“Avaliação Funcional Pulmonar: um auxílio nos diagnósticos”
Queixas relacionadas ao sono
Quando indicar uma Polissonografia ?
Christiano Perin
1999
Aluno do Doutorado em Pneumologia – UFRGS
2000
2001
2002
- insônia
- ronco
- apnéia do sono
- síndrome das
pernas inquietas
2005
Médico do LabSono – Clí
Clínica Lavinsky
National Sleep Foundation 2005 Sleep in America Pool
Impacto dos distúrbios do sono
nas atividades diárias
Prevalência dos distú
distúrbios do sono
X
5% 6%
13%
20%
53%
3%
Ensino da Medicina do Sono
National Sleep Foundation 2005 Sleep in America Pool
PREVALÊNCIA DE SAOS (RDI >15 e Epworth >11)
ESTUDO PLATINO
16
Prevalencia (%)
2008; 4: 579-585
14
São Paulo 2009
12
24% homens
Santiago
México
10
10% mulheres
8
Caracas
6
4
Montevideo
2
0
18
23
28
33
38
43
48
Indice de masa corporal (K/m2)
Número de horas para o ensino dos
distúrbios do sono
% amostra
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
< 1 hr
1- 2 hrs
2- 3 hrs
3- 4 hrs
> 4 hrs
< 1 hr
1- 2
hrs
2- 3
hrs
3- 4
hrs
> 4 hrs
Rosen RC, et al. Sleep 1998; 16: 249- 254
Distúrbios do Sono
• Necessidade básica
Tratados
Diagnosticados
O que é sono ?
< 1%
• Estado fisiológico (complexo) presente em todas as
espécies animais superiores
• Critérios comportamentais:
 Falta de preparo dos
médicos
 Falta de acesso ao
diagnóstico e tratamento
1- redução da atividade motora
2- redução da resposta aos estímulos
3- posturas estereotipadas
4- estado reversível
O que é sono ?
• Processo cerebral ativamente induzido e altamente organizado
• Os principais componentes do sono humano são regulados pelo
hipotálamo, tálamo, tronco cerebral e os núcleos da base
http://medlineplus.gov
Sono REM
Os está
estágios de sono sucedemsucedem-se de forma cí
cíclica ao longo da noite
• 1953: descoberta Sono REM – sono paradoxal
Kelly, D (in: Kandell & Schwartz), 1985
Estágios do sono
• Sono
-
Aserinsky E, Kleitman N. Science, 1953
Atividade cerebral no Sono
NREM:
N1
N2
N3 (4)
• Sono REM
VIGÍLIA
NREM
REM
Hormônios x Sono
Necessidades de sono
8 ± 2 h/dia
Williams RL. Karacan I, Hursch CJ. Eletroencephalografphy of human sleep: clinical aplications. New
York. Wiley. 1975
A importância do sono
• Efeitos diretos e significativos no desempenho
cognitivo (consolidação da memória, capacidade de aprendizado, tempo
de resposta dos mecanismos reflexos)
• Efeitos no crescimento somático, sistema imune,
função cardiopulmonar, regeneração celular e no
metabolismo
• Impacto direto na qualidade de vida
Classificação Internacional dos
distúrbios do Sono- ICSD 2
Mais de 90
distú
distúrbios do
sono descritos
I.
Insônias
II.
Transtornos respiratórios durante o sono (apnéia do sono)
III.
Hiperssonias de origem central não causadas por transtorno do ritmo circadiano,
transtorno respiratório do sono ou outras causas de trantorno do sono
IV.
Transtornos do ritmo circadiano
V.
Parassonias
VI.
Transtornos do movimento relacionado ao sono
VII. Sintomas isolados, variações da normalidade e questões não resolvidas
(ronco, somniloquia, long e short sleeper, mioclonia benigna da infância, etc)
VIII. Outros (transtorno orgânico do sono; outros transtornos não associados a drogas
ou condições conhecidas; transtornos do sono relacionado ao ambiente)
American Academy of Sleep Medicine, 2005
Sono: queixas mais freqü
freqüentes

