INFORMATIVO PRODUZIDO PELO PROJETO RONDON® LOCAL DH - Nº 21 - 30/09/15
Oficina de artesanato promove geração de renda
Alexandre Dutra
Após participarem de atividade de capacitação, moradores do Anel Rodoviário tiveram a oportunidade de
expor produtos em feira de economia solidária
Maria Irene, que ensinou toda a técnica
para os participantes. A intenção é que
a oficina seja replicada em outras vilas.
A atividade artesanal significou muito para os moradores. “Desses
meus 40 anos, essa foi uma das maiores oportunidades que tive. Agora que
vou sair do Anel, terei menos preocupações e poderei me dedicar a essa
nova profissão”, comentou Marilda Reis.
Ainda com o intuito de incentivar o desenvolvimento desse ofício, nos
dias 17 e 18 de setembro, os moradores
expuseram
os
trabalhos
produzidos na
Feira de Economia Solidária
da PUC Minas,
no campus Coração Eucarístico. A mostra
foi a primeira
experiência
dos artesãos
com o público
e
proporcionou a troca
de
vivências
e
a
chance
de
A professora Irene ensina aos moradores a técnica decoupage
Ana Marilce
Entre os dias 25 e 27 de agosto,
técnicos do Eixo Socioeducativo promoveram o curso de artesanato Pintura e
Acabamento em Bonecos de Gesso, na
Vila Pica Pau. A iniciativa foi uma forma
de incentivo para a geração de renda dos
moradores do Anel Rodoviário, uma vez
que muitos vivem da quantia arrecadada
com a venda de água, biscoito, refrigerante e doces durante os congestionamentos da rodovia. A atividade foi desenvolvida em parceria com a
moradora do bairro Jardim Vitória, Dona
fazer outros contatos profissionais.
Entre os artigos expostos para venda, estavam esculturas de gesso produzidas
por moradores da Vila Pica Pau, decoupage e vidro decorado dos moradores do
bairro Bom Destino e pinturas em pano
da Vila da Paz. Também chamou a atenção do público os sabonetes ecológicos.
Os produtos biodegradáveis traziam o
selo Paz e Luz e foram produzidos com
óleo de cozinha usado pelos moradores das vilas que dão nome ao produto.
“Desde que o Programa chegou
na Vila, os técnicos me mostraram uma
nova possibilidade de renda. Às vezes temos vontade de fazer algo diferente, mas
não sabemos o caminho. As oficinas que
foram feitas e o contato com a professora
Irene, que nos ensinou a técnica, contribuiu para essa mudança”, declarou Márcia Tibúrcio, moradora da Vila Pica Pau.
Ela também ressaltou a importância da participação na feira: “Isso nos
permitiu ampliar a visão e fazer novos
contatos profissionais. Tivemos muitas encomendas através da feira e todo o valor
arrecadado será usado para comprarmos
novas peças e darmos sequência aos trabalhos”, contou Márcia, que é camareira, cozinheira, faxineira e agora, artesã.
Bruno Santos
Encontro na Vila São Paulo orienta moradores
No dia 24 de setembro foi realizado mais um encontro entre o Instituto
CMAR e as comunidades que vivem às margens do Anel Rodoviário, para esclarecer
e orientar a população sobre o Programa
Judicial de Conciliação. Desta vez o evento
aconteceu na Escola Municipal Virgílio de
Melo Franco, na Vila São Paulo, em Contagem. Moradores das comunidades Custodinha, Vila Aldeia, Maraca, Madre Gertrudes
e Bairro das Indústrias estiveram presentes.
Após explicar os pontos principais do Programa e a atuação do CMAR
nele, a presidente do Instituto, Núbia Ri-
beiro, declarou: “Estamos travando essa
luta há bastante tempo. Agora precisamos
nos unir para que a gente tenha um reassentamento justo e bem planejado, que é
a proposta principal do Programa Judicial
de Conciliação”. Frente à ansiedade das
pessoas quanto à remoção, Núbia explicou
que se trata de um processo gradual, que
se inicia pelas vilas prioritárias (Bairro Bom
Destino, Luz, Paz e Pica Pau) e se estende
às demais, de acordo com a demanda do
DNIT e com a abrangência do projeto de revitalização do Anel – uma vez que parte da
obra está a cargo da concessionária Via 040.
A jovem de 20 anos Diana Vitória de
Almeida, que mora com a mãe e irmãos na
Vila Esperança, está apenas aguardando a situação se resolver para retomar os estudos.
“Não estou estudando no momento, porque
quando mudei com minha família para o local, há três anos, não consegui entrar na escola perto de casa. Não me aceitaram como
aluna, pois não tenho endereço”, contou.
A situação de Diana é similar à de muitos moradores que moram
nas margens do Anel Rodoviário de BH.
