VEGETAÇÃO CARACTERÍSTICAS DAS FORMAÇÕES VEGETAIS ECOLOGIA ETIENE A F D DE OLIVEIRA VEGETAÇÃO e ECOSSISTEMA A vegetação é um elemento da biosfera muito importante. Ela depende das condições ambientais e se apresenta em variedades que resultam das diferenças de: CLIMA RELEVO SOLO ETIENE A F D DE OLIVEIRA CLIMA: interfere a iluminação e a temperatura, chuvas e umidade, ventos e circulação atmosférica,latitude e continentalidade ou maritimidade; RELEVO: a altitude e a declividade (inclinação); SOLO: fertilidade, permeabilidade e profundidade. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Dependendo tanto assim do ambiente ou espaço geográfico, é lógico que a presença e a ação de animais e do homem têm, também, grande influência sobre a maior ou menor exuberância da vegetação. A luminosidade ou iluminação, também é indispensável para a vida vegetal pois é somente na presença da luz solar que se realiza o fenômeno da fotossíntese. ETIENE A F D DE OLIVEIRA A continuidade ou permanência da luz solar é muito importante na realização do ciclo vegetal das diferentes espécies. Geograficamente o ciclo vegetal se desenvolve: LENTAMANTE na região do Equador, devido ‘a alternância do dia/noite, possibilitando grande biodiversidade. ETIENE A F D DE OLIVEIRA RAPIDAMENTE nas regiões polares, onde a luminosidade é mais contínua por causa do grande dia polar (6 meses) possibilitando uma diversidade biológica menor já que poucas espécies se adaptam e sobrevivem em tais condições. ETIENE A F D DE OLIVEIRA A ÁGUA INDISPENSÁVEL PARA A VIDA Classificação da vegetação quanto à umidade Dependendo da quantidade ou umidade em que se adaptam, resistem e sobrevivem, os vegetais estão classificados em 3 tipos: HIGRÓFILO TROPÓFILO XERÓFILO ETIENE A F D DE OLIVEIRA HIGRÓFILOS: com folhagem muito desenvolvida e rica, próprios dos ambientes úmidos, como a bananeira e a vitória-régia. TROPÓFILOS: com folhagem menos desenvolvida, próprios dos ambientes subúmidos, caracterizados pela existência de 2 estações (seca e chuvosa), como os arbustos retorcidos dos cerrados brasileiros. ETIENE A F D DE OLIVEIRA XERÓFITOS: pobres em folhas e ricos em espinhos, próprios dos ambientes de menor umidade, como os cactos dos desertos. ETIENE A F D DE OLIVEIRA VENTOS Os ventos podem interferir positivamente ou negativamente na vida vegetal. POSITIVA: na polinização, ajudando na reprodução e na dispersão das espécies. NEGATIVA: na erosão, removendo sedimentos do solo e dificultando a germinação das sementes. ETIENE A F D DE OLIVEIRA FORMAÇÕES OU PAISAGENS VEGETAIS As espécies se apresentam, naturalmente em concentrações geográficas chamadas de formações ou paisagens vegetais que dependendo do porte dominante podem ser: ETIENE A F D DE OLIVEIRA FORMAÇÕES FLORESTAIS: quando formadas essencialmente por árvores, próprias dos ambientes de clima úmido; FORMAÇÕES ARBUSTIVAS: quando formadas por arbustos, próprios dos ambientes subúmidos, como a caatinga no0 sertão nordestino e os cerrados no Centrooeste brasileiro. ETIENE A F D DE OLIVEIRA FORMAÇÕES HERBÁCEAS: quando formadas por gramíneas (pastagens), como os campos do Rio Grande do Sul. FORMAÇÕES ALAGADIÇAS: com variedades de porte, próprias dos ambientes encharcados, litorâneos e pantanosos como o mangue. FORMAÇÕES XERÓFITCAS: com espécies bromeliáceas e cactáceas, próprias de ambientes áridos e semi-áridos. ETIENE A F D DE OLIVEIRA BIOMAS TERRESTRES ETIENE A F DUARTE DE OLIVEIRA As maiores zonas de vida terrestre, ou biomas, são distribuídos primariamente de acordo com binômio temperatura/precipitação. Nas maiores latitudes, a temperatura é o fator mais importante. Nas zonas temperadas e tropicais, a precipitação é o determinante da composição da comunidade. Aqui estão listados