TCC – EDUCAÇÃO CIÊNCIA E CULTURA S/C LTDA.
Mantenedora
FACULDADE VALE DO SALGADO – FVS
Mantida
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – PPC
Curso de Graduação em Psicologia
Bacharelado
Profa. MSc. Polyanne Maria de Araújo Coimbra Fernandes
Coordenadora do Curso
Icó / Ceará
2012
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................ 4
1 DADOS INSTITUCIONAIS ........................................................................................................................ 4
1.1 Mantenedora ........................................................................................................................................... 4
1.2 Mantida ................................................................................................................................................... 4
2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO ................................................................................................ 4
2.1 Denominação .......................................................................................................................................... 4
2.2 Vagas ..................................................................................................................................................... 4
2.3 Dimensionamento das Turmas ............................................................................................................... 5
2.4 Regime de Matrícula ............................................................................................................................... 5
2.5 Turnos de Funcionamento ...................................................................................................................... 5
2.6 Duração do Curso ................................................................................................................................... 5
2.7 Base Legal .............................................................................................................................................. 5
ORGANIZAÇÃO DO CURSO ....................................................................................................................... 6
1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO .................................................................................................... 6
1.1 Relevância Social do Curso de Psicologia .............................................................................................. 6
1.1.1 Caracterização Regional da Área de Inserção da Instituição ................................................................ 6
1.1.2 População no Ensino Médio Local ....................................................................................................... 9
1.1.3 Metas do PNE e Atendimento na Educação Superior ........................................................................ 10
1.1.4 Pirâmide Populacional ....................................................................................................................... 12
1.1.5 Justificativa e Necessidade Social do Curso ...................................................................................... 14
1.2 Concepção do Curso ............................................................................................................................ 22
1.3 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso ........................................................................................... 26
1.4 Objetivos do Curso ............................................................................................................................... 27
1.4.1 Geral .................................................................................................................................................. 27
1.4.2 Objetivos Específicos ......................................................................................................................... 27
1.5 Perfil Profissional, Competências e Habilidades ................................................................................... 29
1.5.1 Perfil do Egresso ................................................................................................................................ 29
1.5.2 Competências e Habilidades .............................................................................................................. 31
1.5.3 Perspectivas / Possibilidades de Inserção Profissional do Egresso .................................................... 34
1.6 Organização Curricular – Estrutura Curricular ....................................................................................... 37
1.7 Matriz Curricular.................................................................................................................................... 42
1.8 Ementas e Bibliografia .......................................................................................................................... 46
1.9 Estágio Supervisionado ........................................................................................................................ 92
1.10 Atividades Complementares ............................................................................................................... 99
1.11 Trabalho de Conclusão de Curso ...................................................................................................... 101
1.12 Metodologia de Ensino–Aprendizagem ............................................................................................. 104
1.13 Avaliação do Processo de Ensino–Aprendizagem e do Curso .......................................................... 106
1.13.1 Avaliação do Processo de Ensino–Aprendizagem ......................................................................... 106
1.13.2 Avaliação do Curso ........................................................................................................................ 108
1.13.3 Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso ............................................................ 109
1.14. Incentivo à Pesquisa e à Extensão .................................................................................................. 111
1.14.1 Pesquisa ........................................................................................................................................ 111
2
1.14.2 Extensão ........................................................................................................................................ 111
1.15 Apoio ao Discente ............................................................................................................................. 112
1.15.1 Atendimento Extraclasse................................................................................................................ 112
1.15.2 Serviço de Apoio Psicopedagógico ................................................................................................ 112
1.15.3 Mecanismos de Nivelamento ......................................................................................................... 113
1.15.4 Participação em Centros Acadêmicos ............................................................................................ 113
1.16 Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no Processo Ensino–Aprendizagem .............. 113
1.17 Número de Vagas ............................................................................................................................. 114
2 CORPO DOCENTE ............................................................................................................................... 115
2.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE ................................................................................ 115
2.2 Atuação da Coordenadora de Curso ................................................................................................... 116
2.3 Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica da Coordenadora do Curso
................................................................................................................................................................. 117
2.4 Regime de Trabalho da Coordenadora do Curso ................................................................................ 118
2.5 Organização do Controle Acadêmico .................................................................................................. 118
2.6 Pessoal Técnico e Administrativo........................................................................................................ 118
2.7 Titulação do Corpo Docente do Curso ................................................................................................ 119
2.8 Titulação do Corpo Docente do Curso – Percentual de Doutores ....................................................... 120
2.9 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso ............................................................................... 120
2.10 Experiência Profissional do Corpo Docente ...................................................................................... 123
2.11 Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente ..................................................................... 124
2.12 Funcionamento do Colegiado de Curso ou Equivalente .................................................................... 125
2.13 Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica ..................................................................... 126
3 INFRAESTRUTURA .............................................................................................................................. 126
3.1 Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI ............................................................ 128
3.2 Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos ......................................... 129
3.3 Sala de Professores ............................................................................................................................ 129
3.4 Salas de Aula ...................................................................................................................................... 129
3.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática ............................................................................ 129
3.6 Bibliografia Básica .............................................................................................................................. 130
3.7 Bibliografia Complementar .................................................................................................................. 130
3.8 Periódicos Especializados .................................................................................................................. 130
3.9 Laboratórios Didáticos Especializados: Quantidade ............................................................................ 131
3.10 Laboratórios Didáticos Especializados: Qualidade ............................................................................ 131
3.11 Laboratórios Didáticos Especializados: Serviços............................................................................... 132
3.12 Descrição dos Laboratórios Didáticos Especializados Implementados ....Erro! Indicador não definido.
3.13 Plano de Promoção de Acessibilidade e de Atendimento Diferenciado a Portadores de Necessidades
Especiais .................................................................................................................................................. 132
3
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
APRESENTAÇÃO
1 DADOS INSTITUCIONAIS
1.1 Mantenedora
NOME
CNPJ
ENDEREÇO
CEP
MUNICÍPIO
ESTADO
TELEFONE
FAX
TCC – EDUCAÇÃO CIÊNCIA E CULTURA S/C LTDA.
03.338.261/0001–04
Av. Padre Cícero, 2830 – Sala 01 – Km 02 – Triangulo
63.041–140
Juazeiro do Norte
Ceará
88 – 2101.1000
88 – 2101.1001
1.2 Mantida
NOME
ENDEREÇO (SEDE)
CEP
MUNICÍPIO
ESTADO
TELEFONE
FAX
E–MAIL
SITE
DIRIGENTE
PRINCIPAL
PORTARIA DE
CREDENCIAMENTO
Faculdade Vale do Salgado
Rua Monsenhor Frota, nº 609 – Centro
63.430–000
Icó
Ceará
(88) 3561–2760
(88) 3561–2760
[email protected]
www.fvs.edu.br
Jaime Romero de Souza
Portaria MEC nº 3.984 de 30/12/2002 (DOU de 31/12/2002)
2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO
2.1 Denominação
Curso de Graduação em Psicologia, modalidade Bacharelado.
2.2 Vagas
200 vagas anuais.
4
2.3 Dimensionamento das Turmas
Turmas teóricas de 50 alunos, e nas atividades práticas as turmas possuem as dimensões
recomendadas pelo professor, com aprovação da Coordenadoria de Curso, sempre respeitado o limite
máximo de 25 alunos por turma prática.
2.4 Regime de Matrícula
Semestral.
2.5 Turnos de Funcionamento
Noturno.
2.6 Duração do Curso
O Curso de Psicologia possui a duração de 4.000 horas de 60 minutos (hora relógio), a serem
integralizadas no prazo mínimo de 10 (dez) períodos letivos e no máximo de 18 (dezoito) períodos letivos.
2.7 Base Legal
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Resolução CNE/CES nº 05, de 15 de março de 2011
Instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Psicologia.
Decreto nº 5.626/2005, de 22 de Dezembro de 2005
Regulamenta a Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais
– LIBRAS, e o artigo 18 da lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
Decreto nº 5.773/2006, de 09 de Maio de 2006
Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de
educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino.
Resolução CNE/CES Nº 2, de 18 de Junho de 2007
Dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.
Decreto nº 5.296/2004
Dispõe sobre as condições de acesso para portadores de necessidades especiais.
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002.
5
Estabelecem as políticas de educação ambiental.
Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004.
Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico–Raciais e para
o Ensino de História e Cultura Afro–Brasileira e Africana.
O PPC de Psicologia está em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional – PPI e com o
Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da Faculdade Vale do Salgado.
ORGANIZAÇÃO DO CURSO
1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
1.1 Relevância Social do Curso de Psicologia
1.1.1 Caracterização Regional da Área de Inserção da Instituição
A Faculdade Vale do Salgado está localizada na Região Centro–Sul do Estado do Ceará, no
Município de Icó.
De acordo com a divisão territorial realizada pelo IBGE (2008) e adotada pelo Instituto de Pesquisa
e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), Icó localiza–se na Microrregião Iguatu.
MESORREGIÃO GEOGRÁFICA
MICRORREGIÃO GEOGRÁFICA
Mesorregião Centro–Sul Cearense
Microrregião Iguatu
MUNICÍPIOS
Cedro
Icó
Iguatu
Orós
Quixelô
Fonte: IBGE/IPECE.
A Microrregião Iguatu é uma das microrregiões do estado brasileiro do Ceará pertencente à
mesorregião Centro–Sul Cearense. Possui uma área total de 4.762,797 km². Sua população foi informada
em 2010 pelo IBGE em 222.876 habitantes e está dividida em cinco municípios, conforme quadro a seguir:
Cedro
Icó
Iguatu
Orós
Quixelô
TOTAL
POPULAÇÃO – MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO DO IGUATU / 2010
MUNICÍPIOS
POPULAÇÃO TOTAL
24.527 habitantes
65.456 habitantes
96.495 habitantes
21.398 habitantes
15.000 habitantes
222.876 habitantes
Fonte: IBGE, 2012.
6
Icó possui ainda dois outros municípios limítrofes, que não fazem parte da Microrregião Iguatu:
Umari e Lavras da Mangabeira. A região, com aproximadamente 600 mil habitantes, faz parte do sertão
cearense.
Na Microrregião, o Município de Iguatu exerce papel de centro regional de comércio e serviços,
oferecendo apoio para mais de 10 municípios da região onde se localiza. Sua economia é baseada na
agricultura: algodão herbáceo e arbóreo, arroz, banana, feijão, milho; pecuária: bovino, suíno e avícola.
Além de diversas olarias, base econômica mais antiga, ainda encontram–se 70 indústrias: uma de
mecânica, 05 metalúrgicas, 04 de madeiras, uma de borracha, uma química, 02 diversas, 10 do mobiliário,
uma de couro e peles e produtos similares, 03 editorial e gráficas, 08 de produtos minerais não metálicos,
05 de serviços de construção, 31 de produtos alimentares, 05 de vestuário, calçados e artigos de tecidos,
couro e peles.
O turismo de eventos tem sido incentivado na cidade, com realizações de grande porte, como
'Iguatu Natal de Luz', 'Iguatu Cidade da Criança' e conferências de entidades classistas, como a
'Convenção Anual do CDL'. Esses eventos vêm se somar à Expoiguatu (exposição agropecuária) e à
Fenercsul (feira de negócios), que são importantes encontros setoriais realizados na cidade.
A cidade do Icó foi a terceira vila instalada no Ceará e possui um sítio arquitetônico datado do
século XVIII.
O topônimo "Icó" pode ser uma alusão a uma palavra da língua tapuia, onde i (água) + kó (roça),
tornando "água ou rio da roça"; uma das tribos que habitavam as margens do Rio Salgado, denominada
ikó; ou a uma planta que poderia ter existido na região, o icozeiro, da família das caparidáceas (Capparis
yco), cujo fruto é o icó.
A colonização das terras de Icó data do final do século XVII e início do século XVIII. Os primeiros
colonizadores da cidade eram conhecidos como "os homens do (Rio) São Francisco", que faziam parte de
uma das frentes de ocupação do território cearense, a do "sertão–de–dentro", dominada pelos baianos,
que serviu para tentar ocupar todo o interior cearense.
A entrada de Bartolomeu Nabo de Correia e mais 40 homens, chegou em 1683 e deu início à
povoação conhecida como "Arraial Novo dos Icós", a sua primeira fase. Numa segunda fase, famílias se
instalaram através das sesmarias e assim surgiram dois povoados às margens do Rio Salgado: o "Icó de
Baixo" e o "Icó de Cima". Ambos, povoados dominados pelos membros das famílias Fonseca e Monte,
respectivamente. Devido às constantes inundações, o povoado que prevaleceu foi o "Icó de Cima". Tanto
na fase de descobrimento quanto na de assentamento, os conflitos com os indígenas foram constantes, até
que a Igreja Católica interveio e conseguiu um tipo de pacificação.
A povoação foi elevada a vila em 1738, a terceira vila do Ceará, logo após Aquiraz e Fortaleza. Em
1842, obteve a categoria de cidade. Devido a sua importância econômica, Icó foi uma das cidades que
tiveram projetos urbanísticos planejados na corte, Lisboa.
Com a intensificação e o sucesso da indústria da carne–seca e do charque no Ceará, Icó
destacou–se durante esta áurea época como um dos três centros comerciais e de serviços do Estado,
juntamente com Sobral e Aracati, devido a abundância de água, localização estratégica na rota das
boiadas. A "Estrada Geral do Jaguaribe" escoava as boiadas entre as fazendas de gado do Sertão do
Cariri ao porto e centro de salgagem da carne salgada de Aracati. A "Estrada das Boiadas" ou "Estrada dos
Inhamuns" escoava o gado e os produtos entre a Paraíba e o Piauí.
7
A partir do século XIX, com o final do Ciclo da Carne do Ceará, as plantações de algodão e café
foram implementadas. Já na segunda metade deste a iluminação pública foi instalada. Mesmo assim, Icó
enfrentou um processo de degradamento político e econômico devido ao crescimento da importância
política do Crato e depois com a expansão da Estrada de Ferro de Baturité até a cidade do Crato em 1910,
o que favoreceu o comércio de Iguatu.
Na primeira metade do século XX, Icó volta a ter importância devido ao projeto de combate às
secas com o Açude Lima Campos e a BR–116.
O sítio arquitetônico de Icó, que faz parte do Patrimônio Histórico Nacional, é formado pelo
perímetro urbano planejado pela Metrópole, na primeira metade do século XVII. Um projeto urbanístico
com: ruas bem traçadas e retas (delimitando quadras relativamente uniformes), praças bastante amplas,
prédios públicos. O sítio nuclear situa–se entre as atuais ruas: 7 de Setembro, Ilídio Sampaio e Benjamin
Constant, fechando–se ao lado leste com a praça principal. Engloba:
Teatro da Ribeira dos Icós: datado de 1860, obra do arquiteto Henrique Théberge, filho do médico
e historiador que financiou esta obra neoclássica, Pedro Théberge. É o mais antigo teatro do
Estado do Ceará. É formado de dois pavimentos, no térreo encontram–se três galerias; no primeiro
andar encontram–se camarotes superiores.
Casa de Câmara e Cadeia: datada da segunda metade do século XVIII, foi uma das mais seguras
cadeias de sua época. Seus portões são verdadeiras fortalezas. As celas possuem um dos mais
perfeitos esquemas de segurança, com paredes que possuem uma espessura é de um metro e
meio, as chaves das celas são únicas e pesam aproximadamente meio quilo cada uma. No seu
interior encontra–se a capela penitenciária com a imagem de São Domingos (protetor dos
presidiários). O prédio compõe–se de dois pavimentos. No andar superior funcionou a Câmara e
no térreo funcionou a Cadeia Pública. Atualmente está inativa e passará pelas últimas reformas de
restauração.
Igreja de Nossa Senhora da Expectação: Igreja em estilo barroco. Ao lado da igreja encontra–se o
cemitério centenário.
A maior concentração populacional encontra–se na zona rural. A sede do Município dispõe de
abastecimento de água, fornecimento de energia elétrica, serviço telefônico, agência de correios e
telégrafos, serviço bancário, hospitais, hotéis, educação básica e a Faculdade Vale do Salgado (FVS).
A partir de Fortaleza o acesso ao Município, pode ser feito por via terrestre através da rodovia BR–
116. As demais vilas, lugarejos, sítios e fazendas são acessíveis (com franco acesso durante todo o ano)
através de estradas estaduais, asfaltadas ou carroçáveis.
A economia de Icó também é baseada na agricultura: algodão arbóreo e herbáceo, banana, milho,
feijão, mandioca, cana–de–açúcar, castanha de caju e frutas diversas; pecuária: bovino, avícola, ovino,
caprino e suíno. Ainda existem 29 indústrias: 04 de perfumaria, sabão e velas, uma de química, 10 de
produtos alimentares, 03 de madeira, 04 de produtos minerais não metálicos, 06 de serviços de
construção, 01 de vestuário, calçados e artigos de tecidos de couro e peles.
O extrativismo vegetal também é presente na fabricação de carvão vegetal, extração de madeiras
diversas para lenha e construção de cercas. As atividades da extração da oiticica e carnaúba é
amplamente explorada. A confecção de artesanato de redes, chapéus–de–palha e bordados destaca–se
também como fonte de renda. A extração de rocha para cantaria, brita e usos diversos na construção civil é
uma das atividades de mineração. A piscicultura é desenvolvida nos açudes locais, principalmente no
açude Lima Campos.
8
O turismo também é uma das fontes de renda, devido a belezas naturais, como o rio Salgado e em
destaque pelo sítio histórico barroco oriundo do ciclo do charque e carne–seca, época de que esta cidade
foi entreposto entre as capitais e o interior do Nordeste.
Em 2000, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de Icó é 0,607. Segundo a classificação
do PNUD, o Município está entre as regiões consideradas de médio desenvolvimento humano (IDH entre
0,5 e 0,8). Em relação aos outros municípios do Brasil, Icó apresenta uma situação ruim: ocupa a 4530ª
posição, sendo que 4529 municípios (82,2%) estão em situação melhor e 977 municípios (17,8%) estão em
situação pior ou igual. Em relação aos outros municípios do Estado, Icó apresenta uma situação ruim:
ocupa a 135ª posição, sendo que 134 municípios (72,8%) estão em situação melhor e 49 municípios
(27,2%) estão em situação pior ou igual.
1.1.2 População no Ensino Médio Local
O setor educacional sofreu um forte desenvolvimento nos últimos anos. Os estabelecimentos de
ensino fundamental e médio dos municípios da Microrregião Iguatu somam, ao todo, 231, conforme pode
ser observado no quadro a seguir:
NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
SEGUNDO OS MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO IGUATU / 2011
MUNICÍPIO
ENSINO MÉDIO
ENSINO FUNDAMENTAL
Cedro
Icó
Iguatu
Orós
Quixelô
TOTAL
03
06
14
02
02
27
32
70
55
21
26
204
Fonte: DataEscolaBrasil/INEP, 2012.
De acordo com o INEP (2011), existem aproximadamente 11.446 alunos matriculados no ensino
médio, na educação profissional e na educação de jovens e adultos na Microrregião Iguatu, conforme pode
ser observado no quadro a seguir:
MUNICÍPIOS
Cedro
Icó
Iguatu
Orós
Quixelô
TOTAL
ALUNOS MATRICULADOS NO ENSINO MÉDIO,
SEGUNDO OS MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO IGUATU / 2011
NÚMERO DE
NÚMERO DE ALUNOS –
NÚMERO DE ALUNOS –
ALUNOS NO
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ENSINO MÉDIO
(TÉCNICO)
ADULTOS
1.336
176
150
1.915
123
728
4.180
536
577
779
0
112
789
0
45
8.999
835
1.612
Fonte: INEP (2011) / Censo Escolar.
A universalização progressiva do ensino médio constitui exigência da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. A necessária expansão deste nível de ensino foi claramente planejada nas metas do
9
Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei nº 10.172/2001, sendo evidenciada no Estado do
Ceará.
As desigualdades das taxas de crescimento econômico, da oferta de empregos, somadas a
indisponibilidade de serviços públicos, de políticas sociais e de instituições de ensino superior tornaram a
Microrregião de Iguatu área propensa à evasão populacional. Mas graças aos esforços da administração
pública regional e a iniciativas de empresas como as da TCC – Educação Ciência e Cultura S/C Ltda.,
mantenedora da Faculdade Vale do Salgado, nos últimos anos o movimento tradicional de emigração tem
reduzido ou até invertido na região. A população regional não pode e não quer mais ser dependente de IES
situadas na capital Fortaleza ou na região do Cariri para dar continuidade aos seus estudos. Reclamam à
inserção de sua comunidade no mundo da Educação e do Trabalho.
Assim, o ingresso na educação superior assume para o jovem da região de inserção da IES um
caráter de tarefa evolutiva em si mesma, continuidade natural a ser assumida por quem termina o ensino
médio e uma alternativa disponível de inserção no mundo do trabalho.
Estando prevista a expansão do ensino médio, o aumento de vagas e a democratização do acesso
à educação superior foram também algumas das metas estipuladas pelo PNE. Tais metas estão
associadas a programas governamentais como o Programa Universidade para Todos, que oferece bolsas
de estudo em instituições privadas de educação superior a alunos de baixa–renda, egressos do ensino
médio de escolas públicas. A Faculdade Vale do Salgado aderiu ao Programa Universidade para Todos,
viabilizando mais um mecanismo de inserção e manutenção de alunos de baixa renda sem diploma de
nível superior.
Na região de inserção da Faculdade Vale do Salgado o ensino médio apresentou crescimento nas
últimas décadas, o que pode ser associado à melhoria do ensino fundamental, à ampliação do acesso ao
ensino médio e a uma maior demanda pela educação superior.
O número de estudantes matriculados no ensino médio e técnico local é bastante significativo, o
que confirma a existência de uma demanda potencial por formação superior na Região.
TAXAS DE ESCOLARIZAÇÃO BRUTA E LÍQUIDA ENSINO SUPERIOR, ICÓ/CE
ESTIMATIVA EM 2009
População na
População
Faixa Etária
(Total)
de 18 a 24
anos
65.612
9.316
ENSINO SUPERIOR 2009
Matrículas
(Total)
Matrículas de
18 a 24 anos
(Estimativa)
Taxa de
Escolarização
Bruta
Taxa de
Escolarização
Líquida
535
150
5,74
1,61
Fonte: IBGE/INEP, 2009.
1.1.3 Metas do PNE e Atendimento na Educação Superior
Dentre os objetivos do Plano Nacional de Educação – PNE para o decênio 2001/2010 (Lei nº
10.172/2001) estavam: a elevação global do nível de escolaridade da população; a melhoria da qualidade
do ensino em todos os níveis; a redução das desigualdades sociais e regionais quanto ao acesso e a
permanência. Uma das metas do PNE era a oferta da educação superior para, pelo menos, 30% da faixa
etária de 18 a 24 anos até 2010.
10
O Projeto de Lei do PNE para o decênio 2011/2020 encontra–se tramitando no Congresso
Nacional. A oferta do Curso de Graduação em Psicologia pela Faculdade Vale do Salgado está em
consonância com as seguintes diretrizes e metas do Projeto de Lei do PNE:
Diretrizes:
Melhoria da qualidade do ensino;
Formação para o trabalho;
Promoção humanística, científica e tecnológica do País.
Metas:
Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida
para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.
Assim, o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do
Salgado está alinhado com os objetivos e as metas do Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001) e
com projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE), no que tange aos seguintes aspectos:
Aumentar a oferta de vagas no ensino superior no Município, contribuindo para elevação
da taxa bruta de matriculas nesse nível de ensino, que está distante da meta estabelecida
no projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE);
Aumentar a oferta de vagas no ensino superior para estudantes na faixa etária de 18 a 24
anos, residentes no Município, contribuindo para elevação da taxa líquida de matrículas
nesse nível de ensino, que está distante da meta preconizada no PNE para janeiro de
2011, assim como da meta estabelecida no projeto de lei do novo Plano Nacional de
Educação (PNE);
Contribuir para a redução das desigualdades regionais na oferta de educação superior;
Interiorizar e diversificar, regionalmente, o sistema de ensino superior, mediante a oferta
um curso de grande importância, que visa a contribuir para o desenvolvimento da região,
promovendo a inclusão social e contribuindo para o fortalecimento da cidadania;
Assegurar a necessária flexibilidade e diversidade nos programas de estudos oferecidos
pela Faculdade Vale do Salgado de forma a melhor atender às necessidades diferenciais e
às peculiaridades regionais;
Facilitar a inclusão na educação superior, através de programas de compensação de
deficiências de formação anterior, permitindo–lhes, desta forma, competir em igualdade de
condições com os demais estudantes;
Institucionalizar um sistema de avaliação interna e externa, que promova a melhoria da
qualidade do ensino, da extensão e da gestão acadêmica.
A Microrregião Iguatu possui 03 (três) instituições de ensino superior que ofertam cursos
presenciais, incluindo a Faculdade Vale do Salgado. Em Cedro, funciona um campus do Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, que oferta o curso de licenciatura em Matemática e o
curso superior de tecnologia em Mecatrônica Industrial. No Município de Iguatú há outro campus do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, que oferta o Curso Superior de
Tecnologia em Irrigação e Drenagem, licenciatura em Química e bacharelado em Serviço Social; e um
11
campus da Universidade Estadual do Ceará – UECE, com oferta de cursos de licenciatura (Ciências
Biológicas, Física, Letras – Inglês, Letras – Português, Matemática, Pedagogia).
Assim, em toda a Microrregião a Escola Agrotécnica Federal de Iguatu e a Universidade Estadual
do Ceará representam a categoria pública no ensino superior presencial. No Município, a Faculdade Vale
do Salgado, mantida pela TCC – Educação Ciência e Cultura S/C Ltda., é a única IES privada que cria
oportunidades de formação de recursos humanos em cursos na modalidade presencial; contribuindo para a
geração de trabalho e renda, para a produção de mecanismos para melhorar a qualidade e a
competitividade do setor produtivo, com o empreendedorismo, e com o trabalho autônomo, ofertando
cursos de bacharelado.
Outras cinco instituições de ensino superior ofertam cursos na modalidade a distância na
Microrregião, nos municípios de Iguatu e Quixelô: a Universidade Anhanguera – UNIDERP, a Universidade
do Tocantins – UNITINS, a Universidade de Salvador – UNIFACS, a Faculdade de Tecnologia
Internacional – FATEC Internacional, e a Faculdade Internacional de Curitiba – Facinter.
De acordo com os dados disponibilizados pelo e–MEC (2012), o quadro a seguir apresenta as
instituições de ensino superior de Icó.
INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NO MUNICÍPIO DE ICÓ/CEARÁ
Instituições de Ensino Superior
Cursos de Graduação
Administração
Faculdade Vale do Salgado
Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Ciências Contábeis
Enfermagem
Serviço Social
Fonte: e–MEC, 2012.
1.1.4 Pirâmide Populacional
A pirâmide populacional de Icó, segundo sexo e idade, apesar de apresentar pequeno
estreitamento de sua base, ainda possui ápice estreito e estrutura bastante jovem. Demonstra a
necessidade de investimentos regionais em educação, formação profissional e saúde.
Segue pirâmide populacional do Município de Icó.
12
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR SEXO, SEGUNDO OS GRUPOS DE IDADE
ICÓ (CE) – 2010
GRUPOS DE IDADE
HOMENS
MULHERES
TOTAL
QUANTIDADE
PERCENTUAL
PERCENTUAL
QUANTIDADE
Mais de 100 anos
2
0,00%
0,00%
5
7
95 a 99 anos
15
0,00%
0,00%
27
42
90 a 94 anos
70
0,10%
0,10%
72
142
85 a 89 anos
196
0,30%
0,30%
208
404
80 a 84 anos
360
0,50%
0,60%
420
780
75 a 79 anos
452
0,70%
0,80%
515
967
70 a 74 anos
717
1,10%
1,30%
839
1.556
65 a 69 anos
854
1,30%
1,60%
1.021
1.875
60 a 64 anos
1.061
1,60%
1,80%
1.187
2.248
55 a 59 anos
1.259
1,90%
2,20%
1.444
2.703
50 a 54 anos
1.370
2,10%
2,50%
1.622
2.992
45 a 49 anos
1.824
2,80%
3,00%
1.968
3.792
40 a 44 anos
1.890
2,90%
3,20%
2.076
3.966
35 a 39 anos
2.076
3,20%
3,40%
2.253
4.329
30 a 34 anos
2.235
3,40%
3,60%
2.345
4.580
13
25 a 29 anos
2.517
3,80%
4,10%
2.679
5.196
20 a 24 anos
2.907
4,40%
4,70%
3.068
5.975
15 a 19 anos
3.359
5,10%
5,10%
3.321
6.680
10 a 14 anos
3.344
5,10%
4,90%
3.214
6.558
5 a 9 anos
2.778
4,20%
4,30%
2.805
5.583
0 a 4 anos
2.595
4,00%
3,80%
2.486
5.081
TOTAL
31881
48,50%
51,30%
33.575
65.456
Fonte: IBGE, Censo 2010.
1.1.5 Justificativa e Necessidade Social do Curso
O Sistema Único de Saúde (SUS), instituído no Brasil pela Constituição Federal de 1988, faz parte
de um processo de descentralização das ações e serviços de saúde iniciado na década de 1970, que
propunha a construção de uma rede única de atendimento unificado, universalizado e descentralizado do
sistema público de saúde. Este processo de descentralização teve continuidade, na década de 1980, com
as ações integradas de saúde (AIS) e, em seguida, com o Sistema Unificado Descentralizado de Saúde
(SUDS). A partir de 1990, a denominação SUDS foi substituída pela denominação SUS.
As AIS representaram um movimento fundamental para iniciar o processo de mudança e
constituíram a estratégia de integração programática entre as instituições de saúde pública das três
instâncias governamentais – federal, estadual e municipal – e os demais serviços de saúde. Embora
tenham sido implantadas, as AIS não foram incorporadas à prática dos serviços de saúde.
Este impasse criou condições para a realização da 8ª Conferência Nacional de Saúde. As
conferências de saúde, convocadas pelo Presidente da República, são reuniões em que a sociedade
brasileira avalia a situação de saúde e propõe diretrizes para a formulação de políticas na área. Participam
das conferências representantes de todas as instituições que atuam no setor, bem como da sociedade civil,
dos grupos profissionais e dos partidos políticos. Partindo das conclusões da 8ª Conferência Nacional de
Saúde, com a concepção de um sistema único de saúde, foi criado o SUDS, cujo objetivo era consolidar o
desenvolvimento qualitativo das AIS, tendo como diretrizes a universalização (não distinção da clientela
entre contribuintes e não contribuintes do sistema) e a equidade do acesso aos serviços de saúde (todo
indivíduo tem direito); a integralidade dos cuidados assistenciais (superação da dicotomia entre as ações
preventivas e curativas); a regionalização e a integração dos serviços; a descentralização das ações de
saúde; e o desenvolvimento de uma política de recursos humanos. Em relação a financiamento, a
implantação do SUDS implicou em estratégias de repasse de recursos financeiros do nível federal para as
secretarias estaduais e municipais de saúde, mediante a adesão destas secretarias ao convênio SUDS.
Em 1990, quando o SUDS passou a se chamar SUS, foi aprovada a Lei Orgânica da Saúde (Lei nº
8.080), que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, caracteriza o
SUS e reforça os princípios já determinados desde as AIS, dentre eles universalidade, integralidade,
equidade e hierarquização nos serviços e ações de saúde. A Lei nº 8.080/90 estabelece, no artigo 2º, §1º:
Saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições
indispensáveis ao seu pleno exercício; promover assistência a pessoas por intermédio de ações de
proteção, promoção e recuperação da saúde com a realização integrada das ações assistenciais e das
atividades preventivas.
14
O Sistema Único de Saúde (SUS) é definido pelo artigo 4º da Lei nº 8.080/90 como – o conjunto de
ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições Públicas Federais, Estaduais e Municipais,
da Administração Direta e Indireta e das Fundações mantidas pelo Poder Público – e complementarmente
– pela iniciativa privada –. Dessa forma, agrega todos os serviços estatais (esferas federal, estadual e
municipal) e os serviços privados (desde que conveniados ou contratados, com prioridade para as
entidades filantrópicas).
A Lei Orgânica da Saúde deu aos municípios competência para planejar, organizar, controlar e
avaliar, gerir e executar as ações e serviços públicos de saúde. Os Estados prestam apoio técnico e
financeiro aos municípios e executam, supletivamente, as ações e serviços de saúde.
O Sistema Único de Saúde tem por objetivos a identificação e divulgação dos fatos condicionantes
e determinantes da saúde; a formulação da política de saúde destinada a promover, nos campos
econômico e social, a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas,
garantidas pelo Estado. Tais objetivos visam à redução de riscos de doenças e outros agravos e o
estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços.
O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais,
estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público,
constitui o Sistema Único de Saúde (SUS), cujos objetivos são:
– Identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;
– Formulação de políticas de saúde;
– Assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação
da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas
(artigo 5º da Lei nº 8.080/90).
Esses objetivos se concretizam dentro dos seguintes princípios:
– Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
– Integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e
serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos
os níveis de complexidade do sistema;
– Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de
recursos e a orientação programática;
– Integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
– Capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência.
O Ministério da Saúde realiza vários programas com a missão de trazer a saúde para perto do
cidadão e dar ao profissional a especialização necessária a fim de que ele possa exercer seu trabalho com
mais qualidade. Entre os programas desenvolvidos recentemente está o Programa Saúde da Família, cujo
principal propósito é reorganizar a prática da atenção à saúde em novas bases e substituir o modelo
tradicional, levando a saúde para mais perto das famílias e, com isso, melhorar a qualidade de vida dos
brasileiros.
A Saúde da Família, estratégia priorizada pelo Ministério da Saúde para organizar a Atenção
Básica, tem como principal desafio promover a reorientação das práticas e ações de saúde de forma
integral e contínua, levando–as para mais perto da família e, com isso, melhorar a qualidade de vida dos
15
brasileiros. Incorpora e reafirma os princípios básicos do SUS – universalização, descentralização,
integralidade e participação da comunidade – mediante o cadastramento e a vinculação dos usuários.
O Programa Saúde da Família é entendido como uma estratégia de reorientação do modelo
assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais (médicos, enfermeiros,
auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, dentistas e auxiliares de consultório dentário)
em unidades básicas de saúde ou nos domicílios. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento
de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com
ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais
frequentes, e na manutenção da saúde desta comunidade.
A seguir, em atendimento às exigências da Resolução CNS nº 350, de 09 de junho de 2005,
apresenta-se as possibilidades de utilização pelo curso da rede de serviços instalada (distribuição e
concentração de serviços) e de outros recursos e equipamentos sociais existentes em Icó.
NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE / TIPO, MICRORREGIÃO IGUATU
DESCRIÇÃO
TOTAL
06
71
01
10
53
28
15
01
04
01
05
08
03
206
POSTO DE SAÚDE
CENTRO DE SAÚDE / UNIDADE BÁSICA
POLICLÍNICA
HOSPITAL GERAL
CONSULTÓRIO ISOLADO
CLÍNICA / CENTRO DE ESPECIALIDADE
UNIDADE DE APOIO DIAGNOSE E TERAPIA (SADT ISOLADO)
FARMÁCIA
UNIDADE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
CENTRAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE
SECRETARIA DE SAÚDE
CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
CENTRO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA
TOTAL DE ESTABELECIMENTOS
Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 27/12/2012.
EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA – ESF, MICRORREGIÃO IGUATU
IBGE
MUNICÍPIO ESF ESF_M1 ESF_M2
230380
CEDRO
230540
ICO
230550 IGUATU
230950
OROS
231135 QUIXELO
TOTAL
9
17
23
8
5
62
3
6
21
8
5
43
4
5
0
0
0
9
ESF QUILOMBOLA
ASSENTADO
0
1
0
0
0
1
ESF_M1 QUILOMBOLA
ASSENTADO
0
1
0
0
0
1
ESF
AGENTES
47
159
205
49
32
492
Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 27/12/2012.
16
EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA E COBERTURA POPULACIONAL, MICRORREGIÃO IGUATU
MUNICÍPIO
CEDRO
ICO
IGUATU
OROS
QUIXELO
EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA – ESF
09
17
23
08
05
COBERTURA POPULACIONAL
100,00%
89,29%
81,53
100,00%
100,00%
Fonte: Portal da Saúde/MS (http://189.28.128.178/sage/). Situação da base de dados nacional em 27/12/2012.
CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL – CAPS, MICRORREGIÃO IGUATU
MUNICÍPIO
ICÓ
IGUATU
IGUATU
IGUATU
ORÓS
ICÓ
CEDRO
ICÓ
CNES
2499266
2528223
2560941
3595420
5138957
5208327
5238498
5728967
ESTABELECIMENTO
CAPS DE ICO 2
CAPS ADII CENTRO ATENÇÃO PSICOSOCIAL ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL CAPS III DE IGUATU
CENTRO ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFÂNCIA E ADOLESC CAPS I
CAPS CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
CAPS AD
CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL CAPS 1 CEDRO CEARA
CASA DE JOÃO E MARIA
Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 27/12/2012.
CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E COBERTURA POPULACIONAL, MICROR. IGUATU
MUNICÍPIO
CEDRO
ICO
IGUATU
OROS
QUIXELO
CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
01
03
03
01
00
COBERTURA POPULACIONAL
2,04%
4,58%
3,63%
2,34%
0,00%
Fonte: Portal da Saúde/MS (http://189.28.128.178/sage/). Situação da base de dados nacional em 27/12/2012.
LEITOS EXISTENTES, MICRORREGIÃO IGUATU
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
EXISTENTE
SUS
NÃO SUS
3
CIRURGIA GERAL
87
66
21
10
OBSTETRÍCIA CIRÚRGICA
46
40
06
13
ORTOPEDIATRAUMATOLOGIA
03
03
00
33
CLINICA GERAL
143
130
13
34
CRÔNICOS
02
02
00
43
OBSTETRÍCIA CLINICA
58
50
08
17
44
ONCOLOGIA
01
01
00
45
PEDIATRIA CLINICA
100
85
15
47
PSIQUIATRIA
03
03
00
64
UNIDADE INTERMEDIARIA
03
02
01
65
UNIDADE INTERMEDIARIA NEONATAL
05
01
04
66
UNIDADE ISOLAMENTO
05
05
00
68
PEDIATRIA CIRÚRGICA
03
03
00
459
391
68
TOTAL
Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 27/12/2012.
LEITOS DE INTERNAÇÃO POR 1.000 HABITANTES, ICÓ/CE
Dez/2009
Leitos existentes por 1.000 habitantes:
Leitos SUS por 1.000 habitantes
Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010.
1,8
1,7
RECURSOS HUMANOS (VÍNCULOS) SEGUNDO CATEGORIAS SELECIONADAS, ICÓ/CE
DEZ/2009
Não
Prof
Atende ao
Prof/1.000
Categoria
Total
atende ao
SUS/1.000
SUS
hab
SUS
hab
Médicos
93
93
–
1,4
1,4
.. Anestesista
11
11
–
0,2
0,2
.. Cirurgião Geral
13
13
–
0,2
0,2
.. Clínico Geral
25
25
–
0,4
0,4
.. Gineco Obstetra
07
07
–
0,1
0,1
.. Médico de Família
13
13
–
0,2
0,2
.. Pediatra
05
05
–
0,1
0,1
.. Psiquiatra
03
03
–
0,0
0,0
.. Radiologista
01
01
–
0,0
0,0
Cirurgião dentista
22
16
06
0,3
0,2
Enfermeiro
24
24
–
0,4
0,4
Fisioterapeuta
05
04
01
0,1
0,1
Fonoaudiólogo
04
04
–
0,1
0,1
Nutricionista
02
02
–
0,0
0,0
Farmacêutico
09
08
01
0,1
0,1
Assistente social
04
04
–
0,1
0,1
Psicólogo
05
05
–
0,1
0,1
Auxiliar de Enfermagem
20
20
–
0,3
0,3
Técnico de Enfermagem
38
38
–
0,6
0,6
Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010.
Nota: Se um profissional tiver vínculo com mais de um estabelecimento, ele será contado tantas vezes quantos vínculos houver.
18
O Município de Icó está inserido em vários programas governamentais de saúde. Nos últimos
anos evidencia-se um crescimento das ações, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e
a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção
da saúde.
Os(as) Psicólogos(as) da Rede Pública de Saúde e Assistência Social
Na saúde, de acordo com os registros constantes do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de
Saúde (CNES), em 2006, foram contados 14.407 profissionais de Psicologia que atuavam nos serviços de
saúde de todo o Brasil. Tal quantitativo refletia, à época, o percentual de apenas 10,08% do total de
psicólogos registrados no Sistema dos Conselhos de Psicologia que trabalham diretamente na rede de
serviços de saúde que possuem vínculo com o SUS. Apesar de aparentemente pouco significativo, é
importante lembrar que, somente no período de 1991 a 1999, o número de psicólogos trabalhando em
instituições públicas de saúde mais que quintuplicou. Atualmente (2012) verificamos, conforme o Cadastro
Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES, são 37.257 psicólogos clínicos, 14 psicólogos do
esporte, 266 psicólogos do trabalho, 43 psicólogos do trânsito, 348 psicólogos educacionais, 2.684
psicólogos hospitalares, 70 psicólogos jurídicos e 332 psicólogos sociais registrados no Cadastro do
CNES.