Insônia

Ronco

Dificuldade respiratória durante o sono

Sonolência diurna excessiva
Aldrich,M; Naylor M. Approach to the patient with disordered sleep.
Kryger. Principles and Practice of Sleep Medicine. 2000
Bittencourt L. Laboratório do Sono, 2005
Polissonografia
- Monitorização não-invasiva
durante o sono
- Registro gráfico de vários canais
- Exame padrão ouro para diagnóstico
e acompanhamento de tratamento
Bittencourt L. Laboratório do Sono, 2005
Como funciona?
• Traçado obtido representa atividade elétrica
(paciente, transdutores conectados ao pcte,
equipamentos auxiliares)
• Impulsos elétricos transformam-se em ondas
• As ondas serão analisadas quanto
à freqüência, amplitude e morfologia
Polissonografia
Polissonografia
MONTAGEM
 eletroencefalograma
 eletrooculograma
 eletromiograma do mento
 eletromiograma de Membros inferiores
 eletrocardiograma
 fluxo aéreo (nasal e bucal)
 esforço respiratório (tórax e abdome)
 gases sangüíneos (SaO2/[CO2])
 sensor de ronco
 sensor de posição
PolissonografiaPolissonografia- Tipos de estudo
• Convencional – mínimo 12 canais, noturna, no laboratório,
assistida
• Portátil – 4 canais, ênfase respiratória, domiciliar, não
assistida
• Diurna (sesta)
Quando indicar uma Polissonografia ?
• Para todos que não dormem bem ?
NÃO
• Capacidade diagnó
diagnóstica
• Custo elevado
• Recursos diagnó
diagnósticos insuficientes
Ronco
Síndrome da Apné
Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS)
• Principal indicaç
indicação de PSG (70%)
• Modelos clí
clínicos predizem mal (Sens
(Sens 7676-96% Espec 1313-54%)
• Não podemos tratar sem diagnó
diagnóstico polissonográ
polissonográfico
McNicholas.
McNicholas. Proc ATS 2008
Principais Indicaç
Indicações para PSG

Avaliação de ronco e apnéia obstrutiva do sono (SAOS)

Titulação de PAP (CPAP/BIPAP)

Investigação de sonolência excessiva

Parassonias / Epilepsia durante o sono
ASDA: Indications for polysomnography and related procedures. Sleep, 1997: 406-422
Practice parameters for the indications for PSG. Sleep 2005
SAOSSAOS- Definiç
Definição
 Episódios recorrentes de obstrução parcial
ou completa da VAS durante o sono,
geralmente interrompidos por despertar
 A interrupção da ventilação resulta, em
geral, em dessaturação e, ocasionalmente, em
hipercapnia
American Academy of Sleep Medicine, 1999
American Academy of Sleep Medicine, 2007
SAHOSSAHOS- Fisiopatologia
SAHOSSAHOS- Epidemiologia
 24% homens e 10% mulheres com mais de 40 anos São Paulo/SP, 2008
 Prevalência  com a idade
 Homem: mulher= 3:1