os climas do Mundo. ETIENE A F D DE OLIVEIRA ETIENE A F D DE OLIVEIRA FORMAÇÕES FLORESTAIS FORMAÇÕES FLORESTAIS dependendo da latitude e das zonas térmicas onde se localizam, podem ser: equatoriais; tropicais; temperadas; coníferas. ETIENE A F D DE OLIVEIRA FLORESTAS EQUATORIAIS Estão localizadas próximas à linha do Equador, nas baixas latitudes. Clima: quente e superúmido Fechadas, escuras em seu interior Heterogêneas, possuem vários tipos de espécies ETIENE A F D DE OLIVEIRA Latifoliadas: folhas largas Perenes: sempre verdes Solos pobres: se tirarmos a floresta, ela morre Autofágicas: se alimentam de si mesmas. A maior e mais importante floresta equatorial do globo é a floresta amazônica. ETIENE A F D DE OLIVEIRA PALAFITA NA AMAZÔNIA ETIENE A F D DE OLIVEIRA FLORESTA AMAZÔNICA de acordo com a altitude, pode ser : Mata de Igapó: a mais baixa, sempre alagada. Ex: Vitória - Régia Mata de Várzea:alagada durante o período das cheias. Ex: Seringueira Mata de Terra Firme: nunca alaga. Ex: castanheira-do-Pará e guaraná. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Um grito de socorro Estudo indica que quase metade da floresta amazônica já sofre com ocupação humana As áreas em amarelo e marrom no mapa indicam as regiões com ocupação humana, que incluem áreas desmatadas, assentamentos de reforma agrária e as zonas urbanas. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Imagem: Barreto et al. Pesquisadores da ONG Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) indicam que 47% da floresta sofrem algum tipo de ocupação humana. Soma-se a isso outro dado alarmante: da área de 1,44 milhão de km2 que o governo federal identificou com potencial para criação de florestas públicas para uso sustentável, 26% (cerca de 378 mil km2) já apresentam sinais de atividade humana. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Dos 53% que sobram, cerca de 2% são corpos d’água e aproximadamente 51% correspondem a matas sem sinais de ocupação. "A maioria está coberta por vegetação nativa, mas parte provavelmente inclui ocupação humana leve, não detectável por satélites", esclarece o engenheiro florestal Paulo Barreto, um dos autores do estudo. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Os resultados foram retirados de um levantamento publicado e divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo. A pesquisa analisou durante um ano a dimensão das pressões humanas sobre a floresta amazônica, que ocupa uma área de 4,1 milhões de km2. "A intenção não era só fazer um mero acompanhamento da área total devastada, mas identificar áreas que estão sendo ocupadas e prevenir danos ambientais", afirma Barreto. Além dos dados governamentais sobre o desmatamento (11% da Amazônia foi desflorestada), foram consideradas informações sobre estradas clandestinas para extração de minerais e madeira, pecuária, assentamentos para a reforma agrária e, sobretudo, focos de calor na floresta detectados por satélite prováveis indicadores de incêndios florestais e desmatamentos pequenos não mapeados pelo governo. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Os pesquisadores concluíram que, do total da extensão da floresta, 19% estão ocupados de forma consolidada e 28% sofrem o que eles chamaram de "pressão potencial humana": essa categoria inclui as áreas licenciadas para pesquisa mineral, reservas de extração e áreas ao redor dos pontos de calor. Barreto frisa que os pontos de calor são os indícios mais fáceis para detectar o início da ocupação. "No mínimo 72% dos focos de calor estavam ligados a algum tipo de via de acesso para extração de minerais e madeira, como estradas clandestinas, rodovias oficiais ou rios", destaca. