Organização Empresarial
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
FUNDAMENTOS DO MODELO
ORGANIZACIONAL
ABRIL- 2011
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Organização Empresarial
O QUE É ORGANIZAÇÃO:
Organização é um conjunto de duas ou mais pessoas que realizam tarefas, seja em
grupo, seja individualmente, mas de forma coordenada e controlada atuando num determinado
contexto ou ambiente, com vista a atingir um objetivo pré determinado com eficácia, utilizando
diversos meios e recursos disponíveis, liderados ou não por alguém com funções de planejar,
organizar, liderar e controlar.
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O QUE É UMA ORGANIZAÇÃO?
UM CONJUNTO DE DUAS OU MAIS PESSOAS QUE REALIZAM TAREFAS, SEJA
EM GRUPO, SEJA INDIVIDUALMENTE, MAS DE FORMA COORDENADA E
CONTROLADA, ATUANDO NUM DETERMINADO CONTEXTO OU AMBIENTE,
COM VISTA A ATINGIR UM OBJETIVO PRÉ DETERMINADO COM EFICÁCIA,
UTILIZANDO DIVERSOS MEIOS E RECURSOS DISPONIVEIS, LIDERADOS OU
NÃO POR ALGUEM COM AS FUNÇÕES DE PLANEJAR, ORGANIZAR, LIDERAR
E CONTROLAR.
CONJUNTO DE
DUAS OU MAIS
PESSOAS QUE
REALIZAM
TAREFAS
COORDENADA,
CONTROLADA,
LIDERADA
ATINGIR OBJETIVOS
COM EFICÁCIA
PLANEJAR,
ORGANIZAR,
LIDERAR
ECONTROLAR
MEIOS E
RECURSOS
DISPONÍVEIS
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Segundo Maximiano:
"uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar
propósitos coletivos. Por meio de uma organização torna-se possível perseguir e alcançar
objetivos que seriam inatingíveis para uma pessoa. Uma grande empresa ou uma pequena
oficina, um laboratório ou o corpo de bombeiros, um hospital ou uma escola são todos
exemplos de organizações."
Uma organização é formada pelo soma de pessoas, máquinas e outros equipamentos,
recursos financeiros e outros.
A organização então é o resultado da combinação de todos estes elementos orientados a um
objetivo comum.
Eficácia x Eficiência
Cada empresa deve ser considerada sob o ponto de vista de eficácia e de eficiência,
simultaneamente. Eficácia é uma medida normativa do alcance de resultados, enquanto a
eficiência é uma medida normativa da utilização de recursos nesse processo. Em termos
econômicos, a eficácia de uma empresa refere-se à sua capacidade de satisfazer uma
necessidade da sociedade por meio do suprimento de seus produtos (bens ou serviços),
enquanto a eficiência é uma relação técnica entre entradas e saídas. Nestes termos, eficiência
é uma relação entre custos e benefícios.
A eficiência representa a relação entre os recursos aplicados e o produto final obtido: é a
razão entre o esforço e o resultado, entre a despesa e a receita, entre o custo e o benefício
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resultante. A eficiência se preocupa em fazer corretamente as coisas e da melhor maneira
possível. Daí a ênfase nos métodos e procedimentos internos. A eficácia se preocupa em fazer
as coisas corretas para atender às necessidades da empresa e do ambiente que a circunda.
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ORGANIZAÇÃO
UMA ORGANIZAÇÃO É UM SISTEMA DE TRABALHO QUE
TRANSFORMA RECURSOS EM PRODUTOS E SERVIÇOS.
Idalberto Chiavenato
RECURSOS
• HUMANOS
OBJETIVOS
• MATERIAIS
• FINANCEIROS
• INFORMAÇÃO
• PRODUTOS
ORGANIZAÇÃO
• SERVIÇOS
• ESPAÇO
• TEMPO
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FUNÇÕES BÁSICAS DE UMA ORGANIZAÇÃO:
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FUNÇÕES BÁSICAS DAS ORGANIZAÇÕES
PRODUÇÃO DE BENS E
SERVIÇOS
COMERCIAL
COMPRA E VENDA
SEGURANÇA PATRIMONIAL E DAS PESSOAS
FINANCEIRO - CONTAS A
PAGAR / RECEBER
CONTABIL – BALANÇOS / CUSTOS
ADMINISTRATIVO – CORDENAR AS OUTRAS 05 FUNÇÕES
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Seis são as funções básicas de qualquer empresa (segundo Fayol):
1- Funções técnicas – relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa.
2- Funções comerciais, relacionadas com a compra, venda e permutação.
3- Funções financeiras – relacionadas com a procura e gerência de capitais.
4- Funções de segurança – relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das
pessoas.
5- Funções contábeis – relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e
estatísticas.
6- Funções administrativas – relacionadas com a integração das outras cinco funções. As
funções administrativas coordenam as demais funções da empresa, pairando acima
delas.
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PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO:
Os Princípios Gerais de Administração são maleáveis e adaptam-se a qualquer
circunstância, tempo ou lugar:
1. Divisão do Trabalho: especialização das tarefas e das pessoas - maior eficiência
2. Autoridade e Responsabilidade: direito de dar ordens e ser obedecido (aut.) versus a
obrigação de obedecer (resp.) - reciprocidade.
3. Disciplina: obediência, aplicação, energia, comportamento, respeito.
4. Unidade de Comando: autoridade única.
5. Unidade de Direção: uma cabeça e um plano para cada grupo com mesmo objetivo.
6. Subordinação: dos interesses individuais aos interesses gerais.
7. Remuneração de Pessoal: justa e garantida satisfação para os empregados e a
organização.
8. Centralização: concentração de autoridade no topo de organização.
9. Cadeia escalar: linha de autoridade do nível mais alto ao mais baixo.
10. Ordem: material e humana. Um lugar para cada coisa.
11. Eqüidade: amabilidade e justiça = lealdade.
12. Estabilidade e duração do pessoal: (num cargo) quanto mais tempo, melhor.
13. Iniciativa: visualizar um plano e assegurar seu sucesso.
14. Espírito de equipe: harmonia e união
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
PRINCÍPIOS GERAIS DE UMA ORGANIZAÇÃO
PRINCÍPIOS GERAIS DE UMA ORGANIZAÇÃO
DIVISÃO DO
TRABALHO
ESPECIALIZAÇÃO DA TAREFA E DAS PESSOAS PARA
AUMENTAR A EFICIÊNCIA.
CENTRALIZAÇÃO
CONCENTRAÇÃO DA AUTORIDADE NO TOPO DA
HIERARQUIA
AUTORIDADE E
RESPONSABILIDADE
DIREITO DE DAR ORDENS E ESPERAR OBEDIÊNCIA.
DEVER DE PRESTAR CONTAS.
CADEIA DE ESCALA
LINHA DE AUTORIDADE DO MAIS ALTO AO MAIS
BAIXO ESCALÃO
DISCIPLINAS
COMPORTAMENTO E RESPEITO
UNIDADE DE
COMANDO
RECEBER ORDEM SUPERIOR
UNIDADE DE DIREÇÃO
ORDEM
EQUIDADE
(Equilíbrio)
ESTABILIDADE DO
PESSOAL
PLANO DE ATIVIDADES PARA O OBJETIVO
SUBORDINAÇÃO
OS INTERESSES DA ORGANIZAÇÃO DEVEM SOBREPOR
OS INTERESSES PARTICULARES.
REMUNERAÇÃO
DEVE SER JUSTA E PERMITIR A SATISFAÇÃO PARA A
RETRIBUIÇÃO
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INICIATIVA
ESPIRITO DE EQUIPE
UM LUGAR PARA CADA COISA, E UMA COISA PARA
CADA LUGAR – MATERIAL E HUMANA.
ATENÇÃO E JUSTIÇA - LEALDADE
ROTATIVIDADE É PREJUDICIAL
CAPACIDADE DE VISÃO E SUCESSO
HARMONIA E UNIÃO
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ORGANIZAÇÃO
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EMPRESARIAL
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TIPOS DE ORGANIZAÇÕES
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TIPOS DE ORGANIZAÇÕES
TIPO
BENEFICIÁRIO
EXEMPLOS
ORGANIZAÇÕES
DE ESTADO
CIDADÃOS,
PÚBLICO EM GERAL
CORREIOS,
PROCON, SUS,
ESCOLAS
ORGANIZAÇÕES
DE INTERESSE
COMERCIAL
PROPRIETÁRIOS,
ACIONISTAS;
INVESTIDORES
INDÚSTRIA,
COMÉRCIO
ORGANIZAÇÕES
DE SERVIÇOS
GRUPOS DE
CLIENTES E
SOCIEDADE
HOSPITAIS,
UNIVERSIDADES,
SEBRAE, SENAI
ORGANIZAÇÕES
DE BENEFÍCIO
MÚTUO
PRÓPRIOS
PARTICIPANTES
COOPERATIVAS,
CONSÓRCIOS,
SINDICATOS
ORGANIZAÇÕES NÃO
GOVERNAMENTAIS
ONG
CIDADÃOS,
PÚBLICO EM GERAL
FUNDAÇÃO
LAZZARINI,
GREENPEACE
1. Associações de benefícios mútuos – os beneficiários principais são os próprios
participantes (cooperativas, consórcios, sindicatos…)
2. Organizações de interesses comerciais – os beneficiários principais são os
proprietários, acionistas, investidores (empresas privadas, tanto sociedades anônimas
como de participação limitada)
3. Organizações de serviços – os beneficiários principais são grupos de clientes e a
sociedade (hospitais, universidades, agências sociais…)
4. Organizações de Estado – os principais beneficiários são os cidadãos, o público em
geral (correios, instituições jurídicas, saneamento etc.)
5. ONG – Organizações Não Governamentais - As Organizações não governamentais
(ONGs) atualmente significam um grupo social organizado, sem fins lucrativos,
constituído formal e autonomamente, caracterizado por ações de solidariedade no
campo das políticas públicas e pelo legítimo exercício de pressões políticas em proveito
de populações excluídas das condições da cidadania. Os principais beneficiários são os
cidadãos em geral (Fundação José Lazzarini – Batatais, Greenpeace, Fundação Mata
Atlântica, etc.)
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CONCEITO DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL:
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CONCEITO DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
FORMA PELA QUAL AS ATIVIDADES DE
UMA ORGANIZAÇÃO SÃO DIVIDIDAS,
ORGANIZADAS E COORDENADAS.
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Conceito de estrutura organizacional:
Organização da empresa é a ordenação e o agrupamento de atividades e recursos,
visando ao alcance de objetivos e resultados estabelecidos. Djalma, 2002, pagina 84.
Estrutura organizacional: forma pela qual as atividades de uma organização são
divididas, organizadas e coordenadas. Stoner, 1992, pagina 230.
Conceito da Estrutura Organizacional:
A Estrutura Organizacional constitui o elo de ligação entre as orientações estratégicas
da organização e a sua atuação no mercado e pode ser dividida em macro-estrutura
(relacionada com a totalidade das divisões da organização) e micro-estrutura (relacionada
com a organização das atividades dentro de uma divisão).
A importância da estrutura para a implementação de um plano reside no fato de ser
através dela que são formalizadas as relações entre as pessoas que constituem a
organização, por meio de ligações de dependência e de cooperação.
Para uma melhor compreensão da estrutura da organização é normalmente elaborada a
sua representação gráfica, o organograma, a qual permite visualizar rápida e facilmente os
diversos órgãos componentes da estrutura, a via hierárquica, as comunicações formais e a
interdependência entre as partes. Implícita neste conceito de organigrama estão a divisão do
trabalho e departamentalização, a hierarquia e a coordenação.
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PROCESSOS DE PRODUTOS OU SERVIÇOS:
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PROCESSOS DE PRODUTOS OU SERVIÇOS
Suprimentos;
Energias;
Informações;
Pessoas.
ENTRADA
Produtos e
Serviços.
PROCESSO
SAÍDA
FEEDBACK
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Processos
Qual o objetivo das empresas?
Podem ser vários, como gerar lucros, empregar pessoas, produzir produtos e serviços,
entre outras finalidades.
Como a empresa atinge seus objetivos?
Basicamente, a empresa atinge seus objetivos executando tarefas.
Em nível mais abstrato, as empresas transformam e modificam entradas, gerando saídas.
Além das entradas e das saídas, existe um fluxo de controle e re alimentação (feedback).
A execução conjunta e organizada das referidas tarefas é chamada “processo”.
