VEGETAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DAS
FORMAÇÕES VEGETAIS
ECOLOGIA
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
VEGETAÇÃO e
ECOSSISTEMA
 A vegetação é um elemento da biosfera
muito importante. Ela depende das
condições ambientais e se apresenta em
variedades que resultam das diferenças de:
 CLIMA
 RELEVO
 SOLO
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
 CLIMA: interfere a iluminação e a
temperatura, chuvas e umidade, ventos e
circulação atmosférica,latitude e
continentalidade ou maritimidade;
 RELEVO: a altitude e a declividade
(inclinação);
 SOLO: fertilidade, permeabilidade e
profundidade.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
 Dependendo tanto assim do ambiente ou
espaço geográfico, é lógico que a presença e
a ação de animais e do homem têm,
também, grande influência sobre a maior ou
menor exuberância da vegetação.
 A luminosidade ou iluminação, também é
indispensável para a vida vegetal pois é
somente na presença da luz solar que se
realiza o fenômeno da fotossíntese.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
 A continuidade ou permanência da luz solar
é muito importante na realização do ciclo
vegetal das diferentes espécies.
Geograficamente o ciclo vegetal se
desenvolve:
 LENTAMANTE na região do Equador,
devido ‘a alternância do dia/noite,
possibilitando grande biodiversidade.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
 RAPIDAMENTE nas regiões polares, onde
a luminosidade é mais contínua por causa
do grande dia polar (6 meses) possibilitando
uma diversidade biológica menor já que
poucas espécies se adaptam e sobrevivem
em tais condições.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
A ÁGUA
INDISPENSÁVEL PARA A VIDA
Classificação da vegetação
quanto à umidade
 Dependendo da quantidade ou umidade em
que se adaptam, resistem e sobrevivem, os
vegetais estão classificados em 3 tipos:
 HIGRÓFILO
 TROPÓFILO
 XERÓFILO
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
 HIGRÓFILOS: com folhagem muito
desenvolvida e rica, próprios dos ambientes
úmidos, como a bananeira e a vitória-régia.
 TROPÓFILOS: com folhagem menos
desenvolvida, próprios dos ambientes
subúmidos, caracterizados pela existência
de 2 estações (seca e chuvosa), como os
arbustos retorcidos dos cerrados brasileiros.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
 XERÓFITOS: pobres em folhas e ricos em
espinhos, próprios dos ambientes de menor
umidade, como os cactos dos desertos.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
VENTOS
 Os ventos podem interferir positivamente
ou negativamente na vida vegetal.
 POSITIVA: na polinização, ajudando na
reprodução e na dispersão das espécies.
 NEGATIVA: na erosão, removendo
sedimentos do solo e dificultando a
germinação das sementes.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
FORMAÇÕES OU PAISAGENS
VEGETAIS
 As espécies se apresentam, naturalmente em
concentrações geográficas chamadas de
formações ou paisagens vegetais que
dependendo do porte dominante podem ser:
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
 FORMAÇÕES FLORESTAIS: quando
formadas essencialmente por árvores,
próprias dos ambientes de clima úmido;
 FORMAÇÕES ARBUSTIVAS: quando
formadas por arbustos, próprios dos
ambientes subúmidos, como a caatinga no0
sertão nordestino e os cerrados no Centrooeste brasileiro.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
 FORMAÇÕES HERBÁCEAS: quando
formadas por gramíneas (pastagens), como
os campos do Rio Grande do Sul.
 FORMAÇÕES ALAGADIÇAS: com
variedades de porte, próprias dos ambientes
encharcados, litorâneos e pantanosos como
o mangue.
