NORMA DE DISTRIBUIÇÃO
TÍTULO
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
CÓDIGO
NOR-TDE-107
VERSÃO
Nº
R2
APROVAÇÃO
DATA
DATA DA
VIGÊNCIA
18/03/2013
TÍTULO
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NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
SUMÁRIO
1
Finalidade ..........................................................................................................................1
2
Âmbito de dplicação ..........................................................................................................1
3
Conceitos básicos..............................................................................................................1
4
Tipos de projetos ...............................................................................................................5
5
Dados gerais para projetos ................................................................................................6
6
Dados de carga ............................................................................................................... 10
7
Execução de projeto ........................................................................................................ 19
8
Dimensionamento elétrico ............................................................................................... 25
9
Locação dos postes ......................................................................................................... 31
10
Dimensionamento mecânico ............................................................................................ 35
11
Proteção e manobra ........................................................................................................ 38
12
Aterramento ..................................................................................................................... 41
13
Apresentação de projetos ................................................................................................ 41
14
Referências ..................................................................................................................... 43
15
Anexos ............................................................................................................................ 45
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1
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FINALIDADE
Esta Norma tem por finalidade estabelecer os critérios básicos necessários a elaboração de
projetos de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas de forma a assegurar boas condições
técnico-econômicas das instalações e a qualidade do serviço de energia elétrica.
Estabelece também os requisitos técnicos mínimos ao atendimento a pedidos de extensão de
rede de energia elétrica para loteamentos urbanos, na área de concessão da ENERSUL,
quando de interesse e iniciativa de terceiros de modo que as instalações sejam aprovadas e
energizadas pela ENERSUL, fazendo parte integrante imediata do sistema de distribuição da
Empresa.
2
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
A presente Norma aplica-se a projetos de implantação de redes novas, reformas e extensões
de Redes de Distribuição Aéreas, nas tensões primárias de 13,8 kV e 34,5 kV, e nas tensões
secundárias de 220 / 127 V, em áreas que apresentam características urbanas (sedes
municipais, distritos, vilas e loteamentos) com ou sem Iluminação Pública, bem como projetos
de extensão de Redes de Distribuição Aéreas em loteamentos elaborados pela ENERSUL ou
pela própria loteadora.
À ENERSUL é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta Norma,
a qualquer tempo e sem aviso prévio, considerando a constante evolução da técnica e das
legislações em vigor.
3
CONCEITOS BÁSICOS
3.1
Sistema de Distribuição
Parte de um sistema de potência destinado ao transporte e distribuição de energia elétrica, a
partir do barramento secundário de uma subestação (onde termina a transmissão ou
subtransmissão), até os pontos de consumo.
3.2
Subestação de Distribuição
Subestação rebaixadora que alimenta um Sistema de Distribuição.
3.3
Rede de Distribuição Aérea Urbana
Parte integrante do Sistema de Distribuição Aérea, localizada dentro de perímetro urbano de
cada localidade.
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3.4
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Rede de Distribuição Primária
Parte de uma Rede de Distribuição que alimenta transformadores de distribuição e / ou pontos
de entrega sob uma mesma tensão primária nominal.
3.5
Alimentador de Distribuição
Parte da Rede de Distribuição Primária que alimenta, diretamente ou por intermédio de seus
ramais, os transformadores de distribuição da concessionária e/ou consumidores.
3.6
Tronco de Alimentador
Parte de um Alimentador de Distribuição que transporta a parcela principal da carga total.
3.7
Ramal de Alimentador
Parte de um Alimentador de Distribuição que deriva do Tronco de Alimentador e que alimenta
diretamente os transformadores de distribuição e / ou pontos de entrega de consumidores em
tensão primária.
3.8
Rede de Distribuição Secundária
Rede elétrica que leva energia dos transformadores de distribuição aos pontos de entrega.
3.9
Ramal de Ligação
Conjunto de condutores e acessórios que ligam uma Rede de Distribuição Secundária a uma
ou mais unidades de consumo.
3.10 Carga Instalada
Soma das potências nominais (em kW) dos equipamentos de uma unidade de consumo que,
uma vez concluídos os trabalhos de instalação, estão em condições de entrar em
funcionamento.
3.11 Demanda
Potência (kVA ou kW), requisitada por determinada carga instalada, durante um intervalo de
tempo especificado.
Normalmente se considera a potência média de 15 minutos.
3.12 Demanda Máxima
Maior de todas as demandas registradas ou ocorridas durante um intervalo de tempo
especificado.
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3.13 Demanda Simultânea
Soma das demandas verificadas num mesmo intervalo de tempo especificado.
3.14 Demanda Simultânea Máxima
Maior das demandas simultâneas registradas durante um intervalo de tempo especificado.
3.15 Fator de Demanda
Relação entre a demanda máxima de uma instalação, verificada em um intervalo de tempo
especificado e a correspondente carga instalada total.
3.16 Fator de Carga
Relação entre a demanda média obtida com base no consumo e a demanda máxima no
mesmo intervalo de tempo especificado.
3.17 Demanda Diversificada
Contribuição de um consumidor para a demanda máxima do grupo a que pertence e que está
alimentado pela mesma fonte de energia elétrica. É também a demanda resultante da carga,
tomada em conjunto de um grupo de consumidores ligados em um mesmo circuito.
3.18 Fator de Diversidade
Relação entre a soma das demandas máximas individuais de um determinado grupo de
consumidores e a demanda máxima real total desse mesmo grupo, ocorrida no mesmo
intervalo de tempo especificado.
É também a relação entre a demanda máxima de um consumidor e sua demanda diversificada.
3.19 Fator de Coincidência ou de Simultaneidade
Relação entre a demanda simultânea máxima de um conjunto ou determinado grupo de
consumidores, e a soma das demandas máximas individuais, ocorridas no mesmo intervalo de
tempo especificado.
É calculado ainda, pelo inverso do fator de diversidade.
3.20 Fator de Utilização
Relação entre a máxima demanda verificada num intervalo de tempo especificado e a carga
instalada.
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3.21 Queda de Tensão
Diferença entre as tensões elétricas existentes em dois pontos distintos de um circuito,
percorrido por corrente elétrica, observadas no mesmo instante.
3.22 Fator de Potência
Relação entre a potência ativa e a potência aparente.
3.23 Consumo
Quantidade de energia elétrica (kWh) absorvida em um dado intervalo de tempo.
3.24 Consumidores tipo D
Consumidores de pequenos recursos que possuem pouca ou nenhuma possibilidade de
utilização de aparelhos eletrodomésticos (no máximo ferro, rádio). Suas casas normalmente
são bastante simples, sendo sua faixa de consumo mensal inferior a 75 kWh.
3.25 Consumidores tipo C
Consumidores que possuem ou apresentam possibilidade de utilização de alguns aparelhos
eletrodomésticos (televisor, rádios, ferro, geladeira, chuveiro). Suas casas são de padrão
regular, situando-se sua faixa de consumo mensal entre 76 e 150 kWh.
3.26 Consumidores tipo B
Consumidores de mediano recurso que possuem ou apresentam possibilidade de utilização de
todos os eletrodomésticos e no máximo dois chuveiros. Suas casas são de padrão considerado
médio, situando-se sua faixa de consumo mensal entre 151 e 300 kWh.
3.27 Consumidores tipo A
Consumidores de alto recurso que possuem ou apresentam possibilidade de utilização de
todos os eletrodomésticos, aparelhos de ar condicionado, aquecedor, três ou mais chuveiros,
etc. Suas casas são de alto padrão, ultrapassando sua faixa de consumo mensal os 300 kWh.
3.28 Consumidores Especiais
Consumidores cujas cargas ocasionam flutuações de tensão na rede, necessitando, portanto,
de uma análise específica para o dimensionamento elétrico da mesma.
3.29 Fator de Correção Sazonal
Fator de correção da demanda máxima medida dos consumidores residenciais e comerciais,
com o objetivo de se excluir a possibilidade de que a demanda medida não corresponda à
ponta máxima do ano.
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3.30 kVA Térmico
Potência limite de carregamento do transformador, estabelecida em função de suas
características do tipo de curva de carga, adotando máximo de 130 % .
3.31 Chaves de Proteção
Chaves utilizadas com a finalidade básica de proteção dos circuitos primários de distribuição ou
de equipamentos neles instalados, desligando automaticamente os circuitos ou equipamentos
que estejam sob condições de defeito ou sob tensão ou correntes anormais.
3.32 Chaves de Manobra
Chaves utilizadas com a finalidade básica de seccionamento ou restabelecimento de circuitos,
em condições normais, para fins de manobras como transferências de cargas, desligamentos
de circuitos, etc.
3.33 Chaves Corta-Circuito Fusíveis ou Chaves Fusíveis de Distribuição
Chaves com função principal de proteger ou isolar automaticamente parte da rede, baseado
em princípio térmico, através de sobreaquecimento e fusão de um elo condutor fusível quando
atingido o limite de corrente pré-estabelecido.
3.34 Chaves Seccionadoras Tipo Faca
Chaves com função principal de permitir conexão ou desconexão de parte da rede nas
manobras por ocasião das operações de fluxo de carga, de manutenção, de reforma ou de
construção, através de fechamento ou abertura de um componente em forma de barra metálica
basculante condutora, e operado mecanicamente com auxílio de vara de manobra.
4
TIPOS DE PROJETOS
4.1
Projetos de Alimentadores
Os alimentadores podem ser:
−
Alimentadores expressos exclusivos para atender prioritariamente cargas significativas em
áreas industriais ou mesmo para alimentar cargas especiais, como fornos elétricos, etc.
−
Alimentadores que irão energizar as redes de distribuição urbanas a partir das subestações
rebaixadoras.
−
Alimentadores que possibilitarão a energização de localidades onde não exista subestação.
−
Alimentadores propostos para aliviar ou dividir cargas de circuitos sobrecarregados com
demanda próxima de sua capacidade térmica ou queda de tensão elevada.
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4.2
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Projetos de Extensão de Redes
São aqueles destinados a atender novos consumidores e que implicam no prolongamento das
redes de distribuição existentes; quanto a sua natureza, podem ser:
−
Extensão de rede primária para atender cargas industriais localizadas, com fornecimento
em alta tensão (13,8 kV ou 34,5 kV).
−
Extensão de rede primária e secundária para atender ligações em novos loteamentos,
pedidos de ligação de terceiros, ou para possibilitar a eletrificação de conjuntos
habitacionais de baixa renda, etc.
−
Extensão de apenas rede secundária para atender novas cargas próximas a redes
existentes.
−
Extensão de rede para atender projetos de loteamentos rurais com características urbanas.
4.3
Projetos de Reforma de Redes
São aqueles que visam introduzir modificações em uma rede de distribuição existente,
alterando a sua configuração física e elétrica, para atender os seguintes casos:
−
Melhoria ou reforma de rede para atender ao crescimento de carga na área (novos
alimentadores, divisão de circuitos, etc.) e /ou para permitir maior flexibilidade operativa,
seja para adequá-las às modificações físicas do local (alargamento de rua, garagens, redes
de esgotos, etc.), eliminando suas deficiências técnicas e procurando manter níveis de
qualidade de fornecimento dentro de valores desejáveis ou pré-determinados. Essa
melhoria pode ocorrer também para as substituições de estruturas e condutores obsoletos,
que se encontram em estado precário de conservação, corrigindo mais as deficiências
técnicas que estéticas das redes existentes.
−
Melhoramentos de redes com redimensionamento do esforço mecânico das estruturas,
para que as mesmas possam suportar com segurança, os esforços provenientes da
ocupação por terceiros, tais como: redes das concessionárias de serviços telefônicos, TV a
cabo, etc.
4.4
Projetos de Iluminação Pública (I.P.)
São projetos que visam atender as solicitações para instalação de I.P., com ou sem extensão
de rede. Para Iluminação Pública consultar a OTD-01.
5
DADOS GERAIS PARA PROJETOS
5.1
Obtenção de Dados Preliminares
Ao se iniciar um projeto de Rede de Distribuição Urbana – RDU, devem ser obtidos dados e
informações necessárias a sua elaboração, quais sejam:
5.1.1 Características do Projeto
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Consiste na determinação do tipo de projeto a ser desenvolvido a partir das causas de origem
e /ou da finalidade de sua aplicação, da área a ser abrangida pelo projeto e do estado atual da
rede.
5.1.2 Planejamento Básico
Os projetos devem atender a um planejamento básico, que permita um desenvolvimento
progressivo compatível com a área em estudo. Em áreas a ser implantado totalmente o sistema
elétrico (redes novas), deve ser efetuado o planejamento básico através da análise das
condições locais, observando-se o grau de urbanização das ruas, dimensões dos lotes,
tendências regionais e áreas com características semelhantes que possuam dados de carga e
taxa de crescimento conhecidas. Nas áreas energizadas deve ser feito uma análise do sistema
elétrico disponível, elaborando-se o projeto de acordo com o planejamento existente.
5.1.3 Planos e Projetos Existentes
Na área onde deve ser desenvolvido o projeto, verifica-se a existência ou não de um outro
projeto cuja obra ainda não tenha sido executada. Esta verificação objetiva evitar erros, com
reflexos na participação de terceiros nesta obra, além de praticamente inutilizar o
projeto por ocasião de sua construção devido a sua interferência na proposição de
projetos cuja obra não tenha sido executada.
Conforme o tipo e a magnitude do projeto, devem ser levados em consideração os
planos diretores governamentais para a área. Deve também ser considerada a
existência de convênio para uso mútuo de postes com a concessionária de serviços
telefônicos.
5.1.4 Mapas e Plantas
Para efeitos de planejamento, projeto e construção, deve-se dispor de plantas ou mapas
atualizados, nas escalas adequadas, cujas denominações e características são indicadas a
seguir:
−
Cópias no GEO das plantas cadastrais, disponíveis na área de Cadastro, responsável pela
sua atualização;
−
Cópias heliográficas de plantas do loteamento, obtidas nas Prefeituras Municipais ou firmas
loteadoras;
−
Levantamento topográfico da área.
5.1.4.1 Planta Geral
A planta geral é a que abrange toda área a ser cadastrada, e sua finalidade é servir de infraestrutura aos serviços de planejamento, controle, operação e manutenção.
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A planta geral é desenhada no AutoCAD.
Abrange toda área urbana em estudo, cuja finalidade é dar uma visão de conjunto da rede e
mostrar sua articulação e posicionamento dentro do sistema da região. Esta planta deve conter
em planimetria, entre outros, os acidentes e detalhes a seguir:
−
Todos os logradouros, ruas, praças, avenidas, com indicação dos nomes principais;
−
Todas as rodovias, ferrovias, viadutos, túneis, pontes e acidentes naturais;
−
Prédios públicos e principais edificações, com indicação de nomes, tais como: palácios,
secretarias, prefeituras, igrejas, estádios, mercados, praças de esportes, cemitérios,
principais indústrias, hospitais, etc.;
−
Serviços públicos essenciais: estações de tratamento e recalque de água e esgoto, centrais
de telefonia, estações de rádio e televisão, etc.
5.1.4.2 Planta Geral da Rede Primária
A planta geral da rede primária é obtida de cópia no GEO e embora mantenha o mesmo nome
em todas as fases do projeto, ela evolui nas diversas etapas de elaboração.
Assim, inicialmente, nela são lançadas, com a simbologia própria, todas as informações
básicas do sistema para auxiliar no planejamento primário, tendo-se então uma planta básica.
No final, quando o projeto estiver totalmente esquematizado no Auto CAD, nela devem ser
acrescentados todos os elementos dimensionados e especificados pelo projeto, tornando-se
então a planta geral da rede primária, devendo dela constar os seguintes elementos:
−
Indicação do tipo e bitola dos condutores;
−
Localização da subestação;
−
Localização de todos os transformadores de distribuição;
−
Localização dos consumidores de alta tensão;
−
Localização dos equipamentos de manobra, proteção e regulação tais como: pára-raios,
chaves fusíveis, chaves a óleo, chaves faca, religadores e reguladores de tensão, com suas
respectivas características técnicas;
−
Localização das derivações aéreas e /ou subterrâneas, dos consumidores de alta tensão e
dos alimentadores rurais.
5.1.4.3 Planta do Projeto (Rede Primária e Secundária)
A planta do projeto da rede primária e secundária ou planta cadastral, é obtida a partir de cópia
no GEO. É caracterizada por evoluir no decorrer da elaboração do projeto, devendo dela
constar os seguintes elementos:
−
Circuitos primários e secundários;
−
Indicação das estruturas primárias e secundárias, estaiamentos, aterramentos e
seccionamentos;
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−
Localização de toda posteação, com indicação do tipo, altura, carga nominal e numeração
pelo sistema de coordenadas, com uso do equipamento GPS;
−
Indicação do tipo, bitolas e números de condutores primários, secundários e da iluminação
pública;
−
Tipo e capacidade de todos os transformadores;
−
Religadores, seccionadores e chaves de manobra com suas características técnicas;
−
Potência e tipo de lâmpadas de iluminação pública, bem como relés de comando;
−
Chaves fusíveis, suas capacidades de ruptura e especificação do elo fusível;
−
Reguladores de tensão, pára-raios, capacitores, derivações e ramais de serviço com
indicação do poste a que estão ligados e tipo de padrão;
−
Redes telefônicas, telegráficas ou outras, indicando o uso mútuo de postes.
Essas plantas de distribuição nas escalas 1:1000 e 1:5000, contém informações básicas para
subsidiar as atividades de planejamento, projeto, operação, manutenção, proteção e
supervisão das redes de distribuição urbanas. Toda planta de projeto deve ter indicação bem
clara da direção Norte Geográfico, seja através de seta, seja através de quadrículas de
coordenadas UTM.
5.1.4.4 Simbologia
A simbologia a ser observada para representação gráfica em projetos, deve ser a constante no
Anexo 1 desta Norma.
5.1.5 Levantamento de Campo
O projetista deve percorrer a área a ser projetada, de posse de um jogo de cópias das plantas
de distribuição, obtidas do GEO, escala 1:1000, ou de outras plantas citadas no item que serve
de base para a elaboração do projeto. Para o projeto de redes novas, basta anotar nas
referidas plantas os eventuais dados topográficos ou detalhes arquitetônicos importantes do
local. Quando se tratar de rede existente, devem ser anotadas, além do estado de conservação
dos materiais, as seguintes informações complementares:
5.1.5.1 Rede Primária
Para a rede primária, o levantamento de campo consiste na verificação da situação da rede,
confirmando os dados necessários ao projeto, tipo de estruturas padronizadas, relação dos
materiais das estruturas não padronizadas, estaiamentos, etc.
5.1.5.2 Rede Secundária
Para a rede secundária, o levantamento de campo confirma os dados necessários ao projeto,
tipos de estruturas, bitolas dos postes, saídas dos ramais de serviço, fases de ligação,
consumidores que possuam motores ou outros equipamentos especiais; anotar também cargas
especiais tais como raios X, máquinas de solda, compressores, prensas, serras recíprocas, etc.
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5.1.5.3 Detalhes Importantes
Devem ser lançadas nas plantas, as marquises, beirais, entradas de postos de gasolina e
fábricas, galerias pluviais e outras instalações subterrâneas quando constatadas, que de um
modo geral venham interferir na construção, declives e aclives acentuados e outros acidentes
geográficos julgados necessários para o projeto.
Devem ser anotadas também as entradas de garagens e a existência de passeios a serem
reparados por ocasião da implantação de postes.
6
DADOS DE CARGA
6.1
Obtenção de Dados de Carga para Projetos de Reforma de Rede
Nos projetos de reforma de rede, os consumidores envolvidos já estão ligados à rede sendo
seus valores em kVA, obtidos do GEO ou estimados por classe de consumidor (Tabela 1), e da
demanda nos casos de consumidores do tipo A (Tabela 2). É conveniente anotar estes dados
na planta de projeto antes de ser feito o levantamento de campo, para que os dados
complementares indicados a seguir possam ser confirmados e anotados.
6.1.1 Consumidores Ligados Em Alta Tensão
Por ocasião do levantamento de campo de um projeto de reforma de rede (item 5.1.5), para
uma boa confiabilidade do projeto, recomenda-se destacar na planta todos os consumidores
ligados em alta tensão, como por exemplo: indústrias, grandes edifícios, escolas, centros
comerciais, etc.
Devem ser anotados os seguintes dados:
a)
Natureza da atividade;
b)
Horário de funcionamento, indicando período de carga máxima e sazonalidade, caso
haja;
c)
Carga total, caso não haja medição de demanda, e capacidade instalada. No caso
de prédios de uso coletivo, verificar e anotar o número de unidades e tipo de ligação
das mesmas (monofásicas, bifásicas ou trifásicas) e levantar a carga das instalações
de serviço;
d)
As possibilidades na área do projeto, de novas ligações em alta tensão, ou
acréscimo de carga.
6.1.2 Consumidores Ligados em Baixa Tensão
Localizar os consumidores residenciais anotando-se em planta o tipo de ligação (monofásica,
bifásica ou trifásica) e a fase onde estão ligados. Localizar em planta todos os consumidores
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não residenciais indicando a carga total instalada e seu horário de funcionamento (ex: oficinas,
panificadoras, etc.). Os consumidores não residenciais de pequena carga (ex: pequenos bares,
lojas, etc.) devem ser tratados como residenciais. Em locais onde haja uma coincidência de
cargas significativas acima do normal (como chuveiros, em bairros onde os moradores
trabalham em indústrias, obedecendo praticamente o mesmo horário de saída e chegada em
casa), as cargas dos transformadores destes locais devem ser verificadas através de
medições.
6.1.3 Consumidores Especiais
Para os consumidores especiais, anotar o horário de funcionamento e a carga total instalada
observando-se os critérios do item 6.3.
6.1.4 Iluminação Pública
Indicar na planta o tipo de iluminação existente (lâmpada mista, vapor de mercúrio, vapor de
sódio, etc.) anotando-se a potência das lâmpadas instaladas.
6.2
Obtenção de Dados de Carga para Projetos de Extensão de Rede
Por ocasião da obtenção dos dados de carga para um projeto de extensão de rede, é preciso
consultar o planejamento da área, anotando-se os dados para uma revisão do mesmo, caso as
cargas levantadas forem substancialmente diferentes daquelas assumidas no planejamento.
6.2.1 Consumidores a Serem Ligados em Alta Tensão
Assinalar em planta os consumidores a serem ligados na rede de Alta Tensão, anotando-se os
seguintes dados:
a)
Descrição da carga e a capacidade a ser instalada;
b)
Ramos de atividades;
c)
Horários de funcionamento;
d)
Sazonalidade prevista.
6.2.2 Consumidores a Serem Ligados em Baixa Tensão
Assinalar em planta os consumidores a serem ligados em Baixa Tensão, indicando o tipo de
ligação (monofásica, bifásica ou trifásica), em função da sua carga instalada, conforme a
Norma Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Distribuição Secundária 220/127V
NOR-TDE-102. Para os não residenciais observar o disposto no item 6.1.2 desta Norma.
6.2.3 Consumidores Especiais
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Para os consumidores especiais, cujas cargas ocasionam flutuação de tensão na rede, devem
ser observados os critérios do item 6.3.
6.2.4 Iluminação Pública
Assinalar em planta, quando for o caso, tipo e potência das lâmpadas a serem utilizadas no
projeto, que dependem do tipo das vias a serem iluminadas, conforme OTD-01.
