA-FEIRA,
9 DE DEZEMBRO DE 2014
Paixão por desenho desde o berço
GIOVANA BRESOLIN TARTAS, de Chapecó, foi a
vencedora do concurso que elegeu a mascote
do DC na Sala de Aula. Eduardo Fabian Rayzel,
de Florianópolis, ficou em segundo lugar. Ambos
manifestaram cedo o gosto por desenhar
DARCI DEBONA
JULIA AYRES
O
gosto pela arte da vencedora do concurso que
elegeu a nova mascote
do DC na Sala de Aula,
Giovana Bresolin Tartas, 12 anos, do 7o ano da Escola
Estadual Coronel Ernesto Bertaso,
de Chapecó, veio cedo. Ela afirma desenhar “desde que estava na
barriga da mãe”. Afinal, além do
talento para as artes, teve sempre
o incentivo de Ires Bresolin Tartas,
que nas horas vagas faz pinturas
em quadros e bordados.
A menina resolveu participar do
concurso após o incentivo da professora Neuza Breda. Para decidir
o que iria escolher como mascote,
pesquisou sobre símbolos de Santa
Catarina. Foi aí que decidiu desenhar a araponga, utilizando as cores de orquídeas nas asas da representante. O chapéu foi para dar um
ar de “intelectualidade” à mascote.
A ideia de cobrir o corpo do pássaro com jornais foi da mãe.
Giovana justificou que, assim como as aves antigamente também
serviram para levar mensagens, o
DC na Sala de Aula envia notícias
para a casa das pessoas. A professora Neuza Breda, que orientou a
menina no trabalho, afirmou ter
contribuído apenas com o desenvolvimento do texto.
Giovana não esperava vencer o
concurso, mas o pai, Paulino Tartas, professor de Matemática, estava confiante.
– Eu esperava pois ela é muito
dedicada, está sempre lendo e desenhando, às vezes nós temos que
pedir para ela parar de ler – diz.
Os pássaros são algumas das
paixões de Giovana. Ela tem 15
animais de estimação da raça agapornis. Paisagens estão entre seus
temas preferidos. Na sala de aula,
ela já fez releituras de quadros de
Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti.
Até uma versão egípcia da Mona
Lisa, personagem de Leonardo Da
Vinci, ela produziu. Também já fez
esboços de vestidos para a mãe,
que é costureira. Giovana não gosta
muito de temas abstratos, prefere
quando recebe um assunto pré-definido em sala de aula.
A direção da escola vibrou muito com a conquista, pois afirma que
é muito gratificante ver um trabalho que saiu da instituição virar um
símbolo estadual.
SIRLI FREITAS
DC NA SALA DE AULA | ESCOLAS ESTADUAIS
DIÁRIO CATARINENSE,
TERÇA-FEIRA,
9 DE DEZEMBRO DE 2014
Giovana e Eduardo concorreram com mais de 600
desenhos enviados por
crianças das redes estadual
e municipal de ensino credenciadas ao programa DC
na Sala de Aula.
Os trabalhos foram avaliados por duas comissões
julgadoras. A equipe do
Laboratório de Novas Tecnologias (Lantec) da Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC) avaliou as
obras dos alunos de 6o ao
9o ano e a Academia Catarinense de Letras (ACL) os
de 1o ao 5o.
A qualidade técnica e a
criatividade dos trabalhos
encantaram a estudante de
Design, Priscila Esmeraldino, integrante da equipe
do Lantec. Ela afirma que
a escolha se deu a partir da
harmonia entre justificativa
e desenho.
– Tinham alguns desenhos muito bons, mas que
não tinham uma boa justificativa e algumas justificativas muito legais, mas que
destoavam dos desenhos.
Me senti muito orgulhosa
das crianças catarinenses,
algumas desenham muito
bem – afirma.
A escritora e pesquisadora da ACL, Lélia Pereira Nunes, afirma que a comissão
elegeu o desenho que julgou
leve, infantil e criativo, traduzindo a essência de uma
criança. Ela ainda destaca
que muitos trabalhos reproduziram personagens já
existentes e, portanto, fugiram da proposta do concurso. que era fazer as crianças
darem asas à imaginação e
materializarem as ideias por
meio de um desenho.
Os dois finalistas vão receber um tablet cada e as
professoras que os orientaram irão ganhar um smartphone. A solenidade de
premiação das escolas estaduais será na sexta-feira, às
10h, no auditório da SED.