 FORMAÇÕES XERÓFITCAS: com
espécies bromeliáceas e cactáceas, próprias
de ambientes áridos e semi-áridos.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
BIOMAS TERRESTRES
ETIENE A F DUARTE DE
OLIVEIRA
As maiores zonas de vida terrestre, ou biomas,
são distribuídos primariamente de acordo com
binômio temperatura/precipitação. Nas maiores
latitudes, a temperatura é o fator mais
importante. Nas zonas temperadas e tropicais, a
precipitação é o determinante da composição da
comunidade. Aqui estão listados os climas do
Mundo.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
FORMAÇÕES FLORESTAIS
FORMAÇÕES FLORESTAIS
 dependendo da latitude e das zonas térmicas
onde se localizam, podem ser:
 equatoriais;
 tropicais;
 temperadas;
 coníferas.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
FLORESTAS EQUATORIAIS
 Estão localizadas próximas à linha do
Equador, nas baixas latitudes.
 Clima: quente e superúmido
 Fechadas, escuras em seu interior
 Heterogêneas, possuem vários tipos de
espécies
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
 Latifoliadas: folhas largas
 Perenes: sempre verdes
 Solos pobres: se tirarmos a
floresta, ela morre
 Autofágicas: se alimentam de si
mesmas.
 A maior e mais importante floresta
equatorial do globo é a floresta
amazônica.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
PALAFITA NA AMAZÔNIA
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
FLORESTA AMAZÔNICA
 de acordo com a altitude, pode ser :
 Mata de Igapó: a mais baixa, sempre
alagada. Ex: Vitória - Régia
 Mata de Várzea:alagada durante o período
das cheias. Ex: Seringueira
 Mata de Terra Firme: nunca alaga. Ex:
castanheira-do-Pará e guaraná.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Um grito de socorro
Estudo indica que quase metade da floresta
amazônica já sofre com ocupação humana
As áreas em
amarelo e
marrom no mapa
indicam as
regiões com
ocupação
humana, que
incluem áreas
desmatadas,
assentamentos
de reforma
agrária e as
zonas urbanas.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Imagem: Barreto et al.
Pesquisadores da ONG Instituto do Homem e
Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) indicam que
47% da floresta sofrem algum tipo de ocupação
humana. Soma-se a isso outro dado alarmante: da
área de 1,44 milhão de km2 que o governo federal
identificou com potencial para criação de florestas
públicas para uso sustentável, 26% (cerca de 378
mil km2) já apresentam sinais de atividade
humana.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Dos 53% que sobram, cerca de 2% são corpos
d’água e aproximadamente 51% correspondem
a matas sem sinais de ocupação. "A maioria
está coberta por vegetação nativa, mas parte
provavelmente inclui ocupação humana leve,
não detectável por satélites", esclarece o
engenheiro florestal Paulo Barreto, um dos
autores do estudo.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Os resultados foram retirados de um levantamento publicado
e divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo. A pesquisa
analisou durante um ano a dimensão das pressões humanas
sobre a floresta amazônica, que ocupa uma área de 4,1
milhões de km2. "A intenção não era só fazer um mero
acompanhamento da área total devastada, mas identificar
áreas que estão sendo ocupadas e prevenir danos
ambientais", afirma Barreto.
Além dos dados governamentais sobre o desmatamento
(11% da Amazônia foi desflorestada), foram consideradas
informações sobre estradas clandestinas para extração de
minerais e madeira, pecuária, assentamentos para a reforma
agrária e, sobretudo, focos de calor na floresta detectados
por satélite prováveis indicadores de incêndios florestais e
desmatamentos pequenos não mapeados pelo governo.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Os pesquisadores concluíram que, do total da extensão
da floresta, 19% estão ocupados de forma consolidada e
28% sofrem o que eles chamaram de "pressão potencial
humana": essa categoria inclui as áreas licenciadas para
pesquisa mineral, reservas de extração e áreas ao redor
dos pontos de calor.