6.3
Obtenção de Dados de Carga de Equipamentos que Causam Perturbações
Elétricas
Para os consumidores cujas cargas ocasionam flutuação de tensão na rede, ou que introduzem
tensões harmônicas no sistema elétrico, exigindo a determinação de equipamentos corretivos
instalados pelo próprio consumidor, bem como um correto dimensionamento elétrico da rede de
distribuição, devem ser levantados os seguintes dados em função do tipo de aparelho:
6.3.1 Aparelhos de Raios X
−
tipo;
−
capacidade nominal em kW;
−
número de fases;
−
corrente (mA) e tensão máxima de pico (kV) do tubo e tempo de exposição;
−
fator de potência;
−
freqüência aproximada de operação;
−
correntes harmônicas e filtros empregados;
−
características de operação.
6.3.2 Máquinas de Solda
−
tipo (transformador ou retificador);
−
faixas de correntes de soldagem em função dos fatores de trabalho;
−
capacidade nominal em kVA;
−
número de fases;
−
corrente de curto circuito;
−
tensão em vazio.
6.3.3 Fornos Elétricos a Arco
−
tipo de ligação;
−
capacidade nominal em kW;
−
corrente máxima de curto-circuito e tensão de funcionamento;
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−
reatores para limitação de corrente máxima de curto-circuito em percentagem;
−
características de operação (ciclo completo de fusão em minutos, número de fornadas por
dia, materiais a serem fundidos, etc.).
6.3.4 Fornos Elétricos de Indução com Compensação de Capacitores
−
capacidade nominal em kW;
−
detalhes do banco de capacitores de compensação e o reator;
−
características de operação (ciclo completo de fusão em minutos, número de fornadas por
dia, forma de acionamento de compensação reativa, etc.).
6.3.5 Retificadores e Equipamentos de Eletrólise
−
tipos e finalidade de utilização;
−
capacidade nominal e máxima de curta duração em kW;
−
existência de filtros supressores de correntes harmônicas;
−
dados sobre as harmônicas produzidas;
−
características de operação.
6.3.6 Motores Grandes, Síncronos e Assíncronos
−
tipos;
−
capacidade em kW;
−
finalidade;
−
corrente de partida;
−
dispositivos para partida;
−
características de operação.
6.3.7 Motores com Carga Oscilante (Serra Recíproca, Prensas, etc.) e com Partidas
Freqüentes
−
capacidade nominal em CV ou kW;
−
variação percentual da carga em cada ciclo de oscilação em seu período ou freqüência;
−
número de fases;
−
tipo de partida, corrente máxima de partida e freqüência das partidas.
Nota: A determinação da carga e o dimensionamento da rede elétrica para as cargas acima,
devem ser feitas de acordo com as características peculiares de cada equipamento, utilizandose do Anexo 2 desta Norma.
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6.4
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Determinação da Demanda para Projetos de Reforma de Rede
O procedimento para determinação dos valores de demanda é descrito em função das várias
situações possíveis de projeto, sendo analisados os casos em que existam ou não condições
de se efetuar medições, conforme mostra o fluxograma do Anexo 3.
6.4.1 Processo Por Medição
6.4.1.1 Rede Primária
a)
Tronco de Alimentadores
A determinação de demanda máxima de alimentadores é feita basicamente através
de relatório de acompanhamento das subestações de distribuição. Na
impossibilidade de se obter a demanda máxima através desse relatório, deve ser
feita medição na saída do alimentador em estudo, na subestação.
b)
Ramais de Alimentadores
Para determinação da demanda máxima dos ramais de alimentadores, devem ser
instalados medidores de corrente no início do ramal. Para os consumidores ligados
em Alta Tensão, a verificação de demanda será feita através de medidor de
demanda. No caso de prédios de uso coletivo, devem ser instalados medidores de
corrente no ramal de entrada do mesmo. Deve ser considerada ainda a previsão de
aumento de carga dos consumidores existentes.
6.4.1.2 Rede Secundária
A determinação das demandas para o dimensionamento da rede secundária deve ser baseada
em medições de uma amostragem (no mínimo 30%) de transformadores da área em estudo,
que em função do número de consumidores, determinarão o kVA médio, salvo em áreas de
características muito heterogêneas:
a)
Transformadores
Devem ser efetuadas simultaneamente as seguintes medições na saída do
transformador, indicando os resultados no Anexo 4 desta Norma :
−
Medição gráfica de tensão (uma fase x neutro);
−
Medição gráfica de corrente de uma fase;
−
Medição do valor de máxima corrente nas demais fases.
Deve-se efetuar também medições de tensão nos fins de linha dos circuitos
secundários. O valor máximo de demanda de cada transformador deve ser
calculado, multiplicando-se a soma dos valores máximos de corrente de cada fase,
pelo valor de tensão fase - neutro na hora de demanda máxima.
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VIGÊNCIA
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Em áreas sujeitas a grandes variações de demanda, devido a sazonalidade (como
por exemplo as áreas de veraneio), as medições de transformadores devem ser
efetuadas no período suposto de máxima demanda.
Na impossibilidade de se efetuar medições nesse período, deve ser adotado um
fator de majoração, que dependerá de informações do comportamento da
demanda, disponíveis na área de projeto.
b)
Consumidores
Para os consumidores, adotar a rotina a seguir:
−
Determinar a demanda individual dos consumidores especiais totalizando-os
para cada transformador;
−
Subtrair da demanda máxima do transformador, a demanda (coincidente com
a ponta do transformador) dos consumidores não residenciais (especiais);
−
Dividir o resultado da subtração acima pelo número de consumidores
residenciais, obtendo-se assim, a demanda individual diversificada (kVA /
consumidor) dos consumidores residenciais. Quando o transformador de
distribuição alimentar áreas de características heterogêneas (ex. favelas e
prédios de apartamentos), devem ser efetuadas medições distintas que
caracterizem as respectivas cargas. Para a determinação da demanda total
do circuito a ser projetado, deve ser observada a tendência de ocupação dos
lotes vagos. As cargas devidas à iluminação pública, ligadas no circuito já
estão computadas automaticamente.
Para áreas predominantemente comerciais, as demandas devem ser determinadas
preferencialmente, a partir de medições de ramais de serviços. Para consumidores
especiais, a demanda a ser considerada deve ser a demanda diversificada média
por consumidores acrescida da demanda individual de carga especial.
6.4.2 Processo Estimativo
6.4.2.1 Rede Primária
a)
Tronco de Alimentadores
No caso de reforma de rede, o processo estimativo não se aplica ao tronco de
alimentadores. A determinação da demanda é sempre feita através de relatórios de
acompanhamento ou de medição.
b)
Ramais de Alimentadores
Para a estimativa da demanda de ramais de alimentador, determina-se
primeiramente o fator de demanda do alimentador, através de sua demanda máxima
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obtida na subestação, em relação à potência instalada ao longo do alimentador; a
partir daí, calcula-se a demanda máxima dos ramais.
c)
Consumidores de Alta Tensão
A demanda dos consumidores ligados em Alta Tensão deve ser estimada aplicandose à carga instalada (através de levantamento), um fator de demanda típico
dependendo da natureza da atividade, conforme Tabela 1 desta Norma.
6.4.2.2 Rede Secundária
a)
Consumidores Residenciais
Para estimativa de demanda dos consumidores residenciais, devem ser adotados
valores individuais de demanda diversificada em kVA, correlacionando o número e
classe de consumidores no circuito.
Nota: Os valores de demanda diversificada kVA / consumidor, são mostrados na
Tabela 2 desta Norma.
b)
Consumidores não Residenciais
−
Primeiro Método
A estimativa dos valores de demanda para consumidores não residenciais,
em função da potência total instalada, ramo de atividade e simultaneidade de
utilização dessas cargas, é calculada através da fórmula:
D=
P × FD
FP
Onde:
D = Demanda Máxima em kVA;
P = Potência instalada em kW;
FD = Fator de Demanda Típico;
FP = Fator de Potência.
−
Segundo Método
A estimativa da demanda deve ser feita através do consumo extraído dos
dados de faturamento, segundo a fórmula:
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D=
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C
720 × FC × FP
Onde:
D = Demanda Máxima em kVA;
C = Maior consumo mensal nos últimos doze meses em kWh;
FC = Fator de carga (obtido através da Tabela 1);
FP = Fator de potência.
−
Terceiro Método
A demanda deve ser estimada através da corrente nominal da proteção do
consumidor, para o consumidor trifásico.
D = 3 × V × I × 10 −3 × FD
Este processo determina a demanda máxima em kVA; seu horário de
ocorrência, bem como o valor coincidente com a demanda máxima do
transformador, devem ser obtidos do levantamento de carga, onde:
D = Demanda Máxima em kVA;
V = Tensão Fase - Fase em volt;
I = Corrente Nominal da Proteção do consumidor em ampère;
FD = Fator de Demanda Típico.
6.4.3 Iluminação Pública
A estimativa da demanda para as instalações de iluminação pública deve ser feita em função
do número de postes previstos e das classificações das vias a serem iluminadas, conforme
OTD-01.
6.5
Determinação da Demanda para Projetos de Extensão de Rede
Deve ser adotado o processo descrito a seguir:
6.5.1 Processo Estimativo
6.5.1.1 Rede Primária
a)
Tronco e Ramais de Alimentadores
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A estimativa da demanda deve ser feita em função da demanda dos
transformadores de distribuição, observando-se a homogeneidade das áreas
atendidas e levando-se em consideração a influência das demandas individuais dos
consumidores de Alta Tensão.
b)
Consumidores de Alta Tensão
Para os consumidores de Alta Tensão, a demanda deve ser estimada em função da
potência a ser instalada, aplicando-se fatores de demanda típicos (Tabela 1). Pode
ser considerada também a demanda contratada entre o consumidor e a ENERSUL.
6.5.1.2 Rede Secundária
a)
Consumidores Residenciais
A estimativa da demanda deve ser feita em função do número e da classe de
consumidores, aplicando-se os valores de demanda diversificada da Tabela 2 desta
Norma.
b)
Consumidores Não Residenciais
A demanda deve ser estimada aplicando-se a seguinte fórmula:
D = a + b + c + FR (d + e + f)
Onde:
D = Demanda estimada diversificada em kW;
a = Demanda em kW das potências para iluminação e tomadas, calculada conforme
Tabela 3;
b = Demanda em kW de todos os aparelhos de aquecimento (chuveiros,
aquecedores, fogões), conforme Tabela 4;
c = Demanda em kW dos condicionadores de ar, conforme Tabela 5;
d = Demanda em KW dos motores elétricos e máquinas de solda tipo motor gerador,
conforme Tabela 6;
e = Demanda em kW das máquinas de solda tipo transformador e aparelhos de raio
X, conforme indicado a seguir:
100% da potência em kW do maior equipamento, mais;
70% do segundo maior equipamento em kW, mais;
50% do terceiro maior equipamento em kW, mais;
30 % dos demais equipamentos.
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f = Demanda em kW dos motores das bombas d'água e elevadores, obedecendo aos
seguintes fatores de demanda:
Bomba d'água: uma bomba 100%, o restante 60%;
Elevadores em edifícios de apartamentos: um elevador 100%, o restante 60%;
FR= Fator de Redução em função do número de consumidores para um mesmo
circuito, conforme Tabela 7.
Notas:
1. A conversão de cv para kW deve ser feita de acordo com a Tabela 8.
2. A potência aparente em kVA, deve ser obtida segundo o critério abaixo:
Para cargas resistivas considerar fator de potência 1,0;
Para cargas indutivas considerar fator de potência 0,92.
7
EXECUÇÃO DE PROJETO
Para iniciar um projeto, deve ser providenciada, preliminarmente, a confecção das plantas
básicas da localidade através do GEO.
De modo geral, o projeto de uma rede de distribuição pode ser executado em 4 (quatro)
etapas, assim descritas:
7.1
Primeira Etapa - Levantamentos
Nesta etapa o projetista vai à localidade para efetuar o levantamento de carga ou a sua
revisão, avaliar o melhor lado das ruas para a posteação, verificar a aplicação dos diferentes
tipos de postes, os possíveis obstáculos para a construção da rede, as ruas mais convenientes
para a passagem de rede primária, a tendência de desenvolvimento da cidade, os locais
prováveis para a instalação de indústrias, e todas as informações que possam influir no traçado
e construção da rede.
Deve-se notar que o levantamento de carga não é apenas o registro das cargas instaladas dos
consumidores, mas sim, o conjunto de dados e observações necessárias a uma boa estimativa
das demandas diversificadas desses consumidores. Em muitos casos, não deve haver nem
mesmo um registro de cargas, mas simplesmente o estabelecimento das demandas.
É imprescindível notar ainda que, ao analisar a estimativa das demandas e o conseqüente
dimensionamento da rede, deve-se estudar as perspectivas da localidade, verificando
principalmente se a mesma encontra-se estagnada por falta de energia elétrica, quais as
possibilidades de desenvolvimento, se existe tendência à industrialização, o padrão de vida dos
habitantes, etc.
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Cumpre notar finalmente que, a adoção de um valor de demanda varia de região para região e
até mesmo dentro da própria localidade, exigindo para sua definição, muita experiência,
informações precisas, amplas e acima de tudo, bom senso do projetista. Os critérios e
processos para o levantamento de carga encontram-se nos itens 6.4 e 6.5 desta Norma.
7.2
Segunda Etapa – Anteprojeto da Rede
De posse de todos os elementos e informações de campo coletadas na primeira etapa, devese executar o anteprojeto da rede, cujo roteiro pode ser resumido na definição dos seguintes
itens:
7.2.1 Estimativa das Demandas
As estimativas das demandas residenciais típicas, devem ser completadas no escritório de
forma a levar em conta as cargas de aquecimento. Os casos especiais devem ser estudados
particularmente. As demandas da classe residencial a serem consideradas, salvo aquelas já
definidas em campo, devem ser estabelecidas mediante análise entre as medidas e as
estimadas no escritório em função da carga ligada, levando em conta as observações feitas por
ocasião do levantamento de carga. Os critérios e processos para a determinação da demanda
estão indicados nos itens 6.4 e 6.5 desta Norma.
7.2.2 Planejamento do Primário
7.2.2.1 Número de Alimentadores
De posse das demandas definidas levando-se em conta as informações da localidade, deve-se
lançá-las em uma cópia heliográfica do mapa chave e efetuar-se o planejamento da rede
primária. Esse planejamento deve ser feito considerando todas as informações registradas por
ocasião do levantamento de carga, tendo em vista o número de alimentadores a ser
construído, as facilidades de manobra e operação, o atendimento racional a indústrias,
hospitais, grandes consumidores, etc., a fim de que as interrupções sejam mínimas e afetem o
menor número possível de consumidores. De modo geral, a escolha do número e bitola dos
alimentadores primários, devem observar as condições de operação, das demandas atual e
futura traduzidas pelo carregamento do horizonte de projeto que não deve ultrapassar a 30
MVA x km, com 5% de queda de tensão. Como orientação geral, a escolha do número de
alimentadores pode inicialmente ser feita conforme critério a seguir:
Demanda da Área (kVA)
Até 2.500
De 2.500 a 5.000
De 5.000 a 7.500
De 7.500 a 10.000
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De 10.000 a 12.500
Acima de 12.500
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análise caso a caso
Esse critério pode ser modificado devido à natureza e posição das cargas, densidade
habitacional, área a ser coberta pela rede de distribuição, alimentação de outras localidades
derivando desta, etc. Sendo necessários mais de um alimentador, deve-se prever sua
interligação para manobras e situações de emergência, através de chaves seccionadoras com
operação em carga, que permitam a transferência de carga de um para outro alimentador. A
bitola desses alimentadores, até o ponto de interligação, deve ser calculada para a demanda
conjunta com queda de tensão ainda aceitável.
Além das chaves referidas acima, deve ser estudada a instalação de outras com o fim de
reduzir a duração e a área de interrupções, no caso de defeito, extensões ou modificações.
7.2.2.2 Trajeto dos Alimentadores
O traçado do tronco principal de um alimentador deve basicamente:
−
Passar por ruas que ofereçam boas condições de acesso, facilidade de derivações e com a
urbanização bem definida;
−
Passar o mais próximo possível do centro de carga dos consumidores primários, evitandose, porém, as ruas de tráfego intenso;
−
Manter sempre o mesmo lado da rua, evitando inversão de direção (cruzamento de
alimentadores na saída da subestação) e de posição relativa (ora por cima, ora por baixo) e
a mesma seqüência de fases;
−
Ter os ramais derivados de tronco principal, o menos extenso e carregados possíveis.
7.2.3 Planejamento Secundário
Uma vez definido o sistema primário, usando a mesma cópia heliográfica do mapa chave que
serviu para planejar o primário, inicia-se o estudo do planejamento da rede secundária, que
consiste em dividir e estabelecer os arranjos para circuitos, localizar os transformadores e
escolher os condutores de modo que atendam um período mínimo de 05 (cinco) anos, sem
reforma.
Cada transformador deve ficar situado mais próximo possível do centro de carga do circuito e,
de preferência, próximo aos consumidores de cargas maiores ou especiais.
Os circuitos devem ser projetados de modo a evitar que as cargas localizadas mais próximas
de um transformador sejam atendidas pelo adjacente.
Deve-se evitar colocar o transformador em postes de ângulos e de esquinas. Ressalte-se que,
a divisão em dois itens de planejamento (primário e secundário) é apenas para ordenar o
raciocínio. O estudo feito em cima do mapa chave é aconselhável pela visão de conjunto que
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oferece e que deve estar presente na fase de planejamento. O desenho do projeto é apenas o
detalhamento da planta geral que foi definida no planejamento.
7.2.3.1 Configuração Básica
A configuração da rede secundária dependerá do traçado das ruas e dimensionamento do
circuito. A rede secundária pode ser radial ou em anel fechado. O comprimento da rede
secundária deve ser limitado pela queda de tensão, podendo-se admitir 200m, como a
distância máxima entre o transformador e um ponto qualquer do circuito e 35 postes como
número médio, por circuito.
A bitola dos condutores do tronco dos transformadores (barramento), deve ser reforçada, ainda
que a queda de tensão não o exija, até o ponto de derivação das ruas transversais, se houver,
ou então até um ponto conveniente que permita o aumento de carga desse circuito, com a
troca de transformador, mas sem troca de condutores secundários. Quando o tronco dos
transformadores correr ao longo do primário, a bitola de seus condutores deve ser também
reforçada, permitindo uma futura divisão do circuito em 02 (dois) ou mais, com a instalação de
novos transformadores.
7.2.3.2 Carregamento dos Transformadores
Definidos os circuitos, estimam-se as demandas dos transformadores através das somas das
demandas diversificadas lançadas no GEO. Os transformadores devem ser projetados, em
princípio, para 80% (oitenta por cento) de sua capacidade nominal. Deve-se evitar, sempre que
possível, a utilização inicial de transformadores acima de 112,5 kVA, os quais devem ser
utilizados para substituir os existentes por aumento de carga.
7.2.3.3 Iluminação Pública
A iluminação pública deve ser prevista para efeito de dimensionamento da rede, mesmo que
não seja inicialmente implantada. As escolhas do tipo de iluminação e sua carga devem ser
baseadas na orientação técnica para iluminação pública - OTD-01.
7.2.4 Queda de Tensão
Uma vez definidas as configurações dos circuitos primários e secundários, as posições dos
ramais das derivações dos consumidores primários e dos transformadores de distribuição, falta
a confirmação da posição dos transformadores da rede no circuito, que deve ser dada após o
cálculo de queda de tensão, pois pode haver necessidade de mudança de sua posição para
atender ao limite de queda de tensão. Entretanto, deve ser útil realizar em primeiro lugar, o
cálculo de queda de tensão para os circuitos secundários. Confirmada a posição dos
transformadores e as bitolas dos condutores secundários, calcula-se a queda de tensão do
circuito primário.
7.2.4.1 Queda de Tensão da Rede Secundária
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Estabelecida a posição dos transformadores e suas áreas de ação, deve-se calcular a queda
de tensão de cada circuito, visando o dimensionamento elétrico dos condutores. O cálculo de
queda de tensão deve ser feito em planilha própria (conforme modelo do Anexo 5) utilizando-se
dos coeficientes unitários de queda de tensão (Tabela 9). A queda de tensão máxima nos
pontos mais desfavoráveis deve ser de 3,5%. A escolha do condutor deve ser feita pela Tabela
11. Caso o condutor escolhido inicialmente para as condições (inclusive previsão de aumento
de carga) do projeto, não for suficiente, deve-se aumentar uma bitola e recalcular o circuito ou,
se não for viável, proceder à nova divisão do circuito, de forma a adequá-lo às condições
programadas.
7.2.4.2 Queda de Tensão da Rede Primária
Definido o esquema do circuito primário e secundário no mapa - chave, deve ser traçado o
diagrama primário em planilha própria para o cálculo de queda de tensão (conforme exemplo
do Anexo 6). Nesse diagrama devem constar todas as cargas definidas, concentradas nos
transformadores de redes e particulares, e nos ramais (urbanos e rurais).
Procede-se à divisão dos circuitos em trechos bem definidos, identificando-se os pontos de
divisão com letras.
Mede-se, a partir da fonte, os comprimentos de cada trecho e anotam-se as medidas no
resumo, para efeito de cálculos.
Completam-se os parâmetros dos condutores (Tabela 11) e a queda de tensão unitária (Tabela
10) efetuando-se os cálculos, verificando-se a queda de tensão acumulada nos pontos mais
desfavoráveis, que não devem ultrapassar 5% na condição de máxima carga.
As previsões do planejamento primário podem somente agora, ser ou não confirmadas e, se
necessário revisadas e adaptadas à realidade do projeto.
7.2.5 Seccionamento
Deve ser previsto seccionamento em pontos convenientes dos alimentadores, a fim de facilitar
as manobras e reduzir o trecho a ser interrompido em caso de manutenção ou defeito.
As chaves usadas para seccionamento são, chaves facas com ou sem abertura em carga,
chaves a óleo e seccionadoras.
A escolha da chave e a localização de um ou outro tipo, deve ser analisada pelo projetista,
tendo como linha geral os critérios previstos no item 11.3 desta Norma .
7.2.6 Aterramento
O aterramento da rede deve seguir orientação do item 12 desta Norma.
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7.2.7 Proteção
A proteção da rede deve ser orientada pelos critérios expostos no item 11 desta Norma,
considerando os seguintes elementos:
−
A demanda e o tipo de carga;
−
A responsabilidade no fornecimento;
−
A coordenação da proteção;
−
A operação: a necessidade de maior ou menor facilidade de manobra, existência ou não de
operador para atendimento imediato, de meios de comunicação, disponibilidade de
transporte, estradas, etc. A especificação do equipamento deve levar em conta a demanda
futura. Além das chaves de manobra previstas, deve-se estudar a instalação de chaves de
proteção, para evitar que defeitos na rede em uma parte considerada secundária da
localidade, venha afetá-la nas partes importantes, prejudicando o fornecimento a hospitais,
indústrias, etc. Essas chaves devem coordenar com a proteção inicial do alimentador.
7.2.8 Posteação
A posteação da rede deve seguir a orientação do item 9. desta Norma.
7.3
Terceira Etapa - Locações
Executado o anteprojeto da rede, conforme a fase anterior, o projetista volta à localidade para
efetuar a locação dos postes nas posições definitivas, conferindo a localização dos
transformadores, ramais primários, o traçado da rede primária e secundária, os detalhes de
soluções particulares surgidas por ocasião da elaboração do anteprojeto, travessias, etc.
A locação dos postes nas posições definitivas deve ser de modo a não deixar dúvidas.
