Aula 11: ALTERAÇÕES DO ORGÃO DENTÁRIO – RAIZ
Autora: Profª. Rosana da Silva Berticelli
Edição: Luana Christ e Bruna Reuter
 Etiologia
CONGÊNITAS
GENÉTICA
ADQUIRIDAS
 Congênitas
Concrescência
Dilaceração radicular
Taurodontismo
Raízes supra-numerárias
Raízes fusionadas
Pérolas de esmalte
 Genética
Displasia dentinária
Dentinogênese imperfeita
 Adquirida
Hipercementose
Reabsorção radicular

Interna

Externa
Fratura radicular
Trepanações ou perfurações
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 Classificação das Anomalias Dentárias
Alterações de forma
Alterações de número
Alterações de erupção
Alterações de Forma
•
Microdontia/Macrodontia
•
Geminação/Fusão
•
Dens in dente (dens invaginatus)
•
Hipoplasia de esmalte
•
Amelogênese imperfeita
•
Displasia dentinária
•
Dentinogênese imperfeita
•
Dentes de Hucthinson
•
Dilaceração
•
Taurodontismo
Alterações de número
•
Displasia ectodérmica
•
Anodontia: total/parcial
•
Dentes supranumerários e acessórios
•
Dentição pré-decídua
•
Dentição pós-permanente
•
Raízes supra-numerárias
•
Raízes fusionadas
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Alterações de erupção
•
Dentes retidos ou impactados
•
Erupção retardada
•
Concrescência
•
Supra-erupção
CONGÊNITAS
Fusão: união de dois dentes pela dentina ( canais e 2 câmaras
pulpares)
Geminação: tentativa do dente se dividir (1 canal e 2 câmaras pulpares)
Concrescência
•
União de dois ou mais dentes pelo cemento, irrompidos ou não.
Dificuldades para movimentação ortodôntica e exodontias ;
 Pode ser verdadeira ou adquirida:
Verdadeira: união do cemento durante a odontogênese falta de espaço no arco
dentário, grande proximidade entre os dentes em desenvolvimento.
Adquirida: normlamente por hipercementose.
 Diagnóstico:
 Variação da angulação
 Observar se o espaço do ligamento periodontal está presente
Dilaceração radicular
•
Distúrbio de formação que produz uma curvatura acentuada ou suave da
raiz
3
•
Pode ser causada por trauma durante a sua formação (INCISIVOS)
•
Pode acometer qualquer porção da raiz
•
Dificuldades no tratamento ortodôntico
•
Riscos para o tratamento endodôntico e exodontias
Taurodontismo
•
Aumento das câmaras pulpares no sentido longitudinal.
•
Coroa com forma e tamanho normais.
•
Corpo alongado e raízes curtas
•
Aumento da distância entre a junção cemento- esmalte e a região de
furca.
Raízes supra-numerárias
•
Numero maior de raízes do que o padrão anatômico de normalidade
•
Normalmente pré-molares e caninos inferiores permanentes
 Padrão anatômico radicular
•
incisivos superiores
•
incisivos inferiores
•
caninos
•
2º pré-molar superior
•
pré-molares inferiores
•
1º pré-molar superior
•
molares inferiores
•
molares superiores
1 Raíz
2 Raízes
3 Raízes
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Raízes fusionadas
•
Envolve os molares
•
Redução do numero de raízes (com ou sem redução do numero de
canais)
Pérolas de esmalte
•
Enamelomas
•
Radiopacidades redondas ou ovóides
•
Porção cervical e região de furca
•
Acomete normalmente pré-molares e molares
•
Fator de predisposição para formação de bolsa periodontal
GENÉTICAS
Displasia dentinária
•
Tipo I: Radicular
•
Tipo II: Coronário
•
Raízes curtas/formatos anormais em ambas as dentições
•
Obliteração das câmaras pulpares e canais radiculares
•
20%: imagens radiolúcidas periapicais
IMAGENS
RADIOLÚCIDAS
PERIAPICAIS
COROAS SEM
CÁRIE
Dentinogênese imperfeita
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CARACTERÍSTICA
IMPORTANTE DA
DISPLASIA DENTINÁRIA
•
Distúrbio de desenvolvimento da dentina
•
Afeta ambas as dentições
•
Tipo I: associada a osteogênese imperfeita
•
Tipo II: não associada a osteogênese imperfeita
•
Tipo III: alterações dentárias, com variações
Osteogênese imperfeita
•
Deficiência no colágeno tipo I
•
Tecidos ricos em colágeno são afetados:
o Tendões
o Dentina
o Esclera (“azulada”)
o Fragilidade óssea
•
Osteoporose
•
Deformidade dos ossos longos
Dentinogênese imperfeita
Tipo I e II: lesões semelhantes entre si:
 Coroa com aspecto bulboso (constrição cervical)
 Raízes pequenas e delgadas
 Obliteração dos câmaras pulpares e dos canais radiculares
Tipo III
 Só alterações dentárias
 Exposições pulpares
 Radioluscências periapicais
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 Dentina delgada
 Câmaras pulpares e canais radiculares anormalmente amplos
ADQUIRIDAS
Hipercementose
•
Deposição excessiva de cemento nas raízes dentárias.
•
Causa desconhecida
•
Pode estar associada a extrusão ou inflamação
•
Aumento no volume das raízes
Reabsorções radiculares
•
Interna
•
Externa
•
Seqüelas de infecções crônicas
•
Pressão e função excessiva
•
Associação com tumores ou cistos locais
Fratura radicular
•
Causada por traumatismos de diferentes origens
•
Traço radiolúcido na porção radicular
•
Diferentes angulações verticais
Trepanações ou perfurações
•
Iatrogênia
•
Durante preparo protético ou tratamento endodôntico
•
Falta de um exame radiográfico de qualidade
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 Referências
ALVARES, L . C.; TAVANO,O. Curso de Radiologia em Odontologia. 4.ed. São
Paulo: Santos, 1998.
BRAMANTE, C.M; BERBERT.A. Recursos Radiográficos no diagnóstico e no
tratamento endodôntico. 3.ed.
COHNEN, S; BURNS, R.C. Caminhos da Polpa. 7.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000
FREITAS, A.;ROSA, J.E; SOUZA, I.F. Radiologia Odontológica.
2.ed. São
Paulo : Artes Médicas, 1988.
FREITAS, A.;ROSA, J.E; SOUZA, I.F. Radiologia Odontológica.
6.ed. São
Paulo : Artes Médicas, 2004.
LANGLAND, O. E.; LANGLAIS, R.P. Princípios do Diagnóstico por Imagem em
Odontologia. São Paulo : Santos,2002.
PANELLA, J.; CRIVELLO JUNIOR, O. Radiologia Odontológica e Imaginologia.
1.ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2006.
PASLER, F.A. Radiologia Odontológica. 3.ed., Rio de Janeiro : Medsi Editora
Médica e Científica, 1999.
PHAROAH, M.J; WHITE, S.C. Radiologia Oral, Fundamentos e Interpretação.
5.ed. São Paulo: Mosby, 2004.
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