Barreto frisa que os pontos de calor são os indícios mais
fáceis para detectar o início da ocupação. "No mínimo
72% dos focos de calor estavam ligados a algum tipo de
via de acesso para extração de minerais e madeira, como
estradas clandestinas, rodovias oficiais ou rios", destaca.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Há indícios de que a exploração de madeira é uma das
principais atividades de ocupação das florestas, pois os
madeireiros abrem extensas estradas clandestinas em terras
devolutas. Barreto aponta ainda um outro fator que relaciona
fogo e atividades madeireiras: 50% das áreas aprovadas pelo
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama) em 580 projetos de manejo
florestal coincidem com áreas em volta de queimadas. Os
planos de manejo liberam áreas do bioma para a exploração
sustentável de madeira, porém em muitos casos os planos
não são executados.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Sobre o espaço destinado à preservação, o estudo mostra
que uma área intacta ainda resiste: cerca de 1 milhão de km2
das zonas prioritárias ainda podem ser conservadas. No
entanto, é preciso agir rápido: 73% dessa área se localizam
em zonas acessíveis à exploração, próximas as vias de
transporte já existentes ou onde é viável economicamente
abrir novas estradas madeireiras. "É preciso acelerar
imediatamente a criação de unidades de conservação para
prevenir a ocupação desordenada de áreas com interesse
para conservação da biodiversidade", defende o engenheiro
florestal.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
"Temos que concentrar os esforços dos próximos
anos em estratégias preventivas para evitar danos e
barrar as pressões de ocupação em áreas
sensíveis", diz Barreto. "Não adianta só chorar e
sofrer pelas áreas já desmatadas." O próximo passo
da equipe é mapear as estradas nas regiões ainda
não estudadas e continuar o monitoramento da
ocupação em toda a Amazônia.
Renata Moehlecke
Ciência Hoje/RJ
27/12/04
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Vista aérea da região
devastada no município
de Vila Rica, no norte do
Estado de Mato Grosso,
um dos novos pontos
pontos de
desmatamento na
floresta
Área recém-desmatada
para agricultura queima
em Feliz Natal, Mato
Grosso, perto da BR163, um dos novos
focos de destruição
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Área desmatada em
Feliz Natal, Mato
Grosso, perto da BR163
Trecho da estrada
MT-225, em Feliz
Natal, no Mato
Grosso
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Área desmatada no
município de Querência,
Mato Grosso
Serrarias em Moraes de
Almeida (PA)
Fonte: folha on-line
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
FLORESTAS TROPICAIS
 Clima tropical úmido, ao longo do litoral e
dos vales.
 Menos exuberantes que as equatoriais.
 Elevada diversidade biológica
 Densas e fechadas
 Devastada desde o início da colonização.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
MATA ATLÂNTICA
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
MATA ATLÂNTICA
 Ocupava o litoral desde o Ceará até o Rio
grande do Sul.
 Hoje está altamente devastada.
 Rica em madeira de lei.
 Poluição da superfície, da chuva ácida e da
atmosfera contribui para a degradação.
 Só resta 6% do original.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Poucos lugares no mundo abrigam
tantas formas de vidas, milhares de
espécies de animais, plantas e
microorganismos. Muitas delas, ainda
não descobertas pela ciência, se
espalham pelos mais belos lugares,
como encostas de montanhas, rios,
cachoeiras, mangues, restingas, ilhas,
cavernas e grutas. Obras de artes que a
natureza demorou cem milhões de anos
para fazer e que o homem destrói sem a
menor cerimônia. De um milhão de
quilômetros quadrados só sobraram
quatro por cento da área original.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
A riqueza natural encontrada na Mata Atlântica
contribui para que ela seja considerada um dos mais
importantes refúgios da vida no mundo,
manifestando-se tanto no mundo animal como no
vegetal. São milhares de espécies, muitas delas
endêmicas, ou seja, que só existem aqui, em nenhuma
outra parte do mundo são encontradas. Cada espécie
de planta, grandes animais ou pequenos, como os
insetos, é uma dádiva de Deus, com suas formas e
cores, seus hábitos, atributos e seu modo de vida.