Dependendo do tamanho da localidade e outras conveniências, pode-se executar a locação
definitiva dos postes na primeira etapa.
7.4
Quarta Etapa – Elaboração do Projeto Definitivo
Concluída a locação definitiva dos postes e de posse de possíveis informações particulares, o
projetista deve elaborar definitivamente o projeto, procedendo ao seguinte: atualização de
locação dos postes, dos cálculos de queda de tensão, da especificação das estruturas,
confecção definitiva dos desenhos, ou seja, a planta geral da rede de distribuição primária, a
planta do projeto, os desenhos de travessias e estruturas especiais, da iluminação pública, etc.
e levantamento do material e mão-de-obra, conforme o item 13.I desta Norma.
Nota: Após a construção, o projeto com as correções, se existirem, deve ser enviado à área de
Cadastro para cadastramento dos mesmos.
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DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO
8.1
Rede Primária
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Para cálculo da queda de tensão na rede primária, devem ser considerados os circuitos
primários dos alimentadores, desde a subestação com todas as derivações primárias e todos
os pontos de carga, representados pelos transformadores. A queda de tensão acumulada nos
pontos mais desfavoráveis da rede primária não deve ultrapassar a 5%. O cálculo de queda de
tensão primária deve ser elaborado aplicando-se a fórmula:
∆V% = (MVA x km) x K
K=
( R cos Φ + X sen Φ)
(kV )2
, onde:
× 100
Onde:
∆V%
= Queda de tensão em porcentagem;
MVA
= Carga no trecho considerado;
km
= Comprimento do trecho;
K
= Queda de tensão unitária em porcentagem por 1 MVA x km;
R
= Resistência do condutor em Ohms, conforme Tabela 11;
X
= Reatância do condutor em Ohms, conforme Tabela 11;
kV
= Tensão da rede primária em kV;
Cos φ = Fator de potência da carga.
Para o cálculo de queda de tensão deve-se utilizar os coeficientes unitários constantes da
Tabela 10 e a planilha de queda de tensão, conforme o exemplo do Anexo 6.
O formulário de cálculo dos coeficientes de queda de tensão unitária é encontrado no Anexo 7.
Em qualquer situação os níveis de tensão ao longo da rede primária devem estar de acordo
com os valores estabelecidos pela resolução nº 505/ ANEEL de 26/11/2001.
8.1.1 Configuração Básica da Rede Primária
A configuração básica da Rede Primária deverá seguir os padrões estabelecidos na Norma
Técnica PAD-TDE-306 Estruturas para Redes de Distribuição Aéreas Urbanas e Rurais.
De modo geral os alimentadores devem abrir-se radialmente logo após a saída da subestação,
no sentido de afastamento da mesma, evitando-se retorno, de modo que cada um deles tenha
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a sua área de influência definida. O seu traçado deve acompanhar o sentido do
desenvolvimento da cidade, utilizando os arruamentos definidos e aprovados pela Prefeitura. O
seu posicionamento deve ser o mais próximo possível das cargas (otimização de tensão). Os
ramais primários que derivam do alimentador devem ser, de forma geral, paralelos.
Sendo necessários mais de um alimentador, deve ser prevista a interligação dos mesmos para
manobra de emergência, através de chaves seccionadoras, que permitam a transferência de
carga de um para outro.
O posicionamento de interligação e chaveamento de alimentadores deve ser de tal forma que
favoreça a confiabilidade dos consumidores especiais, como hospitais, bombas d'água, etc.
Nota: Quando, devido à mudança de sentido da posteação, não for possível obedecer a
seqüência de fases, deve ser fixada uma placa indicativa na posição de mudança de
seqüência.
8.1.2 Dimensionamento de Condutores da Rede Primária
As características dos condutores de alumínio CA (bitolas 2, 1/0, 4/0 AWG) a serem utilizados
no projeto de rede primária estão apresentados na Tabela 11 desta Norma.
O dimensionamento elétrico deve ser feito observando-se a queda de tensão máxima
permitida, as perdas e a capacidade de condução do condutor.
Com base no traçado da rede primária onde devem estar identificados todas as cargas,
derivações, transformadores e bitola do condutor, calcula-se a queda de tensão, considerando
para projetos de extensão de redes novas, a demanda dos lotes vagos em concordância com a
classe de consumidores estimada para estes.
Para projetos de reforma de rede primária, dependendo da situação da área considerada, deve
ser efetuada previsão de crescimento para 5 (cinco) ou 10 (dez) anos, baseada no crescimento
de consumo por classe, característico da região. A Tabela 12 fornece o fator de multiplicação
para determinação da demanda em função da taxa de crescimento e período considerado para
os projetos de rede. Na configuração radial o carregamento máximo (MVA x km) deve ser de
80% do limite térmico do condutor.
Quando houver previsão de interligação entre alimentadores (radial com recurso) devem ser
consideradas as cargas sujeitas à transferência.
8.2
Rede Secundária
O dimensionamento elétrico de um circuito de distribuição em Baixa Tensão é feito verificandose os 02 (dois) parâmetros principais, a saber: queda de tensão e o limite térmico dos cabos.
Os comprimentos usuais das redes secundárias fazem com que, na maioria dos casos, seja
suficiente o cálculo de queda de tensão; no entanto, em casos especiais de circuitos muito
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curtos (cargas elevadas), é necessário fazer a verificação do limite térmico. Não são feitas
restrições quanto às perdas nos projetos de redes secundárias, porque os limites de queda de
tensão estabelecidos, são suficientes para restringir as perdas a níveis aceitáveis.
Em qualquer situação, os níveis de tensão de atendimento ao longo da rede secundária devem
estar de acordo com os valores estabelecidos pela resolução nº 505/ ANEEL de 26/11/2001.
Na Tabela 13 apresentam-se os níveis de tensão de atendimento estabelecidos por tal
resolução, para tensões nominais inferiores a 1 kV.
A queda de tensão máxima permitida nos pontos mais desfavoráveis da rede secundária deve
ser de:
−
5% para circuitos monofásicos e bifásicos;
−
3,5% para circuitos trifásicos.
O cálculo de queda de tensão deve ser realizado no impresso para cálculo de queda de
tensão, utilizando-se os valores constantes da Tabela 9 (V% para kVA x 100m) conforme
exemplo do Anexo 5.
A queda de tensão permitida para rede exclusiva de Iluminação Pública, deve ser de 6%.
Nas Redes de Distribuição de energia elétrica, qualquer modificação ou alteração proposta
acarreta geralmente custos elevados, por este motivo é fundamental que, nos projetos, a
configuração dos circuitos secundários seja precedida de uma escolha bastante criteriosa.
É de grande importância o formato ou configuração dos circuitos das redes secundárias; sendo
estas bem dimensionadas (circuitos flexíveis e bem definidos), além de outras vantagens, pode
proporcionar:
a)
Máxima vida útil de instalação evitando que a rede de distribuição quando em
operação normal, tenha um envelhecimento prematuro, respondendo tecnicamente,
ao crescimento da carga para a qual foi dimensionada.
b)
Obtenção de um maior benefício pelo menor custo operacional, incluindo perdas de
energia, custo dos condutores, transformadores de distribuição, materiais diversos,
etc.
Para fins de projeto, estabelece-se que um circuito secundário deve ter uma vida útil teórica de
10 (dez) anos, com revisão da substituição ou acréscimo dos transformadores no quinto ano
(ver Anexo 8). Neste caso, na implantação, devem ser previstos os postes e estruturas
adequados à instalação dos transformadores. É evidente que na prática, estas modificações,
bem como a vida útil, podem ou não se confirmar dependendo do crescimento real da carga.
Nos bairros residenciais estáveis, como são geralmente os casos dos núcleos habitacionais,
onde a possibilidade de grandes alterações nos tipos de carga é pequena, pode-se reduzir ao
mínimo o custo da instalação e da operação da rede de distribuição, colocando-se o menor
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número possível de transformadores e em conseqüência, a menor extensão possível de rede
primária, com o uso de circuitos secundários longos e com bitolas maiores que, em geral,
diminuem problemas de manutenção.
Em bairros comerciais, ou com pequenas indústrias ligadas à rede secundária, ou ainda,
bairros em que as residências estão sendo substituídas por prédios de apartamentos ou outras
cargas maiores, é conveniente que se tenha a rede primária se estendendo por um maior
número de ruas e um número maior de transformadores de distribuição, tornando a rede mais
flexível para futuras alterações. Neste caso, a rede secundária resultante deve ser com cabos
mais leves reduzindo-se o ônus nos casos de substituição antes do término da sua vida útil.
De forma ideal, os cabos secundários devem ser instalados uma única vez e à medida que as
cargas forem crescendo, os circuitos iniciais devem sofrer seccionamento com as intercalações
de transformadores, sem qualquer substituição de cabos ou remoções dos transformadores
existentes. Para o horizonte teórico adotado de 10 (dez) anos, todo circuito deve prever um
seccionamento com intercalação de transformador no quinto ano.
No caso de novos loteamentos, a rede secundária deverá ser projetada com cabo multiplexado
isolado, XLPE 90°C e a secção será definida conform e projeto do empreendimento podendo
ainda ser modificada de acordo com o cálculo de queda de tensão. Os cabos multiplexados
isolados, XLPE 90°C, padronizados são de 35mm², 70m m² e 120mm². Os cabos quadruplex
isolados, XLPE 90°C, deverão ser coloridos, nas cor es preto, cinza e vermelho, cujas fases
são, respectivamente, A, B e C.
No caso de extensão de rede com o padrão convencional, os condutores a serem utilizados na
rede secundária são:
para os barramentos 3 # 1/0 (2) e 3 # 4/0 (1/0);
para as laterais 3 # 2(2) e 3 # 1/0 (2),
podendo ainda ser modificados de acordo com o cálculo de queda de tensão.
A disposição dos condutores é a vertical conforme padronização.
A configuração da rede secundária dependerá do traçado das ruas e da distribuição da carga.
A rede secundária pode ser radial ou em anel fechado operando em 220/127V.
8.3
Transformadores de Distribuição
Na escolha e localização dos transformadores devem ser observadas as seguintes
recomendações:
−
Localização tanto quanto possível no centro da carga;
−
Instalação a mais próxima possível das cargas trifásicas supridas em baixa tensão;
−
Distância máxima de 200m, entre o transformador e um ponto extremo qualquer do circuito;
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−
Localização tal que as futuras realocações sejam minimizadas;
−
O carregamento máximo do transformador é fixado em função da impedância interna, perfil
de tensão da rede primária e secundária, levando-se em conta os limites de aquecimento
sem prejuízo da sua vida útil. Para o carregamento percentual dos transformadores de
distribuição, adota-se 50% da potência nominal como carregamento inicial e 130% para a
troca;
−
Localização próxima a cargas concentradas, principalmente as que ocasionam flutuação de
tensão;
−
As potências nominais em kVA, padronizadas para transformadores trifásicos de
distribuição (13,8 kV e 34,5 kV) para postes, são as seguintes: 15, 30, 45, 75, 112,5, 150,
225, 300 e 500. Entretanto, deve ser evitada a utilização de transformadores acima de
112,5 kVA na implantação inicial do projeto, a menos que justificada devido a grande
concentração de carga.
É recomendável que a rede seja construída com os cabos para a condição final prevista e os
transformadores para a carga inicial, devendo sua substituição ser feita conforme o aumento de
demanda.
Para a ligação dos transformadores à rede, deve ser observada a utilização de cabos de cobre
conforme Tabela 14.
Para instalação de transformadores em alinhamento até 112,5 kVA (inclusive) utilizar postes de
300 daN.
8.4
Dimensionamento de Condutores da Rede Secundária
8.4.1 Critérios Gerais
As características dos condutores de alumínio multiplexado isolado, XLPE 90°C (35, 70 e 120
mm²) e de alumínio nu CA (2, 1/0 e 4/0 AWG) a serem utilizados nos projetos de rede
secundária, estão apresentados na Tabela 11.A e 11.B. No dimensionamento elétrico deve-se
considerar que o atendimento da carga seja feito procurando observar os limites de capacidade
térmica dos condutores e a máxima queda de tensão. Com base no traçado da rede
secundária e bitola dos condutores, calcula-se a queda de tensão incluindo para os projetos de
extensão de redes, a demanda dos lotes vagos em concordância com a classe de
consumidores estimada para estes.
Para os projetos de reforma de rede secundária, dependendo da situação da área considerada,
deve ser efetuada previsão de crescimento para 5 (cinco) ou 10 (dez) anos baseado no
crescimento do consumo por classe característica da região.
Fundamentalmente, devem ser distinguidos 03 (três) casos para a taxa de crescimento:
−
Áreas com edificações compatíveis com sua localização e totalmente construídas. Neste
caso a taxa de crescimento a ser adotada deve corresponder ao crescimento médio de
consumo por consumidores, sendo invariavelmente um valor pequeno;
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−
Áreas com edificações compatíveis com sua localização e não totalmente construídas.
Neste caso, além do índice de crescimento devido aos consumidores já existentes devem
ser previstos os novos consumidores baseado no ritmo de construção observado na área
em estudo;
−
Áreas com edificações não compatíveis com sua localização. Para este caso, normalmente
corresponde uma taxa de crescimento mais elevada, tendo em vista a tendência de
ocupação da área por edificações de outro tipo.
As taxas de crescimento de carga podem ser definidas para cada caso, pela área de
Planejamento e Engenharia, baseadas na evolução da área.
8.4.2 Critérios para Reforma de Rede
−
Utilizando-se dos valores da demanda avaliada por consumidores (kVA /m ou kVA /
consumidor), evoluir o valor para 5 (cinco) e 10 (dez) anos, mediante a aplicação da taxa de
crescimento da área;
−
Preparar o esquema da rede secundária conforme a distribuição de carga (inclusive as
especiais) e a configuração das quadras da área em estudo;
−
Levantar o diagrama do circuito do transformador e realizar o cálculo de queda de tensão.
Os esquemas devem atender ao limite de queda de tensão da área até o décimo ano,
podendo-se prever a subdivisão de circuitos no quinto ano. No Anexo 8 desta Norma, são
apresentadas as configurações típicas recomendadas, em função da densidade de carga
inicial do circuito com a respectiva taxa de crescimento;
−
Avaliar os resultados, considerando a influência dos consumidores trifásicos de carga
elevada e ou especiais, o funcionamento diurno e noturno;
−
Adotar o condutor que atende as condições.
8.4.3 Critérios para Extensão de Rede
−
Adotar o valor da demanda diversificada média por consumidor e, considerando o número
de consumidores existentes, computar os lotes vagos como futuros consumidores para o
dimensionamento elétrico;
−
Considerar os consumidores com previsão de carga de força ou especiais;
−
Considerar a carga de iluminação pública compatível com a área;
−
Preparar o esquema da rede secundária, conforme a distribuição de carga e configuração
das quadras;
−
Avaliar a demanda de cada transformador e sua localização;
−
Levantar o diagrama do circuito de cada transformador e realizar o cálculo de queda de
tensão;
−
Adotar o condutor que atende as condições;
−
Identificar a potência por transformador, sua localização e os condutores.
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Nota: Nos casos onde as cargas diurnas sejam consideráveis (geralmente de força), devem
ser realizados cálculos de queda de tensão tanto diurno como noturno e comparados os
condutores trecho por trecho, para se adotar o de maior bitola.
8.4.4 Critérios para Extensão de Rede em Loteamentos
−
Adota-se o mesmo critério para extensão de rede, computando-se todos os lotes vagos,
como futuros consumidores para dimensionamento elétrico.
−
O projeto deverá atender todo o loteamento, com rede de baixa e alta tensão, com todos os
transformadores instalados, sendo que o transformador de maior potência deverá ser de 75
kVA.
−
A taxa de crescimento utilizada será de 7% para um horizonte de vida útil de 10 (dez) anos.
9
LOCAÇÃO DOS POSTES
Feito o traçado da rede primária e secundária e já definidos os centros de carga onde devem
ser instalados os transformadores, parte-se para a etapa de localização dos postes
necessários para sustentação da rede de distribuição.
−
Para que não surjam problemas de construção, a localização dos postes deve levar em
conta as observações levantadas no campo e assinaladas em planta.
−
A localização dos postes deve ser feita levando sempre em consideração as condições
físicas do local. Também deve ser considerada a localização de postes para a instalação de
transformadores ou para fornecimento a consumidores ligados em alta tensão.
−
De um modo geral, deve-se evitar a instalação de postes nos seguintes casos:
−
a)
Em postos de gasolina, onde a posteação ficará exposta ao tráfego de veículos;
b)
Em frente à entrada de garagens ou de anúncios luminosos, ou ainda, interferindo
com esgotos, galerias pluviais e outras instalações subterrâneas, quando
assinaladas em planta. Quando não assinalados tais locais devem ser evitados por
ocasião da locação de campo;
c)
Em lados de rua com arborização de grande porte, jardins ou praças públicas;
quando a posteação tiver que ser colocada em calçadas com árvores, deve-se
procurar locar pelo menos a 5 metros dos troncos das mesmas, especialmente se
houver transformador ou outros equipamentos projetados.
d)
Próximo a esquinas, sempre que possível e desde que não prejudique as condições
elétricas, deve-se evitar a instalação de postes com transformadores.
A distribuição dos postes deve ser feita de maneira a se obter o máximo rendimento,
procurando instalar sempre o menor número possível de estruturas.
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−
O vão básico entre os postes deve ser de 40 metros, e a distância entre postes na via
pública deve ser 36 metros a 42,5 metros, procurando-se sempre que possível adotar o vão
de 40 metros ou próximo deste.
−
Nos centros comerciais das cidades são admitidos vãos de 30 a 35 metros.
−
Ruas em curvas podem exigir distâncias entre postes inferiores a 40 metros para evitar que
os condutores passem sobre as propriedades particulares.
−
Às vezes é possível colocar-se os postes nas divisas dos lotes, já em nível de projeto,
quando este dado consta das plantas disponíveis; todavia este critério pode levar ao uso de
postes adicionais. Deve ser mais conveniente, neste caso, verificar de qual lado dos lotes
são feitas as entradas para carro, o que permitirá ao projetista maior flexibilidade na
localização dos postes no projeto.
−
Se o planejamento no local indicar a instalação futura ou imediata da rede primária, atenção
especial deve ser dedicada à colocação dos postes para a rede primária junto às esquinas
nos pontos de conexão de meio de vão. O ideal é que as distâncias dos postes aos pontos
de cruzamento, sejam as mínimas possíveis de acordo com o raio de curvatura, colocandose os dois postes já no início da curva da guia. A experiência tem demonstrado que, os
rompimentos das conexões de meio do vão são mais raros quando esta distância é
obedecida. Nos casos em que esta distância não puder ser obedecida, convém que o vão
que contém a conexão de meio de vão tenha sua extensão reduzida para 30 a 35 metros.
−
Os postes devem ficar do lado da rua onde houver menos arborização. Os postes devem
ser implantados sempre que possível do lado oposto da rua em relação às árvores, ou em
relação às árvores de maior tamanho no caso de arborização bilateral.
−
Em ruas onde a previsão de localização dos consumidores é, na sua maioria, de um
mesmo lado, a posteação deve ser instalada desse lado.
−
A mudança de lado da posteação numa mesma rua, somente deve ocorrer em casos
excepcionais, para atender principalmente o aspecto de segurança, onde não for possível
se obter os espaçamentos recomendados.
−
Avenidas com canteiro central, devem receber posteação bilateral, em geral com rede
primária apenas em um dos lados. Ruas de leito carroçável superior a 20 metros, ou
distância entre as testadas superior a 30 metros, também podem receber posteação
bilateral.
−
Sempre que possível colocar a posteação do lado Oeste na rua cujo eixo esteja na direção
aproximada Norte-Sul, a fim de que as futuras árvores de médio porte possam ser
plantadas do lado Leste, dando sombra à tarde, sobre as frentes das casas e as calçadas.
Para as ruas cujo eixo esteja na direção Leste-Oeste, a posteação deve ser sempre que
possível ser colocada do lado Norte, a fim de que as árvores de porte médio, plantadas do
lado Sul, dêem sombra sobre a calçada. A Figura 1 fornece as regras para localização dos
postes e das árvores em função do seu porte.
−
Para o prolongamento de redes existentes, recomenda-se que prevaleçam as orientações
citadas no item 6.2. desta Norma.
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FIGURA 1
N
E
O
S
Árvore de pequeno porte
Árvore de médio porte
9.1
Aplicação dos Postes
Para a escolha dos postes é necessário consultar a ESP-205 Especificação de Postes para
Redes de Distribuição Aéreas, e nos critérios a seguir:
−
Postes de 9 metros: em ruas sem probabilidade de instalação de redes primárias;
−
Postes de 11 metros: em instalação de rede primária e secundária com derivações
primárias, cruzamentos ou travessias, equipamentos ou com previsão dessas condições;
−
Postes maiores: em casos especiais devidamente justificados, em instalação de
equipamentos, travessias, etc.
Os postes na área urbana para sustentação de rede elétrica deverão ser, obrigatoriamente, de
concreto com secção circular e resistência compatível com os esforços verificados em projeto.
Muitas vezes, com o objetivo de manter os afastamentos e alturas mínimas recomendadas nos
padrões para a construção de redes, torna-se necessário projetar afastadores na rede
secundária ou postes mais elevados, de acordo com os acidentes do terreno, necessidade de
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transpor travessias de estradas de ferro ou rodagem, linhas telegráficas, telefônicas,
marquises, sacadas, etc.
Essa particularidade deve ser indicada explicitamente no projeto.
9.2
Utilização dos Postes
9.2.1 Quanto ao Comprimento
Os postes padronizados são aplicados nas seguintes condições:
- Postes de 9 e 11m
-
- Postes de 11m
-
- Postes de 11 e 12m
-
Para Rede Secundária
Iluminação Pública
Comunicações;
Para Rede Primária
Rede Secundária
Iluminação Pública
Comunicações;
Para Equipamentos
Rede Primária
Rede Secundária
Iluminação Pública
Comunicações.
É permitida a utilização de postes de comprimentos e resistências maiores, em casos
especiais, tais como, circuitos duplos, travessias, cruzamentos e instalação de equipamentos.
9.2.2 Afastamentos Mínimos
Para afastamentos entre condutores e solo em projetos de redes, devem ser observados os
valores mínimos da Tabela 15.
Para afastamentos entre condutores de circuitos diferentes, deve ser observada a Tabela 16.
Para afastamentos entre condutores e edifícios, deve ser observada a Norma PAD-TDE-306 Padronização de Estruturas para Redes de Distribuição Aéreas Urbanas e Rurais.
Para atendimento a zonas de proteção de aeródromos devem ser observadas as distâncias
constantes do Anexo 9.
Para afastamentos horizontais em travessias entre linhas de distribuição ou transmissão e
rodovias, deve ser observado o Anexo 10.
Para afastamentos entre travessias de linhas de comunicação e /ou distribuição com linhas de
transmissão, deve ser observado o Anexo 11.
As faixas de servidão para linhas de distribuição e transmissão são encontradas no Anexo 12.
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Para afastamentos em travessias de linhas de distribuição ou transmissão sobre águas
navegáveis ou não, deve ser observado o Anexo 13.
9.3
Locação e Inspeção de Campo
Determinado o desenvolvimento do traçado no mapa chave das redes primárias e secundárias
e definidos os centros de cargas, devem ser locados na planta os postes necessários à
sustentação da rede de distribuição. A locação dos postes em planta deve obedecer ao
levantamento de campo e aos critérios citados no item 7.3. desta Norma.