O avanço do número de psicólogos nesse campo é fruto da expansão das políticas setoriais
bem como das ações, serviços e programas do SUS. A ampliação e o fortalecimento da rede e das ações
na atenção básica, através da Estratégia Saúde da Família (ESF), que articula equipes do Programa
Saúde da Família (PSF) com o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), além das equipes de Apoio
Matricial e das unidades básicas/centros de saúde e unidades mistas, bem como do crescimento das
equipes multiprofissionais nos serviços especializados, notadamente nos Centros de Atenção Psicossocial
(CAPS), hospitais geral e especializado, e dos serviços de referência em Medicina física e reabilitação e
ambulatórios multidisciplinares especializados têm contribuído, sem sombra de dúvida, para o
fortalecimento da presença do psicólogo no SUS.
Adicionalmente, é crescente a presença dos psicólogos na atenção básica e no
desenvolvimento de ações de cuidado primário em saúde: vigilância sanitária, clínica ampliada,
matriciamento de equipes da saúde da família e ações de promoção e prevenção de agravos à saúde. A
atenção básica constitui hoje importante dispositivo que capilariza as ações dos psicólogos nas cidades do
País, onde se incluem as cidades da Microrregião e o Município de Icó.
Quanto à assistência social, a reorientação dessa política pública através da implantação do
Sistema Único da Assistência Social fez com que os psicólogos se inserissem tanto nos serviços de
proteção básica, através dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), quanto nos de proteção
especializada, com os Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS).
É difícil precisar o número de psicólogos que atuam na assistência social no Brasil, em função
da recenticidade da implantação desses dois serviços–chave da Política Nacional de Assistência Social.
Entretanto, através do CadSUAS, sabe–se que atualmente contamos com um total de 5.807 psicólogos
atuando em 4.569 unidades de CRAS e 948 unidades de CREAS, número que cobre 4.104 municípios
brasileiros. A meta do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) era estender a cobertura desses
serviços para todos os municípios brasileiros até 2010. Afora isso, registra–se ainda a presença de mais
5.428 psicólogos que também trabalham no campo da assistência social por meio de entidades não
governamentais e sem fins lucrativos (associações, fundações, ONGs, etc.) que prestam serviços ao
estado (IBGE, 2006).
19
Desse modo, a assistência social constitui, ao lado da saúde, um novo e crescente campo de
atuação de psicólogos no campo social e nas políticas públicas, conformando assim o fortalecimento da
Psicologia no sistema de proteção social brasileiro. Além desses dois espaços, também temos o campo
jurídico, que vem registrando forte presença de psicólogos nos diversos Fóruns e Varas de Justiça, na
Defensoria Pública e nas delegacias especializadas (mulher, idoso, etc.) bem como no sistema carcerário e
no de medidas socioeducativas. Mesmo não tendo levantamentos disponíveis referentes ao número de
psicólogos nos diversos setores do Judiciário, reconhecemos a importância desse campo para a expansão
da categoria, o que indica maior fortalecimento dos profissionais no que se refere à afirmação de direitos
de maneira geral.
Assim, o setor das políticas públicas tem se evidenciado na atualidade como um importante
campo de engajamento político e de empregabilidade para a profissão. As razões para tanto encontram
justificativa:
No fato da ampla abertura de postos de trabalho para psicólogos nas políticas, programas e
projetos sociais no Brasil, em especial na saúde, saúde mental e assistência social, e
No próprio fato de que essas políticas têm se explicitado em nosso País como os campos
que mais têm contribuído para o processo de interiorização da Psicologia no Brasil,
particularmente nas cidades de pequeno e médio porte.
Quanto à inserção do Psicólogo em Estabelecimentos de Saúde no País registrados no CNES,
temos:
Existem 245.340 Estabelecimentos de Saúde no país registrados no CNES (o registro é
obrigatório – estando ou não conveniado com o SUS). No Ceará são 8.780
estabelecimentos de saúde, 185 serviços de atenção psicossocial e 926 psicólogos
registrados no CNES (2012);
A média no País de Estabelecimentos de Saúde que tem profissionais de Psicologia com
vínculos no SUS era ínfima em 2006: 6,55%.
PSICÓLOGOS – ESTADO DO CEARÁ
DESCRIÇÃO
PSICÓLOGO ACUPUNTURISTA
PSICÓLOGO CLINICO
PSICÓLOGO DO TRABALHO
PSICÓLOGO EDUCACIONAL
PSICÓLOGO HOSPITALAR
PSICÓLOGO JURÍDICO
PSICÓLOGO SOCIAL
TOTAL
QUANTIDADE
02
874
04
13
26
03
04
926
Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 27/08/2012.
Evidencia–se, então, a necessidade de investimentos e contratações de mais profissionais em
Psicologia vinculados à Rede de Saúde Pública na Microrregião de Icó e no Estado do Ceará, tendo o
20
Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado partido de uma reflexão crítica sobre as
experiências na prática da Psicologia no SUS.
O psicólogo desempenha suas funções e tarefas profissionais individualmente e em equipes
multiprofissionais, em instituições privadas ou públicas, em organizações sociais formais ou informais,
atuando em: hospitais, ambulatórios, centros e postos de saúde, consultórios, creches, escolas,
associações comunitárias, empresas, sindicatos, fundações, varas da criança e do adolescente, varas de
família, sistema penitenciário, associações profissionais e/ou esportivas, clínicas especializadas,
psicotécnicos, núcleos rurais e nas demais áreas onde as questões concernentes à profissão se façam
presentes e sua atuação seja pertinente.
Destaca–se que o trabalho do psicólogo no contexto hospitalar vem se ampliando principalmente,
porque a causalidade na explicação da doença vem sendo vista como um processo e um fenômeno
complexo e transdisciplinar que envolve dimensões biopsicossociais. Cada vez mais a Associação
Brasileira de Medicina vem determinando a necessidade da presença de psicólogos em vários serviços
médicos como, por exemplo, enfermarias de reabilitação, cardiologia, pediatria, geriatria e gerontologia,
dermatologia, alergia, doenças infecciosas e autoimunes, oncologia, hemodiálise, cirurgia bariátrica,
cirurgia plástica e outros mais, e, em todos os programas de atendimento preventivos e curativos a
crianças, adolescentes, mulheres e idosos, na dimensão saúde–doença.
Conforme se verifica, na Microrregião e no Município de Icó existe uma rede de serviços de saúde
instalada a ser utilizada pelo Curso. Para tanto, a Faculdade providenciou a celebração de convênios com
entidades específicas, garantindo oportunidades de experiências práticas e a realização de estágios nestes
locais. Entre os convênios estabelecidos, pode–se citar: Secretaria de Saúde do Município; Secretaria de
Saúde do Estado do Ceará, entre outros.
Considerando que não existe oferta de Curso de Graduação em Psicologia na localidade e os
dados da capacidade instalada na saúde, atualmente, no Município é possível concluir que o número de
vagas solicitadas pela Faculdade não é excessivo, sendo coerente com as necessidades locais e
regionais. Por outro lado, a oferta de vagas pela Faculdade Vale do Salgado é coerente com o número de
docentes contratados para o curso e com a capacidade didático–pedagógica instalada.
A proposta do Curso de Graduação em Psicologia, pela Faculdade Vale do Salgado, não
representa uma iniciativa isolada. Trata–se de parte de um Projeto Institucional Integrado de formação de
profissionais de saúde fortemente articulado com o SUS, já contemplando a graduação em Enfermagem.
Esse projeto aportará o potencial humano e material da Instituição para qualificar cada vez mais a atenção
à saúde no Município e na sua Microrregião, em sintonia com as necessidades do Sistema Municipal de
Saúde.
Merece, ainda, assinalar a possibilidade de mobilização social e institucional em defesa do SUS,
na gestão do trabalho e educação na saúde em Psicologia. A responsabilidade social do novo Curso com a
promoção do desenvolvimento regional por meio do enfrentamento dos problemas de saúde da região
busca contribuir na(o):
Formulação, promoção e apoio à gestão da educação permanente em saúde e processos
relativos à mesma, orientados pela integralidade da atenção à saúde nos âmbitos municipal
e estadual;
Organização e funcionamento dos polos de educação permanente em saúde do Município;
Apoio e promoção da aproximação dos movimentos de educação popular em saúde, da
formação dos profissionais de saúde, em consonância com as necessidades sociais;
21
Discussão das políticas regulatórias e de indução de mudanças no campo da graduação e
da especialização das profissões de saúde e, particularmente, da Psicologia;
Incentivo junto à rede de ensino, no âmbito municipal e estadual, à realização de ações
educativas e de conhecimento do SUS;
Oferta de especializações, de acordo com as necessidades do sistema de saúde;
Promoção e desenvolvimento de políticas de gestão do trabalho, considerando os
princípios da humanização, da participação e da democratização das relações de trabalho;
Promoção de uma nova orientação para a formação de profissionais para o SUS,
diversificando os campos de aprendizagem;
Incentivo à investigação científica em Psicologia;
Implementação de diretrizes para políticas de educação e trabalho que favoreçam o
provimento e a fixação de trabalhadores de saúde, no âmbito regional;
Superação da(s) /do(s) ausência de interface da ética e bioética com as políticas públicas
de saúde; baixa resolutividade da atenção básica; baixo comprometimento das equipes
locais com a qualidade/vínculo; inadequação da oferta de serviços de saúde frente às
necessidades da população; dificuldade de trabalho em equipe entre os profissionais de
saúde; inadequação da formação dos profissionais de saúde frente às necessidades do
sistema; falha na capacitação dos profissionais; inadequação da formação conforme
diretrizes do SUS; insuficiência ou inadequação dos processos de educação permanente;
falta de capacitação continuada para os profissionais; baixa efetividade das iniciativas de
educação permanente; falta de profissionais comprometidos/engajados.
A proposta do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado está
comprometida com a promoção do desenvolvimento regional por meio do enfrentamento dos problemas de
saúde da região e com a produção de conhecimentos voltados para as necessidades da população e para
o desenvolvimento tecnológico da região, seja por meio da pesquisa, do material de trabalho utilizado nas
atividades práticas, dos estágios, da extensão ou da clínica de ensino.
O Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado permitirá a interiorização e a
fixação de profissionais, incluindo compromisso com a educação permanente dos docentes e dos
profissionais dos serviços de saúde em coerência com a construção do SUS.
1.2 Concepção do Curso
O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado
apresenta–se de acordo com as necessidades sociais da Região.
O Curso de Graduação em Psicologia apresenta uma proposta pedagógica inovadora, orientada
pelas Diretrizes Curriculares da área, incluindo cenários de prática e dos compromissos com a
integralidade, a multiprofissionalidade e a produção de conhecimento socialmente relevante.
O currículo do curso encontra–se organizado com ousadia de inovação na perspectiva da
formação em equipe de saúde, com práticas de educação por métodos ativos e de educação permanente,
entre outros.
22
Além disso, a organização do currículo e das práticas de aprendizagem foram orientados pela
aceitação ativa das diversidades sociais e humanas de gênero, raça, etnia, classe social, geração,
orientação sexual e necessidades especiais (deficiências, patologias, transtornos etc.).
O objetivo geral do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado é a
formação de psicólogos com sustentação científica, postura ética reflexiva, qualificados para o exercício
técnico e profissional em Psicologia. Almeja–se a formação de um profissional adaptável e com suficiente
autonomia intelectual, capacitado para a busca contínua de conhecimentos após a graduação, e
comprometido com as transformações sociais.
O aluno do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado, a exemplo do que
ocorre nos demais cursos da Instituição, deverá ser formado em sólidos alicerces científicos e
tecnológicos. A difusão do conhecimento científico vem atingindo níveis e velocidade de divulgação sem
paralelos na história da humanidade. A tecnologia está a serviço do ensino. Este não pode estar baseado
sobre uma única filosofia ou técnica; o aluno deve ser formado com senso crítico para analisar as
diferentes filosofias e processos psicodiagnósticos, de aconselhamento, psicoterapia e outras estratégias
clínicas, decidindo sobre qual conduta adotar.
A capacidade crítica e de autocrítica será estimulada através da leitura, interpretação de textos
científicos, seminários, práticas de laboratório, clínicas interativas e integradas e aulas teóricas
incorporando os recursos da informática.
A interdisciplinaridade e a transdiciplinaridade serão incentivadas para que o aluno esteja
preparado para avaliar criticamente os desafios com os quais irá se defrontar. A qualificação clínica
respeita um aprendizado ordenado, lógico e cumulativo das informações oferecidas no decorrer do curso,
predominando a formação sobre a informação, e propicia o desenvolvimento de habilidades específicas
para realizar procedimentos adequados, articulando a teoria e a prática.
Práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de habilidades e competências em situações
de complexidade variada, representativas do efetivo exercício profissional, serão realizadas sob a forma de
estágio supervisionado. O estágio supervisionado promoverá a interação do aluno com o mercado de
trabalho. Essas atividades integrarão o saber acadêmico à prática profissional.
A aquisição das competências e habilidades necessárias ao adequado exercício profissional
respeitará as diferenças individuais, considerando as particularidades de cada aluno, sem sobrecargas,
com orientação diferenciada, se necessário, acatando–se as particularidades das disciplinas e atividades
acadêmicas do curso.
O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado
pauta–se nos seguintes princípios:
I – Formação baseada na captação e interpretação da realidade, proposição de ações e
intervenção na realidade;
II – Sensibilidade às questões emergentes da área da saúde, considerando as demandas
do entorno social;
III – Reconhecimento de que o aprendizado se constitui como um processo dinâmico, apto
a acolher a motivação do sujeito e que contemple o desenvolvimento do próprio estilo
profissional;
IV – Articulação entre o ensino, a investigação científica e a extensão;
23
V – Reconhecimento da necessidade constante de atualização/aperfeiçoamento
profissional e do compromisso com a sociedade no exercício da cidadania.
Para tanto, o Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado propõe uma
ruptura com as concepções tradicionais do ensino e, fundamentalmente, com as formas acadêmicas
desvinculadas da prática real da profissão.
As linhas de trabalho estão centradas na valorização do processo de ensino–aprendizagem que
provoque uma postura dinâmica e crítica dos alunos, assim como na utilização de ferramentas de ensino
que contribuam para o desenvolvimento de um processo de ensino–aprendizagem emancipatório, que
permita a abertura de espaços para a reflexão e a construção do conhecimento.
A aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos, habilidades e
valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocadas em uso
capacidades pessoais.
Nesse sentido, a sala de aula deixa de se constituir em ponto único de convergência do ensino,
transformando–se em ponto de partida do processo de ensino–aprendizagem; e o uso de metodologias
ativas que estimulem a autonomia intelectual e que busquem a efetiva participação do aluno no processo
de ensino–aprendizagem torna–se condição necessária para o desenvolvimento da proposta.
É abandonada a relação na qual o aluno coloca–se no processo de ensino–aprendizagem numa
posição de expectador, limitando–se apenas a captar o conhecimento transmitido pelo professor. Quando a
aprendizagem é concebida como um processo de construção de conhecimentos, a figura do professor é
alterada no processo de ensino–aprendizagem. Professores transformam–se em orientadores, em
facilitadores; seu papel passa a ser criar condições para a formação de competências humanas, políticas,
instrumentalizadas tecnicamente. No seu fazer pedagógico o professor deve estar mais preocupado em
formar competências, habilidades e disposições de conduta do que com a quantidade de informações.
O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Psicologia está centrado no aluno como sujeito
da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e mediador do processo ensino–aprendizagem.
A investigação científica e a extensão chegam à sala de aula com a proposta de despertar uma
atividade pedagógica instigante, provocadora, que não só dê conta daquilo que se propõe, mas que
consiga identificar, pelo menos, algumas questões a serem respondidas.
É por meio da articulação entre o ensino, a investigação científica e a extensão que a Faculdade
Vale do Salgado buscará a formação integral e adequada do aluno do Curso de Graduação em Psicologia.
Cabe aos professores do Curso de Graduação em Psicologia, em colaboração com a
Coordenação de Curso, com o Núcleo Docente Estruturante e o Colegiado de Curso, estabelecer as
estratégias e os métodos de ensino que serão utilizados para cada componente curricular. Contudo, deve
ser levado em consideração que a formação do Psicólogo, pela diversidade de práticas e domínios de
conhecimento que caracteriza a área, demanda variados contextos de ensino–aprendizagem. O exame do
conjunto de competências e habilidades que orienta o Curso de Graduação em Psicologia revela a
necessidade de múltiplos espaços para o seu desenvolvimento. Entre as atividades que podem ser
utilizadas, destacam–se: aulas, conferências e palestras; exercícios em laboratórios; projetos de
investigação científica desenvolvidos por docentes do Curso de Graduação em Psicologia; práticas
didáticas na forma de monitorias, demonstrações e exercícios, como parte de componentes curriculares ou
integradas a outras atividades acadêmicas; consultas supervisionadas em biblioteca para identificação
crítica de fontes relevantes; aplicação e avaliação de estratégias, técnicas, recursos e instrumentos da área
de Psicologia; visitas documentadas através de relatórios a instituições e locais onde estejam sendo
24
desenvolvidos trabalhos com a participação de profissionais da área; projetos de extensão e eventos de
divulgação do conhecimento, passíveis de avaliação e aprovados pela Faculdade Vale do Salgado;
práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de competências e habilidades em situações de
complexidade variada, representativas do efetivo exercício profissional, sob a forma de Estágio
Supervisionado.
Dessa forma, busca–se romper com uma formação que ocorre apenas na tradicional sala de aula.
Nesse sentido, dois conjuntos de condições são particularmente importantes: os laboratórios, contextos
que devem assegurar parte significativa do aprendizado das habilidades científicas; e o Estágio Curricular
Supervisionado, espaço destinado ao desenvolvimento de importantes competências profissionais. Além
de se constituírem em ambientes indispensáveis ao desenvolvimento das competências e habilidades
esperadas do futuro Psicólogo, tais contextos especiais destinam–se, também, a atender as funções de
investigação científica e extensão.
O Curso de Graduação em Psicologia deve buscar o desenvolvimento de programas que
privilegiem descobertas de novas metodologias, enfocando o uso e a adequação de recursos audiovisuais,
de informática, de novos métodos e técnicas de ensino, visando, sempre, ao aperfeiçoamento do trabalho
pedagógico.
Será estimulado o uso, entre os docentes, de ferramentas informatizadas que permitam o acesso
dos alunos aos textos e outros materiais didáticos em mídias eletrônicas.
O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado foi
construído com os compromissos assumidos com os gestores locais do SUS. Dessa forma, busca viabilizar
o compromisso com a promoção do conhecimento sobre a realidade local, seus saberes e práticas e com o
desenvolvimento de responsabilidades entre instituição, estudantes, profissionais e realidade local.
A Faculdade Vale do Salgado possui ainda compromisso com o desenvolvimento social, urbano e
rural, por meio da oferta de atividades de extensão; e com o diálogo entre docentes, estudantes e
sociedade.
A Faculdade Vale do Salgado assume, ainda, o compromisso de contrapartida das instituições
privadas que utilizam instituições públicas como campo de ensino em serviço; e a responsabilidade social
de atendimento às necessidades locais, inclusive nos aspectos relacionados ao acesso a serviços, como
espaço científico, cultural, humano e profissional compartilhando seus problemas e projetos.
O Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado destacar–se–á pela sua
relevância social.
O Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado pretende contribuir para a
superação dos desequilíbrios na oferta de profissionais de saúde atualmente existentes, particularmente
Psicólogos.
Com a criação do Curso de Graduação em Psicologia, a Faculdade Vale do Salgado estará
contribuindo para a ampliação das oportunidades de acesso à formação superior em área cuja atual oferta
não é capaz de absorver as demandas da sociedade e do mercado de trabalho.
Inserida no contexto da expansão da oferta de cursos da Faculdade Vale do Salgado, na área da
saúde, a proposta do Curso de Graduação em Psicologia articula educação e saúde como objetos
indissociáveis e orientadores da formação acadêmica de um profissional com sustentação científica,
postura ética reflexiva, qualificado para o exercício técnico e profissional em Psicologia.
25
O Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado buscará, dessa forma, apoiar
o Município de Icó/Ceará de maneira responsável e contínua; ampliando, ainda, capacidades assistenciais,
tecnológicas e pedagógicas locais.
1.3 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso
A política de ensino, em sintonia com a política de investigação científica e extensão institucionais,
atuará permanentemente no processo de aperfeiçoamento continuado de docentes, estimulando o
aprimoramento da ação curricular, com base no desenvolvimento de novas metodologias e tecnologias de
ensino, com vista à qualificação do curso em tela.
A implantação e consolidação do Curso de Graduação em Psicologia ocorrerá mediante a
utilização das políticas institucionais aprovadas no âmbito do PDI. O PDI estabelece as políticas e as
diretrizes institucionais, ações estratégicas a serem implantadas, num determinado horizonte temporal,
para o cumprimento dessas políticas institucionais. A Instituição implantou as políticas previstas para o
ensino na modalidade presencial, de forma coerente com as políticas constantes dos documentos oficiais
(PDI e PPC). As políticas institucionais de ensino têm como pressuposto a formação profissional capaz de
preparar para o mercado de trabalho, proporcionando condições para que os futuros egressos superem as
exigências da empregabilidade, sejam estimulados ao empreendedorismo e à inovação e atuem de acordo
com os valores da ética e com os princípios da cidadania.
As políticas institucionais visam a promover a compreensão dos alunos sobre o contexto
econômico, social, político e cultural da sociedade. As políticas institucionais para a graduação são
operacionalizas mediante o estimulo às práticas de auto–estudo; ao encorajamento para o
desenvolvimento de habilidades e competências adquiridas nos diversos cenários de ensino
aprendizagem, inclusive as que se referem à experiência profissional considerada relevante para a área de
formação; ao fortalecimento da articulação da teoria com a prática, valorizando as atividades de
investigação, assim como a realização de estágios e a participação em atividades de extensão; à condução
das avaliações periódicas que utilizem instrumentos variados e complementares que sirvam para orientar
processos de revisão do projeto pedagógico do curso que oferece; e à promoção da discussão de
questões relacionadas à ética profissional, social e política no curso que oferece.
No Curso de Graduação em Psicologia, as atividades de investigação científica estarão voltadas
para a resolução de problemas e de demandas da comunidade na qual a FVS está inserida. No curso, as
atividades de extensão serão desenvolvidas visando a promover a sua articulação com a sociedade,
transferindo para esta os conhecimentos desenvolvidos com as atividades de ensino e investigação
científica; e captando demandas e necessidades da sociedade para orientar a produção e o
desenvolvimento de novos conhecimentos. As prioridades de ações de responsabilidade social fazem com
que a IES cumpra a sua função social e se torne uma estrutura fundamental para melhoria na qualidade de
vida no contexto local, regional e nacional. A gestão da IES, articulada à gestão do curso, seguirá as
políticas estabelecidas nos documentos oficiais, destacando–se Regimento Interno, PDI e PPC,
documentos que norteiam o cumprimento das políticas de gestão da FVS.
Serão realizadas reuniões com a Direção e Coordenação para discutir assuntos de interesse do
curso. O Conselho Superior, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa da Instituição
contará com a participação da Coordenadora do Curso, membro do Colegiado do Curso e do NDE. Assim,
assuntos de interesse do curso tratados pelo NDE e pelo Colegiado do Curso serão, quando necessários
regimentalmente, encaminhados à Direção e ao Conselho Superior.
26
1.4 Objetivos do Curso
1.4.1 Geral
O objetivo geral é a formação de Psicólogos com sustentação científica, postura ética reflexiva,
qualificados para o exercício técnico e profissional em Psicologia. Almeja–se a formação de um profissional
adaptável e com suficiente autonomia intelectual, capacitado para a busca contínua de conhecimentos
após a graduação, e comprometido com as transformações sociais.
Assim, o Curso de Graduação em Psicologia da FVS tem como meta central a formação do
Psicólogo voltado para a atuação profissional, para a investigação científica e para o ensino de Psicologia,
e assegura uma formação baseada nos seguintes princípios e compromissos:
I – Construção e desenvolvimento do conhecimento científico em Psicologia;
II – Compreensão dos múltiplos referenciais que buscam apreender a amplitude do
fenômeno psicológico em suas interfaces com os fenômenos biológicos e sociais;
III – Reconhecimento da diversidade de perspectivas necessárias para compreensão do
ser humano e incentivo à interlocução com campos de conhecimento que permitam a
apreensão da complexidade e multideterminação do fenômeno psicológico;
IV – Compreensão crítica dos fenômenos sociais, econômicos, culturais e políticos do
País, fundamentais ao exercício da cidadania e da profissão;
V – Atuação em diferentes contextos considerando as necessidades sociais, os direitos
humanos, tendo em vista a promoção da qualidade de vida dos indivíduos, grupos,
organizações e comunidades;
VI – Respeito à ética nas relações com clientes e usuários, com colegas, com o público e
na produção e divulgação de pesquisas, trabalhos e informações da área da Psicologia;
VII – Aprimoramento e capacitação contínuos.
1.4.2 Objetivos Específicos
O Curso de Graduação em Psicologia da FVS tem como objetivos específicos:
Proporcionar aos alunos uma formação geral, sólida e integral na área da Psicologia;
Ministrar os conteúdos essenciais previstos na estrutura curricular por meio das atividades
teóricas, práticas e complementares, de forma integrada, contemplando as ênfases
previstas no Projeto Pedagógico do Curso;
Desenvolver as competências e habilidades gerais e específicas necessárias ao exercício
do profissional graduado em Psicologia articuladas aos contextos nacional, estadual e
municipal;
Desenvolver as atividades curriculares, na busca da interdisciplinaridade, tendo como base
a construção do perfil almejado e a integração entre ensino, investigação científica e
extensão;
Promover a articulação das atividades teóricas e práticas desde o início do processo de
formação do psicólogo, permeando–a de forma integrada e interdisciplinar;
27
Possibilitar ao aluno, juntamente com o conhecimento teórico, habilidades práticas que
permitam a conjugação eficaz e o domínio das teorias e técnicas relacionadas ao exercício
da profissão;
Possibilitar ao aluno desenvolver a postura reflexiva e a visão crítica que fomente a
capacidade e a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica;
Estimular dinâmicas de trabalho em grupos, por favorecerem a discussão coletiva e as
relações interpessoais;
Fomentar a valorização das dimensões éticas e humanísticas da profissão, desenvolvendo
no aluno atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade;
Estimular a investigação científica e a extensão, visando à produção e à divulgação do
conhecimento adequado à realidade social, assim como a adequação da formação
oferecida às demandas da sociedade;
Incentivar a atuação do aluno junto à comunidade, como forma de, não apenas prover o
atendimento às suas necessidades, mas também de tomar consciência dos principais
problemas que a afetam;
Estimular a inserção do Psicólogo no atendimento no Sistema Único de Saúde – SUS;
Fortalecer o reconhecimento do futuro profissional como agente transformador do processo
de trabalho, procurando contribuir no aperfeiçoamento das dinâmicas institucionais,
observando os princípios éticos e humanísticos;
Assegurar a formação de um profissional em psicologia, capaz de problematizar e propor
ações no âmbito social.
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia, a
Formação de Professores de Psicologia dar–se–á em um projeto pedagógico complementar e diferenciado,
elaborado em conformidade com a legislação que regulamenta a formação de professores no País.
O Projeto Pedagógico Complementar para a Formação de Professores de Psicologia da Faculdade
Vale do Salgado tem por objetivos gerais:
a) complementar a formação dos psicólogos, articulando os saberes específicos da área com os
conhecimentos didáticos e metodológicos, para atuar na construção de políticas públicas de educação, na
educação básica, no nível médio, no curso Normal, em cursos profissionalizantes e em cursos técnicos, na
educação continuada, assim como em contextos de educação informal como abrigos, centros sócio–
educativos, instituições comunitárias e outros;
b) possibilitar a formação de professores de Psicologia comprometidos com as transformações
político–sociais, adequando sua prática pedagógica às exigências de uma educação inclusiva;
c) formar professores de Psicologia comprometidos com os valores da solidariedade e da
cidadania, capazes de refletir, expressar e construir, de modo crítico e criativo, novos contextos de
pensamentos e da ação humana.
Esses objetivos contribuem para a formação da consciência crítica dos futuros professores de
Psicologia, despertando–os para avançar na construção de uma teoria geral da formação de professor de
Psicologia, aprofundando a visão crítica e uso ético da ciência, da tecnologia e dos meios de comunicação.
É necessário incentivar a formação deste profissional de ensino para que ele saiba articular a prática
28
docente às investigações científicas, na procura por novas respostas para os problemas que desafiam o
conhecimento e as questões da vida escolar no campo da Psicologia.
A Formação de Professores de Psicologia deve oferecer conteúdos que:
a) destaquem e promovam uma visão abrangente do papel social do educador, assim como a
reflexão sobre sua prática e a necessidade de aperfeiçoamento contínuo do futuro professor;
b) articulem e utilizem conhecimentos, competências e habilidades desenvolvidos no curso de
Psicologia para a ampliação e o amadurecimento do papel de professor;
c) considerem as características de aprendizagem e de desenvolvimento dos alunos, o contexto
socioeconômico e cultural em que atuarão na organização didática de conteúdos, bem como na escolha
das estratégias e técnicas a serem empregadas em sua promoção;
d) promovam o conhecimento da organização escolar, gestão e legislação de ensino, referentes à
educação no Brasil, assim como a análise das questões educacionais relativas à dinâmica institucional e à
organização do trabalho docente;
e) estimulem a reflexão sobre a realidade escolar brasileira e as articulações existentes com as
políticas públicas educacionais e o contexto socioeconômico mais amplo.
Os conteúdos que caracterizam a Formação de Professores de Psicologia deverão ser adquiridos
no decorrer do curso de Psicologia e complementados com estágios que possibilitem a prática do ensino,
de acordo com o que estabelece a Resolução CNE/CES nº 05/2011.
A prática profissional deve se desenvolver em uma perspectiva de análise do trabalho educativo na
sua complexidade, cujas atividades devem ser planejadas com a intenção de promover a reflexão e a
organização do trabalho em equipes, o enfrentamento de problemas concretos do processo ensino–
aprendizagem e da dinâmica própria do espaço escolar, e a reflexão sobre questões ligadas às políticas
educacionais do País, aos projetos político–pedagógicos institucionais e às ações político–pedagógicas.
1.5 Perfil Profissional, Competências e Habilidades
1.5.1 Perfil do Egresso
O Curso de Graduação em Psicologia da FVS visa à formação de graduados em Psicologia que
evidenciem competências básicas nas diferentes orientações teórico–metodológicas e capacidade de
integrá–las, de forma crítica, à prática ao longo de sua formação acadêmica até sua ação profissional.
O Curso de Graduação em Psicologia, a partir de uma concepção generalista e pluralista de
formação, ao atender as Diretrizes Curriculares Nacionais, busca garantir a formação do graduado em
Psicologia voltado para a atuação profissional, para a pesquisa e para o ensino de Psicologia. Capaz de
realizar exercício de crítica, criatividade, autonomia, comunicação, iniciativa e cooperação, este profissional
estará apto a utilizar os múltiplos referenciais que buscam apreender a amplitude do fenômeno psicológico
em suas interfaces com os fenômenos biológicos e sociais bem como será capaz de reconhecer a
diversidade de perspectivas que norteiam a compreensão do ser humano, promovendo a interlocução com
campos de conhecimento que permitam a apreensão da complexidade e multideterminação do fenômeno
psicológico.
A partir de um ideal de cidadania, compreendido como a concretização dos direitos que permitem
ao indivíduo sua inserção na sociedade, este profissional estará apto a atuar em diferentes contextos com
base nas necessidades sociais e direitos humanos, tendo em vista a promoção da qualidade de vida dos
29
indivíduos, grupos, organizações e comunidades, a partir de intervenções políticas e científicas adequadas
e eticamente orientadas.
O egresso do Curso de Graduação em Psicologia da FVS estará apto a:
Inserir–se profissionalmente nos diversos níveis de atenção à saúde, atuando em
programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde,
sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando–o e valorizando–o;
Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema
produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de
ética;
Contribuir para o bem estar e qualidade de vida das pessoas, famílias e comunidade,
considerando suas circunstâncias éticas, deontológicas, políticas, sociais, econômicas,
ambientais e biológicas;
Elaborar criticamente o amplo espectro de questões clínicas, científicas, filosóficas, éticas,
políticas, sociais e culturais implicadas na atuação profissional do graduado em Psicologia,
sendo capaz de intervir nas diversas áreas onde sua atuação profissional seja necessária,
pública ou privada;
Desenvolver o senso crítico, investigador e conquistar autonomia pessoal e intelectual
necessária para empreender contínua formação na sua práxis profissional;
Desenvolver e executar projetos que contribuam na produção do conhecimento,
socializando o saber científico produzido;
Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo–a como uma
forma de participação e contribuição social;
Desempenhar atividades de planejamento, organização e gestão de serviços públicos ou
privados, além de assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito de sua
competência profissional;
Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;
Manter a confidencialidade das informações, na interação com outros profissionais e o
público em geral;
Encaminhar o cliente, quando necessário, a outros profissionais relacionando e
estabelecendo um nível de cooperação com os demais membros da equipe de saúde;
Desenvolver atividades de socialização do saber técnico–científico na sua área de
atuação, através de aulas, palestras e conferências, além de acompanhar e incorporar
inovações tecnológicas pertinentes à sua práxis profissional.
Em consonância com a Resolução CNE/CES nº 05/2011, o Curso de Graduação em Psicologia
oferece duas ênfases:
Ênfase I – Processos de Prevenção e Promoção de Saúde
Ênfase II – Psicologia e Processos Clínicos
30
O graduado em Psicologia, professor de Psicologia, deverá estar apto a atuar na construção de
políticas públicas de educação, na educação básica, no nível médio, no curso Normal, em cursos
profissionalizantes e em cursos técnicos, na educação continuada, assim como em contextos de educação
informal como abrigos, centros sócio–educativos, etc.
1.5.2 Competências e Habilidades
O Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado tem por objetivos dotar o
profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades
gerais:
Atenção à saúde: os profissionais devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção,
promoção, proteção e reabilitação da saúde psicológica e psicossocial, tanto em nível
individual quanto coletivo, bem como a realizar seus serviços dentro dos mais altos
padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética;
Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais deve estar fundamentado na capacidade
de avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências
científicas;
Comunicação: os profissionais devem ser acessíveis e devem manter os princípios éticos
no uso das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde
e o público em geral;
Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais deverão estar aptos a
assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem–estar da comunidade;
Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas,
fazer o gerenciamento e a administração da força de trabalho, dos recursos físicos e
materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem
empreendedores, gestores, empregadores ou líderes nas equipes de trabalho;
Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente,
tanto na sua formação, quanto na sua prática, e de ter responsabilidade e compromisso
com a sua educação e o treinamento das futuras gerações de profissionais, estimulando e
desenvolvendo a mobilidade acadêmica e profissional, a formação e a cooperação através
de redes nacionais e internacionais.
As competências e habilidades específicas reportam–se a desempenhos e atuações requeridas do
formado em Psicologia, e devem garantir ao profissional o domínio básico de conhecimentos psicológicos e
a capacidade de utilizá–los em diferentes contextos que demandam a investigação, análise, avaliação,
prevenção e atuação em processos psicológicos e psicossociais e na promoção da qualidade de vida. São
elas:
Analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos;
Analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões institucional e
organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre os seus agentes sociais;
Identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar, elaborar projetos,
planejar e agir de forma coerente com referenciais teóricos e características da
população–alvo;
31
Identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da Psicologia,
vinculando–as a decisões metodológicas quanto à escolha, coleta e análise de dados em
projetos de pesquisa;
Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em Psicologia, tendo
em vista a sua pertinência;
Avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes
contextos;
Realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos, de grupos e de
organizações;
Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e
socioculturais dos seus membros;
Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e
fenômenos envolvidos assim o recomendar;
Relacionar–se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de vínculos
interpessoais requeridos na sua atuação profissional;
Atuar, profissionalmente, em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo ou
terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas específicos
com os quais se depara;
Realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia;
Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações
profissionais, inclusive materiais de divulgação; apresentar trabalhos e discutir ideias em
público;
Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim
como gerar conhecimento a partir da prática profissional.
As competências a serem desenvolvidas sustentam–se nas seguintes habilidades:
Levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos, livros, manuais técnicos e
outras fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos;
Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios na área da Psicologia;
Utilizar o método experimental, de observação e outros métodos de investigação científica;
Planejar e realizar várias formas de entrevistas com diferentes finalidades e em diferentes
contextos;
Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos psicológicos e
comportamentais;
Descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e não verbais como fontes
primárias de acesso a estados subjetivos;
Utilizar os recursos da matemática, da estatística e da informática para a análise e
apresentação de dados e para a preparação das atividades profissionais em Psicologia.
32
A profissão encontra–se regulamentada na Lei nº 4.119, de 27 de agosto de 1962, e no Decreto nº
53.464, de 21 de janeiro de 1964.
O Curso de Psicologia proposto pela FVS prevê duas ênfases.
Na Ênfase Psicologia e Processos de Prevenção e Promoção da Saúde as competências
específicas previstas são as seguintes:
Identificar e desenvolver estratégias de intervenção a partir da constatação de fenômenos
de ordem psicológica, de forma coerente com referenciais teóricos e características da
população–alvo;
Identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da Psicologia,
em especial junto a organizações, formais ou não, vinculando–as a decisões
metodológicas quanto à escolha, coleta, e análise de dados em projetos de pesquisa;
Identificar fenômenos psicológicos característicos da região, considerando as
características de miscigenação da população local, relacionando–os com o conhecimento
psicológico constituído;
Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em Psicologia, tendo
em vista a sua pertinência;
Realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de comunidades, de grupos e
de organizações;
Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e sócio–
culturais dos seus membros;
Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e
fenômenos envolvidos assim o recomendar;
Atuar profissionalmente, em diferentes níveis de ação, especialmente de caráter
preventivo;
Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, inclusive materiais de divulgação.
Na Ênfase Psicologia e Processos Clínicos espera–se que o aluno desenvolva as seguintes
competências específicas:
Selecionar e utilizar técnica adequada para a coleta de dados relativos à avaliação clínica,
considerando sua pertinência;
Identificar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em
diferentes contextos, considerando especialmente os problemas de ordem regional;
Identificar fenômenos psicológicos característicos da região em que o curso está inserido,
considerando a característica miscigenada da população local, relacionando–os com o
conhecimento psicológico constituído;
Realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos;
Atuar em equipes inter e multiprofissionais, sempre que a compreensão dos processos e
fenômenos envolvidos assim o recomendar, sabendo delimitar seu campo de atuação;
33
Atuar profissionalmente, em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo ou
terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas específicos
com os quais se depara;
Realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia;
Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações
profissionais, para as diversas finalidades, inclusive jurídicas;
Saber produzir pesquisa e conhecimento a partir da prática profissional.
1.5.3 Perspectivas / Possibilidades de Inserção Profissional do Egresso
A profissão encontra–se regulamentada na Lei nº 4.119, de 27 de agosto de 1962, e no Decreto nº
53.464, de 21 de janeiro de 1964.
De acordo com o §1º do artigo 13 da Lei nº 4.119/1962 constitui função privativa do Psicólogo a
utilização de métodos e técnicas psicológicas com os seguintes objetivos:
a) diagnóstico psicológico;
b) orientação e seleção profissional;
c) orientação psicopedagógica;
d) solução de problemas de ajustamento.
O §2º do artigo 13 da Lei nº 4.119/1962 estabelece que é da competência do Psicólogo a
colaboração em assuntos psicológicos ligados a outras ciências.
O Decreto nº 53.464/1964, em seu artigo 4º, enuncia as funções do Psicólogo no exercício da
atividade profissional. São elas:
1) Utilizar métodos e técnicas psicológicas com o objetivo de:
a) diagnóstico psicológico;
b) orientação e seleção profissional;
c) orientação psicopedagógica;
d) solução de problemas de ajustamento.
2) Dirigir serviços de Psicologia em órgãos e estabelecimentos públicos, autárquicos, paraestatais,
de economia mista e particulares.
3) Ensinar as disciplinas de Psicologia nos vários níveis de ensino, observadas as demais
exigências da legislação em vigor.
4) Supervisionar profissionais e alunos em trabalhos teóricos e práticos de Psicologia.
5) Assessorar, tecnicamente, órgãos e estabelecimentos públicos, autárquicos, paraestatais, de
economia mista e particulares.
