Efeitos da suplementação de farinha da casca do maracujá no controle
glicêmico e parâmetros antropométricos de indivíduos diabéticos tipo II
no município de Volta Redonda
Acadêmica Márcia de Paula Araujo (Ciências da Saúde – UniFOA) –
[email protected]
Acadêmica Rafaella de Souza Del Marchesato (Ciências da Saúde – UniFOA) –
[email protected]
Professora Mestre Célia Cristina Diogo Ferreira (Ciências da Saúde – UniFOA) –
[email protected]
Resumo
Estudos experimentais e epidemiológicos têm demonstrado associação positiva entre
consumo de fibra solúvel, como a que se encontra na farinha da casca do maracujá (FCM),
e redução dos níveis de glicose sanguínea. O objetivo deste trabalho foi verificar os efeitos
da FCM após 90 dias de tratamento, no controle glicêmico e parâmetros antropométricos de
pacientes diabéticos submetidos à suplementação e dieta e somente à suplementação de 10g
de farinha. Como metodologia avaliou-se a glicose de jejum (GJ), a hemoglobina glicada
(HbA1C), o índice de massa corporal (IMC) e a circunferência da cintura (CC) no início e
no final do tratamento. Foi verificado que a FCM não provocou redução no peso, CC, GJ e
HbA1C. Porém, quanto ao parâmetro IMC, foi observado que este teve diferença
significativa (p<0,05) entre os dois grupos. Concluiu-se que a suplementação com a FCM,
associada ou não a dieta, embora não tenha demonstrado significância estatística nos
parâmetros analisados, teve influencia na redução dos indicadores bioquímicos e
antropométricos de alguns pacientes. Portanto ressalta-se a importância de outros estudos
longitudinais para este tipo de avaliação.
Palavras-chave: diabetes mellitus, fibra solúvel, farinha da casca do maracujá.
1
Avaliação nutricional de pré-escolares participantes de um Projeto de
Intervenção Nutricional em Escola do Município de Piraí-RJ
Professor Alden dos Santos Neves (Nutrição - UniFOA)
[email protected]
Discente Lídia Ferreira Vidal (Nutrição – UniFOA)
[email protected]
Discente Raquel Dieguez Silva (Nutrição – UniFOA)
[email protected]
Resumo:
Com objetivo de avaliar o estado nutricional de pré escolares e posteriormente traçar
orientações nutricionais para melhoria do quadro de desnutrição e obesidade encontrado
nos mesmos foi realizado um estudo com 111 crianças. Para realização da avaliação
nutricional de tais crianças, foram utilizados três parâmetros: Peso/Idade(P/I)
,Altura/Idade(A/I) ,Peso/Altura(P/A), de acordo com as normas do Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional-SISVAN 2004. Do total de crianças avaliadas nesse estudo,obtevese um predomínio nos três índices, de crianças eutróficas. Resultado satisfatório em vista de
que o estado nutricional da maioria das crianças avaliadas, apresenta-se adequado, já que
82,89%, 85,59% e 84,69% estão entre o percentil 10 e 97 nos parâmetros P/I, P/A e A/I
respectivamente. A obesidade é o segundo índice que teve maior prevalência no presente
estudo. A desnutrição por sua vez, apresentou o menor dos percentuais. Conclui-se que
medidas de Educação Nutricional precisam ser tomadas junto com a colaboração dos pais e
da escola para assim reverter os quadros de desnutrição e obesidade encontrados no
presente estudo.
Palavras chave: Pré-escolares; Avaliação Antropométrica; Educação Nutricional.
2
Doenças Hepáticas e Alterações Nutricionais Decorrentes do
Consumo Excessivo de Álcool
Acadêmica Aline Leocádio da Silva (Ciências da Saúde – UniFOA)
[email protected]
Acadêmica Dayane Denegre Batista (Ciências da Saúde – UniFOA)
[email protected]
Professor Marcelo Augusto Mendes da Silva (Ciências da Saúde – UniFOA)
[email protected]
O consumo de álcool constitui um grave problema de saúde pública, podendo interferir
simultaneamente na vida pessoal, familiar, escolar, ocupacional e social do consumidor.