Comissões julgadoras das mascotes
JÚLIO CAVALHEIRO, BD, 15/12/2011
ALVARÉLIO KUROSSU
PO
MARCO FAVER
Pâmela Carbonari
(E), Priscila
Esmeraldino e Sila
Marisa de
Oliveira, do Lantec
Giovana reuniu dois símbolos de Santa Catarina no desenho: araponga e orquídeas
CHARLES GUERRA
dades que mais gosta.
Para criar a mascote, ele misturou um pouco de si – com as chuteiras e a cor azul, sua preferida – à
ideia de informação e claridade de
pensamentos representadas pelas
lâmpadas. Os traços foram inspirados no artista Luciano Martins,
que reside em Florianópolis.
A professora que o orientou, Patrícia Mary de Faria, afirma que a
escola procura apresentar artistas
que têm mais proximidade com os
alunos. No último semestre, o artista estudado foi Martins, que acabou
atraindo a atenção do menino.
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Justificativa
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e do mundo”.
ense, do Brasil
cotidiano catarin
o
in Tartas, 7 ano
Giovana Brezol
Um pouco de si em
um personagem
Primeiro o lápis, depois o contorno de caneta preta para só então começar a pensar nas cores.
A forma quase metódica de fazer
cada um dos desenhos tem uma
explicação bem simples para um
dos finalistas do concurso da mascote do DC na Sala de Aula, Eduardo Fabian Rayzel, de 8 anos:
– Se eu fizer direto de caneta não
consigo apagar e deixar bonito. E
tem que ficar bonito!
O aluno do 3o ano da Escola Municipal Henrique Veras, na Lagoa
da Conceição, em Florianópolis,
diz que desenhar é uma das ativi-
Mais de 600 concorrentes
mão
aro (E) e Salo
Rodrigo de H zeram parte do
fi
Ribas Júnior
dor da ACL
grupo avalia
Eduardo desenhou lâmpadas na cabeça para indicar que seu personagem é criativo
Perto de completar cem
anos de fundação, a Academia Catarinense de
Letras (ACL) cumpriu
uma missão diferente do
que está acostumada a
executar: elegeu um desenho entre centenas de
inscritos – crianças do 1o
ao 5o ano das escolas da
rede estadual e municipal
– para ser a nova mascote do DC na Sala de Aula.
Membros do Laboratório de Novas Tecnologias
(Lantec) da Universidade
Federal de Santa Catarina
(UFSC) também participaram da difícil tarefa e
escolheram um trabalho
entre os participantes do
6o ao 9O ano.
Lélia Pereira
Nunes também
ajudou na seleção
A ACL foi representada por Salomão Ribas Jr.,
atual presidente da entidade, e pelos membros
Rodrigo de Haro e Lélia
Pereira Nunes. Composta
por 40 cadeiras, como são
chamados os lugares ocupados pelos acadêmicos,
a instituição é formada
por patronos escolhidos
entre nomes catarinenses
famosos. Nesse quase um
século, importantes escritores, professores, pintores
e escultores do Estado a
integraram. No momento,
cinco cadeiras estão vagas.
Segundo Salomão Ribas
Jr., nesse ano, a Academia
iniciou um processo de
aproximação com a mídia
com o objetivo de cooperar na defesa da leitura, da
literatura catarinense e da
língua nacional.
O grupo do Laboratório
de Novas Tecnologias da
UFSC foi formado pela design educacional Sila Marisa de Oliveira, mestre em
Estudos da Tradução, pela
designer gráfica Priscila
Esmeraldino e pela jornalista Pâmela Carbonari.
O Lantec trabalha com
materiais digitais, como
vídeos-aulas, para os cursos superiores da universidade, principalmente os
à distância. A estrutura é
formada por professores
doutores, designers, jornalistas e estagiários.
7
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LITERATURA | GOSTO POR OUTRAS HISTÓRIAS
No lugar de heróis, versos
CRIANÇAS TROCARAM OS livros de fantasia e aventura por poesias e poemas na escola José Antunes Mattos,
de Orleans. Os pequenos do 2o ano estudaram sobre os escritores e produziram os próprios textos poéticos
N
a infância, as melhores
histórias são aquelas
cheias de aventura,
enigmas e fantasia.