Todas possuem alguma propriedade especial, uma
contribuição para a ciência e para a vida.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Em centenas de plantas foram descobertas propriedades
medicinais comprovadas. Em milhares de outras, a ciência
ainda vai desvendar seus mistérios, mas, com a devastação e
destruição indiscriminada da Mata Atlântica, desde o começo
da colonização, os cientistas calculam que muitas espécies de
animais e vegetais foram extintas, antes mesmo de serem
conhecidas pelo homem. Uma perda irreparável para a ciência
e para a humanidade, pois a extinção é para sempre. A
destruição completa só não aconteceu nas regiões de difícil
acesso, nas localidades mais íngremes da serra do mar
mar.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Segundo pesquisas a nível mundial, de todas as florestas do
mundo a mais agredida e ameaçada de destruição é a nossa
Mata Atlântica. Podemos tentar ajudar as futuras gerações
para que possam conhecer também o que agora temos o
privilégio de ver. A natureza na sua exuberância, com seus
ambientes, sua fauna e flora, ainda em condições de serem
apreciadas, vividas e pesquisadas.
A Constituição brasileira declarou, em 1988, a Mata Atlântica
patrimônio nacional. Preservá - la é obrigação de todos e o
nosso dever para as futuras gerações.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
LITORAL PAULISTA
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
FLORESTAS TEMPERADAS
 Ocorrem em áreas de médias latitudes.
Entre os Trópicos e os Círculos Polares
 Clima temperado, especialmente no
hemisfério norte.
 Espécies decíduas, que perdem as folhas
durante o outono e o inverno.
 Madeira mole.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Floresta temperada
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Bioma de Floresta Temperada
Úmida no Parque Nacional
Olympic, um bom exemplo
deste bioma no Noroeste da
América do Norte.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Floresta temperada ou
floresta decídua temperada,
ou ainda, floresta
caducifólia, por causa da
queda das suas folhas no
período do Inverno, é um
bioma encontrado nas
regiões situadas entre os
pólos e os trópicos,
característica das zonas
temperadas úmidas e
abrange o oeste e centro da
Europa, leste da Ásia
(Coreia, Japão, e partes da
China) e o leste dos Estados
Unidos. Situa-se, pois,
abaixo da Taiga.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
As temperaturas médias
anuais são moderadas,
embora a temperatura média
vá cariando ao longo do ano.
As quatro estações do ano
encontram-se bem definidas.
Os índices pluviométricos
atingem médias entre 75 a
100 centímetros por ano. A
energia solar que vai
incidindo nas regiões de
florestas temperadas é maior
do que, por exemplo, nas
tundras, e consegue atingir
mais facilmente o solo, pois
existem espaços maiores
entre a copa das árvores do
que, por exemplo, nas
florestas tropicais.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
O solo destas florestas é muito rico em
nutrientes devido, sobretudo, ao processo
natural de decomposição das folhas que vai
enriquecendo o solo em nutrientes. A
acumulação de matéria orgânica dá-se,
sobretudo nos primeiros horizontes do solo, que
possuem, por isso, uma cor mais escura.
A vegetação das florestas temperadas é variada,
desde as coníferas e árvores com folhas largas
caducas, como as das florestas da Europa e da
América do Norte, às árvores de folhas largas
que se mantêm verdes todo o ano, típicas da
Flórida e Sul da Nova Zelândia.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Há vários tipos de florestas temperadas, mas
as árvores de folha caduca são predominantes,
embora apresentem também árvores de folha
persistente, cujas folhas se encontram
transformadas em agulhas.
A vegetação apresenta variações sazonais e o
seu crescimento ocorre, sobretudo, na
Primavera e no Verão.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Embora predominem as árvores, existem também
arbustos e plantas herbáceas.