Definição de processo: qualquer atividade, ou conjunto de atividades, que:
1- toma uma entrada,
2- adiciona valor a ela e
3- fornece uma saída a um cliente específico.
Para tanto, os processos utilizam recursos da organização.
As entradas e saídas podem ser informações.
Tipos básicos de modelos:
- Fluxo de materiais. Exemplo: processos industriais de produção.
- Fluxo de trabalho. Exemplo: desenvolvimento de produto.
- Série de etapas. Exemplo: modernização da empresa ou redesenho de um processo.
- Atividades coordenadas. Exemplo: negociação salarial.
- Mudança de estados. Exemplo: diversificação dos negócios da empresa.
Nem sempre os processos (empresariais ou de negócio) são formados por atividades
claramente delineadas, e muitas vezes não precisam ser realizadas em uma seqüência
particular.
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FEEDBACK:
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FEEDBACK
FEEDBACK
FEEDBACK, OU REALIMENTAÇÃO:
É O RETORNO PARA O SISTEMA DE INFORMAÇÕES OU PRODUTOS
(AVALIAÇÃO DE CLIENTES, OCORRÊNCIAS, MERCADO, RECICLAGEM, ETC.)
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Em adminsitração, feedback (retorno de informação ou, simplesmente, retorno) é o
procedimento que consiste no provimento de informação a uma pessoa sobre o desempenho,
conduta, ou ação executada por esta, objetivando reorientar ou estimular comportamentos
futuros mais adequados.
No processo de desenvolvimento da competência interpessoal o feedback é um
importante recurso porque permite que nos vejamos como somos vistos pelos outros. É ainda,
uma atividade executada com a finalidade de maximizar o desempenho de um indivíduo ou de
um grupo. Processualmente, é oriundo de uma avaliação de monitoramento.
É uma importante ação administrativa que facilita a consolidação das ações e seus
resultados; ou seja, garante retorno ao desencadeador das ações sobre os seus resultados.
Tipos de Feedback:
Positivo: reforçar o que a pessoa é e o que a pessoa faz. O comportamento pode e deve ser
repetido; quando não reforçamos comportamentos esperados, é possível que eles não mais se
repitam.
Corretivo: o comportamento precisa mudar. Para corrigir a "rota" é necessário:
- falar do comportamento específico, sem fazer referências ao passado;
- fazer perguntas abertas (perguntas nas quais a resposta não é sim ou não) para analisar o
ponto de vista de quem está recebendo o feedback;
- manter a calma e não se exceder, evitando rótulos como "incompetente", "nunca aprende",
"fraquinho", etc.; - saber exatamente o que aconteceu, para não fazer deduções e cair em
situações de preconceito, julgamento precipitado ou estereótipos.
Insignificante: é insignificante porque não provoca impacto e a outra pessoa não se sente
gratificada.
Ofensivo: as prováveis mudanças de comportamento são agressividade e afastamento,
deixando como rastros mágoa e inimizade.
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VARIÁVEIS BÁSICAS DE UMA ORGANIZAÇÃO:
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VARIÁVEIS BÁSICAS DE UMA ORGANIZAÇÃO
TAREFAS
ESTRUTURA
PESSOAS
ORGANIZAÇÃO
AMBIENTE
TECNOLOGIA
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01
Cinco Variáveis Básicas na TGA
 Tarefas
 Estruturas
 Pessoas
 Tecnologia
 Ambiente
Essas variáveis constituem os principais componentes do estudo da administração nas
organizações das empresas. O comportamento das variáveis é sistêmico e complexo: cada um
influi e é influenciado pelos outros. O comportamento de seu conjunto é diferente da soma dos
comportamentos de cada componente separado.
1. Ênfase nas tarefas: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência
aplicada na racionalização e no planejamento das atividades operacionais.
2. Ênfase nas estruturas: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência que
cuida da configuração e estruturação das organizações.
3. Ênfase nas pessoas: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência
aplicada na sobre as pessoas e suas atividades dentro das organizações.
4. Ênfase na tecnologia: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência que
cuida da aplicação bem-sucedida da tecnologia na atividade organizacional.
5. Ênfase no ambiente: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência que
busca a adequação das organizações às demandas e situações que ocorrem em seu contexto
externo.
ENFASE NAS PESSOAS:
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VARIÁVEIS BÁSICAS DE UMA ORGANIZAÇÃO
PESSOAS (INDIVIDUALMENTE)
CARACTERÍSTICAS DA PERSONALIDADE:
• INTELIGÊNCIA
• CRIATIVIDADE
• COMPETÊNCIA SOCIAL
• INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
• AÇÕES - MOTIVOS DE INTERESSE
• VALORIZAÇÃO – JUIZO DE VALOR
• AUTOIMAGEM
• AUTOESTIMA
• APARÊNCIA
• POTENCIAL
• HABILIDADES
• DESEMPENHO
MATURIDADE:
FÍSICA / SOCIAL / EMOCIONAL / INTELECTUAL
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PERSONALIDADE
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01
Maturidade:
O ser humano tem uma evolução gradual e contínua em sua vida o que leva à maturidade, ou
seja, o nível de desenvolvimento em que a pessoa se encontra em comparação com a maioria das
pessoas de sua idade. A maturidade é expressa de forma:
Emocional: demonstrada através das expressão e o controle que o individuo possui sobre as emoções
em sua vida.
Social: demonstrada através da evolução da sociabilidade, ou seja, o que o individuo efetua em
contribuição para o bem-estar social e sua participação nas decisões de interesse social.
Física: são desenvolvidas de acordo com o seu crescimento físico quanto a estatura, peso, etc.
Intelectual: é a maneira como a pessoa vai conhecendo a si mesmo e o mundo que o cerca,
estabelecendo a capacidade de compreender e de pensar o passado, o presente e o futuro, bem como
a sua capacidade de atenção e concentração, o desenvolvimento da memória e o aumento da
capacidade de raciocínio.
Maturidade Emocional
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Maturidade Social
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Maturidade Física
Maturidade Intelectual
Personalidade:
É um conjunto de características psicológicas que determinam
os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade
pessoal e social de alguém. A sua formação é gradual,
complexa e única a cada individuo. Os principais aspectos da
personalidade são:
Temperamento: forma de comportamento ou da ação, ligados aos três
“A” da personalidade – afetividade, atividade e atenção. Os traços do
temperamento estão ligados a determinadas emoções ou humores
vivenciados. O temperamento é o conjunto de traços de personalidade
observáveis desde os primeiros anos de vida, influenciados em grande
parte geneticamente e estáveis a longo prazo.
Características e Habilidades: são traços de personalidade que
exprimem a capacidade de alguém de alcançar determinada
realização ou desempenho. As principais características da
personalidade são a inteligência, criatividade, competência social
e inteligência emocional.
Principais Características:
a. Inteligência: capacidade intelectual do individuo.
b. Criatividade: capacidade de pensar divergentemente buscando encontrar soluções
diferentes e novas para um problema.
c. Competência Social: é a capacidade de lidar com outras pessoas, procurando defender
ou impor os interesses e construir relacionamentos.
d. Inteligência Emocional: competência para lidar com as emoções.
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Inteligência
Criatividade
Competência Social
Inteligência Emocional
Disposições Ligadas à Ações: são as necessidades, motivos e
interesses que levam o individuo na direção da ação (objetivos)
ligados à motivação. Essas necessidades determinam a ação e seu
comportamento criando motivos, ou seja, disposições ligadas ao valor
atribuído. Exemplo: busca do sucesso ou como evitar o fracasso. Os
interesses são determinados pela disposição para uma ação ou
atividade, fator que contribui para o sucesso quando várias pessoas
cooperam pelo mesmo objetivo de forma harmoniosa.
Disposições Ligadas a Valorização (Juízo de Valor): a valorização
esta ligada diretamente a postura e atitudes tomadas pelo individuo.
Postura é a tendência individual para um determinado objetivo ou
disposição de ações desejáveis ou indesejáveis. Já a atitude é a
particularidade individual na valorização de objetivos específicos, quer
por percepção ou imaginação, que acabam influenciando o
comportamento em uma serie de situações diferentes.
Disposições Ligadas à Própria Pessoa: estão ligadas sobre o “eu” e
“mim”, onde o “eu” é a instância interna responsável pela ação do
conhecimento, e “mim” é aquilo que eu sei sobre mim, ou seja, a minha
autoimagem que é de forma descritiva (é estável, forma como eu me
vejo) e minha autoestima que é valorativa (varia de acordo com a
situação).
Os traços de personalidade se modificam com o passar do tempo na vida do individuo, passando
por uma estabilidade muito alta, ja o temperamento tem uma estabilidade mediana enquanto que a
autoestima pode variar muito. A instabilidade do ambiente social podem trazer consigo mudancas na
personalidade das pessoas que afetam o carater, ou seja, os traços morais da personalidade.
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Aposentadoria
Casar
Aparência:
A aparência é o aspecto ou aquilo que se mostra superficialmente ou a primeira vista. A relação
entre aparência e realidade pode ser problemática, pois podem aparecer de uma certa forma mas na
realidade ser diferente, ou seja, apresentar caracteristicas que não tem.
A aparência é muito importante na vida social, o individuo deve se trajar e se postar de acordo
com cada ambiente, se voce vai a um casamento deve usar pelo menos um traje social, com o cabelo
penteado, cuidando da higiene pessoal. Da mesma forma se vai ao trabalho deve utilizar as vestimentas
deifinidas para o execução do trabalho, usar os EPI`s – Equipamentos de Proteção Individual e se
postar de acordo com as regras da empresa. Portanto a aparência é de suma importância para o
posicionamento do individuo na sociedade.
Vida Social:
Vida social é o padrão de comportamento que envolve o individuo e a sociadade, caracterizado
pelas suas inter-relações. É o contato com a família, amigos, grupos de trabalho, etc.
Na vida social as outras pessoas passam a ter uma visão sobre voce na sociedade, fator que motiva a
aprender coletivamente e perceber responsabilidades e compromissos sociais.
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HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS:
HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS:
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01
Abraham H. Maslow, psicólogo e consultor americano, apresenta uma teoria da
motivação segundo a qual as necessidades humanas estão dispostas em níveis, numa
hierarquia de importância e influência.
Nessa hierarquia das necessidades (pirâmide de Maslow), encontram-se cinco níveis de
necessidades, subdivididas em:
Necessidades Primárias: Necessidades fisiológicas e Necessidades de segurança
Necessidades Secundárias: Necessidades sociais, Necessidade de estima e
Necessidades de auto-realização.
1. Necessidades Fisiológicas: Necessidades de alimentação, sono e repouso, de abrigo,
desejo sexual, etc. Esse grupo de necessidades está relacionado com a sobrevivência do
indivíduo e com a preservação da espécie.
2. Necessidades de Segurança: Necessidades de segurança, estabilidade, busca de
proteção contra a ameaça ou privação, e a fuga ao perigo.
3. Necessidades Sociais: necessidade de associação, de participação, de aceitação por parte
dos companheiros, de troca de amizade, de afeto e amor.
4. Necessidades de Estima: Relacionadas com a maneira pela qual a pessoa se vê e se
avalia. Envolvem a auto-apreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de
respeito, de status, prestígio e consideração.
5. Necessidades de Auto-realização: São as necessidades humanas mais elevadas e que
estão no topo da hierarquia. São as necessidades de cada pessoa realizar o seu próprio
potencial e de autodesenvolver-se continuamente (ser constantemente mais do que é - vir a ser
tudo o que pode ser).
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A Teoria de Maslow pressupõe os seguintes aspectos:
1. Somente quando um nível inferior de necessidades está satisfeito ou adequadamente
atendido é que o nível imediatamente mais elevado surge no comportamento.
2. Nem todas as pessoas conseguem chegar ao topo da pirâmide de necessidades.
3. Quando as necessidades mais baixas estão razoavelmente satisfeitas, as necessidades
localizadas nos níveis mais elevados começam a dominar o comportamento. Contudo, quando
uma necessidade de nível mais baixo deixa de ser satisfeita, ela volta a predominar no
comportamento, enquanto gerar tensão no organismo.
4. Cada pessoa possui sempre mais de uma motivação. Toda necessidade está intimamente
ligada com o estado de satisfação ou insatisfação de outras necessidades. Seu efeito sobre o
organismo é sempre global e nunca isolado.
5. Qualquer comportamento motivado é um canal pelo quais muitas necessidades
fundamentais podem ser expressas ou satisfeitas conjuntamente.