9.4
Verificações Finais
Antes da elaboração final do projeto, o projetista deve voltar ao campo, para:
a)
Conferir o traçado da rede primária e secundária e a localização dos
transformadores e equipamentos;
b)
Conferir a localização definitiva dos postes;
c)
Sanar as dúvidas que surgirem durante a elaboração do projeto.
Nos projetos de pequenas localidades ou extensões de rede, não deve haver necessidade de
retorno ao campo para essas verificações desde que, por ocasião do levantamento (cadastral
ou de carga), todos os detalhes necessários sejam observados e anotados.
10
DIMENSIONAMENTO MECÂNICO
10.1 Trações de Projeto dos Condutores
As trações dos condutores a serem adotadas nos projetos, estão indicadas na Tabela 17. As
flechas para condutores de alumínio em função do comprimento dos vãos e a temperatura,
devem estar de acordo com a Tabela 18 desta Norma.
10.2 Cálculo dos Esforços (Resistência Mecânica)
O dimensionamento deve ser função do esforço resultante a ser absorvido pelo poste devido à
tração dos condutores e equipamentos e das resistências mecânicas padronizadas. Os
esforços que atuam nos postes produzidos pela tração de projeto dos condutores, de acordo
com a utilização das estruturas para encabeçamento, ângulos e fins de linhas em redes
secundárias, primárias e mistas a 20 cm do topo, são apresentados na Tabela 19. O esforço
resultante é obtido através da composição dos esforços dos condutores que atuam no poste
em todas as direções, transferidos a 20 cm do topo e pode ser calculado pelos métodos
geométrico e analítico, expostos no Anexo 14. Nas Tabelas 20.1 e 20.2, encontram-se os
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esforços resultantes nos postes de 9 e 11 metros, aplicados na altura real e transferidos a 20
cm do topo.
10.3 Escolha do Tipo de Estrutura
As estruturas de uma Rede de Distribuição Primária são determinadas em função da largura
das calçadas, dos afastamentos a edificações, dos condutores e ângulos de deflexão
horizontais, devendo ser consultados os gráficos do Anexo 15.
Serão consideradas as estruturas padronizadas pela ENERSUL, constantes da PAD-TDE-306
Padronização de Estruturas para Redes de Distribuição Aéreas Urbanas e Rurais.
10.4 Definição dos Postes
Os postes a serem usados nas Redes de Distribuição Aéreas Urbanas, são aqueles constantes
na ESP-205 Especificação de Postes de Concreto para Redes de Distribuição Aéreas.
Os postes na área urbana para sustentação de rede elétrica deverão ser, obrigatoriamente, de
concreto com secção circular e resistência compatível com os esforços verificados em projeto.
10.5 Engastamento
A profundidade de instalação do engastamento deve ser, para qualquer tipo de poste:
C=
L
+ 0,60
10
Onde:
L
= comprimento do poste em metros.
O engastamento mínimo a ser considerado é de 1,5 m.
Os tipos de engastamentos e diâmetros das fundações para os postes padronizados são os
constantes da Tabela 21. Para tipos especiais de solo devem ser adotados arranjos e
fundações adequadas.
10.6 Estaiamento
Devem ser utilizados estaiamentos para garantir a estabilidade dos postes e estruturas sem
equilíbrio, ocasionado por solo excessivamente fraco ou por elevado esforço mecânico externo.
Os estaiamentos podem ser feitos de poste a poste, cruzeta a poste, mediante utilização de
contra poste para finais de rede e de sub-solo.
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Para efeito de especificação, deve ser considerado que o terreno normal absorve esforços até
150 daN e com a colocação de escora de sub-solo essa absorção chega a 300 daN.
Os postes com resistência igual ou superior a 450 daN devem ter, obrigatoriamente, a base
concretada.
10.6.1 Estai de Poste a Poste
O estai de poste a poste deve absorver todo o esforço excedente atuando sobre o poste,
devido aos esforços resultantes dos circuitos primários e secundários. O esforço absorvido pelo
cabo de aço do estai pode ser transferido para no máximo, 02 (dois) postes. Apesar da grande
variedade de combinações de esforços, resultantes das redes primárias e secundárias, os
esforços resultantes devem ser limitados em 715 daN e 1580 daN, correspondendo
respectivamente aos cabos de aço de 6,35 mm ( 1/4") e 9,53 mm (3/8").
Na tabela 22 encontram-se as características dos cabos de aço padronizados.
10.6.2 Estai de Cruzeta a Poste
O estai de cruzeta a poste deve ser utilizado nas redes trifásicas com cruzeta tipo beco,
observando-se os seguintes critérios:
−
Cabo de aço de 6,35 mm (1/4") - condutor de 2 a 1/0 AWG;
−
Cabo de aço de 9,53 mm (3/8") - condutor de 4/0 AWG .
Os esforços atuantes nos estais em função da bitola dos condutores são mostrados na Tabela
23.
10.6.3 Estai de Poste a Contra - Poste
É empregado em fim de rede para absorver os esforços excedentes atuantes sobre o poste. O
contra-poste deve ser de 7m de comprimento, e ficar em ângulo de inclinação de 30º com a
vertical. Os esforços máximos admissíveis absorvidos pelo contra-poste, em função do
engastamento e do diâmetro médio do mesmo na parte engastada, são mostrados na Tabela
24.
10.6.4 Estai de Sub-solo
Geralmente, para compensar os esforços resultantes que atuam sobre uma estrutura deve-se
empregar tora de madeira, ou pré-moldado de concreto, principalmente em casos de difícil
emprego dos demais tipos de estai, como:
−
Em instalação de equipamentos especiais;
−
Em pontos de derivações de consumidores;
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−
Em mudanças de bitolas de consumidores;
−
Em fins de linha.
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VIGÊNCIA
R2
13/05/2013
A aplicação da Tensão Reduzida se faz necessário quando os esforços resultantes que atuam
num poste ultrapassam a sua carga nominal, ou ainda quando os postes utilizados não
possuem um esforço suficiente ao solicitado.
Este artifício empregado requer, em comparação com aplicação de apenas um poste, uma
despesa maior de material e mão-de-obra, embora se trabalhe com postes mais leves.
A Tensão Reduzida se aplica tanto em postes de fim de linha como também em ângulo. No
Anexo16 encontram-se exemplos de aplicação de Tensão Reduzida.
11
PROTEÇÃO E MANOBRA
Os equipamentos utilizados para proteção e manobra das redes elétricas são:
−
Religador;
−
Seccionador;
−
Chave a óleo tripolar;
−
Chave faca unipolar;
−
Chave seccionadora unipolar tipo By-pass;
−
Chave fusível;
−
Pára-raios;
Nos projetos de Redes de Distribuição devem ser previstos:
−
Chaves fusíveis para proteção contra sobrecorrentes;
−
Chave faca para pontos de manobra;
−
Pára-raios para proteção contra sobretensões.
Os demais equipamentos de proteção e seccionamento são normalmente instalados pela área
de Manutenção Eletromecânica, conforme solicitação da área de Planejamento e Engenharia,
pois sua instalação se justifica através de um cuidadoso estudo sobre a seletividade e
confiabilidade do sistema.
11.1 Proteção Contra Sobrecorrente
O sistema de proteção da distribuição deve constituir-se de diversos dispositivos coordenados
no sentido de possibilitarem um grau de continuidade de serviço adequado. A aplicação de
equipamentos de proteção deve ser condicionada a uma análise técnica econômica de
alternativas dos esquemas de proteção de cada circuito.
Em princípio, esses equipamentos devem ser instalados nos seguintes pontos:
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
Página 38 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
13/05/2013
11.1.1 Em Tronco de Alimentadores
−
Próximo à saída de cada circuito de subestação. No caso, de dois ou mais circuitos
protegidos por um mesmo disjuntor, pode-se usar religador e no caso de dois ou mais
circuitos protegidos por um mesmo religador, pode-se usar religador ou seccionador;
−
Após cargas, cujas características especiais exigem uma continuidade de serviço
acentuada, usar religador ou seccionador;
−
Nos pontos onde existem chaves fusíveis com elos de 40K e com um crescimento de
carga, é necessária a utilização de religador ou seccionador;
−
Onde o valor da corrente de curto circuito mínimo não é suficiente para sensibilizar os
dispositivos de proteção de retaguarda, deve-se usar religador.
11.1.2 Em Ramais de Alimentadores
−
No início de ramais que suprem áreas sujeitas a falhas cuja probabilidade elevada de
interrupções tenha sido constatada através de dados estatísticos, deve-se usar religador ou
seccionador.
−
Nos demais casos, usar chave fusível, sendo que a corrente nominal do primeiro elo fusível
(sentido da carga para a fonte) deve ser aproximadamente igual a 150% do valor de
máxima corrente de carga medida ou convenientemente avaliada no ponto considerado; os
demais elos fusíveis em série com o anterior devem obedecer às condições a seguir:
−
A capacidade nominal do elo fusível deve ser igual ou maior que 150% do valor da máxima
corrente de carga no ponto de instalação;
−
A capacidade do elo fusível protetor deve ser no máximo ¼ (um quarto) da corrente de
curto-circuito fase - terra mínima no fim do trecho protegido por ele, levando-se em conta a
carga no final do circuito;
−
O elo protegido deve coordenar com o elo protetor, pelo menos para o valor da corrente de
curto-circuito fase - terra mínima no ponto de instalação do elo protetor;
−
Os elos fusíveis utilizados para proteção de ramais e tronco de alimentadores são de 10K,
15K, 25K E 40K;
−
As chaves fusíveis são de 100A com dispositivo para abertura em carga e sua capacidade
de ruptura deve ser especificada em função da máxima corrente de curto-circuito no ponto
considerado.
11.1.3 Em Transformadores
Todos os transformadores devem ser protegidos através de chaves fusíveis de capacidades
adequadas à potência do transformador e à corrente de curto-circuito no ponto, conforme
Tabela 25.
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
13/05/2013
11.2 Proteção Contra Sobretensão
A proteção contra sobretensão deve ser feita por pára-raios adequadamente dimensionados e
localizados, de modo a se obter o máximo aproveitamento do equipamento protetor.
Devem ser projetados pára-raios nos seguintes pontos:
−
Em todos transformadores, em estruturas em sua carcaça;
−
Em todas as estruturas que contenham chaves a óleo, religadores, seccionadores;
−
Em pontos de transição de rede aérea para entrada subterrânea, em consumidores
primários, travessias subterrâneas, etc;
−
Nas saídas de redes rurais derivadas da rede urbana.
Nos circuitos de baixa tensão, deve-se instalar pára-raios de baixa tensão nos terminais do
circuito secundário do transformador de distribuição.
11.3 Seccionamento e Manobra
São os seguintes tipos de equipamentos de seccionamento a serem utilizados nas redes de
distribuição aérea:
−
Chave-faca unipolar com dispositivo para abertura em carga;
−
Chave a óleo;
−
Seccionador;
As chaves - facas devem ser projetadas nos seguintes pontos da rede primária:
−
Pontos de interligação de alimentadores;
−
Pontos onde são previstas manobras para transferencia de carga;
−
Pontos de entradas de consumidores importantes, a fim de prever o desligamento dos
mesmos;
−
Pontos próximos ao início de concentração de cargas;
−
Pontos de instalação de religadores, seccionadores, chaves a óleo e reguladores de tensão
pelo lado da alimentação, carga e by-pass;
−
Ramais de consumidores de alta tensão que possuam disjuntor geral.
Nota:
Para os equipamentos de seccionamento, a corrente nominal deve ser igual ou maior que a
máxima corrente de carga no ponto, incluindo manobras usuais.
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
12
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
13/05/2013
ATERRAMENTO
Devem ser aterrados todos os pára-raios, carcaças de transformadores, chaves a óleo,
religadores, seccionadores, bancos reguladores de tensão e bancos de capacitores, com
instalação de, no mínimo, 06 (seis) hastes de terra com espaçamento mínimo entre si de 2,4
metros.
Os pára-raios podem ser aterrados na mesma malha de aterramento do transformador e da
rede secundária, porém a descida até a malha deve ser feita de forma independente em
condutor isolado para 1 kV.
Em área urbana, sempre que possível o neutro deve ser interligado ao circuito mais próximo e
aterrado em todos os finais de circuitos secundários, através de uma haste de terra de 2,40
metros.
Não deve haver pontos de circuitos secundários afastados mais de 200 metros de um
aterramento.
13
APRESENTAÇÃO DE PROJETOS
O projeto definitivo dever constar de:
−
Memorial descritivo;
−
Cálculo da queda de tensão da rede primária e secundária;
−
Planta da rede primária;
−
Planta do projeto;
−
Desenhos de travessias aprovados pelos órgãos competentes;
−
Desenhos de detalhes;
−
Relação de materiais e mão-de-obra;
−
Orçamento;
−
Termo de Manutenção de Rede Urbana (Anexo 19).
13.1 Memorial Descritivo
Deve conter informações referentes a:
−
Objetivo e necessidade da obra;
−
Características técnicas;
−
Número de consumidores ou áreas beneficiadas;
−
Demonstrativo do custo estimado da obra (diretos e indiretos) e do auxilio para construção,
se houver;
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
Página 41 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
−
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
13/05/2013
Resumo descritivo das quantidades dos principais itens de materiais a serem empregados
(postes, equipamentos e condutores);
13.2 Cálculo da Queda de Tensão
Devem ser apresentados separadamente para a rede primária e secundária, contendo
diagrama unifilar e planilha de cálculo. No caso de reforma, podem ser indicadas as medições
de corrente, tensão e demanda, efetuadas no circuito existente, objeto da reforma.
13.3 Planta Geral da Rede de Distribuição Urbana
Deve ser apresentada contendo todos os elementos indicados no item 5.1.4.3.
13.4 Planta do Projeto
Deve ser apresentada em escala 1:1000, contendo todos os elementos indicados no item
5.1.4.4.
13.5 Desenhos de Travessia
Devem ser desenhadas em separado, travessias e cruzamentos de acordo com as Normas dos
órgãos responsáveis (DNIT, AGESUL, RFFSA, ECT, Prefeituras, etc.).
13.6 Desenhos de Detalhes
Outros desenhos que se fizerem necessários por imposição de circunstâncias especiais,
quando o simples levantamento planimétrico não for suficiente para definir com precisão a
montagem das estruturas ou a disposição e fixação dos condutores, estaiamento, etc.
13.7 Relação de Materiais
Com descrição de todos os materiais e com quantidades a serem empregados.
13.8 Orçamento
Deve incluir todos os custos de material, mão-de-obra, administração direta e indireta.
13.9 Elaboração Final do Projeto
Após a verificação de campo e eventuais correções, deve ser procedida a elaboração definitiva
do projeto, constando das seguintes etapas:
13.9.1 Execução das Plantas
Devem ser confeccionadas (completadas), nos formatos padronizados no Anexo 17, as plantas
seguintes:
−
Planta geral da Rede de Distribuição Primária:
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
Página 42 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
13/05/2013
−
Deve ser desenhada em Auto CAD em formato A-1 na escala e detalhamento previsto no
item 5.1.4.desta Norma.
−
Planta do projeto
−
Deve ser desenhada em Auto CAD, na escala 1:1000, nos formatos padronizados, com
grau de detalhamento previsto no item 5.1.4. desta Norma.
−
Desenhos de Travessias
−
Deve ser feito em Auto CAD em escalas convenientes e de acordo com o órgão
responsável pela via e com o grau de detalhamento requerido.
−
Desenhos de Detalhes Especiais
Se houver, devem ser feitos com o mesmo material dos itens anteriores.
13.9.2 Levantamento de Material e Mão-de-Obra - Orçamento
Deve ser providenciado um conjunto de cópias em Auto CAD das plantas do projeto, para
verificar se houve eventuais falhas na confecção do desenho. As cópias devem auxiliar
também na contagem do material e a mão de obra, para se fazer o orçamento no “ISAP”.
13.10 Validade dos Projetos (Particulares)
Os projetos particulares apresentados têm 01 (um) ano de validade após análise da ENERSUL.
14
REFERÊNCIAS
Conforme citado no texto, na aplicação desta Norma poderá ser necessário consultar:
14.1 Normas da ENERSUL
OTD-01
Orientação Técnica para Iluminação Pública
NOR-TDE-101
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Distribuição Primária
- 13,8 kV
NOR-TDE-102
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Distribuição
Secundária – 220/127V
NOR-TDE-103
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Distribuição Primária
- 34,5 kV
PAD-TDE-202
Transformadores de Distribuição – Especificação
PAD-TDE-304
Materiais Padronizados para Redes de Distribuição Aéreas Urbanas e
Rurais
PAD-TDE-306
Estruturas para Redes de Distribuição Aéreas Urbanas e Rurais
PAD-TDE-310
Equipamentos – Padronização
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
ESP – 205
Postes de Concreto
Especificação
para
Redes
de
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
13/05/2013
Distribuição
Aéreas
–
PAD–TDE, NOR-TDE e ESP são Normas Técnicas ENERSUL de padronização, normatização
e especificação, respectivamente.
14.2 Normas da ABNT
ABNT
NBR 5422/85
NB 182
ABNT
NBR 5434/82
PB 46
ABNT
NBR 8451/98
EB 1214
ABNT
NBR 8452/98
PB 1081
Projeto de Linhas Aéreas de Transmissão de Energia
Elétrica – Procedimento
Redes de Distribuição Aérea Urbana de Energia Elétrica –
Padronização
Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuição de
Energia Elétrica – Especificação
Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuição de
Energia Elétrica – Padronização
As siglas acima se referem a:
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
NBR – NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
Os dois últimos dígitos separados por uma barra do número da NBR indicam o ano de
publicação da mesma.
14.3 Normas da Legislação Ambiental
SEMA 001/89 - "Disciplina o Serviço Estadual de Licenciamento de Atividades Poluidoras".
14.4 Demais Normas
Sempre que houver interferências em travessias com rodovias, ferrovias, rios, gasodutos, etc.,
devem ser consultadas as Normas dos respectivos órgãos, tais como: DNIT, AGESUL,
PORTOBRÁS, NOVOESTE, ECT, DNPVN, PREFEITURAS MUNICIPAIS.
14.5 Normas não mencionadas
As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas, desde que concomitantemente:
a)
Assegurem qualidade igual ou superior;
b)
Sejam mencionadas pelo proponente na proposta;
c)
Sejam anexadas à proposta;
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
Página 44 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
d)
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
13/05/2013
Sejam aceitas pela ENERSUL;
Em caso de dúvida ou omissão, prevalecem:
1º Esta Especificação;
2º Demais Normas Técnicas ENERSUL;
3º Demais Normas citadas na Especificação;
4º As normas apresentadas pelo proponente e aprovadas pela ENERSUL.
15
ANEXOS
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
Página 45 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 1
SIMBOLOGIA
ASSUNTO
1:1000
1:5000
0,2
RUA
0,3
0,2
RUA PROJETADA
0,3
0,2
PONTE
0,3
0,2
TÚNEL
0,3
0,2
VIADUTO
0,3
ESTRADA FAIXA DE SERVIDÃO E DE
0,2
0,3
RODAGEM
0,3
ESTRADA DE FERRO
CERCA DE ARAME
0,3
MURO
0,3
TESTADA DE PRÉDIO
0,2
0,2
0,2
0,3
0,5
0,2
0,3
RIO (SENTIDO DA CORRENTEZA)
0,2
0,2
LAGO
0,2
0,1
TERRENO ALAGADIÇO
CANAL
0,2
0,3
0,3
IGREJA
ELABORADO POR
0,2
0,3
0,1
JARDIM
0,1
0,5
APROVAÇÃO
DATA
0,3
POR
0,2
Página 46 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 1.2
SIMBOLOGIA
ASSUNTO
1:1000
1:5000
0,2
0,3
0,1
0,1
CEMITÉRIO
PRAIA OU AREIA
0,2
0,3
0,1
0,1
02
0,3
0,2
EROSÃO
01
0,3
0,2
BARRANCO, CORTE, ATERRO
0,2
0,1
0,3
VALETAS
PONTO DE CONTROLE HORIZONTAL
0,2
0,3
0,2
0,2
0,3
PONTO DE CONTROLE VERTICAL
TELÉGRAFO E TELEFONE
RETICULADO DE COORDENADAS
RETICULADO
DE
POSIÇÃO
0,1 mm
0,1 mm
DE 0,2 mm
0,2 mm
FOLHAS
0.3
0.2
CONSUMIDOR TRIFÁSICO
0.5
CONSUMIDOR BIFÁSICO
CONSUMIDOR MONOFÁSICO
0.3
POSTE FERRO – TRILHO
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
Página 47 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 1.3
SIMBOLOGIA
DESCRIÇÃO
CADASTRO
PROJETO
ENCABEÇAMENTO DO SECUNDÁRIO COM MUDANÇA
DE BITOLA
CARACT.
SECCIONAMENTO DO SECUNDÁRIO
CARACT.
SECCIONAMENTO EM CRUZAMENTO
CARACT.
CARACT.
SECCIONAMENTO NO MEIO DO VÃO
CARACT.
CARACT.
POSTE DE MADEIRA CIRCULAR
POSTE CIRCULAR DE CONCRETO
POSTE DE CONCRETO DUPLO T
A
A
AB
AB
RAMAL DE SERVIÇO SECUNDÁRIO AÉREO
USINA
G
G
LINHA DE TRANSMISSÃO
SE
SUBESTAÇÃO SEM TENSÃO DE DISTRIBUIÇÃO
SUBESTAÇÃO COM TENSÃO DE DISTRIBUIÇÃO
SED
SED
REDE DE DISTRIBUIÇÃO
TRANSFORMADOR DA EMPRESA
SE
CARACT.
CARACT.
CARACT.
TRANSFORMADOR PARTICULAR
CARACT.
CARACT.
TRANSFORMADOR DA EMPRESA EM CABINE
CARACT.
TRANSFORMADOR PARTICULAR EM CABINE
APROVAÇÃO
DATA
CARACT.
CARACT.
CARACT.
ELABORADO POR
CARACT.
POR
Página 48 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 1.4
SIMBOLOGIA
DESCRIÇÃO
CADASTRO
CHAVE FUSÍVEL SEM ABERTURA EM CARGA
CARACT.
CHAVE FUSÍVEL COM ABERTURA EM CARGA
CARACT.
CARACT.
CARACT.
C1
C1
CARACT.
CARACT.
CHAVE A ÓLEO UNIPOLAR
C3
CHAVE A ÓLEO TRIPOLAR
PROJETO
C3
CARACT.
CARACT.
CHAVE FACA UNIPOLAR SEM ABERTURA EM CARGA
CARACT.
CHAVE FACA UNIPOLAR COM ABERTURA EM CARGA
CARACT.
CARACT.
CARACT.
CHAVE FACA TRIPOLAR SEM ABERTURA EM CARGA
CARACT.
CARACT.
ESTAI DE ÂNCORA
CARACT.
CARACT.
ESTAI DE POSTE A POSTE
CARACT.
ESTAI DE CONTRA POSTE
CARACT.
CARACT.
CARACT.
ESTAI DE CRUZETA
CARACT.
CARACT.