A cobertura vegetal pode apresentar até quatro
estratos, desde grandes árvores até plantas
rasteiras. Aparecem faias, carvalhos (como o
carvalho-roble),castanheiros, abetos (como o
abeto branco ou abeto do Canadá, muito freqüente
na Europa Central) e pinheiros (como o Pinheiro
silvestre, comum em vários países da Europa e o
Pinheiro-negro). Os abetos encontram-se
preferencialmente em solos ricos e úmidos
enquanto que os pinheiros, se encontram em solos
pobres.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
A fauna é variada e podem encontrar-se
javalis,gatos-bravos,linces,lobos,raposas,
esquilos,veados,ursos,martas, muitos insetos, répteis
e aves diversas, algumas de grande porte (águia de
asa redonda,águia-real, ...).
Fonte:
http://naturalista.vr9.com/nociones/bosque/templado.html
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Aparecem ainda muitos
invertebrados.
Em algumas regiões,
como forma de
adaptação às baixas
temperaturas do
Inverno, alguns animais
migram enquanto que
outros hibernam.
Outros ainda, como os
esquilos, armazenam
comida para ser usada
durante o Inverno.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Floresta subtropical
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Antigamente, a Mata das
Araucárias ou dos
Pinheiros-do-Paraná,
estendia-se do sul dos
estados de Minas Gerais e
São Paulo até o sul do Rio
Grande do Sul, avançando
pelo extremo Nordeste da
Argentina. Sua extensão
era 100.000 km2. Na
sombra dos pinheiros,
cresciam muitas outras
espécies, como o cedro, a
imbuia, a canela, a
gameleira, a imbuia e o
angico.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Mas este ecossistema está praticamente extinto e com ele,
diversas espécies de roedores, inúmeras aves e insetos
que se alimentavam do pinhão, fruto dos pinheiros,
também estão ameaçados de extinção pois durante 150
anos, a Mata dos Pinhais alimentou a indústria madeireira
do Sul, que a empregava na construção de casas e no
fabrico de móveis. Mais tarde, por volta dos anos 20 a 60,
descobriu-se o mercado externo para a araucária, e a
conseqüente escassez dos pinheiros.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Hoje, metade das araucárias
ainda restantes está
confinada em "museus", ou
seja, as áreas de
preservação aos cuidados
dos estados e do governo
federal. Restam menos de
300.000 hectares, área
equivalente a uma das
grandes fazendas do Norte
do País, que representam a
adaptação da Mata Atlântica
a um clima subtropical, mais
temperado.
Fonte: RedeGoverno - O Portal do Governo Brasileiro - http://www.redegoverno.gov.br
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
ARAUCÁRIAS, PARANÁ
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
MATA DOS PINHAIS OU DAS
ARAUCÁRIAS





Clima subtropical
Ocorre no sul do Brasil.
Predomina o pinheiro-do-Paraná.
Também tem a erva-mate.
Altamente devastada.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Taiga ou floresta boreal
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
FLORESTAS BOREAIS






Também chamada de Taiga.
Latitude superior a 60º, no hemisfério norte.
Clima frio ou subpolar.
Florestas mais abertas,menos densas.
Homogêneas - menor número de espécies.
Aciculifoliadas: folhas em forma de agulha.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Ao sul da tundra se encontra um bioma florestal
frio. Esta área tem verãos mais longos e uma maior
quantidade de espécies de plantas e animais que na
tundra. Assim como a tundra tem somente plantas
pequenas como produtores, a taiga é um bosque
perene.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Coníferas perenes estão
adaptadas a esta área e
podem continuar com a
fotossíntese ainda quando a
temperatura abaixa a nível
de congelamento. Esta
floresta é capaz de suportar
populações de grandes
animais. Coelhos, veados,
alces e roedores são
capazes de utilizar os
produtos da floresta e
manter grandes
populações.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
As grandes
populações são
adaptadas para
suportar uma extensa
variedade de
carnívoros. São
comuns a esta área o
lince, o puma, lobos,
ursos e variedades de
falcões e águias.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Disseminados dentro da floresta
taiga existem numerosos lagos,
em áreas baixas deixadas ao
retirar-se os glaciares milhares de
anos atrás. As plantas aquáticas
nestes lagos e lagunas são
importantes para suportar a
grande quantidade de aves
aquáticas que emigram no verão.