É por isso que, muitas vezes, o Eixo Assistência Social e Saúde é acionado
para solucionar casos como o da jovem.
Por sua vez Jesus Duarte da Costa,
que administra uma oficina de mais de 40
anos, herdada da família, gostaria de manter o local, mas entende a importância da
execução da obra. “É claro que gostaria de
permanecer com a minha oficina, garantir
o meu sustento e o de minha família, mas
se for necessário mesmo, eu saio, desde
que haja um acordo”, disse. “Espero que
a gente tenha uma solução que seja boa
para todos, para a melhoria do Anel e para
a diminuição dos acidentes”, acrescentou.
Os encontros com as comunidades são realizados periodicamente,
sempre em alguma vila que ainda não
esteja no escopo prioritário do Programa. O objetivo é informar e preparar a
população para os processos de remoção e reassentamento humanizados.
Ana Elisa
Programa Judicial de Conciliação é apresentado em Seminário
A metodologia utilizada pelo
Programa Judicial de Conciliação fez parte do X Seminário de Extensão Universitária da PUC Minas. A oficina Metodologia
do trabalho comunitário: você concorda
com essa ação? foi ministrada no dia 16
de setembro, pela Profa. Dra. Mônica
Abranches, no Prédio 5 da Universidade.
A atividade promoveu uma reflexão so-
bre as políticas
participativas,
além de uma
discussão
sobre o trabalho
comunitário incluindo a busca
por
soluções
para a realização do bem
comum. No segundo momento da oficina foi
apresentado um
resumo das atividades já desenvolvidas
pelos eixos de trabalho que integram
o Programa Judicial de Conciliação. Os
presentes tiveram a oportunidade de
ver, na prática, as inúmeras frentes de
trabalho comunitário possíveis de serem empregadas em projetos sociais.
Para Mônica, o objetivo da
oficina foi levar aos discentes uma
perspectiva ampla sobre o trabalho
comunitário, além de apresentar um panorama sobre o papel da política e de
cada cidadão nesse processo de ocupação dos diversos espaços geográficos.
A atividade contou com a presença de cerca de 50 pessoas, entre elas
a estudante do nono período do curso de
psicologia da PUC Minas, Naiara de Oliveira Santos. Para a aluna, que também
é estagiária do Eixo Socioeducativo do
Programa, o momento propiciou agregar
novos valores ao seu dia a dia e à carreira
profissional: “A oficina foi muito positiva,
pois me permitiu ver as concepções do
trabalho comunitário com outros olhos.
Na academia tenho mais contato com
a parte clínica e achei importante ter
essa visão que os trabalhos de campo
nos trazem. Ver o que as outras pessoas
estão desenvolvendo aproxima mais os
colaboradores, além de ampliar a nossa visão”, declarou ao final do evento.
Trabalhos na BR-381 seguem em ritmo avançado
de novas residências, como é o caso do Sr.
Benedito e sua esposa Denice, em Jaguaraçu. A nova moradia do casal terá a construção de uma rampa de acesso para Benedito,
que possui dificuldade de locomoção devido
a um AVC. “Não só removemos as pessoas.
Também inserimos as famílias nas redes de
assistência do bairro e fazemos adaptações
necessárias para criar um novo ambiente a essas histórias de vida tão marcadas
por desilusões”, ressaltou Rosangela Campelo, umas das coordenadoras de campo.
No trecho que vai de Antônio Dias
a Barão de Cocais, casos como de mediação
de conflitos e resistências entre os moradores
receberam uma atenção especial dos profissionais. “Com cada pessoa você aprende
muito. Eles se sentem acolhidos com o nosso
trabalho e me sinto grata em fazer parte disso”, observou a psicóloga Vânia Nazário. O caminho que é considerado o mais perigoso do
trajeto é também um dos mais bonitos, especialmente, pelo modo interiorano das cidades.
Por fim, no último trecho da BR381, que vai de Bom Jesus do Amparo a Caeté, a equipe de trabalho acompanhou o
fechamento do primeiro caso de compra
assistida. Os irmãos Audicileia e Gilberto Alves, da cidade de Nova União, assinaram a
documentação da nova moradia na presença dos técnicos: “São muitas mudanças que
a gente vive. Saber que isso agora é meu é
inacreditável. Foi muito tempo procurando
e a equipe que vistoriou nos passou várias
recomendações para que achássemos uma
boa casa”, relatou Leia, como é conhecida.
As ações realizadas pelos diversos
profissionais garantem às famílias um trabalho social e psicológico, além da avaliação técnica e judicial dos imóveis que serão habitados pelos beneficiários. Os casos são tratados
individualmente e as histórias de cada núcleo
familiar que, a princípio parecem de fácil andamento, no decorrer das visitas geram inúmeras demandas que são prontamente atendidas. pelas equipes que compõem cada trajeto.