Estima-se que o número de pessoas dependentes do álcool se situe entre 10 e 15% da
população mundial. O objetivo deste trabalho foi fazer um estudo sobre o alcoolismo e suas
implicações na saúde, enfocando as doenças hepáticas e as suas repercussões no
metabolismo e no estado nutricional do indivíduo. Para isso, utilizou-se uma pesquisa na
literatura científica com embasamento em icartigos, livros didáticos e sites oficiais datados
de 1990 a 2007. O fígado é a maior víscera do corpo humano, correspondendo, em geral, a
1,8% até 3,1% do peso corpóreo, recebendo aproximadamente 25% do débito cardíaco
total, o que lhe permite realizar numerosas funções vitais, essenciais à manutenção da
homeostasia corporal. Destaca-se a regulação do metabolismo de diversos nutrientes, papel
imunológico, síntese protéica e de outras moléculas, armazenamento de vitaminas e ferro,
degradação hormonal e a inactivação e excreção de drogas e toxinas. Ele também é o
principal órgão de metabolismo do etanol, mostrando-se responsável por 90% da sua
oxidação. O consumo de etanol pode ser o responsável por diversas lesões hepáticas,
dentre elas estão incluídas a esteatose, hepatite alcóolica (HA) e cirrose. O tratamento das
lesões hepáticas está incluído uma associação de corticóides e outros medicamentos, além
da terapia nutricional cujo os objetivos constintuem na prevenção ou tratamento da
desnutrição, em retardar a deterioração do estado clínico, na diminuição do risco de
complicações, em evitar deficiência de vitaminas e minerais e melhorar o estado nutricional
pré-transplante e o prognóstico no pós-transplante. Conclui-se com este estudo que os
profissionais da área de saúde têm uma importante missão na prevenção e tratamento do
alcoolismo, sendo este um problema que deve ser encarado com mais seriedade pelos
órgãos governamentais e de toda a sociedade.
Palavras-chave: Alcoolismo, Metabolismo do etanol e Lesões hepáticas.
3
Perfil Nutricional e Qualidade de Vida de Idosos Ostomizados
Acadêmica Luana Gravina (Ciências da Saúde – UniFOA)
[email protected]
Acadêmica Paola Costa Queiroz de Oliveira (Ciências da Saúde UniFOA).
[email protected]
Professora Mestra Célia Cristina Diogo Ferreira (Ciências da Saúde – UniFOA)
[email protected]
Resumo
Ostomia significa abertura e indica a exteorização de uma víscera através do corpo. Quando
o reto e o ânus são removidos, uma colostomia pode fornecer uma entrada para o cólon. A
perda de micronutrientes nas fezes contribui para deficiência de nutrientes em pacientes
com ressecções intestinais ou que apresentam redução acentuada da superfície de absorção.
O presente estudo teve como objetivo traçar o perfil nutricional e da qualidade de vida de
pacientes do núcleo de ostomizados de Volta Redonda – RJ, a partir do questionário de
mini-avaliação nutricional, antropometria e da avaliação da qualidade de vida. Os
resultados mostraram que 50% dos pesquisados apresentou risco para desnutrição de
acordo com a MAN e em relação ao IMC 33% estavam eutróficos e 17% com magreza.
Quanto ao questionário de qualidade de vida os resultados mostraram que 50% dos
pesquisados avaliaram como boa a sua qualidade de vida. Foi possível observar nesse
estudo sobre a necessidade de se construir um questionário específico que sirva de
instrumento para uma avaliação mais criteriosa e fidedigna do estado nutricional de idosos
colostomizados. O nutricionista se torna um importante profissional visto que a senescência
pode potencializar a possibilidade de distúrbios nutricionais em ostomizados.
Palavras-Chave: Idosos; Ostomia; Qualidade de Vida e Avaliação Nutricional.