6) Realizar perícias e emitir pareceres sobre a matéria de Psicologia.
O psicólogo procede ao estudo e análise dos processos intrapessoais e das relações
interpessoais, possibilitando a compreensão do comportamento humano individual e de grupo, no âmbito
das instituições de várias naturezas, onde quer que se dêem estas relações. Aplica conhecimento teórico e
34
técnico da Psicologia, com o objetivo de identificar e intervir nos fatores determinantes das ações e dos
sujeitos, em sua história pessoal, familiar e social, vinculando–as também a condições políticas, históricas
e culturais.
O psicólogo, dentro de suas especificidades profissionais, atua no âmbito da educação, saúde,
lazer, trabalho, segurança, justiça, comunidades e comunicação com o objetivo de promover, em seu
trabalho, o respeito à dignidade e integridade do ser humano.
Contribui para a produção do conhecimento científico da Psicologia através da observação,
descrição e análise dos processos de desenvolvimento, inteligência, aprendizagem, personalidade e outros
aspectos do comportamento humano e animal; analisa a influência de fatores hereditários, ambientais e
psicossociais sobre os sujeitos na sua dinâmica intra–psíquica e nas suas relações sociais, para orientar–
se no psicodiagnóstico e atendimento psicológico; promove a saúde mental na prevenção e no tratamento
dos distúrbios psíquicos, atuando para favorecer um amplo desenvolvimento psicossocial; elabora e aplica
técnicas de exame psicológico, utilizando seu conhecimento e práticas metodológicas específicas, para
conhecimento das condições do desenvolvimento da personalidade, dos processos intra–psíquicos e das
relações interpessoais, efetuando ou encaminhando para atendimento apropriado, conforme a
necessidade. Participa da elaboração, adaptação e construção de instrumentos e técnicas psicológicas
através da pesquisa, nas instituições acadêmicas, associações profissionais e outras entidades
cientificamente reconhecidas. Realiza divulgação e troca de experiência nos eventos da profissão e
comunidade científica e, à população em geral, difunde as possibilidades de utilização de seus recursos.
O psicólogo desempenha suas funções e tarefas profissionais individualmente e em equipes
multiprofissionais, em instituições privadas ou públicas, em organizações sociais formais ou informais,
atuando em: hospitais, ambulatórios, centros e postos de saúde, consultórios, creches, escolas,
associações comunitárias, empresas, sindicatos, fundações, varas da criança e do adolescente, varas de
família, sistema penitenciário, associações profissionais e/ou esportivas, clínicas especializadas,
psicotécnicos, núcleos rurais e nas demais áreas onde as questões concernentes à profissão se façam
presentes e sua atuação seja pertinente.
O Projeto Pedagógico Complementar para a Formação de Professores de Psicologia visa formar
profissionais para atuar no âmbito da Educação Básica, no Nível Médio, no Curso Normal, em Cursos
Profissionalizantes e em Cursos Técnicos, na Educação Continuada, assim como em contextos de
educação informal como abrigos, centros socioeducativos, instituições comunitárias e outros.
Atualmente, em Icó/CE, segundo dados finais do Censo Escolar 2011, publicados no Diário Oficial
da União no dia 19 de dezembro de 2011, há 63 escolas ativas que atuam no âmbito da Educação Básica,
conforme se segue.
NOME DA ESCOLA
DEPENDÊNCIA
ADMINISTRATIVA
LOCALIZAÇÃO
ALCIDES DA COSTA MOREIRA E M
MUNICIPAL
RURAL
ALEXANDRE JOSE DA CRUZ E M
MUNICIPAL
RURAL
ANGELA ZANCONER E M
MUNICIPAL
RURAL
ANTONIA GONCALVES BRASIL E M
MUNICIPAL
RURAL
ANTONIO CIRILO BATISTA E M
MUNICIPAL
RURAL
ANTONIO FERREIRA DE CARVALHO E M
MUNICIPAL
RURAL
ANTONIO FERREIRA LIMA E M
MUNICIPAL
RURAL
BERNARDINO PEREIRA E M
MUNICIPAL
RURAL
35
CASEMIRO PEQUENO E M
MUNICIPAL
RURAL
CEJA ANA VIEIRA PINHEIRO
ESTADUAL
URBANA
CENTRO DE EDUCACAO FACULDADE DO SABER LTDA – ME
PRIVADA
URBANA
CERE PADRE JOSE ALVES DE MACEDO
ESTADUAL
URBANA
CICERO AMARO DA SILVA E M
MUNICIPAL
RURAL
COLEGIO AURELIO BUARQUE
PRIVADA
URBANA
COLEGIO SENHOR DO BONFIM
PRIVADA
URBANA
CONSELHEIRO ARAUJO DE LIMA EM
MUNICIPAL
URBANA
CONSTANCIA DOS SANTOS CAVALCANTE E M
MUNICIPAL
RURAL
DR ALMIR ALVES FERNANDES TAVORA FILHO E M
MUNICIPAL
RURAL
E M MANOEL ANTONIO NUNES
MUNICIPAL
URBANA
E M MANOEL MORAIS DA COSTA
MUNICIPAL
RURAL
EDUCANDARIO TIA SINHARINHA
PRIVADA
URBANA
EEM DE ICOZINHO
ESTADUAL
RURAL
EEM VIVINA MONTEIRO
ESTADUAL
URBANA
ESCOLA CRESCENDO COM O SABER
ESCOLA DE EDUCACAO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL
MUNDO MAGICO
ESCOLA EDC INF E ENSINO FUNDAMENTAL BEM–ME–QUER
ESCOLA ESPECIAL ANNA HONORIO MIL–HOMENS GUIMARAES
NUNES
ESCOLASTICA FARIAS DOS SANTOS E M
PRIVADA
URBANA
PRIVADA
URBANA
PRIVADA
URBANA
PRIVADA
URBANA
MUNICIPAL
URBANA
ESCOLINHA CRIANCA FELIZ
PRIVADA
URBANA
FRANCISCO ASSIS MARCOLINO E M
MUNICIPAL
RURAL
FRANCISCO TEIXEIRA MENDES E M
MUNICIPAL
RURAL
JOÃO ALEXANDRE DOS SANTOS EEF
MUNICIPAL
URBANA
JOÃO CHAGAS MOTA E M
MUNICIPAL
RURAL
JOÃO FELIX TEIXEIRA E M
MUNICIPAL
RURAL
JOÃO PAULO II E M
MUNICIPAL
RURAL
JOÃO RAIMUNDO MOTA EEF
MUNICIPAL
URBANA
JOÃO XXIII E M
MUNICIPAL
RURAL
JOAQUIM FELIZARDO DO NASCIMENTO E M
MUNICIPAL
RURAL
JOAQUIM MARTINS DO NASCIMENTO E M
MUNICIPAL
RURAL
JOSE ADELAIDE DE CARVALHO E M
MUNICIPAL
RURAL
JOSE MOREIRA TEIXEIRA E M
MUNICIPAL
RURAL
JOSE WALFRIDO MONTEIRO E M
MUNICIPAL
RURAL
JUVENCIO BATISTA DA SILVA E M
MUNICIPAL
RURAL
LUIZ FERREIRA VIANA E M
MUNICIPAL
RURAL
LUIZ GONZAGA DE OLIVEIRA E M
MUNICIPAL
RURAL
MANOEL DA SILVA E M
MUNICIPAL
RURAL
MANOEL JOSE DE ARAUJO E M
MUNICIPAL
RURAL
MANOEL NICOLAU DE SOUSA E M
MUNICIPAL
RURAL
MANOEL NUNES DE SOUSA E M
MUNICIPAL
RURAL
36
MANOEL PORFIRIO DE LIMA E M
MUNICIPAL
RURAL
MARIA ALVES BEZERRA E M
MUNICIPAL
RURAL
PRESIDENTE CASTELO BRANCO E M
MUNICIPAL
RURAL
PROFESSORA LOURDES COSTA EEF
MUNICIPAL
URBANA
RITA ALVES DE SOUSA E M
MUNICIPAL
RURAL
SANTA MARIA E M
MUNICIPAL
RURAL
SAO FUGENCIO E M
MUNICIPAL
RURAL
SAO JOÃO E M
MUNICIPAL
RURAL
SEBASTIAO DE ABREU E M
MUNICIPAL
RURAL
SENHORA SANTANA E M
MUNICIPAL
RURAL
SOUSA FERNANDES COLEGIO
PRIVADA
URBANA
TCC APRENDIZAGEM E CAPACITACAO
PRIVADA
URBANA
VICENTE CHAGAS MOTA E M
MUNICIPAL
RURAL
WALFRIDO MONTEIRO SOBRINHO E M
MUNICIPAL
RURAL
1.6 Organização Curricular – Estrutura Curricular
O Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia privilegia a flexibilidade curricular, a visão
interdisciplinar, a formação global, a articulação entre teoria e prática, o predomínio da formação sobre a
informação, a capacidade para lidar com a construção do conhecimento de maneira crítica e o
desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes formativas. O processo ensino–aprendizagem,
baseado no processo dialógico, privilegia a articulação da teoria com a prática, e pressupõe a pertinência
dos conteúdos programáticos direcionados à formação holística do futuro profissional, com a aquisição de
conhecimento associada ao desenvolvimento dos valores éticos, individuais e sociais.
A estrutura curricular do Curso de Graduação em Psicologia totaliza 4.000 horas (4.800 horas–
aula). São 2.867 horas (3.440 horas–aula) de componentes curriculares do Núcleo Básico, incluindo o
Trabalho de Conclusão de Curso; 333 horas (400 horas–aula) de componentes curriculares da Ênfase I ou
II; 250 horas (300 horas–aula) de Estágio Básico; 367 horas (440 horas–aula) de Estágio Profissionalizante
de Ênfase; e 183 horas (220 horas–aula) em Atividades Complementares.
A carga horária para a Formação de Professores de Psicologia possui 800 horas (960 horas–aula),
assim distribuídas: 500 horas (600 horas–aula) de componentes curriculares teórico–práticos e 300 horas
(360 horas–aula) de Estágio da Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia.
Os conteúdos curriculares são relevantes, atualizados e coerentes com os objetivos do curso e
com o perfil do egresso; contando com adequado dimensionamento da carga horária para o seu
desenvolvimento, e são complementados por atividades extraclasse, definidas e articuladas com o
processo global de formação.
O ementário explicita as linhas mestras dos conteúdos que serão desenvolvidos em cada
componente curricular, seguidos de bibliografia básica e complementar. A bibliografia básica e
complementar foi recomendada pelos docentes responsáveis pelas disciplinas, supervisionada pela
Coordenadora de Curso. O Núcleo Docente Estruturante – NDE também colabora na atualização
bibliográfica. A bibliografia prevista no Projeto Pedagógico do Curso será utilizada nos Planos de Ensino,
está atualizada e considera os aspectos teórico–práticos da formação.
37
O Núcleo Básico é composto por um conjunto de componentes curriculares e estágios que se
distribui ao longo de todos os semestres, sendo que sua participação é bastante reduzida nos três últimos
semestres. Assim, mostra–se que as ênfases curriculares não constituem um momento estanque do
processo de formação do aluno, articulando–se progressivamente com a própria formação básica.
O Núcleo Básico tem por finalidade explicitar os fundamentos epistemológicos e históricos, os
fundamentos teórico–metodológicos, os procedimentos para a investigação científica e a prática
profissional, os fenômenos e processos psicológicos, as interfaces com campos afins do conhecimento
interfaces e as práticas profissionais, garantindo a assimilação de conhecimentos já sedimentados no
campo da Psicologia.
Os conteúdos relacionados aos fundamentos epistemológicos e históricos permitem ao aluno o
conhecimento das bases epistemológicas presentes na construção do saber psicológico, desenvolvendo a
capacidade para avaliar criticamente as linhas de pensamento em Psicologia.
Os fundamentos teórico–metodológicos garantem a apropriação crítica do conhecimento
disponível, assegurando uma visão abrangente dos diferentes métodos e estratégias de produção do
conhecimento científico em Psicologia.
Os procedimentos para a investigação científica e a prática profissional objetivam a garantir tanto o
domínio de instrumentos e estratégias de avaliação e de intervenção, quanto à competência para
selecioná–los, avaliá–los e adequá–los a problemas e contextos específicos de investigação e ação
profissional.
Os fenômenos e processos psicológicos, que constituem classicamente objeto de investigação e
atuação no domínio da Psicologia, propiciam um amplo conhecimento de suas características, questões
conceituais e modelos explicativos construídos no campo, assim como seu desenvolvimento recente.
As interfaces com campos afins do conhecimento demarcam a natureza e a especificidade do
fenômeno psicológico de forma a percebê–lo em sua interação com fenômenos biológicos, humanos e
sociais, assegurando uma compreensão integral e contextualizada dos fenômenos e processos
psicológicos.
Por fim, as práticas profissionais, voltadas para assegurar o núcleo básico de competências,
permitem a atuação profissional e a inserção do aluno em diferentes contextos institucionais e sociais, de
forma articulada com profissionais de áreas afins.
O Estágio Básico que envolve práticas integrativas relacionadas ao núcleo básico totaliza 250
horas e se insere nos 2º, 3º, 4º, 5º e 6º semestres do curso.
As ênfases curriculares compreendem cinco componentes curriculares que articulam
conhecimentos e habilidades relevantes para o escopo de competências definidas e totalizam 333 horas
(400 h/a). No 6º semestre, cada aluno deverá fazer a sua opção por uma das ênfases, cursando os
componentes curriculares específicos previstos para cada semestre. O Estágio Profissional envolve um
conjunto de práticas educativas voltadas para consolidar as competências que definem a ênfase curricular
realizada pelo aluno. Está inserido nos 7º, 8º, 9º e 10º semestres e totaliza 367 horas.
A Ênfase I, Processos de Prevenção e Promoção da Saúde, propõe concentração em
competências que garantam ações de caráter preventivo, em nível individual e coletivo, voltadas à
capacitação de indivíduos, grupos, instituições, e comunidades para protegerem e promoverem a saúde e
qualidade de vida, em diferentes contextos em que tais ações possam ser demandadas.
38
A Ênfase II, Psicologia e Processos Clínicos, propõe concentração em competências para atuar,
de forma ética e coerente com referenciais teóricos, valendo–se de processos psicodiagnósticos, de
aconselhamento, psicoterapia e outras estratégias clínicas, frente a questões e demandas de ordem
psicológica apresentadas por indivíduos ou grupos em distintos contextos.
Seguindo orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Psicologia
(Resolução CNE/CES nº 05/2011), as ênfases são suficientemente abrangentes, pois não constituem
especializações, mas visam assegurar o respeito às singularidades institucionais, às vocações específicas
e ao contexto regional, atendendo à abertura proposta pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.
Nesse sentido, as ênfases propostas configuram oportunidades de aprofundamento de estudos
que permitem ao egresso lidar com a diversidade de problemas e contextos possíveis de atuação do
psicólogo, amparado por um sólido suporte científico e técnico.
Além disso, nos 9º e 10º semestres foram previstos componentes curriculares optativos, de livre
escolha pelo aluno entre aqueles de uma relação previamente estabelecida pela FVS e que se volta à
flexibilização da matriz curricular do curso.
A relação inclui os seguintes componentes curriculares: Psicologia do Trânsito, Psicologia
Comunitária, Psicologia na Contemporaneidade, Saúde Pública e Mental, Psicologia do Excepcional,
Psicologia do Gênero, Relações Sociais On Line.
Esta lista poderá, à medida que o curso for sendo implantado, ser ampliada ou modificada, tendo
sempre por base as necessidades da região onde o curso está inserido e o perfil profissional desejado.
A Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – constitui componente curricular obrigatório em
atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº 5.626/2005.
O Trabalho de Conclusão de Curso, a ser realizado nos 9º e 10º semestres, consiste em pesquisa
individual orientada e apresentada perante banca examinadora. Será desenvolvido pelo aluno sob
orientação de um docente.
Ao longo do Curso de Psicologia, os alunos devem cumprir um mínimo de 183 horas em
Atividades Complementares, que constituem um importante instrumento de flexibilização curricular. Essas
atividades podem ser desenvolvidas em qualquer semestre, inclusive no período de férias escolares. O
aproveitamento das Atividades Complementares deverá ser requerido pelo aluno mediante formulário
próprio ao final de cada semestre.
No quadro a seguir, está apresentada a estrutura curricular do Curso de Psicologia de acordo com
os eixos estruturantes que compõem o Núcleo Básico e as Ênfases I e II.
EIXOS
Fundamentos Epistemológicos e Históricos
Fundamentos Teórico–Metodológicos
COMPONENTES CURRICULARES
História da Psicologia
Introdução à Psicologia
Teorias e Sistemas em Psicologia I, II, III
Identidades Sociais e Relações Intergrupais
Métodos e Técnicas de Avaliação Psicológica I, II
Psicodiagnóstico
Orientação e Aconselhamento Psicológico
Teorias e Práticas Psicoterápicas
39
Procedimentos para Investigação Científica e
Prática Profissional
Fenômenos e Processos Psicológicos
Interfaces com Campos Afins do Conhecimento
Práticas Profissionais
Ênfase I – Processos de Promoção e
Prevenção da Saúde
Ênfase II – Psicologia e Processos Clínicos
Metodologia de Pesquisa em Psicologia
Estatística Aplicada à Psicologia
Ética em Psicologia
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
Trabalho de Conclusão de Curso I, II
Processos Psicológicos Básicos I, II, III
Psicologia do Desenvolvimento I, II, III
Psicologia Social
Psicologia da Aprendizagem
Psicologia da Personalidade
Psicopatologia I, II
Psicologia da Saúde
Psicologia Organizacional e do Trabalho
Psicologia do Esporte
Psicologia Ambiental
Psicologia Jurídica
Psicologia dos Portadores de Necessidades Especiais
Bases Sócio–Antropológicas da Psicologia
Anatomia Humana
Bases Filosóficas da Psicologia
Genética e Evolução
Neurofisiologia Humana
Saúde Pública e o Sistema Único de Saúde
Psicofarmacologia
Psicologia em Saúde Pública e em Instituições de Saúde
Estágio Básico I, II, III, IV, V
Estágio Profissional I, II, III, IV
Psicologia e Sistemas de Saúde
Saúde e Qualidade de Vida
Saúde Mental
Promoção e Prevenção da Saúde Mental na
Comunidade
Promoção e Prevenção da Saúde Mental nas
Instituições
Fundamentos da Clínica Psicológica
Psicoterapia Breve
Clínica Psicológica de Bases Comportamental–Cognitiva
Clínica Psicológica de Bases Fenomenológicas
Clínica Psicológica de Bases Psicanalíticas
A concepção que orienta o projeto complementar de formação do professor de Psicologia da
Faculdade Vale do Salgado pauta–se no desenvolvimento integral do profissional como um verdadeiro
educador, capaz de atuar no processo de ensino–aprendizagem em sintonia com a realidade, de forma
crítica, como requer a sociedade e as instituições de ensino.
40
A proposta complementar para a Formação de Professores de Psicologia da Faculdade Vale do
Salgado deve assegurar que o curso articule conhecimentos, habilidades e competências em torno de
eixos estruturantes para garantir o desenvolvimento de práticas educativas e de atividades pedagógicas,
aliadas ao trabalho permanente de pesquisa e de produção de conhecimento, com a flexibilidade e a
eficácia requeridas pela natureza dos saberes psicológicos e pedagógicos.
Os eixos estruturantes em torno dos quais se estruturou a proposta complementar para a
Formação de Professores de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado são os estabelecidos na Resolução
CNE/CES nº 05/2011: I – Eixo: Psicologia, Políticas Públicas e Educacionais; II – Eixo: Psicologia e
Instituições Educacionais; III – Eixo: Filosofia, Psicologia e Educação; e IV – Eixo: Disciplinaridade e
interdisciplinaridade.
Formação de Professores de Psicologia
COMPONENTES CURRICULARES
Bases Sócio–Históricas da Educação
Filosofia da Educação
Pesquisa e Prática Pedagógica
Sistema Educacional Brasileiro
Políticas Públicas em Educação
Psicopedagogia
Psicologia e Instituições Educacionais
Didática
Fundamentos e Metodologia para a Docência no
Ensino Médio, no Curso Normal e Cursos
Profissionalizantes
Estágio Formação Complementar para Formação de
Professores de Psicologia I
Educação Inclusiva
Estágio Formação Complementar para Formação de
Professores de Psicologia II
Estágio Formação Complementar para Formação de
Professores de Psicologia III
Estágio Formação Complementar para Formação de
Professores de Psicologia IV
Trata–se de uma estrutura curricular mínima, que garante a formação docente num ambiente
integrador, privilegiando a oferta de conteúdos que possibilitem ao profissional o acesso ao contexto
histórico e sócio–cultural necessários à sua formação, ampliando–se este processo com a oferta de
conhecimentos e de atividades da prática de investigação científica e pedagógica, que irão complementar
as atividades de estágio supervisionado.
41
1.7 Matriz Curricular
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
(Com Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia)
Resolução CES/CNE nº 05/2011, de 15 de março de 2011
1º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
Anatomia Humana
Bases Sócio–Antropológicas da Psicologia
História da Psicologia
Introdução à Psicologia
Metodologia de Pesquisa em Psicologia
Subtotal
Bases Sócio–Históricas da Educação
CARGA HORÁRIA
SEMANAL TOTAL
04
04
04
04
04
20
03
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL
80
80
80
80
80
400
60
CARGA HORÁRIA
SEMANAL TOTAL
04
04
04
04
04
–
20
03
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL
80
80
80
80
80
60
460
60
CARGA HORÁRIA
SEMANAL TOTAL
02
04
04
02
04
04
–
20
03
03
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL
40
80
80
40
80
80
60
460
60
60
2º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
Bases Filosóficas da Psicologia
Estatística Aplicada à Psicologia
Genética e Evolução
Neurofisiologia Humana
Teorias e Sistemas em Psicologia I
Estágio Básico I
Subtotal
Filosofia da Educação
3º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
Ética em Psicologia
Processos Psicológicos Básicos I
Psicologia do Desenvolvimento I
Psicologia em Saúde Pública e em Instituições de Saúde
Saúde Pública e o Sistema Único de Saúde
Teorias e Sistemas em Psicologia II
Estágio Básico II
Subtotal
Pesquisa e Prática Pedagógica
Políticas Públicas em Educação
42
4º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
Processos Psicológicos Básicos II
Psicologia da Aprendizagem
Psicologia do Desenvolvimento II
Psicologia Social
Teorias e Sistemas em Psicologia III
Estágio Básico III
Subtotal
Sistema Educacional Brasileiro
CARGA HORÁRIA
SEMANAL TOTAL
04
04
04
04
04
–
20
03
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL
80
80
80
80
80
60
460
60
CARGA HORÁRIA
SEMANAL TOTAL
04
04
04
04
04
–
20
04
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL
80
80
80
80
80
60
460
80
CARGA HORÁRIA
SEMANAL TOTAL
04
04
04
04
04
–
20
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL
80
80
80
80
80
60
460
03
02
60
40
CARGA HORÁRIA
SEMANAL TOTAL
04
02
04
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL
80
40
80
5º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
Identidades Sociais e Relações Intergrupais
Processos Psicológicos Básicos III
Psicologia da Personalidade
Psicologia do Desenvolvimento III
Psicopatologia I
Estágio Básico IV
Subtotal
Didática
6º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
Disciplina Específica da Ênfase I ou II
Métodos e Técnicas de Avaliação Psicológica I
Psicologia da Saúde
Psicologia Organizacional e do Trabalho
Psicopatologia II
Estágio Básico V
Subtotal
Fundamentos e Metodologia para a Docência no Ensino
Médio, no Curso Normal e Cursos Profissionalizantes
Psicopedagogia
7º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
Disciplina Específica da Ênfase I ou II
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
Métodos e Técnicas de Avaliação Psicológica II
43
Psicofarmacologia
Psicologia Ambiental
Psicologia do Esporte
Estágio Profissional I
Subtotal
Psicologia e Instituições Educacionais
Estágio Formação Complementar para Formação de
Professores de Psicologia I
04
02
04
–
20
03
–
80
40
80
100
400
60
90
CARGA HORÁRIA
SEMANAL TOTAL
04
04
04
08
–
20
03
–
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL
80
80
80
160
100
500
60
90
CARGA HORÁRIA
SEMANAL TOTAL
04
04
04
04
–
16
–
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL
80
80
80
80
120
440
90
10º SEMESTRE
CARGA HORÁRIA
COMPONENTES CURRICULARES
SEMANAL TOTAL
Disciplina Específica da Ênfase I ou II
04
Disciplina Optativa II
04
Psicologia dos Portadores de Necessidades Especiais
04
Trabalho de Conclusão de Curso II
04
Estágio Profissional IV
–
Subtotal
16
Estágio Formação Complementar para Formação de
–
Professores de Psicologia IV
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL
80
80
80
80
120
440
90
8º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
Disciplina Específica da Ênfase I ou II
Orientação e Aconselhamento Psicológico
Psicodiagnóstico
Teorias e Práticas Psicoterápicas
Estágio Profissional II
Subtotal
Educação Inclusiva
Estágio Formação Complementar para Formação de
Professores de Psicologia II
9º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
Disciplina Específica da Ênfase I ou II
Disciplina Optativa I
Psicologia Jurídica
Trabalho de Conclusão de Curso I
Estágio Profissional III
Subtotal
Estágio Formação Complementar para Formação de
Professores de Psicologia III
44
ÊNFASE I – PROCESSOS DE PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DE SAÚDE
CARGA HORÁRIA
CARGA HORÁRIA
SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
SEMANAL TOTAL
SEMESTRAL
6º
Psicologia e Sistemas de Saúde
04
80
7º
Saúde e Qualidade de Vida
04
80
8º
Saúde Mental
04
80
Promoção e Prevenção da Saúde
9º
04
80
Mental na Comunidade
Promoção e Prevenção da Saúde
10º
04
80
Mental nas Instituições
SEMESTRE
6º
7º
8º
9º
10º
ÊNFASE II – PSICOLOGIA E PROCESSOS CLÍNICOS
CARGA HORÁRIA
COMPONENTES CURRICULARES
SEMANAL TOTAL
Fundamentos da Clínica Psicológica
04
Psicoterapia Breve
04
Clínica Psicológica de Bases
04
Comportamental–Cognitiva
Clínica Psicológica de Bases
04
Fenomenológicas
Clínica Psicológica de Bases
04
Psicanalíticas
DISCIPLINAS OPTATIVAS
CARGA HORÁRIA
COMPONENTES CURRICULARES
SEMANAL TOTAL
Psicologia do Trânsito
04
Psicologia Comunitária
04
Psicologia na Contemporaneidade
04
Saúde Pública e Mental
04
Psicologia do Excepcional
04
Psicologia do Gênero
04
Relações Sociais On Line
04
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO – QUADRO RESUMO
CARGA HORÁRIA
CARGA HORÁRIA
COMPONENTES CURRICULARES
EM
EM HORA/AULA
HORA/RELÓGIO
Disciplinas do Núcleo Básico + Trabalho de
3.440
2.867
Conclusão de Curso
Disciplinas da Ênfase I ou II
400
333
Estágios Básicos
300
250
Estágios Profissionais
440
367
Atividades Complementares
220
183
Carga Horária Total do Curso
4.800
4.000
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL
80
80
80
80
80
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL
80
80
80
80
80
80
80
PERCENTUAL
71,67
08,34
15,41
4,58
100,00
45
FORMAÇÃO COMPLEMENTAR PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE PSICOLOGIA
CARGA HORÁRIA TOTAL – QUADRO RESUMO
CARGA
CARGA HORÁRIA
COMPONENTES CURRICULARES
HORÁRIA EM
EM
Percentual
HORA/AULA
HORA/RELÓGIO
Componentes Curriculares Teórico–Práticos
600
500
62,50
Estágio Formação Complementar para Formação
360
300
37,50
de Professores de Psicologia
TOTAL
960
800
100,00
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA COM FORMAÇÃO COMPLEMENTAR PARA FORMAÇÃO
DE PROFESSORES DE PSICOLOGIA
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO – QUADRO RESUMO
Curso de Graduação em Psicologia
4.800
4.000
Formação Complementar para Formação de Professores de
960
800
Psicologia
Total
5.760
4.800
1.8 Ementas e Bibliografia
1° SEMESTRE
Anatomia Humana
Ementa
Anatomia humana. Conceito de anatomia com as diversas classificações. Conceito de normal, variação
anatômica, anomalia e monstruosidade. Fatores gerais de variação. Planos e eixos de construção do corpo
humano. Terminologia anatômica e abreviaturas. Sistemas orgânicos do corpo humano: sistema
esquelético; sistema articular; sistema muscular; sistema respiratório; sistema circulatório; sistema
digestório; sistema urinário; sistemas genitais, feminino e masculino; sistema nervoso; sistema endócrino;
sistema sensorial; sistema tegumentar.
Bibliografia Básica
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana, Sistêmica e Segmentar. 3 ed. São Paulo: Atheneu,
2007.
FRANK H. Netter. Atlas de Anatomia Humana. 4 ed. Rio de Janeiro, Campus, 2008.
GRAAF; V. de. Anatomia Humana. 6 ed. São Paulo, Manole, 2003.
SOBOTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Bibliografia Complementar
GRAY–GOSS, C. M. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. São Paulo: Atheneu, 2004.
SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. São Paulo: Manole, 2002.
46
WOLF–HEIDEGGER, A. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Bases Sócio–Antropológicas da Psicologia
Ementa
Sociedade e ser humano: dimensões essenciais. Modernidade, capitalismo e o surgimento da sociologia.
Clássicos da sociologia: Karl Max, Émile Durkheim. A sociologia de Weber: Racionalização e História. A
Escola de Frankfurt: teoria crítica da ciência e da cultura. Sociologia e sociedade contemporânea. Histórico
e definição da antropologia. A relação entre antropologia e psicologia. Conceito de cultura. Principais
abordagens teóricas da antropologia contemporânea no estudo dos processos sócio–culturais. A Educação
ambiental sob a perspectiva da antropologia e da psicologia.
Bibliografia Básica
BEGER, P.; LUCKMANN. A Construção Social da Realidade. Petrópolis: Vozes, 2002.
DA MATTA, R. Relativizando. Uma Introdução à Antropologia Social. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
DURKHEIM, É. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
FREUND, J. Sociologia de Max Weber. Rio de Janeiro: Forense, 2006.
Bibliografia Complementar
ARON, R.; BATH, S. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
DEMO, P. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 2002.
HOEBEL, E. A.; FROST, E. L. Antropologia Cultural e Social. São Paulo: Cultrix, 2005.
LINTON, R. O Homem: uma Introdução à Antropologia. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
História da Psicologia
Ementa
A história das ideias psicológicas. A psicologia filosófica ou pré–científica. A constituição da psicologia
como ciência: características do contexto social, político e científico e seus impactos nesse processo.
Fechner e Wundt: a fundação da psicologia científica. Os sistemas teóricos que marcam os primórdios da
psicologia científica: Estruturalismo, Funcionalismo, Behaviorismo, Humanismo, Gestalt e Psicanálise. A
psicologia no Brasil: processo histórico de constituição como campo científico e profissional. Breve histórico
da psicologia ambiental e a determinação humana e social na chamada crise ambiental.
Bibliografia Básica
FIGUEIREDO, L. C.; SANTI, P. L. R. Psicologia. Uma (nova) Introdução. São Paulo: EDUC, 2004.
HOTHERSALL, D. História da Psicologia. 4 ed. São Paulo: McGraw–Hill, 2004.
SCHULTZ, D. P.; SHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Cultrix, 2004.
Bibliografia Complementar
BOCK, A. M.; et al. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2003.
FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes, 2002.
47
KAHHALE, E. M. P. (Org.). A Diversidade da Psicologia: Uma Construção Teórica. São Paulo: Cortez,
2002.
MARX, M. H.; HILLIX, W. A. Sistemas e Teorias em Psicologia. São Paulo: Cultrix, 2000.
Introdução à Psicologia
Ementa
Psicologia enquanto campo de conhecimento. A psicologia e seus fundamentos conceituais. Objeto e área
de aplicação. O pensamento psicológico, sua evolução e suas mudanças epistemológicas. Principais
correntes dos pensamentos psicológicos e seus principais marcos de construção. Visão da psicologia
enquanto profissão. Regulamentação, orientação e fiscalização profissional. Os direitos humanos na
prática profissional dos psicólogos. Atribuições do psicólogo. Áreas de atuação. As múltiplas alternativas de
inserção profissional. Rumos do mercado de trabalho.
Bibliografia Básica
BOCK, A. M.; et al. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2003.
DAVIDOFF, L. L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001.
FIGUEIREDO, L. C.; SANTI, P. L. R. Psicologia Uma (nova) Introdução. São Paulo: EDUC, 2004.
Bibliografia Complementar
COON, D. Introdução à Psicologia: Uma Jornada. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005.
CHARLES G. M.; MAISTRO, A. A. Introdução à Psicologia. 6 ed. São Paulo: Prentice–Hall, 2004.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicólogo Brasileiro: Construção de Novos Espaços. Campinas:
Átomo, 2005.
Metodologia de Pesquisa em Psicologia
Ementa
Investigação acerca do conhecimento, em particular da ciência. Análise dos procedimentos técnicos e
metodológicos de preparação, execução e apresentação da pesquisa científica. Estudo das formas de
elaboração dos trabalhos acadêmicos, especialmente das normas técnicas neles utilizadas. Estudo de
metodologias de pesquisa em Psicologia: noções epistemológicas e éticas. As abordagens qualitativas e
quantitativas. Reflexão sobre os métodos de pesquisa: tradicionais, emergentes e de interface.
Bibliografia Básica
BASTOS, L. R.; FERNANDEZ, L. M.; PAIXÃO, L. Manual para Elaboração de Projetos e Relatórios de
Pesquisa, Teses, Dissertações e Monografias. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
COZBY, P. C. Métodos de Pesquisa em Ciências do Comportamento. São Paulo: Atlas, 2003.
REY, F. L. G. Pesquisa Qualitativa em Psicologia: Caminhos e Desafios. São Paulo: Cengage Learning,
2002.
Bibliografia Complementar
COZBY, P. C. Métodos de Pesquisa em Ciências do Comportamento. São Paulo: Atlas, 2003.
48
GIL, A. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
REY, F. G. Pesquisa Qualitativa em Psicologia. São Paulo: Thomson Pioneira, 2002.
Bases Sócio–Históricas da Educação
Ementa
Sociologia e História da Educação: objetos, métodos e abordagens. A educação nas sociedades primitiva,
escravista, feudal e no período de transição para a sociedade capitalista. Condicionantes sócio–
econômicos e políticos da educação. Historiografia educacional brasileira. Educação jesuítica. As reformas
pombalinas. A educação brasileira ao longo da história. Aplicabilidade da sociologia no campo educacional.
Análise dos estudos pedagógicos numa perspectiva sociológica, enfatizando a relação educação x
desigualdades sociais x Estado. O papel social da escola. Abordagem sociológica do debate pedagógico
brasileiro. A educação ambiental. Processos sócio–culturais das práticas educativas no interior da escola.
Bibliografia Básica
DEMO, P. Sociologia da Educação. Brasília: Plano, 2004.
GHIRALDELLI JR., P. História da Educação Brasileira. São Paulo: Cortez, 2006.
RODRIGUES, A. T. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.
Bibliografia Complementar
ARANHA, M. L. A. História da Educação e da Pedagogia. São Paulo: Moderna, 2006.
COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2001.
DEMO, P. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 2002.
FREIRE, P. Educação como Prática de Liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 2007.
MORAIS, C. C.; PORTES, E. A.; ARRUDA, M. A. História da Educação – ensino e pesquisa. Belo
Horizonte: Autêntica, 2006.
2° SEMESTRE
Bases Filosóficas da Psicologia
Ementa
Bases filosóficas da Psicologia: mecanicismo, primórdios da ciência moderna, empirismo, racionalismo,
positivismo. A filosofia do período moderno e contemporâneo e suas influências sobre o desenvolvimento
da Psicologia. A psicologia e as bases filosóficas para a educação ambiental.
Bibliografia Básica
ARANHA, M. L. A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: uma Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna,
2003.
BUZZI, A. R. Introdução ao Pensar. Petrópolis: Vozes, 2004.
REZENDE, A. M. de. Curso de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.
49
Bibliografia Complementar
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
CHAUÍ, M. Introdução à História da Filosofia. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
CONCHE, M. O Sentido da Filosofia. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2006
Estatística Aplicada à Psicologia
Ementa
Conceito e utilização da Estatística. Conceitos básicos (variáveis discretas, contínuas, dependentes,
independentes , constantes, amostra, população). Organização dos dados em tabelas e gráficos.
Distribuição de frequências (histograma, polígonos de frequência). Medidas de posição (média aritmética,
ponderada e, mediana, moda, e as separatrizes: quartis, decis e percentis). Medidas de dispersão (desvio
médio, variância, desvio padrão). Noções básicas de probabilidade, amostragem, tipos de variáveis,
correlação e regressão. Utilização de pacote estatístico para análise de dados.
Bibliografia Básica
BUSSAB, W. de O.; MORETTIN, P. A. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva, 2003.
DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística Aplicada. São Paulo: Saraiva, 2002.
SIEGEL, S.; CASTELLAN JR, N. J. Estatística Não–Paramétrica para Ciências do Comportamento. 2 ed.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
Bibliografia Complementar
CRESPO, A. A. Estatística Fácil. São Paulo: Saraiva, 2002.
FARIAS, A. A. de; et al. Introdução à Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
TOLEDO, G. L. Estatística Básica. São Paulo: Atlas, 2000.
Genética e Evolução
Ementa
Bases moleculares da hereditariedade, bases citológicas da herança, aberrações cromossômicas
numéricas e estruturais, tipos determinação do sexo, mendelismo, extensões da análise mendeliana,
ligação e mapeamento cromossômico, genética quantitativa, polimorfismos, genética de populações e
fatores evolutivos. Questões atuais no campo da genética humana e a discussão dos seus aspectos éticos.
A teoria da evolução: origem e síntese neodarwinista. Princípios de evolução e comportamento: seleção
natural e adaptação. A linhagem primata e a evolução humana: bipedismo, neotenia e cultura. Instinto:
questão nature–nurture na ontogenia. A síntese da psicologia evolucionária.
Bibliografia Básica
BURNS, G. W.; BOTTINO, P. J. Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
DAWKINS, R.; RUBINO, R. O Gene Egoísta. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
FRIEDRICH, V.; ARNO, M. Genética Humana, Problemas e Abordagens. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
50
GRIFFITHS, G.; MILLER, J. H.; GELBAR, W. M. Genética Moderna. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004.
Bibliografia Complementar
GARDNER, E. Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
LIMA, C. P. Genética Humana. São Paulo: Harbra, 2004.
SNUSTAD, D. P.; SIMMONS, M. J. Fundamentos de Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
Neurofisiologia Humana
Ementa
Anatomia fisiológica da fibra nervosa. Os componentes do neurônio, potencial de ação, condução nervosa,
circuitos neuronais e a fisiologia da contração muscular. Sistema nervoso central. Sinapses, circuitos
neuronais básicos, sensações somestésicas, dor, vias de transmissão eferentes e aferentes. Funções
motoras da medula espinhal e do tronco encefálico. Atividade muscular do córtex cerebral, dos gânglios e
do cerebelo. Sistema nervoso autônomo e sistema nervoso central. Bases neurofisiológicas do sono e
vigília, pensamento e memória. Processos intelectuais e funções comportamentais. Sistema sensorial.
Neurofisiologia do sistema visual, auditivo, gustativo e olfativo.
Bibliografia Básica
MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. São Paulo: Atheneu, 2005.
OLIVEIRA, A. Neurofisiologia do Comportamento. Porto Alegre: ULT, 2000.
PINTO, L. C. Neurofisiologia Clínica: Princípios Básicos e Aplicações. São Paulo: Atheneu, 2006.
Bibliografia Complementar
FULLER, G.; MANFORD, M. Neurologia. Um Texto Ilustrado em Cores. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2002.
SILVERSTHORN, A. C. Fisiologia Humana. São Paulo: Manole, 2003.
YOUNG, P. H. Bases da Neuroanatomia Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998
Teorias e Sistemas em Psicologia I
Ementa
Contexto histórico e bases epistemológicas do Behaviorismo. Watson e o nascimento do behaviorismo. O
Behaviorismo radical de Skinner. As contribuições de Hull e Tolman. O behaviorismo cognitivista
(Bandura): proposta do determinismo recíproco. Tendências atuais: a teoria cognitivo–comportamental.
Bibliografia Básica
BAUM, W. M. Compreender o Behaviorismo. Porto Alegre: Artmed, 2006.
HILLIX, W. A.; MARX, M. H. Sistemas e Teorias em Psicologia. 13 ed São Paulo: Cultrix, 2001.
CARRARA, K. Behaviorismo Radical: Crítica e Metacrítica. 2 ed. São Paulo: UNESP, 2005.