Ana Marilce
As famílias que moram na BR381, no trecho que vai do município de Caeté até Governador Valadares, são acompanhadas por três equipes específicas
compostas por profissionais de diversas áreas.
O dia a dia de cada grupo exige
bastante esforço e dedicação dos profissionais envolvidos nesse acompanhamento.
Entre os dias 24 e 26 de agosto, algumas
histórias de vida dos moradores e os trabalhos desempenhados pelos peritos foram
acompanhados para registro e divulgação.
A equipe responsável pelo trecho
que vai de Governador Valadares a Jaguaraçu, por exemplo, exige quase um dia inteiro
de viagem para chegar a última cidade que
está a 324 km de Belo Horizonte. Os técnicos, além de acompanharem as famílias e
darem suporte em todo o processo, avaliam
as novas casas escolhidas pelos moradores
para efetivar a compra assistida ou terrenos que as famílias manifestaram interesse.
A equipe também acompanha a construção
Equipe realiza vistoria de casa em Timóteo Indenização permitiu que moradores de Ba- Equipe acompanha assinatura de contrato na
rão de Cocais construíssem nova moradia modalidade compra assistida em Nova União
para a modalidade compra assistida
em local fora de risco
Paula Lanza
Beneficiários começam a ser inseridos no mercado de trabalho
Os encontros com catadores residentes na Vila da Luz, iniciados no final
de junho e realizados mensalmente pelo
Eixo Socioeducativo, já começaram a dar
frutos. Há dois meses, Deusita Gomes
da Silva, responsável pelos cuidados de
quatro dos sete filhos e da mãe, que é
cadeirante, estava desempregada e mantinha a casa com o pouco dinheiro arrecadado com a venda de materiais recicláveis que coletava nas ruas da região do
bairro Goiânia, há pelo menos sete anos.
“Na rua a gente fica muito inseguro e corre muito risco. Tem pessoas que
pensam mal da gente e chegam até a fazer
covardia. Eu trabalhava de segunda a sábado e, muitas vezes, não voltava pra casa
à noite, porque não tinha dinheiro para a
condução. Dormia debaixo do carrinho, escondida na lona. Mas ficava com um olho
aberto e outro fechado!”, contou Deusita.
Hoje, sua realidade é outra. Ao ser
convidada pelos técnicos sociais do Eixo
Socioeducativo a participar dos encontros
realizados na Vila da Luz, ela conheceu a
coordenadora da Cooperativa de Materiais Recicláveis da Pampulha (Comarp),
Ivaneide da Silva Souza – mais conhecida
como Neide. Na oportunidade, ela expôs a
sua situação e manifestou o interesse em
se tornar colaboradora da Cooperativa.
Com quase três meses de trabalho, ela relatou sua experiência com um
sorriso no rosto: “Hoje em dia está bem
melhor. Eu adoro a atividade, porque é
muito boa para o meio ambiente, distrai,
exercita a memória e faz a gente esquecer dos problemas. Tem vez que estou tão
tranquila que até esqueço de ir embora
pra casa quando dá o horário. Sou muito
grata a Deus, à Neide e ao pessoal do Programa por ter conseguido esse serviço”.
Segundo Neide, a triagem dos tipos de materiais é feita de acordo com a
demanda de cada comprador. Por esse e
outros motivos, é realizada uma capacitação com os novos colaboradores: “Não
é só ensinar a triar. É preciso saber como
é trabalhar de maneira associada, quais
os deveres e quais os direitos”, detalhou.
Mesmo com pouco tempo de trabalho na Comarp, Deusita tem se adaptado cada vez mais à rotina de trabalho. A
família dela é uma das que serão removidas para a revitalização do Anel Rodoviário. Por se encontrar em uma situação de
alto risco, atualmente está em processo a
solicitação de encaminhamento da família
de Deusita para o aluguel social. “Quero
muito sair de onde estou, porque penso
demais no futuro dos meus filhos e me
preocupo muito com minha mãe, pois é
quase impossível levá-la até o posto de saúde. Temos que atravessar aquela rodovia
e corremos risco o tempo todo”, declarou.