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Há indícios de que a exploração de madeira é uma das principais atividades de ocupação das florestas, pois os madeireiros abrem extensas estradas clandestinas em terras devolutas. Barreto aponta ainda um outro fator que relaciona fogo e atividades madeireiras: 50% das áreas aprovadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em 580 projetos de manejo florestal coincidem com áreas em volta de queimadas. Os planos de manejo liberam áreas do bioma para a exploração sustentável de madeira, porém em muitos casos os planos não são executados. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Sobre o espaço destinado à preservação, o estudo mostra que uma área intacta ainda resiste: cerca de 1 milhão de km2 das zonas prioritárias ainda podem ser conservadas. No entanto, é preciso agir rápido: 73% dessa área se localizam em zonas acessíveis à exploração, próximas as vias de transporte já existentes ou onde é viável economicamente abrir novas estradas madeireiras. "É preciso acelerar imediatamente a criação de unidades de conservação para prevenir a ocupação desordenada de áreas com interesse para conservação da biodiversidade", defende o engenheiro florestal. ETIENE A F D DE OLIVEIRA "Temos que concentrar os esforços dos próximos anos em estratégias preventivas para evitar danos e barrar as pressões de ocupação em áreas sensíveis", diz Barreto. "Não adianta só chorar e sofrer pelas áreas já desmatadas." O próximo passo da equipe é mapear as estradas nas regiões ainda não estudadas e continuar o monitoramento da ocupação em toda a Amazônia. Renata Moehlecke Ciência Hoje/RJ 27/12/04 ETIENE A F D DE OLIVEIRA Vista aérea da região devastada no município de Vila Rica, no norte do Estado de Mato Grosso, um dos novos pontos pontos de desmatamento na floresta Área recém-desmatada para agricultura queima em Feliz Natal, Mato Grosso, perto da BR163, um dos novos focos de destruição ETIENE A F D DE OLIVEIRA Área desmatada em Feliz Natal, Mato Grosso, perto da BR163 Trecho da estrada MT-225, em Feliz Natal, no Mato Grosso ETIENE A F D DE OLIVEIRA Área desmatada no município de Querência, Mato Grosso Serrarias em Moraes de Almeida (PA) Fonte: folha on-line ETIENE A F D DE OLIVEIRA FLORESTAS TROPICAIS Clima tropical úmido, ao longo do litoral e dos vales. Menos exuberantes que as equatoriais. Elevada diversidade biológica Densas e fechadas Devastada desde o início da colonização. ETIENE A F D DE OLIVEIRA MATA ATLÂNTICA ETIENE A F D DE OLIVEIRA MATA ATLÂNTICA Ocupava o litoral desde o Ceará até o Rio grande do Sul. Hoje está altamente devastada. Rica em madeira de lei. Poluição da superfície, da chuva ácida e da atmosfera contribui para a degradação. Só resta 6% do original. ETIENE A F D DE OLIVEIRA ETIENE A F D DE OLIVEIRA Poucos lugares no mundo abrigam tantas formas de vidas, milhares de espécies de animais, plantas e microorganismos. Muitas delas, ainda não descobertas pela ciência, se espalham pelos mais belos lugares, como encostas de montanhas, rios, cachoeiras, mangues, restingas, ilhas, cavernas e grutas. Obras de artes que a natureza demorou cem milhões de anos para fazer e que o homem destrói sem a menor cerimônia. De um milhão de quilômetros quadrados só sobraram quatro por cento da área original. ETIENE A F D DE OLIVEIRA A riqueza natural encontrada na Mata Atlântica contribui para que ela seja considerada um dos mais importantes refúgios da vida no mundo, manifestando-se tanto no mundo animal como no vegetal. São milhares de espécies, muitas delas endêmicas, ou seja, que só existem aqui, em nenhuma outra parte do mundo são encontradas. Cada espécie de planta, grandes animais ou pequenos, como os insetos, é uma dádiva de Deus, com suas formas e cores, seus hábitos, atributos e seu modo de vida. Todas possuem alguma propriedade especial, uma contribuição para a ciência e para a vida. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Em centenas de plantas foram descobertas propriedades medicinais comprovadas. Em milhares de outras, a ciência ainda vai desvendar seus mistérios, mas, com a devastação e destruição indiscriminada da Mata Atlântica, desde o começo da colonização, os cientistas calculam que muitas espécies de animais e vegetais foram extintas, antes mesmo de serem conhecidas pelo homem. Uma perda irreparável para a ciência e para a humanidade, pois a extinção é para sempre. A destruição completa só não aconteceu nas regiões de difícil acesso, nas localidades mais íngremes da serra do mar mar. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Segundo pesquisas a nível mundial, de todas as florestas do mundo a mais agredida e ameaçada de destruição é a nossa Mata Atlântica. Podemos tentar ajudar as futuras gerações para que possam conhecer também o que agora temos o privilégio de ver. A natureza na sua exuberância, com seus ambientes, sua fauna e flora, ainda em condições de serem apreciadas, vividas e pesquisadas. A Constituição brasileira declarou, em 1988, a Mata Atlântica patrimônio nacional. Preservá - la é obrigação de todos e o nosso dever para as futuras gerações. ETIENE A F D DE OLIVEIRA LITORAL PAULISTA ETIENE A F D DE OLIVEIRA FLORESTAS TEMPERADAS Ocorrem em áreas de médias latitudes. Entre os Trópicos e os Círculos Polares Clima temperado, especialmente no hemisfério norte. Espécies decíduas, que perdem as folhas durante o outono e o inverno. Madeira mole. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Floresta temperada ETIENE A F D DE OLIVEIRA Bioma de Floresta Temperada Úmida no Parque Nacional Olympic, um bom exemplo deste bioma no Noroeste da América do Norte. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Floresta temperada ou floresta decídua temperada, ou ainda, floresta caducifólia, por causa da queda das suas folhas no período do Inverno, é um bioma encontrado nas regiões situadas entre os pólos e os trópicos, característica das zonas temperadas úmidas e abrange o oeste e centro da Europa, leste da Ásia (Coreia, Japão, e partes da China) e o leste dos Estados Unidos. Situa-se, pois, abaixo da Taiga. ETIENE A F D DE OLIVEIRA As temperaturas médias anuais são moderadas, embora a temperatura média vá cariando ao longo do ano. As quatro estações do ano encontram-se bem definidas. Os índices pluviométricos atingem médias entre 75 a 100 centímetros por ano. A energia solar que vai incidindo nas regiões de florestas temperadas é maior do que, por exemplo, nas tundras, e consegue atingir mais facilmente o solo, pois existem espaços maiores entre a copa das árvores do que, por exemplo, nas florestas tropicais. ETIENE A F D DE OLIVEIRA O solo destas florestas é muito rico em nutrientes devido, sobretudo, ao processo natural de decomposição das folhas que vai enriquecendo o solo em nutrientes. A acumulação de matéria orgânica dá-se, sobretudo nos primeiros horizontes do solo, que possuem, por isso, uma cor mais escura. A vegetação das florestas temperadas é variada, desde as coníferas e árvores com folhas largas caducas, como as das florestas da Europa e da América do Norte, às árvores de folhas largas que se mantêm verdes todo o ano, típicas da Flórida e Sul da Nova Zelândia. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Há vários tipos de florestas temperadas, mas as árvores de folha caduca são predominantes, embora apresentem também árvores de folha persistente, cujas folhas se encontram transformadas em agulhas. A vegetação apresenta variações sazonais e o seu crescimento ocorre, sobretudo, na Primavera e no Verão. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Embora predominem as árvores, existem também arbustos e plantas herbáceas. A cobertura vegetal pode apresentar até quatro estratos, desde grandes árvores até plantas rasteiras. Aparecem faias, carvalhos (como o carvalho-roble),castanheiros, abetos (como o abeto branco ou abeto do Canadá, muito freqüente na Europa Central) e pinheiros (como o Pinheiro silvestre, comum em vários países da Europa e o Pinheiro-negro). Os abetos encontram-se preferencialmente em solos ricos e úmidos enquanto que os pinheiros, se encontram em solos pobres. ETIENE A F D DE OLIVEIRA A fauna é variada e podem encontrar-se javalis,gatos-bravos,linces,lobos,raposas, esquilos,veados,ursos,martas, muitos insetos, répteis e aves diversas, algumas de grande porte (águia de asa redonda,águia-real, ...). Fonte: http://naturalista.vr9.com/nociones/bosque/templado.html ETIENE A F D DE OLIVEIRA Aparecem ainda muitos invertebrados. Em algumas regiões, como forma de adaptação às baixas temperaturas do Inverno, alguns animais migram enquanto que outros hibernam. Outros ainda, como os esquilos, armazenam comida para ser usada durante o Inverno. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Floresta subtropical ETIENE A F D DE OLIVEIRA Antigamente, a Mata das Araucárias ou dos Pinheiros-do-Paraná, estendia-se do sul dos estados de Minas Gerais e São Paulo até o sul do Rio Grande do Sul, avançando pelo extremo Nordeste da Argentina. Sua extensão era 100.000 km2. Na sombra dos pinheiros, cresciam muitas outras espécies, como o cedro, a imbuia, a canela, a gameleira, a imbuia e o angico. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Mas este ecossistema está praticamente extinto e com ele, diversas espécies de roedores, inúmeras aves e insetos que se alimentavam do pinhão, fruto dos pinheiros, também estão ameaçados de extinção pois durante 150 anos, a Mata dos Pinhais alimentou a indústria madeireira do Sul, que a empregava na construção de casas e no fabrico de móveis. Mais tarde, por volta dos anos 20 a 60, descobriu-se o mercado externo para a araucária, e a conseqüente escassez dos pinheiros. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Hoje, metade das araucárias ainda restantes está confinada em "museus", ou seja, as áreas de preservação aos cuidados dos estados e do governo federal. Restam menos de 300.000 hectares, área equivalente a uma das grandes fazendas do Norte do País, que representam a adaptação da Mata Atlântica a um clima subtropical, mais temperado. Fonte: RedeGoverno - O Portal do Governo Brasileiro - http://www.redegoverno.gov.br ETIENE A F D DE OLIVEIRA ARAUCÁRIAS, PARANÁ ETIENE A F D DE OLIVEIRA MATA DOS PINHAIS OU DAS ARAUCÁRIAS Clima subtropical Ocorre no sul do Brasil. Predomina o pinheiro-do-Paraná. Também tem a erva-mate. Altamente devastada. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Taiga ou floresta boreal ETIENE A F D DE OLIVEIRA FLORESTAS BOREAIS Também chamada de Taiga. Latitude superior a 60º, no hemisfério norte. Clima frio ou subpolar. Florestas mais abertas,menos densas. Homogêneas - menor número de espécies. Aciculifoliadas: folhas em forma de agulha. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Ao sul da tundra se encontra um bioma florestal frio. Esta área tem verãos mais longos e uma maior quantidade de espécies de plantas e animais que na tundra. Assim como a tundra tem somente plantas pequenas como produtores, a taiga é um bosque perene. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Coníferas perenes estão adaptadas a esta área e podem continuar com a fotossíntese ainda quando a temperatura abaixa a nível de congelamento. Esta floresta é capaz de suportar populações de grandes animais. Coelhos, veados, alces e roedores são capazes de utilizar os produtos da floresta e manter grandes populações. ETIENE A F D DE OLIVEIRA As grandes populações são adaptadas para suportar uma extensa variedade de carnívoros. São comuns a esta área o lince, o puma, lobos, ursos e variedades de falcões e águias. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Disseminados dentro da floresta taiga existem numerosos lagos, em áreas baixas deixadas ao retirar-se os glaciares milhares de anos atrás. As plantas aquáticas nestes lagos e lagunas são importantes para suportar a grande quantidade de aves aquáticas que emigram no verão. Estes lagos também suportam o grande membro da família dos veados, o alce. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Taiga, ou floresta boreal ETIENE A F D DE OLIVEIRA No hemisfério sul existe uma floresta fria, geralmente perene, que se assemelha à taiga do hemisfério norte. Aqui, as árvores haya com pequenas folhas substituem o abeto dos bosques do norte. ETIENE A F D DE OLIVEIRA CONÍFERAS,CANADÁ ETIENE A F D DE OLIVEIRA MATA DOS COCAIS Zona de transição entre o clima superúmido da amazônia para o semi-árido do sertão nordestino. Predomínio de palmeiras, como o babaçu e a carnaúba. ETIENE A F D DE OLIVEIRA BABAÇU,TERESINA-PI ETIENE A F D DE OLIVEIRA Os cocais ou babaçuais formam extensas áreas de palmeiras situadas no Meio-Norte, principalmente no Maranhão e Piauí, aparecendo também em outros estados nordestinos (Ceará, Rio Grande do Norte) e em Tocantins. Trata-se de uma vegetação de transição entre a Floresta Amazônica úmida ao oeste, a Caatinga seca à leste e o Cerrado semiúmido ao sul. Além do babaçu, aparece também a carnaúba, conhecida como "árvore providência", mais freqüente a partir do Piauí em direção ao Ceará e Rio Grande do Norte. São duas extraordinárias riquezas que o Nordeste possui, mas infelizmente subaproveitadas. Do coco de babaçu extrai-se principalmente o óleo, e da folha de carnaúba extrai-se a cera. Os maiores produtores são, respectivamente, Maranhão e Ceará. ETIENE A F D DE OLIVEIRA FORMAÇÕES ARBUSTIVAS FORMAÇÕES ARBUSTIVAS Zona tropical - uma estação seca e outra chuvosa. Arbustos dispersos Árvores de pequeno porte Herbáceas - plantas rasteiras ETIENE A F D DE OLIVEIRA SAVANA AFRICANA ETIENE A F D DE OLIVEIRA As várias denominações: JANGAL: no planalto do Decã, na Índia (Ásia Meridional). SAVANAS: nos países da África Central. LHANOS: na Venezuela, norte da América do Sul. CERRADOS: no centro-oeste brasileiro e no sudeste ( GO, MT, MS, MG e SP). ETIENE A F D DE OLIVEIRA CERRADO BRASILEIRO Vegetação arbustiva, de galhos retorcidos e tortuosos, com cascas grossas e raízes profundas, e as folhas caem durante a estação seca. Solos ácidos e pouco férteis. Devastado para dar lugar à agricultura. (soja) ETIENE A F D DE OLIVEIRA PARQUE NACIONAL DAS EMAS-GO ETIENE A F D DE OLIVEIRA FORMAÇÕES HERBÁCEAS FORMAÇÕES HERBÁCEAS Clima temperado Predomínio de gramíneas. Uso: pastagens Pradarias: EUA. Estepes: Federação Russa Pampas: Argentina e no Uruguai Campos ou campinas: Brasil (RS) ETIENE A F D DE OLIVEIRA CAMPOS DO RIO GRANDE DO SUL ETIENE A F D DE OLIVEIRA OS CAMPOS BRASILEIROS Formações herbáceas próprias do RS. Pastagens naturais. Aparecem nas clareiras das florestas e do cerrado. Também aparecem em outros estados. ETIENE A F D DE OLIVEIRA FORMAÇÕES XERÓFITICAS FORMAÇÕES XERÓFITICAS São próprias de clima semi-árido e árido. Deserto do Saara e do Calaari. Também nos EUA e México na América do Norte. Chile e Peru na América do Sul. Arábia e Irã na Ásia Austrália na Oceania. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Existem palmeiras nos desertos, nas áreas de oásis. A vegetação é acidental e esporádica. Ervas rasteiras só aparecem depois das chuvas. Os cactus armazenam água em seus reservatórios. ETIENE A F D DE OLIVEIRA A CAATINGA Mata branca Surge no Sertão Nordestino Clima semi-árido Árvores ou arbustos Troncos grossos, tortuosos ou retorcidos Cascas e folhas grossas (armazenar água) Espinhos ETIENE A F D DE OLIVEIRA CAATINGA,SERTÃO NORDESTINO ETIENE A F D DE OLIVEIRA DESERTO DO SAARA Clima árido Oásis Povos nômades ETIENE A F D DE OLIVEIRA FORMAÇÕES ALAGADIÇAS FORMAÇÕES ALAGADIÇAS Próprias de ambientes alagados: Zona Glacial Ártica Litoral Pântanos Ex: tundra e mangue Tundra: musgos e líquens que surge apenas durante o degelo no verão Ártico. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Tundra no mundo ETIENE A F D DE OLIVEIRA TUNDRA ETIENE A F D DE OLIVEIRA Tundra do Alaska. As flores amarelas são cravos do brejo, que é comum nessas seções da Tundra do Alaska ETIENE A F D DE OLIVEIRA Ao sul do gelo polar, onde a superfície se derrete por uma curta temporada, se desenvolve a tundra. Este ecossistema se caracteriza por um tapete de musgo e líquens espalhados junto a ervas de floração e arbustos baixos. Durante o verão, ao redor de 10 a 15 cm da terra se descongela. O solo, abaixo dessa profundidade permanece gelado e se denomina "permafrost". O processo alternado de congelamento e fusão na superfície do solo, produz um pequeno ciclo, durante o qual o nível do solo se eleva e abaixa novamente. Este movimento ajuda o ciclo de nutrientes. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Tundra no verão ETIENE A F D DE OLIVEIRA Durante o curto verão, o sol permanece no céu por aproximadamente 24 horas cada dia. Isto significa que as plantas podem continuar com a fotossíntese a maior parte do tempo. Grandes quantidades de produtos da fotossíntese são produzidos e armazenados nesta estação. A matéria orgânica acumulada é capaz de sustentar os consumidores. ETIENE A F D DE OLIVEIRA O leming, um pequeno roedor, está capacitado para prosperar neste ambiente hostil, escondendo-se abaixo da neve e comendo matéria vegetal armazenada. O leming sustenta consumidores de ordem mais elevada na cadeia alimentar, como corujas da neve, raposas e lobos. ETIENE A F D DE OLIVEIRA RAPOSA BISÃO ETIENE A F D DE OLIVEIRA Logo de que a neve cobre as plantas, o caribú emigra para o sul seguido pelos lobos. As corujas da neve e muitos outros pássaros também emigram. Em anos de escassez os carnívoros emigram ao sul. ETIENE A F D DE OLIVEIRA Tundra no inverno ETIENE A F D DE OLIVEIRA MANGUES Surgem no litoral Vegetação de pequeno porte Ricos em matéria orgânica Berçário de espécies marinhas Ecossistemas de grande biodiversidade Destruição dos manguesais no Brasil: poluição das águas Soterramanto para projetos imobiliários ETIENE A F D DE OLIVEIRA MANGUEZAL -ITAPARICA FONTE: MMA ETIENE A F D DE OLIVEIRA MANGUE ETIENE A F D DE OLIVEIRA ETIENE A F D DE OLIVEIRA Responda em seu caderno Quais são os fatores que interferem no tipo de vegetação? O que interfere na realização da fotossíntese? De acordo com a quantidade de água, como classificamos as formações vegetais? Por que o ciclo vegetal se realiza mais rápido nas regiões polares? ETIENE A F D DE OLIVEIRA De que maneira o vento influencia na vida vegetal? Que formação vegetal no Brasil já foi devastada em grande parte para a plantação de soja? Que formações vegetais do espaço territorial brasileiro pela poluição das águas? ETIENE A F D DE OLIVEIRA Créditos: Elaboração: Etiene A. F. Duarte de Oliveira Suporte informática: Maria Teresa L. Abbud Fonte: Sales,Geraldo F. de. A globalização do saber: a produção econômica do espaço geográfico. São Paulo,IBEP. www.unicamp.br/fea/ortega/eco/fotos.htm (acessado em 09/04/06) ETIENE A F D DE OLIVEIRA