6. Qualquer frustração ou possibilidade de frustração de certas necessidades passa a ser
considerada ameaça psicológica. Essa ameaça é que produz as reações gerais de emergência
no comportamento humano.
Várias pesquisas não chegaram a provar cientificamente a teoria de Maslow e algumas delas
até a invalidaram. Contudo, a teoria de Maslow é bem estruturada suficientemente para poder
oferecer um esquema orientador e útil para o comportamento do administrador.
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PRINCIPAIS FUNÇÕES ORGANIZACIONAIS:
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PRINCIPAIS FUNÇÕES ORGANIZACIONAIS
ADMINISTRAÇÃO
GERAL
OPERAÇÕES
PESQUISA E
DESENVOLVIMENTO
MARKETING
RECURSOS
HUMANOS
FINANÇAS
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL:
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
ORGANIZAÇÃO
ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
ESTRUTURA
FORMAL
PLANEJADA E
FORMALMENTE
REPRESENTADA.
CONSTITUIDA DE
FATO E DIREITO
(ORGANOGRAMA)
RESPONSABILIDADES
AUTORIDADES
COMUNICAÇÕES
DECISÕES
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ESTRUTURA
INFORMAL
REDE DE RELAÇÕES
SOCIAIS E PESSOAIS
NÃO DEFINIDAS NA
ESTRUTURA FORMAL
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01
ESTRUTURA FORMAL E INFORMAL:
Estrutura:
Toda empresa possui dois tipos de estrutura: Formal e informal.
ESTRUTURA FORMAL:
Deliberadamente planejada e formalmente representada, em alguns aspectos pelo seu
organograma.
 Ênfase a posições em termos de autoridades e responsabilidades.
 É estável.
 Está sujeita a controle.
 Está na estrutura.
 Líder formal.
 É representada pelo organograma da empresa e seus aspectos básicos.
 Reconhecida juridicamente de fato e de direito.
 É estruturada e organizada.
ESTRUTURA INFORMAL:
Surge da interação social das pessoas, o que significa que se desenvolve espontaneamente
quando as pessoas se reúnem. Representa relações que usualmente não aparecem no
organograma.
São relacionamentos não-documentados e não-reconhecidos oficialmente entre os membros de
uma organização que surgem inevitavelmente em decorrência das necessidades pessoais e
grupais dos empregados.
 Está nas pessoas.
 Sempre existirão.
 A autoridade flui na maioria das vezes na horizontal.
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




É instável.
Não está sujeita a controle.
Está sujeita aos sentimentos.
Líder informal.
Desenvolve sistemas e canais de comunicação.
Vantagens da estrutura informal.
 Proporciona maior rapidez no processo.
 Complementa e estrutura formal.
 Reduz a carga de comunicação dos chefes.
 Motiva e integra as pessoas na empresa.
Desvantagens:
 Desconhecimento das chefias.
 Dificuldade de controle.
 Possibilidade de atritos entre pessoas.
Fatores que condicionam o aparecimento da estrutura informal.
 Interesses comuns
 Interação provocada pela própria estrutura formal.
 Defeitos na estrutura formal.
 Flutuação do pessoal dentro da empresa.
 Períodos de lazer.
 Disputa do poder.
A estrutura informal será bem utilizada quando:
 Os objetivos da empresa forem idênticos aos objetivos dos indivíduos.
 Existir habilidade das pessoas em lidar com a estrutura informal.
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TIPOS DE ORGANIZAÇÃO:
Cada empresa tem a sua própria organização em função dos seus objetivos, do seu
tamanho, da conjuntura que atravessa e da natureza dos produtos que fabrica ou dos serviços
que presta. Não há duas empresas idênticas, mas, de modo geral, pode-se classificá-las em
três tipos raramente encontrados puros:
a) Linear;
b) Funcional; e,
c) Linha-staff.
ORGANIZAÇÃO LINEAR:
A organização linear é a mais simples e antiga. Baseia-se nos antigos exércitos e na Igreja
Católica dos tempos medievais. Segue os princípios da autoridade linear ou única, da linha
formal de comunicação – responsabilidade para cima, autoridade para baixo, e centralização
das decisões; possuindo aspecto piramidal em seu organograma – quanto mais para cima está
o cargo, maior é a generalização e a centralização (visão global da empresa), e quanto mais
para baixo maior a especialização e a delimitação das responsabilidades (visão específica da
função).
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
TIPOS DE ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO LÍNEAR
CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO LINEAR
AUTORIDADE LINEAR ÚNICA
LINHAS FORMAIS DE COMUNICAÇÃO
CENTRALIZAÇÃO NAS DECISÕES
ASPECTO PIRAMIDAL
ORGANIZAÇÃO TÍPICA DE PEQUENAS EMPRESAS OU INICIANTES
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
01
Vantagens da Organização Linear:
a) Estrutura simples e de fácil compreensão;
b) Nítida e clara delimitação de responsabilidades;
c) Facilidade de implantação;
d) É bastante estável; e,
e) É o tipo de organização mais indicado para pequenas empresas.
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Página 20
Organização Empresarial
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
TIPOS DE ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO LÍNEAR
VANTAGENS DA ORGANIZAÇÃO LINEAR
ESTRUTURA SIMPLES E DE FÁCIL COMPREENSÃO
CLARA DELIMITAÇÃO DAS RESPONSABILIDADES
FACILIDADE DE IMPLANTAÇÃO
É BASTANTE ESTÁVEL DEVIDO A CENTRALIZAÇÃO
INDICADA PARA PEQUENAS EMPRESAS
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
01
Desvantagens da Organização Linear:
a) A estabilidade e constância das relações formais podem levar à rigidez e à
inflexibilidade;
b) A autoridade baseada no comando único e direto pode tornar-se autocrática;
c) Enfatiza e exagera a função de chefia e de comando, podendo fazer de um chefe um
“gargalo” nas comunicações;
d) A unidade de comando torna o chefe um generalista;
e) À medida que a empresa cresce congestiona-se as linhas de comunicação; e,
f) As comunicações tornam-se indiretas, demoradas e tendem a distorções.
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
TIPOS DE ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO LÍNEAR
DESVANTAGENS DA ORGANIZAÇÃO LINEAR
ESTABILIDADE E CONSTÂNCIA DAS RELAÇÕES FORMAIS – RIGIDEZ
AUTORIDADE LINEAR BASEADA NO COMANDO ÚNICO E DIRETO
CHEFES GENERALISTAS
QUANDO CRESCE, PROVOCA PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÕES SUJEITAS A DISTORÇÕES
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
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01
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Organização Empresarial
Aplicações da Organização Linear:
a) quando a empresa é pequena e não requer executivos especialistas altamente técnicos;
b) quando a empresa é nova;
c) quando as tarefas são padronizadas, rotineiras e raramente são alteradas;
d) quando a empresa tiver vida curta e a rapidez na execução se tornar mais importante do
que a qualidade do trabalho;
e) quando a empresa julgar mais interessante contratar externamente do que criar
internamente órgãos de apoio.
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
TIPOS DE ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO LÍNEAR
APLICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO LINEAR
EM EMPRESAS PEQUENAS QUE NÃO REQUER EXECUTIVOS ESPECIALIZADOS
NOS ESTÁGIOS INICIAIS, APÓS A CRIAÇÃO DA EMPRESA
EMPRESAS COM TAREFAS PADRONIZADAS, ROTINEIRAS
QUANDO A RAPIDEZ NA EXECUÇÃO É MAIS IMPORTANTE QUE QUALIDADE
QUANDO POSSUI CONSULTORIA EXTERNA OU ASSESSORIA
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
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01
Página 22
Organização Empresarial
ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL:
A organização funcional aplica o princípio da especialização das funções para cada
tarefa.
Cada operário não mais se reportaria a um único chefe, mas ao mestre de produção,ou
ao de controle, ou ao de reparações, ou ao de velocidade conforme a necessidade de
problema apresentado, cabendo resposta a cada mestre apenas sobre os assuntos da sua
especialidade.
Características da Organização Funcional:
a) Autoridade funcional ou dividida (baseada na especialização do conhecimento ou da
habilidade);
b) Linhas diretas de comunicação;
c) Descentralização das decisões (não é a hierarquia, mas a especialidade quem toma as
decisões); e,
d) Ênfase na especialização; cada órgão / cargo contribui com a sua especialidade – as
responsabilidades são delimitadas de acordo com as especializações.
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
TIPOS DE ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
FUNCIONAL
CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
AUTORIDADE FUNCIONAL OU DIVIDIDA – BASEADA NA ESPECIALIZAÇÃO
LINHAS DIRETAS DE COMUNICAÇÃO – NÃO HÁ INTERMEDIÁRIOS
DESCENTRALIZAÇÃO DAS DECISÕES – DELEGADAS AO ESPECIALISTA
ÊNFASE NA ESPECIALIZAÇAO – FUNÇÕES DE ACORDO COM A ESPECIALIZAÇÃO
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
01
Vantagens da Organização Funcional:
a) Proporciona o máximo de especialização nos diversos órgãos ou cargos da
organização;
b) Permite a melhor supervisão técnica possível;
c) Desenvolve comunicações diretas, sem intermediação, mais rápidas e menos sujeitas a
distorções; e,
d) Separa as funções de planejamento e de controle das funções de execução – cada
órgão executa as tarefas da sua especialidade.
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Organização Empresarial
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
TIPOS DE ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
FUNCIONAL
VANTAGENS DA ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
MÁXIMA ESPECIALIZAÇÃO NOS DIVERSOS ÓRGÃOS
MELHOR SUPERVISÃO TÉCNICA – REPORTA AO EXPERT
COMUNICAÇÃO DIRETA SEM INTERMEDIÁRIOS – RÁPIDEZ E MENOR DISTORÇÃO
SEPARAÇÃO DAS FUNÇÕES DE PLANEJAMENTO DA FUNÇÃO EXECUÇÃO
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
01
Desvantagens da Organização Funcional:
a) Diluição e perda de autoridade de comando;
b) Subordinação múltipla – dificuldade de distribuição de autoridade e de delimitação de
responsabilidades;
c) Tendência à concorrência entre os especialistas;
d) Tendência à tensão e conflitos dentro da empresa; e,
e) Confusão quanto aos objetivos.
Há necessidade de grande capacidade de articulação e coordenação.
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
TIPOS DE ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
FUNCIONAL
DESVANTAGENS DA ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
A AUTORIDADE DIVIDIDA CAUSA A PERDA DE AUTORIDADE DE COMANDO
SUBORDINADO PODE PROCURA A ORIENTAÇÃO DO ESPECIALISTA MENOS
INDICADO PARA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA
CONCORRÊNCIA ENTRE OS ESPECIALISTAS, PERDA DA VISÃO DE CONJUNTO
TENSÃO E CONFLITOS ENTRE OS ESPECIALISTAS
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
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01
Página 24
Organização Empresarial
Aplicações da Organização Funcional:
a) Quando a empresa, por ser pequena, tem uma equipe de especialistas bem entrosada,
reportando-se a um dirigente eficaz e orientada para objetivos comuns muito bem
definidos e alocados; e,
b) Quando em determinadas circunstâncias a empresa delega, durante um certo período,
autoridade funcional a algum órgão especializado sobre os demais a fim de implantar
alguma rotina ou procedimento ou a fim de avaliar e controlar alguma atividade.
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
TIPOS DE ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
FUNCIONAL
APLICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
DEVE SER RESTRITA E UTILIZADA PARA OS SEGUINTES CASOS:
QUANDO A ORGANIZAÇÃO, POR SER PEQUENA, TEM UMA EQUIPE DE
ESPECIALISTAS BEM ENTROSADA, TEM UM DIRIGENTE EFICAZ E A EMPRESA TEM
OS OBJETIVO BEM DEFINIDOS
QUANDO A ORGANIZAÇÃO DELEGA POR UM CERTO PERÍODO, AUTORIDADE
FUNCIONAL A ALGUM ÓRGÃO ESPECIALIZADO, PARA IMPLANTAR ROTINAS OU
PROCEDIMENTOS, OU AVALIAR E CONTROLAR ATIVIDADES.
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
01
Exemplo de Organização Funcional:
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
ORGANOGRAMA FUNCIONAL
Gerente
Setor A
Setor B
Setor C
Operador
Operador
Operador
CQ
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Manut.
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
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PCP
01
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Organização Empresarial
ORGANIZAÇÃO LINHA – STAFF:
A organização linha – “staff” é o resultado da combinação das organizações linear e
funcional, buscando-se as vantagens de ambas.