ESTAI DE SUBSOLO
PÁRA-RAIO TIPO VÁLVULA
PÁRA-RAIO TIPO DESCARREGADOR DE CHIFRE
ATERRAMENTO
OBSERVAÇÕES
1. Todo elemento a ser retirado ou substituído deve ser riscado com o sinal (
) exemplo:
3#1/0 (2) 4C-CA
2. Foi suprimida a simbologia para seccionamento do primário.
3. Para representar o poste de uso mútuo, colocar um “T” ao lado de seu símbolo.
4. No símbolo da luminária, a letra “Z” especifica a característica da mesma.
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
Página 49 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 1.5
SIMBOLOGIA
DESCRIÇÃO
CADASTRO
PROJETO
CHAVE FACA TRIPOLAR COM ABERTURA EM CARGA
CARACT.
R1
RELIGADOR MONOFÁSICO
R1
CARACT.
CARACT.
R3
R3
RELIGADOR TRIFÁSICO
CARACT.
CARACT.
S1
S1
SECCIONADOR MONOFÁSICO
CARACT.
CARACT.
S3
S3
SECCIONADOR TRIFÁSICO
CARACT.
CARACT.
CAPACITOR FIXO
CARACT.
CARACT.
CAPACITOR AUTOMÁTICO
CARACT.
CARACT.
V
REGULADOR DE TENSÃO
V
CARACT.
CARACT.
A
A
CARACT.
CARACT.
REGULADOR DE TENSÃO TIPO AUTO BOOSTER
CONDUTOR PRIMÁRIO (1:1000)
CARACT.
CARACT.
CONDUTOR PRIMÁRIO (1:5000)
CARACT.
CONDUTOR SECUNDÁRIO
CARACT.
CARACT.
CARACT.
CRUZAMENTO COM LIGAÇÃO
CARACT.
CARACT.
CRUZAMENTO SEM LIGAÇÃO
CARACT.
CARACT.
ENCABEÇAMENTO
PRIMÁRIA (1:1000)
OU
ENCABEÇAMENTO
PRIMÁRIA (1:5000)
OU
ELABORADO POR
MUDANÇA
DE
BITOLA
CARACT. CARACT.
MUDANÇA
DE
BITOLA
CARACT.
APROVAÇÃO
DATA
CARACT.
POR
CARACT.
CARACT.
CARACT.
CARACT.
Página 50 de
118
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
NºTRANSF.
NºTRANSF.
MEDIÇÃO
(kVA)
MEDIÇÃO
(kVA)
MEDIÇÃO
(kVA)
POR
MEDIÇÃO
(kVA)
DENSIDADE
DE CARGA
(kVA/m)
DENSIDADE
DE CARGA
(kVA/m)
DENSIDADE
DE CARGA
(kVA/m)
DENSIDADE
DE CARGA
(kVA/m)
Nº
RAMO DE ATIVIDADE
HORÁRIO
DE
FUNCIONAM.
CARGA
INSTALADA
(kVA)
CORRENTE
(A)
DEMANDA
P/PROJETO
(kVA)
DEMANDA
MÁX.MEDIDA
(kVA)
TENSÃO
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
POTÊNCIA
ENDEREÇO
POTÊNCIA
ENDEREÇO
POTÊNCIA
ENDEREÇO
POTÊNCIA
ENDEREÇO
DETALHE DE CARGA
Norma da
Distribuição
NºTRANSF.
NºTRANSF.
ENDEREÇO
CONSUMIDOR
LEVANTAMENTO DE CARGAS ESPECIAIS- CONSUMIDORES DE B.T.
TRANSFORMADOR
CONCESSIONÁRIA
NOME DA
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 2
LEVANTAMENTO DE CARGAS ESPECIAIS - CONSUMIDORES DE BAIXA TENSÃO
Página 51 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 3
DETERMINAÇÃO
DA DEMANDA
TIPO DO
PROJETO
REFORMA DE
REDE
EXTENSÃO DE
REDE
REDE NOVAS
MEDIÇÃO?
ESTIMATI VA
SECUNDÁRIO
PRIMÁRIO
SECUNDÁRIO
PRIMÁRIO
MENOR
TRONCO
DE
ALIMENTADO
R
MEDIR RAMAIS
DE
ALIMENATDO
R
ELABORADO POR
MEDIR
CONSUMIDOR
MEDIR
TRAFOS
MED. CONSUMO
CARGA
SIGNIFICATIVA
TRONCO DE
ALIMENTADO
R
RAMAIS DE
CONSUMIDOR
ALTA
TENSÃO
PRIMÁRI
ALIMENTADO
APROVAÇÃO
DATA
R
POR
CONSUMIDO
R
ILUMINAÇÃO
PÚBLICA
Página 52 de
118
ELABORADO POR
1a
DEMANDA PERÍODO
(kVA)
DIA
NOITE
TENSÃO
(V)
1a
APROVAÇÃO
DATA
TENSÃO
(V)
1a
1b
1m
DEMANDA PERÍODO
(kVA)
DIA
NOITE
TENSÃO
(V)
1a
1b
CORRENTE (A)
1b
CORRENTE (A)
POTÊNCIA
1c
1c
DEMANDA
(kVA)
1m
DEMANDA
(kVA)
AT ou BT
1m
TIPO DE MEDIÇÃO
TENSÃO
(V)
1a
PERÍODO
DIA
NOITE
TENSÃO
(V)
1a
RAMO DE NEGÓCIO
ENDEREÇO
PERÍODO
DIA
NOITE
Nº TRANSF.
ENDEREÇO
1b
CORRENTE (A)
1b
CORRENTE (A)
POTÊNCIA
1c
1c
DEMANDA
(kVA)
1m
DEMANDA
(kVA)
AT ou BT
1m
TIPO DE MEDIÇÃO
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
POR
OBS: Nas medições gráficas considerar os valores máximos de correntes encontradas em cada período (dia-noite) de cada dia.
PERÍODO
DIA
NOITE
RAMO DE NEGÓCIO
AT ou BT
1m
RAMO DE NEGÓCIO
1c
1c
Nº TRANSF.
ENDEREÇO
CORRENTE (A)
1b
CORRENTE (A)
TIPO DE MEDIÇÃO
ENDEREÇO
CONSUMIDOR
TENSÃO
(V)
POTÊNCIA
ENDEREÇO
Norma da
Distribuição
PERÍODO
DIA
NOITE
Nº TRANSF.
ENDEREÇO
MEDIÇÃO DE CARGA
TRANSFORMADOR
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 4
MEDIÇÃO DE CARGA
Página 53 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 5
CÁLCULO ELÉTRICO DE QUEDA DE TENSÃO DE REDE SECUNDÁRIA
TRANSFORMADOR ________ TENSÃO 13.800/220/127 V CARGA
36,10
1,00 .
0,20
1,20
1,20
1,20
1,20
H
E'
E
F
G
1,20
0,20
3,20
1,70
1,50
0,20
3,20
3,20
0,20
1,20
1,20
0,20
D
A
B
1,70
1,20
1,70
TRECHO
1,20
0,20
0,20
0,20
CARGA
QUEDA DE TENSÃO
CONDUTORES
ACUMULADA
COMPRIMENTO
0,20
T
0,20
DESIGNAÇÃO
C
3,70
2,20
1,20
1,00
FP
1,00
1,70
I
kVA
DISTRIBUÍDA
NO FIM DO
NO TRECHO
TRECHO
TOTAL
UNITÁRIA
NO
TOTAL
TRECHO
A
PRIMÁRIA
B
100m
C
kVA
D
kVA
E=(C/2+D)B
KVA x 100m
F
AWG- MCM
G
%
H=E x G
%
I
%
T-A
A-B
0,90
0,70
4,40
2,90
16,20
1,20
16,56
1,86
3#1/0
3#1/0
0,1249
0,1249
2,068
0,232
2,068
2,300
B-C
A-D
1,40
0,60
0,60
2,90
0,20
9,00
0,70
6,27
3#2
3#1/0
0,1990
0,1249
0,139
0,783
2,439
2,851
D-E
D-F
0,80
0,40
4,40
1,20
2,20
1,00
3,52
0,64
3#2
3#1/0
0,1990
0,1249
0,672
0,080
3,523
2,931
T-G
0,90
1,90
13,60
13,10
3#1/0
0,1249
1,636
1,636
G-H
H-I
0,60
0,45
2,90
1,20
8,50
1,20
5,97
0,81
3#2
3#2
0,1990
0,1990
1,188
0,161
2,824
2,985
H-E
0,90
4,40
1,50
3,33
3#2
0,1990
0,663
3,487
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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Distribuição
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R2
18/03/2013
ANEXO 6
CÁLCULO ELÉTRICO DE QUEDA DE TENSÃO DE REDE PRIMÁRIA
kV CARGA 1,2975 MVA FP 0,8 .
ALIMENTADOR ________ TENSÃO 13,8
P
0,1125
0,075
0,045
N
0,075
O
0,075
SE
A
0,030
0,030
0,045
F
H
D
B
0,075
G
0,045
0,1125
0,075
E
0,030
0,045
0,045
0,045
L
M
I
0,030
0,1125
C
K
0,045
J
0,150
TRECHO
CARGA
QUEDA DE TENSÃO
DESIGNAÇÃ
COMPRIMENT
DISTRIBUÍDA
ACUMULADA NO
O
O
NO TRECHO
FIM DO TRECHO
A
PRIMÁRIA
B
KM
C
MVA
D
MVA
E=(C/2+D)B
MVA x KM
F
AWG- MCM
G
%
H=E x G
%
I
%
A-B
B-C
0,80
0,39
0,0450
1,2975
0,1125
1,0380
0,0526
3#1/0
3#2
0,4560
0,6062
0,4733
0,0319
0,4733
0,5052
B-D
D-E
0,24
0,16
0,0450
-
1,0950
0,045
0,2682
0,0072
3#1/0
3#2
0,4560
0,6062
0,1223
0,0044
0,5956
0,6000
D-F
F-G
0,38
0,15
0,1050
-
0,9450
0,9450
0,3790
0,1417
3#1/0
3#2
0,4560
0,6062
0,1728
0,0859
0,7684
0,8543
G-H
G-I
0,40
0,78
0,1125
0,075
0,3450
0,0300
0,3130
3#2
3#2
0,6062
0,6062
0,0182
0,1897
0,8725
1,0440
I-J
J-K
0,35
0,18
0,0300
-
0,1950
0,0450
0,0735
0,0081
3#2
3#2
0,6062
0,6062
0,0446
0,0049
1,0886
1,0935
I-L
L-M
0,15
0,18
0,0300
0,1200
0,0450
0,0180
0,0108
3#2
3#2
0,6062
0,6062
0,0109
0,0065
1,0549
1,0614
G-N
N-O
0,75
0,40
0,1200
0,0750
0,2925
0,0300
0,2643
0,0270
3#2
3#2
0,6062
0,6062
0,1602
0,0156
1,0145
1,0301
N-P
0,40
0,0750
0,1125
0,0600
3#2
0,6062
0,0364
1,0509
ELABORADO POR
TOTAL
CONDUTORE
S
UNITÁRIA
NO
TOTAL
TRECHO
APROVAÇÃO
DATA
POR
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Distribuição
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VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 7
MEMÓRIA DE CÁLCULO DA QUEDA DE TENSÃO UNITÁRIA
Para cálculo dos coeficientes de queda de tensão unitária, constantes das Tabelas 9 e 10,
deve-se utilizar:
A7.1. Alta Tensão
Para trifásico e monofásico
∆V % =
(R cos φ + XL sen φ ) × 100
kV 2
Para bifásico
∆V % =
2(R cos φ + XL sen φ ) × 100
kV 2
A7.2. Baixa Tensão
3 fases + neutro (220V)
∆V % =
(R cos φ + XL sen φ ) × 10 4
V2
2 fases + neutro (220V)

 1,5 × 10 4
Rn 
XLn 

∆V % =  Rφ +
 cos φ +  XLφ +
 sen φ  ×
2 
2 

V2


1 fase + neutro (127 V )
∆V % = [(Rφ + Rn ) cos φ + ( XLφ + XLn ) sen φ ] ×
10 4
V2
Onde:
∆V % = coeficiente unitário de queda de tensão percentual
R
= resistência a 50° C, conforme Tabela 11, Ω / km
XL
= reatância indutiva a 60 Hz, conforme Tabela 11, Ω / km
kV e V = tensão aplicada
Rφ e Xφ = resistência e reatância indutiva do condutor fase
Rn e Xn = resistência e reatância indutiva do condutor neutro
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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Distribuição
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VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 8
8.1 – CONFIGURAÇÃO PARA REDE SECUNDÁRIA COM TRANSFORMADOR TRIFÁSICO,
ÍNDICE DE CRESCIMENTO ATÉ 10% AO ANO – (220/127 V)
INTERVALO
DE
DENSIDADE CONFIGURAÇÃO INICIAL
(kVA/POSTE)
1ª MODIFICAÇÃO
3#2(2)
3φ
3#1/0(2)
3φ
3#1/0(2)
3φ
3#2(2)
3#1/0(2)
3φ
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3φ
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
2,0 a 3,0
3#2(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#2(2)
3#1/0(2)
3φ
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
1,5 a 2,0
3#2(2)
3#2(2)
3#2(2)
3φ
3#1/0(2)
3#2(2)
3φ
3#2(2)
3#1/0(2)
3#2(2)
3#1/0(2)
3#2(2)
0,0 a 1,5
3#2(2)
3#2(2)
3#1/0(2)
3#2(2)
3φ
3φ
3#1/0(2)
3#4/0(1/0)
ELABORADO POR
3φ
3#1/0(2)
3φ
3#4/0(1/0)
3#4/0(1/0)
15,0 a 20,0
3#1/0(2)
3φ
3#1/0(2)
7,5 a 15,0
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3φ
3#1/0(2)
3φ
APROVAÇÃO
DATA
3φ
POR
3#4/0(1/0)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3,0 a 7,5
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3φ
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Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 8
8.2 – CONFIGURAÇÃO PARA REDE SECUNDÁRIA COM TRANSFORMADOR TRIFÁSICO,
ÍNDICE DE CRESCIMENTO DE 10 a 15% AO ANO-(220/127 V)
INTERVALO
DE
DENSIDADE CONFIGURAÇÃO INICIAL
(kVA/POSTE)
1ª MODIFICAÇÃO
3#2(2)
3#2(2)
3#2(2)
3#2(2)
3#2(2)
3φ
3#1/0(2)
3#2(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#2(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3φ
3φ
3φ
3#2(2)
3#1/0(2)
1,5 - 3,0
3#1/0(2)
3#2(2)
3#1/0(2)
3#2(2)
3φ
3#2(2)
3#2(2)
3#2(2)
3#1/0(2)
3#2(2)
0 - 1,5
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3φ
3#1/0(2)
3φ
3#1/0(2)
3φ
3φ
3#1/0(2)
3φ
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3φ
7,5 - 10,0
3#1/0(2)
3φ
3φ
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3,0 - 7,5
3#1/0(2)
3φ
LEGENDA
TRANSFORMADOR A SER INSTALADO
CIRCUITO EXISTENTE
TRANSFORMADOR EXISTENTE
TROCA DE CONDUTOR
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 9
PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO
a
b
60
RA
60
M
PA
PA
M
RA
II
II
a
b
4
ÁREA HORIZONTAL II
R
00
=200
1
I
C
A
MP
RA
10º
α
β
C
RA
M
10º
PA
I
α
α
APROXIMAÇÃO
d
E
PISTA
3
2
1
ÁREA DE
TRANSIÇÃO
COTA NULA
ÁREA DE
d
β
ÁREA DE
APROXIMAÇÃO
ÁREA DE TRANSIÇÃO
β
ÁREA DE
50
00
10º
R=
ÁREA HORIZONTAL I
β
α
10º
60
60
7000
R=2
000
0
7000
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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TÍTULO
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Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 9
CLASSE
AERÓDROMO
COMPRIMENTO LARGURA
DA PISTA
DA PISTA
ÁREA DE
COTA NULA
ÁREA DE
APROXIMAÇÃO
RAMPA
α
I
25°
1: 50
ÁREA DE
ÁREA
TRANSIÇÃO
HORIZONTAL
RAMPA ALTITUDE =
β
II
60m
65°
1: 7
II (R = 20000)
E (m)
L (m)
D(m)
a(m)
A
2100 ou MAIS
45
700
150
B
1500 a 2099
45
60
120
25°
1: 50
65°
1: 7
II (R = 2 0000)
C
900 a 1499
30
60
100
25°
1; 50
65º
1: 7
II (R = 2 0000)
D
750 a 899
23
60
50
10°
1: 40
80°
1: 7
I (R = 500 0)
E
600 a 749
18
60
50
10°
1: 40
80°
1: 7
I (R = 5000)
LEGENDA:
1)
2)
3)
4)
Plano horizontal que limita o aproveitamento, em altura, na área horizontal I e II.
Rampa que limita o aproveitamento, em altura, na área de aproximação;
Mesmo nível da cabeceira da pista;
Rampa que limita o aproveitamento, em altura, na área de transição.
B'
B
NOTA:
1) As dimensões “b” e “c” variam em função do desnível da pista do aeródromo;
2) A altitude do plano horizontal deve ser 60 metros acima da elevação do aeródromo (altitude
do ponto mais elevado da pista de pouso).
3) As rampas I referem-se às respectivas cotas das cabeceiras da pista.
B
B'
B>B'
PA
I
COTA
NULA
RA
M
PA
I
M
RA
60
COTA 60
C'
ELABORADO POR
C>C'
C
APROVAÇÃO
DATA
POR
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TÍTULO
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 10
DISTÃNCIAS HORIZONTAIS MÍNIMAS ENTRE RODOVIAS E LINHAS DE TRANSMISSÃO
LINHA DE TRANSMISSÃO OU DISTRIBUIÇÃO
A
B
RODOVIA
PERNA DA TORRE MAIS PRÓXIMA
DISTÂNCIA MÍNIMA –
PERNA DA TORRE
DISTÂNCIAS HORIZONTAIS MÍNIMAS PARA
A
B
RODOVIAS
a - AUTO – ESTRADA
50,00 m
b - ESTRADAS PAVIMENTADAS
22,00 m
c – ESTRADAS SEM PAVIMENTO
14,00 m
LINHAS DE TRANSMISSÃO OU DISTRIBUIÇÃO ATÉ 230 kV
25,00 m
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 11
DISTÂNCIAS MÍNIMAS (m) ENTRE TRAVESSIAS DE LINHAS DE COMUNICAÇÃO E / OU
DISTRIBUIÇÃO COM LINHAS DE TRANSMISSÃO
LINHA
SUPERIOR
230 kV
TELECOMUNICAÇÃO
138 kV
2,14
1,54
1,54
1,50
69 kV
1,8
1,2
1,2
1,2
2,69
LINHA INFERIOR
13,8 kV 22 kV
2,09
2,09
34,5 kV
2,03
NOTA: No caso em que as duas estruturas da LT no vão considerado sejam de suspensão,
deve-se considerar o acréscimo da parcela de 0,02b aos valores acima, sendo b a
distância horizontal (metros) entre o eixo da linha inferior e as estruturas mais
próximas da LT superior.
ANEXO 12
FAIXA DE SERVIDÃO PARA LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO E TRANSMISSÃO
Di
D ii
TENSÃO LD ou LT
(kV)
13,8
D i (m)
D ii (m)
20
10
34,5
20
10
69
20
10
138
30 /25
15 /12,5
Largura da faixa de servidão.
Distância mínima entre o eixo da LD ou LT e o limite da faixa de servidão.
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 13
TRAVESSIAS SOBRE ÁGUAS NAVEGÁVEIS OU NÃO
A altura de segurança do condutor deve ser calculada conforme apresentado abaixo:
No cálculo das distâncias dos condutores à superfície de águas navegáveis, o valor H
corresponde à altura (m) do maior mastro e deve ser fixado pela autoridade responsável pela
navegação na via considerada, levando-se em conta o nível máximo de cheia.
ÁGUAS
NAVEGÁVEIS
ÁGUAS NÃO
NAVEGÁVEIS
DISTÂNCIA BÁSICA
a (m)
H + 2,0
6,0
FÓRMULA PARA
CÁLCULO
D = a + 0,34 p/LT 138 kV
D=a
p/LT 69 kV
D = 6,34
p/LT 138 kV
D = 6,00
p/LT 69 kV
A distância deve ser obedecida para os condutores na condição de flecha máxima.
O valor de a não deve ser menor que 6,0 metros.
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 14
ESFORÇOS EM POSTES
A14.1. Método Geométrico
As trações dos cabos são representadas por 02 (dois) vetores em escala, de modo que suas
origens coincidam formando um paralelogramo, conforme mostra a figura a seguir:
R
a
R=a+b
b
A14.2. Método Analítico
De posse das trações e do ângulo formado pelos cabos, tem-se conforme a figura:
A
a
C
R
φ
O
b
B
D
(OC ) 2 = (CD) 2 + (OB + BD) 2
R 2 = (a.senφ ) 2 + (b + a. cos φ ) 2
R 2 = a 2 .sen 2φ + b 2 + 2 × ab × cos φ + a 2 × cos 2 φ
R 2 = a 2 ( sen 2φ + cos 2 φ ) + b 2 + 2 × ab × cos φ
R = a 2 + b 2 + 2ab × cos φ
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
Página 64 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
Ou ainda:
F1
R
α
φ
F2
R = F12 + F 2 2 + (2 × F1× F 2 × cos φ )
R = F12 + F 2 2 − (2 × F1 × F 2 × cos α )
Para F1 = F2 = F= tração dos condutores (daN)
R = esforço resultante
α = ângulo externo
φ = ângulo interno
Considerando-se o ângulo externo (α
α), tem-se:
R = 2 × F × sen
α
2
Considerando-se o ângulo interno (φ ), tem-se:
R = 2 × F × cos
φ
2
Nas Tabelas 26 e 27 encontram-se as constantes para resultantes de forças iguais e os
métodos para determinação de ângulos em campo.
A14.3. Existência de outras redes
Na existência de rede telefônica e / ou outras, a empresa responsável deve fornecer tabelas
com as características dos cabos e esforços mecânicos, aplicados a 5,50m do solo, na
temperatura de 0º C.
Para utilização em projetos de redes, calcula-se a transferência dos esforços a 20cm do topo,
conforme as alternativas relacionadas abaixo:
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
A14.3. Existência de outras redes
Na existência de rede telefônica e / ou outras, a empresa responsável deve fornecer tabelas
com as características dos cabos e esforços mecânicos, aplicados a 5,50m do solo, na
temperatura de 0º C.
Para utilização em projetos de redes, calcula-se a transferência dos esforços a 20cm do topo,
conforme as alternativas relacionadas abaixo:
- Para Redes Telefônicas (ET)
ER =
ET × Ht
H
EP
=Er
- Para Redes Telefônicas (ET) + Rede Secundária (ES)
ER = EP +
ET × Ht + ES × Hs
H
ES
Hp=H
- Para Redes Telefônicas (ET) + Rede Secundária (ES)
+ Rede Primária (EP)
ER = EP +
ET
ET × Ht + ES × Hs
H
Hs
Ht
Onde:
ET
ES
EP
ER
H
Ht
Hs
e
- Rede Telefônica
- Rede Secundária
- Rede Primária
- Resultante
- Altura útil do poste
- Altura média da ET
- Altura média da ES
- engastamento
Postes
9
11
12
ELABORADO POR
e
e
1,50
1,70
1,80
H
7,30
9,10
10,00
APROVAÇÃO
DATA
Ht
5,50
5,50
5,50
Hs
6,30
6,30
6,30
POR
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CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
A14.4. Exemplo: rede secundária com cabos 3#2(2) e 3#1/0(2), conforme figura
3#2(2)
2
1
NOTA: UTILIZANDO A TABELA 20.2
POSTE DE 11m.