Bibliografia Complementar
51
BANDURA, A.; AZZI, R. G.; POLYDORO, S. A. J. Teoria Social Cognitiva: Conceitos Básicos. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
SKINNER, B. F.; TODOROV, J. C. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
SKINNER, B. F. Questões Recentes na Análise do Comportamento. Campinas: Papirus, 1995.
Estágio Básico I
Ementa
Planejamento, execução e avaliação de um projeto de investigação integrativo de competências e
habilidades relacionadas aos conteúdos do Núcleo Básico do Curso de Graduação em Psicologia. Este
estágio deverá favorecer no contexto da pesquisa em Psicologia o desenvolvimento das etapas iniciais de
construção do raciocínio científico.
Bibliografia Básica
BREAKWELL, G. M.; HAMMOND, S.; FIFESCHAW, C.; SMITH, J. A. Método de Pesquisa em Psicologia.
Porto Alegre: Artmed, 2010.
COZBY, P. Métodos de Pesquisa em Ciências do Comportamento. São Paulo: Atlas, 2006.
GIL, A. C. Métodos e Técnicas em Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 2008.
Bibliografia Complementar
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2009.
FLICK, U.; COSTA, J. E. Introdução a Pesquisa Qualitativa. São Paulo: Bookman Companhia, 2008.
FLICK, U.; COSTA, R. C. Qualidade na Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010.
GUILHEM, D. et al. O Que é Ética em Pesquisa. São Paulo/: Brasiliense, 2008.
Filosofia da Educação
Ementa
Filosofia: origem, conceitos fundamentais, problemas e temas relevantes. Diferentes perspectivas
filosóficas da educação e sua vigência no Brasil. Enfoques e abordagens atuais em educação e Psicologia.
Temas da educação contemporânea: poder, disciplina e autoridade. Problemas atuais da filosofia da
educação. Tendências e correntes filosóficas e sua influência na teoria e prática da educação brasileira.
Filosofia da educação ambiental.
Bibliografia Básica
FAVERI, J. E. Filosofia da Educação. Petrópolis: Vozes, 2006.
GHIRALDELLI JR., Paulo. Filosofia da Educação. São Paulo: Ática, 2007.
PEIXOTO, A. J. Filosofia, Educação e Cidadania. Campinas: Alínea, 2004.
Bibliografia Complementar
52
DEMO, P. Desafios Modernos da Educação. Petrópolis: Vozes, 2004.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.
MORIN, E. Saberes Globais e Saberes Locais. Rio de Janeiro: Garamond, 2000.
PAVIANI, J. Problemas de Filosofia da Educação. Caxias do Sul: EDUCS, 2005.
3° SEMESTRE
Ética em Psicologia
Ementa
Os fundamentos da Ética juntamente com a natureza e a extensão do seu estudo. Origens históricas e
contribuições teóricas para o estudo da ética. Psicologia, ética e direitos humanos. Reflexões éticas acerca
de problemas contemporâneos relativos à Psicologia e também aqueles pertinentes à atuação do
profissional em Psicologia: compromisso subjetivo, relacionamento interpessoal, sigilo profissional e perfil
da categoria. Regulamentação da profissão de Psicólogo: suas entidades, normas e código de ética.
Dimensão ética da psicologia ambiental e da educação ambiental.
Bibliografia Básica
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética do Psicólogo. Brasília: Conselho Federal de
Psicologia, 2005. Disponível em pdf: http://www.pol.org.br/legislacao/pdf/cod_etica_novo.pdf
FRANCIS, R. de. Ética para Psicólogos. 1 ed. Porto Alegre: Instituto Piaget, 2004.
ROMARO, R. A. Ética na Psicologia. Petrópolis: Vozes, 2006.
SÁ, A. L. de. Ética Profissional. São Paulo: Atlas, 2005.
Bibliografia Complementar
ANGERINI, V. A. A Ética na Saúde. São Paulo: Pioneira, 2001.
NOVAES, A. Ética: Vários Autores. São Paulo: Companhia de Bolso, 2007.
TUGENDHAT, E. Lições sobre Ética. Petrópolis: Vozes, 2003.
Processos Psicológicos Básicos I
Ementa
Aprendizagem: o campo de estudo em uma perspectiva histórica. A perspectiva comportamental de análise
e investigação dos processos de aprendizagem. Comportamento, antecedentes e consequentes.
Comportamento eliciado e emitido. Comportamento respondente e condicionamento clássico.
Comportamento operante: reforço e extinção. Procedimento de modelagem. Esquemas de reforçamento. O
controle aversivo: reforçamento negativo, fuga, esquiva e punição. O controle pelo estímulo: discriminação.
A teoria da aprendizagem social. Modelação.
Bibliografia Básica
CAMPOS, D. M. de S. Psicologia da Aprendizagem. 35 ed. Porto Alegre: Vozes, 2001.
53
KOLB, B. Neurociência do Comportamento. São Paulo: Manole, 2002.
SKINNER, B.F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Bibliografia Complementar
BOCK, A. M.; et al. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2003.
TELES, A. X. Psicologia Moderna. São Paulo: Ática, 1997.
VYGOTSKY, L.. S. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2002.
Psicologia do Desenvolvimento I
Ementa
Caracterização da Psicologia do Desenvolvimento como campo de estudo dos processos psicológicos.
Conceitos básicos. Estratégias de investigação de estudos da área. Discussão das características
desenvolvimentais da concepção até a infância.
Bibliografia Básica
BEE, H. A. Criança em Desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 2003.
CAMPOS, D. M. de S. Psicologia e Desenvolvimento Humano. Petrópolis: Vozes, 2003.
GRIFFA, M. C.; MORENO, J. E. Chaves para a Psicologia do Desenvolvimento. V.1 – Pré–Natal, Etapas
da Infância. São Paulo: Paulinas, 2001.
SHAFFER, D. R. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005.
Bibliografia Complementar
BERGER, K. S. O Desenvolvimento da Pessoa – Da Infância à Terceira Idade. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
PAPALIA, D.; OLDS, S. Desenvolvimento Humano. São Paulo: Artes Médicas, 2000.
PIAGET, J. Seis Estudos em Psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 2003.
Psicologia em Saúde Pública e em Instituições de Saúde
Ementa
Papel do psicólogo nas diferentes agências e serviços de saúde pública e coletiva. Âmbitos de atuação,
demandas por serviços de saúde e necessidades sociais. Atendimento de diferentes pacientes, sistemas
de contingências em agências de saúde e qualidade de vida. Equipes multidisciplinares em saúde.
Avaliação de intervenções e de instituições. Educação ambiental em saúde pública.
Bibliografia Básica
CAMPOS, T. C. P. Psicologia Hospitalar – A Atuação do Psicólogo em Hospitais. São Paulo: EPU, 2006.
CAMPOS, G. W. de S. Reforma da Reforma: Repensando a Saúde Pública. São Paulo: Hucitec, 2006.
SCORTEGAGNA, S. A. Interfaces da Psicologia com a Saúde. Passo Fundo: UPF Editora, 2004.
SPINK, M. J. P. Psicologia em Diálogo com o SUS. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
54
Bibliografia Complementar
FOUCAULT, M. Ditos e Escritos – Vol. I – Problematização do Sujeito: Psicologia, Psiquiatria e Psicanálise.
2 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.
FOUCAULT, M. Doença Mental e Psicologia. 6 ed. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, 2000.
JORGE, M. S. B. Saúde Mental e Saúde Pública. São Paulo: INESP, 2001.
LOBOSQUE, A. M. Clínica em Movimento: Por uma Sociedade sem Manicômios. Rio de Janeiro:
Garamond, 2005.
SCLIAR, M. Do Mágico ao Social. São Paulo: Senac, 2002.
TUNDIS, S. de A.; COSTA, N. do R. (org.) Cidadania e Loucura: Políticas de Saúde Mental no Brasil.
Petrópolis: Vozes, 2000.
Saúde Pública e o Sistema Único de Saúde
Ementa
Os diferentes conceitos de saúde e doença. As principais instituições de assistência à saúde e sua
funções: a influência das mudanças sociais, aspectos legais, econômicos e éticos dos limites da
assistência à saúde. Os diretos humanos e o SUS. Níveis de saúde: saúde individual e saúde coletiva.
Dimensão da saúde: saúde geral e saúde mental. O Sistema Único de Saúde. Políticas de saúde no Brasil.
Programas federais, estatais e municipais de atendimento básico à saúde da população. Assistência à
saúde no nível primário, secundário e terciário. Funções de uma Unidade Básica de Saúde, Hospital
Secundário e Terciário. O psicólogo e sua profissão inseridos no contexto da saúde pública.
Bibliografia Básica
CORDEIRO, H. SUS – Sistema Único de Saúde. Rio de Janeiro: Editora Rio, 2005.
JORGE, M. S. B. Saúde Mental e Saúde Pública: Interfaces de Teoria, Prática, Ética e Cidadania.
Fortaleza: Edições INESP, 2001.
SILVEIRA, M. M. Política Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro: Revan, 2005.
Bibliografia Complementar
CAMPOS, G. W. de S.; MINAYO, M. C. de S.; AKERMAN, M. (Orgs.) Tratado de Saúde Coletiva. São
Paulo: Hucitec, 2006.
CARVALHO, S. R. Saúde Coletiva e Promoção da Saúde – Sujeito e Mudança. São Paulo: Hucitec, 2006.
RAEFFRAY, A. P. O. de. Direito da Saúde de acordo com a Constituição Federal. São Paulo: Quartier
Latin, 2005.
Teorias e Sistemas em Psicologia II
Ementa
Os fundamentos filosóficos e teóricos do humanismo. A fenomenologia e o existencialismo como a Terceira
Força dentro da ciência psicológica. A influência de Husserl e Kieerkgard. O método fenomenológico. A
55
Psicologia da Gestalt. A abordagem centrada na pessoa de Rogers. A Psicologia topológica de Kurt Lewin.
A concepção de homem como Ser–no–Mundo e dos fenômenos envolvidos no processo de existir.
Bibliografia Básica
ANGERAMI–CAMON, V. A. Várias Faces da Psicologia Fenomenológica Existencial. São Paulo: Thomson
Pioneira, 2005.
DEPRAZ, N. Compreender Husserl. Porto Alegre: Vozes, 2007.
RIBEIRO, J. P. Vade–Mécum de Gestalt–Terapia: Conceitos Básicos. São Paulo: Summus, 2006.
SOKOLOWSKI, R. Introdução à Fenomenologia. Rio de Janeiro: Loyola, 2004.
Bibliografia Complementar
HILLIX, W. A.; MARX, M. H. Sistemas e Teorias em Psicologia. São Paulo: Cultrix, 2001.
MULLER–GRANZOTTO, M. J. Fenomenologia e Gestalt–Terapia. São Paulo: Summus, 2007.
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001
Estágio Básico II
Ementa
Integração das competências formadas no núcleo básico do Curso para a investigação científica da prática
profissional e fundamentação das práticas psicológicas correntes. Os alunos farão visitas aos vários locais
onde profissionais da Psicologia desenvolvem trabalhos em Psicologia, para realizar coleta de dados sobre
as diversas áreas de atuação e atividades desenvolvidas pelos psicólogos, fazendo um levantamento dos
dados alcançados e realizando uma análise dos mesmos a fim de elaborar uma conclusão sobre o material
colhido. Emprego de linguagem científica e respeito às normas ABNT.
Bibliografia Básica
BIANCHI, A.C. de M. Manual de Orientação: estágio supervisionado. São Paulo: Pioneira, 2002.
CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. SARDÁ JR. J.J., org. Avaliação e Medidas Psicológicas. São Paulo: Casa
do psicólogo, 2002.
LAVILLE & DIONNE. A Construção do Saber – Manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas.
Porto alegre: Artes Médicas, 2001.
NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS PSICOSSOCIAIS DO COTIDIANO. Introdução à Psicologia do
Cotidiano. São Paulo: Expressão e Arte, 2007.
Bibliografia Complementar
CORREA, O. B. R. Transmissão Psíquica entre Gerações. In: Psicologia USP, São Paulo, v. 14, n. 3, p.
35–45, 2003. Porto Alegre: Artmed, 2003.
CARVALHO, A. M. (Org.) Temas Contemporâneos em Psicologia do Cotidiano. São Paulo: Expressão e
Arte, 2009.
MEDEIROS, J. B. Redação Científica. São Paulo: Atlas, 2000.
56
Pesquisa e Prática Pedagógica
Ementa
Psicologia e prática pedagógica. Contribuições da Psicologia para a análise de questões relativas ao
contexto educativo com base em pesquisas e relatos de experiência. Espaço interdisciplinar destinado a
fazer ponte com a realidade do aluno e a prática pedagógica das escolas, visando à análise global e crítica
da realidade educacional.
Bibliografia Básica
BEE, H. L.; BOYD, D.; MONTEIRO, C. A Criança em Desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 2011.
COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e Educação: necessidades
educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004.
PATTO, M. H. S. Introdução a Psicologia Escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, S. F. C. (Org.). Psicologia Escolar. Ética e competência na formação profissional. Campinas:
Alínea, 2003.
ALMEIDA, S. F. C.; MARINHA–ARAÚJO, C. M. Psicologia Escolar–Construção e Consolidação. Campinas:
Alinea, 2010.
DEL PRETTE, Z. A . P. (Org.). Psicologia Escolar e Educacional. Campinas: Alínea. 2001.
MONTOYA, A. O. D. Contribuições da Psicologia para a Educação. São Paulo: Mercado das Letras, 2008.
Políticas Públicas em Educação
Ementa
Sociedade, Estado e Educação. A política educacional no contexto das políticas públicas. Perspectivas e
tendências contemporâneas das políticas educacionais expressas nas reformas educacionais, na
legislação de ensino e nos projetos educacionais. Interfaces da educação, meio ambiente, saúde,
assistência social e direitos humanos. Políticas públicas de educação com ênfase na educação básica. A
função social da escola e o papel do educador. Impasses e perspectivas das políticas públicas atuais em
relação à educação. Políticas educacionais e legislação de ensino. Impasses e perspectivas das políticas
atuais em relação à educação.
Bibliografia Básica
BRANDÃO, Carlos Fonseca. LDB: Passo a Passo. 2. ed. São Paulo: AVERCAMP, 2005.
DOURADO, Luiz Fernando & PARO, Vitor Henrique (org.). Políticas Públicas e Educação Básica. São
Paulo: Xamã, 2001.
LIBÂNEO, J. C. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.
MENEZES, J. G. C. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. São Paulo: Thompson Pioneira,
2001.
Bibliografia Complementar
DAVIS, Nicolas. Financiamento da Educação: novos ou velhos desafios? São Paulo: Xamã, 2004.
57
CRUZ, C. R. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9.394/96. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
CURY, C. R. Legislação Educacional Brasileira. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
GENTILI, Pablo & MCCOWAN, Tristan (orgs.). Reinventar a Escola Pública: política educacional para um
novo Brasil. Petrópolis: Vozes, 2003.
UNESCO. Educação de Qualidade para Todos: um assunto de direitos humanos. Brasília: UNESCO,
OREALC, 2007.
4° SEMESTRE
Processos Psicológicos Básicos II
Ementa
Percepção e Cognição. O campo de estudo dos processos cognitivos: evolução histórica. Sensação e
Percepção. Os estudos clássicos da Gestalt. Os sistemas sensoriais e suas bases neurofisiológicas:
Construção da imagem visual. Percepção da forma e do movimento. Percepção da cor. Atenção: funções e
teorias. Consciência e inconsciente: teorias psicológicas e bases neurofisiológicas. Memória: teorias
tradicionais e novas perspectivas. Os processos de memória. Bases biológicas da memória. Formação de
conceitos e a organização do conhecimento. Representação do conhecimento: redes semânticas e mapas
cognitivos. Linguagem, pensamento e solução de problemas.
Bibliografia Básica
NUNES, J. M. G. Linguagem e Cognição. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
PENNA, A. G. Introdução à Aprendizagem e Memória. Rio de Janeiro: Imago, 2001.
SCHIFFMAN, H. R. Sensação e Percepção. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
Bibliografia Complementar
BOCK, A. M.; et al. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2003.
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Psicologia da Aprendizagem
Ementa
O processo de aprendizagem conforme: cognitivismo, comportamentalismo, psicanálise, humanismo,
construtivismo. Análise da aprendizagem: cognitivismo e epistemologia genética de Piaget. Vigotzky e
tendências atuais para a compreensão da aprendizagem.
Bibliografia Básica
CHABANNE, Jean–Luc. Dificuldades de Aprendizagem. São Paulo: Ática, 2007.
RODRIGUES, O. M. P. R.; VALLE, T. G. M.; VERDU, A. C. M. A. Psicologia do Desenvolvimento e
Aprendizagem: Investigações e Análises. São Carlos: Rima, 2004.
58
SARGO, C. Berço da Aprendizagem: Um Estudo a partir da Psicologia de Jung. São Paulo: Ícone, 2005.
Bibliografia Complementar
LAJONQUIERE, L. de. De Piaget a Freud – Para Repensar as Aprendizagens. A (Psicopedagogia) entre o
Conhecimento e o Saber. Petrópolis: Vozes, 2004.
TOPCZEWSKI, A. Aprendizado e suas Desabilidades. Como Lidar? São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
WEISS, M. L. L. Psicopedagogia Clínica: Uma Visão Diagnóstica dos Problemas de Aprendizagem Escolar.
Porto Alegre: Lamparina, 2007.
Psicologia do Desenvolvimento II
Ementa
Estudo do processo da adolescência numa perspectiva desenvolvimentista. Identificação dos
comportamentos característicos do adolescente e suas relações com fatores biológicos e culturais:
desenvolvimento intelectual e social; construção da identidade; relação com os grupos – família, amigos e
escola; desenvolvimento moral – delinquência e contextos socioculturais; sexualidade. Caracterização das
dificuldades típicas do adolescente: físicas, intelectuais, emocionais e morais.
Bibliografia Básica
BLOS, P. Adolescência. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
GRIFFA, M. C.; MORENO, J. E. Chaves para a Psicologia do Desenvolvimento. V.2 – Adolescência, Vida
Adulta, Velhice. São Paulo: Paulinas, 2001.
PAPALIA, D.; OLDS, S. Desenvolvimento Humano. São Paulo: Artes Médicas, 2000.
SALLES, F.; GUIMARÃES, M.; CARVALHO, A. Adolescência. Belo Horizonte: UFMG, 2002.
SHAFFER, D. R. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005.
Bibliografia Complementar
BERGER, K. S. O Desenvolvimento da Pessoa – Da Infância à Terceira Idade. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
COSTA, M. C. O.; SOUZA, R. P. Adolescência, Aspectos Clínicos e Psicossociais. Porto Alegre: Artmed,
2001.
PIAGET, J. Seis Estudos em Psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 2003.
Psicologia Social
Ementa
Evolução histórica, problemas e métodos em psicologia social, em suas duas principais vertentes: a matriz
anglo–americana e franco–germânica. Temas básicos de investigação: socialização, percepção social,
atribuições sociais, atitudes: formação e mudança. A questão da coerência: teoria da dissonância e do
equilíbrio. Cognição social. Teoria dos Schemas Sociais. Estereótipos e preconceitos. Modo como a
divulgação das questões científicas carregadas de valores éticos, religiosos, políticos e sociais são
significados pelo senso comum. Abordagem sócio–histórica em Psicologia Social. Psicologia social e
59
direitos humanos. Representação social. Psicologia Social no Brasil. Implicações para atuação em grupos,
instituições e comunidades.
Bibliografia Básica
CAMPOS, R. H. F.; GUARESCHI, P. Paradigmas em Psicologia Social. Petrópolis: Vozes, 2002.
MYERS, D. Psicologia Social. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
RODRIGUES, A. Psicologia Social para Principiantes: Estudo da Interação Humana. Petrópolis: Vozes,
2000.
Bibliografia Complementar
BOCK, A. M. B.; GONÇALVES, M. G. M.; FURTADO, O. (Org.). Psicologia Sócio–Histórica. São Paulo:
Cortez, 2001.
JACQUES, M. G. C.; et al. Psicologia Social Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000.
MOSCOVIVI, S. Representações Sociais. Petrópolis: Vozes, 2003.
RODRIGUES, A; ASSMAR, E. M. L; JABLONSKI, B. Psicologia Social. Petrópolis: Vozes, 2000.
Teorias e Sistemas em Psicologia III
Ementa
Contexto histórico do surgimento da Psicanálise. O sujeito freudiano. Aparelho psíquico: primeira e
segunda tópicas. Conceito de Inconsciente. Conceitos fundamentais: desejo, pulsão, recalque, angústia,
narcisismo e repetição. Formações do Inconsciente. Os sonhos. Complexo de Édipo. Os pós–freudianos:
escola americana, escola inglesa e escola francesa.
Bibliografia Básica
COOPER, A. M. Compêndio de Psicanálise. Porto Alegre: Artmed, 2006.
JORGE, M. A. C. Fundamentos da Psicanálise de Freud a Lacan: as Bases Conceituais. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 2005.
TALLAFERRO, A. Curso Básico de Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Bibliografia Complementar
GARCIA–ROZA, L. A. Freud e o Inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
FREUD, S. Conferências Introdutórias Sobre Psicanálise (Partes I e II) – vol. 15. São Paulo: Imago, 2006.
HILLIX, W. A.; MARX, M. H. Sistemas e Teorias em Psicologia. São Paulo: Cultrix, 2000.
Estágio Básico III
Ementa
Integração das competências formadas no núcleo básico do Curso para a investigação científica e a prática
profissional para análise e diagnóstico de problemas psicológicos humanos e/ou da fundamentação das
práticas psicológicas correntes. Elaboração de plano e relatório de estágio.
60
Bibliografia Básica
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2000.
FUENTES, D.; MALLOY–DINIZ, L. F.; CAMARGO, C. H. P.; COSENZA, R. M. e cols. Neuropsicologia:
teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2008.
GAZZANIGA, M. S.; HEATHERTON, T. F. Ciência Psicológica: mente, cérebro e comportamento. Porto
Alegre: Artmed, 2005.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
Bibliografia Complementar
BEAR, M. CONNORS; B. PARADISO, M. Neurociência – desvendando o s. nervoso. Porto Alegre: ArtMed,
2002.
CAIXETA, M. e cols. Neuropsicologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2007.
GIL, R. Neuropsicologia. São Paulo: Santos, 2010
LENT, R. Cem Bilhões de Neurônios – conceitos fundamentais. São Paulo: Atheneu, 2010.
PINEL, J. P. J. Biopsicologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Sistema Educacional Brasileiro
Ementa
O sistema educacional brasileiro e a organização formal da escola. A Educação Básica na legislação
educacional vigente. O sistema educacional brasileiro e a educação ambiental. Financiamento da
educação.
Bibliografia Básica
CURY, Carlos R. Jamil. LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Lei 9394/96. 10 ed. Rio de Janeiro:
DP&A, 2006.
DEMO, Pedro. A Nova LDB: ranços e avanços. 17 ed. Campinas, SP: Papirus, 2004.
SAVIANI, Demerval. A Nova Lei da Educação: trajetórias, limites e perspectivas. 10 ed. São Paulo: Autores
Associados, 2006.
Bibliografia Complementar
CRUZ, C. R. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9.394/96. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
FERREIRA, M. O. V.; GUGLIANO, S. A. Fragmentos da Globalização na Educação: uma perspectiva
comparada. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
FREIRE, P. Política e Educação. São Paulo: Cortez, 2001.
5° SEMESTRE
Identidades Sociais e Relações Intergrupais
Ementa
61
Teoria das identidades sociais. Temas em identidades sociais. Relações intergrupais. Procedimentos de
dinâmica de grupo. Diferentes formas de atuação em situações de intervenção clínica, escolar e na
comunidade. Multiculturalismo. Gênero e etnia. Políticas de identidade. Psicologia, direitos humanos,
relações étnico–raciais, cultura afro–brasileira e africana.
Bibliografia Básica
AMÂNCIO, L. Identidade Social e Relações Intergrupais. In J. Vala, & M. B. Monteiro (Coords.) Psicologia
Social. 6 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004.
BARRETO, M. F. M. Dinâmica de Grupo. Campinas: Alínea, 2010.
CENTURIÃO, L. R. Identidade, Indivíduo e Grupos Sociais. Curitiba: Juruá, 2004.
OSÓRIO, L. C. Psicologia Grupal – Uma Nova Disciplina para o Advento de uma Era. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
RODRIGUES, A. M. Indivíduo, Grupo e Sociedade: Estudos de Psicologia Social. São Paulo: EDUSP,
2005.
Bibliografia Complementar
CONTRERAS, J. M. Como Trabalhar em Grupo: Introdução à Dinâmica de Grupos. 4 ed. São Paulo:
Paulus, 2002.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos Humanos Fundamentais. São Paulo: Saraiva, 2008.
GOLEMAN, D. Inteligência Social: o Poder Oculto das Relações Humanas. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
MINICUCCI, A. Dinâmica de Grupo: Teorias e Sistemas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2005.
MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010.
ZUGUEIRO NETO, J. Identidades e Crises Sociais na Contemporaneidade. Curitiba: UFPR, 2005.
Processos Psicológicos Básicos III
Ementa
Motivação e Emoção. Conceitos: instinto, incentivo e necessidade. Abordagens teóricas da motivação.
Teorias cognitivas. Teorias do instinto. Teorias do impulso. Abordagem ecológica. Relações entre
motivação e comportamento. Classificação dos motivos. Hierarquia de motivos. Conceitos de emoção.
Componentes da emoção: fisiológica, psíquica, comportamental. Emoções e expressões faciais.
Indicadores de emoção. Estruturas e funções cerebrais envolvidas no processo emocional. Diferenças
Sexuais.
Bibliografia Básica
DAVIDOFF, L. L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001.
PENNA, A. G. Introdução a Motivação e Emoção. Rio de Janeiro: Imago, 2001.
REEVE, J. M. Motivação e Emoção. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
Bibliografia Complementar
BOCK, A. M.; et al. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2003.
62
BRAGHIOLLI, E. M.; et al. Psicologia Geral. Petrópolis: Vozes, 1998.
TELES, A. X. Psicologia Moderna. São Paulo: Ática, 1997.
Psicologia da Personalidade
Ementa
História do conceito de personalidade. Os três grandes campos das teorias da personalidade: o
comportamento, a consciência e o inconsciente. O ponto de vista comportamental / cognitivista. O ponto de
vista existencial / fenomenológico. A abordagem psicanalítica – Freud, Escola Inglesa, Lacan. A
abordagem analítica – Jung. Análise crítica de temas implicados com o campo da psicologia da
personalidade. Premissas das abordagens psicanalíticas.
Bibliografia Básica
CAMPBELL, J. B; LINDZEY, G.; HALL, C. S. Teorias da Personalidade. Porto Alegre: Artmed, 2000.
D’ANDREA, F. Desenvolvimento da Personalidade. Rio de Janeiro: Bertrand, 2006.
FRIEDMAN, H. S; SCHUSTACK, M. W. Teorias da Personalidade: Da Teoria Clássica a Pesquisa
Moderna. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
Bibliografia Complementar
ANDRADE, R. G. N. Personalidade e Cultura: Construções do Imaginário. Rio de Janeiro: Revan, 2003.
FRAGER, R.; FANDIMAN, J. Personalidade e Crescimento Pessoal. Porto Alegre: Artmed, 2004.
SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. Teorias da Personalidade. São Paulo: Thompson, 2010.
Psicologia do Desenvolvimento III
Ementa
A perspectiva do ciclo vital sobre envelhecimento. Os estágios da vida adulta: caracterização física, sexual,
intelectual e psicossocial. O adulto e seus diversos papéis sociais – família e trabalho. Crises previsíveis da
idade adulta e transições. O processo de envelhecimento. Aspectos biológicos, psicológicos e sociais
ligados ao idoso. O envelhecimento, a família, o trabalho, a aposentadoria, o lazer. A institucionalização do
idoso. Questões específicas de sexualidade, saúde e doença. Modelos de intervenção em contextos
institucionais e comunitários, de trabalho e saúde.
Bibliografia Básica
NERI, A. L. Desenvolvimento e Envelhecimento: Perspectivas Biológicas, Psicológicas e Sociológicas.
Campinas: Papirus, 2001.
PAPALIA, D.; OLDS, S. Desenvolvimento Humano. São Paulo: Artes Médicas, 2008.
SHAFFER, D. R. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: Thomson Pioneira, 2012.
Bibliografia Complementar
BERGER, K. S. O Desenvolvimento da Pessoa – Da Infância à Terceira Idade. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
63
GRIFFA, M. C.; MORENO, J. E. Chaves para a Psicologia do Desenvolvimento. V.2 – Adolescência, Vida
Adulta, Velhice. São Paulo: Paulinas, 2011.
PIAGET, J. Seis Estudos em Psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 2011.
STUART–HAMILTON, I.; VERONESE, M. A. V. A Psicologia do Envelhecimento: Uma Introdução. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
Psicopatologia I
Ementa
Psicopatologia e Psiquiatria: histórico, conceitos, princípios, diferentes abordagens teórico–prática.
Significado e evolução dos conceitos de normalidade e patologia (saúde/doença). Principais fenômenos
psicopatológicos padrões. Classificação dos fenômenos psicopatológicos.
Bibliografia Básica
BERGERET, J. Psicopatologia. Porto Alegre: Artmed, 2006.
CHENIAUX, E. Manual de Psicopatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Bibliografia Complementar
ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA (AAP). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2002.
KERNEBERG, O. F. Transtornos Graves de Personalidade – Estratégias Psicoterapêuticas. São Paulo:
Artes Médicas, 1995.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da
CID–10. São Paulo: Artes Médicas, 1993.
Estágio Básico IV
Ementa
Integração das competências formadas no núcleo básico do Curso para a investigação científica e a prática
profissional para análise e diagnóstico de problemas psicológicos humanos e/ou da fundamentação das
práticas psicológicas correntes. Vivencia em instituição social, trabalhando com populações menos
favorecidas socialmente, populações de risco. Atividades institucionais, comunitárias e sociais. Políticas
públicas. Elaboração do relatório de estágio.
Bibliografia Básica
BERTOLLI FILHO, C. História da Saúde Pública no Brasil. São Paulo: Ática, 2001.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Departamento de Atenção Básica. Guia prático do Programa da Saúde
da Família. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
MINAYO, M. C. S.; CAMPOS, G. W. S. Tratado de Saúde Coletiva. 2 ed. São Paulo: Hucitec, 2009.
Bibliografia Complementar
64
BRASIL. Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras
providências.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fundação Oswaldo Cruz. Saúde da Família. Brasília: Ministério da
Saúde, 2005.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde. NOB–SUS
01/96. Brasília: Ministério da Saúde, 1996.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Norma Operacional de Assistência à Saúde. NOAS–SUS 01/02.
(Portaria MS/GM nº 373, de 27 de fevereiro de 2002, e regulamentação complementar). Brasília: Ministério
da Saúde, 2002.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. O SUS de A a Z. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
Didática
Ementa
Pressupostos e característica da didática. Correntes e tendências existentes no pensamento pedagógico
brasileiro. O contexto da prática pedagógica. Competências e Habilidades do educador. A construção de
uma proposta de ensino aprendizagem e avaliação da aprendizagem.
Bibliografia Básica
LIBANEO, J. C. Didática. 24ª reimpressão. São Paulo: Cortez, 2005
PILETTI, Claudino. Didática Geral. 24 ed. São Paulo: Ática, 2010.
PIMENTA, S. G. Didática e Formação de Professores: recursos e perspectivas no Brasil e em Portugal.
São Paulo: Cortez, 2011.
Bibliografia Complementar
BECKER, F. A Epistemologia do Professor: o cotidiano da escola. 15 ed. Petrópolis. Editora Vozes, 2012.
BRANDAO, C. R. O que é Educação? Coleção Primeiros Passos. 33 ed. São Paulo: Brasiliense, 2007.
FAZENDA, I. C. A (org.) et al. Didática e Interdisciplinaridade. 13 ed. Campinas: Papirus, 2008.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,
2011.
VEIGA, I. P. A. (Org). et aI Didática: o ensino e suas relações. 10ª ed. Campinas: Papirus, 2006.
6° SEMESTRE
Disciplina Específica da Ênfase I ou II
Ênfase I – Psicologia e Sistemas de Saúde
Ementa
65
Modelos de atuação em Psicologia da Saúde no Brasil, na América Latina e no mundo. Os
sistemas de saúde público e privado. As políticas públicas em saúde. Os direitos humanos em
saúde. Novos modelos de atuação da Psicologia mais contextualizados com a realidade da Saúde
Pública no Brasil. O psicólogo em trabalho multidisciplinar com áreas afins: médico, nutricionista,
enfermeiro, assistente social, fonoaudiólogo. A relação paciente–profissional. Prática da Psicologia
nos sistemas de atenção à saúde.
Bibliografia Básica
FERRAZ, M. B. Dilemas e Escolhas do Sistema de Saúde. Rio de Janeiro: Medbook Editora
Científica, 2008.
KLEBA, M. E. Descentralização do Sistema de Saúde no Brasil. Chapecó: Argos, 2005.
MARX, M. H. Sistemas e Teorias em Psicologia. São Paulo: Cultrix, 2001.
Bibliografia Complementar
ANGERAMI, V. A.; CARVALHO, M. M. M. J.; PEREZ–RAMOS, A. M. Q. Atualidades em Psicologia
da Saúde. São Paulo: Thomson, 2004.
ANGERAMI–CAMON, V. A. (Org.). Novos Rumos na Psicologia da Saúde. São Paulo: Pioneira,
2001.
FERREIRA FILHO, M. G. Direitos Humanos Fundamentais. São Paulo: Saraiva, 2012.
HARTZ, Z. M.; SILVA, L. Avaliação Em Saúde – dos Modelos Teóricos à Prática na Avaliação de
Programas e Sistemas de Saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.
MEHRY, E. Trabalho em Saúde: Olhando e Experimentando o SUS no Cotidiano. São Paulo:
Hucitec, 2011.
Ênfase II – Fundamentos da Clínica Psicológica
Ementa
O conceito de clínica. A história da clínica e de seus fundamentos. As diferentes concepções de
sujeito e de sofrimento psíquico e as diversas práticas no campo da psicologia clínica. A clínica, as
formas de lidar com a alteridade e suas consequências na atuação profissional do psicólogo.
Bibliografia Básica
BERCHERIE, P. Os Fundamentos da Clínica: História e Estruturas do Saber. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1989.
FLEIG, M. (Org.). Psicanálise e Sintoma Social. São Leopoldo: Unisinos, 1998.
LANGS, R. As Bases da Psicoterapia. São Paulo: Artes Médicas, 1984.
Bibliografia Complementar
CANGUILHEM, G. O Normal e o Patológico. Rio de Janeiro: Forense, 2011.
COSTA, J. F. Psicanálise e Contexto Cultural: IMAGINÁRIO Psicanalítico, Grupos e Psicoterapia.
Rio de Janeiro: Campus, 1989.
FIGUEIREDO, L. C; COELHO JUNIOR, N. Ética e Técnica em Psicanálise. São Paulo: Escuta,
2008.
66
Métodos e Técnicas de Avaliação Psicológica I
Ementa
Estudos de métodos e técnicas de avaliação psicológica. Histórico dos testes psicológicos, conceitos
básicos, requisitos científicos, utilização, tipos e características. Entrevista psicológica: tipos, técnicas e
manejos. Instrumentos psicométricos de: aptidões, desempenho escolar, interesses, atitudes e
personalidade. Técnicas para avaliação das funções cognitivas da memória, atenção e inteligência: Bender
Guestáltico Visomotor, Figuras complexas de Rey e Escalas de Inteligência Wechsler.
Bibliografia Básica
ERTHAL, T. C. Manual de Psicometria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
HOGAN, T. P. Introdução a Prática de Testes Psicológicos. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
PASQUALI, L. Técnicas do Exame Psicológico – TEP: Manual. Vol. I: Fundamentos das Técnicas
Psicológicas. São Paulo: Casa do Psicólogo/Conselho Federal de Psicologia, 2001.
WECHSLER, S. M.; GUZZO, R. S. L. (Org.). Avaliação Psicológica – Perspectiva Internacional. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2006.
Bibliografia Complementar
ANASTÁSIA, A.; URBINA, S. Testagem Psicológica. São Paulo: Artes Médicas, 2000.
CROMBACH, I. J. Fundamentos da Testagem Psicológica. São Paulo: Artes Médicas, 2002.
SANTOS, E.; NETO, N. A Ética no Uso de Testes Psicológicos, na Informação e na Pesquisa. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2000.
URBINA, S. Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Psicologia da Saúde
Ementa
Psicologia da Saúde: fundamentos e aspectos históricos, teóricos e metodológicos da Psicologia na saúde.
Diversidade de contexto e de variáveis nas relações entre saúde e doença e no funcionamento e dinâmica
das instituições de saúde públicas e privadas. Psicologia, saúde, doença e educação ambiental.
Abordagens psicológicas de promoção, prevenção e reabilitação em saúde. Implicações das dificuldades
para a reabilitação em saúde e a contribuição da Psicologia.
Bibliografia Básica
SCHOEBE, W.; SCHOEBE, M. S. Psicologia Social e Saúde. Porto Alegre: Instituto Piaget, 2000.
SPINK, M. J. P. Psicologia Social e Saúde. Petrópolis: Vozes, 2011.
STRAUB, R. O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Bibliografia Complementar
ANGERAMI–CAMON, V. A. (Org.). Novos Rumos na Psicologia da Saúde. São Paulo: Pioneira, 2001.
67
ANGERAMI–CAMON, V. A. (Org.). Psicologia da Saúde: Um Novo Significado para a Prática Clínica. São
Paulo: Pioneira, 2011.
SCORTEGAGNA, S. A. Interfaces da Psicologia com a Saúde. Passo Fundo: UPF Editora, 2004.
Psicologia Organizacional e do Trabalho
Ementa
Organização: conceitos e evolução das teorias organizacionais. Diferentes perspectivas para compreensão
do fenômeno organizacional. Organização e Instituição. Organizações: estrutura e ambiente. A dinâmica
interna das organizações: cultura, poder, política e conflito. O indivíduo e a organização. As diferenças
individuais e diversidade: percepção social, valores e significado do trabalho, motivação e
comprometimento. Campos de atuação: recrutamento e seleção de pessoal, job design, avaliação de
desempenho, treinamento. Diagnóstico e intervenções na vida da organização, a mudança organizacional.
Principais categorias de estudos em Psicologia do Trabalho. Importância do trabalho para a sociedade, o
indivíduo e a saúde mental. Direitos humanos, trabalho e saúde mental. Programas globais de intervenção:
qualidade de vida no trabalho. Qualidade total.
Bibliografia Básica
BASTOS, A. V. B.; BORGES–ANDRADE, J. E.; ZANELLI, J. C. Psicologia, Organização e Trabalho no
Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
CAMPOS, D. C. de. Atuando em Psicologia do Trabalho, Psicologia Organizacional e Recursos Humanos.
Rio de Janeiro: LTC, 2008.
LIMONGI–FRANÇA, A. C. Psicologia do Trabalho: Psicossomática, Valores e Práticas Organizacionais.
São Paulo: Saraiva, 2008.
KRUM, D. Psicologia do Trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
ZANELLI, J. C.; ANDRADE, J. E. B.; BASTOS, A. V. B. (Org.). Psicologia, Organizações e Trabalho no
Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar
FIORELLI, J. O.; MALHADAS JUNIOR, M. J. O. Psicologia nas Relações de Trabalho. São Paulo: LTR,
2003.
GOULART, I. B. Psicologia Organizacional e do Trabalho. Teoria, Pesquisa e Temas Correlatos. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
MOTTA, J. M. C. Psicologia e o Mundo do Trabalho no Brasil. São Paulo: Summus, 2005.
SAMPAIO, J. dos R. Qualidade de Vida no Trabalho e Psicologia Social. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2004.
Psicopatologia II
Ementa
Semiologia e anamnese psicopatológica – exame mental. Classificação dos fenômenos psicopatológicos.
Psicopatologia clínica. Conduta terapêutica e critérios de cura de fenômenos particulares da
68
psicopatologia: distúrbios da atenção, concentração, consciência, percepção, memória, afetividade,
psicomotricidade, inteligência, linguagem, pensamento, impulsos e vontade. Sinais e sintomas das
síndromes culturais. Aspectos éticos e trabalho em equipe multiprofissional.
Bibliografia Básica
ASSUMPÇÃO JR, F. B. Psicopatologia Evolutiva. Porto Alegre: Artmed, 2008.
BERGERET, J. Psicopatologia Teoria e Clinica. Porto Alegre: Artmed, 2006.
CHENIAUX, E. Manual de Psicopatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Bibliografia Complementar
ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA (AAP). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais. São Paulo: Artes Médicas, 2002.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da
CID–10. São Paulo: Artes Médicas, 1993.