São dois os critérios de distinção entre órgãos de linha e de “staff”:
a) Relacionamento com os objetivos da empresa – os de linha estão diretamente ligados
aos objetivos da empresa (atividades-fins), os de “staff” relacionam-se à eles
indiretamente (atividades-meio);
b) Tipo de autoridade – os de linha decidem e executam atividades diretamente vinculadas
aos objetivos da organização, os de “staff” planejam, controlam e recomendam.
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
TIPOS DE ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
LINHA - STAFF
CRITÉRIOS DE DISTINÇÃO ENTRE LINHA E STAFF
RELACIONAMENTO COM OS OBJETIVOS DA ORGANIZAÇÃO:
• ATIVIDADES DE LINHA LIGADOS AOS OBJETIVOS DA ORGANIZAÇÃO;
• EXEMPLO: OBJETIVOS É PRODUZIR, OS DEMAIS DEPARTAMENTOS SÃO
CONSIDERADOS STAFF
TIPOS DE AUTORIDADE:
• ÓRGÃOS DE LINHA TEM AUTORIDADE PARA DECIDIR E EXECUTAR
• ÓRGÃOS DE STAFF TEM AUTORIDADE DE ACESSORIA
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
01
As principais funções de “staff” são:
a) Serviços: contabilidade, compras, pessoal, P&D, processamento de dados, propaganda
...;
b) Consultoria e assessoria: assistência jurídica, métodos e processos, consultoria
trabalhista ...;
c) Monitoração: acompanhar uma determinada atividade sem interferir nela – levantamento
de dados, elaboração de relatórios e pesquisas ...; e,
d) Planejamento e controle: financeiro e orçamentário, de produção, de manutenção, de
qualidade ...
Características da organização linha – “staff”:
a) Fusão da estrutura linear com a funcional, com predomínio da primeira;
b) Coexistência entre as linhas formais de comunicação com as diretas de comunicação;
c) Separação entre órgãos operacionais (executivos) e de apoio (assessores);
d) Hierarquia X especialização.
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Página 26
Organização Empresarial
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
TIPOS DE ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
LINHA - STAFF
STAFF
CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO LINHA E STAFF
FUSÃO DA ESTRUTURA LINEAR COM ESTRUTURA FUNCIONAL.
• REPORTA AO ÓRGÃO SUPERIOR , PORÉM RECEBE ASSESSORIA DO STAFF.
EXISTENCIA DE LINHAS FORMAIS DE COMUNICAÇÃO ENTRE OS SUPERIORES E
SUBORDINADOS (HIERARQUIA), E COMUNICAÇÃO DIRETA COM O STAFF.
SEPARAÇÃO ENTRE OS ÓRGÃOS DE LINHA E ÓRGÃOS DE STAFF
HIERARQUIA VERSUS ESPECIALIZAÇÃO:
• PREDOMINA A CADEIA ESCALAR (HIERARQUIA LINEAR)
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
01
Ela mantém o princípio da cadeia escalar da hierarquia – autoridade linear (comando e
disciplina), sem abrir mão da especialização (“staff”) que fornece os serviços de consultoria e
de assessoria.
Vantagens da Organização Linha – “staff”:
a) Assegura assessoria especializada e inovadora, mantendo o princípio de autoridade
única; e,
b) Atividade conjunta e coordenada dos órgãos de linha e de “staff”.
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
TIPOS DE ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
LINHA - STAFF
STAFF
VANTAGENS DA ORGANIZAÇÃO LINHA E STAFF
ASSEGURA ASSESSORIA ESPECIALIZADA E INOVADORA MANTENDO O PRINCÍPIO
DA AUTORIDADE ÚNICA.
ATIVIDADE CONJUNTA E COORDENADA DOS ÓRGÃOS DE LINHA (EXECUÇÃO) E
ÓRGÃOS STAFF (ADMINISTRATIVOS)
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
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01
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Organização Empresarial
Desvantagens da Organização Linha – “staff”:
a) Possibilidade de conflitos entre a assessoria e os demais órgãos; e,
b) Dificuldade na obtenção e manutenção do equilíbrio dinâmico entre linha e “staff”.
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
TIPOS DE ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
LINHA - STAFF
STAFF
DESVANTAGENS DA ORGANIZAÇÃO LINHA E STAFF
EXISTÊNCIA DE CONFLITOS ENTRE OS ÓRGÃOS DE LINHA E DE STAFF
STAFF É TÉCNICO (CONHECIMENTO), LINHA É PRÁTICO (EXPERIÊNCIA)
STAFF TEM MELHOR FORMAÇÃO ESCOLAR E MENOS EXPERIÊNCIA
LINHA PODE ACHAR QUE STAFF VAI ROUBAR A AUTORIDADE
STAFF RECOMENDA MAS NÃO ASSUME RESPONSABILIDADES PELOS
RESULTADOS, HÁ CONFLITOS UM JOGA A CULPA NO OUTRO;
STAFF TEM CUSTOS ALTOS (DESPESAS OPERACIONAIS E SALÁRIOS)
STAFF TENDEM FORÇAR E IMPOR SUGESTÕES E PODE ENFRAQUECER LINHA
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
01
Exemplo de Organograma de Linha e Staff:
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
ORGANOGRAMA – LINHA E STAFF
---- Staff
__ Linha
.... Autoridade
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
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01
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Organização Empresarial
DEPARTAMENTALIZAÇÃO:
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
É A PRÁTICA DE AGRUPAR ATIVIDADES E RECURSOS EM UNIDADES
ORGANIZACIONAIS, VISANDO A ADEQUAÇÃO DA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL COM SUA DINÂMICA DE AÇÃO MAIS EFICIENTE.
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
01
A MELHOR FORMA DE DEPARTAMENTALIZAR:
Para evitar problemas na hora de decidir como departamentalizar, pode-se seguir certos
princípios:
 Princípio do maior uso – o departamento que faz maior uso de uma atividade, deve tê-la
sob sua jurisdição.
 Principio do maior interesse – o departamento que tem maior interesse pela atividade
deve supervisioná-la.
 Principio da separação e do controle – As atividades do controle devem estar separadas
das atividades controladas.
 Principio da supressão da concorrência – Eliminar a concorrência entre departamentos,
agrupando atividades correlatas no mesmo departamento.
Outro critério básico para departamentalização está baseado na diferenciação e na integração,
os princípios são:
a) Diferenciação, cujo princípio estabelece que as atividades diferentes devem ficar em
departamentos separados. A diferenciação ocorre quando:
a. O fator humano é diferente,
b. A tecnologia e a natureza das atividades são diferentes,
c. Os ambientes externos são diferentes,
d. Os objetivos e as estratégias são diferentes.
b) A integração – Quanto mais atividades trabalham integradas, maior razão para ficarem
no mesmo departamento.
Fatores de integração são:
 Necessidade de coordenação.
TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO:
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Organização Empresarial
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
FUNÇÕES
PRODUTOS OU SERVIÇOS
LOCALIZAÇÃO
GEOGRÁFICA
TIPOS DE
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
CLIENTES
FASES DO PROCESSO
PROJETOS
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
01
CONCEITO:
É uma divisão do trabalho por especialização dentro da estrutura organizacional da empresa.
Departamentalização é o agrupamento, de acordo com um critério específico de
homogeneidade, das atividades e correspondente recursos (humanos, financeiros, materiais e
equipamentos) em unidades organizacionais.
Existem diversas maneiras básicas pelas quais as organizações decidem sobre a
configuração organizacional que será usada para agrupar as várias atividades. O processo
organizacional de determinar como as atividades devem ser agrupadas chama-se
Departamentalização.
Formas de Departamentalizar:
1- Função
2- Produto ou serviço
3- Território
4- Cliente
5- Processo
6- Projeto
7- Matricial
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR FUNÇÕES:
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Organização Empresarial
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
POR FUNÇÕES
AGRUPAMENTO DAS ATIVIDADES E TAREFAS DE
ACORDO COM AS FUNÇÕES PRINCIPAIS
DESENVOLVIDAS DENTRO DA EMPRESA.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR FUNÇÕES
VANTAGENS
DEPARTAMENTO
DE VENDAS
DEPARTAMENTO
DE FINANÇAS
FUNÇÃO A
FUNÇÃO A
FUNÇÃO A
FUNÇÃO B
FUNÇÃO B
FUNÇÃO B
FUNÇÃO C
FUNÇÃO C
FUNÇÃO C
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PEQUENA COOPERAÇÃO
INTERDEPARTAMENTAL
MELHOR UTILIZAÇÃO DE PESSOAS
ESPECIALIZADAS E RECURSO.
DIRETORIA
DEPARTAMENTO
DE PRODUÇÃO
DESVANTAGENS
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
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01
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
01
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR FUNÇÕES:
A Departamentalização funcional agrupa funções comuns ou atividades semelhantes
para formar uma unidade organizacional. Assim todos os indivíduos que executam funções
semelhantes ficam reunidos, todo o pessoal de vendas, todo o pessoal de contabilidade, todo o
pessoal de secretaria, todas as enfermeiras, e assim por diante.
A Departamentalização funcional pode ocorrer em qualquer nível e é normalmente
encontrada muito próximo à cúpula.
Vantagens: As vantagens principais da abordagem funcional são:
• Mantém o poder e o prestígio das funções principais
• Cria eficiência através dos princípios da especialização.
• Centraliza a perícia da organização.
• Permite maior rigor no controle das funções pela alta administração.
• Segurança na execução de tarefas e relacionamento de colegas.
• Aconselhada para empresas que tenham poucas linhas de produtos.
Desvantagens: Existem também muitas desvantagens na abordagem funcional. Entre elas
podemos dizer:
 A responsabilidade pelo desempenho total está somente na cúpula.
 Cada gerente fiscaliza apenas uma função estreita
 O treinamento de gerentes para assumir a posição no topo é limitado.
 A coordenação entre as funções se torna complexa e mais difícil quanto à organização
em tamanho e amplitude.
 Muita especialização do trabalho.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PRODUTOS OU SERVIÇOS:
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Organização Empresarial
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
POR PRODUTOS OU
SERVIÇOS
AGRUPAMENTO DAS ATIVIDADES DE ACORDO COM
O PRODUTO OU SERVIÇO REALIZADO.
PRODUTO B
DESVANTAGENS
• ENFRAQUECIMENTO DA
ESPECIALIZAÇÃO
• ALTO CUSTO OPERACIONAL PELA
DUPLICAÇÃO DE ESPECIALISTAS
PRODUTO C
FUNÇÃO A1
FUNÇÃO B1
FUNÇÃO C1
FUNÇÃO A2
FUNÇÃO B2
FUNÇÃO C2
FUNÇÃO A3
FUNÇÃO B3
FUNÇÃO C3
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VANTAGENS
• MELHOR COORDENAÇÃO
INTERDEPARTAMENTAL
• DEFINE RESPONSABILIDADE POR
PRODUTO OU SERVIÇO
• MAIOR FLEXIBILIDADE
• FACILITA A INOVAÇÃO
DIRETORIA
PRODUTO A
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PRODUTOS OU SERVIÇOS
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
ETEC ANTÔNIO DE PÁDUA CARDOSO
CARDOSO – BATATAIS – SP
01
ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
EMPRESARIAL
01
DEPARTAMENTALIZAÇÃO DE PRODUTO: É feito de acordo com as atividades inerentes a
cada um dos produtos ou serviços da empresa.
Exemplos de Departamentalização de produto:
1- Lojas de departamentos
2- A Ford Motor Company tem as suas divisões Ford, Mercury e Lincoln Continental.
3- Um hospital pode estar agrupado por serviços prestados, como cirurgia, obstetrícia,
assistência coronariana.
Vantagens: Algumas das vantagens da Departamentalização de produtos são:
 Pode-se dirigir atenção para linhas especificas de produtos ou serviços.
 A coordenação de funções ao nível da divisão de produto torna-se melhor.
 Pode-se atribuir melhor a responsabilidade quanto ao lucro.
 Facilita a coordenação de resultados.
 Propicia a alocação de capital especializado para cada grupo de produto.
 Propicia condições favoráveis para a inovação e criatividade.
Desvantagens:
 Exige mais pessoal e recursos de material, podendo daí resultar duplicação
desnecessária de recursos e equipamento.
 Pode propiciar o aumento dos custos pelas duplicidades de atividade nos vários grupos
de produtos.