135º
3#1/0(2)
3
45º
Esforços nos postes:
- No poste 1 não existe esforço horizontal, o cabo passa tangente ao poste.
Esforço no poste 2:
- No poste 2 atuarão 02 (duas) forças perpendiculares entre si, uma de 249 daN proveniente
do cabo 3#2 (2) e outra de 353 daN proveniente do cabo 3#1/0 (2).
Obtém-se a resultante desses dois esforços pelos métodos geométrico ou analítico.
a) Método Geométrico
249 daN
ELABORADO POR
a
353 daN
R=
43
1,9
8d
aN
b
APROVAÇÃO
DATA
POR
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Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
b) Método Analítico
R = a 2 + b 2 + 2.a.b. cosθ
R = 353 2 + 249 2 + (2 × 353 × 249 × cos 90º
Como cos 90° = 0, tem-se:
R = 124.609 + 62.001
R = 186.610
R = 431,98 daN
Esforço no poste 3
Para o cabo 3#1/0 (2) tem-se um esforço de 353 daN.
Analogamente, obtém-se o esforço resultante:
a.1) Método Geométrico
353 daN
b
5º
aN
13
8d
1
,
0
27
R=
φ=
α
a
3
35
N
da
b.1) Método Analítico
Ao considerar o ângulo para calcular a resultante pelo método analítico existem duas
alternativas a seguir:
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
Considerando-se o ângulo de deflexão interno (φ):
R = a 2 + b 2 + (2 × a.b × cos φ )
Considerando-se o ângulo de deflexão externo (α):
R = a 2 + b 2 − (2 × a.b × cos α )
Assim tem-se:
R = a 2 + b 2 + (2 × a.b × cos φ )
R = 353 2 + 353 2 + (2 × 353 × 353 × cos135º )
R = 124609 + 124609 + 249218 × (−0,7071)
R = 249218 − 176222
R = 72996
R = 270,18 daN
ou
R = a 2 + b 2 − (2 × a.b × cos α )
R = 353 2 + 353 2 − (2 × 353 × 353 × cos 35º )
R = 124609 + 124609 − (249218 × 0,7071)
R = 249218 − 176222
R = 72996
R = 270,18 daN
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 15
GRÁFICO DE UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS – 13,8 kV
13,8 kV
4 AWG e 2 AWG
VÃOS (m)
80
70
60
50
40
N1
N2
N4
N3-N3
B3-B3
M3-M3
N4
N3-N3
B3-B3
M3-M3
30
20
10
0
13,8 kV
1/0 AWG
VÃOS (m)
80
70
60
50
40
N1,B1,M1
N2,B2,M2
30
20
10
0
5
10
ELABORADO POR
15
20
25
30
35
40
45
APROVAÇÃO
DATA
50
55
POR
60
90
ÂNGULO(°)
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NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 15
GRÁFICO DE UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS – 34,5 kV (cont.)
34,5 kV
VÃOS (m)
80
4/0 AWG
N1
M1
70
N2
M2
N3-N3,M3-M3
N4
M4
60
50
N3-N3
M3-M3
B3-B3
40
30
N1
B1
M1
20
10
N2
B2
M2
N4
B4
M4
0
5
10
15
20
25
30
34,5 kV
VÃOS (m)
80
40
45
50
55
60
90
ÂNGULO(°)
336,4 MCM
N1
M1
70
35
N2
M2
N3-N3,M3-M3
N4
M4
60
50
N3-N3
M3-M3
B3-B3
40
30
N1
B1
M1
20
10
N2
B2
M2
N4
B4
M4
0
5
10
ELABORADO POR
15
20
25
30
35
40
45
APROVAÇÃO
DATA
50
55
POR
60
90
ÂNGULO(°)
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TÍTULO
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NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 16
APLICAÇÃO DE TENSÃO REDUZIDA
Para o emprego de Tensão Reduzida deve-se proceder da seguinte maneira:
A16.1. Postes de Fim de Linha
Determina-se inicialmente o vão básico do trecho onde se quer aplicar a tensão reduzida, até o
penúltimo poste deste trecho. Teoricamente para efeito de projeto, o vão básico deve ser de 40
metros.
Praticamente, para efeito de montagem, o vão básico é calculado através da fórmula prática:
VB = Vm +
2
× (V max − Vm )
3
Onde:
VB
= vão básico
Vmax = vão máximo do trecho
Vm
= vão médio (média aritmética dos vãos compreendidos no trecho)
Nota: Considerar todos os esforços a 20cm do topo.
Exemplo 1: Poste de 11m com primário 3# 4/0 e secundário 3 # 1/0 (2)
Conforme Tabela 20 B, os esforços são:
- primário
EP = 840 daN devido aos cabos 3# 4/0
- secundário ES = 353 daN devido aos cabos 3# 1/0 (2)
O esforço total ER devido a primário e a secundário a 20 cm do topo será de ER = 1.193 daN.
A fórmula abaixo é utilizada para o cálculo do último vão:
2
Vr
T=
Vb
× Tb(daN )
Onde:
Vr
Tb
Vb
T
= vão reduzido em metros
= tração básica ou normal relativa ao vão básico em daN
= vão básico em metros
= tração mecânica reduzida
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
Na figura a seguir demonstra-se o cálculo para a tensão reduzida.
H e H’ = altura de aplicação de estais
EP3 EP2
EP
EP5 EP6
N4
EP1
N3
ER=EP+Es =1.193
α
α
h=7,80
EP4
TE
H=9,10
TE
h'=8,60
4
EP4
2
1
20m
Para o último vão de 20 metros tem-se:
2
20
× 1.193
40
T = EP1 =
EP1 = 298.25 daN
(tração reduzida)
Haverá, portanto, atuando para a esquerda do poste 1 uma resultante;
EP2
= ER - EP1
EP2
= 1.193 - 298,25
EP2
= 894,75 daN
Admitindo um poste de 11/600 daN base concretada, tem-se ainda, atuando para a esquerda
do poste 1 uma resultante :
EP3
= EP2 - FNP
EP3
= 894,75 - 600
EP3
= 294,75 daN
A resultante EP3 está aplicada a 20 cm do topo, devendo-se transportá-la para o ponto de
aplicação do estai, isto é:
EP 4 =
EP3 × H
h
'
=
294,75 × 9,10
8,60
EP4 = 311,89 daN
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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118
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Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
A resultante EP4 deve ser compensada por um estai de cabo de aço, que por sua vez deve ser
fixado numa altura conveniente no poste 2.
A fim de dimensionar o poste 2, a força EP4 deve ser transportada a 20cm do topo do poste,
conforme segue:
EP5 =
EP 4 × h 311,89 × 7,8
=
H
9,10
EP5 = 267,33 daN
Portanto, o poste 2 deve suportar um esforço de:
EP6 = EP1 + EP5
EP6 = 298,25 + 267,33
EP6 = 565,58 daN
Desta forma, conclui-se que o poste deve ser de 11/600 daN, base concretada.
Tensão no Estai
Determinação do ângulo
Tgα =
Tgα =
h'− h
onde Vr = vão reduzido
Vr
8,6 − 7,8
= 0,04 ,
20
portanto α = 2,29°
Portanto, a tensão no estai será de:
TE =
EP 4 311,89
=
= 312,14
Cosα 0,9992
TE = 312,14daN
O cabo de aço deve ser então de ¼” SM
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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118
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Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
Exemplo 2 - Tensão reduzida com 3 postes
Quando a resultante dos esforços externos num poste tiver um valor tal que a solução
apresentada anteriormente requer o emprego de dois postes muito pesados, pode-se resolver
o problema introduzindo um terceiro poste, como mostrado a seguir:
EP5
N4
N1
EP1
EP3 EP2 EP
N1
REDE PRIM.
EP4
TE
N1
N3
EP1
α
α
TE
EP4
REDE SEC.
H
VB
VB
h
Vr
Vr
A
h'
B
C
O artifício consiste em se fazer os dois últimos vãos com comprimento inferior ao vão básico
anterior; de preferência fazer Vr = Vb / 2 com o que, a tensão se reduz de 1/4 .
A função do poste intermediário (poste B) deve ser somente de sustentação (estrutura N1 para
o primário e 2S2 (2) para o secundário).
O poste C e poste A são de ancoragem.
Supondo uma rede primária e secundária formada pelos cabos CA 3# 4/0 (primário) e 3# 1/0
(2) (secundário).
Dados:
Tensão do primário
ER
Vb
Vr
= 1.193 daN
= 40 metros
= 20 metros
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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Norma da
Distribuição
EP1 =
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
(Vr )2 × ER ∴ EP1 = (20)2 × 1.193
(Vb )2
(40)2
EP1 = 298,25daN
A resultante à esquerda do poste A, deve ser:
EP2 = EP - EP1
EP2 = 1.193 – 298,25
EP2 = 894,75 daN
Admitindo o poste A de 11/600 daN, base concretada, tem-se a seguinte resultante:
EP3 = EP2 – FNP
EP3 = 894,75 - 600
EP3 = 294,75 daN
A resultante EP3 está aplicada a 20cm do topo; deve-se transportá-la para o ponto de
aplicação do estai, isto é:
EP3 × H 294,75 × 9,10
=
h'
8,60
EP 4 = 311,89daN
EP 4 =
]Cálculo do poste B
A resultante EP4 deve ser compensada por um estai de cabo de aço, que por sua vez deve ser
fixado numa altura conveniente no poste B. Para tanto deve-se transportar a força EP4 a 20cm
do topo do poste, conforme segue:
EP 4 × h 311,89 × 7,8
=
H
9,10
EP5 = 267,33daN
EP5 =
Portanto o poste B deve ser de 11/300 daN, com estai de sub-solo.
O poste C deve ser então de 11/300 daN com estai de sub-solo ou estai de contra poste ou
poste a poste.
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
Tensão no Estai
Determinação do ângulo α
h'− h
Vr
8,6 − 7,8
= 0,04 portanto = 2,29
Tgα
20
EP 4
730
TE =
=
cos α cos 2,29°
TE = 731daN
Tgα =
O cabo de aço será de 3/8" SM"
Exemplo 3 - Tensão Reduzida em Ângulo sem Vento
Calcular quais as cargas nominais dos postes A, B e C (conforme figura abaixo), que se deve
dimensionar com tensão reduzida para ângulo de 45° e sem vento, sabendo-se que os
condutores primários são 3# 4/0 CA, os condutores secundários 3#1/0 (2) CA e os postes de
11m.
N1
B'
N4
A'
C
N
4
45º
EP
EP
B
N
1
EP5
EP2
m
20
TE
EP3
TE
EP4
A
N
4
6
EP
m
20
1
EP
TE
EP
EP EP
3
TE
EP
4
40
m
2
5
EP
Nota: considerando todos os esforços a 20cm do topo - Tabela 20.2 - poste 11m.
Tensão total dos condutores a 20cm do topo ER = EP + ES
ER
= 840 + 353
ER
= 1.193 daN
Vb
= 40m; Vr = 20m; Vmed = 40m
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APROVAÇÃO
DATA
POR
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Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
(Vr )2 × ER
(Vb )2
(20)2 × 1.193
EP1 =
(40)2
EP1 =
EP1 = 298,25 daN
EP2 = EP - EP1
EP2 = 1.193 – 298,25
EP2 = 894,75 daN, à esquerda do poste A.
Admitindo o poste A 11/600 daN (base concretada) tem-se:
EP3 = EP2 - FNP
EP3 = 894,75 - 600, portanto
EP3 = 294,75 daN
A resultante EP3 está aplicada a 20cm do topo; deve-se transportá-la para o ponto de
aplicação do estai, isto é:
EP 4 =
EP3 × H
h'
EP 4 =
294,75 × 9,10
8,60
EP 4 = 311,89daN
Com a resultante EP4 pode-se calcular o poste B, compensando-a por um estai de cabo de
aço, o qual deve ser fixado em uma altura conveniente no poste "B" como segue:
EP5 =
EP 4 × h 311,89 × 7,8
=
H
9,10
EP5 = 267,33daN , a 20cm do topo
Conclui-se então que o poste B deve ser de 11/300 daN com estai de sub-solo.
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
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118
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Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
Cálculo do poste C
Para determinar qual deve ser o poste C, tem-se que admitir um tipo de poste para poder
determinar a carga nominal do mesmo. Para isso, toma-se como base o esforço devido ao
tensionamento do cabo, pois é a força mais atuante.
Como resultante total dos esforços a 20cm do topo do último poste é de 298,25 daN, para os
dois lados tem-se:
R = 2 × EP1 × sen
α
2
Sendo EP1 a tração reduzida, portanto:
R = 2 × 298,25 × sen
45°
2
R = 228,08daN
Neste caso, o poste C deve ser de 11/300 daN com estai de sub-solo.
Nota: No caso de tensão reduzida em ângulo com ação do vento, deve ser considerada em
todos os cálculos, a pressão do vento sobre os condutores.
Determinação do ângulo formado pelo estai (conforme figura a seguir):
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
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Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
α
8,60m
7,80m
20,0m
8,6 − 7,8
= 0,04
20
α = 2,29°
Tgα =
Tensão no cabo de aço
Taço =
EP 4
cos α
cos 2,29° = 0,9992
Taço =
312,15
0,9992
daN
∴
Taço = 312,40 daN
O cabo de aço a ser usado é de 1/4” SM.
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APROVAÇÃO
DATA
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Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
D
ANEXO 17
E
FORMATO
F
H
G
A
B
FORMATO
C
MEDIDAS (mm)
D
E
10
574
A1
A
25
B
805
C
10
F
10
G
175
H
50
A2
25
559
10
10
400
10
175
50
A3
25
385
10
10
277
10
175
50
A4
25
175
10
10
277
10
-
50
OBSERVAÇÃO: Para A1, A2 e A3 tem-se: (A+B+C) = (D+ E+ F) x 1,414141
Para A 4 tem-se: (D+E+F) = (A+B+C) x 1.414141
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DATA
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Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 18
MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS TABELAS 20.1 e 20.2
Neste Anexo apresenta-se a memória de cálculo utilizada na montagem das Tabelas 20.1 e
20.2, feitas para os postes de 9 m e 11 m.
A18.1. Para os cálculos devem ser utilizadas as fórmulas:
H 1 = H 2 + MF
ER =
e
TP × H 1
H
Onde:
H1
= altura real dos esforços em metros
H2
= altura livre até o solo em metros = 6,00 m
MF
= média das distâncias entre fases em metros =
0,20 + 0,20 + 0,20
= 0,30m
2
ER
= esforço resultante e transferido a 20 cm do topo (daN)
TP
= tração do projeto (daN), conforme Tabela 19
H
= altura útil do poste em metros a 20 cm do topo
Para ângulos e fins de linha (F.L.), deve ser utilizada a fórmula:
R = 2 Fsen α
2
(daN)
Onde:
R
= esforço equivalente aplicado a 20 cm do topo
F
= força atuante (daN)
α
= ângulo desejado
Condutores
R
F1
α
F2
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
Válido somente para F1 = F2 = F
A18.2. Exemplo de Cálculo para Poste de 9m:
1) Calcular o esforço resultante e transferido a 20 cm do topo, sendo aplicado na altura real do
cabo 3# 1/0(2) CA, poste de 9 m, fim de linha.
RESOLUÇÃO:
a)
H1 = H2 + MF
b)
ER = (TP / H) x H1 H1 = 6,00 + 0,30
H1 = 6,30 m
ER = (510 x 6,30)/7,30 ER = 440 (daN)
2) Calcular o esforço equivalente para ângulo 30°
R = 2F sen (α
α/2)
R = 2 x 440 sen (30°/2)
R = 228 (daN)
NOTA: Para rebaixar o esforço é só fazer o inverso.
A18.3. Exemplo de Cálculo para Poste de 11m:
1) Calcular o esforço resultante e transferido a 20 cm do topo, sendo aplicado na altura real de
BT, cabo 3# 4/0(1/0) CA, e da AT, cabo 3# 4/0 CA, poste de 11 metro, fim de linha.
RESOLUÇÃO:
a) H1 = H2 + MF
H1 = 6,00 + 0,30
b) ER = Es + Ep
ER = (980 x 6,30)/9,10 + 840
H1 = 6,30 m
ER = 1518 (daN)
2) Calcular o esforço equivalente para ângulo 90°
R = 2F sen (α/2)
R = 2147 (daN)
R = 2 x 1518 x sen (90°/2)
∴ ER = 2147 (daN)
NOTA: Para rebaixar o esforço é só fazer o inverso.
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
ANEXO 19
TERMO DE MANUTENÇÃO DE REDE URBANA
Eu (Nós), __________________________________, tendo construído uma linha de Média
Tensão da classe _______ kV, de acordo com o projeto aprovado por essa Companhia,
ENERSUL, para o fim de receber energia elétrica destinada às instalações existentes em
minha (nossa) propriedade, denominada _________________________ situada no Município
de _________________ Estado de Mato Grosso do Sul, solicito(amos), a necessária ligação
para o fornecimento de energia elétrica, pela presente declarando:
01. Que comprometo(emos) a responsabilizar-me(nos) pela conservação da linha de Média
Tensão de minha(nossa) propriedade, bem como pelos acidentes e danos que a mesma
der causa;
02. Que comprometo(emos) a atender com presteza, as observações que essa companhia
venha a fazer com respeito ao estado da linha, e a necessidade de sua reparação;
03.
Que comprometo(emos) a fazer valer o presente termo perante meus herdeiros ou
sucessores;
04. Que fico(amos) ciente(s) que o não cumprimento do presente termo implicará na
suspensão do fornecimento de energia elétrica determinada pela ENERSUL na forma de
Legislação Federal em vigor, pela qual reconhece a indenização;
05. Que comprometo(emos) manter sempre transitável em qualquer época do ano o acesso
às medições de energia dessa Companhia;
___________________________ , ______ de ____________________ de 20____.
_______________________________
TESTEMUNHAS:
________________________________
________________________________
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 1 – Fatores de Carga e Demanda
TABELA 1.1 – Típicos por Atividade
Unidades Consumidoras Ligadas em Baixa Tensão
ATIVIDADE ECONÔMICA
Lacticínio
Fábrica de roupas
Beneficiamento de cereais
Carpintaria
Serraria
Fábrica de plásticos
Fábrica de bebidas
Fábrica de calçados
Supermercado
Restaurante
Posto de gasolina
Oficina mecânica
Panificadora sem forno elétrico
Panificadora com forno elétrico
Hotel
Bar
Sorveteria
FD
TÍPICO
0,38
0,29
0,35
0,28
0,34
0,42
0,30
0,32
0,55
0,39
0,51
0,28
0,23
0,70
0,27
0,60
0,53
FC
TÍPICO
0,18
0,16
0,17
0,11
0,25
0,24
0,21
0,30
0,54
0,19
0,49
0,27
0,19
0,30
0,28
0,44
0,18
TABELA 1.2 – Típicos por Classe
Unidades Consumidoras Ligadas em Alta e Baixa Tensão
CLASSE
Residencial
Industrial
Comercial, serviços e outras atividades
Rural
Poderes públicos
Serviços públicos
ELABORADO POR
BAIXA TENSÃO
FD
FC
TÍPICO TÍPICO
0,32
0,23
0,42
0,30
0,28
0,21
0,51
0,39
-
APROVAÇÃO
DATA
POR
ALTA TENSÃO
FD
FC
TÍPICO TÍPICO
0,31
0,34
0,50
0,31
0,38
0,33
0,33
0,36
0,26
0,34
0,63
0,54
Página 85 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 1.3 – Típicos por Atividade
Unidades Consumidoras Ligadas em Alta Tensão
ATIVIDADE ECONÔMICA
POTÊNCIA
INSTALADA
Extração de minerais
1
Pedreira
2
Extração de minerais metálicos e não
metálicos (extração de minerais, extração de
areia, mineração, extração e beneficiamento
de minerais, mineração de argila, talco, xisto)
Produtos de Minerais não metálicos
3
Britamento de pedra (britamento de granito,
de
pedras, pedreira e britador associados)
4
Aparelhamento de pedras, mármore, granito,
serraria de granito
5
Fabricação de cal
6
Cerâmica (sem especificação)
7
Cerâmica de tijolos, telhas e telhões
8
Cerâmica de manilhas, associada ou não a
telhas, lajotas, tubos, conexões
9
Cerâmica de lajotas, associada ou não a
tijolos,
telhas, tubos, guias
10
Cerâmica de refratários
11
Pisos cerâmicos, vitrificados, esmaltados,
ladrilhos, pastilhas
12
Louças e porcelanas
13
Cerâmica de material vazado associado ou
não a
outras cerâmicas
14
Artefatos de cimento (de cimento amianto,
chapa de cimento, telhas, caixa d'água)
15
Fabricação e elaboração de vidro (de fibras
de vidro, fábrica de garrafas, vidraria)
16
Moagem de pó calcário (mineração e
moagem de calcário, pó calcário)
Metalúrgica
17
Metalurgia
(metalúrgica, redução e refino de cobre,
fundição, recuperação de metais)
18
Laminação de metais
Metalurgia, diversos
19 (fábrica arames, esquadrias metálicas,
artefatos de metais, armações e estruturas
metálicas, serralheria, cutelaria).
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
FD
TÍPICO
FC
TÍPICO
≤ 200 kW
0,64
0,43
0,16
0,17
> 200 kW
0,57
0,33
0,55
0,56
0,15
0,28
0,51
0,39
0,47
0,62
0,79
0,62
0,82
0,68
0,57
0,69
0,51
0,17
0,74
0,22
0,38
0,24
0,22
0,21
0,29
0,24
0,48
0,62
0,56
0,62
0,27
0,39
0,64
0,48
0,65
0,24
0,28
0,67
0,36
0,61
≤ 100 kW
> 100 kW
0,75
0,65
0,15
0,30
≤ 300 kW
> 300 kW
0,28
0,37
0,22
0,43
≤ 150 kW
0,42
0,28
0,22
0,16
> 150kW
0,25
0,31
≤ 500 kW
> 500 kW
≤ 500 kW
> 500 kW
≤ 150 kW
> 150 kW
≤ 75 kW
> 75 kW
≤ 140 kW
> 140 kW
≤ 250 kW
> 250 kW
POR
Página 86 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
ATIVIDADE ECONÔMICA
POTÊNCIA
INSTALADA
Mecânica
Fabricação de máquinas operatrizes
20
(indústria de máquinas pesadas, fundição de
máquinas, indústria mecânica, indústria de
máquinas e equipamentos, indústria de
máquinas ferramentas)
21
Fabricação de máquinas agrícolas
(fabricação de arados, de peças de tratores e
máquinas, de implementos e ferramentas
agrícolas)
22
Indústria de ferramentas agrícola e indústrias
mecânicas diversas (prego, corrente, panela,
caldeirões, frigideiras, enxadas, enxadões,
peneiras, adubadeiras)
Material elétrico de comunicações
23
Indústria de transformadores e equipamentos
elétricos
24
Fabricação de material elétrico e de
comunicações, diversos (indústria de
eletrofones, geradores, equipamento elevador
de carga, controles elétricos, chaves elétricas,
válvula, instalações, termoelétrica industrial).
Material de transporte
25
Estaleiro
(oficina naval, oficina mecânica para
reparação de barco, instalações navais).