BASTOS, C. L. Manual do Exame Psíquico: Uma Introdução Prática à Psicopatologia. Rio de Janeiro:
Revinter, 2000.
PAIM, Isaías. Curso de Psicopatologia. São Paulo: EPU, 2006.
Estágio Básico V
Ementa
Integração das competências formadas no núcleo básico do Curso para a investigação científica e a prática
profissional para análise e diagnóstico de problemas psicológicos humanos e/ou da fundamentação das
práticas psicológicas correntes. Elaboração de relatório de estágio.
Bibliografia Básica
BERGERET, J. Psicopatologia Teoria e Clinica. Porto Alegre: Artmed, 2006.
CHENIAUX, E. Manual de Psicopatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Bibliografia Complementar
ASSUMPÇÃO JR, F. B. Psicopatologia Evolutiva. Porto Alegre: Artmed, 2008.
ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA (AAP). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2002.
PAIM, Isaías. Curso de Psicopatologia. São Paulo: EPU, 2006.
Fundamentos e Metodologia para a Docência no Ensino Médio, no Curso Normal e Cursos
Profissionalizantes
Ementa
69
A metodologia para a docência no ensino médio, no curso normal e em cursos profissionalizantes.
Reflexão e organização do trabalho em equipes, o enfrentamento de problemas concretos do processo
ensino–aprendizagem e da dinâmica própria do espaço escolar. A avaliação do ensino–aprendizagem.
Bibliografia Básica
BORDENAVE, J. E. D.; PEREIRA, A. M. Estratégias de Ensino–Aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2011.
CHADWICK, C.; OLIVEIRA, J. B. A. Aprender e Ensinar. São Paulo: Global, 2007.
LOWMAN, J. Dominando as Técnicas de Ensino. São Paulo: Atlas, 2004.
Bibliografia Complementar
COMENIUS, B.; CASTILHO, I. Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
GHIRALDELLI JR., P. Didática e Teorias Educacionais. Rio de Janeiro: DPA, 2000.
LOPES, A. O.; VEIGA, I. A. P. Repensando a Didática. São Paulo: Papirus, 2011.
NUNES, C. Ensino Médio. São Paulo: DP&A, 2002.
RANGEL, M. Representações e Reflexões sobre o Bom Professor. Petrópolis: Vozes, 2001.
VEIGA, I. P. A. (Org.). Técnicas de Ensino: Por que não? Campinas: Papirus, 2011.
Psicopedagogia
Ementa
A Psicopedagogia enquanto práxis. Produção do conhecimento em Psicopedagogia. Os fundamentos
epistemológicos da Psicopedagogia. A interdisciplinaridade da fundamentação teórica. Principais matrizes
epistemológicas relacionadas ao processo de aprendizagem humana.
Bibliografia Básica
BEAUCLAIR, J. Para entender Psicopedagogia – perspectivas atuais, desafios futuros. São Paulo: Wak,
2007.
BOSSA, N. A. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Artmed, 2011.
ESCOTT, Clarice Monteiro; WOLFFENBÜTEL, Patrícia (Orgs.). A Formação em Psicopedagogia nas
Abordagens Clínica e Institucional: Uma Construção Teórico–Prática. Novo Hamburgo: FEEVALAE, 2001.
SILVA, M. C. A. Psicopedagogia: em busca de uma fundamentação teórica. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2000.
Bibliografia Complementar
AVELATO, Hilda. A Psicopedagogia e suas Abordagens: Convite à Reflexão. In: Revista Construção
Psicopedagógica. São Paulo: SEDES, n. 09, 2004.
PORTO, O. Bases da Psicopedagogia – diagnóstico e intervenção nos problemas de aprendizagem. São
Paulo: Wak, 2011.
VISCA, J. Psicopedagogia – novas contribuições. São Paulo: Nova Fronteira, 2000.
70
7° SEMESTRE
Disciplina Específica da Ênfase I ou II
Ênfase I – Saúde e Qualidade de Vida
Ementa
Saúde e qualidade de vida. Áreas predominantes de intervenção da saúde pública e da medicina
curativa. Preservação e promoção de saúde. Prevenção e superação de doença. Reabilitação.
Programas de educação para saúde e educação ambiental. Sociedade de riscos e problemas
contemporâneos de saúde pública. Direitos humanos, saúde e qualidade de vida. Universalização
e equidade como desafio: gêneros; etnias; geração e classe social .
Bibliografia Básica
DINIZ, D. P.; SCHOR, N. Qualidade de Vida. UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. São Paulo:
Manole, 2005.
FLECK, M. P. & Colaboradores. A Avaliação de Qualidade de Vida: Guia para Profissionais da
Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2008.
PRETTE, Z. A. P. del. Psicologia Escolar e Educacional: Saúde e Qualidade de Vida. Campinas:
Alínea e Átomo, 2008.
SILVEIRA, M. M. Política Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro: Revan, 2005.
Bibliografia Complementar
BRASIL. FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Diretrizes de Educação em Saúde Visando à
Promoção da Saúde: Documento Base – Documento I/Fundação Nacional de Saúde – Brasília:
Funasa, 2007. Disponível em pdf: http://www.funasa.gov.br/
BRASIL. FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Oficinas de Educação em Saúde e Comunicação.
– Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde, 2001. Disponível em pdf:
http://www.funasa.gov.br/
LEFEVRE, F.; LEFEVRE, A. M. C. Promoção de Saúde. Rio de Janeiro: Vieira e Lent, 2005.
OLIVEIRA, C. A. de. Meio Ambiente Cotidiano. A Qualidade de Vida na Cidade. São Paulo: Lumen
Juris, 2008.
OMS. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Promovendo a Qualidade de Vida Após Acidente
Vascular Cerebral. Um Guia para Fisioterapeutas e Profissionais de Atenção Primária à Saúde.
Porto Alegre: Artmed, 2003.
ROEDER, M. A. Atividade Física, Saúde Mental & Qualidade de Vida. São Paulo: Shape, 2003.
REY, L. Dicionário da Saúde e da Prevenção de seus Riscos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006.
Ênfase II – Psicoterapia Breve
Ementa
71
A psicoterapia breve e a evolução dos seus métodos. O processo de psicoterapia breve e suas
fases. Características da entrevista psicológica. A relação entrevistador–entrevistado e seus
fenômenos emergentes. Principais abordagens teórico–técnicas e suas áreas da aplicação.
Relação terapeuta–paciente.
Bibliografia Básica
AZEVEDO, M. A. S. B. de. Psicoterapia Dinâmica Breve – Saúde Mental Comunitária. São Carlos:
Rima, 2004.
PRESTON, J.; VARZOS, N.; LIEBERT, D. Psicoterapia Breve. São Paulo: Paulinas, 2001.
SIMON, R. Psicoterapia Breve Operacionalizada – Teoria e Técnica. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2005.
Bibliografia Complementar
GEBARA, A. C. Técnica da Interpretação em Psicologia Breve. São Paulo: Vetor, 2011.
HEGENBERG, M. Psicoterapia Breve. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
LOWENKRON, T. S. Psicoterapia Psicanalítica Breve. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
Ementa
Aspectos históricos e conceituais da cultura surda e filosofia do bilinguismo. Fundamentos linguísticos da
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Aquisição e desenvolvimento de habilidades básicas expressivas e
receptivas em LIBRAS.
Bibliografia Básica
CAPOVILLA, Fernando César. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingue da Língua Brasileira de Sinais.
Col. Walkiria Duarte Raphael. 2.ed. – São Paulo:EDUSP, 2001 v.1 e v. 2.
LACERDA, Cristina B.; GÓES, Maria Cecília Rafael de (orgs).
Subjetividade. São Paulo: Editora Lovise, 2000.
Surdez, Processos Educativos e
LODI, Ana Cláudia B; HARRISON, Kathryn M. P; CAMPOS, Sandra R. L. e TESKE, Ottmar (orgs).
Letramento e Minorias. Porto Alegre: Editora Mediação, 2002.
MOURA, Maria Cecília. O Surdo: caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de et. Al. Atividades Ilustradas em Sinais de Libras. Rio de Janeiro: Revinter,
2004.
QUADROS, Ronice Muller de. O Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa.
Brasília:MEC, 2004.
QUADROS, Ronice Muller de. Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos. Col. Lodenir Becker
Karnopp. Porto Alegre: ARTMED, 2004.
STRNADOVA, Vera. Como é Ser Surdo. Trad. Daniela Richter Teixeira. Petrópolis, RJ:Babel , 2000.
72
Métodos e Técnicas de Avaliação Psicológica II
Ementa
Bases teóricas das técnicas projetivas. Descrição e considerações gerais sobre a administração,
interpretação e indicações das técnicas gráficas e aperceptivas ou de contar histórias.
Bibliografia Básica
CAMPO, M. L. S. O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
HOGAN, T. P. Introdução a Prática de Testes Psicológicos. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
WECHSLER, S. M.; GUZZO, R. S. L. (Org.). Avaliação Psicológica – Perspectiva Internacional. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2006.
Bibliografia Complementar
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico. São Paulo: Artes Médicas, 2000.
SANTOS, E.; NETO, N. A Ética no Uso de Testes Psicológicos, na Informação e na Pesquisa. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2000.
RODRIGUEZ, S.; BERLINCK, M. T. (Orgs.). Psicanálise de Sintomas Sociais. São Paulo: Escuta, 1998.
SOUSA, E. L. (Org.). Psicanálise e Colonização: Leituras do Sintoma Social no Brasil. Porto Alegre: Artes e
Ofícios, 1999.
Psicofarmacologia
Ementa
Psicofarmacologia: conceitos básicos, campo de estudo e métodos de investigação. Estudo das interações
entre Farmacologia e Psicopatologia. Estudos experimentais e clínicos dos principais agentes
psicofarmacológicos. Questões éticas em pesquisas e terapias farmacológicas. Principais drogas
psicotrópicas de uso médico e respectivas implicações na atuação das equipes multidisciplinares.
Conhecimentos relativos à ação e efeito de fármacos que agem sobre o sistema nervoso, influindo na
sensibilidade, atividade muscular somática voluntária e involuntária, sistema visual, psiquismo e
comportamento.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, R. N. de. Psicofarmacologia: Fundamentos Práticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
BRAVO ORTIZ, M. F. Psicofarmacologia para Psicólogos. Madrid: Sintesis, 2005.
MARANGELL, L. B; SILVER, J. M. Psicofarmacologia. Porto Alegre: Artmed, 2003.
Bibliografia Complementar
GRAEFF, F. G.; GUIMARÃES, F. S. Fundamentos da Psicofarmacologia. São Paulo: Atheneu, 1999.
STAHL, S. Psicofarmacologia: Bases Neurocientíficas e Aplicações Clínicas. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.
HOTOTIAN, S. R.; DUAILIBI, K. Psicofarmacologia Geriátrica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2009.
73
Psicologia Ambiental
Ementa
A psicologia ambiental e seu objeto: o estudo do significado simbólico do espaço e a compreensão dos
processos psicossociais resultantes das relações e interações entre as pessoas, grupos, comunidades e
seus entornos sócio–físicos. Espaço público e privado: implicações psicológicas. A organização espacial: a
experiência familiar, a experiência urbana, a experiência organizacional. Referenciais da psicologia
ambiental para compreensão da relação humana com aspectos da vida urbana e rural. A apropriação do
espaço como marca do sujeito através da identificação simbólica. A educação ambiental. A perspectiva
interdisciplinar para a abordagem coletiva, diagnóstico, planejamento e monitoramento de resultados.
Bibliografia Básica
GONÇALVES, T. M. Cidade e Poética – Um Estudo de Psicologia Ambiental Sobre o Ambiente Urbano.
Rio Grande do Sul: Unijui, 2008.
GUZZO, R. S. L.; PINHEIRO, J. Q.; GUNTHER, H. Psicologia Ambiental – Entendendo as Relações do
Homem com seu Ambiente. Campinas: Alínea, 2006.
KOLLER, S. H. Ecologia do Desenvolvimento Humano. Pesquisa e Intervenção no Brasil. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2004.
Bibliografia Complementar
BROWN, D.; NEVES, W.; KORMONDY, E. J. Ecologia Humana. São Paulo: Atheneu, 2002.
SATO, M.; CARVALHO, I. C. de M. Educação Ambiental: Pesquisa e Desafios. Porto Alegre: Artmed, 2005.
SORRENTINO, M. Ambientalismo e Participação na Contemporaneidade. ESALQ/USP. 2001.
Psicologia do Esporte
Ementa
Psicologia do Esporte e campos de atuação profissional. Especialidades na Psicologia do Esporte.
Princípios éticos em Psicologia do Esporte. Características psicológicas dos esportistas. Pré–requisitos
psicológicos de aprendizagem para performance motora no esporte: motivação, emoção e personalidade
dos atletas. Bases sócio–psicológicas no esporte. A psicologia esportiva no esporte de rendimento.
Bibliografia Básica
MACHADO, A. A. Psicologia do Esporte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
RUBIO, K. Psicologia do Esporte – Teoria e Prática. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
SAMULSKI, D. M. Psicologia do Esporte. São Paulo: Manole, 2008.
Bibliografia Complementar
BURITI, M. de A. Psicologia do Esporte. Campinas: Alínea, 2009.
MACHADO, A. A.; BRANDAO, M. R. F. Coleção Psicologia do Esporte e do Exercício. São Paulo: Atheneu,
2008.
RUBIO, K. Instrumentos de Avaliação em Psicologia do Esporte. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
74
Estágio Profissional I
Ementa
Práticas integrativas em projetos psicossociais e da saúde (Sistema Único da Saúde – SUS).
Levantamento, descrição e compreensão de dados em projetos. Elaborar programas de intervenção com
enfoque integrativo e preventivo, relatórios de observações, parcial e final.
Bibliografia Básica
BLEGER, J. Temas de Psicologia: entrevistas e grupos. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
GUIRADO, M. Instituição e Relações Afetivas: O Vínculo com o Abandono. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2004.
SARRIERA, J. C. (org) Psicologia Comunitária: estudos atuais. Porto Alegre: Sulina, 2010.
Bibliografia Complementar
ACOSTA, A.R; VITALE, M. A.F(Org). Família: redes, laços e políticas pública.São Paulo:IEE/PUCSP,2003.
MINAYO, Maria Cecília De Souza. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12.ed. São
Paulo: Hucitec, 2012.
SPINK, Mary Jane. Práticas Discursivas e Produção de Sentidos no Cotidiano: aproximações teóricas e
metodológicas. 2.ed. São Paulo: Cortez & Moraes, 2000.
Psicologia e Instituições Educacionais
Ementa
O processo de aprendizagem e desenvolvimento infanto–juvenil na instituição escolar. Psicologia, direitos
humanos e as instituições escolares. O funcionamento das instituições escolares e as possibilidades de
atuação do Psicólogo nesse contexto.
Bibliografia Básica
DAVID, F. Psicologia para Professores. Rio de Janeiro: Loyola, 1998.
PATTO, M. H. S. Introdução a Psicologia Escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
SANTROCK, J. W. Psicologia Educacional. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, S. F. C. (Org.). Psicologia Escolar. Ética e competência na formação profissional. Campinas:
Alínea, 2010.
ARAÚJO, C. M. M.; ALMEIDA, S. F. C. Psicologia Escolar. Construção e consolidação da identidade
profissional. Campinas: Alínea, 2008.
DEL PRETTE, Z. A . P. (Org.). Psicologia Escolar e Educacional. Campinas: Alínea, 2003.
DEL PRETTE, Z. A. P.; DEL PRETTE, A. Psicologia das Habilidades Sociais: Terapia e educação.
Petrópolis: Vozes, 2008.
GUZZO, R. S. L. Psicologia Escolar: LDB e educação hoje. Campinas: Alínea, 2007.
75
SIQUEIRA JR., Paulo Hamilton; OLIVEIRA, Miguel Augusto Machado de. Direitos Humanos e Cidadania.
São Paulo: RT, 2007.
Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia I
Ementa
A vivência e a avaliação de situações educativas, nos espaços de atuação do Psicólogo com Formação
Complementar para Formação de Professores de Psicologia. Estudo crítico da realidade do Ensino Médio.
Prática profissional sob a forma de estágio curricular supervisionado no âmbito da Educação Básica, no
Nível Médio, no Curso Normal, em Cursos Profissionalizantes e em Cursos Técnicos, na Educação
Continuada, assim como em contextos de educação informal como abrigos, centros socioeducativos,
instituições comunitárias e outros.
Bibliografia Básica
BEE, H. L.; BOYD, D.; MONTEIRO, C. A Criança em Desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 2011.
COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e Educação: necessidades
educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004.
PATTO, M. H. S. Introdução a Psicologia Escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, S. F. C. (Org.). Psicologia Escolar. Ética e competência na formação profissional. Campinas:
Alínea, 2010.
ALMEIDA, S. F. C.; MARINHA–ARAÚJO, C. M. Psicologia Escolar – Construção e Consolidação.
Campinas: Alínea, 2010.
ARAÚJO, C. M. M.; ALMEIDA, S. F. C. Psicologia Escolar. Construção e consolidação da identidade
profissional. Campinas: Alínea, 2008.
DEL PRETTE, Z. A . P. (Org.). Psicologia Escolar e Educacional. Campinas: Alínea. 2001.
MONTOYA, A. O. D. Contribuições da Psicologia para a Educação. São Paulo: Mercado das Letras, 2008.
8° SEMESTRE
Disciplina Específica da Ênfase I ou II
Ênfase I – Saúde Mental
Ementa
A saúde mental como área do conhecimento da Psicologia. Os movimentos de luta antimanicomial
no mundo e no Brasil. Saúde mental e direitos humanos. As contribuições da Psiquiatria, da
Psicanálise e da Psicologia Social no campo da saúde mental. Estratégias individuais e coletivas
de promoção da saúde mental. Instrumentos de mediação simbólica como promotores de saúde
mental. Perspectiva multidisciplinar na promoção da saúde. A saúde mental e os modelos
comunitários de atendimento psicológico. A intervenção psicológica no contexto interdisciplinar.
76
Bibliografia Básica
BARROS, A.; SILVA A. L., OLIVEIRA, M. A. F. de. Inclusão Social de Pessoas com Transtornos
Mentais Severos e Persistentes: um Desafio Pedagógico. Cadernos do IPUB, 2000; 6(19): 171–80.
BRUM, R. M. Estudos Sobre a Loucura. Rio de Janeiro: Edita, 2002.
MELLO, M. F. de; MELLO, A. A. F.; KOHN, R. E. Epidemiologia da Saúde Mental no Brasil. Porto
Alegre: Artmed, 2007.
NUNES, P. Psiquiatria e Saúde Mental. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005.
Bibliografia Complementar
SARACENO, B. Manual de Saúde Mental. São Paulo: Hucitec, 2001.
SAVOIA, M. G. A Interface Entre Psicologia e Psiquiatria – Novo Conceito em Saúde Mental. São
Paulo: Roca, 2006.
VASCONCELOS, E. M. (Org). Reinventando a Vida: Narrativas de recuperação e convivência com
o transtorno mental. Rio de Janeiro: EncantArte, 2005.
Ênfase II – Clínica Psicológica de Bases Comportamental–Cognitiva
Ementa
Evolução histórica das técnicas de modificação do comportamento até o paradigma cognitivo em
psicologia clínica. Estruturação do processo psicoterápico na terapia cognitiva. Eixos
psicopatológicos de transtornos mentais. Integração de pressupostos teóricos com a prática
clínica.
Bibliografia Básica
DOBSON, K. S. Manual de Terapias Cognitivo–Comportamentais. Porto Alegre: Artmed, 2006.
CAMINHA, R. M.; WAINER, R.; OLIVEIRA, M.; PICCOLOTO, N. M. Psicoterapia Cognitivo–
Comportamental: Teoria e Prática. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
RANGÉ, B. P. Psicoterapias Cognitivas: Um Diálogo com a Psiquiatria. Porto Alegre: Artmed, 2011.
Bibliografia Complementar
FRIEDBERG, Robert D.; MCCLURE, Jéssica M. A Prática Clinica de Terapia Cognitiva com
Crianças e Adolescentes. Porto Alegre: Artmed, 2004.
KNAPP, P. Terapia Cognitivo–Comportamental na Prática Psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed, 2004.
LEAHY, R. L. Técnicas de Terapia Cognitiva – Manual do Terapeuta. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Orientação e Aconselhamento Psicológico
Ementa
História e os desenvolvimentos atuais na teoria e prática do aconselhamento psicológico. Diferentes
perspectivas teóricas do aconselhamento. A teoria e a prática da entrevista no processo de
77
aconselhamento psicológico. Diversos tipos de aconselhamento. O desenvolvimento e os resultados do
aconselhamento psicológico. Questões éticas envolvidas na prática do aconselhamento psicológico.
Bibliografia Básica
ELZIRIK, Claudio L.; AGUIAR, Rogério W.; SCHESTATSKY, Sidnei S. Psicoterapia de Orientação
Analítica. Porto Alegre: Artmed, 2005.
FORGHIERI, Yolanda Cintrão. Aconselhamento Terapêutico – Origens, Fundamentos e Prática. São
Paulo: Thomson Pioneira, 2006.
MORATO, Henriette T. P. Aconselhamento Psicológico Centrado na Pessoa: Novos Desafios. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2007.
Bibliografia Complementar
FLANAGAN; SOMMERS. Teorias de Aconselhamento e de Psicoterapia – Contexto e Prática. Rio de
Janeiro: LTC, 2006.
ROGERS, Carl R. Psicoterapia e Consulta Psicológica. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2005.
ROLLO, May. A Arte do Aconselhamento Psicológico. Petrópolis: Vozes, 2007.
Psicodiagnóstico
Ementa
Diagnóstico psicológico. Utilização de entrevista como instrumento de diagnóstico. Uso de técnicas
projetivas no diagnóstico psicológico de crianças, adolescentes e adultos.
Bibliografia Básica
ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico Clínico: Novas Contribuições. São Paulo: Artes Médicas, 2003.
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico. São Paulo: Artes Médicas, 2000.
SENNE, W. Psicologia e Psicodiagnóstico – Bases Epistemológicas. Petrópolis: Vozes, 2005.
Bibliografia Complementar
ANCONA–LOPEZ, M. (Org.). Psicodiagnóstico: Processo de Intervenção. São Paulo: Cortez, 2002.
CAMPO, M. L. S. O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. Avaliação Psicológica: conceitos, métodos, medidas e instrumentos. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
Teorias e Práticas Psicoterápicas
Ementa
Psicoterapia: conceito e objetivos. O processo terapêutico. As especificidades da Psicoterapia com
crianças, adolescentes, adultos e família. Diferentes enfoques em Psicoterapia. Aspectos éticos na prática
da Psicoterapia. Bases fenomenológicas. O modelo do behaviorismo radical aplicado a Psicoterapia. A
Terapia Comportamental aplicada a crianças, adolescentes e adultos. Utilização dos princípios da Análise
do Comportamento em psicoterapia. O modelo cognitivo–comportamental. Atendimento psicoterápico na
78
perspectiva da técnica psicanalítica. Características do método psicanalítico de Freud. O processo
psicanalítico. A psicoterapia analítica aplicada à criança, ao adolescente e ao adulto. Contextos diversos de
aplicação da psicanálise. Funções da psicoterapia analítica para a atuação do psicólogo clínico em
contextos individuais, institucionais e em quadros psicóticos. Análise de casos clínicos.
Bibliografia Básica
ANGERAMI–CAMON, V. A. Vanguarda em Psicoterapia Fenomenológico–Existencial. São Paulo:
Thomson Pioneira, 2003.
CABALLO, V. Manual de Técnicas de Terapia e Modificação do Comportamento. São Paulo: Santos, 2002.
GONÇALVES, M. Psicoterapia, Discurso e Narrativa. Coimbra: Quarteto, 2001.
HAWTON, K.; SALKOVSKIS, P.; KIRK, J.; CLARK, D. M. Terapia Cognitivo–Comportamental de
Problemas Psiquiátricos: Um Guia Prático. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
Bibliografia Complementar
AGUIAR, R. W.; SCHESTATSKY, S. S.; ELZIRIK, C. L. Psicoterapia de Orientação Analítica. Porto Alegre:
Artmed, 2005.
RANGÉ, B. Psicoterapias Cognitivo–Comportamental: Um Diálogo com a Psiquiatria. Porto Alegre: Artmed,
2011.
RANGÉ, B. (Org.). Psicoterapia Comportamental e Cognitiva: Pesquisa, Prática, Aplicações e Problemas.
Campinas: Livro Pleno, 2001.
Estágio Profissional II
Ementa
Práticas integrativas em projetos psicossociais e da saúde (Sistema Único da Saúde – SUS).
Levantamento, descrição e compreensão de dados em projetos. Elaborar programas de intervenção com
enfoque integrativo e preventivo, relatórios de observações, parcial e final.
Bibliografia Básica
BLEGER, J. Temas de Psicologia: entrevistas e grupos. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
GUIRADO, M. Instituição e Relações Afetivas: O Vínculo com o Abandono. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2004.
SARRIERA, J. C. (org) Psicologia Comunitária: estudos atuais. Porto Alegre: Sulina, 2010.
Bibliografia Complementar
ACOSTA, A.R; VITALE, M. A.F(Org). Família: redes, laços e políticas pública. São Paulo:IEE/PUCSP,2003.
MINAYO, Maria Cecília De Souza. O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo:
Hucitec, 2012.
SPINK, Mary Jane. Práticas Discursivas e Produção de Sentidos no Cotidiano: aproximações teóricas e
metodológicas. 2.ed. São Paulo: Cortez & Moraes, 2000.
Educação Inclusiva
79
Ementa
Práticas integrativas em Psicologia no contexto comunitário, institucional e da educação. A educação
ambiental na perspectiva da educação inclusiva. Observação e análise de necessidades de instituições
sócio educativas, escolares e da promoção social municipal e/ou estadual. Levantamento, descrição e
compreensão de dados. Análise institucional. Estabelecimento de prioridades e diagnóstico. Elaboração e
aplicação de programas de intervenção com enfoque integrativo e preventivo. Elaboração de relatórios de
observação, parcial e final.
Bibliografia Básica
AZEVEDO,M. A.; MENEN, M. S. S. (Org). Psicologia e Política: reflexões sobre as possibilidades e
dificuldades desse encontro. São Paulo: Cortez, 1995.
FERNANDES, A. Do Fracasso Escolar ao Fracasso na Aprendizagem. Porto Alegre: WAK, 2008.
SOUZA, M. L. de. Desenvolvimento de Comunidade e Participação. São Paulo: Cortez, 2004.
Bibliografia Complementar
BRANDÃO, C. R. Repensando a Pesquisa Participante. São Paulo: Brasiliense, 1999.
GUIRADO, M. Instituição e Relações Afetivas: o vínculo com o abandono. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2004.
LA TAILLE, Y. de; JUSTO, J. S.; PEDRO–SILVA, N. Indisciplina/Disciplina: ética, moral e ação do
professor. Porto Alegre: Mediação, 2005.
Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia II
Ementa
A vivência e a avaliação de situações educativas, nos espaços de atuação do Psicólogo com Formação
Complementar para Formação de Professores de Psicologia. A implementação de programas psico–
educacionais. Prática profissional sob a forma de estágio curricular supervisionado no âmbito da Educação
Básica, no Nível Médio, no Curso Normal, em Cursos Profissionalizantes e em Cursos Técnicos, na
Educação Continuada, na Educação Ambiental, assim como em contextos de educação informal como
abrigos, centros socioeducativos, instituições comunitárias e outros.
Bibliografia Básica
LIBANEO, J. C. Didática. 24ª reimpressão. São Paulo: Cortez, 2005.
PILETTI, Claudino. Didática Geral. 23 ed. São Paulo: Ática, 2006.
PIMENTA, S. G. Didática e Formação de Professores: recursos e perspectivas no Brasil e em Portugal.
São Paulo: Cortez, 2006.
Bibliografia Complementar
BECKER, F. A Epistemologia do Professor: o cotidiano da escola. 13 ed. Petrópolis. Editora Vozes, 2008.
BRANDAO, C. R. O que é Educação? Coleção Primeiros Passos. 33 ed. São Paulo: Brasiliense, 2007.
FAZENDA, I. C. A (org.) et al. Didática e Interdisciplinaridade. 13 ed. Campinas: Papirus, 2008.
80
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,
2007.
VEIGA, I. P. A. (Org) et aI. Didática: o ensino e suas relações. 10ª ed. Campinas: Papirus, 2006.
9° SEMESTRE
Disciplina Específica da Ênfase I ou II
Ênfase I – Promoção e Prevenção da Saúde Mental na Comunidade
Ementa
O processo saúde–doença na dinâmica da comunidade. Os direitos humanos e a saúde mental na
comunidade. Subsídios teóricos para ações de promoção e prevenção junto à comunidade.
Estratégias individuais e coletivas de promoção e prevenção da saúde mental na comunidade. A
função do psicólogo na comunidade. Perspectiva multidisciplinar.
Bibliografia Básica
CAMPOS, R. H. F. (Org.). Psicologia Social Comunitária: da Solidariedade à Autonomia.
Petrópolis: Vozes, 2010.
MARRA, M. M.; FLEURY, H. J. Intervenções Grupais na Saúde. São Paulo: Agora, 2005.
MELLO, M. F.; MELLO, A. A. F.; KOHN, R. E. Epidemiologia da Saúde Mental no Brasil. Porto
Alegre: Artmed, 2007.
Bibliografia Complementar
AZEVEDO, M. A. S. B. de. Psicoterapia Dinâmica Breve – Saúde Mental Comunitária. São Carlos:
Rima, 2004.
MACHADO, M. N.; et al. (Orgs.). Psicossociologia. Análise Social e Intervenção. Belo Horizonte:
Autêntica, 2001.
Ênfase II – Clínica Psicológica de Bases Fenomenológicas
Ementa
Fundamentação teórica da Gestalt. Teoria e técnica da Gestalt–terapia. Modalidades de
atendimento clínico. A utilização do método fenomenológico e a estruturação das Escolas de
Wurburg e Berlim. As pesquisas e as construções teóricas de Kohler, Koffka e Wertheimer. A
perspectiva de Kurt Lewin.
Bibliografia Básica
ANGERAMI–CAMON, V. A. Vanguarda em Psicoterapia Fenomenológica–Existencial. São Paulo:
Thomson Pioneira, 2003.
ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico Clínico – Novas Contribuições. Porto Alegre; Artmed, 2003.
FIORINI, H. J. Teoria e Técnica de Psicoterapias. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2004.
PENNA, A. C. G. Introdução à Psicologia Fenomenológica. Rio de Janeiro: Imago. 2002.
81
Bibliografia Complementar
FORGHIERI, Y. C. Psicologia Fenomenológica. São Paulo: Pioneira, 2000.
HYCNER, R.; JACOBS, L. Relação e Cura em Gestalt–Terapia. São Paulo: Summus, 1997.
MOREIRA, D. A. O Método Fenomenológico na Pesquisa. São Paulo: Pioneira, 2004.
SIQUEIRA JR., Paulo Hamilton; OLIVEIRA, Miguel Augusto Machado de. Direitos Humanos e
Cidadania. São Paulo: RT, 2007.
Disciplina Optativa I
Ementa
De acordo com a opção dos alunos.
Bibliografia Básica
De acordo com a opção dos alunos.
Bibliografia Complementar
De acordo com a opção dos alunos.
Psicologia Jurídica
Ementa
Psicologia Jurídica: Definição, objetivo, área de atuação, relação com outras áreas da Psicologia e com
outras ciências e profissões, metodologias de pesquisa e intervenção e considerações éticas. A
importância da inserção do psicólogo na área dos direitos humanos. As relações intersubjetivas entre o
indivíduo, a família e a lei; motivações psicológicas para o ato delituoso; representação psicológica do ato
delituoso e das penas. Análise das tentativas de tratamento e de re–inserção social do sujeito infrator.
Bibliografia Básica
BRANDÃO, E. P.; GONÇALVES, H. S. Psicologia Jurídica no Brasil. Rio de Janeiro: Nau, 2005.
BRITO, L. M. T. (Org.) Temas de Psicologia Jurídica. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2005.
JESUS, F. de. Psicologia Aplicada à Justiça. Goiânia: AB Editora, 2006.
Bibliografia Complementar
COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. São Paulo: Saraiva, 2010.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 2007.
SUDBRACK, M. F.; CONCEIÇÃO, M. I. G.; SEIDL, E. M.; SILVA, M. T. (Orgs.) Adolescentes e Drogas no
Contexto da Justiça. Porto Alegre: Plano, 2003.
ZIMERMAN, D.; COLTRO, A. C. M. Aspectos Psicológicos na Prática Jurídica. Campinas: Millennium,
2010.
Trabalho de Conclusão de Curso I
82
Ementa
Definição do tema, especificação do problema, revisão da literatura da área e definições metodológicas.
Elaboração do projeto de pesquisa.
Bibliografia Básica
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
ECO, U. Como se Faz uma Tese. São Paulo: Perspectiva, 2007.
GIL, A. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar
CRUZ, C.; RIBEIRO, U. Metodologia Científica: teoria e prática. Rio de Janeiro: Axcel, 2004.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2010.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 2007.
Estágio Profissional III
Ementa
Práticas integrativas em Psicologia clínica e no contexto da saúde. Observação e análise de necessidades
de instituições, serviços de saúde e de psicologia. Levantamento, descrição e compreensão de dados.
Estabelecimento de prioridades e diagnóstico. Elaborar programas de intervenção com enfoque integrativo
e preventivo. Aplicação dos programas de intervenção planejados. Elaboração de relatórios de observação,
parcial e final.
Bibliografia Básica
LANE, Sílvia Tatiana Maurer (Org.); SAWAIA, Bader Burihan (Org.). Novas Veredas da Psicologia Social.
São Paulo: Educa, 1995.
SPINK, Mary Jane. Psicologia Social e Saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis: Vozes, 2011.
TRIVINOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em
educação. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
Bibliografia Complementar
FOUCAULT, Michel. O Nascimento da Clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 7. ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2009.
Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia III
Ementa
A vivência e a avaliação de situações educativas, nos espaços de atuação do Psicólogo com Formação
Complementar para Formação de Professores de Psicologia. Prática profissional sob a forma de estágio
curricular supervisionado no âmbito da Educação Básica, no Nível Médio, no Curso Normal, em Cursos
83
Profissionalizantes e em Cursos Técnicos, na Educação Continuada, assim como em contextos de
educação informal como abrigos, centros socioeducativos, instituições comunitárias e outros.
Bibliografia Básica
LIBANEO, J. C. Didática. 24ª reimpressão. São Paulo: Cortez, 2005.
PILETTI, Claudino. Didática Geral. 23 ed. São Paulo: Ática, 2006.
PIMENTA, S. G. Didática e Formação de Professores: recursos e perspectivas no Brasil e em Portugal.
São Paulo: Cortez, 2006.
Bibliografia Complementar
BECKER, F. A Epistemologia do Professor: o cotidiano da escola. 13 ed. Petrópolis. Editora Vozes, 2008.
BRANDAO, C. R. O que é Educação? Coleção Primeiros Passos. 33 ed. São Paulo: Brasiliense, 2007.
FAZENDA, I. C. A (org.) et al. Didática e Interdisciplinaridade. 13 ed. Campinas: Papirus, 2008.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,
2007.
VEIGA, I. P. A. (Org) et aI. Didática: o ensino e suas relações. 10ª ed. Campinas: Papirus, 2006.
10° SEMESTRE
Disciplina Específica da Ênfase I ou II
Ênfase I – Promoção e Prevenção da Saúde Mental nas Instituições
Ementa
O processo saúde–doença na dinâmica das instituições. Subsídios teóricos para ações de
promoção e prevenção nas instituições. Estratégias individuais e coletivas de promoção e
prevenção da saúde mental nas instituições. A função do psicólogo nas instituições. Perspectiva
multidisciplinar de atuação do psicólogo.
Bibliografia Básica
COSTA, C. M.; FIGUEIREDO, A. C. Oficinas Terapêuticas em Saúde Mental: Sujeito, Produção e
Cidadania. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2004.
KOHN, R.; MELLO, A. Epidemiologia da Saúde Mental no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2007.
RAMMINGER, T. Trabalhadores de Saúde Mental. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2006.
Bibliografia Complementar
ANGERAMI–CAMON, V. A. A Psicologia no Hospital. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2003.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. III Conferência Nacional de Saúde Mental. Relatório Final.
Ministério da Saúde, Brasília, 2001.
DEJOURS, C. A Loucura do Trabalho: Estudo de Psicopatologia do Trabalho. São Paulo: Cortez,
2003.
84
LANCMAN, S. Saúde, Trabalho e Terapia Ocupacional. Rio de Janeiro: Roca, 2004.
LANCMAN, S.; SOUDANT, F.; SZNELWAR, L. I. Christophe Dejours: Da Psicopatologia à
Psicodinâmica do Trabalho. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008.
MARRA, M. M.; FLEURY, H. J. Intervenções Grupais na Saúde. São Paulo: Agora, 2005.
PITTA, A. A. Reabilitação Psicossocial no Brasil. São Paulo: Hucitec, 2001.
ZAMIGNANI, D. R.; LABATE, M. C. Vida em Outras Cores – Superando o Transtorno. São Paulo:
Esetec Editores, 2002.
Sites de Interesse:
http://agency.osha.eu.int/publications/magazine/5/em/index_3.htm
http://europa.eu.int/comm/emplyement_social/publications/2002/ke45012361_en.pdf
http://www.who.int/mental_health/media/em/73.pdf
http://agency.osha.eu.int/publications/factssheets/23/em/FACTSHEETSN23_EM.pdf
http://www.who,int/occupational_health/publications/em/oehharassment.pdf
Ênfase II – Clínica Psicológica de Bases Psicanalíticas
Ementa
História da psicanálise. Conceitos fundamentais da teoria freudiana. Modelos freudianos do
psiquismo: estruturas e processos. A clínica psicanalítica freudiana. A psicanálise aplicada.
Relações entre psicanálise e psicologia. A formação em psicanálise. Inconsciente e as leis da
linguagem. Estrutura e cadeia significante. Demanda e Desejo. A transferência e o campo do outro.
As estruturas clínicas: neurose, psicose e perversão. A direção da cura em psicanálise.
Bibliografia Básica
CLARE, W.; SHEPHERD, R.; DAVIS, M. Explorações Psicanalíticas. Porto Alegre: Artmed, 2004.
LAURENT, E. Versões da Clínica Psicanalítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
COOPER, A. M. Compêndio de Psicanálise. Porto Alegre: Artmed, 2006.
TELLES, S. Fundamentos Clínicos de Psicanálise. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.
ZIMERMAN, D. Psicanálise em Perguntas e Respostas. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Bibliografia Complementar
ASSOCIAÇÃO PSICANALÍTICA TEMPO FREUDIANO. A Clínica da Psicose – Lacan e a
Psiquiatria. Rio de Janeiro: Tempo Freudiano, 2006.
BAIRON, S.; PETRY, L. C. Hipermídia Psicanálise e História da Cultura. Caxias do Sul: EDUCS,
2000.
FILHO, R. A. P; ROSA, D; LO BIANCO, A. C. M. Novas Contribuições Metapsicológicas à Clínica
Psicanalítica. São Paulo: Cabral, 2003.
JORGE, M. A. C. Fundamentos da Psicanálise de Freud a Lacan: as bases conceituais. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
85
Disciplina Optativa II
Ementa
De acordo com a opção dos alunos.
Bibliografia Básica
De acordo com a opção dos alunos.
Bibliografia Complementar
De acordo com a opção dos alunos.
Psicologia dos Portadores de Necessidades Especiais
Ementa
Conhecimento teórico–prático do desenvolvimento orgânico e psicológico da pessoa que apresenta
necessidades especiais. Tecnologias e procedimentos básicos para o trabalho com pessoas que
apresentam necessidades especiais. Estudo dos aspectos psicossociais de deficiência física. Descrição
das dificuldades encontradas pelo indivíduo deficiente em nível social, psicológico e vocacional. Âmbitos de
atuação do psicólogo. Direitos humanos e inclusão social da pessoa que apresenta necessidades
especiais. Noções básicas de LIBRAS.
Bibliografia Básica
AMERICAN ASSOCIATION ON MENTAL RETARDATION. Retardo Mental – Definição, Classificação e
Sistemas de Apoio. Porto Alegre: Artmed, 2006.
BOLONHINI JUNIOR, R. Portadores de Necessidades Especiais. São Paulo: ARX, 2004.
COLOM, R.; FLORES–MENDOZA, C. Introdução a Psicologia das Diferenças Individuais. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
TONINI, T.; FIGUEIREDO, N. M.; MACHADO, W. C. A. Cuidando de Clientes Com Necessidades
Especiais, Motora e Social. São Paulo: YENDIS, 2004.
Bibliografia Complementar
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingue – Língua de Sinais
Brasileira. Vols. 1 e 2. São Paulo: EDUSP, 2002.