Não há criança que
esqueça de heróis ou vilões. Mas,
na Escola Estadual Básica José
Antunes Mattos, em Orleans, alunos do 2o ano do ensino fundamental também aprenderam sobre textos poéticos com o projeto
Viajando no Mundo da Leitura
Através dos Poemas e das Poesias.
De acordo com a professora
Maria Rosana Soares Viana, criadora da atividade, o principal objetivo é estimular as crianças à
leitura e à escrita do gênero literário, aproximando o assunto do
cotidiano delas.
– Os alunos entraram num
mundo prazeroso onde puderam
brincar com as palavras e expressar-se por meio de diferentes linguagens – destaca.
O trabalho foi desenvolvido
em várias etapas. No início, foi
feita a leitura de textos poéticos e, a partir destas leituras,
os alunos pesquisaram sobre
poemas e poesias. Os textos escolhidos foram explorados em
sala de aula e depois os pequenos criaram os próprios poemas,
que foram expostos em varais
literários, divulgados no desfile cívico de Sete de Setembro e
apresentados na praça da cidade com a participação dos pais e
da comunidade.
– Os desafios foram superados
e hoje as crianças demonstram
satisfação ao ler um texto poético
e escrevem com autonomia e prazer – acrescenta a professora.
EEB JOSÉ ANTUNES MATTOS, DIVULGAÇÃO
DC NA SALA DE AULA | ESCOLAS ESTADUAIS
DIÁRIO CATARINENSE,
TERÇA-FEIRA,
9 DE DEZEMBRO DE 2014
Crianças também
criaram desenhos
inspirados em
poesias
Duas poesias
a hora
O seu pai perdeu
ra.
ho
E a Gabi achou a
.
ou
E a hora se acab
ra,
Eu não achei a ho
no,
so
eu
m
o
i
Mas perd
s amigos!
eu
m
e
ria
eg
al
Minha
8 anos
De Taiani Borba,
Vitrine para trabalhos
Estudantes da Escola de Educação Básica Emília Boos Laus
Schmidt, em Saltinho, aproveitaram o espaço da 1a Mostra do
Conhecimento, realizada pela
instituição em novembro, para
apresentarem os trabalhos desenvolvidos durante o semestre.
A atividade envolveu todas as turmas e disciplinas do ensino médio
com a proposta de promover a
compreensão dos conteúdos estudados em sala de aula.
O objetivo foi diagnosticar as
competências e habilidades particulares de cada estudante, pesquisar os conteúdos relacionados às
áreas de conhecimento e colocar
o aprendizado em prática.
Os adolescentes também montaram uma apresentação para explicar seus projetos aos colegas.
Natal
É sempre assi
m
Na noite tem
estrelas brilh
ando.
E de dia o so
l raiando.
É sempre assi
m
Dia de Natal
é muito legal
!
De Gustavo
Marcolino, 8
anos
EEB EMÍLIA BOOS LAUS SCHMIDT, DIVULGAÇÃO
Estudantes
criaram de
desenhos
e painéis a
pequenos
veículos
DIÁRIO CATARINENSE,
TERÇA-FEIRA,
9 DE DEZEMBRO DE 2014
9
MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS | LITERATURA NA PRÁTICA
Sarau resgata gosto pela
leitura na comunidade
A
Escola Estadual Básica
Professora Francisca
Alves Gevaerd, em Balneário Camboriú, uniu
a escola e a comunidade para um sarau literário. Diversas manifestações artísticas fizeram parte da atividade. Entre elas,
dança, poesia, leitura de livros e
apresentação musical.
Sob a coordenação dos professores Álisson Gregório Nascimento, Karina Costa Sodré, Bruno de
Souza, Eduardo Henrique dos
Santos e da diretora Maria Izabel
da Silva, a atividade foi desenvolvida no dia 31 de outubro.
Cada turma ficou responsável
por uma função, como a decoração das salas de aula com base
nos movimentos literários estudados – Trovadorismo, Humanismo,
Renascimento/Classicismo, Arcadismo e Romantismo.
EEB PROFESSORA FRANCISCA ALVES GEVAERD, DIVULGAÇÃO
ATIVIDADE DE ALUNOS da escola Professora
Francisca Alves Gevaerd uniu escola e famílias
A literatura, tema amplamente
estudado no semestre, também
guiou os estudantes na hora de
apresentar os conhecimentos à
comunidade e a outras escolas,
como as instituições municipais
Dona Lili, Alfredo Domingos e
Taquaras, que visitaram cada um
dos espaços decorados.