 Pode criar uma situação em que os gerentes de produtos se tornam muito poderosos, o
que pode desestabilizar a estrutura da empresa.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO GEOGRÁFICA OU TERRITORIAL:
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Organização Empresarial
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
GEOGRÁFICA OU
TERRITORIAL
AGRUPAMENTO DAS ATIVIDADES DE ACORDO
LOCALIZAÇÃO ONDE O TRABALHO ESTA SENDO
DESENVOLVIDO.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO GEOGRÁFICA OU TERRITORIAL
VANTAGENS
• AJUSTE ÀS CONDIÇÕES LOCAIS
• FIXA RESPONSABILIDADE PELA
REGIÃO
• FACILITA A AVALIAÇÃO
DIRETORIA
REGIÃO 1
REGIÃO 2
DESVANTAGENS
• ENFRAQUECE A COORDENAÇÃO
• ENFRAQUECE A ESPECIALIZAÇÃO
REGIÃO 3
SUB-REG. 1A
SUB-REG. 2A
SUB-REG. 3A
SUB-REG. 1B
SUB-REG. 2B
SUB-REG. 3B
SUB-REG. 2C
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
ETEC ANTÔNIO DE PÁDUA CARDOSO
CARDOSO – BATATAIS – SP
01
ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
EMPRESARIAL
01
DEPARTAMENTALIZAÇÃO TERRITORIAL:
Algumas vezes mencionadas como regional, de área ou geográfica. É o agrupamento de
atividades de acordo com os lugares onde estão localizadas as operações. Uma empresa de
grande porte pode agrupar suas atividades de vendas em áreas do Brasil como a região
Nordeste, região Sudeste, e região Sul. Muitas vezes as filiais de bancos são estabelecidas
desta maneira.
As vantagens e desvantagens da Departamentalização territorial são semelhantes às
dadas para a Departamentalização de produto. Tal grupamento permite a uma divisão focalizar
as necessidades singulares de sua área, mas exige coordenação e controle da administração
de cúpula em cada região.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR CLIENTELA:
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Página 33
Organização Empresarial
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
POR CLIENTELA
AGRUPAMENTO DAS ATIVIDADES DE ACORDO COM
O TIPO DE PESSOAS PARA QUEM O TRABALHO É
EXECUTADO.
DIRETORIA
DEPARTAMENTO
FEMININO
DEPARTAMENTO
MASCULINO
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR CLIENTELA
VANTAGENS
DESVANTAGENS
• PREDISPÕE A ORGANIZAÇÃO PARA
SATISFAZER AS DEMANDAS DOS
CLIENTES.
• FIXA RESPONSABILIDADES POR
CLIENTES.
• TORNA SECUNDÁRIAS AS DEMAIS
ATIVIDADES (PRODUÇÃO, FINANC.)
• SACRIFICA OS DEMAIS OBJETIVOS
DA ORGANIZAÇÃO
(PRODUTIVIDADE, LUCRATIVIDADE)
DEPARTAMENTO
INFANTIL
PERFURMARIA
ROUPAS
ROUPAS
MODA
CALÇADOS
BRINQUEDOS
LANGERIE
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
ETEC ANTÔNIO DE PÁDUA CARDOSO
CARDOSO – BATATAIS – SP
01
ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
EMPRESARIAL
01
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR CLIENTE:
A Departamentalização de cliente consiste em agrupar as atividades de tal modo que
elas focalizem um determinado uso do produto ou serviço. A Departamentalização de cliente é
usada principalmente no grupamento de atividade de vendas ou serviços.
A principal vantagem da Departamentalização de cliente é a adaptabilidade uma determinada
clientela.
As desvantagens são:
 Dificuldade de coordenação.
 Subutilização de recursos e concorrência entre os gerentes para concessões especiais
em benefício de seus próprios clientes.
As lojas de departamentos, por exemplo, podem ter uma seção para o grupo dos catorze
aos vinte anos, uma seção para gestantes ou uma seção de roupas masculinas sociais,
sem mencionar os departamentos para bebês e crianças. Em cada caso, o esforço de
vendas pode concentrar-se nos atributos e necessidades especificas do cliente.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROJETOS:
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Organização Empresarial
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
POR PROJETOS
AGRUPAMENTO DAS ATIVIDADES DE ACORDO COM
A LINHA DE PRODUTOS FABRICADOS.
SEGMENTO DE
PLANTIO
SEGMENTO DE
COLHEITA
GERENTE
GERENTE
PROCESSISTAS
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VANTAGENS
• ORIENTA PARA RESULTADOS
CONCRETOS.
• CONCENTRAÇÃO DE RECURSOS.
• INDICADO PARA GRANDES
PROJETOS.
DIRETORIA
PROJETISTAS
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROJETOS
PROJETISTAS
DESVANTAGENS
• CONCENTRA PESSOAS E
RECURSOS A CADA PROJETO.
• QUANDO TERMINA UM PROJETO
HÁ INDEFINIÇÃO QUANTO A
OUTROS.
• DESCONTINUIDADE, ANGUSTIAS.
PROCESSISTAS
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
ETEC ANTÔNIO DE PÁDUA CARDOSO
CARDOSO – BATATAIS – SP
01
ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
EMPRESARIAL
01
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROJETO:
Aqui as pessoas recebem atribuições temporárias, uma vez que o projeto tem data de
inicio e término. Terminado o projeto as pessoas são deslocadas para outras atividades.
Por exemplo: uma firma contábil poderia designar um sócio (como administrador de projeto),
um contador sênior, e três contadores juniores para uma auditoria que está sendo feita para um
cliente.
Uma empresa manufatureira, um especialista em produção, um engenheiro mecânico e
um químico poderiam ser indicados para, sob a chefia de um administrador de projeto,
completar o projeto de controle de poluição.
Em cada um destes casos, o administrador de projeto seria designado para chefiar a equipe,
com plena autoridade sobre seus membros para a atividade específica do projeto.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO MATRICIAL:
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Organização Empresarial
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
MATRICIAL
DEPARTAMENTALIZAÇÃO MATRICIAL
TIPO HÍBRIDO DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO, NO
QUAL EQUIPES COMPOSTAS POR PESSOAS DE
DIVERSAS ESPECIALIDADES, SÃO REUNIDAS COM
O OBJETIVO DE REALIZAR TAREFAS COM
CARACTERÍSTICAS TEMPORÁRIAS
VANTAGENS
• FOCO NO PROJETO
• FLEXIBILIDADE DA EQUIPE
• DESENVOLVIMENTO DA EQUIPE
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PRODUÇÃO
FINANCEIRO
REPRESENTANTES
DA PRODUÇÃO
CONTABILIDADE
FISCAL E DE CUSTOS
GERÊNCIA
PROJETO C
ENGENHARIA
ENGENHEIROS
GERÊNCIA
PROJETO B
VENDAS
REPRESENTANTES
DE VENDAS
GERÊNCIA
PROJETO A
PESQUISAS
CIENTISTAS
DIRETORIA
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
ETEC ANTÔNIO DE PÁDUA CARDOSO
CARDOSO – BATATAIS – SP
01
DESVANTAGENS
• CONFLITOS INTERNOS
• RELAÇÃO DE COMANDO E
AUTORIDADE COMPLEXOS
• RESISTENCIA DE ENCERRAMENTO
ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
EMPRESARIAL
01
DEPARTAMENTALIZAÇÃO MATRICIAL:
A Departamentalização de Matricial é semelhante à de projeto, com uma exceção
principal. No caso da Departamentalização de matriz, o administrador de projeto não tem
autoridade de linha sobre os membros da equipe. Em lugar disso, a organização do
administrador de projeto é sobreposta aos vários departamentos funcionais, dando a impressão
de uma matriz.
A organização de matriz proporciona uma hierarquia que responde rapidamente às
mudanças em tecnologia. Por isso, é tipicamente encontrada em organização de orientação
técnica, como a Boeing, General Dynamics, NASA e GE onde os cientistas, engenheiros, ou
especialistas técnicos trabalham em projetos ou programas sofisticados. Também é usada por
empresas com projetos de construção complexos.
Vantagens:
Permitem comunicação aberta e coordenação de atividades entre os especialistas funcionais
relevantes. Capacita a organização a responder rapidamente à mudança. São abordagens
orientadas para a tecnologia.
Desvantagens:
Pode haver choques resultantes das prioridades.
AMBIENTE DA ORGANIZAÇÃO:
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Organização Empresarial
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
AMBIENTE DA ORGANIZAÇÃO
AMBIENTE EXTERNO DA ORGANIZAÇÃO
AMBIENTE INTERNO DA ORGANIZAÇÃO
ENTRADA
PROCESSO
SAÍDA
FEEDBACK
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
01
AMBIENTE INTERNO:
O ambiente interno é o nível de ambiente da organização que esta dentro dela e
normalmente tem implicação imediata e específica na administração da organização.
A análise do ambiente interno tem por finalidade colocar em evidência as
deficiências e qualidades da empresa que está sendo analisada, ou seja, os pontos
fortes e fracos da empresa deverão ser determinados diante da sua atual posição
produto-mercado. Essa análise deve tomar como perspectiva para comparação as
outras empresas do seu setor de atuação, sejam elas concorrentes diretas ou apenas
concorrentes potenciais.
o Ponto forte: É a diferenciação conseguida pela empresa que lhe proporciona uma
vantagem operacional no ambiente empresarial (variável controlável).
o Ponto fraco: É uma situação inadequada da empresa que lhe proporciona uma
desvantagem operacional no ambiente empresarial (variável controlável).
Na realidade, além dos pontos fortes e fracos da empresa, devem-se considerar
também os pontos neutros que são aqueles que, em determinado momento ou situação,
não estão sendo considerados nem como qualidades nem como deficiências da
empresa. Como o planejamento é um processo dinâmico, estes pontos neutros vão
sendo enquadrados como pontos fortes ou pontos fracos ao longo do tempo.
A definição dos pontos neutros é muito importante pelo seguinte fato:
o O planejamento estratégico é um sistema que considera a empresa como um
todo. E como tal deve considerar todos os seus componentes e partes
(subsistemas) visando formar o todo unitário. Portanto, não se podem deixar
partes de fora do sistema. E, as vezes temos dificuldade de saber se determinada
variável, componente ou item é um ponto forte ou fraco da empresa.
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Organização Empresarial
É fundamental para o sucesso da estratégia da empresa que a área de atuação
da empresa seja escolhida, considerando aquilo que ela melhor pode fazer, ou seja, a
empresa deve ser "puxada” pelas suas principais capacidades.
Isso absolutamente, não quer dizer que a empresa deve abandonar atividades
nas áreas em que não está devidamente capacitada. No caso de a empresa ter de
realizar atividades em que não haja pontos fortes, o reconhecimento desta fraqueza
torna mais fácil o processo corretivo.
Dentre os fatores que devemos levar em consideração para a definição do
ambiente interno da empresa podemos citar os seguintes:
o Aspectos organizacionais: rede de comunicação; estrutura da organização;
registro dos sucessos; hierarquia de objetivos, política, procedimentos e regras;
habilidade da equipe administrativa.
o Aspectos do pessoal: relações trabalhistas; práticas de recrutamento; programas
de treinamento; sistema de avaliação de desempenho; sistema de incentivos;
rotatividade e absenteísmo.
o Aspectos de marketing: segmentação do mercado, estratégia do produto,
estratégia de preço, estratégia de promoção, estratégia de distribuição.
o Aspectos de produção: layout das instalações da fabrica; pesquisa e
desenvolvimento; uso de tecnologia; aquisição de matéria-prima; controle de
estoques; uso de subcontratação.
o Aspectos financeiros: liquidez; lucratividade; atividades; oportunidades de
investimento.
AMBIENTE EXTERNO:
A análise externa verifica as ameaças e oportunidades que estão no ambiente da
empresa e as melhores maneiras de evitar e usufruir dessas situações. A empresa deve olhar
para fora de si, para o ambiente onde estão as oportunidades e ameaças.
 Oportunidades: São forças ambientais incontroláveis pela empresa, que podem
favorecer a sua ação estratégica, desde que conhecidas e aproveitadas
satisfatoriamente enquanto perduram.
 Ameaças: São forças ambientais incontroláveis pela empresa, que criam obstáculos à
sua ação estratégica, mas que poderão ou não ser evitados desde que conhecidas em
tempo hábil.