CARVALHO, I. S. de; CASTRO, A. R. de. Comunicação por Língua Brasileira de Sinais. Brasília: Senac,
2005.
SIQUEIRA JR., Paulo Hamilton; OLIVEIRA, Miguel Augusto Machado de. Direitos Humanos e Cidadania.
São Paulo: RT, 2007.
VIZIM, M.; SILVA, S. Políticas Públicas: Educação, Tecnologias e Pessoas com Deficiências. Campinas:
Mercado das Letras, 2003.
Trabalho de Conclusão de Curso II
Ementa
86
Desenvolvimento do projeto de pesquisa: aplicação metodológica, tratamento e discussão dos dados,
redação. Apresentação e defesa do Trabalho de Conclusão de Curso.
Bibliografia Básica
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
ECO, U. Como se Faz uma Tese. São Paulo: Perspectiva, 2007.
GIL, A. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar
CRUZ, C.; RIBEIRO, U. Metodologia Científica: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Axcel, 2004.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2010.
LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 2007.
Estágio Profissional IV
Ementa
Práticas integrativas em Psicologia no contexto comunitário, institucional e da educação. Observação e
análise de necessidades de instituições judiciárias, penais, de necessidades especiais e organizações.
Levantamento, descrição e compreensão de dados. Análise Institucional. Estabelecimento de prioridades e
diagnóstico. Elaboração de programas de intervenção com enfoque integrativo e preventivo, relatórios
parciais, de observação e final.
Bibliografia Básica
AZEVEDO, M. A.; MENEN, M. S. S. (Org). Psicologia e Política: reflexões sobre as possibilidades e
dificuldades desse encontro. São Paulo: Cortez, 1995.
BANOV, Márcia R. Ferramentas da Psicologia Organizacional. São Paulo: Cena Um, 2002.
COLLI, F. A. G.; KUPFER, M. C. M. Travessias: inclusão escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.
Bibliografia Complementar
BRANDÃO, C. R. Repensando a Pesquisa Participante. São Paulo: Brasiliense, 1999.
GUIRADO, M. Instituição e Relações Afetivas: o vínculo com o abandono. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2004.
LA TAILLE, Y. de; JUSTO, J. S.; PEDRO–SILVA, N. Indisciplina/Disciplina: ética, moral e ação do
professor. Porto Alegre: Mediação, 2005.
Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia IV
Ementa
A vivência e a avaliação de situações educativas, nos espaços de atuação do Psicólogo com Formação
Complementar para Formação de Professores de Psicologia. Prática profissional sob a forma de estágio
curricular supervisionado no âmbito da Educação Básica, no Nível Médio, no Curso Normal, em Cursos
87
Profissionalizantes e em Cursos Técnicos, na Educação Continuada, assim como em contextos de
educação informal como abrigos, centros socioeducativos, instituições comunitárias e outros.
Bibliografia Básica
BORDENAVE, J. E. D.; PEREIRA, A. M. Estratégias de Ensino–aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2011.
CHADWICK, C.; OLIVEIRA, J. B. A. Aprender e Ensinar. São Paulo: Global, 2007.
LOWMAN, J. Dominando as Técnicas de Ensino. São Paulo: Atlas, 2004.
Bibliografia Complementar
COMENIUS, B.; CASTILHO, I. Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
GHIRALDELLI JR., P. Didática e Teorias Educacionais. Rio de Janeiro: DPA, 2000.
LOPES, A. O.; VEIGA, I. A. P. Repensando a Didática. São Paulo: Papirus, 2011.
NUNES, C. Ensino Médio. São Paulo: DP&A, 2002.
RANGEL, M. Representações e Reflexões sobre o Bom Professor. Petrópolis: Vozes, 2001.
VEIGA, I. P. A. (Org.). Técnicas de Ensino: Por que não? Campinas: Papirus, 2011.
.
COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS
Psicologia do Trânsito
Ementa
A Psicologia do Trânsito, sua definição, objetivo e área de atuação. Processos psicológicos do
comportamento no trânsito. Elementos de segurança no trânsito. Acidente de trânsito e suas causas.
Testes psicológicos utilizados para a obtenção da CNH. Legislação do trânsito.
Bibliografia Básica
CRUZ, R. M; ALCHIERI, J. C.; HOFFMANN, M. H. Comportamento Humano no Trânsito. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2003.
HOGAN, T. P. Introdução a Prática de Testes Psicológicos. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
MANTOVANI, R. Vida em Trânsito: Um Caminho para Relações mais Humanas no Trânsito. São Paulo:
Somos, 2003.
Bibliografia Complementar
CRISTO, Fabio de. Psicologia e Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012.
FIGUEIREDO, L. C. A Invenção do Psicológico. São Paulo: Escuta, 2007.
LOPES, H. Pronto–Socorro Psicológico. São Paulo: Elevação, 2003.
Psicologia Comunitária
Ementa
88
Diferentes abordagens da Psicologia Comunitária. Metodologias de pesquisa e intervenção e avaliação. O
papel do psicólogo comunitário e sua relação com a comunidade. Níveis de ação comunitária. Promoção
de saúde, cidadania e qualidade de vida. Elaboração de projetos de intervenção e trabalho comunitário.
Bibliografia Básica
CAMPOS, R. H. F. Psicologia Social Comunitária – da Solidariedade a Autonomia. São Paulo: Vozes,
2007.
MORÉ, C.; MACEDO, R. M. A Psicologia na Comunidade: Uma Proposta de Intervenção. São Paulo: Caso
do Psicólogo, 2006.
SARRIERA, J. C. Psicologia Comunitária: Estudos Atuais. Porto Alegre: Sulina, 2010.
Bibliografia Complementar
FLECK, M. P. A. A Avaliação de Qualidade de Vida: Guia para Profissionais da Saúde. Porto Alegre:
Artemd, 2008.
MACHADO, M. N.; et al. (Orgs.). Psicossociologia. Análise Social e Intervenção. Belo Horizonte: Autêntica,
2001.
PEREIRA, W. C. Nas Trilhas do Trabalho Comunitário e Social. São Paulo: Vozes, 2001.
SILVA, R. C. Metodologias Participativas para Trabalhos de Promoção de Saúde e Cidadania. São Paulo:
Vetor, 2003.
Psicologia na Contemporaneidade
Ementa
Crítica sobre a realidade, como intensificador do pensamento e multiplicador das formas e dos domínios de
intervenção da ação clínica. Os processos de produção de subjetividade na contemporaneidade e as
estratégias criadas pelo conhecimento psicológico. As estratégias subjetivas de vida e as práticas
psicológicas emergentes deste cenário.
Bibliografia Básica
ANGERAMI, V. A. Novos Rumos na Psicologia da Saúde. São Paulo: Pioneira Thomson, 2001.
ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico Clínico – Novas Contribuições. Porto Alegre: Artmed, 2003.
BOCK, A. M. B. Psicologia e Direitos Humanos: Práticas Psicológicas: Compromissos e
Comprometimentos. São Paulo: Casa dos Psicólogos, 2002.
MACHADO, L. D.; LAVRADOR, M. T. F.; BARROS, M. E. B. Texturas da Psicologia: Subjetividade e
Política no Contemporâneo. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.
ROUDINESCO, E. Por Que a Psicanálise? Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
Bibliografia Complementar
COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, Á. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Porto Alegre: Artmed,
2004.
ROUDINESCO, E. A Família em Desordem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
SHAMDASANI, S. Jung e a Construção da Psicologia Moderna – o Sonho de Uma Ciência. São Paulo:
Ideias & Letras, 2005.
89
Saúde Pública e Mental
Ementa
Contextualização sócio–histórica acerca de saúde pública e saúde mental no Brasil. Saúde pública e
mental: políticas públicas e modificações na atenção ao portador de doença mental. Direitos humanos em
saúde pública e mental. Caracterização atual da saúde pública e mental no Brasil: estruturação dos
ambulatórios de saúde mental, CAPS, NAPS, residências terapêuticas, pensões abrigadas e outros
equipamentos em saúde. Formas de atuação da psicologia na área de saúde pública: o papel do psicólogo.
Formação específica para o trabalho psicológico desenvolvido em instituições de saúde pública.
Bibliografia Básica
COSTA, N.; TUNDIS, S. Cidadania e Loucura – Políticas de Saúde Mental no Brasil. São Paulo: Vozes,
2001.
MELLO, M. F.; MELLO, A. A. F.; KOHN, R. E. Epidemiologia da Saúde Mental no Brasil. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
VIZIM, M.; SILVA, S. Políticas Públicas: Educação, Tecnologias e Pessoas com Deficiências. Campinas:
Mercado das Letras, 2003.
Bibliografia Complementar
JORGE, M. S. B; OLIVEIRA, F. B. de; SILVA, W. V. de. Saúde Mental – da Prática Psiquiátrica Asilar ao
Terceiro Milênio. São Paulo: Lemos, 2000.
SAVOIA, M. G. A Interface Entre Psicologia e Psiquiatria – Novo Conceito em Saúde Mental. São Paulo:
Roca, 2006.
SILVEIRA, M. M. Política Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro: Revan, 2005.
SIQUEIRA JR., Paulo Hamilton; OLIVEIRA, Miguel Augusto Machado de. Direitos Humanos e Cidadania.
São Paulo: RT, 2007.
Psicologia do Excepcional
Ementa
Contextualização e evolução sócio–histórica dos conceitos, classificações e tratamentos acerca da
deficiência, ao longo dos anos. Deficiência e etiologias. Fatores biológicos e ambientais e sua relação com
a deficiência. A identidade do deficiente: afetividade, sexualidade, estigma, preconceito e cidadania.
Prevenção, diagnóstico e estimulação precoce. Abordagens de avaliação psicológica do deficiente. A
reabilitação e a educação do excepcional.
Bibliografia Básica
KIRK, S. Educação da Criança Excepcional. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2005.
PFANNER, P.; MARCHESCHI, M. Retardo Mental – Uma Deficiência a Ser Compreendida e Tratada – Col.
Psicologia e Sociedade. São Paulo: Paulinas, 2008.
SPROVIERI, M. H. S; ASSUMPÇÃO JR, F. B. Deficiência Mental: Sexualidade e Família. São Paulo:
Manole, 2005.
Bibliografia Complementar
90
ALCHIERI, J. C; CRUZ, R. M. Avaliação Psicológica: Conceito, Métodos, Medidas e Instrumentos. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
ROCHA, E. F. Reabilitação de Pessoas com Deficiência. São Paulo: Roca, 2006.
TARDIVO, L. S. L. P. C; ASSUMPÇAO JUNIOR, F. B. Psicologia do Excepcional. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
Psicologia do Gênero
Ementa
Bases culturais e históricas. Contexto, estrutura e processos. Diferenças cognitivas, afetivas e
comportamentais. Estereótipos ligados ao papel sexual. Teorias explicativas e significado das diferenças.
Bibliografia Básica
BUTLER, J. Problemas do Gênero: Feminismo e Subversão de Identidade. São Paulo: Civilização
Brasileira, 2003.
LAQUEUR, T. Inventando o Sexo: Corpo e Gênero dos Gregos a Freud. São Paulo: Relume Dumará,
2001.
STEARNS, P. N. História das Relações de Gênero. São Paulo: Contexto, 2007.
Bibliografia Complementar
GALINKIN, A. L; SANTOS, C. Gênero e Psicologia Social: Interfaces. São Paulo: Technopolitik, 2010.
HIRATA, H.; SEGNINI, L. Organização, Trabalho e Gênero. São Paulo: Senac São Paulo, 2008.
ROUGHGARDEN, J. Evolução do Gênero e da Sexualidade. Londrina: Planta, 2004.
Relações Sociais On Line
Ementa
O sujeito frente às tecnologias digitais. O surgimento e a manutenção de vínculos sociais on–line. A
mediação da mídia digital nas relações sociais. A Psicologia e as relações sociais on–line.
Bibliografia Básica
GLASSMAN, W. E.; HADAD, M. Psicologia. Abordagens Atuais. Porto Alegre: Artmed, 2006.
VALENTE, J. A.; BARANAUSKAS, M. C.; MAZZONE, J. Aprendizagem na Era das Tecnologias Digitais.
São Paulo: Cortez, 2008.
WALLACE, P. La Psicologia de Internet. Espanha: Paidós Ibérica, 2001.
GARCIA–MARQUES, T.; GARCIA–MARQUES, L. Processando Informação Sobre os Outros I: Formação
de Impressões de Personalidade e Representação Cognitiva de Pessoas (Textos Fundamentais II). Lisboa:
ISPA, 2004.
Bibliografia Complementar
BOCK, A. M. B. Psicologia e o Compromisso Social. São Paulo: Cortez, 2009.
91
DEL PETTE, Z. Psicologia das Habilidades Sociais. São Paulo: Vozes, 2009.
WILSON, T. D.; AKERT, R. M.; ARONSON, E. Psicologia Social. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
1.9 Estágio Supervisionado
O Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do Salgado
ajusta–se aos dispositivos da Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de
estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo
Decreto–Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
O Estágio Supervisionado é componente curricular obrigatório, indispensável à consolidação dos
desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando, que visa a proporcionar ao aluno
formação prática, com desenvolvimento das competências e habilidades necessárias à atuação
profissional. Reserva–se, exclusivamente, aos alunos matriculados no Curso de Psicologia da Faculdade
Vale do Salgado.
É concebido para propiciar ao aluno a participação em situações simuladas e reais de vida e
trabalho, vinculadas à sua área de formação. É a fase de treinamento, que permite ao aluno, por meio da
vivência prática das atividades relacionadas ao campo de atuação profissional do Psicólogo, complementar
sua formação acadêmica.
O Estágio Curricular Supervisionado é definido pela legislação educacional vigente como atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas aos estudantes de ensino
técnico e de graduação pela participação em situações reais de vida e de trabalho de seu meio, sendo
realizada na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado sob a
responsabilidade e coordenação de instituição de ensino-.
O Estágio Supervisionado caracteriza–se como momento de ação/reflexão/ação, contribuindo na
formação da cidadania, fornecendo ao estagiário instrumental para intervir na comunidade, visando à
melhoria da qualidade de vida da sociedade do Estado do Ceará, principalmente na Região de Icó.
Como ato educativo, o Estágio Supervisionado visa à complementação do ensino e da
aprendizagem a serem planejados, executados, supervisionados e avaliados por psicólogo, em
conformidade com a proposta pedagógica do Curso de Psicologia, a fim de assegurar o desenvolvimento
das competências e habilidades gerais e específicas para o exercício profissional. O estudo do Código de
Ética Profissional dos Psicólogos deve perpassar todas as atividades vinculadas ao Estágio
Supervisionado.
De acordo com o seu Regulamento, os objetivos do Estágio Supervisionado do Curso de
Psicologia da Faculdade Vale do Salgado são:
I – oportunizar contato com a realidade profissional, através da observação e
desenvolvimento de atividades em grau crescente de complexidade, desafiando o aluno a
compreender a prática profissional e lidar com suas múltiplas dimensões;
II – auxiliar o aluno a posicionar–se como profissional e a confrontar criticamente o que é
ensinado com o que é praticado, seja do ponto de vista técnico–científico, seja em termos
éticos, induzindo mudanças no ensino e na própria prática;
III – integrar teoria e prática, possibilitando ao aluno, através da vivência, adquirir uma
visão sólida da profissão;
92
IV – viabilizar ao aluno experiências de planejamento e gestão nas diferentes áreas da
profissão;
V – proporcionar a pesquisa científica em Psicologia;
VI – proporcionar campos de práticas nos serviços do SUS: a questão da integração
docente–assistencial.
A proposta de Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado
pauta–se, em especial, nas exigências da Resolução CNE/CES nº 05/2011, que instituiu as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia. De acordo com esta Resolução, a
carga horária do estágio curricular supervisionado deverá atingir, pelo menos, 15% da carga horária total
do Curso de Graduação em Psicologia proposto.
O Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia está estruturado em dois níveis, um Básico e
outro Profissional, cada um com sua carga horária própria. A totalização das horas destinadas ao Estágio
Supervisionado é indispensável à colação de grau.
O Estágio Básico assegurará momentos de reflexão sobre o papel do psicólogo e sua atuação
profissional em equipe multiprofissional, a vivência dos problemas, conflitos e desafios do trabalho
psicológico, a compreensão acerca da aplicação de instrumentos e ferramentas da Psicologia em
diferentes contextos de inserção do profissional. Tem–se o propósito de criar condições para que o aluno
interaja com a comunidade e os serviços privados e públicos de saúde: identificando problemas e objetivos
comuns, buscando soluções, desenvolvendo uma parceria.
As atividades referentes ao Estágio Básico serão planejadas, executadas, supervisionadas e
avaliadas em conformidade com os programas, cronogramas e procedimentos específicos das práticas
oferecidas pelo Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado.
O Estágio Profissional é momento fundamental na formação dos alunos de Psicologia. Será
organizado por modalidades de atuação e intervenção da perspectiva das ênfases do Curso de Psicologia.
Nesta fase final do Curso de Psicologia, as atividades de estágio abrangerão intervenções psicológicas,
seu planejamento e execução na forma de serviços e atividades, sob a supervisão de professores
responsáveis pelos estágios.
As atividades referentes ao Estágio Profissional serão planejadas, executadas e avaliadas em
conformidade com os programas, cronograma e procedimentos específicos das práticas oferecidas pelo
Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado, sendo desenvolvidas em ambientes apropriados para
administração dos procedimentos práticos da Psicologia, em estruturas próprias ou em instituições
conveniadas, ou não, mediante a celebração de termos de compromissos.
O Estágio Profissional oferecido estará organizado de acordo com as ênfases do Curso de
Psicologia da Faculdade Vale do Salgado: Processos de Prevenção e Promoção de Saúde; Psicologia e
Processos Clínicos.
As atividades de Estágio Supervisionado poderão ser realizadas no Serviço de Psicologia da
Faculdade Vale do Salgado ou ainda na comunidade em geral, junto a pessoas jurídicas de direito público
ou privado, sob responsabilidade e coordenação direta da Faculdade Vale do Salgado, atendidas as
exigências gerais e específicas, contidas na proposta pedagógica, observados os fatores humanos,
técnicos e administrativos.
93
São considerados campos de desenvolvimento das atividades de Estágio Supervisionado, as
pessoas jurídicas de direito público ou privado, desde que previamente conveniadas à Faculdade Vale do
Salgado, que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de formação do curso.
Para o desenvolvimento das atividades de Estágio Supervisionado será necessária a presença de
um psicólogo no local de sua realização. O planejamento, a execução, a supervisão e a avaliação das
atividades do Estágio Supervisionado serão levadas a efeito sob a responsabilidade da Faculdade Vale do
Salgado, com a co–participação do psicólogo da área cedente de campo de estágio.
Compete única e exclusivamente à Faculdade Vale do Salgado a celebração de convênios com as
instituições cedentes do campo de Estágio Supervisionado, com ou sem intervenção de agentes de
integração. Muitos dos convênios a serem utilizados já foram firmados.
Os alunos da Faculdade Vale do Salgado que optarem por cursar a Formação Complementar para
Formação de Professores de Psicologia, nos termos da Resolução CNE/CES nº 05/2011, de 15 de março
de 2011, deverão realizar, também, 360 horas/aula de Estágio Supervisionado, o que corresponde a 300
horas relógio.
As atividades de Estágio Supervisionado para a Formação Complementar para Formação de
Professores de Psicologia estão divididas em quatro etapas, oferecidas do 7º ao 10º períodos do curso:
Estágio Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia I; Estágio Formação
Complementar para Formação de Professores de Psicologia II; Estágio Formação Complementar para
Formação de Professores de Psicologia III e Estágio Formação Complementar para Formação de
Professores de Psicologia IV, cada uma com 90 horas/aula.
REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Artigo 1º. O presente Regulamento tem por finalidade normatizar o Estágio Supervisionado do Curso de
Psicologia da Faculdade Vale do Salgado.
Parágrafo Único. O Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade Vale do
Salgado ajusta–se aos dispositivos na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o
estágio de estudantes.
Artigo 2º. O Estágio Supervisionado é componente curricular obrigatório que visa proporcionar ao aluno
formação prática, com desenvolvimento das competências e habilidades necessárias à atuação
profissional.
Parágrafo Único. Reserva–se, exclusivamente, para alunos matriculados no Curso de Psicologia da
Faculdade Vale do Salgado.
Artigo 3º. O Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia constitui–se em atividade curricular de ordem
prática que visa assegurar o contato aluno com situações, contextos e instituições, permitindo que
conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em ações profissionais.
Art. 4º. Os objetivos do Estágio Supervisionado são:
I – oportunizar contato com a realidade profissional, através da observação e desenvolvimento de
atividades em grau crescente de complexidade, desafiando o aluno a compreender a prática profissional e
lidar com suas múltiplas dimensões;
94
II – auxiliar o aluno a posicionar–se como profissional e a confrontar criticamente o que é ensinado com o
que é praticado, seja do ponto de vista técnico–científico, seja em termos éticos, induzindo mudanças no
ensino e na própria prática;
III – integrar teoria e prática, possibilitando ao aluno, através da vivência, adquirir uma visão sólida da
profissão;
IV – viabilizar ao aluno experiências de planejamento e gestão nas diferentes áreas da profissão;
V – proporcionar a pesquisa científica e tecnológica em Psicologia;
VI – proporcionar campos de práticas nos serviços do SUS: a questão da integração docente–assistencial.
Artigo 5º. O aluno deve desenvolver o Estágio Supervisionado respeitando a matriz curricular do Curso de
Psicologia da Faculdade Vale do Salgado.
Parágrafo Único. O estudo do Código de Ética Profissional dos Psicólogos deve perpassar todas as
atividades vinculadas ao Estágio Supervisionado.
CAPÍTULO II – DA ESTRUTURA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Artigo 6º. O Estágio Supervisionado tem especificidade própria, e está estruturado em dois níveis: básico e
profissional, cada um com sua carga horária própria.
§1º. Os estágios básicos incluem o desenvolvimento integrado das competências e habilidades previstas
no Núcleo Básico do Curso de Psicologia, num total de 300 horas-aula (250 horas).
§2º. Os estágios profissionais incluem o desenvolvimento integrado das competências e habilidades que
definem cada ênfase do Curso de Psicologia, num total de 440 horas-aula (367 horas).
Artigo 7º. O Estágio Básico assegurará momentos de reflexão sobre o papel do psicólogo e sua atuação
profissional em equipe multiprofissional, a vivência dos problemas, conflitos e desafios do trabalho
psicológico, a compreensão acerca da aplicação de instrumentos e ferramentas da Psicologia em
diferentes contextos de inserção do profissional.
Parágrafo Único. O Estágio Básico deverá criar condições para que o aluno interaja com a comunidade e
os serviços privados e públicos de saúde, identificando problemas e objetivos comuns, buscando soluções,
desenvolvendo parcerias.
Artigo 8º. As atividades dos estágios profissionais serão planejadas, executadas e avaliadas em
conformidade com os programas, cronograma e procedimentos específicos das práticas oferecidas pelo
Curso de Psicologia, sendo desenvolvidas em ambientes apropriados para administração dos
procedimentos práticos da Psicologia, em estruturas próprias ou em instituições conveniadas, mediante a
celebração de termos de compromissos
§ 1º. O Estágio Profissional será organizado de acordo com as ênfases do Curso de Psicologia da
Faculdade Vale do Salgado: Processos de Prevenção e Promoção de Saúde; e Psicologia e Processos
Clínicos.
§ 2º. As instituições/empresas conveniadas deverão cumprir o que determina a Lei nº 11.788, de 25 de
setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes.
Artigo 9º. As atividades dos estágios profissionais serão formalizadas mediante termos de parcerias que
deverão ser acompanhados de programa de estágio contendo:
I – objetivos do estágio;
95
II – descrição programática das atividades;
III – nome e qualificação do(s) responsável (is) institucional(ais) pelo acompanhamento do estágio;
IV – duração e carga horária do estágio.
Artigo 10. Os programas de estágios profissionais deverão ser analisados e aprovados pela Coordenadoria
de Estágios e pela Coordenadoria do Curso de Psicologia.
CAPÍTULO III – DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO
Artigo 11. A coordenação das atividades de estágio do Curso de Psicologia ficará sob a responsabilidade
do Coordenador de Curso.
Parágrafo Único. A coordenação das atividades de cada ênfase dos estágios profissionais ficará sob a
responsabilidade de uma Coordenadoria de Estágio, respeitando as especificidades e pertinência das
atividades práticas definidas em cada programa de estágio.
Artigo 12. Compete à Coordenadoria de Estágio:
I – responder, administrativa e tecnicamente às instâncias superiores pelas atividades de estágio;
II – zelar pelo interesse da comunidade bem como pela imagem da Faculdade Vale do Salgado,
incentivando a celebração de convênios entre a direção e outras instituições;
III – cumprir e fazer cumprir as atividades de cada ênfase do programa de estágio;
IV – coordenar as atividades dos supervisores e funcionários;
V – coordenar a aplicação dos programas de estágio, cuidando para que as condições oferecidas
possibilitem bom desempenho técnico e ético aos estagiários e beneficiários;
VI – emitir parecer sobre a pertinência e adequação do programa de estágio, bem como definir
procedimentos para sua elaboração.
CAPÍTULO IV – DOS SUPERVISORES DE ESTÁGIO
Artigo 13. O supervisor, professor orientador das atividades de estágio, é o responsável imediato pelo
acompanhamento sistemático do estágio e avaliação das competências e habilidades do aluno no
desempenho de suas respectivas atividades.
Artigo 14. Cabe ao professor supervisor a responsabilidade de formalizar critérios de verificação da
capacidade de aplicação adequada dos métodos e técnicas psicológicas e zelar pelo respeito à Ética
Profissional, dentro ou fora da Faculdade Vale do Salgado, em sua área de supervisão.
Artigo 15. O professor supervisor obriga–se, a qualquer tempo a suspender o estágio sempre que constatar
inadequação ou imperícia por parte do estagiário, em prejuízo da pessoa atendida, do local em que realiza
o estágio e da Faculdade Vale do Salgado.
Artigo 16. Compete aos professores supervisores de estágio:
I – programar as atividades a serem desenvolvidas nos estágios;
II – elaborar cronogramas que estabeleçam as datas de entrega dos documentos de cada fase;
III – divulgar junto aos alunos do Curso de Psicologia as atividades a serem desenvolvidas no estágio;
IV – elaborar normas específicas para o cumprimento de Estágio Supervisionado e submetê–las à
aprovação da Coordenadoria de Curso;
96
V – dar ciência à Coordenadoria de Curso sobre o planejamento e atividades relativas ao estágio;
VI – apresentar anualmente relatório geral das atividades à Coordenadoria de Curso;
VII – supervisionar e avaliar o desempenho técnico e a postura ética do aluno estagiário;
VIII – acompanhar o desenvolvimento das atividades do estagiário, conforme critérios e procedimentos
definidos pelo programa de estágio;
IX – orientar técnica e pedagogicamente a elaboração de relatórios parciais e final de estágio;
X – divulgar, cumprir e fazer cumprir o Código de Ética Profissional do Psicólogo em vigor.
Artigo 17. Os estágios realizados em instituições conveniadas ou não contarão com a figura do supervisor
local, indicado por esta, com disponibilidade para acompanhar e orientar o desempenho das atividades de
estágio.
Parágrafo Único. O supervisor local deverá manter contato continuado com o professor supervisor a fim de
acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas pelo aluno durante a realização do estágio.
CAPÍTULO V – DOS ESTAGIÁRIOS
Artigo 18. É considerado estagiário o aluno que se encontra regularmente matriculado nas atividades de
estágio oferecidas conforme matriz curricular do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado.
Artigo 19. São direitos do estagiário, além daqueles assegurados pelo Regimento da Faculdade Vale do
Salgado e pela legislação em vigor:
I – dispor dos elementos necessários à execução de suas atividades dentro das possibilidades científicas,
técnicas e financeiras da Faculdade Vale do Salgado;
II – contar com a supervisão e orientação de professor devidamente capacitado para a realização de seu
estágio;
III – ser previamente informado sobre o Regulamento do Estágio Supervisionado e de sua programação.
Artigo 20. São deveres do estagiário, além dos previstos pelo Regimento da Faculdade Vale do Salgado e
pela legislação em vigor:
I – cumprir este Regulamento;
II – apresentar ao professor orientador de estágio, para avaliação, relatório das atividades desenvolvidas,
dentro do programa e prazo fixados;
III – respeitar as normas vigentes do local em que o estágio é realizado.
Capítulo VI – Dos Campos de Estágio
Art. 21. As atividades de Estágio Supervisionado poderão ser realizadas no Serviço de Psicologia da
Faculdade Vale do Salgado ou ainda na comunidade em geral, junto a pessoas jurídicas de direito público
ou privado, sob responsabilidade e coordenação direta da Faculdade, atendidas as exigências gerais e
específicas, contidas na proposta pedagógica, observando–se os fatores humanos, técnicos e
administrativos.
Art. 22. São considerados campos de desenvolvimento das atividades de Estágio Supervisionado, as
pessoas jurídicas de direito público ou privado, desde que previamente conveniadas à Faculdade Vale do
Salgado, que tenham condições de proporcionar experiência prática nas ênfases do curso ou na
modalidade licenciatura, caso o aluno opte por esta formação complementar.
97
Art. 23. Os locais de realização das atividades de Estágio Supervisionado deverão apresentar condições
para:
I – planejamento e execução conjunta das atividades;
II – aprofundamento e produção de conhecimentos em situações de trabalho inerentes à profissão;
III – vivência efetiva de situações concretas, dentro do campo profissional da Psicologia;
IV – parceria efetiva com a Faculdade Vale do Salgado;
V – existência de estrutura física, material e humana, para um bom desempenho das atividades;
VI – acatamento das normas deste Regulamento e demais normas complementares da Faculdade Vale do
Salgado.
Art. 24. Para as atividades de Estágio Curricular Supervisionado será necessária a existência de um
psicólogo superior no local de realização.
Parágrafo Único. O planejamento, a execução, a supervisão e a avaliação das atividades do Estágio
Curricular Supervisionado estão sob a responsabilidade da Faculdade Vale do Salgado, com a co–
participação do psicólogo da área cedente de campo de estágio.
Art. 25. De acordo com o artigo 52 da Resolução CFP nº 03/2007, o psicólogo supervisor de estágio deve
estar inscrito no Conselho Regional da jurisdição onde exerce sua atividade; obriga–se a verificar
pessoalmente a capacitação técnica de seu estagiário, supervisionando–o e sendo responsável direto pela
aplicação adequada dos métodos e técnicas psicológicas e pelo respeito à ética profissional.
CAPÍTULO VII – DO CONVÊNIO E DO TERMO DE COMPROMISSO
Art. 26. Compete única e exclusivamente à Faculdade Vale do Salgado a celebração de convênios com as
instituições cedentes de campo de Estágio Supervisionado, com ou sem intervenção de agentes de
integração.
Art. 27. O Estágio Supervisionado será autorizado a partir da celebração de convênio.
Art. 28. Caberá à instituição conveniada, concessora do local de realização das atividades de Estágio
Supervisionado:
I – celebrar convênio com a Faculdade Vale do Salgado;
II – firmar com a Faculdade Vale do Salgado e com o aluno o termo de compromisso;
III – informar ao aluno as normas da instituição;
IV – designar um responsável para acompanhamento das atividades práticas;
V – comunicar ao Coordenador de Estágio do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado
quaisquer irregularidades na execução das atividades práticas.
Art. 29. O convênio, à exceção do Estágio Supervisionado realizado no Serviço de Psicologia da Faculdade
Vale do Salgado, e o termo de compromisso são documentos obrigatórios para a realização do Estágio
Supervisionado.
Parágrafo Único. A celebração do termo de compromisso depende obrigatoriamente da prévia existência
de convênio, assinado entre a pessoa jurídica de direito público ou privado e a Faculdade Vale do Salgado.
Art. 30. O termo de compromisso deve ser assinado obrigatoriamente:
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I – pelo aluno;
II – pelo representante legal da instituição conveniada;
III – pelo representante legal da Faculdade Vale do Salgado.
Art. 31. O termo de compromisso, assim como as atividades dele decorrentes, não cria vínculo
empregatício de qualquer natureza.
CAPÍTULO VIII – DA AVALIAÇÃO
Artigo 32. A avaliação do estágio será feita pelo professor supervisor que atribuirá uma nota semestral de
zero a dez.
Parágrafo Único. A nota para aprovação será composta pela qualidade do relatório, pela avaliação do
envolvimento, pela participação do estagiário nos atendimentos e nas discussões em grupo de supervisão,
bem como, sua frequência, pontualidade e postura ética, tanto nos atendimentos quanto nas supervisões;
Artigo 33. O aluno será aprovado quando cumprir as horas previstas no programa de estágio e obtiver a
nota mínima de 7 (sete).
Parágrafo Único. O aluno poderá ter até 3 (três) faltas, não consecutivas, no decorrer do semestre.
CAPÍTULO IX – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 34. O estágio obrigatório da Formação Complementar para Formação de Professores de Psicologia
terá regulamentação própria.
Artigo 35. Os casos omissos e as interpretações deste Regulamento serão resolvidos pelo Colegiado de
Curso, com recurso, em instância final, para o Conselho Superior.
Artigo 36. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso de
Psicologia da Faculdade Vale do Salgado.
1.10 Atividades Complementares
As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e
complementadores do perfil do egresso, que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades,
conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente acadêmico, abrangendo a
prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade,
especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
As Atividades Complementares devem transcender a matriz curricular de disciplinas obrigatórias
ou optativas, visando ao enriquecimento do processo de ensino–aprendizagem, do histórico acadêmico e
do currículo dos alunos, proporcionando–lhes a agregação de novas dimensões do conhecimento bem
como perspectivas de afinidade profissional para além da sala de aula, respeitados seus interesses e
afinidades.
Na realização das Atividades Complementares, o aluno deve cumprir atividades de ensino,
pesquisa e extensão, visando à diversificação de experiências.
Podem ser reconhecidas como Atividades Complementares, entre outras, as seguintes: exercício
de monitoria; participação em projetos de pesquisa; participação na publicação de artigos, livros;
participação em programas de extensão; participação em seminários, congressos, palestras, realizados
pela Faculdade Vale do Salgado ou em outras instituições; aproveitamento em outros cursos e/ou
99
disciplinas oferecidos pela Faculdade Vale do Salgado; realização de intercâmbio regional e internacional
em instituições nacionais e internacionais conveniadas com a Faculdade Vale do Salgado.
A Faculdade Vale do Salgado incentiva a realização de Atividades Complementares por meio de
programa regular de oferta elaborado anualmente. No site da Faculdade Vale do Salgado há um link
específico para a divulgação de eventos organizados pela Instituição.
A seguir apresenta–se o Regulamento de Atividades Complementares.
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 1º. A organização e a realização das Atividades Complementares dos cursos de graduação da
Faculdade Vale do Salgado são realizadas em conformidade com os procedimentos deste Regulamento.
Art. 2º. As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e complementadores
do perfil do egresso, que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e
competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente acadêmico, abrangendo a prática de estudos
e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações
com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
Art. 3º. Cabe ao Colegiado de Curso definir, em sua proposta pedagógica, a natureza das Atividades
Complementares, sua duração, formas de acompanhamento e avaliação, atentando para que as atividades
a serem realizadas pelos alunos sejam adequadas a sua formação acadêmica e ao seu aprimoramento
pessoal e profissional.
Art. 4º. Na realização das Atividades Complementares, o aluno deve cumprir atividades de ensino,
pesquisa e extensão, visando à diversificação de experiências.
Parágrafo Único. Podem ser reconhecidas como Atividades Complementares, entre outras, as seguintes:
exercício de monitoria; participação em projetos de pesquisa; participação na publicação de artigos, livros;
participação em programas de extensão; participação em seminários, congressos, palestras, realizados
pela Faculdade Vale do Salgado ou em outras instituições; aproveitamento em outros cursos e/ou
disciplinas oferecidos pela Faculdade Vale do Salgado; realização de intercâmbio regional e internacional
em instituições nacionais e internacionais conveniadas com a Faculdade Vale do Salgado.
Art. 5º. As Atividades Complementares podem ser desenvolvidas em qualquer semestre ou período letivo,
inclusive no período de férias.
Art. 6º. A organização e a coordenação das Atividades Complementares ficam sob a responsabilidade do
Coordenador de Curso.
Art. 7º. São atribuições do Coordenador de Curso quanto às Atividades Complementares:
I. Organizar e divulgar o programa de Atividades Complementares, incluindo o elenco de atividades
institucionais;
II. Acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e eventos promovidos pela Faculdade Vale
do Salgado, que visem o aproveitamento como Atividades Complementares;
III. Apreciar e decidir a respeito da validade de documentos apresentados pelos alunos, que objetivam
aproveitamento das Atividades Complementares.
Art. 8º. Para fins de acompanhamento e controle pelo Coordenador de Curso, com vistas à integralização
da carga horária destinada às Atividades Complementares, os alunos devem requerer o aproveitamento da
atividade realizada, mediante preenchimento de formulário próprio, ao final de cada semestre.
100
Art. 9º. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Diretoria Acadêmica ad referendum do
Conselho Superior.
Art. 10. Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições anteriores.
1.11 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão Curso é componente curricular obrigatório, a ser desenvolvido nos 9º e
10º semestres do Curso de Psicologia. Consiste em uma pesquisa individual, orientado por docente da
Faculdade, e relatada sob a forma de Monografia ou Artigo, abrangendo a área de sua graduação.
A realização do Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo fomentar a produção científica
na área de Psicologia e proporcionar a construção e a partilha do conhecimento, em um exercício de
sistematização e crítica do pensamento construído historicamente. Além disso, tem como objetivos
propiciar aos alunos demonstrar o grau de aprofundamento adquirido, o aprofundamento temático, a
consulta de bibliografia especializada e o aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica da
ciência e de sua aplicação.
O processo de realização do Trabalho de Conclusão de Curso compreende etapas sucessivas,
quais sejam: a) escolha do tema, pelo aluno, sob a orientação docente; b) elaboração do projeto de
pesquisa; c) deliberação sobre o projeto de pesquisa; d) pesquisa bibliográfica e de campo sobre o tema
escolhido; e) relatórios parciais e relatório final; f) elaboração da versão preliminar do Trabalho de
Conclusão de Curso, para discussão e análise com o professor orientador; g) elaboração do texto final do
Trabalho de Conclusão de Curso; h) apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso, em três vias, para
julgamento de banca examinadora.
A seguir é apresentado o Regulamento de Trabalho de Conclusão Curso da Faculdade Vale do
Salgado.
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Artigo 1º. O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas ao Trabalho
de Conclusão de Curso do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado.
Artigo 2º. O Trabalho de Conclusão de Curso tem especificidade própria, sendo desenvolvido nos 9º e 10º
semestres do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado.
Artigo 3º. A realização do Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo fomentar a produção
científica na área de Psicologia e proporcionar a construção e a partilha do conhecimento, em um exercício
de sistematização e crítica do pensamento construído historicamente.
Parágrafo Único. Também constituem objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso propiciar aos alunos
demonstrar o grau de aprofundamento adquirido, o aprofundamento temático, a consulta de bibliografia
especializada e o aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica das diversas ciências e de sua
aplicação.
Artigo 4º. O Trabalho de Conclusão de Curso consiste em uma pesquisa individual, orientado por docente
da Faculdade Vale do Salgado, e relatada sob a forma de Monografia ou Artigo, abrangendo a área de sua
graduação.
Artigo 5º. O aluno deve desenvolver o Trabalho de Conclusão de Curso respeitando a matriz curricular do
Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado.
101
CAPÍTULO II – DA ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Artigo 6º. O Trabalho de Conclusão de Curso deve ser elaborado considerando:
I – na sua estrutura formal os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação,
no que forem aplicáveis;
II – no seu conteúdo, a vinculação direta do seu tema com a área de conhecimento de sua formação
profissional.
Parágrafo Único. As exigências quanto à forma escrita e apresentação do trabalho serão estabelecidas
pelo Coordenador de Curso, auxiliado pelos professores orientadores.
CAPÍTULO III – DAS ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE CURSO
Artigo 7º. O Coordenador de Curso é o responsável pelo exercício do conjunto de atividades de orientação
básica ao aluno e de administração dos atos relativos à política, ao planejamento e à supervisão do
Trabalho de Conclusão de Curso no âmbito do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado.
Artigo 8º. Compete ao Coordenador de Curso:
I – elaborar, semestralmente, o calendário das atividades relativas ao Trabalho de Conclusão de Curso;
II – indicar ao professor orientador e as normas da ABNT em vigência;
III – assegurar que todos os alunos orientados tenham um professor orientador;
IV – convocar, sempre que necessário, reunião com os professores orientadores e os alunos orientandos;
V – organizar a apresentação dos trabalhos.