– Em meio a tantos significados, esse sarau literário teve o intuito de resgatar a cultura, contar
e ouvir histórias e recitar poesias
– explica um dos professores.
Nascimento, Souza, Santos e
Karina afirmam que o sarau despertou o gosto pela leitura, incentivou a produção de poemas,
a busca por músicas, pelo teatro,
por pinturas e também expandiu
a vontade dos alunos de se exporem artisticamente, conhecendo
de forma abrangente e diferente a
cultura da língua portuguesa.
Cada sala de aula foi
decorada de acordo
com o movimento
estudado e
apresentado, como
Trovadorismo e
Romantismo
ECONOMIA | APRENDENDO OS PREÇOS
Mercadinho dentro
da sala de aula
A
Escola Estadual Básica Deputado Nilton
Kucker, em Itajaí, uniu
seis disciplinas – Matemática, Língua Portuguesa, Geografia, História, Ciências e Artes – para ensinar os
alunos do 2o ano do ensino fundamental a importância do sistema monetário.
Segundo a professora Sara Jane Ullirsch de Oliveira, o tema
foi escolhido a partir do entendimento de que os saberes, as competências e as habilidades adquiridos no ambiente escolar devem
ter ligação direta com a realidade
e o cotidiano do estudante.
– Pensando assim, propiciamos aos educandos momentos
de vivências, por meio de atividades com o sistema monetário
e também com diversos gêneros
textuais, oportunizando assim o
trabalho com questões informativas, comunicativas e sociais – detalhou a professora Jane.
A atividade partiu do conhecimento sobre a utilização das cédulas e moedas na hora de comprar mercadorias. Após, foi feita
a observação do sistema de organização e compra e venda de um
supermercado e identificação dos
profissionais que trabalham no
local. Por último, com a ajuda dos
professores, as crianças criaram
um minimercado dentro da sala
de aula e se dividiram em grupos:
caixas, empacotadores e clientes.
1
História em quadrinhos
O trabalho sobre o
sistema monetário
começou com histórias em
quadrinhos. Os pequenos
aprenderam como ela é
produzida e quais as funções.
Em seguida cada estudante
recebeu uma história para pintar
e discutiu com a turma o que
entendeu de cada uma. Após
os ensinamentos básicos, as
crianças produziram as próprias
histórias em quadrinhos com
fatos ocorridos no cotidiano em
relação ao sistema monetário.
2
Pesquisas
A partir da terceira aula,
os alunos pesquisaram
como surgiu o dinheiro e onde
ele é produzido, aprenderam
a utilização do real e do cifrão
e os cuidados de conservação.
Depois praticaram o aprendizado
com diferentes jogos educativos
envolvendo o assunto, como o
dominó do dinheiro.
os preços nos produtos do
minimercado da escola.
3
5
4
6
Reutilização de
embalagens
Depois da parte mais
teórica, os alunos partiram
para a prática. Levaram à escola
embalagens vazias separadas
em casa e montaram um
minimercado. Antes leram
os rótulos e analisaram a
composição, a quantidade e o
gênero dos produtos.
Aprendendo os preços
Os alunos ainda
compararam os preços e
produtos em diferentes panfletos
e propagandas e com a ajuda
da família construíram uma lista
com os preços dos produtos
comprados no mercado. Foi a
base para que eles definissem
Minimercado
Com o minimercado
montado, os alunos
receberam dinheiro em moedas
e cédulas, cartões de crédito,
máquinas registradoras,
carrinhos de compras e sacolas
recicláveis. Cada um ainda
recebeu funções específicas,
como de caixas, embaladores e
consumidores. Após, convidaram
outros alunos para comprar
no mercadinho.
Jogo educativo
Por último, os alunos
foram ao laboratório
de informática da escola, onde
realizaram um jogo educativo
sobre o sistema monetário
disponível no site do Ministério
da Educação (MEC).