O executivo deve identificar os componentes relevantes do ambiente e, em seguida,
analisar quanto à situação de oportunidade ou ameaças para a empresa. A análise externa
corresponde ao estudo dos diversos fatores e forças do ambiente, às relações entre eles ao
longo do tempo e seus efeitos ou potenciais efeitos sobre a empresa, sendo baseadas nas
percepções das áreas em que as decisões estratégicas da empresa deverão ser tornadas. A
análise externa é geralmente usada sob dois enfoques:
 Para resolver algum problema imediato que exija alguma decisão estratégica e, neste
caso, a interação entre empresa e ambiente ocorre em "tempo real".
 Para identificar futuras oportunidades ou ameaças que ainda não foram percebidas
claramente pela empresa.
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Organização Empresarial
O Ambiente Geral
O ambiente geral é o nível de um ambiente externo à organização composto de componentes
que normalmente têm amplo escopo e pouca aplicação imediata para administrar uma
organização. O ambiente geral se divide em:
 O componente econômico do ambiente geral indica como os recursos são distribuidos e
usados dentro do ambiente.
 O componente social do ambiente geral descreve as características da sociedade na
qual a organização existe. É importante que os administradores lembrem-se de que,
embora as mudanças nos atributos de uma sociedade possam ocorrer lenta ou
rapidamente, inevitavelmente elas ocorrerão.
 O componente político do ambiente geral compreende os elementos que estão
relacionados à obrigação governamental.
 O componente legal do ambiente geral consiste da legislação aprovada. Este
componente descreve regras ou leis que todos os membros da sociedade devem seguir.
 O componente tecnológico do ambiente geral inclui novas abordagens para a produção
de mercadorias e serviços: novos procedimentos e equipamentos.
O Ambiente Operacional
O ambiente operacional é o nível do ambiente externo à organização composto de setores que
normalmente têm implicações específicas e relativamente mais imediatas na administração da
organização. Dividindo-se em:
 O componente cliente do ambiente operacional reflete as características e o
comportamento daqueles que compram mercadorias e serviços fornecidos pela
organização.
 O componente concorrência do ambiente operacional consiste naqueles que a
organização tem de combater para conseguir recursos. Basicamente, o propósito da
análise da comcorrência é ajudar a administraçào a avaliar os pontos fortes e fracos e a
capacidade de concorrentes existentes e em potencial e predizer que estratégias eles
provavelmente adotarão.
 O componente mão de obra do ambiente operacional é composto de fatores que
influenciam a disponibilidade de mão de obra para realizar as tarefas organizacionais
necessárias.
 O componente fornecedor do ambiente operacional inclui todas as variáveis
relacionadas aos que fornecem recursos para a organização. Esses recursos são
adquiridos e transformados durante o processo produtivo em mercadorias e serviços
finais.
 O componente internacional da análise operacional compreende todas as implicações
internacionais das operações organizacionais. Embora nem todas as organizações lidem
com questões internacionais, o número das que o fazem está aumentando
dramaticamente.
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UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS:
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS
RECURSOS
HUMANOS
INSUMOS
DIVERSOS
Suprimentos;
Energias;
Informações;
Pessoas.
ORGANIZAÇÃO
TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS
RECURSOS COM:
EFICIÊNCIA
EFICÁCIA
RECURSOS
ADMINISTRATIVOS
RECURSOS
INFORMAÇÕES
RECURSOS
FINANCEIROS
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RESULTADO
Objetivos e
Metas
RECURSOS
TECNOLÓGICOS
RECURSOS
MATERIAIS
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01
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Organização Empresarial
CULTURA ORGANIZACIONAL:
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
CULTURA ORGANIZACIONAL
CULTURA ORGANIZACIONAL É UM SISTEMA DE VALORES
COMPARTILHADOS PELOS SEUS MEMBROS, EM TODOS OS NÍVEIS,
QUE DIFERENCIA UMA ORGANIZAÇÃO DAS DEMAIS.
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
01
Conceito de Cultura Organizacional:
A Cultura Organizacional repousa sobre um sistema de crenças e valores, tradições e
hábitos, uma forma aceita e estável de interações e de relacionamentos sociais típicos de cada
organização. A cultura de uma organização não é estática e permanente, mas sofre alterações
ao longo do tempo, dependendo de condições internas ou externas.
Algumas organizações conseguem renovar constantemente sua cultura mantendo a sua
integridade e personalidade, enquanto outras permanecem com sua cultura amarrados a
padrões
antigos e ultrapassados. A única maneira viável de mudar uma organização é mudar a sua
cultura, isto é, os sistemas dentro dos quais as pessoas vivem e trabalham.
Além da cultura organizacional, é importante dar ênfase no clima organizacional, que
constitui o meio interno de uma organização, a atmosfera psicológica característica em cada
organização. O clima organizacional está intimamente ligado ao moral e à satisfação das
necessidades humanas dos participantes. O clima pode ser saudável ou doentio, pode ser
quente ou frio, pode ser negativo ou positivo, satisfatório ou insatisfatório, dependendo de
como os participantes se sentem em relação à sua organização.
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Comportamento Organizacional é o estudo do funcionamento e da dinâmica das
organizações e como os grupos e os indivíduos se comportam dentro delas. Como a
organização é um sistema cooperativo racional, ela somente pode alcançar seus objetivos se
as pessoas que a compõem coordenarem seus esforços a fim de alcançar algo que
individualmente jamais conseguiriam.
Assim surge uma interação entre as pessoas e organização, a que se dá o nome de
processo de reciprocidade: a organização espera que as pessoas realizem suas tarefas e
concede-lhes incentivos e recompensas, enquanto as pessoas oferecem suas atividades e
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Organização Empresarial
trabalho esperando certas satisfações pessoais.A decisão de participar é parte essencial da
teoria do equilíbrio organizacional.
O equilíbrio reflete o êxito da organização em remunerar seus participantes com
quantias adequadas (sejam de dinheiro ou de satisfações não-materiais) e motivá-los a
continuarem fazendo parte da organização, garantindo com isto sua sobrevivência.
Conflito entre os Objetivos Organizacionais e os Objetivos Individuais
A interdependência entre as necessidades do indivíduo e as da organização é imensa: a
vida e os objetivos de ambos estão inseparavelmente entrelaçados. O importante é que o
alcance do objetivo de uma das partes nunca venha a prejudicar ou a tolher o alcance do
objetivo de outra. Ambas as partes devem contribuir mutuamente para o alcance de seus.
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Organização Empresarial
PRINCIPAIS FUNÇÕES DO PROCESSO ADMINSTRATIVO:
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
PRINCIPAIS FUNÇÕES DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
PLANEJAMENTO
ORGANIZAÇÃO
LIDERANÇA
CONTROLE
EXECUÇÃO
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
01
FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR
As funções do administrador correspondem aos elementos da administração, que são
definidos no seu tempo (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar).
Basicamente, as funções do administrador são: planejamento, organização, direção e
controle. O desempenho dessas quatro funções básicas forma o chamado processo
administrativo processo administrativo é cíclico, dinâmico e
interativo.
O Processo Administrativo: a interação dinâmica das funções administrativas. As
Funções
Administrativas, quando consideradas como um todo, formam o processo administrativo.
Quando consideradas isoladamente, o planejamento, a direção, a organização e o controle
constituem funções administrativas. Quando consideradas em sua abordagem global para
alcançar objetivos, formam o processo administrativo. O processo administrativo é determinado
pelo conjunto das funções administrativas.
PLANEJAMENTO
As empresas não trabalham na base da improvisação. Quase tudo nelas é planejado
antecipadamente. O Planejamento figura como a primeira função administrativa, por ser
exatamente aquela que serve de base para as demais funções. O planejamento é a função
administrativa que determinam antecipadamente quais são os objetivos que devem ser
atingidos e como se deve fazer para alcançá-los. Começa com a determinação dos objetivos e
detalha os planos necessários para atingi-los da melhor maneira possível. Planejar é definir os
objetivos e escolher antecipadamente o melhor curso de ação para alcançá-los. O
planejamento define onde se pretende chegar, o que deve ser feito, quando, como e em que
seqüência.
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Organização Empresarial
As Premissas do Planejamento
a) Estabelecimento de Objetivos: Objetivos são resultados futuros que se deseja atingir.
Há uma hierarquia de objetivos, pois alguns deles são mais importantes e predominam
sobre os demais. O planejamento é um processo que começa com os objetivos e define
os planos para alcançá-los. Esta definição faz do estabelecimento dos objetivos a serem
alcançados o ponto de partida do planejamento. A fixação dos objetivos é a primeira
coisa a ser feita: saber onde se pretende chegar para se saber exatamente como chegar
lá.
b) Desdobramento dos objetivos: Os objetivos das organizações podem ser visualizados
dentro de uma hierarquia que vai desde os objetivos globais da organização (no topo da
hierarquia) até os objetivos operativos ou operacionais que envolvem simples instruções
para a rotina cotidiana (na base da hierarquia). Desta maneira, o planejamento compõese tanto de estratégias e políticas de longo prazo por meio das quais se pretende
alcançar os objetivos globais da organização, como também de um conjunto de planos
detalhando as atividades cotidianas para o alcance dos objetivos imediatos relacionados
com uma divisão ou órgão da organização. A partir dos objetivos organizacionais, a
empresa pode fixar suas políticas diretrizes, metas, programas, procedimentos, métodos
e normas. Enquanto os objetivos organizacionais são amplos e genéricos, à medida que
se desce nos seus desdobramentos, a focalização torna-se cada vez mais restrita e
detalhada.
c) Abrangência do Planejamento: Além da hierarquia de objetivos, existe também uma
hierarquia do planejamento. Neste sentido, existem três níveis distintos de
planejamento:
a. Planejamento Estratégico: é o planejamento mais amplo e abrangente da
organização.
b. Planejamento Tático: é o planejamento feito em nível departamental.
c. Planejamento Operacional: é o planejamento feito para cada tarefa ou atividade.
ORGANIZAÇÃO:
A organização será considerada aqui a função administrativa, parte integrante do
processo administrativo. Neste sentido, organização significa o ato de organizar, estruturar e
integrar os recursos e os órgãos incumbidos de sua administração e estabelecer as relações
entre eles e as atribuições de cada um.
Trataremos da organização como a segunda função administrativa e que depende do
planejamento, da direção e do controle para formar o processo administrativo. A organização
pode ser feita em três níveis diferentes:
1- Organização ao nível global: é a organização que abrange a empresa como um todo.
2- Organização ao nível departamental: é a organização que abrange cada
departamento da empresa.
3- Organização ao nível das tarefas: é a organização que focaliza cada tarefa, atividade
ou operação especificamente.
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Organização Empresarial
DIREÇÃO:
A Direção constitui a terceira função administrativa e vem logo depois do planejamento e
da organização. Definido o planejamento e a organização resta fazer as coisas andarem e
acontecerem. Este é o papel da direção: acionar e dinamizar a empresa.
A direção está relacionada com a ação, com o colocar-se em marcha, e tem muito a ver
com as pessoas. Ela está diretamente relacionada com a atuação sobre os recursos humanos
da empresa. Assim a direção é a função administrativa que se refere às relações interpessoais
dos administradores em todos os níveis da organização e os seus respectivos subordinados.
Como não existem empresas sem pessoas, a direção constitui uma das mais complexas
funções administrativas pelo fato de envolver orientação, assistência à execução,
comunicação, motivação, enfim, todos os processos pelo meio dos quais os administradores
procuram influenciar os seus subordinados para que se comportem dentro das expectativas e
consigam alcançar os objetivos da organização.
CONTROLE:
Trataremos, neste trabalho, o controle como a quarta função administrativa, que
depende do planejamento, da organização, e da direção para formar o processo administrativo.
A finalidade do controle é assegurar que os resultados daquilo que foi planejado, organizado e
dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente estabelecidos. A essência
do controle reside na verificação se a atividade controlada está ou não alcançando os objetivos
ou resultados desejados.