Estes lagos também suportam o
grande membro da família dos
veados, o alce.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Taiga, ou floresta boreal
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
No hemisfério sul existe uma floresta fria, geralmente
perene, que se assemelha à taiga do hemisfério norte. Aqui,
as árvores haya com pequenas folhas substituem o abeto dos
bosques do norte.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
CONÍFERAS,CANADÁ
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
MATA DOS COCAIS
 Zona de transição entre o
clima superúmido da
amazônia para o semi-árido
do sertão nordestino.
 Predomínio de palmeiras,
como o babaçu e a carnaúba.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
BABAÇU,TERESINA-PI
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Os cocais ou babaçuais formam extensas áreas de
palmeiras situadas no Meio-Norte, principalmente
no Maranhão e Piauí, aparecendo também em
outros estados nordestinos (Ceará, Rio Grande do
Norte) e em Tocantins. Trata-se de uma vegetação
de transição entre a Floresta Amazônica úmida ao
oeste, a Caatinga seca à leste e o Cerrado semiúmido ao sul. Além do babaçu, aparece também a
carnaúba, conhecida como "árvore providência",
mais freqüente a partir do Piauí em direção ao
Ceará e Rio Grande do Norte. São duas
extraordinárias riquezas que o Nordeste possui, mas
infelizmente subaproveitadas. Do coco de babaçu
extrai-se principalmente o óleo, e da folha de
carnaúba extrai-se a cera. Os maiores produtores
são, respectivamente, Maranhão e Ceará.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
FORMAÇÕES ARBUSTIVAS
FORMAÇÕES ARBUSTIVAS
 Zona tropical - uma estação seca e outra
chuvosa.
 Arbustos dispersos
 Árvores de pequeno porte
 Herbáceas - plantas rasteiras
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
SAVANA AFRICANA
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
As várias denominações:
 JANGAL: no planalto do Decã, na Índia
(Ásia Meridional).
 SAVANAS: nos países da África Central.
 LHANOS: na Venezuela, norte da América
do Sul.
 CERRADOS: no centro-oeste brasileiro e
no sudeste ( GO, MT, MS, MG e SP).
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
CERRADO BRASILEIRO






Vegetação arbustiva,
de galhos retorcidos e tortuosos,
com cascas grossas e raízes profundas,
e as folhas caem durante a estação seca.
Solos ácidos e pouco férteis.
Devastado para dar lugar à agricultura.
(soja)
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
PARQUE NACIONAL DAS EMAS-GO
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
FORMAÇÕES HERBÁCEAS
FORMAÇÕES HERBÁCEAS






Clima temperado
Predomínio de gramíneas. Uso: pastagens
Pradarias: EUA.
Estepes: Federação Russa
Pampas: Argentina e no Uruguai
Campos ou campinas: Brasil (RS)
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
CAMPOS DO RIO GRANDE DO SUL
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
OS CAMPOS BRASILEIROS
 Formações herbáceas próprias do RS.
 Pastagens naturais.
 Aparecem nas clareiras das florestas e do
cerrado.
 Também aparecem em outros estados.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
FORMAÇÕES XERÓFITICAS
FORMAÇÕES XERÓFITICAS
 São próprias de clima semi-árido e árido.
 Deserto do Saara e do Calaari.
 Também nos EUA e México na América do
Norte.
 Chile e Peru na América do Sul.
 Arábia e Irã na Ásia
 Austrália na Oceania.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
 Existem palmeiras nos desertos, nas áreas
de oásis.
 A vegetação é acidental e esporádica.
 Ervas rasteiras só aparecem depois das
chuvas.