CAPÍTULO IV – DO PROFESSOR ORIENTADOR
Artigo 9º. Nos 9º e 10º semestres do Curso de Psicologia os alunos serão orientados individualmente por
professores do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado.
Artigo 10. A orientação do Trabalho de Conclusão de Curso é realizada por professor designado pelo
Coordenador de Curso, de acordo com a disponibilidade da carga horária do professor e a sua área de
atuação, em horários previamente estabelecidos em comum acordo com o orientando ou em horário
normal da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso.
Artigo 11. Cada professor pode orientar, no máximo, 08 (oito) alunos por semestre.
Artigo 12. A solicitação de substituição do orientador deve ser apresentada por escrito ao Coordenador de
Curso, que em reunião com o professor orientador avaliará o pedido.
Artigo 13. Compete ao professor orientador do Trabalho de Conclusão de Curso:
I – solucionar, em conjunto com o Coordenador de Curso, os casos omissos;
II – orientar, acompanhar e supervisionar as atividades desenvolvidas pelo orientando sob sua
responsabilidade;
III – elaborar, junto com o (a) aluno (a) o cronograma de atividades a ser cumprido;
IV – indicar aos orientandos as fontes de pesquisa e de consulta necessárias para a solução das
dificuldades encontradas;
V – avaliar o desempenho do orientando, conforme os critérios estabelecidos.
102
VI – indicar ao Coordenador de Curso os professores para comporem as bancas examinadoras.
CAPÍTULO V – DO ALUNO ORIENTANDO
Artigo 14. Compete ao aluno orientando:
I – manter um comportamento ético na realização das tarefas previstas para o Trabalho de Conclusão de
Curso;
II – cumprir as normas do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Psicologia;
III – elaborar, junto com o professor orientador, o cronograma de atividades a ser cumprido;
IV – cumprir todas as etapas previstas no cronograma de atividades;
V – elaborar e entregar, nos prazos estipulados, os relatórios previstos;
VI – cumprir o calendário divulgado pelo Coordenador de Curso para a entrega do Trabalho de Conclusão
de Curso;
VII – comparecer na data programada pelo Coordenador de Curso para apresentar seu trabalho;
VIII – entregar ao Coordenador de Curso a versão final do Trabalho de Conclusão de Curso, após
apresentação oral, em cópia impressa e digital, com as retificações sugeridas pela banca examinadora.
CAPÍTULO VI – DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Artigo 15. A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso é realizada mediante apresentação pública do
trabalho a uma banca examinadora, presidida pelo professor orientador e composta por, pelo menos, mais
02 (dois) professores do Curso de Psicologia da Faculdade Vale do Salgado, indicados pelo professor
orientador.
Parágrafo Único. Poderão, ainda, integrar a banca examinadora professores de outros cursos da
Faculdade Vale do Salgado, desde que comprovado pelo professor orientador o reconhecido interesse de
sua presença para a discussão e avaliação do trabalho, aprovada a indicação pelo Coordenador de Curso.
Artigo 16. Na avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso é levado em consideração o texto escrito e
sua adequação às normas da ABNT vigentes, a exposição oral e a defesa do aluno durante a arguição e
os esclarecimentos finais.
Artigo 17. Na avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso serão atribuídas duas notas, uma pelo
trabalho escrito, constituído pela média aritmética das notas atribuídas pelos membros da banca
examinadora numa escala de zero a dez; e outra pela apresentação oral e arguição realizada pela banca,
constituída pela média aritmética das notas atribuídas pelos membros da banca examinadora numa escala
de zero a dez.
Parágrafo Único. A nota final do aluno é a média aritmética das duas notas.
Artigo 18. É considerado aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a sete.
Artigo 19. A banca examinadora, por maioria, pode sugerir ao aluno a reformulação integral ou parcial do
Trabalho de Conclusão de Curso, adiando seu julgamento até nova apresentação, depois de realizadas as
retificações sugeridas pela banca em prazo máximo de 30 dias.
CAPÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 20. Os casos omissos e as interpretações deste Regulamento serão resolvidos pelo Colegiado de
Curso, com recurso, em instância final, para o Conselho Superior.
103
Artigo 21. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso de
Psicologia.
1.12 Metodologia de Ensino–Aprendizagem
A metodologia prevista indica as grandes linhas de ação utilizadas pelos professores em suas
aulas, pois é o meio de que lança mão para trabalhar os conteúdos curriculares e alcançar os objetivos
pretendidos.
As linhas de trabalho estão centradas na valorização do processo ensino–aprendizagem que
provoque uma postura dinâmica e crítica dos alunos, assim como na utilização de ferramentas de ensino
que contribuam para a implementação de um processo ensino–aprendizagem emancipatório, que permita
a abertura de espaços para a reflexão e a construção do conhecimento. Assim sendo, a metodologia que
será utilizada encontra–se comprometida com o desenvolvimento do espírito científico, com a formação de
sujeitos autônomos e cidadãos.
A aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos, habilidades e
valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocadas em uso
capacidades pessoais. A atividade pedagógica, entendida como um espaço interdisciplinar, evita a
fragmentação e a compartimentalização dos conteúdos. Nas atividades do curso, serão privilegiadas as
estratégias individuais para a realização das diferentes atividades propostas. Essa liberdade de ação e
criação é inerente ao processo ensino–aprendizagem e constitui–se de fundamental importância para o
processo de formação profissional. Esse processo de formação é entendido sob um contexto de interação,
autonomia e cooperação. O futuro egresso, com base nas experiências vividas durante sua formação,
deverá ser capaz de atuar autonomamente.
Entre as estratégias de ensino que serão utilizadas, destacam–se:
a) aulas, conferências e palestras;
b) projetos de investigação científica numa perspectiva interdisciplinar;
c) práticas didáticas na forma de monitorias, demonstrações e exercícios, etc.;
d) consultas supervisionadas em biblioteca para identificação crítica de fontes relevantes;
e) aplicação e avaliação de estratégias, técnicas, recursos e instrumentos da área;
f) visitas, documentadas através de relatórios, a pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da
administração pública;
g) projetos de extensão e eventos de divulgação do conhecimento;
h) elaboração e avaliação de projetos para organizações;
i) realização de atividades extracurriculares;
j) estudo de caso;
k) práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de competências e habilidades em
situações de complexidade variada, representativas do efetivo exercício profissional, sob a forma de
estágio supervisionado.
O Curso de Graduação em Psicologia estrutura–se em torno dos seguintes princípios
metodológicos, definidos no PDI: interdisciplinaridade, indicada como forma de admitir a ótica pluralista das
104
concepções de ensino, integrando os diferentes campos do conhecimento e possibilitando uma visão
global da realidade; como forma de superar o pensar simplificado e fragmentado da realidade; como forma
de integrar conhecimentos, buscando uma unidade do saber e a superação dos currículos centrados em
conteúdos; articulação entre teoria e prática, que pressupõe ações pedagógicas que, ultrapassando os
muros da academia, indicam a necessidade da inserção do aluno em realidades concretas, fazendo com
que a formação centrada na prática busque uma contínua aproximação do mundo do ensino com o mundo
do trabalho; diversificação dos cenários de aprendizagem, implicando na participação de docentes,
discentes e profissionais nos vários campos do exercício profissional. Essa participação se apresenta na
perspectiva de uma efetiva articulação que contribui para a formação profissional. A realidade concreta e
os reais problemas da sociedade serão substratos essenciais para o processo ensino–aprendizagem;
articulação da investigação científica com o ensino e com a extensão, viabilizando a troca de experiências
e a construção/reconstrução/significação de conhecimentos.
a) Material Pedagógico
O material pedagógico utilizado na Instituição é desenvolvido pelos professores dos cursos, de
acordo com a natureza das disciplinas que ministram, dentro de especificações e padrões definidos pelos
Colegiados de Curso e aprovados pela Diretoria Acadêmica. Os alunos podem eventualmente colaborar no
desenvolvimento deste material.
O material pedagógico pode também ser adquirido, conforme indicação dos Colegiados de Curso,
de acordo com a natureza das disciplinas e do nível tecnológico exigido.
É estimulado o uso entre os docentes, de ferramentas informatizadas que permitam o acesso dos
alunos aos textos e outros materiais didáticos em mídias eletrônicas.
b) Incorporação Crescente dos Avanços Tecnológicos
A Faculdade Vale do Salgado incorpora de maneira crescente os avanços tecnológicos às
atividades de ensino, pesquisa e extensão. Para tanto, destina percentual de sua receita para a aquisição
de microcomputadores e softwares.
Além disso, incentiva a participação de seus professores e alunos em congressos e seminários
que abordam temas relacionados à incorporação de novas tecnologias ao processo de ensino–
aprendizagem para que promovam essas inovações no âmbito da Instituição.
c) Práticas Pedagógicas Inovadoras
Nos cursos da Faculdade Vale do Salgado são utilizadas práticas pedagógicas complementares às
aulas expositivas, objetivando desenvolver um ambiente propício para a consolidação do perfil do egresso.
Entre outras práticas adotadas, destacam–se as seguintes:
Realização de aulas com base em situação problema, estimulando a pesquisa, a análise e a
síntese;
Discussão de casos reais, buscando articular teoria e prática e recuperar a experiência dos
alunos;
Organização de dinâmicas de grupo, buscando ativar a comunicação entre os pares, o
aprendizado horizontal, a criatividade e o desejo de contribuir com novos elementos de
discussão e análise;
Elaboração de projetos, produtos e serviços voltados à solução dos problemas da comunidade
e pertinentes à área do conhecimento do curso;
105
Utilização de recursos didático–pedagógicos em sala de aula, tais como: equipamentos
audiovisuais, multimídia e de informática.
Uma prática em crescimento na Faculdade Vale do Salgado são as simulações como recurso
didático–pedagógico.
1.13 Avaliação do Processo de Ensino–Aprendizagem e do Curso
1.13.1 Avaliação do Processo de Ensino–Aprendizagem
A avaliação, parte integrante do processo de formação, possibilita diagnosticar lacunas a serem
superadas, aferir os resultados alcançados considerando as competências e habilidades a serem
constituídas e identificar mudanças de percurso eventualmente necessárias.
Nesse sentido, a avaliação do processo de ensino–aprendizagem no âmbito da FVS não se presta
a punir os que não alcançam o que se pretende, mas a ajudar cada aluno a identificar melhor as suas
necessidades de formação e empreender o esforço necessário para realizar sua parcela de investimento
no próprio desenvolvimento profissional. Constitui–se como um processo de aperfeiçoamento contínuo e
de crescimento qualitativo.
O sistema de avaliação adotado não deve incide sobre elementos a serem memorizados, mas na
verificação da capacidade de refletir sobre os fatos, de questioná–los, de (re)construí–los, dos pontos de
vista científico e metodológico. Assim, o que se avalia não é somente o conhecimento adquirido, mas a
capacidade de acioná–lo e de buscar outros para realizar o que é proposto.
Avaliar as competências e habilidades dos alunos implica verificar não apenas se eles adquiriram
os conhecimentos necessários, mas também se, quanto e como fazem uso desse conhecimento para
resolver situações–problema (reais ou simuladas) relacionadas, de alguma forma, com o exercício da
profissão. Portanto, a avaliação não mede, exclusivamente, a capacidade de armazenamento de dados de
cada aluno, mas, principalmente, a sua evolução dentro da teia de conhecimentos da área do curso, a sua
capacidade de decidir e agir diante de situações complexas que exijam conhecimento sólido e raciocínio
lógico.
Os instrumentos utilizados para a avaliação podem ser os mais diversos, cabendo ao professor
responsável pelo componente curricular estabelecê–los em acordo com objetivos traçados para a etapa da
formação profissional.
Entre os instrumentos que podem ser utilizados, destacam–se:
a) provas escritas, gráficas, orais, práticas, seminários e arguições;
b) trabalhos práticos, inclusive extraclasse;
c) pesquisa ou estágio, desde que sob orientação, supervisão e controle do professor;
d) relatórios de aulas práticas ou trabalhos equivalentes;
e) elaboração de projetos, monografias, dissertações e de tese e sua defesa;
f) outras formas que atendam às peculiaridades didático–pedagógicas de cada disciplina.
A avaliação do processo de ensino–aprendizagem ocorre em consonância com o que dispõe o
Regimento Interno da Faculdade Vale do Salgado.
106
Capítulo V – Da Avaliação do Rendimento Acadêmico
Art. 69. A avaliação do rendimento acadêmico é feita por disciplina, incidindo sobre
a frequência e o aproveitamento acadêmico do aluno.
Art. 70. A frequência às aulas e às demais atividades acadêmicas, permitida
apenas aos matriculados, é obrigatória aos alunos, vedado o abono de faltas.
§1º. Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado
na disciplina o aluno que não obtenha frequência de, no mínimo, 75% (setenta e
cinco por cento) das aulas e demais atividades programadas.
§2º. A verificação e o registro de frequência são da responsabilidade do professor,
e seu controle, para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria.
Art. 71. O aproveitamento acadêmico é avaliado através de acompanhamento
contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios acadêmicos e no
exame final, sempre escritos, exceto no caso do inciso I do artigo 75.
§1º. Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios acadêmicos, sob a
forma de prova e determinar os demais trabalhos, bem como julgar–lhes os
resultados.
§2º. Os exercícios acadêmicos, em número de 02 (dois) por período letivo,
constam de trabalhos de avaliação, trabalho de pesquisa e outras formas de
verificação previstas no plano de ensino da disciplina.
Art. 72. A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota, expressa em
grau numérico de 0 (zero) a 10 (dez).
Parágrafo Único. Ressalvado o disposto no artigo 73, atribui–se nota 0 (zero) ao
aluno que deixar de se submeter à verificação prevista na data fixada, bem como
ao que nela se utilizar meio fraudulento.
Art. 73. A nota final do aluno em cada disciplina, verificada ao término do período
letivo, será a média aritmética simples entre as notas de verificação de
aproveitamento e a nota do exame final.
Parágrafo Único. Será garantido ao discente, ao longo do processo ensino–
aprendizagem, o direito à recuperação.
Art. 74. É concedida prova substitutiva ao aluno que deixar de realizar prova de
aproveitamento acadêmico no período estabelecido no calendário acadêmico.
§1º. A prova substitutiva é realizada mediante requerimento do aluno e em prazo
estabelecido pela Secretaria.
§2º. Conceder–se–á segunda chamada ao aluno que faltar ao exame final, desde
que requerida no prazo improrrogável de 08 (oito) dias que se seguirem à sua
realização, uma vez justificada a ausência e a juízo do Diretor.
Art. 75. Atendida em qualquer caso a frequência mínima de 75% (setenta e cinco
por cento) às aulas e às demais atividades acadêmicas, é aprovado:
107
I – independentemente do exame final, o aluno que obtiver nota de aproveitamento
não inferior a 07 (sete), correspondentemente à média aritmética, sem
arredondamento, das notas dos exercícios acadêmicos;
II – mediante exame final o aluno que, tendo obtido nota de aproveitamento inferior
a 07 (sete), porém não inferior a 03 (três), obtiver nota final não inferior a 05 (cinco)
correspondente à média aritmética, sem arredondamento, entre a nota de
aproveitamento e a nota de exame final.
Art. 76. O aluno reprovado por não ter alcançado seja a frequência, sejam as notas
mínimas exigidas, repetirá a disciplina, sujeito, na repetência, às mesmas
exigências de frequência e de aproveitamento estabelecidas neste Regimento.
Art. 77. É promovido ao semestre seguinte o aluno aprovado em todas as
disciplinas do semestre letivo cursado, admitindo–se ainda a promoção com
dependência em disciplinas deste semestre, desde que haja compatibilidade de
horários.
1.13.2 Avaliação do Curso
Em atendimento ao inciso VIII, do artigo 3º da Lei do SINAES, a explicitação do projeto de
autoavaliação do curso de Psicologia deve se consolidar num sistema de avaliação regular, que permita o
aproveitamento dos seus resultados para o aperfeiçoamento do curso.
A avaliação interna ou autoavaliação deve ser entendida como parte do processo de
aprendizagem, uma forma contínua de acompanhamento de todas as atividades que envolvem o Curso de
Graduação em Psicologia, viabilizando o conhecimento das fragilidades e deficiências que por ventura
possam existir, e a possibilidade de adotar as providências necessárias para saneá–las.
Dentro desse princípio, a avaliação deve abarcar todos os agentes envolvidos nos diferentes
serviços e funções que dão suporte ao processo de formação profissional, sendo elemento central da
Faculdade Vale do Salgado.
As questões relativas ao conjunto dos componentes curriculares do Curso de Graduação em
Psicologia (e dos demais processos pedagógicos que compõem as atividades acadêmicas) devem ser
analisadas tendo–se em conta a percepção do aluno e do professor sobre o seu lugar no processo de
ensino–aprendizagem. Na avaliação é importante considerar como os alunos e professores percebem o
curso como um todo e, também, a sua inserção nesse processo.
A avaliação interna deve ser realizada no curso:
a) por meio de questionários aplicados aos alunos e professores sobre o desempenho destes;
b) em seminários sobre o processo de ensino–aprendizagem, realizados no início dos semestres,
com a participação de alunos e de professores, para a discussão de formas e critérios;
c) por meio de pesquisas para levantamento do perfil do aluno, contendo estudo sobre
procedência, expectativas quanto ao curso e à profissão.
São considerados relevantes os indicadores oriundos de dados originados das demandas da
sociedade, do mercado de trabalho, das avaliações do curso pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais (INEP), do ENADE, do Projeto Autoavaliação da IES e das atividades de pesquisa
e extensão.
108
Os resultados da avaliação externa, quando disponíveis, serão incorporados aos resultados da
autoavaliação do curso.
Todo o processo de autoavaliação do projeto do curso deverá ser monitorado pelo Núcleo Docente
Estruturante do Curso e implantado de acordo com as seguintes diretrizes:
a) a autoavaliação deve estar em sintonia com Projeto de Autoavaliação da Faculdade Vale do
Salgado;
b) a autoavaliação do curso constitui uma atividade sistemática e que deve ter reflexo imediato na
prática curricular;
c) o processo de autoavaliação deve envolver a participação dos professores e dos alunos do
curso;
d) cabe ao Coordenador de Curso operacionalizar o processo de autoavaliação junto aos
professores, com apoio do Núcleo Docente Estruturante do curso, com a produção de relatórios
conclusivos.
A análise dos relatórios conclusivos de autoavaliação será realizada pelo Coordenador de Curso
juntamente com o Núcleo Docente Estruturante. Os resultados das análises do processo deverão ser
levados ao conhecimento dos alunos e dos professores envolvidos, por meio de comunicação oral ou
escrita, resguardados os casos que envolverem a necessidade de sigilo, por parte da Coordenação de
Curso, ou que envolvem questões relacionadas à ética profissional.
Soma–se a essa avaliação do projeto do curso, a avaliação institucional conduzida pela Comissão
Própria de Avaliação, conforme orientações do Ministério da Educação.
Em atendimento ao disposto no artigo 11 da Lei nº 10.861/2004, a Faculdade Vale do Salgado
constituiu a Comissão Própria de Avaliação – CPA com as atribuições de condução dos processos de
avaliação internos, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP.
A CPA é, portanto, o órgão responsável pela implantação e desenvolvimento da autoavaliação da
Faculdade Vale do Salgado, possui autonomia em relação aos órgãos colegiados existentes na Instituição.
Na sua composição, a CPA conta com a participação de representantes de todos os segmentos da
comunidade acadêmica (docente, discente e técnico–administrativo) e, também, da sociedade civil
organizada. Nos termos do inciso I, §2º do artigo 7º da Portaria MEC nº 2.051/2004 é vedada a existência
de maioria absoluta por parte de qualquer um dos segmentos representados.
As definições quanto à quantidade de membros, forma de composição, duração do mandato,
dinâmica de funcionamento e modo de organização da CPA são objeto de regulamentação própria,
aprovada pelo Conselho Superior.
Os representantes são escolhidos entre pessoas capazes de assumir a responsabilidade pelo
desenvolvimento de todas as ações previstas no processo avaliativo. Para assegurar sua legitimidade junto
à comunidade acadêmica, no processo de escolha dos seus membros são consultados os agentes
participantes do processo.
1.13.3 Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso
O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Psicologia contempla o previsto na Lei nº
10.861/2004 para a autoavaliação e fundamenta–se nas Diretrizes Curriculares Nacionais e no PDI da
Instituição.
109
O processo de avaliação é uma forma de prestação de contas à sociedade das atividades
desenvolvidas pela Instituição, que atua comprometida com a responsabilidade social. Os indicadores
decorrentes das avaliações in loco do curso pelo INEP, do ENADE, do CPC e do Programa de
Autoavaliação Institucional constituirão a base para as ações acadêmico–administrativas adotadas no
âmbito do curso.
A estruturação avaliativa do curso compreende o especificado no Projeto da Comissão Própria de
Autoavalição – CPA, contemplando os aspectos da organização didático–pedagógica, da avaliação do
corpo docente, discente e técnico–administrativo e das instalações físicas. Na busca de seu
reconhecimento enquanto entidade educacional comprometida com sua missão e suas políticas
institucionais, a FVS aplica instrumentos avaliativos. A identificação dos pontos fortes e fracos da IES,
agrupadas em dimensões, permite a construção de metas que possibilitem uma constante revisão dos
procedimentos para a persecução de seus objetivos e alcance de suas políticas institucionais.
O processo avaliativo é democrático e garante a participação de todos os segmentos envolvidos
como forma da construção de uma identidade coletiva. Em específico, os instrumentos avaliativos
destinados aos discentes serão organizados de forma a contemplar aspectos didático–pedagógicos do
Curso e de cada segmento institucional que lhe sirva de suporte, além é claro da avaliação individualizada
de cada membro do corpo docente e uma autoavaliação proposta para cada acadêmico. A avaliação do
curso será encaminhada à Coordenadora de Curso para que possa propor as medidas necessárias de
adequação junto às instâncias superiores.
A obtenção dos resultados avaliativos do curso possibilitará um diagnóstico reflexivo sobre o papel
desenvolvido pela Instituição no âmbito interno e externo, favorecendo a adoção de novas ações e
procedimentos que atendam às demandas do entorno social no qual está inserida, contribuindo para a
construção de uma identidade mais próxima à realidade do ambiente em que se localiza e a que se
propõe.
A avaliação do Projeto Pedagógico do Curso traz em si a oportunidade de rupturas com a
acomodação e o previamente determinado, abre espaço para se indagar qual a importância do curso para
a sociedade, a política adotada em sua implementação e sua contribuição para a construção de uma
sociedade mais justa.
Projeções e planejamentos de ações curriculares, assim como procedimentos de
acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico de Curso resultarão, principalmente, de interações
entre áreas de conhecimento, Colegiado de Curso, Núcleo Docente Estruturante, e Direção da IES e de
avaliações continuadas sobre o processo de construção e reconstrução do conhecimento, em todas as
suas variáveis.
O processo de autoavaliação do Projeto Pedagógico do Curso observa as seguintes diretrizes: a
autoavaliação do curso constitui uma atividade sistemática e que deve ter reflexo imediato na prática
curricular; deve estar em sintonia com Projeto de Autoavaliação Institucional; deve envolver a participação
dos professores e dos alunos do curso; deve considerar os resultados do ENADE, CPC e avaliações do
INEP. A Coordenadora do Curso operacionalizará o processo de autoavaliação junto aos professores, com
apoio do NDE, produzindo relatórios conclusivos. Caberá à Coordenadora do Curso e ao NDE analisar os
relatórios conclusivos de autoavaliação, e encaminhá–los à direção da IES. Os resultados das análises
serão levados ao conhecimento dos alunos e dos professores envolvidos, por meio de comunicação
institucional, resguardados os casos que envolverem a necessidade de sigilo ético da Coordenadoria de
Curso.
110
1.14. Incentivo à Pesquisa e à Extensão
1.14.1 Pesquisa
A Faculdade Vale do Salgado desenvolve atividades de pesquisa nas suas áreas de atuação
acadêmica, promovendo ações que proporcionam contribuições teóricas e práticas às atividades de ensino
e extensão, conforme estabelecido em seu Regimento Interno:
Capítulo II – Da Pesquisa
Art. 52. A Faculdade Vale do Salgado desenvolverá a pesquisa como princípio
educativo, cultural e científico, integrada ao ensino e à extensão.
Art. 53. A pesquisa será incentivada pela Faculdade Vale do Salgado por todos os
meios ao seu alcance, principalmente através:
I – do cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensar crítico em qualquer
atividade didático–pedagógica;
II – da manutenção de serviços de apoio indispensáveis, tais como, biblioteca,
documentação e divulgação científica;
III – da formação de pessoal em cursos de pós–graduação;
IV – da concessão de bolsas de estudos ou de auxílios para a execução de
determinados projetos;
V – da realização de convênios com entidades patrocinadoras de pesquisa;
VI – do intercâmbio com instituições científicas;
VII – da programação de eventos científicos e participação em congressos, simpósios,
seminários e encontros.
1.14.2 Extensão
A Faculdade Vale do Salgado desenvolve atividades de extensão visando a promover a sua
articulação com a sociedade, transferindo para esta os conhecimentos desenvolvidos com as atividades de
ensino e pesquisa; e captando demandas e necessidades da sociedade para orientar a produção e o
desenvolvimento de novos conhecimentos.
A extensão se configura como uma forma de intervenção que favorece uma visão abrangente e
integradora da sociedade, constituindo–se em espaço privilegiado no processo de formação profissional.
Suas ações se voltam para o atendimento de demandas sociais colhidas no confronto direto com a
realidade próxima, contribuindo, significativamente, na produção do conhecimento para a superação das
desigualdades sociais existentes, conforme estabelecido no Regimento Interno da Faculdade Vale do
Salgado:
Capítulo III – Da Extensão
Art. 54. A Faculdade Vale do Salgado desenvolverá programas de extensão, articulados
com o ensino e a pesquisa, para a difusão de conhecimentos e técnicas pertinentes à
área de seus cursos.
111
Parágrafo Único. Os programas de extensão serão realizados, principalmente, sob a
forma de:
I – atendimento à comunidade, diretamente ou por meio de instituições públicas e
privadas;
II – participação em iniciativa de natureza cultural, artística e científica;
III – promoção de atividades artísticas, culturais e desportivas.
1.15 Apoio ao Discente
O Projeto Pedagógico do Curso, em consonância com as políticas institucionais estabelecidas no
Plano de Desenvolvimento Institucional, estabelece a política de atendimento aos estudantes, por meio de
programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares não
computadas como atividades complementares, ouvidoria, bolsas, apoio à participação em eventos,
valorização do egresso e apoio à participação em eventos culturais e esportivos. A Instituição disponibiliza
aos estudantes o acesso a dados e registros acadêmicos.
1.15.1 Atendimento Extraclasse
O atendimento extraclasse será realizado pela Coordenadora do Curso, pelos membros do Núcleo
Docente Estruturante, pelos professores com jornada semanal específica para esse atendimento ao aluno,
assim como pelo serviço de apoio psicopedagógico ao discente. Esse atendimento será personalizado e
individual, realizado mediante a prática de “portas abertas” onde cada aluno pode, sem prévia marcação,
apresentar suas dúvidas.
1.15.2 Serviço de Apoio Psicopedagógico
A FVS conta com um serviço de apoio psicopedagógico, realizado pelo Núcleo de
Acompanhamento Psicopedagógico Institucional (NAPI), para atender, mediar e solucionar situações que
possam surgir no decorrer da vida acadêmica do corpo discente. O Núcleo de Acompanhamento
Psicopedagógico Institucional (NAPI) objetiva mediar as situações relacionadas às dificuldades no
processo de ensino-aprendizagem, relacionamentos interpessoais e ajustamentos emocionais, implantar
medidas de correção das dificuldades encontradas, mediante a averiguação, intervenção e
acompanhamento dos problemas identificados. O atendimento envolve aspectos voltados para o processo
ensino-aprendizagem, acolhimento acadêmico, apoio a ações extra-sala de aula e as dificuldades pessoais
e de relacionamento, convivência, família, entre outros.
Assim, o Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico Institucional (NAPI) oferece
acompanhamento psicopedagógico ao corpo discente e subsídios para melhoria do desempenho de alunos
que apresentam dificuldades, além de contribuir para o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem
em geral, recuperando as motivações, promovendo a integridade psicológica dos alunos, realizando a
orientação e os serviços de aconselhamento e assegurando sua adaptação, especialmente, dos
ingressantes.
O Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico Institucional (NAPI) é coordenado por um
profissional com formação na área de Psicopedagogia. O atendimento é caracterizado por orientações
112
individuais a alunos encaminhados pelos professores, Coordenadores de Curso ou para aqueles que
procuram o serviço espontaneamente.
1.15.3 Mecanismos de Nivelamento
Com o objetivo de recuperar as deficiências de formação dos ingressantes, a Instituição oferece
aos seus alunos oficinas de nivelamento em Língua Portuguesa, Matemática e Informática. Os
mecanismos de nivelamento utilizados visam a suprir as deficiências básicas dos alunos com dificuldade
de acompanhar adequadamente o curso. A IES utiliza mecanismos de nivelamento para os alunos com
deficiência de aprendizagem, buscando recuperar aqueles que estavam temporariamente afastados da
vida acadêmica e os que necessitam de reforço das bases de ensino médio.
1.15.4 Participação em Centros Acadêmicos
Em conformidade com o Regimento Interno da Instituição, o Corpo Discente tem como órgão de
representação o Diretório Acadêmico, regido por estatuto próprio, por ele elaborado e aprovado conforme a
legislação vigente. A representação tem por objetivo promover a cooperação da comunidade acadêmica e
o aprimoramento da FVS, vedadas atividades de natureza político-partidária. Compete ao Diretório
Acadêmico indicar os representantes discentes, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados da FVS,
vedada a acumulação.
1.16 Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no Processo Ensino–Aprendizagem
A FVS dispõe de um conjunto de recursos de informática disponíveis para a comunidade
acadêmica. Os equipamentos estão localizados, principalmente, nas instalações administrativas, biblioteca,
laboratórios de informática, laboratórios específicos, salas de professores, salas de coordenação, salas do
NDE. Além disso, incorpora de maneira crescente os avanços tecnológicos às atividades acadêmicas. Para
tanto, é destinado percentual de sua receita anual para a aquisição de microcomputadores e softwares
utilizados em atividades práticas dos cursos oferecidos. Diversas dependências comuns da IES
disponibilizam serviço de wireless aos estudantes. A FVS incentiva o corpo docente a incorporar novas
tecnologias ao processo ensino–aprendizagem, promovendo inovações no âmbito dos cursos.
As tecnologias de informação e comunicação implantadas no processo de ensino–aprendizagem e
previstas no Projeto Pedagógico do Curso incluem, especialmente, o uso da imagem e a informática como
elementos principais. Será estimulado o uso, entre os professores, de ferramentas informatizadas que
permitam o acesso dos alunos aos textos e outros materiais didáticos em mídias eletrônicas. As aulas com
slides/datashow possibilitam ao docente utilizar imagens com boa qualidade, além de enriquecer os
conteúdos abordados com a apresentação de esquemas, animações, mapas etc. Os docentes utilizarão
também as linguagens dos modernos meios de comunicação, TV/DVD e da música/som etc. A integração
de dados, imagens e sons; a universalização e o rápido acesso à informação; e a possibilidade de
comunicação autêntica reduz as barreiras de espaço e de tempo e criam um contexto mais propício à
aprendizagem. Nos microcomputadores e softwares disponibilizados pela Faculdade Vale do Salgado para
o curso, serão utilizados(as):
A internet, como ferramenta de busca e consulta para trabalhos acadêmicos e em projetos de
aprendizagem. Sua utilização permite superar as barreiras físicas e o acesso limitado aos
recursos de informação existentes. Os docentes propõem pesquisas e atividades para os
alunos. Os alunos utilizarão as ferramentas de busca (como Periódicos Capes, Google, Google
113
Acadêmico, Yahoo, enciclopédia online, demais banco de dados etc.) para elaborar e
apresentar um produto seu, estruturado e elaborado a partir dos materiais encontrados;
A comunicação por e–mail, já está consagrada Institucionalmente. Por meio de mensagens,
alunos e professores trocam informações sobre trabalhos e provas e enviam arquivos e
correções uns para os outros;
Os pacotes de aplicativos, que incluem processador de textos, planilha eletrônica,
apresentação de slides e gerenciador de bancos de dados. Esses pacotes de ferramentas são
utilizados pelos docentes, na Instituição, para preparar aulas e elaborar provas, e pelos alunos,
nos laboratórios de informática e na biblioteca, numa extensão da sala de aula. O processador
de textos facilita ao aluno novas formas de apropriação da escrita, onde o reescrever é parte
do escrever. As planilhas permitem lidar com dados numéricos em diversos componentes
curriculares. Além de cálculos numéricos, financeiros e estatísticos, as planilhas também
possuem recursos de geração de gráficos, que podem ser usados para a percepção dos
valores nelas embutidos quanto para sua exportação e uso em processadores de texto, slides
ou blogs;
Os jogos e simulações, propiciando vivências significativas, cruzando dados para pesquisas e
fornecendo material para discussões e levantamento de hipóteses;
O repositório de material disponibilizado pelo Ministério da Educação, em
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/3822/browse?type=title&s=d, que possui
objetos educacionais de acesso público e em vários formatos;
Demais ferramentas, de acordo com o previsto nos planos de ensino.
1.17 Número de Vagas
Dados do Curso
Nome do Curso: Curso de Graduação em Psicologia
Número de Vagas Anuais: 200
O número de vagas previstas está em consonância com corpo docente do Curso de Graduação
em Psicologia e com as condições de infraestrutura existentes.
O corpo docente do Curso de Graduação em Psicologia foi dimensionado para atender ao número
de vagas previstas, tanto no que se refere à qualificação e à titulação profissionais como ao regime de
trabalho de seus membros. No curso, a maioria dos docentes possui regime de trabalho parcial ou
integral.
A infraestrutura da Faculdade Vale do Salgado conta com condições adequadas para receber a
quantidade de alunos determinada pelas vagas previstas/implantadas. Há instalações para os docentes
(salas de professores e de reuniões e gabinetes de trabalho) e para a Coordenadoria do Curso, equipadas
segundo a finalidade.
As salas de aula do Curso de Graduação em Psicologia estão equipadas segundo a finalidade e
atendem, de forma adequada, aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
conservação e comodidade, necessários à atividade desenvolvida.
114
Há área de convivência e infraestrutura para o desenvolvimento de atividades esportivas, de
recreação e culturais. Na área de convivência há infraestrutura de alimentação e de serviços.
Na biblioteca, o acervo encontra–se organizado de acordo com as normas da ABNT, em estantes
adequadas. Está instalado em local com iluminação natural e artificial adequadas e as condições para
armazenagem, preservação e disponibilização atendem aos padrões exigidos. Há extintor de incêndio e
sinalização bem distribuída. As instalações para os estudos individuais são adequadas no que se refere ao
espaço físico, acústica, iluminação, ventilação e mobiliário. Para um melhor conforto dos acadêmicos, a
biblioteca oferece área de estudos. Da mesma forma, as instalações para estudos em grupo são
adequadas no que se refere ao espaço físico, acústica, iluminação, ventilação e mobiliário. Na biblioteca
existem salas para estudo coletivo. Assim, tanto os espaços para os estudos individuais como para os
estudos em grupo atendem às exigências para uma boa formação acadêmica.
Na biblioteca encontra–se disponibilizada a bibliografia básica e complementar dos dois primeiros
anos do Curso de Graduação em Psicologia. Foram adquiridos títulos e exemplares em número suficiente
para atender à proposta pedagógica do curso.
Os laboratórios específicos dos dois primeiros anos do Curso de Graduação em Psicologia
oferecem condições de trabalho para todos os alunos das turmas práticas.
2 CORPO DOCENTE
2.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE
O Núcleo Docente Estruturante – NDE constitui–se de um grupo de docentes do curso, com
atribuições acadêmicas de acompanhar o processo de concepção, consolidação e contínua atualização do
projeto pedagógico do curso em colaboração com o Colegiado.
O Núcleo Docente Estruturante – NDE é composto por 05 (cinco) docentes do curso, incluindo a
sua Coordenadora. Cabe à Coordenadora do Curso presidir e gerenciar todas as atividades do NDE.
O NDE está constituído por docentes que exercem liderança acadêmica no âmbito do curso,
percebida na produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões
entendidas como importantes pela Coordenação do Curso.
A Instituição, em conformidade com a Resolução CONAES n° 1, de 17/06/2010, por meio do seu
órgão colegiado superior, normatizou o funcionamento do NDE, definindo suas atribuições e os critérios de
constituição, atendidos, no mínimo, os seguintes:
Ser constituído por um mínimo de 05 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente
do curso;
Ter, pelo menos, 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programas de
pós–graduação stricto sensu;
Ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo
menos 20% em tempo integral;
Assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar
continuidade no processo de acompanhamento do curso.
São atribuições do NDE do curso:
115
Construir e acompanhar o projeto pedagógico do curso;
Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
Zelar pela integralização curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo;
Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso;
Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas
com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
Acompanhar os resultados no ensino–aprendizagem do projeto pedagógico;
Revisar ementas e conteúdos programáticos;
Indicar cursos a serem ofertados em nível de atividade complementar como forma de
nivelar o aluno ingressante ou reforçar o aprendizado;
Propor ações em prol de melhores resultados no ENADE;
Atender aos discentes do curso.
A estruturação do NDE, com definição clara das atribuições de todos os integrantes, bem como o
cumprimento do calendário das reuniões, contribuirá significativamente para a organicidade e eficiência do
Curso de Graduação em Psicologia.
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
NOME DO PROFESSOR
GRADUADO EM
TITULAÇÃO
MAIOR
REGIME DE
TRABALHO
Polyanne Maria de Araújo Coimbra
Fernandes *
Psicologia
Mestrado
Integral
Doutorado
Parcial
Doutorado
Mestrado
Especialização
Integral
Parcial
Integral
Alípio Ramos Veiga Neto
Irani Campos Marchiori
Clarissa Pontes Vieira Nogueira
Janaina Batista Pereira
Psicologia
Licenciatura
Pedagogia
Psicologia
Psicologia
* Coordenadora do Curso de Graduação em Psicologia
2.2 Atuação da Coordenadora de Curso
A Coordenadora do Curso de Graduação em Psicologia será mais que uma mediadora entre
alunos e professores. A Coordenadora deve reconhecer as necessidades da área em que atua e tomar
decisões que possam beneficiar a comunidade acadêmica. Atendendo as exigências legais do MEC,
gerencia e executará o PPC, acompanha o trabalho dos docentes, é membro do NDE e está comprometida
com a missão, a crença e os valores da FVS. Está atenta às mudanças impostas pelo mercado de trabalho
a fim de sugerir adequação e modernização do PPC. A Coordenadora atua como gestora de equipes e
processos, pensando e agindo estrategicamente, colaborando com o desenvolvimento dos alunos e o
crescimento da Instituição.
116
Com relação à implementação do PPC, a Coordenadora do Curso junto com o NDE acompanhará
a desenvolvimento do projeto do curso. A relação interdisciplinar e o desenvolvimento do trabalho conjunto
dos docentes serão alcançados mediante apoio e acompanhamento pedagógico da Coordenadoria do
Curso e do NDE. Portanto, a Coordenadoria de Curso será articuladora e proponente das políticas e
práticas pedagógicas; juntamente com o seu Colegiado. Discute com os professores a importância de cada
conteúdo no contexto curricular; articulará a integração entre os corpos docente e discente; acompanhará e
avaliará os resultados das estratégias pedagógicas e redefinirá novas orientações, com base nos
resultados da autoavaliação; estudará e reformulará as matrizes curriculares, aprovando programas,
acompanhando a execução dos planos de ensino; avaliando a produtividade do processo de ensino–
aprendizagem. Com postura ética e de responsabilidade social, liderará mudanças transformadoras para o
curso.
Conforme disposto no Regimento Interno, são atribuições da Coordenadora de Curso, entre
outras: convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso; representar a Coordenadoria de Curso
perante as autoridades e órgãos da Faculdade Vale do Salgado; elaborar o horário do curso; orientar,
coordenar e supervisionar as atividades do curso; fiscalizar a observância do regime acadêmico e o
cumprimento dos programas e planos de ensino, bem como a execução dos demais projetos da
Coordenadoria de Curso; acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito de
seu curso; homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso; etc.
Para a execução e avaliação da matriz curricular, a Coordenadoria de Curso trabalhará com os
professores e os representantes do corpo discente, por meio de reuniões semanais antes do início de cada
semestre, com o intuito de discutir os conteúdos abordados e os que serão desenvolvidos, a metodologia
de ensino e cronograma, com base na articulação dos conteúdos. Ao final das reuniões, os professores
apresentarão os planos de ensino contendo: ementa, carga horária, objetivos, conteúdo, cronograma,
metodologia e estratégias de integração, avaliação e referências bibliográficas. A responsabilidade da
Coordenadoria tem aumentado significativamente a partir da utilização dos resultados do ENADE, IDD e
CPC pelo MEC para o reconhecimento de curso e para a adoção das medidas necessárias para superar os
pontos fracos que possam existir.