Fases do Controle:
a) Estabelecimento de Padrões ou Critérios: Os padrões representam o desempenho
desejado. OS critérios representam as normas que guiam as decisões. Constituem os objetivos
que o controle deverá assegurar ou manter. A Administração Científica preocupou-se em
desenvolver técnicas capazes de proporcionar bons padrões, como o tempo padrão no estudo
dos tempos e movimentos. O custo padrão, os padrões de qualidade, os padrões de volume de
produção são exemplos de padrões ou critérios.
b) Observação do Desempenho: O processo de controle atua no sentido de ajustar as
operações a determinados padrões previamente estabelecidos e funciona de acordo com a
informação que recebe.
c) Comparação do Desempenho com o Padrão Estabelecido: É importante determinar os
limites dentro dos quais a variação ou erro ocorrido entre o desempenho esperado e o obtido
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poderá ser aceita como normal ou desejável. O desempenho deve ser comparado com o
padrão para se verificar eventuais desvios ou variações. A comparação da atuação com o que
foi planejado não busca apenas localizar as variações, erros ou desvios, mas também permitir
a predição de outros resultados futuros e localizar as dificuldades para criar condições para
que as operações futuras possam alcançar melhores resultados.
d) Ação Corretiva: objetivo do controle é manter as operações dentro dos padrões
estabelecidos para que os objetivos sejam alcançados da melhor maneira possível. Assim, as
variações, erros ou desvios devem ser corrigidos para que as operações sejam normalizadas.
A ação corretiva visa fazer com que aquilo que é feito seja feito extremamente de acordo com o
que se pretendia fazer.
O CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO
Para aclarar o que sejam as funções administrativas, são definidas como o ato de administrar:
1. Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação
2. Organizar: constituir o duplo organismo material e social da empresa
3. Comandar: dirigir e orientar o pessoal
4. Coordenar: ligar, unir, harmonizar os atos e esforços coletivos
5. Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens
dadas.
Estes são os elementos da administração que constituem o chamado processo
administrativo, e que são localizáveis em qualquer trabalho do administrador em qualquer nível
ou área de atividade da empresa. Em outros termos, tanto o diretor, o gerente, o chefe, o
supervisor, o encarregado - cada qual em seu nível - desempenham atividades de previsão,
organização, comando, coordenação e controle, como atividades administrativas essenciais.
PROPORCIONALIDADE DAS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
A Função Administrativa não se concentra exclusivamente no topo da organização, mas
é distribuída proporcionalmente entre todos os níveis hierárquicos. À medida que se desce na
escala hierárquica, mais aumenta a proporção das outras funções da empresa e, à medida que
se sobe na escala hierárquica, mais aumenta a extensão e o volume das Funções
Administrativas.
LIDERANÇA
Com a Teoria das Relações Humanas passou-se a constatar a enorme influência da
liderança informal sobre o comportamento das pessoas. A liderança é necessária em todos os
tipos de organização humana, principalmente nas empresas e em cada um de seus
departamentos.
Ela é igualmente essencial em todas as demais funções da Administração: o
administrador precisa conhecer a motivação humana e saber conduzir as pessoas, isto é,
liderar.“Liderança é a influência interpessoal exercida numa situação e dirigida por meio do
processo de comunicação humana à consecução de um ou de diversos objetivos específicos”
(Tannenbaum, Weschler e Maparik). Existem três teorias à respeito da liderança. A saber:
a) Teoria dos traços de personalidade: O líder apresenta características marcantes de
personalidade que o distinguem das demais pessoas. Certos indivíduos possuem uma
combinação especial de traços de personalidade que podem ser definidos e utilizados para
identificar futuros líderes potenciais, bem como avaliar a eficácia da liderança.
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Organização Empresarial
b) Teoria dos estilos de liderança: São as teorias que estudam a liderança em termos de
estilos de comportamento do líder em relação aos seus subordinados, isto é maneira pelas
quais o líder orienta sua conduta. Esta abordagem se refere ao que o líder faz, isto é, seu estilo
de comportamento para liderar, podendo ser autocrática, liberal e democrática.
c) Teoria situacional de liderança : São as teorias que procuram explicar a liderança dentro
de um contexto bem mais amplo do que as teorias anteriormente apresentadas. As teorias
situacionais de liderança partem do princípio de que não existe um único estilo ou
característica de liderança válida para toda e qualquer situação. O verdadeiro líder é aquele
que é capaz de se ajustar a um grupo particular de pessoas sob condições extremamente
variadas.
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Organização Empresarial
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Organização Empresarial
ADMINISTRADORES:
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
ADMINISTRADORES
ADMINISTRADORES SÃO TODAS AS PESSOAS RESPONSÁVEIS POR
RECURSOS, COMO OUTRAS PESSOAS OU SEUS INSTRUMENTOS
DE TRABALHO.
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
01
Administradores são profissionais que organizam, planejam e orientam o uso dos recursos
financeiros, físicos, tecnológicos e humanos das empresas, buscando soluções para todo tipo
de problema administrativo. Criam métodos, planejam atividades, organizam o funcionamento
dos vários setores da empresa, calculam despesas e garantem a perfeita circulação de
informações e orientações. O objetivo é evitar falhas de comunicação, escassez ou excesso de
empregados, gastos desnecessários ou outros problemas que gerem desperdício, ineficiência,
prejuízo à produção ou déficit orçamentário. Podem atuar em diversas áreas das empresas:
Administração de Material/Logística, Marketing, Produção, Organização e Métodos, Recursos
Humanos e Relações industriais, Administração Financeira e Orçamentária, além de campos
conexos.
Os Administradores passam por várias etapas dentro de uma empresa, podendo trabalhar
como analistas, exercer chefias intermediárias, gerência, coordenação, direção superior; atuar
em pesquisa e desenvolvimento, Planos de Negócios e planejamento estratégico, além
de assessoria, consultoria e perícias.
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Organização Empresarial
Quais as características necessárias para ser um administrador?
É necessário ter boa capacidade de análise, raciocínio judicioso e abstrato, e aptidão numérica.
Também deve ter liderança, ser bastante sociável e saber trabalhar em equipe.
Principais características desejáveis:
• autoconfiança
• capacidade de adaptação a novas situações
• capacidade de decisão
• capacidade de negociação
• capacidade de organização
• capacidade de pensar e agir sob pressão
• capacidade de planejamento
• capacidade de resolver problemas práticos
• dinamismo
• espírito empreendedor
• habilidade para mediar conflitos
• habilidade para trabalhar em equipe
• iniciativa
• noção de prioridades
• objetividade
• senso de oportunidade
• senso de responsabilidade
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
TRÊS DEFINIÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAR É
TOMAR DECISÕES
ADMINISTRAR É
ADMINISTRAR
PESSOAS
ADMINISTRAR É
TRABALHAR COM
INFORMAÇÕES
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Organização Empresarial
PRINCIPAIS ETAPAS OU DECISÕES DO PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO:
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
PRINCIPAIS ETAPAS OU DECISÕES DO
PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO
DEFINIÇÃO DE
RESPONSABILIDADES
ANÁLISE
DOS
OBJETIVOS
DESENHO DA
ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
DIVISÃO DO
TRABALHO
DEFINIÇÃO DA
AUTORIDADE
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
01
Processo Decisório
A tomada de decisão na empresa não se refere meramente ao ato final da escolha entre
alternativas, mas sim a todo o processo. Esse processo complexo - o processo decisório da
empresa - pode ser definido como o conjunto de etapas ou fases seguidas pelo decisor para
efetuar a escolha da alternativa de ação.
Convergem na estruturação do processo decisório nas seguintes fases:
a) Caracterização da necessidade de decisão: Corresponde à fase de definição do objeto da
decisão, que e o próprio problema a ser resolvido.
b) Definição do objetivo: Nessa etapa, o decisor define exatamente os fins a que deseja atingir.
c) Definição e obtenção de informações relevantes: Corresponde a etapa de definição e
obtenção de informações sobre as variáveis que devem ser consideradas no processo de
tomada de decisão.
d) Formulação das alternativas: São formuladas as diversas opções de ação que solucionam o
problema.
e) Avaliação das alternativas: São mensuradas e avaliadas as conseqüências derivadas das
várias alternativas de ação. que configuram as diversas hipóteses de solução do problema.
f) Escolha da alternativa: Com base na avaliação das conseqüências das alternativas
estudadas, seleciona-se aquela que seja mais adequada como solução do problema para que
o objetivo definido.
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PROPORCIONALIDADE DA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA:
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
PROPORCIONALIDADE DA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
NÍVEIS HIERÁRQUICOS
MAIS ALTOS
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS:
• PREVER
• ORGANIZAR
• COMANDAR
• COORDENAR
• CONTROLAR
OUTRAS FUNÇÕES
NÃO ADMINISTRATIVAS
MAIS BAIXOS
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
01
A proporcionalidade da função administrativa levando-se em conta que ela se reparte por
todos os níveis da hierarquia da empresa e não é privativa da alta cúpula, sendo distribuída
proporcionalmente entre todos os níveis hierárquicos. Na medida em que se desce a escala
hierárquica, aumenta a proporção de outras funções da empresa e, à medida que se sobe na
escala hierárquica, mais aumenta a extensão e o volume das funções administrativas.
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Organização Empresarial
OS AMBIENTES DAS ORGANIZAÇÕES (INTERNO E EXTERNO):
STAKEHOLDERS
AMBIENTE EXTERNO
FORNECEDORES
COMUNIDADE
ENTRADA
PROCESSO
SAÍDA
CLIENTES
GOVERNO
ACIONISTAS
ONG’S
REALIMENTAÇÃO
IMPRENSA
INVESTIDORES
AMBIENTE INTERNO
ASSOCIAÇÃO DE
CLASSE
CONCORRENTES
DISTRIBUIDORES E REVENDAS
FORMADORES DE OPINIÃO
STAKEHOLDERS:
Stakeholder é qualquer pessoa ou organização que tenha interesse, ou seja afetado
pelo projeto.
A palavra vem de:
 Stake: interesse, participação, risco
 Holder: aquele que possui
Os primeiros stakeholders que imaginamos em um projeto são o Gerente de Projeto, o
Patrocinador do Projeto, a Equipe de Projeto e o Cliente. Entretanto, na prática podem existir
muitos outros:
 A comunidade
 Outras áreas da empresa
 Concorrentes
 Fornecedores
 Investidores e acionistas
 Governo
 As famílias da equipe de projeto
 Etc.
Além disso, cada projeto pode ter alguns stakeholders que sejam específicos para sua
realidade, e que não se apliquem a outros projetos.
A importância de identificar os stakeholders é que além de serem afetados pelo projeto,
eles podem ter uma influência direta ou indireta no seu resultado. Uma falha nesta identificação
significará que o gerente de projeto não estará pensando nas necessidades de todos os
envolvidos, e isto é um fator de risco para o projeto.
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Professor Figueiredo
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Organização Empresarial
A partir da identificação dos stakeholders, deve-se preparar um plano de comunicação
que garanta o fluxo da informação correta para cada um. No futuro escreverei mais sobre os
stakeholders e como gerenciá-los adequadamente.
Tipos de Stakeholders:
Stakeholder Adormecido: É aquele que tem poder para impor sua vontade na organização,
porém não tem legitimidade ou urgência e assim seu poder fica em desuso, tendo ele pouca
ou nenhuma interacção com a empresa. Entretanto, a gestão deve conhecer stakeholder para
monitorar seu potencial em conseguir um segundo atributo.
Stakeholder Arbitrário: É aquele que possui legitimidade, mas não tem poder de influenciar
a empresa e nem alega urgência. A atenção que deve ser dada a essa parte interessada diz
respeito à responsabilidade social corporativa, pois tendem a ser mais receptivos.
Stakeholder Reivindicador: Quando o atributo mais importante na administração do
stakeholder for urgência, ele é reivindicador. Sem poder e sem legitimidade, não devem
atrapalhar tanto a empresa, porém devem ser monitorados quanto ao potencial de obterem
um segundo atributo.
Stakeholder Dominante: É aquele que tem sua influência na empresa assegurada pelo
poder e pela legitimidade. Espera e recebe muita atenção da empresa.
Stakeholder Perigoso: Quando há poder e urgência, porém não existe a legitimidade, o que
existe é um stakeholder coercitivo e possivelmente violento para a organização, o que pode
ser um perigo, literalmente.
Stakeholder Dependente: É aquele que tem alegações com urgência e legitimidade, porém
dependem do poder de um outro stakeholder para verem suas reivindicações sendo levadas
em consideração.
Stakeholder Definitivo: Quando o stakeholder possui poder e legitimidade ele praticamente
já se configura como definitivo. Quando além disso ele alega urgência, os gestores devem dar
atenção imediata e priorizada a esse.
