VIII Congresso Brasileiro de Enfermagem Obstétrica e Neonatal
II Congresso Internacional de Enfermagem Obstétrica e Neonatal
30, 31 de outubro e 1o novembro de 2013
Florianópolis - Santa Catarina - Brasil
IDENTIFICAÇÃO DO EXCESSO DE PESO EM GESTANTES DE
QUIXERAMOBIM-CE
DEISE MARIA DO NASCIMENTO SOUSA1
ANNE FAYMA LOPES CHAVES2
HÉRICA CRISTINA ALVES DE VASCONCELOS3
SABRINA BARBOSA DE ALMEIDA3
MÔNICA OLIVEIRA BATISTA ORIÁ4
Introdução. Sabe-se que o excesso de peso está relacionado não apenas a
grande ingestão de alimentos, mas também a hereditariedade, ao nível de
atividade física, a imagem corporal e, em muitos casos, também a presença
de anormalidades glandulares. O excesso de peso pode ser representado
tanto pelo sobrepeso como pela obesidade, na gestante, pode provocar danos
futuros tanto para a mãe quanto para o bebê. Objetivos. Identificar a
ocorrência de excesso de peso nas gestantes usuárias dos Centros de Saúde
da Família do município de Quixeramobim, associar os casos de excesso de
peso com variáveis sociodemográficas e conhecer os hábitos alimentares das
gestantes participantes. Método: Trata-se de um estudo descritivo, transversal
e com abordagem quantitativa, realizado no município de Quixeramobim, em
dois centros de saúde da família localizados no centro e na periferia. A coleta
dos dados foi realizada nos messes de agosto e setembro de 2012 com 40
gestantes através de um formulário criado pela pesquisadora baseado no
Manual Técnico: Pré-Natal e Puerpério. Os dados foram tabulados no Excel e
a análise dos dados foi realizada Epi Info 3.5.2. O projeto foi aceito pelo
Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Católica Rainha do Sertão com
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Enfermeira. Mestranda em Enfermagem – UFC. [email protected]
Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem - UFC
Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Católica Rainha do Sertão.
Enfermeira. Doutora em Enfermagem - UFC
número de protocolo 20120075. Resultados. A média de idade das gestantes
foi de 23,8 anos, 55% havia concluído o ensino médio, a maioria vivia em
união estável (42,5%) e 57,5% viviam apenas com um salário mínimo. Quanto
aos dados obstétricos pôde-se observar que 45% estavam na primeira
gestação, quanto ao local do parto houve predominância para o ambiente
hospitalar (47,5%) e do tipo vaginal (40%). Quanto à classificação do índice de
massa corporal, 32,5% estavam sobrepesadas e 20% obesas. Quase a
metade (42,5%) relataram alimentar-se de cinco a seis vezes por dia. O
consumo alimentar inadequado foi observado nos itens de pães, cereais,
raízes, tubérculos, frutas, verduras, carne, doces e óleos. Apenas o feijão, o
leite e seus derivados foram consumidos adequadamente. Conclusão. .
Conclui-se que a mensuração de peso e altura, bem como a avaliação do
consumo alimentar são estratégias que precisam ser utilizadas rotineiramente
para evitar danos futuros tanto para a mãe quanto para o bebê. Devendo o
referido assunto ser abordado com atenção nas consultas de pré-natal.
Descritores: Gravidez; Sobrepeso; Consumo Alimentar.
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Enfermeira. Mestranda em Enfermagem – UFC. [email protected]
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Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Católica Rainha do Sertão.
Enfermeira. Doutora em Enfermagem - UFC
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