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HISTÓRIAS | ATIVIDADE EXTRACLASSE
Da literatura para o teatro
OBRA DOM CASMURRO, de Machado de Assis, foi encenada por alunos da Escola Professor José Rodrigues
Lopes. Apresentação aconteceu em novembro na Feira Multidisciplinar da instituição de Garopaba
AÇÃO
PES, DIVULG
DRIGUES LO
EEB JOSÉ RO
DC NA SALA DE AULA | ESCOLAS ESTADUAIS
DIÁRIO CATARINENSE,
TERÇA-FEIRA,
9 DE DEZEMBRO DE 2014
A
lunos do 2o ano do ensino médio
da Escola Estadual Básica Professor José Rodrigues Lopes, em
Garopaba, no Sul do Estado, levaram para o palco a obra Dom
Casmurro, de Machado de Assis. O primeiro
passo foi estudar o movimento literário do realismo brasileiro, ainda no primeiro semestre.
Em seguida, os estudantes fizeram a leitura
da obra e a interpretaram nas aulas de Língua
Portuguesa.
A etapa seguinte foi a apresentação do roteiro da adaptação teatral de Dom Casmurro. Os
próprios alunos escolheram os papéis que gostariam de encenar e realizaram ensaios durante o mês de setembro.
Depois de certa familiaridade com a linguagem e as características dos personagens, os
alunos foram à rádio da cidade e gravaram as
falas – editadas por um profissional. A partir
desse momento, começaram a ensaiar com o
auxílio da gravação, apropriando-se do espaço e tempo adequados a cada cena.
Após a montagem do figurino e do cenário
– que remetem ao século 19 – a peça foi encenada, no dia 12 de novembro, durante a Feira
Multidisciplinar da escola. O teatro foi apresentado a toda comunidade escolar, em quatro
sessões, para que todos tivessem a oportunidade de assistir ao espetáculo.
– Percebemos que o projeto provocou diversas reações positivas nos alunos – afirma a
professora Francine Carvalho, coordenadora
do projeto junto co ao assistente pedagógico
Lídio Lopes.
Com o sucesso da atividade, a escola projeta
para o próximo ano a criação do grupo de teatro Machado de Assis.
FELICIANO PAES NETO, DIVULGAÇÃO
LEMBRE-SE DA OBRA
Publicado pela primeira vez
em 1899, Dom Casmurro é
um dos principais títulos do
escritor brasileiro Machado
de Assis. O livro aborda a
temática do ciúme e provoca
polêmicas em torno do
caráter da mais famosa
personagem feminina da
literatura brasileira: Capitu.
A questão principal da obra é:
Capitu traiu ou não Bentinho?
Canto | Escola realiza
REPRODUÇÃO
festival de música
Vencedores Aderval Merchel, Kemili Cristina,
Denise Grah Morh e Jéssica Natacha Ferreira
A Escola de Educação
Básica Aleixo Dellagiustina,
de Ituporanga, realizou
em novembro o 1o Festival
Estudantil da Canção. Os
alunos concorreram nas
categorias canto em dupla
e canto individual. Na
categoria canto em dupla,
as alunas vencedoras foram
Kemili Cristina de Oliveira
e Jéssica Natacha Ferreira
Cardoso; na individual, Ana
Caroline Hamm conquistou
o primeiro lugar.
Saúde | Estímulo à
alimentação saudável
Desenhos produzidos por estudantes relacionam
a boa forma com hábitos alimentares saudáveis
A Escola Estadual Básica
Nilo Peçanha, em Porto
União, trabalhou com
o projeto Alimentação
Saudável com alunos do
ensino médio. A professora
de Artes Noeli Werle, a de
Língua Portuguesa e Inglesa
Elisângela Cristina Prestes
e a orientadora Jucélia Gan
utilizaram a frase “somos
o que comemos” para
incentivar os estudantes a
terem hábitos alimentares
mais saudáveis.
DIÁRIO CATARINENSE,
TERÇA-FEIRA,
9 DE DEZEMBRO DE 2014
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LEITURA | QUE HISTÓRIA É ESSA?
As fábulas no mundo real
A ESCOLA
ESTADUAL Básica
Horácio Nunes,
em Irineópolis,
apostou no
projeto Que
História é Essa?
para desenvolver
o gosto pela
leitura dos alunos
do ensino médio
inovador. Entre
maio e setembro
as professoras
Eliane Rebello e
Patrícia Kerscher
trabalharam com
leitura, escrita,
compreensão
moral do texto
e produções
individuais. O
resultado do
aprendizado e
da dedicação
foi a confecção
do livro Fábulas
Inovadoras com
textos curtos e
desenhos dos
próprios alunos.