26
Insdústria de rodas
27
Indústria de escapamentos, silencioso de
auto
28
Indústria de freios para veículos, auto peças,
lanternas
29
Indústria de tanques
(tanques, basculantes, reboque, carretas)
30
Indústria de carrocerias
31
Indústria de carrinhos para bebê
32
Indústria de mancais e buchas
Madeira
33
Serraria, carpintaria
34
Fabricação de material de embalagem
(fábrica de caixas de madeira de embalagens
de madeira, palha de madeira para
embalagem)
35
Fabricação de artigos de madeira e
laminação de madeira
(cabides, cruzetas de madeira, artefatos de
madeira, portas, janelas, tacos, dormentes,
tanoaria)
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
FD
TÍPICO
FC
TÍPICO
≤ 500 kW
0,25
0,23
> 500 kW
0,25
0,37
0,35
0,25
0,48
0,19
0,34
0,33
0,44
0,29
0,26
0,32
0,35
0,48
0,25
0,28
0,23
0,34
0,22
0,47
0,41
0,44
0,19
0,20
0,23
0,25
0,41
0,18
0,35
0,24
≤ 100 kW
0,59
0,19
> 100 kW
0,25
0,23
POR
Página 87 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Mobiliário
ATIVIDADE ECONÔMICA
36
Fábrica de móveis
(móveis de madeira, de fórmica, estilo
colonial, móveis p/ escritório
37 Fábrica de móveis e cofre de aço
38
Fábrica de móveis estofados
Celulose papel e papelão
39
Fábrica de papel e papelão
(indústrias de celulose, papel, cartolina,
papelão, papel higiênico, papel miolo,
papelão ondulado, saco de papel)
Borracha química, produtos farmacêuticos e
veterinários
40
Indústria de asfalto, usina de asfalto
Diversos
(indústria de adubos, produtos farmacêuticos,
químicos, veterinários, pirotécnicos,
inseticida, pó e talco para inseticida, pneus e
ressolagem, artefatos de borracha tinta e
madeira, cera para assoalho, tinturaria têxtil,
extração de tanino, óleo lubrificante, derivado
de petróleo, indústria de sintético, resinas
artificiais)
Couros e peles
Indústria de peles, curtume, indústria de
42 couro
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
POTÊNCIA
INSTALADA
≤ 120 kW
FD
TÍPICO
0,40
FC
TÍPICO
0,19
> 120 kW
0,30
0,24
0,62
0,28
0,28
0,23
≤ 100 kW
> 100 kW ≤
1.000kW
> 1000 kW
0,31
0,31
0,54
0,62
0,56
0,66
≤ 300kW
> 300 kW
0,66
0,37
0,13
0,20
0,40
0,37
≤ 100 kW
> 100 kW ≤
300kW
> 300 kW
0,43
0,27
0,29
0,45
0,21
0,43
≤ 150 kW
> 150 kW
0,54
0,40
0,23
0,55
0,61
0,38
0,52
0,35
0,25
0,57
0,31
0,58
0,48
0,58
0,47
0,68
0,40
0,45
0,47
0,34
0,46
0,60
0,45
0,29
41
Produtos de matéria plástica
43
Indústria de plástico
(beneficiamento de plástico, plástico e
espuma)
44
Recuperação de plástico
45
Indústria de embalagem de plásticos
(sacos plásticos, cordas e fios plásticos)
Têxtil
46
Beneficiamento do algodão, industrialização
do algodão
47
Fiação (sem especificação)
48
Torção e retorção de fios, indústria de linhas
para Coser
49
Indústria têxtil, tecelagem, fábrica de tecidos
50
Fiação e tecelagem associados
51
Fábrica de tecidos de tergal, de tecidos de
fios plásticos, de tecidos de algodão
52
Fábrica de meias, rendas, malharia,
chenilhas e pelúcia
53 Tecelagem de saco
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
Página 88 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Vestuário, calçados e artefatos de tecidos
ATIVIDADE ECONÔMICA
POTÊNCIA
INSTALADA
54 Indústria de chapéu associada ou não a de
calçados ou confecções têxteis
55
Indústria de calçados, calçados plásticos
Produtos alimentares
56 Fábrica de chá, beneficiamento de chá
57
Beneficiamento de café e arroz, associado
ou não ao amendoim
58
Beneficiamento do café, associado ao
algodão, á ração, ao cereal, beneficiamento,
torragem e moagem do café
59 Beneficiamento do amendoim, associado ou
não ao do café
60
Beneficiamento do café
61
Beneficiamento do arroz, máquina de arroz
62
Climatização da banana, industr. da banana
63
Industrialização da laranja
(barracão de laranja, beneficiamento da
laranja, comércio e embalagem da laranja).
64 Indústria de gelo
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
Indústria de óleo vegetal, extração de óleo
vegetal
Fecularia (sem especificação), fábrica de
farinha
Fecularia de milho
Produtos derivados de mandioca
(Fecularia, ração de mandioca,
industrialização da mandioca, indústria de
farinha e raspa de mandioca
Abate de animais
(indústria e comércio de frangos, matadouro,
abate de aves, fábrica de conservas de
carne)
Industrialização do pescado
Frigorífico
Resfriamento do leite, posto de
recebimento do leite
Pasteurização do leite e/ou da manteiga
Industrialização do leite (sem especificar a
operação) (laticínios, usinas de leite,
cooperativa de leite).
R2
18/03/2013
FD
TÍPICO
FC
TÍPICO
≤ 150 kW
> 150 kW
0,24
0,27
0,26
≤ 100 kW
> 100 kW
≤ 90 kW
0,43
0,60
0,26
0,50
0,38
0,17
0,18
0,09
> 90 kW
0,45
0,15
0,26
0,45
0,64
0,39
0,18
0,13
0,23
0,43
0,59
0,25
0,64
0,62
0,37
0,53
0,71
0,47
0,33
0,16
0,54
0,22
0,36
0,25
0,38
0,39
0,46
0,41
0,71
0,40
0,42
0,30
0,63
0,44
0,57
0,78
0,37
0,38
0,29
0,33
0,63
0,56
0,39
0,48
0,33
0,38
≤ 500 kW
> 500 kW
≤ 60 kW
> 60 kW ≤
100kW
> 100 kW
≤ 50 kW
> 50 kW ≤
150kW
> 150 kW
APROVAÇÃO
DATA
VIGÊNCIA
0,46
0,33
0,59
Derivados do leite
(fábrica de leite em pó, queijo, manteiga)
ELABORADO POR
VERSÃO
POR
Página 89 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
ATIVIDADE ECONÔMICA
POTÊNCIA
INSTALADA
76 Fabricação e refinação do açúcar associado ou
não á fabricação do álcool, melaço ou moagem
do café
77
Fabricação de massas alimentícias, pastifício
78
Produtos alimentares diversos
(fábrica de rações, farinha de ossos, moagem
de ração, farelo, geléia, conservas de vegetais,
vegetais industriais.
Bebidas
79
Indústria de bebidas
(cervejas, refrigerantes)
80 Indústria de aguardente
(destilaria, alambique, engenho de
aguardente)
81 Engarrafamento de água, de aguardente
82 Extração de suco cítrico e derivados
(indústria de sucos, indústria de sucos de
laranja)
Indústria de transformações diversas
83 Diversos (fábrica de enfeites metálicos,
instrumentos musicais, jóias, indústria gráfica,
armações de óculos, perucas, escovas,
cadernos.
Indústria de construção
84 Construção Civil (Engenharia de construção,
canteiro de obras, construtora)
85 Pavimentação, terraplanagem e construção de
estrada (construção e/ou pavimentação e/ou
conservação de estrada)
Agricultura e criação de animais
86 Agricultura
(Estação experimental de agricultura,
pesquisa de agricultura)
87
Agropecuária
88
89
Criação de eqüino
Granja (sem especificação)
≤ 80 kW
> 80 kW
≤ 140 kW
> 140 kW
≤ 80 kW
> 80 kW ≤
150kW
> 150 kW
≤ 150 kW
> 150 kW
≤ 70 kW
> 70 kW
Avicultura
(granja avícola, agricultura e avicultura,
agropecuária e avicultura)
91 Incubação de ovos
92 Floricultura e fruticultura
(granja e cultivo de flores, irrigação de flores)
93 Posto de semente
(classificação, secagem, tratamento de
semente)
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
FD
TÍPICO
FC
TÍPICO
0,28
0,39
0,50
0,35
0,50
0,26
0,72
0,49
0,38
0,28
0,16
0,40
0,27
0,42
0,55
0,73
0,34
0,58
0,36
0,24
0,45
0,29
0,38
0,31
0,25
0,30
0,38
0,18
0,30
0,19
0,36
0,74
0,45
0,37
0,36
0,31
0,34
0,40
0,40
0,47
0,33
0,43
0,32
0,45
0,47
0,30
0,23
0,23
90
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
Página 90 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
ATIVIDADE ECONÔMICA
POTÊNCIA
INSTALADA
Atividades agrícolas diversas
(atividade rural sem especificação, cultivo de
cogumelo, reflorestamento, cooperativa
agrícola, horto florestal, produção de muda,
piscicultura, prestação de serviços e agricultura)
Serviços de transporte
95 Ferrovia
Serviços de alojamento e alimentação
96 Hotel e motel
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
FD
TÍPICO
FC
TÍPICO
94
0,27
0,36
0,28
0,40
0,56
0,30
0,19
0,26
0,31
0,77
0,27
0,51
0,34
0,50
0,35
0,31
≤ 80 kW
> 80kW ≤
200kW
> 200 kW
0,37
0,28
0,31
0,18
0,43
0,22
0,24
0,38
0,46
0,49
0,23
0,37
≤ 100 kW
> 100 kW
0,40
0,27
0,22
0,39
0,36
0,17
0,35
0,33
0,29
0,23
≤ 80 kW
> 80 kW ≤
200kW
> 200 kW
97
98
Hotel e restaurante, refeitório e alojamento
Restaurante
(cantina, bar e restaurante, escritório e
refeitório)
Serviços de reparação, manutenção e
conservação
99 Oficina mecânica
(oficina de locomotivas, manutenção de
locomotiva, retífica de máquina de
terraplanagem, garagem e oficina,
recondicionamento de máquina, escritório e
oficina)
Serviços pessoais
100 Hospital
(assistência hospitalar, santa casa, hospital
com pronto socorro)
101
102
103
Hospital psiquiátrico
Ambulatório, centro de saúde
Maternidade, hospital e maternidade
104
Sanatório
105
Estabelecimento de ensino de 1º e 2º grau
tradicional (estabelecimento de ensino,
técnico educacional, educandário, ginásio
pluricurricular, escola normal, colégio,
ginásio, escola, centro educacional, instituto
de educação)
106 Estabelecimento de ensino superior,
faculdade
107 Escola profissionalizante
(estabelecimento de ensino industrial, escola
do SENAI, ginásio industrial, ginásio
vocacional, escola profissionalizante, colégio
técnico agrícola, ginásio orientacional)
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
Página 91 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Serviços Comerciais
ATIVIDADE ECONÔMICA
POTÊNCIA
INSTALADA
Armazéns gerais
(silo e armazenagem, depósito de mercadoria,
depósito de gêneros alimentícios,
armazenagem de café e cereais, depósito e
distribuição de petróleo e derivados)
109
Escritório, Sede de Regionais da Empresa
Entidades financeiras
110
Estabelecimento de Crédito
(banco, estabelecimento bancário, casa
bancária, centro de computação de dados de
banco)
Comércio Varejista
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
FD
TÍPICO
FC
TÍPICO
108
111
112
113
Comércio varejista de veículos
(agência de veículos, agência de tratores,
concessionária de veículos associada ou não
a posto de gasolina e oficina, comércio de
máquinas e implementos agrícolas)
Posto de gasolina associado ou não à
lubrificação
Posto e restaurante
Posto de gasolina associado a outras formas
de comércio (exceto restaurante ou
lubrificação)
115
Supermercado associado ou não à
panificação
Fundações, entidades e associações de fins não
lucrativos
116
Entidades beneficentes, religiosas e
assistenciais
(instituto bíblico, assistência social, promoção
social, mosteiro, instituto beneficente,
previdência social, asilo de velhos)
117
Organizações para prática de esporte
(praça de esporte, clube de campo, clube
náutico, campo de futebol, clube esportivo e
recreativo, ginásio de esporte, sociedade
esportiva)
118
Colônia de férias, balneários
≤ 40 kW
0,44
0,34
> 40 kW
0,24
0,33
0,44
0,45
≤ 80 kW
0,59
0,32
> 80 kW
0,61
0,25
≤ 60 kW
0,52
0,23
> 60 kW
0,28
0,24
≤ 40 kW
> 40 kW
≤ 90 kW
> 90 kW
0,67
0,41
0,58
0,46
0,41
0,43
0,53
0,49
0,53
0,22
≤ 80 kW
> 80 kW
0,62
0,49
0,59
0,51
≤ 130 kW
0,16
0,20
> 130 kW
0,26
0,43
≤ 150 kW
0,52
0,23
> 150 kW
0,31
0,39
≤ 70 kW
> 70 kW
≤ 80 kW
> 80 kW
≤ 75 kW
> 75 kW
0,47
0,23
0,62
0,41
0,58
0,13
0,34
0,25
0,24
0,27
0,50
0,35
114
119
120
Clube social
(clube, clube recreativo, centro recreativo)
Telecomunicações
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Indústria de utilização pública
ATIVIDADE ECONÔMICA
POTÊNCIA
INSTALADA
121
Tratamento e distribuição de água
(abastecimento de água, bomba, poço,
tratamento, captação, serviço de água e
esgoto)
Administração pública direta e autarquia
122 Administração pública, municipal, estadual ou
federal (cadeia, delegacia de polícia, paço,
fórum, auditório, departamento de estrada de
rodagem)
123 Quartel
Residencial
124 Administração de prédios de apartamentos
125
Residencial (residência, colônia residencial,
conjunto residencial, núcleo residencial)
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
≤ 150 kW
0,67
FC
TÍPI
CO
0,53
> 150 kW
0,53
0,58
≤ 70 kW
0,31
0,29
> 70 kW
0,14
0,35
0,29
0,39
0,35
0,13
0,39
0,20
0,41
0,29
0,33
0,33
≤ 100 kW
> 100 kW
≤ 200 kW
> 200 kW
POR
FD
TÍPICO
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118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 1.4 – Típicos por Atividade Comercial e Setor Industrial
Unidades Consumidoras Ligadas em Alta Tensão
ATIVIDADE COMERCIAL
Comércio varejista
Serviço de transporte
Serviço de alojamento e alimentação
Serviço de reparação, manutenção e conservação
Serviços pessoais
Serviços comerciais
Escritórios
Entidades financeiras
Fundações, entidades não lucrativas
Serviço de comunicações
SETOR INDUSTRIAL
Extração de minerais
Produtos de minerais não metálicos
Metalurgia
Mecânica
Material elétrico e de comunicações
Material de transporte
Madeira
Mobiliário
Celulose, papel e papelão
Borracha, química, produtos farmacêuticos, veterinário
Couros e peles
Produtos de matéria plástica
Têxtil
Vestuário, calçado e artefatos de tecido
Produtos alimentares
Bebidas
Indústria de transformações diversas
Indústria de construções
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
FD
TÍPICO
0,53
0,28
0,37
0,35
0,32
0,34
0,44
0,60
0,41
0,25
FD
TÍPICO
0,58
0,63
0,30
0,31
0,42
0,33
0,37
0,37
0,52
0,44
0,38
0,51
0,45
0,46
0,57
0,48
0,36
0,43
POR
FC
TÍPICO
0,45
0,40
0,37
0,31
0,28
0,33
0,45
0,29
0,28
0,40
FC
TÍPICO
0,19
0,30
0,26
0,25
0,30
0,27
0,20
0,24
0,53
0,32
0,54
0,38
0,39
0,26
0,30
0,30
0,24
0,30
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118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 2
DEMANDA DIVERSIFICADA (kVA / CONSUMIDOR)
NÚMERO DE
CONSUMIDORES NO
CIRCUITO
01 a 05
06 a 10
11 a 15
16 a 20
21 a 25
26 a 30
31 a 40
Acima de 40
ELABORADO POR
CLASSE DE CONSUMIDORES
A
B
C
D
4,62
4,04
3,47
2,90
2,50
2,13
1,75
1,39
1,38
1,28
1,17
1,07
0,97
0,87
0,78
0,71
0,70
0,62
0,54
0,49
0,45
0,42
0,39
0,36
0,35
0,33
0,31
0,29
0,28
0,27
0,26
0,25
APROVAÇÃO
DATA
POR
Página 95 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 3
CARGA MÍNIMA E DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS
DESCRIÇÃO
Auditórios,
salas
para
exposições
e
semelhantes
Bancos, lojas e semelhantes
Vitrines
Barbearias, salões de belezas e semelhantes
Clubes e semelhantes
CARGAS
MÍNIMAS
(W/m2)
15
FATOR DE
DEMANDA (%)
40
500
30
30
100
100
100
100
100 p/os 1°s 12 kW
50 p/o que exceder
de 12 kW
100 p/os 1°s 20 kw
70 p/o que exceder
de 20 kW
20
40 para os 1°s 50
kW
20 p/o que exceder
de 50 kW
50 para os 1°s 20kw
40 p/o que exceder
de 12 kW
100
100 p/os 1°s 10 kW
35 p/o que exceder
de 10 kW
100
100
10
Escolas e semelhantes
30
Escritórios
30
Garagens comerciais e semelhantes
5
Hospitais e semelhantes
20
Hotéis e semelhantes
--
Igrejas e semelhantes
15
Residências
30
Restaurantes e semelhantes
Corredores e passagens
Almoxarifados, rouparias e semelhantes
20
5
5
100
Notas: 1) A tabela se refere à carga mínima das instalações elétricas para a iluminação e tomadas até
600 W, em função da área de construção.
2) Os alimentadores de recinto em que, por sua natureza, toda a carga seja utilizada
simultaneamente (sala de operações, salões de baile, recepções e semelhantes), deverão ser
considerados com o fator de demanda de 100%.
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
Página 96 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 4
FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS DE AQUECIMENTO
NÚMERO
DE
APARELHOS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26 a 30
31 a 40
41 a 50
51 a 60
61 ou mais
ELABORADO POR
FATOR DE DEMANDA (%)
COM POTÊNCIA
COM POTÊNCIA
<3,5 kW
≥3,5 kW
80
80
75
65
70
55
66
50
62
45
59
43
56
40
53
36
51
35
49
34
47
32
45
32
43
32
41
32
40
32
39
28
38
28
37
28
36
28
35
28
34
26
33
26
32
26
31
26
30
26
30
24
30
22
30
20
30
18
30
16
APROVAÇÃO
DATA
POR
Página 97 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 5
POTÊNCIA DOS CONDICIONADORES DE AR TIPO JANELA
CAPACIDADE
POTÊNCIA NOMINAL
TÉRMICA (BTU/h) TÍPICA DE ENTRADA (W)
7.100
900
8.500
1.300
10.000
1.400
12.000
1.600
14.000
1.900
18.000
2.600
21.000
2.800
30.000
3.600
Notas: 1) Para capacidade superior aos valores constantes da tabela, o dimensionamento deverá ser
feito em função dos dados técnicos do fabricante.
2) O fator de demanda, para efeito de cálculo da demanda provável dos condicionadores de ar,
deverá ser considerado igual a 1.
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
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118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 6
FATORES DE DEMANDA DE MÁQUINAS DE SOLDAS
TIPO MOTOR GERADOR
TRIFÁSICOS
MONOFÁSICOS
POTÊNCIA
(cv)
1/3
3/4
1
1 1/2
2
3
5
1
1 1/2
2
3
4
5
7 1/2
10
12
15
18
20
FATOR DE DEMANDA (%) Nº DE
MOTORES
1
2
3a5
Mais de
5
90
80
70
60
85
75
65
58
85
75
65
58
78
70
60
55
Notas: 1) Com motores trifásicos a tabela é válida para motores de indução, operando a 75 % de sua
carga nominal.
2) Para motores que não constem da tabela, pode-se determinar um valor por interpolação.