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Organização Empresarial
POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO:
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO
IMAGEM
LUCRO
CRESCIMENTO
OBJETIVOS
SATISFAÇÃO DOS
CLIENTES
POSICIONAMENTO:
COMO QUER SER VISTO PELOS
STAKEHOLDERS
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ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
01
A idéia trata de um princípio simples: para oferecer às pessoas e outras organizações
um bem ou serviço pelos quais elas estejam dispostas a pagar um preço acima do valor que a
empresa gasta para oferecê-lo, o produto/serviço deve ter uma qualidade que pode variar entre
minimamente aceitável até o chamado encantamento do cliente. A questão é que o patamar
“minimamente aceitável” sobe diariamente e as organizações têm tido dificuldades para
acompanhar a velocidade de crescimento da exigência de seus clientes, vide o crescente
número de queixas nos órgãos de defesa do consumidor. Não foi a qualidade que piorou, mas
a exigência que subiu.
Efetivamente, se o interesse de uma empresa é obter melhores margens, ou seja,
vantagem competitiva, ela deve ter clareza sobre o quê, para quem e como oferecer produtos e
serviços de uma maneira a ser reconhecida pelos clientes como diferente dos outros e capaz
de lhes proporcionar soluções realmente satisfatórias. O posicionamento estratégico genérico
estabelece a base para alinhar a proposta de valor da empresa ao seu cliente. Na hora da
interação empresa-cliente, a equipe de trabalho deve estar preparada para responder
rapidamente a questão: por que os clientes vão comprar conosco e não com a concorrência?
Se houver respostas diferentes, essa proposta de valor não vai chegar com clareza ao cliente.
Esta faltando alinhamento estratégico.
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COMUNICAÇÃO:
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL
DADOS
DADOS
INFORMAÇÃO
COMUNICAÇÃO
DADOS
RECEPTOR
(STAKEHOLDERS)
FUNCIONARIOS
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PROCESSO
TRANSMISSOR
CANAL
EXEMPLOS:
INTERNET
INTRANET
MÍDIAS
IMPRESSOS
RELAÇÕES PÚBLICAS
ETC.
ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
01
Toda empresa deve manter um canal aberto de comunicação com os seus clientes
internos e externos, uma vez definido o seu posicionamento estratégico, visando o
fortalecimento da marca e dos produtos ou serviços por ela fornecidos. Explicamos a seguir
alguns conceitos de informação e comunicação.
Conceito de Informação
O conceito de informação envolve um processo de redução de incerteza. Na sociedade
moderna, a importância da disponibilidade da informação ampla e variada cresce
proporcionalmente ao aumento da complexidade da própria sociedade. Para se compreender
adequadamente o conceito de informação, deve-se envolvê-lo com dois outros conceitos: o de
dados e o de comunicação.
 Dado: é um registro ou anotação a respeito de determinado evento ou ocorrência.
 Informação: é um conjunto de dados com um significado, ou seja, que reduz a incerteza
ou que aumenta o conhecimento a respeito de algo.
 Comunicação: é quando uma informação é transmitida a alguém, sendo, então,
compartilhada também por essa pessoa. Comunicar significa tornar comum a uma ou
mais pessoas uma determinada informação.
O sistema de comunicação tratado pela teoria da informação consiste em seis
componentes:
 Fonte significa a pessoa, coisa ou processo que emite ou fornece as mensagens por
intermédio do sistema.
 Transmissor significa o processo ou equipamento que opera a mensagem transmitindo-a
da fonte ao canal. O transmissor codifica a mensagem fornecida para poder transmiti-la.
 Canal significa o equipamento ou espaço intermediário entre o transmissor e o receptor.
 Receptor significa o processo ou equipamento que recebe a mensagem no canal. Para
tanto, o receptor decodifica a mensagem para poder colocá-la à disposição do destino.
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Organização Empresarial


Destino significa a pessoa, coisa ou processo a quem é destinada a mensagem no
ponto final do sistema de comunicação.
Ruído significa a quantidade de perturbações indesejáveis que tendem a deturpar e
alterar, de maneira imprevisível, as mensagens transmitidas. A palavra interferência, por
vezes, é utilizada para conotar uma perturbação de origem externa ao sistema, mas que
influencia negativamente o seu funcionamento.
Comunicações
Para a Teoria das Relações Humanas, a comunicação é importante no relacionamento
entre as posições e no esclarecimento e na explicação aos participantes inferiores das razões
das orientações tomadas. Os subordinados devem receber continuamente dos superiores um
fluxo de comunicações capaz de suprir-lhes as necessidades. Por outro lado, os superiores
devem receber dos subordinados um fluxo de comunicações capaz de lhes oferecer uma idéia
adequada do que está acontecendo.
Comunicação organizacional
Por mais que estudemos, sempre teremos algo a descobrir no que diz respeito a
comunicação, até mesmo porque é através dela que começamos a compreender o mundo, as
pessoas, as nossas atitudes, e para tudo que requeira compreensão é necessário que seja
utilizado a comunicação certa.
Na empresa temos de ser bons comunicadores sabendo distinguir o que é pessoal e
profissional. De acordo com Clemen (2005, p. 15) "Temos de saber diferenciar um ato de
comunicação interpessoal (uma das atribuições gerenciais), por exemplo, de um processo de
comunicação interna que atinge a toda Organização". E para o profissional ter estas distinção
deve estudar bem os processos existentes sob sua responsabilidade, acreditamos que só
através do conhecimento e da experiência o mesmo adquirirá bons resultados através da
Comunicação.
Ao comunicarmos devemos utilizar o repertório, enquanto emisor, e observá-lo enquanto
receptor decodificando-a, entenda-se por repertorio segundo Blikstein (2001, p. 49) "toda uma
rede de referências, valores e conhecimentos históricos, afetivos, culturais, religiosos,
profissionais, científicos etc... que mudam de indivíduo para indivíduo e de comunidade para
comunidade."
Devemos avaliar periodicamente, quer seja como emissor ou como receptor, o repertório
utilizado, com o objetivo de alcançar sempre melhores resultados através da comunicação
utilizada para o mesmo. Existe segundo Kunsch apud Trayer ( 1986, p. 32) "quatro diferentes
níveis de análise dos problemas da comunicação: o intrapessoal, o interpessoal, o
organizacional e o tecnológico".
No nível intrapessoal de acordo com Kunsch ( 1986, p. 32) "a preocupação maior é o
estudo do que se passa dentro do indivíduo enquanto este adquire, processa e consome
informações". Conhecer o que se passa dentro do individuo requer um conhecimento maior
sobre a sua formação profissional, social e cultural, através de questões que devem ser
realizadas para o mesmo desde que possibilite esta análise.
No nível interpessoal explica Kunsch (1986, p. 32) que "se analisa a comunicação entre
os indivíduos, como as pessoas se afetam mutuamente e, assim, se regulam e se controlam
uns aos outros". Ou seja avalia a adequação do canal utilizado e sua pertinência ao que está
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sendo comunicado, levando em consideração o que, como, por que, onde, quando, e por quem
está sendo utilizado a comunicação.
No nível organizacional Kunsch (1986, p. 32) afirma que "se trata das redes de sistemas
de dados e dos fluxos que ligam entre si os membros da organização e desta com o meio
ambiente". Ou seja, se é analisado a comunicação entre cliente interno e externo, assim como
a comunicação utilizada para fornecedores, prestadores de serviços e outros que necessitem
de informação da organização em evidência.
Por fim temos como análise o nível tecnológico onde segundo Kunsch (1986, p. 32) "o
centro de atenção recai na utilização dos equipamentos mecânicos e eletrônicos, nos
programas formais para produzir, armazenar, processar, traduzir e distribuir informações".
Observamos que o mesmo registra grande parte das informações dos clientes internos e
externos, assim como o armazenamento dos dados que forem pertinentes à organização.
Os principais problemas encontrados nas empresas têm como principal causa um
sistema de comunicação não bem definido. O sistema de comunicação de uma determinada
organização se implementado levando em consideração os componentes que envolvem os
quatros níveis da comunicação apresentados, terá maiores chances de obter os resultados
esperados, pois evitará possíveis desvios, que dificultem o alcance dos objetivos
estabelecidos. Kunsch (1986, p. 32) explica que "ao dispor de um sistema de comunicação,
não deve, em nenhum momento, deixar de considerar esses níveis, tanto no seu contexto
formal como no informal".
Na organização, como pode ser observado, independente da sua estrutura
organizacional ou de seu segmento, o administrador tem que utilizar vários recursos oferecidos
pela comunicação para alcançar os seus objetivos e compreender determinadas situações. Ele
deve conhecer o modo de pensar e agir, as necessidades de seus clientes (internos e
externos), tarefa não muito fácil já que cada grupo tem a sua própria cultura.
Mesmo sendo a empresa única, ela pode, com o tempo, aperfeiçoar a forma de lidar
com seus públicos. A empresa não deve agir de acordo com o que cada cliente pensa, mas de
acordo com o que cada grupo necessita.
A interdependência das organizações em si as leva ao relacionamento e à integração
com as demais e de cada uma em si com seu mundo interno e externo. E isto só dará, como já
dissemos, por meio da comunicação e na comunicação. (Kunsch, 1986, p. 30)
Existem várias ferramentas na comunicação que são utilizadas para identificar e atender
as necessidades dos clientes de uma determinada organização. Essas ferramentas constituem
a Comunicação Organizacional.
A comunicação organizacional deve ser conduzida por um centro de coordenação
responsável pelas pesquisas, as estratégias, as táticas, as políticas, as normas, os métodos,
os processos, os canais, os fluxos, os níveis, os programas, os planos, os projetos, tudo isso
apoiado por técnicas que denotem uma cultura e uma identidade organizacional.(Rego, 1986,
p. 105)
A Comunicação Organizacional é composta por: Comunicação Institucional (Relações
Públicas); Comunicação Interna (Comunicação Administrativa) e Comunicação Mercadológica
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(Marketing), que segundo Kunsch (1997, p. 116) pode ser administrada sob uma mesma
direção.
Para as organizações em geral, é muito importante a integração de suas atividades de
comunicação, em função do fortalecimento do conceito institucional , mercadológico e
corporativo junto a toda a sociedade. É preciso incorporar a idéia de uma comunicação
globalizante, que nos ajude a compreender e acompanhar o ritmo acelerado das mudanças no
Brasil e no mundo. Uma combinação parcial e fragmentada nunca conseguirá isso.(kunsch,
1997, p. 116)
Este organograma apresentado por kunsch (1997, p. 116) nos dá uma idéia de como a
gestão da comunicação organizacional pode está inserida no setor de comunicação de forma
integrada.
Fluxos
Redes formal e informal
Veículos
Assim, podemos compreender que a Comunicação Organizacional identifica e integra os
diferentes tipos de comunicação, possibilitando a unificação de processos comunicacionais.
Em nossos estudos chamamos de ferramentas da comunicação tudo que esta dentro da
gestão do setor de Comunicação Organizacional.
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Novos Meios de Comunicação da Empresa:
A empresas cada dia tendem a reinventar seus meios de comunicação com seus
stakeholders. A convergência entre as ferramentas está cada vez maior, e a inclusão digital
das empresas atravéz de sites, blogs, publicidade online, visando uma comunicação mais
abrangente com seus públicos, elas começam a ter presença marcante no mundo virtual, no
qual todos tem acesso a empresa, saber de noticias, serviços,projetos, etc.
Sendo assim, os novos meio de comunicação proporcionam um networking virtual, onde
empresas e clientes diminuem suas distâncias, facilitando seu contato. A internet atualmente
está sendo uma revolução na comunicação empresarial, que está afetando diretamente as
empresas, pois uma empresa que não possui um canal de comunicação on-line eficaz pode-se
prejudicar por não acompanhar o andamento dessa evolução, um site bem elabora, uma
intranet eficaz para comunicação interna, são ferramentas muito importantes para uma
empresa.
Portanto, esses novos meios de comunicação devem ser bem explorados pelas
empresas, pois eles estão afetando diretamente o desempenho delas perante o mercado, o
qual está cada dia mais competitivo, e sem uma comunicação integrada, que visa resultados
reais, nenhuma empresa conseguirá suportar essa pressão
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Bibliografia
MAXIMIANO, Antonio Cesar A. Introdução a administração. 3ª ed., São Paulo, Editora Atlas,
1992.
CURY, Antonio. Organização e métodos: uma visão holística. 7º ed. São Paulo:Atlas, 2000.
OLIVEIRA, Djalma de Pinto Rebouças de. Sistemas, organização & métodos: uma abordagem
gerencial. 13º ed. São Paulo: Atlas, 2002.
STONER, James A. F., FREEMAN, R. Edward. Administração. 5º ed. Rio de Janeiro: PHB,
1992.
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração, 6º ed., Rio de Janeiro: Campus,
2000.
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