A riqueza perdida
Pela manhã, enquanto
Luciano fazia uma caminhada
pela floresta, pensando em
como iria pagar suas dívidas,
acabou tropeçando em algo.
Abaixou-se para ver o que era
e percebeu algo brilhante.
Descobriu que era um ovo de
ouro e mais à frente avistou
uma galinha, que estava em
um ninho com vários ovos
iguais. Então, ele pegou a
galinha e os ovos e os levou
embora...
A esperteza do velho galo
Em um fim de tarde, um
velho Galo percebendo a
presença de uma Raposa, se
empoleira em um galho de
árvore e quando ela chega,
vai logo dizendo:
– Como vai você, meu
amigo? Vim lhe dar a
notícia que a guerra entre
os animais acabou, todos
andam entrem abraços e
beijos. Vamos, desça logo!
– Estou bem e até melhor
agora com essa notícia...
k,
Alunos: Geferson Burjorka, Flávia Den
ski
hew
Iartc
a
Brun
e
pka
Kono
Suzana Vitória
Sua amiga morte
Em um dia ensolarado,
um velho lenhador
cansado de sua
pobre vida, invocou
a morte para tomar
um chimarrão, fazer
companhia e para
relembrar de sua
vida cansada e até
aceitou-a como velha
amiga...
Alunos: Lariça Zientara, Naiara Kozo
wski,
Luiz Henrique Catapam, Jaqueline
Gevieski
e Larissa Veneski
A águia faminta
Logo pela manhã,
a Coruja e a Águia
se encontraram e
começaram a discutir:
–Dona Águia, não quero
mais que coma meus
filhotes!
– E como posso saber
quais são os seus
filhotes?
– Eles estão em um ninho
em um pessegueiro e são
as mais belas aves...
Aluna: Jéssica Silva, Janaína Martins,
Kélita Morais, Amanda Alves e
Alecsandro Martins
Bráz de
Alunos: Ana Paula da Silveira, Yan
e Laine
Lima
de
osa
Barb
nda
Oliveira, Ama
Mikoski.
A inteligência faz a força
Em um dia qualquer, o Jabuti
batucava uma canção assim:
– A Onça fede mais do que o
Gambá, ah, ah, ah...
O Jabuti, que pensava ser mais
esperto que todos, avistou a
onça e entrou em sua toca. A
Onça por sua vez, muito mais
esperta, começou a berrar:
– Fogo, fogo. A floresta está em
chamas!
O Jabuti assustado, saiu da
toca e a onça agarrou-o pelo
pescoço...
Alunos: Andriele Konopka, Jaqueline
Poscoski, Regiane Kobokoski e
Leticia Chaves
Alunos: Maria Eduarda Marchinhaki,
co,
Fernanda Kobokoski, Ana Paula Bran
t
hard
Reic
e
Felip
e
figo
Patricia Mara
Rapidez e perseverança em
uma única corrida
Numa tarde de muito
calor alguns animais do
bosque estavam juntos
para se divertir. Mas todos
encontravam-se entediados,
pois faziam a mesma coisa
todo dia. A Lebre sem perder
tempo foi logo propondo um
desafio:
– Eu desafio todos a
apostarem uma corrida
comigo...
DIÁRIO CATARINENSE,
TERÇA-FEIRA,
9 DE DEZEMBRO DE 2014
12
O
FOTOS REPRODUÇÃ
Alexia Maiara Gonçalves
de Goss, 11 anos
Mateus Bueno de
Oliveira, 12 anos
Arte contemporânea da criançada
Turmas de 4o e
5o anos da Escola
Sagrado Coração
de Jesus, de Canoinhas, região
Norte do Estado,
criaram trabalhos
inspirados nas
obras da artista
carioca Beatriz
Milhazes. Com
muitas cores, recortes e colagens,
os alunos utilizaram técnicas
de sobreposição
e justaposição –
características
encontradas nos
quadros da artista. A atividade
fez parte da aula
de Artes da
professora
Lucimari Spies.
Gustavo Alberto
Steklain, 9 anos
Andriele Garcias de
Almeida, 12 anos
Maiara Aparecida Walter
Pereira, 9 anos
Agata Provenci,
11 anos
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ESCOLAS ESTADUAIS