4
Peroxidação Lipídica em Pacientes com Insuficiência Renal Crônica
Acadêmica Ariana Franco Miranda (Ciências da Saúde – UniFOA)
[email protected]
Professor Especialista Alden dos Santos Neves (Ciências da Saúde – UniFOA)
[email protected]
A insuficiência renal crônica (IRC) se enquadra entre as patologias consideradas problemas
de saúde pública e se caracteriza pela perda progressiva, e geralmente lenta, da capacidade
de filtração glomerular. Em decorrência disto, diversas são as conseqüências, como por
exemplo: o desequilíbrio ácido-básico e a desregulação dos processos metabólicos, ambos,
entre outras conseqüências da IRC favorecem para o aumento do estresse oxidativo comum
a estes pacientes.Muitos trabalhos confirmam o desequilíbrio entre oxidante/antioxidante e
uma produção elevada de radicais livres em pacientes com insuficiência renal
crônica.Várias pesquisas demonstram que este desequilíbrio favorece a peroxidação lipídica
entre os pacientes renais crônicos, acarretando alterações nas membranas celulares, em
especial dos seus eritrócitos, e também em alguns de seus lipídios séricos.Estes fatos
maximizam as ocorrências de eventos cardiovasculares, como a aterosclerose, que
freqüentemente ocorre nos pacientes com insuficiência renal crônica.Entretanto estudos
comprovam a ação benéfica e neutralizante que as substancia antioxidante de qualidade em
uma dieta elaborada exercem sobre os níveis de radicais livres e do processo de estresse
oxidativo nos indivíduos em geral.Importante ressaltar a necessidade de maiores estudos
específicos sobre peroxidação lipídica em pacientes renais crônicos.
Palavras-chaves: insuficiência renal; radicais livres; estresse oxidativo; peroxidação
lipídica; antioxidante.
5
Aleitamento Materno X Fórmulas Industrializadas e Leite De Vaca:
Repercurssões na Saúde do Lactente
Acadêmica Carolina Neves de Paiva (Ciências da Saúde – UniFOA)
[email protected]
Palloma Saldanha Campos (Ciências da Saúde – UniFOA)
[email protected]
Professora Mestra Ivyna Jordão (Ciências da Saúde – UniFOA)
([email protected])
Professor Mestre Marcelo Augusto Mendes da Silva (Ciências da Saúde – UniFOA)
[email protected]
Resumo
O objetivo do presente trabalho é fazer uma revisão de literatura, discutindo as
conseqüências do consumo do leite de vaca integral pelas crianças do nascimento até o
primeiro ano de vida, ressaltando a importância do aleitamento materno como fator protetor
do desenvolvimento de doenças associadas à queda da imunidade e à sobrecarga de soluto
renal como infecções respiratórias, alergias e o desenvolvimento precoce de doenças renais
em etapas mais tardias. O leite humano é a alimentação ideal para o crescimento e o
desenvolvimento de lactentes. Ele não consiste apenas em veículo de macro e
micronutrientes, mas também possui enzimas facilitadoras da digestão, hormônios, fatores
de crescimento, elementos imunológicos e celulares, além de propiciar aumento do vínculo
entre mãe e filho. O elevado conteúdo de proteína e sódio na dieta oferecida a lactentes no
primeiro ano de vida tem aumentado o desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica na
infância, adolescência e adulticie. A alta ingestão protéica eleva a carga renal potencial de
soluto, a pressão intraglomerular promovendo lesão da membrana basal e culminando com
a glomeruloesclerose. O leite de vaca integral possui um elevado conteúdo de proteína entre
outros fatores negativos, tornando-se esse alimento contra indicado no primeiro ano de
vida. O leite de vaca apresenta quantidades significantemente mais elevadas de sódio em
relação ao leite materno e fórmulas infantis e, portanto não deveria ser utilizado no
primeiro ano de vida podendo levar o lactente a desenvolver sobrecarga do soluto renal ou
futuramente doenças renais. Quando o melhor alimento do lactente – o leite materno – não
puder ser utilizado, a fórmula infantil deve ser a primeira escolha. Apesar de todas as
tentativas da indústria alimentícia em conter nutrientes similares ao leite humano na
fórmula infantil, o seu benefício não pode ser comparável ao leite humano. Conclui-se que,
por mais próximas que sejam em relação à composição do leite materno, as fórmulas
lácteas infantis jamais alcançarão o seu grau de perfeição e de adequação à nutrição do
lactente.
Palavra-chave: Aleitamento materno; Fórmulas modificadas; Leite de vaca; Soluto renal.