mulheres pós menopáusicas
 Mais freqüente em negros
 Fatores de risco definidos: obesidade, anormalidades
craniofaciais ou aumento de tecidos moles das VAS
RONCO
Lancet 2002;360:237-45
JAMA 2004; 291: 2013
SAHOSSAHOS- Fisiopatologia
APNÉIA
RONCO, RERA ,SAOS
Sono
Obstruç
Obstrução da VA durante o sono: ESPECTRO
Relaxamento
muscular
Modificações
no drive ventilatório
+
Fatores Predisponentes
 Obesidade
 Anorm.
Anorm. Craniofaciais
 HAA
 Obstruç
Obstrução nasal
Apnéia
RONCO
RERA
HIPOPNÉIA
 Hipotireoidismo, acromegalia
 HF
APNÉIA
A + H > 5/h = SAOS
 Doenç
Doença neuromuscular
Fragmentação do sono
Hipóxia
SAOS - gravidade
 Índice de apné
apnéia/hipopné
ia/hipopnéia:
< 5/h = normal
5 a 15/h = leve
15 a 30/h = moderada
>30/h = grave
 Grau de dessaturaç
dessaturação da oxihemoglobina
 Fragmentaç
Fragmentação do sono
 Duraç
Duração das apné
apnéias
Pcte masc, 56 anos, negro
HAS, ronco, apnéias e sonolência excessiva
IAH = 78 eventos/hora de sono
Apné
Apnéia
Hipó
Hipóxia
Fragmentaç
Fragmentação do sono
Ativaç
Ativação
Simpá
Simpática
Sonolência,
prejuí
prejuízo cognitivo,
depressão
↑ Cortisol
HAS
↑ Leptina
Arritmias
↑ Resistência
Insulina
Inflamaç
Inflamação
endotelial
Diabetes
Cardiopatia
isquêmica
Sinais e sintomas mais comuns da SAOS
Sintomas Noturnos
Sintomas Diurnos
Ronco
Pausas respirató
respiratórias
testemunhadas
Anamnese completa
Sonolência excessiva
no
sono Sono não reparador
Episó
Episódios de sufocaç
sufocação
Cefalé
Cefaléia matutina
Despertares freqü
freqü entes
Alteraç
Alteração do humor
Noctú
Noctúria
Dificuldade
concentraç
concentração
Sudorese excessiva
Alteraç
Alteração de memó
memória
Pesadelos
Diminuiç
Diminuição da libido
Insônia
Fadiga
SAOSSAOS- Diagnó
Diagnóstico
Hábitos do sono
Sintomas específicos:
de
Pirose e regurgitaç
regurgitação
- Ronco, respiração agônica noturna, apnéia observada
- Noctúria
- Sintomas diurnos (fadiga, SDE, cefaléia matinal, dano
cognitivo, depressão/irritabilidade/alt. personalidade, DRGE,
Engasgos
impotência sexual, acidentes automobilísticos)
Diagnóstico e tratamento da SAOS - Guia prático- 2008
SAOS – Diagnó
Diagnóstico
• História
• Exame físico
• Polissonografia
• Exames complementares
Escala de Sonolência de Epworth
(ESS(ESS- BR)
Situação:
Chance de cochilar
 Sentado e lendo
0
1
2
3
 Assistindo TV
0
1
2
3
 Sentado, quieto em um lugar público
(por exemplo teatro ou um encontro)
0
1
2
3
 Andando de carro por uma hora sem parar,
como passageiro
0
1
2
3
 Ao deitar-se à tarde para descansar,
quando possível
0
1
2
3
 Sentado conversando com alguém
0
1
2
3
 Sentado quieto após o almoço sem bebida de álcool
0
1
2
3
0
1
2
3
 Em um carro parado no trânsito por
alguns minutos
> 10 pontos = Sonolência excessiva
Bertolazzi, A; Fagondes, S. Dissertação de Mestrado
UFRGS, 2008
SAOS – Exame Fí
Físico
Distância hióide- mandíbula
 Exame físico
 Dados antropométricos
- Peso/Altura2= IMC
- Circunferência cervical
(> 38 cm mulheres; > 43 cm homens)
 Medida da PA
 Avaliação das vias aéreas