Moradias da Vila Pica Pau passam por processo de demolição
Ana Marilce
A primeira casa
se encontrava no quintal de outras duas e era
composta de apenas
dois cômodos. Por isso,
a descaracterização foi
realizada com muito
cuidado pela construtora Visor, responsável pelo processo, e
acompanhada
pelo
engenheiro civil do
A moradora Ana Maria acompanha esprançosa a demolição Eixo Assistência Social
e Saúde, Thiago Caiafa.
de sua antiga moradia às margens do Anel Rodoviário
“A primeira im
A manhã chuvosa do dia 8 de sepressão que as pessoas
tembro foi bem movimentada na Vila Pica têm em relação à demolição é que as coisas
Pau, em função da demolição de duas estão acontecendo. Elas acham que estão
residências que estavam em situação de sendo desfavorecidas quando vão para o
risco na região. O episódio é de muita aluguel social, mas logo percebem que essaudade, mas também simboliza o reco- tão em uma nova condição de vida e esse
meço para as famílias que se mudaram. é o papel da remoção humanizada”, ressal-
Integração pelo esporte
Por acreditar na transformação
social por meio da prática esportiva, o Programa Judicial de Conciliação promove diversas atividades físicas direcionadas para
os moradores das comunidades. Em julho,
foi realizada a Gincana de Férias na Vila e,
no mês seguinte, teve início o Projeto Forças no Esporte, em parceria com o 12º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro.
Dando sequência a essas ações,
o Núcleo de Educação Física, do Eixo Mobilização e Comunicação Social, está promovendo a participação de crianças das
Vilas da Luz, Paz e Pica Pau no Festival
de Esportes Mercantil do Brasil. Trata-se
de um torneio esportivo para crianças de
8 a 12 anos de idade, com jogos de handebol, vôlei e basquete. As equipes são
formadas por estudantes de escolas públicas, particulares, associações e núcleos esportivos da capital mineira e Região
Metropolitana de Belo Horizonte. No caso
do Programa Judicial de Conciliação, a
equipe é composta de meninos que estão
desenvolvendo familiaridade com a prática
esportiva por meio do Forças no Esporte.
A organização do Festival oferece
transporte e lanche para os participantes
de comunidades em situação de vulnerabilidade social, o que facilitou o acesso
EXPEDIENTE
das crianças do Programa à atividade. “O
evento é extremamente importante pela
socialização com crianças vindas de realidades diversas, espaços e pessoas diferentes”, contou a técnica em práticas
esportivas do Núcleo, Gracielle Bravos.
Em cada etapa, sempre nos finais de semana, os participantes praticam
uma das modalidades esportivas. No dia
12 de setembro, o handebol tomou conta
da quadra do Colégio São Miguel Arcanjo.
O evento aconteceu das 8h às 13h30. As
crianças atendidas pelo Programa participaram de cinco jogos e ganharam três.
Uma delas foi contemplada com um kit
esportivo, por meio de sorteio realizado
com todas as equipes. No dia 3 de outubro, será a vez do basquete, na Escola Estadual Governador Milton Campos.
Informativo produzido pelo Setor de Comunicação Social do Programa Judicial de Conciliação
Coordenação geral dos peritos: Mônica Abranches
Coordenação de Eixo: Hélia Leomara
Jornalista Responsável: Alexandre Dutra - 12.783/MG
Textos: Ana Marilce, Paula Lanza, Ana Elisa e Alexandre Dutra
Projeto Gráfico: Bruno Santos
Divulgação
tou Caiafa. A demolição assistida assegura
à família o repasse de conhecimento sobre
diversas questões técnicas e de reaproveitamento do material, e aos vizinhos a
orientação quanto aos possíveis riscos e invasão dos lotes que estarão desocupados.
Em seguida, a equipe se dirigiu
à casa da Dona Ana Maria, que morava
há cerca de oito anos no local com marido e netos. A moradora de 63 anos relatou, emocionada, o que se passava em
sua cabeça naquele momento. “A casa
que estou agora é bem melhor que aqui,
pois com essa chuva, ela não está molhando minhas coisas. Eu só fico triste
porque não pude levar minhas plantas
e cachorros, mas vou arrumar um lugarzinho para eles”. O engenheiro do Programa entregou à senhora o Termo de
Ciência de Demolição e, após explicar
todos as cláusulas, o documento foi assinado com impressão digital da moradora.
Reunião esclarece dúvidas
sobre o aluguel social
O Eixo Assistência Social e Saúde,
em parceria com os Eixos Socioeducativo e
Urbanismo, realizou um encontro, no dia 27
de agosto, com as 12 famílias que tiveram o
encaminhamento para o aluguel social deferido em reunião no Núcleo de Conciliação
do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (Nucon), no dia 13 de agosto. O objetivo
foi esclarecer dúvidas relativas ao processo.
A
pró-atividade
dos
moradores
tem ajudado bastante esse processo de mudança. Simone Maria Grego, que mora na Vila
Pica Pau com sete filhos, por exemplo, já conseguiu um lugar para morar. “Logo depois da
conciliação já fui na Defensoria Pública para
dar encaminhamento ao meu processo, e comecei a busca por um imóvel”, contou ela. Atualmente, das 12 famílias, nove já estão no aluguel social e duas já encontraram um imóvel.
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