6
Efeitos da Suplementação Dietética da Semente De Linhaça Sobre Os
Sintomas Climatéricos das Mulheres na Peri-Menopausa
Acadêmica Angela Marta de Souza (Ciências da Saúde – UniFOA)
([email protected])
Acadêmica Vanessa Motta Moreira Sakashita (Ciências da Saúde – UniFOA)
([email protected])
Professora Doutora Anete Corrêa Esteves
([email protected] )
Professor Mestre Marcelo Augusto Mendes da Silva
([email protected])
Resumo
O objetivo deste trabalho foi o de avaliar clinicamente e bioquimicamente os efeitos da
suplementação com a semente de linhaça sobre os sintomas climatéricos de mulheres na
menopausa. Foram recrutadas 30 mulheres no período da perimenopausa pré-selecionadas
na Policlínica da Mulher de Volta Redonda. No decorrer do trabalho as mulheres foram
avaliadas por meio do índice de Kupperman-Blatt, avaliação atropométrica e submetidas a
dosagens bioquímicas de colesterol total e frações, triglicerídeos, estradiol, FSH. Durante
60 dias as pacientes consumiram 10 g de sementes de linhaça e após esse período elas
foram submetidas às mesmas avaliações a fim de comparação. Foram recrutadas 12
mulheres de 45-55 anos com sintomas climatéricos para consumirem durante oito semanas
10 g de semente de linhaça. Para inclusão na pesquisa elas se submeteram a dosagens de
FSH e foram avaliadas pelo Índice de Kupperman. 87% das mulheres teve redução na
frequência de fogachos. Ao que refere aos valores médios do Índice de Kupperman-Blatt a
redução foi de 37%. Os níveis de FSH também apresentaram discreta redução apesar de
seus níveis médios se mantiverem ainda acima de 40mUI/mL, Não houve alteração
significante no peso e IMC. Embora limitado pelo tamanho da amostra e subpopulação
estudada, este estudo identificou modesta correlação positiva entre 10g de semente de
linhaça nos níveis séricos de FSH, e efeitos favoráveis sobre os sintomas climatéricos.
Novos estudos devem ser realizados para que possa de estipular a gramatura ideal e efeitos
colaterais para que a semente possa ser seguramente considerada uma alternativa para as
mulheres com contra-indicação para TRH.
Palavras chave: Linhaça; Menopausa; fitoestrógenos; lignanas; climatério; índice de
Kupperman
7
O Estudo do Aleitamento materno e sua importância para o Binômio
Mãe-Filho
Acadêmica Kelly de Souza Valente Moreira da Paz
[email protected]
Professor Mestre Marcelo Augusto Mendes da Silva
[email protected]
O objetivo geral deste trabalho foi apresentar uma revisão bibliográfica atualizada no que
diz respeito ao aleitamento materno englobando os aspectos sobre amamentação. A
amamentação é a melhor maneira de proporcionar o alimento ideal para o crescimento
saudável e o desenvolvimento dos recém-nascidos, além de ser parte integral do processo
reprodutivo, com importantes implicações para a saúde materna. O aleitamento natural
deve ser iniciado imediatamente após o parto, sob regime de livre demanda e sem horários
pré-fixados, estando à mãe em boas condições e o recém-nascido com manifestação ativa
de sucção e choro. Quando a criança está em aleitamento exclusivo não é recomendada à
introdução de líquidos (água e/ou chá). O consumo precoce dos alimentos complementares,
principalmente do leite de vaca integral, tem provocado a interrupção do aleitamento
materno. Este leite não supre as necessidades nutricionais do lactente que está com elevada
velocidade de crescimento, tornando-o mais vulnerável tanto à desnutrição quanto a
deficiências ou excessos de certos micronutrientes, com manifestações a curto ou a longo
prazo. Além de vários benefícios, o leite materno representa a melhor fonte de nutrientes
para o lactente por conter proporções adequadas de carboidratos, lipídios e proteínas
necessárias para o seu crescimento e desenvolvimento. As dificuldades para amamentar são
amplas e envolvem vários aspectos, um deles é o conhecimento das mães sobre aleitamento
ao seio influenciando o início e a duração da lactação. As doenças envolvendo tanto a mãe
quanto o recém- nascido e a má técnica podem constituir obstáculos a amamentação. As
crenças e os tabus também influenciam a alimentação materna durante a lactação. A
atenção em aleitamento materno sempre requer dos profissionais de saúde, que atuam na
assistência materno infantil, conhecimento e habilidades para promover, incentivar e acima
de tudo apoiar a mãe, o bebê e família para iniciar e manter a lactação.
Palavras-chave: Aleitamento materno, amamentação, binômio mãe-filho.
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