superiores e craniofacial
Classificação do IMC (Kg/m2):
Normal: 18,5- 24,9 Kg/m2
Sobrepeso: 25- 29,9 Kg/m2
Obesidade (I): 30- 34,9
Obesidade (II): 35- 39,9
Obesidade (III): > 40 (mórbida)
Hipertrofia amigdaliana
> 0,5 cm
Schwab, R, et al. Am J Respir Crit Care Med Vol 162. pp 740–748,
2000
Graduaç
Graduação das tonsilas palatinas
Estreitamento
lateral
Palato web
Grau I
Grau
Grau
Grau
Grau
Grau II
Grau III
Grau IV
I: Tonsilas palatinas ocupam até 25% do espaço orofaríngeo
II: Tonsilas palatinas ocupam entre 25% e 50% do espaço orofaríngeo
III: Tonsilas palatinas ocupam entre 50% e 75% do espaço orofaríngeo
IV: Tonsilas palatinas ocupam mais de 75% do espaço orofaríngeo
Schwab, R, et al. Am J Respir Crit Care Med Vol 162. pp 740–748, 2000
Escore de Mallampati modificado
Classe I: visualiza-se toda a parede posterior da orofaringe, incluindo o pólo inferior das tonsilas
palatinas
ClasseII: visualiza-se parte da parede posterior da orofaringe
Classe III: visualiza-se a inserção da úvula e o palato mole. Não é possível evidenciarmos a
parede posterior da orofaringe
Classe IV: visualiza-se somente parte do palato mole e o palato duro
Schwab, R, et al. Am J Respir Crit Care Med Vol 162. pp 740–748, 2000
Mallampati, SR. Can Anaesth Soc. J. 1985; 32 (4): 429-34
Samsoon, GL; Young, SR. Anaesthesia 1987; 42(5): 487- 90
SAOS- conseqüências
Síndrome da face longa
Mandíbula mais baixa
 Cardiovasculares
HAS
Palato alto
(50% dos pacientes com SAOS são hipertensos)
Risco 2x com IAH 5 eventos/hora;
5x com IAH 25 eventos/hora
Maxila estreita
BMJ 2000; 320:479. JAMA 2000; 283:1829
Retrognatia
Hipertensão arterial pulmonar
Aumento da altura facial inferior
Infarto agudo do miocá
miocárdio
Arritmias cardí
cardíacas
Obstrução VAS predispõe à apnéia X desenvolvimento craniofacial
alterado predispõe a SAOS no futuro
Principais achados do exame fí
físico na SAOS
Prevalência de Distú
Distúrbios Respirató
Respiratórios do Sono entre as Doenç
Doenças
Cardiovasculares
Obesidade (Í
(Índice de Massa Corpó
Corpórea > 30 kg/m2)
Circunferência cervical (maior que 43 cm nos homens e 38 cm nas mulheres)
35%
Circunferência abdominal (acima de 95 cm nos homens e 85 cm nas
70%
mulheres)
Classificaç
Classificação de Mallampati Modificado (Classes III e IV)
Hipertrofia de tonsilas palatinas (Graus III e IV)
Hipertensão
Hipertensão
Refratá
Refratária
50%
Presenç
Presença de palato ogival
50%
Diagnóstico e tratamento da SAOS-Guia prático- 2008
Insuficiência
cardí
cardíaca
30%
Doenç
Doença
Coronariana
Fibrilaç
Fibrilação
Atrial
Leung. AJRCCM 2003
Infradesnivelamento do segmento ST
SAOS - Tratamento
Comportamental
Clínico
Cirúrgico
Pcte 42 anos, SAOS grave, HAS. Cintilo miocá
miocárdica:
rdica: isquemia
parede anteroantero-lateral
SAOS- consequências
 Cerebrovasculares
Acidente vascular cerebral
 Neurocognitivas,
Neurocognitivas, psicoló
psicológicas
Sonolência diurna excessiva
Strollo, P.J.Jr.; Rogers, R.M.NEJM 1996; 334(2): 99- 104
