III SEMIC – Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS
18, 19 e 20 de outubro de 2004
AVALIAÇÃO DO USO DE ADITIVOS EM SILAGEM DE CAPIM ELEFANTE
(PNNISETUM PURPUREUM SCHUM)
Junior, Adilson Luis Gastaldello 1 ; Casali, André Oliveira 2 ; Resende, Adauton Vilela 3 ; Medeiros,
Lucilene Tavares 4 ; Barcelos, Adauto Ferreira 5
A silagem de Capim Elefante obtida tem apresentado como atrativo, o seu baixo custo de produção,
porém, apresenta problemas com o excesso de umidade no momento ideal para ensilagem. O
objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de aditivos na ensilagem de Capim Elefante.O trabalho foi
conduzido na UNIFENAS. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com seis
tratamentos e quatro repetições, os tratamentos foram: T1 capim elefante (testemunha); T2 capim
elefante + 7% polpa cítrica; T3 capim elefante + 7% raspa de batata; T4 capim elefante + 7% milho
desintegrado com palha e sabugo (MDPS); T5 capim elefante + 7% farelo de trigo; T6 capim
elefante + aditivo biológico. Os tratamentos com aditivos secos apresentam maiores valores de
Matéria Seca, sendo, o tratamento T2 o de maior valor 26.92 não diferindo estatisticamente dos
tratamentos T4, T5, T3, ao ensilar gramíneas forrageiras tropicais, torna-se importante o uso de
aditivos secos pois estes minimizam as perdas decorridas durante o processo de fermentação
Woolford (1984). Foram verificadas diferenças significativas para Matéria Seca sendo, os
tratamentos T6 e T1, os que apresentaram menores valores 23,22 e 23,76 respectivamente. O pH
não apresentou diferença estatística entre os tratamentos, variando de 3,87 (T1) a 4,04 (T3) , dentro
dos valores de 3,8 a 4,2 recomendados por Silveira (1975), para uma boa fermentação. Foi
observado diferença significativa para Perda de Gases sendo maior nos tratamentos T2 (2,55 % da
MS) e T5 (2,29 % da MS), os demais tratamentos não diferenciaram estatisticamente. A Perda por
Efluentes foi maior no tratamento T6 o que pode ser devido ao baixo teor de MS, os demais
tratamentos não diferiram estatisticamente. Para Proteína bruta o tratamento T5 apresenta maior
porcentagem de proteina (9,55 %) e o tratamento T1 com menor teor(7,00%). Os dados de Proteína
Bruta foram maiores que o limite de 7%, necessário para uma boa fermentação efetiva no rúmen,
sugerido por Milford e Milson (1966).Os tratamentos T1 (69,79% FDN) e T6 (70,52% FDN)
apresentaram maiores valores de FDN, isso pode estar associado a maior perda de efluentes dos
mesmos. Os tratamentos T4 e T3 obtiveram menores valores de FDN, 60,33 e 60,60
respectivamente. Os valores de (FDN) observados estão acima dos valores recomendados por Van
Soest (1994) para não inibir consumo e digestibilidade.Quanto aos valores de Fibra Detergente
Ácido(FDA), os tratamentos T1(48,82% FDA) e T6(48,23%FDA) apresentaram maiores valores de
FDA e os tratamentos T3(38,59%FDA) e T4(40,38%FDA) apresentaram menores valores. O uso de
aditivos secos proporciona uma melhor qualidade na silagem .Silagens de capim elefante sem
aditivos e/ou com aditivo biológico não apresentaram melhoria na qualidade bromatológica.
Palavras chaves: 1) perdas 2) Proteína 3) FDN e FDA
1
Acadêmico Zootecnia UNIFENAS- Alfenas-MG
Acadêmico Zootecnia UNIFENAS – Bolsista CNPq- Alfenas –MG
3
Professor pesquisador/Faculdade de Ciências Agrárias/UNIFENAS-Alfenas-MG
4
Mestranda em Ciência Animal/UNIFENAS- Bolsista CAPES – Alfenas-MG
5
Pesquisador EPAMIG –Lavras-MG
2
Fonte Financiadora: UNIFENAS
Universidade José do Rosário Vellano – UNIFENAS
Gestão de Pesquisa e Pós-graduação – www.unifenas.br/pesquisa
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AVALIAÇÃO DO USO DE ADITIVOS EM SILAGEM DE CAPIM