 Os cactus armazenam água em seus
reservatórios.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
A CAATINGA







Mata branca
Surge no Sertão Nordestino
Clima semi-árido
Árvores ou arbustos
Troncos grossos, tortuosos ou retorcidos
Cascas e folhas grossas (armazenar água)
Espinhos
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
CAATINGA,SERTÃO NORDESTINO
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
DESERTO DO SAARA
Clima árido
Oásis
Povos nômades
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
FORMAÇÕES ALAGADIÇAS
FORMAÇÕES ALAGADIÇAS






Próprias de ambientes alagados:
Zona Glacial Ártica
Litoral
Pântanos
Ex: tundra e mangue
Tundra: musgos e líquens que surge apenas
durante o degelo no verão Ártico.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Tundra no mundo
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
TUNDRA
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Tundra do Alaska. As flores amarelas são cravos do brejo, que é
comum nessas seções da Tundra do Alaska
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Ao sul do gelo polar, onde a superfície se derrete por
uma curta temporada, se desenvolve a tundra. Este
ecossistema se caracteriza por um tapete de musgo e
líquens espalhados junto a ervas de floração e
arbustos baixos. Durante o verão, ao redor de 10 a
15 cm da terra se descongela. O solo, abaixo dessa
profundidade permanece gelado e se denomina
"permafrost". O processo alternado de
congelamento e fusão na superfície do solo, produz
um pequeno ciclo, durante o qual o nível do solo se
eleva e abaixa novamente. Este movimento ajuda o
ciclo de nutrientes.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Tundra no verão
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Durante o curto verão, o sol
permanece no céu por
aproximadamente 24 horas cada
dia. Isto significa que as plantas
podem continuar com a
fotossíntese a maior parte do
tempo. Grandes quantidades de
produtos da fotossíntese são
produzidos e armazenados nesta
estação. A matéria orgânica
acumulada é capaz de sustentar os
consumidores.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
O leming, um pequeno
roedor, está capacitado
para prosperar neste
ambiente hostil,
escondendo-se abaixo da
neve e comendo matéria
vegetal armazenada. O
leming sustenta
consumidores de ordem
mais elevada na cadeia
alimentar, como corujas
da neve, raposas e lobos.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
RAPOSA
BISÃO
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Logo de que a neve cobre as plantas, o caribú emigra para
o sul seguido pelos lobos. As corujas da neve e muitos
outros pássaros também emigram. Em anos de escassez os
carnívoros emigram ao sul.
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Tundra no inverno
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
MANGUES








Surgem no litoral
Vegetação de pequeno porte
Ricos em matéria orgânica
Berçário de espécies marinhas
Ecossistemas de grande biodiversidade
Destruição dos manguesais no Brasil:
poluição das águas
Soterramanto para projetos imobiliários
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
MANGUEZAL -ITAPARICA
FONTE: MMA
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
MANGUE
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Responda em seu caderno
 Quais são os fatores que interferem no tipo
de vegetação?
 O que interfere na realização da
fotossíntese?
 De acordo com a quantidade de água, como
classificamos as formações vegetais?
 Por que o ciclo vegetal se realiza mais
rápido nas regiões polares?
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
 De que maneira o vento influencia na vida
vegetal?
 Que formação vegetal no Brasil já foi
devastada em grande parte para a plantação
de soja?
 Que formações vegetais do espaço
territorial brasileiro pela poluição das
águas?
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
Créditos:
 Elaboração: Etiene A. F. Duarte de Oliveira
 Suporte informática: Maria Teresa L.
Abbud
 Fonte: Sales,Geraldo F. de. A globalização
do saber: a produção econômica do
espaço geográfico. São Paulo,IBEP.
 www.unicamp.br/fea/ortega/eco/fotos.htm
(acessado em 09/04/06)
ETIENE A F D DE OLIVEIRA
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