SAOSSAOS- Tratamento
Comportamental
• Reduç
Redução de peso (dieta/cirurgia)
• Evitar álcool e sedativos
Reduç
Redução da memó
memória e da cogniç
cognição
• Evitar privaç
privação de sono
Reduç
Redução na vigilância
• Evitar decú
decúbito dorsal
Ansiedade e depressão
• Atividade fí
física
Strollo, P.J.Jr.; Rogers, R.M.NEJM 1996; 334(2): 99- 104
SAHOSSAHOS- Tratamento
Clí
Clínico
Primeira linha
Pressão positiva nas vias aé
aéreas (PAP)
Segunda linha
Aparelhos intraintra- orais
Outros
Oxigenoterapia
Hormônio tireó
tireóideo
Strollo, P.J.Jr.; Rogers, R.M.NEJM 1996; 334(2): 99- 104
Colin Sullivan, 1980
CPAP
 Pressão positiva contínua na via aérea
 Escolha para SAOS clinicamente significativa
(moderada-grave ou leve com comorbidade ou sonolência
diurna excessiva)
 Sem complicações sérias
 Eficácia próximo a 100%
 Efetividade 50-60%
CPAP
CPAP
 Adesão aceitável: 4h/noite por >70% das noites
 Melhora: função neurocognitiva, sonolência excessiva,
pressão arterial, episódios de dessaturação e arritmias
noturnas, fragmentação do sono, hipertensão pulmonar,
insuficiência ventricular direita, resistência a insulina e
sobrevida
Retentor da língua
Avanço mandibular
Marin JM. Lancet 2005
Arias MA. Eur Heart J 2006
CamposCampos-Rodrigues F. Chest 2006
Aparelho IntraIntra-Oral
N Engl J Med 1996;334(2):99-104
Tratamento Farmacoló
Farmacológico
 Promovem avanço mandibular ou retenção da
língua
para prevenir colapso retroglossal
 Controverso
 Alternativa para:
 Fluoxetina e tricíclicos ( sono REM)
- SAHOS leve que não toleraram CPAP
 Estimuladores centros respiratórios
- Ronco
 Modafinil
 Trabalho multiprofissional (dentista e médico):
- Evitar alteração na oclusão dentária
- Desconforto na ATM
N Engl J Med 1996;334(2):99-104
CIRURGIAS FARÍ
FARÍNGEAS UPFP E SUAS VARIAÇ
VARIAÇÕES
SAOSSAOS- Tratamento
Cirú
Cirúrgico
•
Traqueostomia
•
Cirurgias nasais
•
UPFP
•
Avanç
Avanço de genioglosso
•
Cirurgias ortogná
ortognáticas
•
Traqueostomia
 Apenas para SAHOS grave que:
- não toleraram CPAP
- outras intervenções inefetivas ou inaceitáveis
Melhores resultados: jovens, não obesos, alt. anatômicas isoladas
isolada s em
orofaringe, quadros leves.
RADIOFREQUÊNCIA DE PALATO
•
•
•
•
•
Ambulatorial
Anestesia local
Hidró
Hidrólise (60 a 90ºC)
Fibrose tecidual
Submucosa
Laser e eletrocauté
eletrocautério:
rio:
750 a 900ºC
carbonizaç
carbonização tecidual
mucosa e submucosa
edema/dor
necrose óssea
(Willians, 1991; Kopke,1993;
Kopke,1993; Zonato,
Zonato, 2000)
Tratamento na criança
AVANÇ
AVANÇO MAXILOMAXILO-MANDIBULAR
•
•
• Cirúrgico
- adenoamigdalectomia
SAOS grave na falência CPAP,
independente da presenç
presença alt.
esquelé
esquelética crâniocrânio-facial
OU
Presenç
Presença alt. esquelé
esquelética crâniocrânio-facial
independente da gravidade
- cirurgias ortognáticas
- traqueostomia
• Clínico
- PAP (CPAP, bi-level)
* Independe IMC (Li, 2000)
- redução de peso
- aparelhos intraorais
- corticóide nasal
Indicaç
Indicações para PSG
Cirurgia Nasal