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
Página 99 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 7
DEMANDA DIVERSIFICADA PARA MOTORES
ELABORADO POR
NÚMERO DE
MOTORES
1
FATOR DE REDUÇÃO
PARA A DEMANDA
1,00
2
0,92
3
0,88
4
0,82
5
0,79
6
0,77
7
0,75
8
0,74
9
0,73
10 a 13
0,72
14 a 19
0,71
20 ou mais
0,70
APROVAÇÃO
DATA
POR
Página 100 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 8
CONVERSÃO cv - kW - HP
cv
0,33
kW
0,243
HP
0,325
cv
75,0
kW
55,188
HP
73,950
0,5
0,368
0,493
100,0
73,584
98,600
0,75
0,552
0,740
125,0
91,979
123,250
1,0
0,736
0,986
150,0
110,375
147,900
1,5
1,104
1,479
170,0
125,092
167,620
2,0
1,472
1,972
180,0
132,450
177,480
3,0
2,208
2,958
200,0
147,167
197,200
4,0
2,943
3,944
220,0
161,884
216,920
5,0
3,679
4,930
250,0
183,959
246,500
6,0
4,415
5,916
270,0
198,675
266,220
7,5
5,519
7,395
300,0
220,751
295,800
10,0
7,358
9,860
340,0
250,184
335,240
12,5
9,198
12,325
350,0
257,542
345,100
15,0
11,038
14,790
380,0
179,617
374,680
20,0
14,717
19,720
400,0
294,334
394,400
25,0
18,396
24,650
425,0
312,730
419,050
30,0
22,075
29,580
450,0
331,126
443,700
40,0
29,433
39,440
475,0
349,522
468,350
50,0
36,792
49,300
500,0
367,918
493,000
60,0
44,150
59,160
1 cv = 735,5 W = 0,986 HP
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
Página 101 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
COEFICIENTES DE QUEDA DE TENSÃO UNITÁRIA PARA CONDUTORES DE
ALUMÍNIO NU (CA) E ISOLADOS MULTIPLEXADOS
TABELA 9 – REDE SECUNDÁRIA
CONDUTOR
2 AWG
1/0 AWG
4/0 AWG
35 mm²
70 mm²
120 mm²
2 AWG
1/0 AWG
4/0 AWG
2 AWG
1/0 AWG
4/0 AWG
VALORES EM % PARA kVA x 100 m - 220/127 V
3 FASES - 50° C - ee = 252 mm
FP = 1,00
FP = 0,95
FP = 0,90
FP = 0,85
0,1990
0,2111
0,2099
0,2066
0,1249
0,1396
0,1417
0,1417
0,0624
0,0785
0,0830
0,0857
0,1890
0,0990
0,0580
2 FASES - 50° C - ee = 252 mm
0,4453
0,4727
0,4701
0,4649
0,3356
03669
0,3691
0,3676
0,1873
0,2224
0,2307
0,2349
1 FASE - 50° C - ee = 200 mm
1,1879
1,2544
1,2448
1,2220
0,9684
1,0423
1,0424
1,0296
0,5617
0,6475
0,6645
0,6695
FP = 0,80
0,2016
0,1402
0,0869
0,1650
0,0890
0,0550
0,4536
0,3615
0,2355
1,1927
1,0099
0,6681
TABELA 10 – REDE PRIMÁRIA
VALORES EM % PARA MVA x km - 13,8 kV e 34,5 kV
CONDUTOR
VN = 13,8 kV –TRIFÁSICO
AWG – MCM
FP = 1,00
FP = 0,95
FP = 0,90
FP = 0,85
2
0,5030
0,5545
0,5568
0,5568
1/0
0,3171
0,3751
0,3884
0,3941
4/0
0,1586
0,2203
0,2400
0,2553
336,4
0,0998
0,1607
0,1818
0,1960
VN = 34,5 kV –TRIFÁSICO
2
0,085
0,0887
0,0895
0,0891
1/0
0,0507
0,0600
0,0621
0,0630
4/0
0,0254
0,0352
0,0384
0,0404
336,4
0,0160
0,0257
0,0291
0,0314
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
FP = 0,80
0,5496
0,3955
0,2607
0,2065
0,0879
0,0633
0,0417
0,0330
Página 102 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 11.A
635
940
1810
2995
0,958
0,604
0,302
0,190
ee =
252
mm
0,342
0,325
0,298
0,277
(127 V)
Monofásico
ee =
200
mm
0,325
0,307
0,281
0,259
ADMISSÍVEL
ee =
1332
mm
0,467
0,450
0,425
0,402
Trifásico e
Bifásico
(220/127V)
0,092
0,148
0,296
0,467
CORRENTE
(A)
REATÂNCIA
INDUTIVA (Ω
Ω/ km)
Trifásico
(13,8 kV)
PÊSO
(kg / m)
7,62
9,36
13,26
16,92
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
50°C
(ohm / km)
DIÂMETRO (mm)
2
iris
7
1/0 poppy 7
4/0 Oxlip 7
336,4 tulip 19
CARGA RUPTURA (daN)
SEÇÃO NOMINAL (mm2)
33,62
53,49
107,20
170,50
FORMAÇÃO
CÓDIGO
CONDUTOR
CARACTERÍSTICAS DE CONDUTORES DE ALUMÍNIO (CA)
146
197
308
417
TABELA 11.B
ELABORADO POR
Diâmetro externo (mm)
Massa aproximada
(kg/km)
Resistência elétrica CC (Ohm/km)
Reatância indutiva (Ohm/km)
CAL
CAL
CAL
7,50
10,35
10,35
1122
2169
2169
25,1
32,7
41,1
515
931
1449
0,868
0,443
0,253
0,0995
0,0948
0,0916
APROVAÇÃO
DATA
POR
XLPE
Carga ruptura (kgf)
1,6
1,8
2,0
Ampacidade
(A)
Cabo
Completo
Diâmetro condutor
(mm)
Condutor
Neutro
Tipo
3x35+35 7,00
3x70+70 9,75
3x120+70 12,80
Espessura isolação
(mm)
Condutor
Fase
Diâmetro condutor
(mm)
Seção Nominal (mm²)
CARACTERÍSTICAS DE CONDUTORES DE ALUMÍNIO ISOLADOS
MULTIPLEXADOS, XLPE 90°C
100
157
229
Página 103 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 12
FATOR DE MULTIPLICAÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DA DEMANDA NO FINAL
DO
PERÍODO EM FUNÇÃO DA TAXA DE CRESCIMENTO
TAXA DE
CRESCIMENTO
ANUAL (%)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
ELABORADO POR
PERÍODO (ANOS)
5
1,051
1,104
1,159
1,217
1,276
1,338
1,403
1,469
1,539
1,611
1,685
1,762
1,842
1,925
2,011
2,100
2,192
2,288
2,386
2,488
10
1,105
1,219
1,344
1,480
1,629
1,791
1,967
2,159
2,367
2,594
2,839
3,106
3,395
3,707
4,046
4,411
4,807
5,234
5,695
6,192
APROVAÇÃO
DATA
15
1,161
1,346
1,558
1,801
2,079
2,397
2,759
3,172
3,642
4,178
4,784
5,474
6,255
7,138
8,138
9,265
10,539
11,974
13,590
15,408
POR
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118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 13
LIMITES DE VARIAÇÃO DA TENSÃO SECUNDÁRIA
(RESOLUÇÃO 505 / ANEEL DE 26 DE NOVEMBRO DE 2001)
TENSÃO NOMINAL IGUAL OU INFERIOR A 1 KV
TENSÕES NOMINAIS PADRONIZADAS
Tensão Nominal (TN)
Ligação
Faixa
de
Valores
Adequados
das
Tensões de Leitura (TL)
em relação à TN
Faixa
de
Valores
Precários das Tensões de
Leitura (TL) em relação à
TN
Faixa de Valores
Críticos
das
Tensões de Leitura
(TL) em relação à TN
Volts
0,86 TN ≤ TL < 0,91 TN
220 / 127
Trifásica
380 / 220
Monofásica
254 / 127
0,91 TN ≤ TL ≤ 1,04 TN
ou
TL < 0,86 TN
ou
1,04 TN < TL ≤ 1,06 TN
TL > 1,06 TN
TENSÕES NÃO PADRONIZADAS
Tensão em Extinção
Faixa
de
Valores
Adequados
das
Tensões de Leitura (TL)
em relação à TN
Faixa
de
Valores
Precários das Tensões de
Leitura (TL) em relação à
TN
Faixa de Valores
Críticos
das
Tensões de Leitura
(TL) em relação à TN
(TE)
Ligação
Monofásica
0,90 TN ≤ TL < 0,92 TN
Volts
230 / 115
0,92 TN ≤ TL ≤ 1,05 TN
ou
ou
1,05 TN < TL ≤ 1,10 TN
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
TL < 0,90 TN
POR
TL > 1,10 TN
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118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 14
CABOS DE LIGAÇÃO DOS TRANSFORMADORES À REDE
(cabo de cobre isolado para 750 V)
kVA
15
30
45
75
112,5
150
225
300
500
ELABORADO POR
BITOLA (mm2)
50
50
50
120
120
2x95(95)
2x185(185)
2x300(300)
2x630(630)
APROVAÇÃO
DATA
POR
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118
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CÓDIGO
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REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 15
ESPAÇAMENTO ENTRE CONDUTORES E O SOLO
NATUREZA DO
LOGRADOURO
Vias exclusivas de
pedestres em áreas
rurais
Vias exclusivas de
pedestre em áreas
urbanas
Locais acessíveis ao
trânsito de veículos
em áreas rurais
Locais acessíveis ao
trânsito de máquinas
e equipamentos
agrícolas em áreas
rurais
Ruas e avenidas
Entrada de prédios e
demais locais de uso
restrito a veículos
Rodovias federais
Ferrovias não
eletrificadas ou não
eletrificáveis
AFASTAMENTO MÍNIMO (mm)
CIRCUITO DE
COMUNICAÇÃO E
1 kV
15 kV
CABOS
ATERRADOS
35 kV
3000
4500
5500
5500
3000
3500
5500
5500
4500
4500
6000
6000
6000
6000
6000
6000
5000
5500
6000
6000
4500
4500
6000
6000
7000
7000
7000
7000
6000
6000
9000
9000
NOTAS:
1) Os valores indicados são para as condições de flecha máxima (50°C).
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
Página 107 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 16
AFASTAMENTO ENTRE CONDUTORES DE CIRCUITOS DIFERENTES
TENSÃO NOMINAL
“V”
Circuito Inferior
Comunicação
V ≤ 600
600 < V ≤ 15.000
15.000 < V ≤ 35.000
ELABORADO POR
AFASTAMENTO MÍNIMO (mm)
TENSÃO NOMINAL “V”
Circuito Superior
15.000 < V
600 < V ≤
V ≤ 600
15.000
≤ 35.000
600
1.500
1.800
600
800
1.000
800
900
900
APROVAÇÃO
DATA
POR
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118
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CÓDIGO
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Norma da
Distribuição
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 17
TRAÇÕES DE PROJETO PARA CONDUTORES DE ALUMÍNIO (CA)
CONDUTOR DE ALUMÍNIO (CA)
BITOLA
TRAÇÃO DE PROJETO
(AWG)
4
59
2
90
1/0
140
4/0
280
336,4
450
NOTAS: 1) Os cálculos foram feitos por processo analítico para cabo básico nº 1/0
AWG (7 fios) de alumínio com a tração de 200 daN no ponto de flecha
máxima, para qualquer vão, a 0°C sem vento, módulo de elasticidade
inicial de 5.600 daN / mm² e coeficiente de dilatação linear de 23 x 10-6/ °C.
2) Os valores da tabela são para condições de temperatura mínima de 0°C,
vento de 20 daN / m² de área projetada.
3) Para cabos telefônicos ou TV a cabo, aplicar as trações de projeto
específicas das respectivas concessionárias.
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
Página 109 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 18
FLECHAS PARA CONDUTORES DE ALUMÍNIO (CA)
°C
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
ELABORADO POR
10
1
1
1
1
1
2
3
4
7
9
11
13
14
15 20 25
2
3
4
2
3
5
2
4
6
3
4
7
3
5
8
4
7 11
6
9 14
8
13 18
11 16 22
14 20 26
17 23 30
19 27 34
22 29 37
FLECHAS ( cm )
VÃOS (m)
30 35 40
45 50
6
9
11 14 17
7 10 13 16 20
8 11 15 19 23
10 13 17 22 27
12 16 21 26 31
15 20 25 31 37
19 24 30 37 43
23 29 36 43 50
28 35 42 49 57
33 40 48 56 64
38 45 53 62 70
42 50 50 66 77
46 55 64 73 83
APROVAÇÃO
DATA
55 60
21 23
24 29
28 33
32 38
37 44
44 51
51 58
58 66
65 74
72 81
79 89
86 96
92 102
POR
65
30
34
39
44
51
58
66
75
83
91
98
106
113
70
35
40
45
51
58
66
75
83
92
100
108
116
123
75
40
46
52
58
66
75
84
93
101
110
119
127
135
80
46
52
59
66
74
83
93
102
111
120
129
138
146
Página 110 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 19
ESFORÇOS RESULTANTES NOS POSTES EM ÂNGULOS E FINS DE LINHA
APLICADOS NA ALTURA REAL
3#AT
3#BT
5°
10°
15°
20°
25°
30°
35°
94
40°
45°
50°
55°
60°
65°
70°
75°
80°
85°
90°
F.L.
2
24
47
70
117
140
162
185
207
228
249
270
290
310
329
347
365
382
1/0
37
73
110 146 182
217
253
287
321
355
388
420
451
482
511
540
567
594
420
4/0
73
146 219 292 364
435
505
575
643
710
776
840
903
964
1023 1080 1135 1188
840
336,4
270
118 235 252 469 584
699
812
923
1033 1141 1247 1350 1451 1549 1644 1736 1824 1909 1350
2
2(2)
55
110 164 219
273
326
379
431
482
532
582
630
677
723
767
810
891
630
2
1/0(2)
68
136 204 271 338
404
469
534
597
659
720
780
838
895
950
1003 1054 1103
780
4/0(1/0) 109 218 326 434 541
2
851
647
752
855
957
1057 1154 1250 1343 1434 1522 1607 1689 1768 1250
1/0
2(2)
68
136 204 271 338
404
469
534
597
659
720
780
838
895
1003 1054 1103
780
1/0
1/0(2)
81
162 243 323 403
481
559
636
712
786
859
930
999
1067 1132 1196 1257 1315
930
4/0(1/0) 122 244 365 486 606
1072 1183 1293 1400 1504 1606 1705 1800 1892 1980 1400
1/0
950
725
842
958
4/0
2(2)
105 209 313 417 519
621
722
821
918
4/0
1/0(2)
118 235 352 469 584
698
812
923
1033 1141 1247 1350 1451 1549 1644 1736 1824 1909 1350
4/0(1/0) 159 217 475 632 788
942
1095 1245 1393 1538 1681 1820 1956 2088 2216 2340 2459 2574 1820
4/0
1014 1108 1200 1290 1377 1461 1543 1621 1697 1200
336,4
2(2)
149 298 446 594 740
885
1028 1170 1309 1445 1579 1710 1838 1962 2082 2198 2311 2418 1710
336,4
1/0(2)
162 324 486 646 805
963
1119 1272 1424 1572 1718 1860 1999 2134 2265 2391 2513 2630 1860
336,4 4/0(1/0) 203 406 608 809 100 1206 1401 1594 1783 1969 1152 2330 2504 2673 2837 2995 3148 3295 2330
9
2(2)
31 63 94 125 156 186 217 246 276 304 332 360 387 413 438 463 486 509 360
1/0(2)
44
89
133 177 221
264
307
349
390
431
471
510
548
721
510
4/0(1/0)
85
171 256 340 424
507
589
670
750
828
905
980
1053 1124 1193 1260 1324 1386
980
ELABORADO POR
APROVAÇÃO
DATA
POR
585
621
656
689
Página 111 de
118
TÍTULO
CÓDIGO
NOR-TDE-107
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 20
20.1 - ESFORÇOS RESULTANTES NOS POSTES DE 9 m APLICADOS NA ALTURA REAL
E TRANSFERIDOS A 20 cm DO TOPO
3#BT
5° 10°
2 (2)
27
1/0 (2)
38
15°
20°
25°
30°
35°
40°
45°
50°
55°
60°
65°
70°
75°
80°
85°
90°
F.L.
54
81
108 135 161 187 213 238 263 287 311 334 357
379
400
420
440
311
77
115 153 190 228 265 301 337 372 406 440 473 505
536
566
595
622
440
1/0 (1/0) 74 147 221 294 366 438 509 579 648 715 781 846 909 970 1030 1088 1143 1196 846
20.2 - ESFORÇOS RESULTANTES NOS POSTES DE 11 m APLICADOS NA ALTURA REAL
E TRANSFERIDOS A 20 cm DO TOPO
3#AT
3#BT
5°
10°
15°
20°
25°
30°
35°
2
24
47
70
94
117
140
162
40°
185
45°
207
50°
228
55°
249
60°
270
65°
290
70°
310
75°
80°
85°
90°
F.L.
1/0
37
73
110 146 182
217
253
287
321
355
388
420
451
4/0
73
146 219 292 364
435
505
575
643
710
776
840
903
336
118 235 352 469 584
699
812
923
1033 1141 1247 1350 1451 1549 1644 1736 1824 1909 1350
329
347
365
382
270
482
511
540
567
594
420
964
1023 1080 1135 1188
840
2
2(2)
46
90
135 180 225
269
312
355
398
438
476
519
558
596
632
667
701
734
2
1/0(2)
55
109 162 217 270
323
374
426
477
526
575
623
669
715
759
801
842
881
623
2
4/0(1/0)
83
165 247 329 410
491
570
649
726
801
875
948
1019 1088 1154 1219 1281 1341
948
1/0
2(2)
59
116 175 232 290
346
403
457
512
565
618
669
719
768
814
860
903
946
669
1/0
1/0(2)
68
135 202 269 335
400
465
528
591
653
714
773
830
887
941
994
1044 1093
773
1/0
4/0(1/0)
96
191 287 381 475
568
661
751
840
928
1014 1098 1180 1260 1336 1412 1483 1553 1098
4/0
2(2)
95
189 284 378 472
564
655
745
834
920
1006 1089 1171 1250 1326 1400 1471 1540 1089
104 208 311 415 517
618
717
816
913
1008 1102 1193 1282 1369 1453 1534 1612 1687 1193
4/0(1/0) 132 264 396 527 697
786
913
1039 1162 1283 1402 1518 1632 1742 1848 1952 2051 2147 1518
1093 1224 1351 1477 1599 1719 1835 1947 2056 2160 2261 1599
4/0
4/0
336
336
336
1/0(2)
519
2(2)
140 278 417 555 692
828
962
1/0(2)
149 297 444 592 737
882
1024 1164 1303 1439 1573 1703 1830 1954 2074 2190 2301 2408 1703
4/0(1/0) 177 353 529 704 877 1050 1220 1387 1552 1714 1873 2028 2180 2327 2469 2608 2740 2868 2028
2(2)
22
1/0(2)
4/0(1/0)
43
65
86
108
129
150
170
191
210
230
249
268
286
303
320
336
352
249
31
62
92
123 153
183
212
241
270
298
326
353
379
405
430
454
477
499
353
59
118 177 135 293
351
408
464
519
573
626
678
729
778
825
872
916
959
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VERSÃO
VIGÊNCIA
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18/03/2013
TABELA 21
CARGA ÚTIL E DIÂMETRO DA FUNDAÇÃO PARA ENGASTAMENTO DE POSTE
DE CONCRETO
CARGA
TIPO DE
DIÂMETRO DA
ALTURA DO
RESISTÊNCIA
ÚTIL
ENGASTAMENTO FUNDAÇÃO (m)
POSTE (m)
(daN)
(daN)
150
150 a 200
Simples
0,70
9
300
300 a 400
Simples
0,70
600
600
Concretada
0,80
300
200 a 400
Simples
0,70
11
600
600
Concretada
0,80
1000
1000
Concretada
1,10
300
200 a 400
Simples
0,70
12
600
600
Concretada
0,80
13
1000
1000
Concretada
1,10
TABELA 22
CARACTERÍSTICAS DE CABOS DE AÇO ZINCADO A QUENTE
CABOS DE AÇO ZINCADO A QUENTE
CARGA DE
CARGA DE
PESO
UTILIZAÇÃO
APROXIMAD
DIÂMETRO
FORMAÇÃO RUPTURA
(COEFICIENTE DE
O
KG
SEGURANÇA 2)
(kG)
Polegadas
mm
FIOS
S.M.
S.M.
¼
6,35
7
1430
715
0,180
3/8
9,53
7
3160
1580
0,407
EHS
EHS
3/8
9,53
7
6990
3495
0,407
TABELA 23
ESFORÇO RESULTANTE NOS CONDUTORES DE ALUMÍNIO CA
3Ф – ALTA TENSÃO
CONDUTOR
ESFORÇO (daN)
2
270
1/0
420
4/0
840
336,4
1350
ELABORADO POR
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18/03/2013
TABELA 24
ESFORÇO ABSORVIDO PELO CONTRA POSTE (daN)
ENGASTAMENTO
(m)
1,50
1,60
1,80
2,00
DIÂMETRO MÉDIO NA PARTE ENGASTADA
d = 20 (cm)
D = 25 (cm)
d = 30 (cm)
223
279
335
270
378
454
384
480
576
528
660
792
TABELA 25
CHAVES E ELOS FUSÍVEIS PARA TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS
POTÊNCIA
(kVA)
15
30
45
75
112,5
150
225
300
500
ELABORADO POR
TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS
13,8 kV
34,5 kV
ELO
CHAVE
ELO
CHAVE
FUSÍVEL
FUSÍVEL
FUSÍVEL
FUSÍVEL
1H
100 A
1H
100 A
2H
100 A
1H
100 A
3H
100 A
2H
100 A
5H
100 A
2H
100 A
6K
100 A
3H
100 A
6K
100 A
5H
100 A
10 K
100 A
6K
100 A
15K
100 A
10K
100 A
20K
100 A
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TABELA 26
CONSTANTES PARA RESULTANTES DE FORÇAS IGUAIS
ÂNGULO
(GRAUS)
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
24
26
28
30
32
34
36
38
40
42
44
46
CTE.
0,0350
0,0698
0,1046
0,1396
0,1744
0,2090
0,2438
0,2784
0,3128
0,3472
0,3816
0,4158
0,4500
0,4838
0,5176
0,5512
0,5848
0,6180
0,6512
0,6840
0,7168
0,7492
0,7814
ÂNGULO
(GRAUS)
48
50
52
54
56
58
60
62
64
66
68
70
72
74
76
78
80
82
84
86
88
90
92
CTE.
0,8134
0,8452
0,8768
0,9080
0,9390
0,9696
1,0000
1,0300
1,0590
1,0892
1,1184
1,1472
1,1756
1,2036
1,2314
1,2586
1,2856
1,3122
1,3382
1,3640
1,3894
1,4142
1,4386
ÂNGULO
(GRAUS)
94
96
98
100
102
104
106
108
110
112
114
116
118
120
122
124
126
128
130
132
134
136
138
CTE.
1,4628
1,4862
1,5094
1,5320
1,5542
1,5760
1,5972
1,6180
1,6384
1,6580
1,6774
1,6960
1,7144
1,7320
1,7492
1,7658
1,7820
1,7976
1,8126
1,8270
1,8410
1,8544
1,8672
ÂNGULO
(GRAUS)
140
142
144
146
148
150
152
154
156
158
160
162
164
166
168
170
172
174
176
178
180
CTE.
1,8794
1,8910
1,9022
1,9126
1,9226
1,9318
1,9406
1,9488
1,9562
1,9632
1,9696
1,9754
1,9806
1,9850
1,9890
1,9924
1,9952
1,9972
1,9988
1,9996
2,0000
MODO DE APLICAÇÃO:
Multiplicar o valor da constante correspondente ao ângulo da tabela, pela tensão de
projeto e pelo número de condutores.
Exemplo: Cabo 2 CA → TP= 90 daN (tensão de projeto)
16º
2
CA
90 daN x 3 condutores = 270 daN
270 daN x 0,2784 = 75 daN
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Norma da
Distribuição
VERSÃO
VIGÊNCIA
R2
18/03/2013
TABELA 27
DETERMINAÇÃO DE ÂNGULOS EM CAMPO
MÉTODO 1
A
m
A 10
AB = 20 sen(Φ/2)
100m
m
10
m
MÉTODO 2
α
α
B
B
AB = 20 sen (180 - α)
2
Φ
DISTÂNCIA
ENTRE AB
(m)
Φ
DISTÂNCIA
ENTRE AB
(m)
Φ
DISTÂNCIA
ENTRE AB
(m)
α
DISTÂNCIA
ENTRE AB
(m)
α
DISTÂNCIA
ENTRE AB
(m)
α
DISTÂNCIA
ENTRE AB
(m)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
0,17
0,35
0,52
0,70
0,87
1,05
1,22
1,39
1,57
1,74
1,92
2,09
2,26
2,44
2,61
2,78
2,96
3,13
3,30
3,47
3,64
3,82
3,99
4,16
4,33
4,50
4,67
4,84
5,01
5,18
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
5,34
5,51
5,68
5,85
6,01
6,18
6,35
6,51
6,68
6,84
7,00
7,17
7,33
7,49
7,65
7,81
7,97
8,13
8,29
8,45
8,61
8,77
8,92
9,08
9,23
9,39
9,54
9,70
9,85
10,00
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
10,15
10,30
10,45
10,60
10,75
10,89
11,04
11,18
11,33
11,47
11,61
11,76
11,90
12,04
12,18
12,31
12,45
12,59
12,72
12,86
12,99
13,12
13,25
13,38
13,51
13,64
13,76
13,89
14,02
14,14
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
20,00
20,00
19,99
19,99
19,98
19,97
19,96
19,95
19,94
19,92
19,91
19,89
19,87
19,85
19,83
19,81
19,78
19,75
19,73
19,70
19,67
19,63
19,60
19,56
19,53
19,49
19,45
19,41
19,36
19,32
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
19,27
19,23
19,18
19,13
19,07
19,02
18,97
18,91
18,85
18,79
18,73
18,67
18,61
18,54
18,48
18,41
18,34
18,27
18,20
18,13
18,05
17,98
17,90
17,82
17,74
17,66
17,58
17,49
17,41
17,32
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
17,23
17,14
17,05
16,96
16,87
16,77
16,68
16,58
16,48
16,38
16,28
16,18
16,08
15,97
15,87
15,76
15,65
15,54
15,43
15,32
15,21
15,09
14,98
14,86
14,75
14,63
14,51
14,39
14,27
14,14
NOTAS: 1) Sempre que possível utilizar o método 1 por ser mais preciso;
2) Os pontos A e B são obtidos medindo-se na direção de cada linha;
3) Medindo-se a distância entre AB se obtém o ângulo.
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