A Coordenadora do Curso possui carga horária disponível para atendimento aos alunos, docentes
e realização de reuniões com o Colegiado de Curso e o NDE. Encaminhará alunos e professores, quando
necessário, para o atendimento psicopedagógico. Monitorará as atividades acadêmicas para que tenham o
sucesso esperado. Organizará atividades de nivelamento para os alunos com dificuldades de
aprendizagem e manter–se–á atualizada com relação à legislação educacional e a referente ao exercício
profissional. Dialogará com direção da IES para informá–la sobre as necessidades do curso, solicitando
medidas saneadoras quando necessário.
2.3 Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica da Coordenadora do
Curso
A Coordenação do Curso de Graduação em Psicologia está sob a responsabilidade da Professora
Polyanne Maria de Araújo Coimbra Fernandes. Possui graduação em Psicologia e mestrado em Psicologia
Cognitiva pela UFPE (2002).
A Coordenadora do Curso possui experiência profissional e de magistério superior, na sua área de
formação. Possui também experiência em gestão acadêmica.
A Coordenadora do Curso possui uma formação que lhe permite ter domínio do desenvolvimento
do Projeto Pedagógico do Curso.
117
Tempo de experiência profissional = 18
Tempo de magistério superior = 12
Tempo de gestão acadêmica = 05
2.4 Regime de Trabalho da Coordenadora do Curso
O regime de trabalho da Coordenadora do Curso de Graduação em Psicologia é de tempo integral,
com 40 horas de atividades semanais, sendo reservadas horas para a coordenação, administração e
condução do curso.
2.5 Organização do Controle Acadêmico
A organização do controle acadêmico segue as normas regimentais estabelecidas. O registro e o
controle acadêmico de matrícula, trancamento, transferência e aproveitamento de estudos são de
responsabilidade da Secretaria da Faculdade Vale do Salgado.
A Secretaria é o órgão de apoio ao qual compete centralizar todo o movimento acadêmico e
administrativo da Faculdade Vale do Salgado, dirigida por um Secretário, sob a orientação do Diretor.
O Secretário tem sob sua guarda toda a escrituração acadêmica, arquivos, prontuários dos alunos
e demais assentamentos em livros fixados por este Regimento e pela legislação vigente.
De acordo com o artigo 26 do Regimento, compete ao Secretário:
I – chefiar a Secretaria fazendo a distribuição equitativa dos trabalhos aos seus auxiliares, para o
bom andamento dos serviços;
atas;
II – comparecer às reuniões do Conselho Superior, secretariando–as e lavrando as respectivas
III – abrir e encerrar os termos referentes aos atos acadêmicos, submetendo–os à assinatura do
Diretor;
IV – organizar os arquivos e prontuários dos alunos, de modo que se atenda, prontamente, a
qualquer pedido de informação ou esclarecimentos de interessados ou direção da Faculdade Vale do
Salgado;
V – redigir editais de processo seletivo, chamadas para exames e matrículas;
VI – publicar, de acordo com este Regimento, o quadro de notas de aproveitamento acadêmico,
dos exames finais e a relação de faltas, para o conhecimento de todos os interessados;
VII – trazer atualizados os prontuários dos alunos e professores;
VIII – exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem atribuídas pelos demais
órgãos da Faculdade Vale do Salgado.
2.6 Pessoal Técnico e Administrativo
Na Secretaria da Faculdade Vale do Salgado estão lotados funcionários de nível superior e
auxiliares administrativos, especialmente capacitados para o exercício de suas tarefas.
118
2.7 Titulação do Corpo Docente do Curso
O corpo docente dos dois primeiros anos do Curso de Graduação em Psicologia é integrado por 20
professores, sendo 05 doutores (25%), 12 mestres (60%) e 03 especialistas (15%).
Portanto, 85% dos docentes têm titulação obtida em programas de pós–graduação stricto sensu.
TITULAÇÃO MAIOR QUANTIDADE PERCENTUAL
Doutores
05
25%
Mestres
12
60%
Especialistas
03
15%
TOTAL
20
100%
CORPO DOCENTE DO CURSO
TITULAÇÃO MAIOR
NOME DO DOCENTE
ALIPIO RAMOS VEIGA
NETO
CLARISSA PONTES
VIEIRA NOGUEIRA
EDINARDO FAGNER
FERREIRA MATIAS
INDIRA FEITOSA
SIEBRA DE HOLANDA
IRANI CAMPOS
MARCHIORI
ÍTALO EMANUEL
PINHEIRO DE LIMA
IVANCILDO COSTA
FERREIRA
JOEL LIMA JUNIOR
JOSÉ GALBERTO
MARTINS DA COSTA
LARA ANDREA
CRIVELAROBEZZON
MARCUS CESAR DE
BORBA BELMINO
JANAINA BATISTA
PEREIRA
NAYANNY SAMPAIO
MOREIRA
PATRÍCIA GOMES
BENEVIDES
POLYANNE MARIA DE
ARAÚJO COIMBRA
FERNANDES
GRADUADO EM
PSICOLOGIA
ANO
ÁREA
NÍVEL
IES
PSICOLOGIA
DOUTORADO
PUC
CAMPINAS
2002
MESTRADO
UNB
2009
MESTRADO
URCA
2010
(CONCLUSÃO)
CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS
CIÊNCIAS DO
COMPORTAMENTO
BIOPROSPECÇÃO
MOLECULAR
PSICOLOGIA
SAÚDE PUBLICA
ESPECIALIZAÇÃO
UECE
2003
PEDAGOGIA
PSICOLOGIA
DOUTORADO
PUC
CAMPINAS
2001
PSICOLOGIA
PSICOLOGIA
MESTRADO
UFC
2008
EDUCAÇÃO
MESTRADO
UFAL
2010
CIÊNCIAS DA SAÚDE
MESTRADO
UFRN
2008
QUÍMICA
DOUTORADO
UFC
2003
SOCIOLOGIA
DOUTORADO
UNESP
2000
PSICOLOGIA
PSICOLOGIA
MESTRADO
UNIFOR
2010
PSICOLOGIA
VIOLÊNCIA
DOMESTICA CONTRA
CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
ESPECIALIZAÇÃO
USP
2002
PSICOLOGIA
PSICOLOGIA
MESTRADO
UFC
2011
PSICOLOGIA
SAÚDE PÚBLICA
MESTRADO
UECE
2009
PSICOLOGIA
PSICOLOGIA
COGNITIVA
MESTRADO
UFPE
2002
PSICOLOGIA
GESTÃO
PEDAGÓGICA DA
SAÚDE
PSICOLOGIA
LICENCIATURA
EM QUÍMICA
CIÊNCIAS
SOCIAIS
119
RAUL MAX LUCAS DA
COSTA
HISTÓRIA
E PSICOLOGIA
RODRIGO JOSÉ
GUERRA LEONE
BACHARELADO
EM MATEMÁTICA
VANESSA DE
CARVALHO NILO BITU
WALERIA MARIA
MENEZES BEZERRA
DE MORAIS
ODONTOLOGIA
PSICOLOGIA
HISTÓRIA
ENGENHARIA DE
SISTEMAS E
COMPUTAÇÃO
BIOPROSPECÇÃO
MOLECULAR
GESTÃO DE
POLÍTICAS PÚBLICAS
MESTRADO
UFC
2009
DOUTORADO
UFRJ
2004
MESTRADO
URCA
2010
MESTRADO
FUNDAJ
2005
2.8 Titulação do Corpo Docente do Curso – Percentual de Doutores
O percentual de doutores do Curso de Graduação em Psicologia é de 25.
2.9 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso
O corpo docente dos dois primeiros anos do Curso de Graduação em Psicologia é integrado por 20
professores, sendo 10 (50%) contratados em regime de tempo integral e 10 (50%) em regime de tempo
parcial.
Portanto, 100% dos docentes do curso são contratados em regime de tempo parcial ou integral.
REGIME DE TRABALHO QUANTIDADE PERCENTUAL
Tempo Integral
10
50%
Tempo Parcial
10
50%
TOTAL
20
100%
O corpo docente possui carga horária semanal compatível com as atividades acadêmicas
desenvolvidas no Curso de Graduação em Psicologia.
NOME DO DOCENTE
DISCIPLINAS
ALIPIO RAMOS
VEIGA NETO
Metodologia de
Pesquisa em
Psicologia – 4h;
Psicologia Social – 4h
CLARISSA PONTES
VIEIRA NOGUEIRA
Teorias e Sistemas
em Psicologia I – 4h
ATIVIDADES
FORA DE SALA
DE AULA
NDE,
atendimento
extraclasse,
orientação
discente,
atividades de
investigação
científica e
extensão,
colegiado de
curso
NDE,
atendimento
extraclasse,
orientação
discente,
atividades de
investigação
científica e
extensão,
colegiado de
curso
CARGA HORÁRIA SEMANAL
EM SALA DE EM SALA DE
FORA DE
AULA
AULA
SALA DE
AULA
TOTAL
REGIME DE
TRABALHO
00
16
06
22
PARCIAL
00
08
04
12
PARCIAL
120
Colegiado de
curso,
atendimento
extraclasse,
EDINARDO FAGNER Genética e Evolução
orientação
FERREIRA MATIAS
– 4h
discente,
atividades de
investigação
científica e
extensão
Atendimento
extraclasse,
colegiado de
INDIRA FEITOSA
Estágio Básico II –
curso, orientação
SIEBRA DE HOLANDA
3h
discente,
atividades de
extensão
Bases Sócio–
NDE, colegiado
Históricas da
de curso,
Educação – 3h;
atendimento
Filosofia da Educação
extraclasse,
IRANI CAMPOS
– 3h; Políticas
orientação
MARCHIORI
Públicas em
discente,
Educação –
atividades de
3h; Sistema
investigação
Educacional Brasileiro
científica e
– 3h
extensão
Colegiado de
curso,
atendimento
extraclasse,
ÍTALO EMANUEL
Pesquisa e Prática
orientação
PINHEIRO DE LIMA
Pedagógica – 3h
discente,
atividades de
investigação
científica e
extensão
Atendimento
extraclasse,
orientação
discente,
IVANCILDO COSTA
Estágio Básico III –
atividades de
FERREIRA
3h
investigação
científica e
extensão,
colegiado de
curso
Atendimento
extraclasse,
orientação
discente,
História da Psicologia
atividades de
JOEL LIMA JUNIOR
– 4h
investigação
científica e
extensão,
colegiado de
curso
Atendimento
extraclasse,
JOSÉ GALBERTO
Neurofisiologia
orientação
MARTINS DA COSTA
Humana – 4h
discente,
atividades de
00
08
04
12
PARCIAL
00
06
06
12
PARCIAL
00
24
16
40
INTEGRAL
00
06
34
40
INTEGRAL
00
06
06
12
PARCIAL
00
08
32
40
INTEGRAL
00
08
04
12
PARCIAL
121
LARA ANDREA
CRIVELAROBEZZON
MOEMA ALVES
MACEDO
MARCUS CESAR DE
BORBA BELMINO
JANAINA BATISTA
PEREIRA
NAYANNY SAMPAIO
MOREIRA
PATRÍCIA GOMES
BENEVIDES
POLYANNE MARIA
investigação
científica e
extensão,
colegiado de
curso
Colegiado de
curso,
atendimento
extraclasse,
Bases Sócio–
orientação
Antropológicas da
discente,
Psicologia – 4h
atividades de
investigação
científica e
extensão
Atendimento
extraclasse,
colegiado de
Estágio Básico I – 3h curso, orientação
discente,
atividades de
extensão
Atendimento
extraclasse,
orientação
Teorias e Sistemas
discente,
em Psicologia II –
atividades de
4h; Teorias e
investigação
Sistemas em
científica e
Psicologia III – 4h
extensão,
colegiado de
curso
NDE,
atendimento
extraclasse,
Saúde Pública e o
orientação
Sistema Único de
discente,
Saúde – 4h
atividades de
extensão,
colegiado de
curso
Atendimento
extraclasse,
orientação
Psicologia do
discente,
Desenvolvimento I –
atividades de
4h; Psicologia do
investigação
Desenvolvimento II –
científica e
4h
extensão,
colegiado de
curso
Colegiado de
curso,
Introdução à
atendimento
Psicologia –
extraclasse,
4h; Psicologia em
orientação
Saúde Pública e em
discente,
Instituições de Saúde
atividades de
– 2h
investigação
científica e
extensão
Psicologia da
Coordenação do
00
08
32
40
INTEGRAL
00
06
06
12
PARCIAL
00
16
24
40
INTEGRAL
00
08
32
40
INTEGRAL
00
16
06
22
PARCIAL
00
12
04
16
PARCIAL
00
08
32
40
INTEGRAL
122
DE ARAÚJO
COIMBRA
FERNANDES
Aprendizagem – 4h
Curso, NDE,
colegiado de
curso,
atendimento
extraclasse,
orientação
discente,
atividades de
investigação
científica e
extensão
Atendimento
extraclasse,
colegiado de
Bases Filosóficas da curso, orientação
RAUL MAX LUCAS DA
Psicologia – 4h; Ética
discente,
COSTA
em Psicologia – 2h
atividades de
investigação
científica e
extensão
Atendimento
extraclasse,
colegiado de
curso, orientação
RODRIGO JOSÉ
Estatística Aplicada à
discente,
GUERRA LEONE
Psicologia – 4h
atividades de
investigação
científica e
extensão
Laboratório de
anatomia,
atendimento
extraclasse,
orientação
VANESSA DE
Anatomia Humana –
discente,
CARVALHO NILO
4h
atividades de
BITU
investigação
científica e
extensão,
colegiado de
curso
Atendimento
extraclasse,
orientação
Processos
discente,
WALERIA MARIA
Psicológicos Básicos I
atividades de
MENEZES BEZERRA
– 4h; Processos
investigação
DE MORAIS
Psicológicos Básicos
científica e
II – 4h
extensão,
colegiado de
curso
00
12
28
40
INTEGRAL
00
08
32
40
INTEGRAL
00
08
04
12
PARCIAL
00
16
24
40
INTEGRAL
2.10 Experiência Profissional do Corpo Docente
No que se refere à experiência profissional (excluída as atividades no magistério superior) a
Instituição, ao selecionar os professores para os dois primeiros anos do Curso de Graduação em
123
Psicologia, assumiu como compromisso priorizar a contratação de profissionais com experiência
profissional.
90% dos docentes têm, pelo menos, dois (02) anos de experiência de trabalho profissional.
NOME DO PROFESSOR
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL FORA
DO MAGISTÉRIO SUPERIOR
(EM ANOS)
ALIPIO RAMOS VEIGA NETO
CLARISSA PONTES VIEIRA NOGUEIRA
EDINARDO FAGNER FERREIRA MATIAS
INDIRA FEITOSA SIEBRA DE HOLANDA
IRANI CAMPOS MARCHIORI
ÍTALO EMANUEL PINHEIRO DE LIMA
IVANCILDO COSTA FERREIRA
JOEL LIMA JUNIOR
JOSÉ GALBERTO MARTINS DA COSTA
LARA ANDREA CRIVELAROBEZZON
MARCUS CESAR DE BORBA BELMINO
MOEMA ALVES MACEDO
JANAINA BATISTA PEREIRA
NAYANNY SAMPAIO MOREIRA
PATRÍCIA GOMES BENEVIDES
POLYANNE MARIA DE ARAÚJO COIMBRA FERNANDES
RAUL MAX LUCAS DA COSTA
RODRIGO JOSÉ GUERRA LEONE
VANESSA DE CARVALHO NILO BITU
WALERIA MARIA MENEZES BEZERRA DE MORAIS
20
06
04
08
31
05
06
05
10
12
04
05
08
05
12
18
03
06
04
11
2.11 Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente
No que se refere à experiência profissional, a Instituição, ao selecionar os professores para os dois
primeiros anos do Curso de Graduação em Psicologia, assumiu como compromisso priorizar a contratação
de profissionais com experiência no magistério superior. A experiência profissional no magistério possibilita
ao professor uma atuação segura, focada na aprendizagem dos alunos e integrada à proposta pedagógica
da Instituição (tanto na dimensão do coletivo como na dimensão do profissional).
90% dos docentes têm, pelo menos, três (03) anos de experiência de magistério superior.
NOME DO PROFESSOR
ALIPIO RAMOS VEIGA NETO
CLARISSA PONTES VIEIRA NOGUEIRA
EDINARDO FAGNER FERREIRA MATIAS
INDIRA FEITOSA SIEBRA DE HOLANDA
IRANI CAMPOS MARCHIORI
ÍTALO EMANUEL PINHEIRO DE LIMA
IVANCILDO COSTA FERREIRA
JOEL LIMA JUNIOR
JOSÉ GALBERTO MARTINS DA COSTA
LARA ANDREA CRIVELAROBEZZON
EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR
(EM ANOS)
14
02
05
06
15
02
04
06
18
12
124
MARCUS CESAR DE BORBA BELMINO
MOEMA ALVES MACEDO
JANAINA BATISTA PEREIRA
NAYANNY SAMPAIO MOREIRA
PATRÍCIA GOMES BENEVIDES
POLYANNE MARIA DE ARAÚJO COIMBRA FERNANDES
RAUL MAX LUCAS DA COSTA
RODRIGO JOSÉ GUERRA LEONE
VANESSA DE CARVALHO NILO BITU
WALERIA MARIA MENEZES BEZERRA DE MORAIS
03
03
03
03
03
12
03
07
07
06
2.12 Funcionamento do Colegiado de Curso ou Equivalente
A coordenação didática do Curso de Graduação em Psicologia estará sob a responsabilidade de
um Colegiado de Curso, constituído pela Coordenadora de Curso, sua presidente; por todos os professores
que ministram disciplinas do currículo no curso e por 01 (um) representante do corpo discente. O
representante do corpo discente, que deverá ser aluno do curso, será indicado por seus pares e terá
mandato de 01 (um) ano, podendo ser renovado.
De acordo com o Regimento Interno da FVS, compete ao Colegiado de Curso:
I – fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas ementas e
respectivos programas;
II – elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das disciplinas e
respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes curriculares emanadas do poder
público;
III – promover a avaliação do curso;
IV – decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante requerimento dos
interessados;
V – colaborar com os demais órgãos da Faculdade Vale do Salgado no âmbito de sua
atuação;
VI – exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem delegadas pelos
demais órgãos da Faculdade Vale do Salgado.
O Colegiado de Curso reunir–se–á, no mínimo, 02 (duas) vezes por semestre, e,
extraordinariamente, por convocação do Coordenador de Curso, ou por convocação de 2/3 (dois terços) de
seus membros, devendo constar da convocação a pauta dos assuntos e serem tratados.
Assim, o Colegiado de Curso terá como competência básica decidir sobre as atividades didático–
pedagógicas do Curso de Graduação em Psicologia, além de planejar, organizar, coordenar, superintender
e fiscalizar o seu desenvolvimento, atuando de forma integrada com o NDE e a direção da IES.
As reuniões ordinárias e extraordinárias do Colegiado do Curso ocorrerão de acordo com a
periodicidade estabelecida no Regimento da IES. As atas das reuniões registrarão os assuntos nelas
tratados e as decisões adotadas.
O Colegiado do Curso é entendido como o órgão da administração básica da FVS com função
normativa, consultiva, deliberativa e de planejamento acadêmico de atividades de ensino, investigação
científica e extensão dos cursos.
125
2.13 Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica
Os professores dos dois primeiros anos do Curso de Graduação em Psicologia têm produções nos
últimos três anos. A FVS oferece as condições necessárias ao desenvolvimento da investigação científica
e à inovação tecnológica, inclusive com participação de alunos.
As atividades de investigação científica são desenvolvidas promovendo ações que proporcionam
contribuições teóricas e práticas às atividades de ensino e extensão. A investigação científica está voltada
para a resolução de problemas e de demandas da comunidade na qual a Instituição está inserida; e
alinhada a um modelo de desenvolvimento que privilegia, além do crescimento econômico, a promoção da
qualidade de vida. A investigação científica é entendida como um processo educativo, cultural e científico,
que articula o ensino e a extensão de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a IES e
a comunidade científica nacional e internacional.
São objetivos da política de investigação científica: reafirmar a investigação científica como
processo acadêmico definido e efetivado em função das exigências da realidade na formação do aluno, na
qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade, o que implica relações multi, inter ou
transdisciplinares e interprofissionais; priorizar os projetos voltados a questões relacionadas ao contexto
regional e às demandas da sociedade; valorizar os projetos de investigação científica interinstitucionais sob
a forma de consórcios, redes ou parcerias e as atividades voltadas para o intercâmbio nacional e
internacional; possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e transferência de
conhecimentos, apoiando a produção acadêmica; estimular a disseminação de conhecimentos,
organizando e publicando as produções intelectuais de professores e alunos, mediante trabalhos,
compêndios, anais, monografias e livros; promover congressos, simpósios, seminários ou encontros para
estudos e debates de temas ou de áreas específicas, bem como a participação em iniciativas semelhantes.
Conforme descrito no item 1.14.1 deste Projeto Pedagógico, de acordo com o seu Regimento, a
investigação científica é incentivada pela FVS por todos os meios ao seu alcance, principalmente através:
I – do cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensar crítico em qualquer atividade
didático–pedagógica;
II – da manutenção de serviços de apoio indispensáveis, tais como, biblioteca,
documentação e divulgação científica;
III – da formação de pessoal em cursos de pós–graduação;
IV – da concessão de bolsas de estudos ou de auxílios para a execução de determinados
projetos;
V – da realização de convênios com entidades patrocinadoras de pesquisa;
VI – do intercâmbio com instituições científicas;
VII – da programação de eventos científicos e participação em congressos, simpósios,
seminários e encontros.
As atividades de investigação científica são coordenadas por Coordenação de Pesquisa e
Extensão – COPEX, subordinada à Direção. O Conselho Superior aprova as atividades de investigação
científica nos aspectos relativos à sua organização, administração, funcionamento e financiamento.
3 INFRAESTRUTURA
126
A FVS está instalada em uma unidade localizada na Rua Monsenhor Frota, nº 609– Bairro centro,
no Município de Icó, Estado do Ceará. A área total do imóvel é de 4.473,40 m², sendo 3.170,65 m² de área
construída em três blocos.
No quadro a seguir é apresentada a descrição da infraestrutura física predial disponível.
QUANTIDADE
01
01
01
01
24
01
01
01
01
01
01
18
01
01
01
01
01
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
04
02
INSTALAÇÕES
Sala da Diretoria
Sala de Coordenação
Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico Institucional –
NAPI / Ouvidoria
Sala dos Professores
Salas de Aula
Sala Empresa Junior
Sala Núcleo de Empregabilidade
Sala Diretório Acadêmico
Laboratório de Informática
Biblioteca, sala de leitura e videoteca
Sala de Estudos Coletivos
Banheiros
Área de Lazer/Convivência – Bloco A
Área de Lazer/Convivência – Bloco B
Área de Lazer/Convivência – Bloco C
Tesouraria
Secretaria
Cantina
Auditório c/ capacidade p/ 150 pessoas
Salas de Cópias
Setor de Tecnologia da Informação
Estacionamento para alunos e professores
Almoxarifado
Sala da CPA
Prefeitura
Sala de Recursos Humanos
Sala da Ouvidoria
Laboratório de Microscopia
Laboratório de Semiologia
Laboratório de Anatomia
Sala de Áudio Visual
Sala de Atendimento do Controle Acadêmico
Arquivo
Copa
Salas de Estudos para professores
Banheiros para Professores
ÁREA
(M2)
43,26
41,53
ÁREA TOTAL
(M2)
43,26
41,53
9,00
9,00
55,92
48,00
9,00
7,84
9,00
63,47
190,00
32,48
2,00
1.026,81
455,34
822,10
47,04
29,04
44,75
134,55
18,80
11,28
864,00
37,69
9,00
9,00
9,00
9,00
40,00
47,68
47,68
56,91
13,44
47,04
13,20
9,00
4,50
55,92
1.152,00
9,00
7,84
9,00
63,47
190,00
32,48
36,00
1.026,81
455,34
822,10
47,04
29,04
89,48
134,55
18,80
11,28
864,00
37,69
9,00
9,00
9,00
9,00
40,00
47,68
47,68
56,91
13,44
13,20
13,20
36,00
9,00
As instalações prediais apresentam–se em bom estado de conservação. Além disso, o espaço
físico é adequado ao número de usuários projetados e para as atividades programadas.
A estrutura física está adaptada para o atendimento aos portadores de necessidades especiais e
se encontra distribuída nos três blocos interligados, A, B e C conforme se segue:
127
BLOCO “A”
(1.026,81 m²)
BLOCO “B”
(455,34 m²)
BLOCO “C”
(822,10 m²)
DESCRIÇÃO
Banheiros Masculinos e Femininos
Cantina e Refeitório
Coordenação
Recepção
06 Salas de Aula
Laboratório de Semiologia
Laboratório de Anatomia
Laboratório de Microscopia
Laboratório de Informática
Xerox
Atendimento do Controle Acadêmico
Secretaria/Controle Acadêmico
Arquivo
Áudio Visual
Direção
Auditório
Almoxarifado
Núcleo de Empregabilidade
ÁREA (m²)
48,26
60,77
41,53
63,63
270,00
47,68
47,68
40,00
63,47
19,20
13,44
29,40
47,04
56,91
43,25
134,55
10,69
7,84
DESCRIÇÃO
Biblioteca/Sala de Leitura/Sala de Estudos Coletivos
03 Salas de Aula
Sala dos Professores
Copa
Sala Extra
Recursos Humanos
Napi
CPA
Ouvidoria
Sala de estudo para professores
Praça de Convivência
ÁREA (m²)
190,00
112,11
55,92
13,20
37,69
9,00
9,00
9,00
9,00
36,98
72,25
DESCRIÇÃO
Banheiros Masculinos e Femininos
15 Salas de Aula
Diretório Acadêmico
Núcleo Docente Estruturante
Empresa Junior
Prefeitura
DTI
ÁREA (m²)
40,62
720,00
9,00
32,48
9,00
9,00
9,00
A Faculdade Vale do Salgado atende às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT/NBR – quanto à iluminação, à ventilação, à refrigeração, à acústica e ao mobiliário. Foram
cuidadosamente dimensionados com atenção especial às condições ergonômicas com vistas à
humanização de seus ambientes.
3.1 Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI
128
O Curso de Graduação em Psicologia dispõe de gabinetes de trabalho equipados, para a
Coordenadora do Curso e para os integrantes do NDE, para os docentes em tempo integral e docentes em
tempo parcial, segundo a finalidade de utilização, com computador conectado à internet, impressora,
telefone, e atendem aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade necessários à atividade desenvolvida, permitindo a adequada permanência do corpo docente
na FVS.
3.2 Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos
A Coordenadoria do Curso de Graduação em Psicologia funciona em uma sala exclusiva, bem
dimensionada e dotada de isolamento acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem
específica, atendendo às condições de salubridade. Possui microcomputador com acesso à Internet.
O pessoal técnico de apoio à Coordenação do Curso é composto por auxiliares administrativos que
possuem habilidades para os serviços específicos e o atendimento aos alunos e aos professores.
3.3 Sala de Professores
A sala de professores é bem dimensionada e dotada de isolamento acústico, de iluminação, de
ventilação, de mobiliário e aparelhagem específica, atendendo às condições de salubridade. Há
microcomputadores conectados a Internet, além de mesas, cadeiras e armários para a utilização dos
docentes.
São disponibilizados gabinetes de trabalho para a Coordenadoria de Curso e para os integrantes
do NDE, professores de tempo integral e professores de tempo parcial, todos equipados com
microcomputadores conectados à Internet.
As salas de reuniões, utilizadas pelo Colegiado de Curso, possuem dimensões adequadas e os
equipamentos necessários para o trabalho desenvolvidos nas referidas reuniões.
3.4 Salas de Aula
A Faculdade Vale do Salgado possui uma infraestrutura com salas de aulas bem dimensionadas,
considerando a quantidade e o número de alunos por turma, dotadas de isolamento acústico, iluminação,
ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as condições de salubridade.
Foram implantadas salas de aula para ou dois primeiros anos do Curso de Graduação em
Psicologia.
As salas de aula possibilitam o conforto e a comodidade necessários às atividades desenvolvidas.
3.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática
Os alunos poderão acessar os equipamentos de informática na biblioteca e nos laboratórios de
informática.
Na biblioteca, há microcomputadores interligados em rede de comunicação científica (Internet).
Os laboratórios de informática estão equipados com microcomputadores, impressora e no–break.
Todos os equipamentos encontram–se interligados em rede e com acesso à Internet. A comunidade
acadêmica tem acesso livre aos laboratórios de informática no horário de funcionamento, exceto quando
estiver reservado para a realização de aulas práticas por algum professor da Faculdade Vale do Salgado.
129
O espaço físico é adequado ao número de usuários, às atividades programadas e ao público ao qual se
destina. Todos os espaços físicos da infraestrutura da IES estão adaptados aos portadores de
necessidades especiais.
A FVS possui 03 (TRÊS) laboratório de informática, instalada em uma área de 62,47 m2,
devidamente equipado com ar refrigerado central, iluminação adequada, mobiliário e equipamentos
compatíveis com sua função e demanda. O laboratório 01 de informática está equipado com 31
microcomputadores, O laboratório 02 com 30 microcomputadores e o laboratório 03 com 25
microcomputadores. Todos os equipamentos estão conectados a rede da FVS e, consequentemente, com
acesso a recursos compartilhados, tais como área de armazenamento, impressoras e conexão à Internet.
A Faculdade Vale do Salgado investe na expansão e na atualização dos recursos de informática,
na aquisição de recursos multimídia e na utilização de ferramentas de tecnologia da informação. Para
tanto, é destinado percentual de sua receita anual para a aquisição de equipamentos, microcomputadores
e softwares utilizados em atividades práticas e laboratórios dos cursos oferecidos.
O planejamento econômico–financeiro é elaborado de modo a garantir a compatibilidade entre as
ações planejadas e os investimentos necessários à sua viabilização. Visando assegurar a compatibilidade
entre receitas e investimentos necessários à implantação do projeto institucional, previsto no PDI, a
Mantenedora aporta, quando necessário, recursos a essa destinação.
3.6 Bibliografia Básica
Os componentes curriculares previstos para os dois primeiros anos do Curso de Graduação em
Psicologia possuem títulos indicados para a bibliografia básica, com no mínimo três títulos por unidade
curricular, disponibilizados na biblioteca em proporção adequada de exemplares por vagas anuais
pretendidas/autorizadas de todos os cursos que efetivamente utilizam o acervo, devidamente tombados
junto ao patrimônio da FVS. Foram adquiridos títulos e exemplares em número suficiente para atender à
proposta pedagógica do curso.
A bibliografia básica foi recomendada pelos docentes responsáveis pelos componentes
curriculares, supervisionada pela Coordenação do Curso. O Núcleo Docente Estruturante do Curso de
Graduação em Psicologia colabora na atualização bibliográfica do curso.
3.7 Bibliografia Complementar
A bibliografia complementar dos componentes curriculares dos dois primeiros anos do Curso de
Graduação em Psicologia foi adquirida de acordo com o número de títulos e exemplares necessários para
atender suficientemente a proposta pedagógica. A bibliografia complementar está devidamente tombada
junto ao patrimônio da FVS. A bibliografia complementar atua como um acervo complementar na formação
dos alunos.
A bibliografia foi recomendada pelos docentes responsáveis pelos componentes curriculares,
supervisionada pela Coordenação do Curso. O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação em
Psicologia colabora na atualização bibliográfica.
3.8 Periódicos Especializados
130
O acervo do Curso de Graduação em Psicologia conta com assinatura corrente de títulos de
periódicos que atendem às necessidades acadêmico–científicas do curso. Além das assinaturas de
periódicos, a Instituição viabiliza aos alunos o acesso aos periódicos disponíveis livremente no site da
CAPES.
Para o Curso de Graduação em Psicologia, a Faculdade Vale do Salgado mantém a assinatura de
periódicos especializados, indexados e correntes, sob a forma impressa ou informatizada, atualizados, e
que abrangem as principais áreas temáticas, estando também distribuídos entre as principais áreas do
curso.
3.9 Laboratórios Didáticos Especializados:
São laboratórios específicos do Curso de Graduação em Psicologia:
Laboratório de Anatomia
Laboratório de Fisiologia
Laboratório de Experimentação e Observação do Comportamento
Laboratório de Informática com Programas Especializados
Ambiente para Grupo de Pesquisa em Psicologia
Laboratório de Psicofarmacologia
Serviço–Escola de Psicologia
Os ambientes disponibilizados para o Curso de Graduação em Psicologia visam atender as
necessidades das atividades práticas de formação do aluno nos dois primeiros anos do curso, em
consonância com a proposta do curso e com o número de alunos matriculados.
As normas de funcionamento, utilização e segurança laboratorial estabelecem as principais
medidas que se fazem necessárias para melhor utilização dos laboratórios. Todos os usuários dos
laboratórios devem seguir cuidadosamente as regras e as normas de segurança implementadas e
conhecer a localização e funcionamento dos equipamentos de emergência e extintores de incêndio
instalados.
Todos os alunos e todas as atividades práticas de formação são atendidos pela quantidade de
laboratórios disponíveis para o curso, que possuem quantidade de equipamentos estabelecida de acordo
com os espaços físicos disponibilizados e vagas pretendias/autorizadas.
A FVS adota mecanismos de manutenção, conservação e calibração que asseguram o
funcionamento permanente e otimizado dos recursos disponibilizados. Os materiais permanentes e de
consumo estão disponíveis para atender às atividades práticas planejadas, necessárias à formação e em
quantidade compatível com o número de alunos.
A Coordenadoria de Curso juntamente com os docentes executam o planejamento e o controle do
uso dos laboratórios, que se destinam ao atendimento das atividades práticas requeridas pela formação
dos alunos.
3.10 Laboratórios Didáticos Especializados: Qualidade
131
A Faculdade Vale do Salgado possui infraestrutura adequada ao desenvolvimento qualificado das
atividades do curso, e disponibilizará para as aulas, durante o período de implementação do curso, os
seguintes laboratórios: Laboratório de Anatomia, Laboratório de Fisiologia, Laboratório de Experimentação
e Observação do Comportamento, Laboratório de Informática com Programas Especializados, Ambiente
para Grupo de Pesquisa em Psicologia, Laboratório de Psicofarmacologia, Serviço–Escola de Psicologia,
com os equipamentos e os materiais necessários ao seu funcionamento. Os laboratórios foram montados
com equipamentos modernos, para possibilitar a realização de ensino prático de qualidade.
As normas e procedimentos de segurança e a proteção ambiental pertinentes estão divulgados em
locais estratégicos da Instituição, que permitem sua visualização e facilitando seu conhecimento e
aplicação pela comunidade acadêmica.
As instalações e os equipamentos atendem às normas de segurança. Ademais, os docentes do
curso são estimulados a abordar aspectos de segurança e proteção no desenvolvimento dos componentes
curriculares.
Na Faculdade Vale do Salgado há extintores de incêndios, que são submetidos à manutenção
preventiva, além de sistema contra incêndio aprovado pelo corpo de bombeiros local.
Os materiais permanentes e de consumo estão disponíveis para atender ao planejamento das
atividades práticas requeridas pela formação e em quantidade compatível com o número de alunos.
Os ambientes disponibilizados para o Curso de Graduação em Psicologia visam atender as
necessidades das atividades práticas de formação do aluno, em consonância com a proposta do curso e
com o número de alunos matriculados.
3.11 Laboratórios Didáticos Especializados: Serviços
O planejamento dos laboratórios obedece às exigências do projeto pedagógico do curso quanto ao
apoio técnico, equipamentos, mobiliário e materiais de consumo. Os serviços destinados aos laboratórios
atendem todas as atividades necessárias as aulas práticas desenvolvidas no curso, de acordo com a
matriz curricular.
Os laboratórios especializados possuem as respectivas normas de funcionamento, utilização e
segurança, divulgadas em locais estratégicos que permitem sua visualização facilitando seu conhecimento
e aplicação pela comunidade acadêmica.
A Faculdade Vale do Salgado adota mecanismos de manutenção, conservação e calibração que
asseguram o funcionamento permanente e otimizado dos recursos disponibilizados.
A comunidade acadêmica tem acesso aos laboratórios nos horários de funcionamento, exceto
quando estiverem reservados para a realização de aulas práticas por professor da Instituição.
3.13 Plano de Promoção de Acessibilidade e de Atendimento Diferenciado a Portadores de
Necessidades Especiais
Para os alunos portadores de deficiência física, a FVS apresenta as seguintes condições de
acessibilidade: livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de barreiras
arquitetônicas); vagas reservadas no estacionamento; rampas com corrimãos, facilitando a circulação de
cadeira de rodas;·portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira
de rodas;·barras de apoio nas paredes dos banheiros;·lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura
acessível aos usuários de cadeira de rodas.
132
Em relação aos alunos portadores de deficiência visual, a FVS está comprometida, desde o
acesso até a conclusão do curso, a proporcionar sala de apoio contendo: máquina de datilografia Braille,
impressora Braille acoplada a microcomputador, sistema de síntese de voz;·gravador e fotocopiadora que
amplie textos; acervo bibliográfico em fitas de áudio; software de ampliação de tela; equipamento para
ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subnormal; lupas, réguas de leitura; scanner
acoplado a computador; acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em Braille.
Em relação aos alunos portadores de deficiência auditiva, a FVS está igualmente comprometida,
desde o acesso até a conclusão do curso, a proporcionar intérpretes de língua de sinais, especialmente
quando da realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou
quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno; flexibilidade na correção das provas
escritas, valorizando o conteúdo semântico; aprendizado da língua portuguesa, principalmente, na
modalidade escrita, (para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver
matriculado); materiais de informações aos professores para que se esclareça a especificidade linguística
dos surdos.
Para garantir o atendimento educacional especializado aos alunos surdos ou com deficiência
auditiva, a FVS:
Promoverá cursos de formação de professores para: a) o ensino e uso de LIBRAS; b) a tradução e
interpretação de LIBRAS – Língua Portuguesa; c) o ensino da Língua Portuguesa, como segunda
língua para pessoas surdas;
Oferecerá o ensino de LIBRAS e também da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos
surdos;
Proverá a contratação de: a) professor de LIBRAS ou instrutor de LIBRAS; b) tradutor e intérprete de
LIBRAS – Língua Portuguesa; c) professor para o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua
para pessoas surdas; e d) professor regente de classe com conhecimento acerca da singularidade
linguística manifestada pelos alunos surdos;
Garantirá o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos nas salas de
aula e, também, em salas de recursos, em turno contrário ao de matrícula do aluno;
Apoiará, na comunidade acadêmica, o uso e a difusão de LIBRAS entre professores, alunos,
funcionários, direção e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos;
Adotará mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na correção das
provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade linguística
manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa;
Desenvolverá e adotará mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos expressos em
LIBRAS, desde que devidamente registrados em vídeo ou em outros meios eletrônicos e tecnológicos;
Disponibilizará equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e comunicação, bem
como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos surdos ou com deficiência auditiva.
Como garantia do direito à educação das pessoas surdas ou com deficiência auditiva e buscando
assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação e à
educação, em conformidade com o artigo 23 do Decreto nº 5.626/2005, a FVS proporciona aos alunos
surdos os serviços de tradutor e intérprete de LIBRAS – Língua Portuguesa em sala de aula e em outros
133
espaços educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à
informação e à educação.
Conforme disposto no artigo 21 do Decreto nº 5.626/2005, a FVS possui em seu quadro o tradutor
e intérprete de LIBRAS – Língua Portuguesa, para viabilizar o acesso à comunicação, à informação e à
educação de alunos surdos. Esse profissional atua:
a) nos processos seletivos para os cursos na FVS;
b) nas salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e conteúdos
curriculares, em todas as atividades didático–pedagógicas;
c) no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades–fim da FVS.
Para os professores é proporcionado acesso à literatura e informações sobre a especificidade
linguística do aluno surdo.
Em atendimento ao Decreto nº 5.626/2005, Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – será inserida
como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério
e no curso de Fonoaudiologia, caso a FVS venha a oferecer tais cursos. Nos demais cursos, LIBRAS é
oferecida como disciplina curricular optativa.
A FVS, em conformidade com o Decreto nº 5.626/2005, garante às pessoas surdas acesso à
comunicação, à informação e à educação nos processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos
curriculares desenvolvidos.
A FVS coloca à disposição de professores, alunos, funcionários portadores de deficiência ou com
mobilidade reduzida ajudas técnicas que permitem o acesso às atividades acadêmicas e administrativas
em igualdade de condições com as demais pessoas.
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TCC – EDUCAÇÃO CIÊNCIA E CULTURA S/C LTDA