 Polipectomia
 Septoplastia
 Turbinectomia
Avaliação de ronco e apnéia obstrutiva do sono (SAOS)

Ronco habitual (>3x/sem) ou apnéias observadas

Sonolência excessiva (Epworth >10)

HAS
kg/m2)
2 critérios ou mais
= realizar PSG

Obesidade (IMC >30

Circunferência cervical >43 cm H ou > 38cm M

Titulação de PAP (CPAP/BIPAP)

Controle pré e pós- operatório de cirurgia de VAS

Pcte em uso de CPAP com perda/ganho >10% de peso

Pcte em uso de CPAP com resposta clínica insatisfatória
Pcte masc, 56 anos, negro
HAS, ronco, apnéias e sonolência excessiva
IAH = 78 eventos/hora de sono
Titulação de CPAP = 10 cmH2O
Titulação de CPAP
Polissonografia portátil
Perfil de paciente
 Pacientes com indicação de polissonografia completa por
suspeita de SAOS mas que não tem condições de deslocamento
até o laboratório do sono
Antes do CPAP
 Controle de resposta a outros tratamentos para apnéia
(exceto CPAP)
Collop N. J Clin Sleep Med 2007
Titulação de CPAP
Polissonografia portá
portátil
Perfil de paciente
 Adultos com alta probabilidade pré-teste de SAOS moderada
a grave e ausência de co-morbidades clínicas que possam
comprometer a acurácia do exame (ICC, DPOC grave, epilepsia)

Ausência de outros transtornos do sono associados
Collop N. J Clin Sleep Med 2007
Respiraç
Respiração de CheyneCheyne-Stokes
RDI 79 eventos/h
Média SpO2 88%; nadir 55%
Masc, 55 anos, IMC= 30,5 Kg/m2
Ronco e apnéias, HAS
55 anos, HAS grave, ronco, dispnéia e despertares noturnos
Ecocardio: insuficiência cardíaca diastólica
Insônia
- Dificuldades em iniciar o sono
- Problemas com a continuidade do sono
- Despertar precoce
- Sensação de sono não reparador
* Ocorre apesar de oportunidades e circunstâncias
adequadas para o sono
* Causa prejuízo durante o dia
Sateia, MJ; Morin C. Sleep 2000
Sateia, MJ; Nowell, PD. Insomnia. Lancet 2004
ICSD- 2. 2005
INSÔNIAS
Insônia
Prejuízo no desempenho diurno
• falta de energia e disposição
• prejuízo das funções cognitivas
• irritabilidade
• repercussões na qualidade de vida
• desenvolvimento de doenças psiquiátricas
• custos financeiros diretos e indiretos
Sateia, MJ; Nowell, PD. Insomnia. Lancet 2004; 364: 1959-73
ICSD - American Academy of Sleep Medicine, 2005
Insônia
• Prevalência estimada em 35% da população adulta
HIPNOGRAMA
V
REM
1
• Mulheres, idosos
2
• Pode ser um sintoma comum a várias doenças
• Polissonografia apenas se suspeita de insônia secundária ou
3
refratária ao tratamento
4
Sateia, MJ; Nowell, PD. Insomnia. Lancet 2004; 364: 1959-73
AUMENTO DA
LATÊNCIA DO SONO
HIPNOGRAMA
Sonolência Excessiva
V
REM
1
4%
19%
9
17%
2%
2
50
3
4
AUMENTO DO TEMPO ACORDADO
Mulheres>40
62
Homens >40
Dados do México, Estudo PLATINO, 2008
HIPNOGRAMA
V
REM
1
2
3
DESPERTAR
PRECOCE
4
Cedido por Rogério Padilha, México, 2008
Escala de Sonolência de Epworth
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Resistir ao sono: algumas vezes, impossível !
Narcolepsia
Residentes
Apnéia do
Sono
Normal
Insônia
Apnéia do Sono
Residentes
Narcolepsia
Normal
Insônia
5,90
6
3
12
15
18
American Academy of Seep Medicine,
Medicine, 2002
Acidentes automobilí
automobilísticos
Sonolência Excessiva
• Principais causas:
• Privação crônica de sono
• SAOS
• Distúrbio do Ritmo Circadiano
• Narcolepsia
• Síndrome das Pernas inquietas/Mov Periódico de MsIs
• Uso de drogas e medicações
• Depressão
• Hiperssonia idiopática
36% relacionados a sonolência
Bittencourt L. Rev Bras Psiq 2005
Indicaç
Indicações para PSG
Narcolepsia

• Prevalência 0.02% a 0.18%
• Pico de incidência: 18 – 30 anos
• Tétrade clínica:
• Cataplexia - patognomônico

• Paralisia do sono
Investigação de Sonolência excessiva na suspeita de:

SAOS

Narcolepsia

Hiperssonia idiopática
PSG NÃO indicada se suspeita de :
• Alucinações hipnagógicas

Privação crônica de sono
• Sonolência excessiva

Distúrbio do Ritmo circadiano

Síndrome das Pernas inquietas

Uso de drogas e medicações

Depressão
• PSG + teste de latências múltiplas do sono
ICSD - American Academy of Sleep Medicine, 2005
Teste Latência Mú
Múltipla do Sono
PARASSONIAS
ICSD - American Academy of Sleep Medicine, 2005
SONAMBULISMO
Distúrbio Comportamental do Sono REM
17%
17% entre
entre 8-12
8-12 anos
anos
1-4%
1-4% adultos
adultos
•• Deambulação
Deambulação
•• Estágio
Estágio de
de sono
sono profundo
profundo
•Amnésia
•Amnésia
• Homens > 50 anos
• Prevalência = 0,5%
• Frequentemente
associada ou
precedendo distú
distúrbio
neuroló
neurológico
(Parkinson, demência)
• Lesão corporal para
paciente ou esposa
Netter Atlas
Epilepsia
TERROR NOTURNO
5%
5% até
até 12
12 anos
anos
1%
1% adultos
adultos
59 anos, masc, sonilóquio, sono agitado, sendo tratado para SAOS e distúrbio
de movimento durante o sono
Resumo
Resumo
Indicaç
Indicações para PSG

Parassonias / Epilepsia

Distúrbio comportamental Sono REM – SEMPRE

Suspeita de epilepsia durante o sono – SEMPRE

Parassonias NREM – apenas se dúvida diagnóstica,
suspeita de SAOS associado ou refratária ao tto
• Distú
Distúrbios do Sono são muito prevalentes e afetam a
qualidade de vida e a saú
saúde das pessoas
• SubSub-diagnosticados e subsub-tratados
• Polissonografia é o principal exame diagnó
diagnóstico
Quando indicar uma PSG ?

Avaliaç
Avaliação de ronco e apné
apnéia obstrutiva do sono (SAOS)

Ronco habitual (>3x/sem) ou apné
apnéias observadas

Sonolência excessiva (Epworth >10)

HAS
kg/m2)
2 critérios ou mais
= realizar PSG

Obesidade (IMC >30

Circunferência cervical >43 cm H ou > 38cm M

Atenç
Atenção especial: cardiopatia isquêmica, insuficiência cardí
cardíaca,
arritmias, AVC, Epilepsia refratá
refratária, depressão, dé
déficit de
atenç
atenção/hiperatividade
ão/hiperatividade,, diabetes

Titulaç
Titulação de PAP (CPAP/BIPAP)
Quando indicar uma PSG ?

Investigação de Sonolência excessiva na suspeita de:

SAOS

Narcolepsia

Hiperssonia idiopática

Distúrbio Comportamental do Sono REM

Epilepsia durante o sono
Obrigado pela atenção !
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Quando NÃO indicar uma PSG ?

Insônia (exceto suspeita de causa secundária ou refratária
ao tratamento)


Sonolência excessiva por:

Privação crônica de sono

Distúrbio do Ritmo circadiano

Síndrome das Pernas inquietas

Uso de drogas e medicações

Depressão
Parassonias NREM – apenas se dúvida diagnóstica, suspeita
de SAOS associado ou refratária ao tto

Reavaliaç
Reavaliação perió
periódica em pacientes está
estáveis e com boa
resposta ao tratamento
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Quando indicar uma Polissonografia